Competitividade no Turismo: Uma Aplicação do Sistema Territorial Turístico no Município de Balneário Camboriú (SC), Brasil

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Competitividade no Turismo: Uma Aplicação do Sistema Territorial Turístico no Município de Balneário Camboriú (SC), Brasil Resumo A competitividade das destinações vem se tornando uma temática que desperta grande interesse entre os pesquisadores da área do turismo, uma vez que possibilita compreender, mensurar e comparar o desempenho turístico dos destinos, apontando suas vantagens e desvantagens. Com o objetivo de identificar as dinâmicas dos subsistemas fixos e fluxos no município de Balneário Camboriú (SC), através da aplicação do modelo do sistema territorial turístico, o presente artigo pretende contribuir para o desenvolvimento de estudos voltados à competitividade de destinos. A pesquisa caracteriza-se por possuir abordagem qualitativa, através do estudo de caso realizado na cidade de Balneário Camboriú (SC). Os resultados alcançados demonstram a existência de problemas voltados principalmente aos fluxos socioculturais, como mobilidade urbana, abastecimento de água e tratamento de esgoto. Palavras-Chave: Competitividade; Destinos; Sistema Territorial Turístico; Balneário Camboriú (SC).

Abstract The competitiveness of destinations is becoming a subject that arouses great interest among researchers in the field of tourism, once it allows understand, measure and compare the performance of tourist destinations, pointing out its advantages and disadvantages. In the order to identify the dynamics of the fixed and flows subsystems in the city Balneario Camboriu (SC), through the application of the tourism territorial system model, this paper aims to contribute to the development of studies focused on the competitiveness of destinations. The research is characterized by having a qualitative approach, through the case study conducted in the city of Balneario Camboriu (SC). The results achieved demonstrate the existence of problems mainly geared to the socio-cultural flows, such as urban mobility, water supply and sewage treatment. Keywords: Competitiveness; Destinations; Tourism Territorial System; Balneario Camboriu (SC).

1.

Contextualização Atualmente, a competitividade entre os destinos vem se tornando uma

característica bastante relevante no panorama turístico mundial. Os países, principalmente os emergentes, estão investindo cada vez mais no turismo como estratégia de crescimento econômico, em virtude da importância que o setor tem alcançado no desenvolvimento regional dessas nações (GOFFI, 2013; MOTA; VIANNA;

ANJOS,

2013;

OLIVEIRA;

ZOUAIN;

BARBOSA,

2012).

A

competitividade tem sido associada na literatura do turismo, como um elemento crítico para o sucesso das destinações turísticas, uma vez que somente os IX Fórum Internacional de Turismo do Iguassu 17 a 19 de junho de 2015 Foz do Iguaçu – Paraná - Brasil

destinos bem planejados e organizados, conseguem atrair investimentos e turistas (BUHALIS, 2000; GOFFI, 2013). A competitividade dos destinos turísticos é considerada um conceito multidimensional e dinâmico, uma vez que requer a superioridade em diversos aspectos para ser obtida. Ela pode ser considerada como a capacidade crescente dos destinos gerarem negócios lucrativos e de forma sustentável, superando a concorrência (RUIZ; AKEL; GÂNDARA, 2013). Em decorrência do acirramento da competição entre as destinações turísticas, é de fundamental importância que os destinos identifiquem e analisem os diversos fatores que influenciam a competitividade e o desenvolvimento econômico e sustentável de sua região (GOFFI, 2013; OLIVEIRA; ZOUAIN; BARBOSA, 2012). Em virtude deste cenário, o presente artigo tem o objetivo de identificar as dinâmicas dos subsistemas fixos e fluxos no município de Balneário Camboriú (SC), Brasil, através da aplicação do modelo do sistema territorial turístico, visando mapear os seus pontos fortes e fracos, aumentando com isso, o seu desempenho competitivo. A escolha de Balneário Camboriú (SC) ocorreu em decorrência da sua economia ser baseada na atividade turística e do município estar presente na lista dos 65 destinos indutores brasileiros, ou seja, cidades que destacam-se por possuírem infraestrutura básica e turística, atrativos qualificados, caracterizando-se como núcleos receptores e/ou distribuidores de fluxos turísticos (MTUR 2015; SANTUR 2015). Para compreender o estado da arte do objeto em estudo, foi realizada uma pesquisa com as palavras-chave “competitividade” e “destino” nas principais bases de dados nacionais e internacionais, através do recorte temporal de 2004 à 2014. Nas bases internacionais foram encontrados 492 estudos, com foco nas atrações turísticas, marketing e serviços. Nas bases nacionais foram encontradas 20 publicações, com enfoque no planejamento, imagem e sustentabilidade. Através da palavra-chave “Balneário Camboriú”, foram encontrados 16 artigos nas bases internacionais, voltados principalmente

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à área da saúde e gestão. Nas bases nacionais foram encontrados 15 estudos, direcionados à competitividade e marketing.

2.

Competitividade no Turismo A palavra competitividade pode ser definida, segundo Porter (1999) como

sendo a habilidade ou talento resultante de conhecimentos adquiridos, capazes de criar e sustentar um desempenho superior ao desenvolvido pela concorrência. Complementarmente a este pensamento, está a definição de competitividade de destinos que segundo Dwyer e Kim (2003) é a habilidade de um destino em conhecer as necessidades e o perfil de seus turistas, a fim de fornecer bens e serviços melhores do que outros destinos semelhantes. Este conceito serve para explicar o motivo de alguns destinos turísticos serem mais procurados no mercado, em detrimento de outros (DWYER; KIM, 2003; RITCHIE; CROUCH, 2003). Destino turístico é considerado por Buhalis (2000) como um amálgama de produtos turísticos, a qual proporciona aos turistas, uma experiência integrada. Corroborando com este pensamento, está a definição de competitividade da destinação exposta por Vianna, Anjos e Anjos (2012), que consideram como a capacidade do destino em oferecer produtos e serviços integrados, que atendam às necessidades dos turistas e que possibilitem a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos residentes. Os estudos de Crouch e Ritchie (1999), Dwyer e Kim (2003) e Ritchie e Crouch (2003) também defendem a ideia de competitividade de destinos com enfoque no desenvolvimento sustentável do turismo. Nos últimos anos, muitos estudos a respeito da competitividade das destinações

turísticas

vêm

construindo

modelos

para

mensuração

e

identificação de fatores determinantes para a atração de um número cada vez maior de visitantes. Entre eles, estão as investigações de Crouch e Ritchie (1999); Dwyer e Kim (2003); Enright e Newton (2004); Ritchie e Crouch (2003) e Rodríguez-Díaz

e

Spino-Rodríguez (2008).

Entretanto,

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atualmente, as

destinações turísticas estão enfrentando novos desafios com relação à competitividade, voltados à qualidade, sustentabilidade, ciclo de vida e marketing (BUHALIS, 2000; CROUCH; RITCHIE, 1999), os quais estão se tornando o foco das investigações mais recentes. Com o objetivo de analisar a evolução e as características dos estudos sobre competitividade, Miki, Gândara e Medina-Muñoz (2011) avaliaram as publicações disponibilizadas nos anais da ANPTUR no período de 2005 à 2010. Os autores concluíram que neste recorte temporal, os estudos brasileiros ainda não focavam diretamente na temática competitividade. Na investigação de Oliveira, Zouain e Barbosa (2012) foi utilizada uma abordagem sistêmica para estudar a respeito da competitividade dos 65 destinos indutores brasileiros. Os autores concluíram que ainda existem poucos estudos voltados aos impactos turísticos. O artigo de Vianna, Anjos e Anjos (2012) analisou a competitividade percebida pelos gestores ligados ao turismo e o desempenho competitivo dos municípios de Balneário Camboriú, Bombinhas e Garopaba. O desempenho foi analisado através dos indicadores de competitividade extraídos do modelo de Dwyer e Kim (2003), o qual verificou a existência de correspondência com a competitividade percebida pelos gestores turísticos. Este mesmo modelo também foi utilizado nos estudos de Costa e Hoffmann (2006) que buscaram caracterizar a administração do turismo de Balneário Camboriú. Este mesmo município também foi o foco dos estudos de Costa, Pereira e Hoffmann (2006), que procuraram compreender o seu espaço turístico e os elementos que podem proporcionar ganhos de competitividade para o destino. O estudo de Ruiz e Gândara (2013) teve como objetivo analisar a relação entre o planejamento urbano e competitividade dos destinos turísticos. Os autores identificaram que houveram evoluções nas discussões sobre competitividade de destinos e suas aplicações estão cada vez mais presentes nos estudos voltados ao turismo. A investigação de Ruiz, Akel e Gândara (2013) realizou um panorama comparativo entre o modelo de competitividade de Dwyer IX Fórum Internacional de Turismo do Iguassu 17 a 19 de junho de 2015 Foz do Iguaçu – Paraná - Brasil

e Kim (2003) e o estudo de competitividade dos 65 destinos indutores (2008). O modelo de Ritchie e Crouch (2003) foi utilizado no estudo de Goffi (2013), que buscou atualizar seus indicadores e realizar um teste com 610 destinos italianos de excelência. O município de Balneário Camboriú foi novamente foco de estudo na investigação de Mota, Vianna e Anjos (2013), que buscaram analisar os fatores que

contribuem

para

o

fortalecimento

da

correspondência

entre

a

competitividade das destinações turísticas e a qualidade de vida de seus residentes. Os autores identificaram como pontos fortes a oferta turística, a demanda turística e os fornecedores de produtos e serviços turísticos. Como pontos fracos foram mencionados o transporte público, o trânsito de veículos, a saúde pública, a diversidade artística e cultural e o custo para aquisição de imóveis.

2.1.

Sistema Territorial Turístico O modelo de sistema territorial turístico utilizado no presente estudo, foi

desenvolvido por Anjos (2004) e tem como objetivo principal, compreender as especificidades territoriais de dois subsistemas sociais, constituídos pelos residentes e pelos turistas. Cada um desses dois subsistemas possui alguns interesses convergentes e outros antagônicos. Por isso, cada subsistema deve ser analisado na sua particularidade e nas suas relações, buscando perceber as especificidades, dinâmicas e sobreposições entre os dois subsistemas (ANJOS; ANJOS; RADOS, 2006). Este processo tem por objetivo desenvolver ações que visem o aperfeiçoamento da conscientização coletiva, bem como a cooperação e o consenso entre os agentes integrantes dos sistemas (ANJOS, 2004). Além desse recorte vertical, através da divisão social, pode-se compreender o sistema territorial turístico através de dois subsistemas de recorte horizontal, os fixos (naturais e construídos) e os fluxos (econômicos e socioculturais). Os elementos naturais são resultantes de processos ecológicos como solo, água, vegetação e fauna. Os elementos construídos são decorrentes IX Fórum Internacional de Turismo do Iguassu 17 a 19 de junho de 2015 Foz do Iguaçu – Paraná - Brasil

das ações humanas sobre o espaço, ou seja, edificações, infraestrutura urbana e turística. As dinâmicas econômicas estão relacionadas à produção, distribuição e consumo, ou seja, o acúmulo de capital. As dinâmicas socioculturais resultam da relação entre o homem e os sistemas ecológicos, econômicos e sociais, ou seja, renda, trabalho, lazer, escolaridade (ANJOS, 2004). A Figura 01 apresenta o modelo do sistema territorial turístico. Figura 01: Sistema Territorial Turístico

Fonte: ANJOS (2004, p.164).

Através da análise de periódicos científicos nacionais e internacionais, verificou-se que desde a criação do modelo em 2004, alguns estudos já realizaram a aplicação do sistema territorial turístico em determinadas regiões do Brasil, como nos municípios de Itapema (SC), Jaboatão dos Guararapes (PE), Foz do Iguaçu (PR) e Porto Belo (SC). Os autores Anjos, Anjos e Rados (2006) aplicaram do modelo do sistema territorial turístico no município de Itapema com o objetivo de verificar a aplicabilidade do modelo em uma realidade específica, que apresenta a dinâmica do turismo como variável predominante no processo de construção de seu território. Os autores concluíram que o processo proposto, apresentou-se flexível o suficiente para ser aplicado a outros territórios, adaptando-se a dinâmicas particulares.

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O estudo de Anjos e Viana (2008) aplicou o modelo do sistema territorial turístico no município de Jaboatão dos Guararapes. Os autores concluíram que as premissas do planejamento do espaço turístico precisam promover um processo participativo de planejamento e gestão, que aproveite o potencial existente e ao mesmo tempo contribua para a justiça social e um desenvolvimento ecológico equilibrado. Os autores Domareski, Lopes e Anjos (2011) aplicaram o modelo do sistema territorial turístico no município de Foz do Iguaçu e identificaram como pontos fortes o fortalecimento de serviços voltados ao turismo e como pontos fracos o impacto ecológico ocasionado pela exploração turística, a sinalização turística, o transporte e a segurança. Na dissertação de Pereira (2013), a aplicação do modelo do sistema territorial turístico de Anjos (2004) foi realizada no destino Porto Belo, como objetivo específico na sua investigação. Esta análise serviu para a autora identificar os pontos fortes e fracos do município, com o intuito de auxiliar no alcance de seu objetivo principal, que foi voltado à análise da relação entre a imagem avaliada pelos turistas e os fatores pessoais e de estímulos na formação da imagem turística do destino Porto Belo. O presente estudo visa contribuir ainda mais para o desenvolvimento, aprimoramento e difusão do modelo do sistema territorial turístico, objetivando a aplicação no destino de Balneário Camboriú (SC), município que possui grande relevância para o incremento da atividade turística catarinense.

3.

Procedimentos Metodológicos A presente investigação possui abordagem qualitativa, através da

descrição, compreensão e interpretação de fatos e fenômenos, visando entender a complexidade e a interação de elementos relacionados ao objeto de estudo (MARTINS; THEÓPHILO, 2009). A abordagem qualitativa é utilizada quando os fenômenos sociais não são solucionados pela teoria, pois se tratam de problemas de conhecimento profundo, sendo considerados casos específicos (DENCKER, 1998; SCHLUTER, 2003). IX Fórum Internacional de Turismo do Iguassu 17 a 19 de junho de 2015 Foz do Iguaçu – Paraná - Brasil

A estratégia metodológica escolhida foi o estudo de caso, através da aplicação do modelo do sistema territorial turístico proposto por Anjos (2004), no destino de Balneário Camboriú (SC). O estudo de caso analisa os fenômenos dentro de seu contexto real, onde o pesquisador não tem controle sobre os eventos e variáveis. Este estudo busca descrever, compreender e interpretar a complexidade de um caso concreto, através da penetração na realidade social (MARTINS; THEÓPHILO, 2009). A pesquisa caracteriza-se por ser bibliográfica, realizada através do levantamento de referências expostas em meios escritos, ou seja, retiradas de fontes secundárias. Este tipo de pesquisa procura explicar e discutir um assunto, tema ou problemática, com base em referências publicadas em livros, periódicos, revistas, enciclopédias, dicionários, jornais, sites, anais de congressos, entre outros (MARTINS; THEÓPHILO, 2009). As informações serão coletadas junto ao Ministério do Turismo (2015), Santa Catarina Turismo (2015), Secretaria Municipal de Turismo de Balneário Camboriú (2015), Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú (2015), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2015) e Fundação do Meio Ambiente (2015). Após a coleta, as informações serão agrupadas nos subsistemas de fixos e fluxos do modelo utilizado pela presente investigação, para posteriormente serem realizadas as conclusões a respeito da competitividade do destino turístico objeto de estudo.

4.

Análise e Discussão dos Resultados Para melhor compreensão da distribuição territorial turística de Balneário

Camboriú, primeiramente serão apresentadas algumas informações a respeito do município, a fim de contextualizar a dinâmica social, econômica e turística da região. No segundo momento, será apresentado um quadro com as informações dos subsistemas dos fixos (naturais e construídos), para posteriormente discutir, através da dinâmica dos subsistemas dos fluxos (econômicos e socioculturais), os seus pontos fortes e áreas para melhoria. IX Fórum Internacional de Turismo do Iguassu 17 a 19 de junho de 2015 Foz do Iguaçu – Paraná - Brasil

4.1.

Balneário Camboriú Conhecida como a capital catarinense do turismo, Balneário Camboriú

localiza-se no litoral norte de Santa Catarina, na região Costa Verde e Mar. É considerada um dos principais destinos turísticos do sul do Brasil, bem como do Mercosul. A cidade, que neste ano completou 50 anos, começou a desenvolver o seu potencial turístico já na década de 60, logo após a sua emancipação. No ano de 2013, foi classificada no relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU), entre os dez municípios brasileiros com melhor qualidade de vida e em segundo lugar entre os municípios catarinenses (SECTURBC, 2015). Com uma população de aproximadamente 120.926 habitantes, segundo dados do IBGE (2015), Balneário Camboriú recebe a cada ano, mais de quatro milhões de visitantes. Possui uma área territorial de 46,4 Km², onde um terço dela é considerada de preservação ambiental permanente. A cidade faz fronteira ao norte, com o município de Itajaí; ao sul com Itapema, ao leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o município de Camboriú. Distante 80 Km de Florianópolis, a capital catarinense, Balneário Camboriú recebeu no ano de 2013 aproximadamente 5.418 ônibus de turismo (SECTURBC, 2015). O município está dividido politicamente em 14 áreas, entre o centro da cidade, 12 bairros e a região das praias agrestes. No centro da cidade, encontrase a Praia Central, cuja ocupação foi incrementada a partir de meados do século passado, com a construção de segundas residências de veranistas. Ao sul, estão as praias de Laranjeiras, Taquaras, Taquarinhas, Pinho, Estaleiro e Estaleirinho. Ao norte, encontram-se as praias do Canto, do Buraco e dos Amores. O clima é temperado subtropical e o relevo é composto por superfícies planas e morros com vegetação caracterizada pela Mata Atlântica (COSTA; PEREIRA; HOFFMANN, 2006). A localização geográfica do município de Balneário Camboriú possibilita fácil acesso a diversas outras destinações turísticas do estado, como Blumenau, Joinville, Brusque, Bombinhas, Nova Trento e Florianópolis, situadas ao longo IX Fórum Internacional de Turismo do Iguassu 17 a 19 de junho de 2015 Foz do Iguaçu – Paraná - Brasil

da BR 101 ou em suas imediações, em um raio médio de 50 Km. Em decorrência das suas paisagens naturais e da facilidade de acesso, o processo de urbanização de Balneário Camboriú ocorreu de forma acelerada, alcançando um elevado índice de verticalização, o qual influenciou decisivamente a configuração de seu traçado urbano (COSTA; PEREIRA; HOFFMANN, 2006).

4.2.

Subsistemas dos Fixos: Elementos Naturais e Construídos Balneário Camboriú destaca-se como um dos mais importantes polos

turísticos de Santa Catarina, possuindo atrativos naturais e culturais para todas as faixas etárias. O município possui uma infraestrutura hoteleira, de comércio e serviços bastante diversificada, praias para os mais diversos públicos, parques, restaurantes de padrão internacional e casas noturnas classificadas entre as melhores do país (SANTUR, 2015; SECTURBC, 2015). O Quadro 01 apresenta um panorama dos elementos naturais e construídos do município de Balneário Camboriú. Quadro 01: Elementos Naturais e Construídos de Balneário Camboriú. ELEMENTOS NATURAIS Praia Central: Local onde acontecem os principais shows e eventos da cidade. Com 6,8 Km de extensão, é considerada a praia mais urbanizada da região, possuindo completa infraestrutura, como hotéis, bares, restaurantes, casas noturnas e variado parque comercial. Praia de Laranjeiras: Fica a 06 Km do centro da cidade, em uma pequena baía, com 750 metros de extensão e águas tranquilas, próprias para banho e esportes náuticos. O acesso pode ser feito através da BR 101, entrando pela rodovia interpraias ou pelos bondinhos aéreos do Parque Unipraias. Praia de Taquarinhas: Distante 08 Km do centro de Balneário Camboriú, com 600 metros de extensão e areias grossas, esta praia possui águas límpidas e cristalinas, porém agitadas e propícias à pesca de arremesso. A paisagem possui características agrestes e o acesso ocorre através da BR 101, entrando pela rodovia interpraias, logo após Laranjeiras. Praia de Taquaras: Com 1.150 metros de extensão e 8,5 Km de distância do centro da cidade, esta praia é ideal para a realização da pesca artesanal, com águas tranquilas, transparentes e profundas. Possui um grupo que preserva tradições, através de apresentações de Terno de Reis, bem como um velho engenho de farinha. O acesso é feito pela BR 101, entrando na rodovia interpraias, logo após a praia de Taquarinhas.

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Praia do Pinho: Conhecida internacionalmente, ela é considerada a primeira praia oficial de naturismo do Brasil. A prática é conduzida por um rígido código de postura. Esta praia fica a 09 Km da área central da cidade, com 310 metros, cercada de costões. Possui camping, pousada, bar e restaurante. Seu acesso é feito através da rodovia interpraias, logo após a praia de Taquaras. Praia do Estaleiro: Localizada a 12 Km da Praia Central, logo após a praia de Pinho, esta praia possui águas cristalinas e areias grossas em 920 metros de extensão. O seu acesso é feito através da rodovia interpraias. É considerada um recanto de europeus de alto poder aquisitivo, que escolheram a região em decorrência da tranquilidade que ela proporciona. Praia do Estaleirinho: Localizada a 11 Km do centro da cidade, com 1.710 metros de extensão, essa praia permanece com as suas características agrestes, sendo uma boa opção para a realização da pesca de arremesso. Oferece águas cristalinas e areia grossa. Seu acesso é feito pela rodovia interpraias, logo após a praia do Estaleiro, ou pela BR 101. Praia do Canto: Com 50 metros de extensão e 03 Km ao norte do centro da cidade, neste pequeno recanto de águas límpidas e tranquilas é possível comtemplar a Praia Central na sua totalidade. O seu acesso é feito através de uma passarela com mirantes e decks de madeira iluminados por toda sua extensão. Praia do Buraco: De mar agitado e 910 metros de extensão, esta praia fica a 03 Km ao norte do centro da cidade. O seu acesso é feito através do empreendimento hoteleiro que ocupa esta região ou por uma passarela com mirantes e decks de madeira iluminados por todo sua extensão, com escadas de acesso para a areia da praia, logo após a Praia do Canto. Praia dos Amores: Localizada logo após a praia do Buraco, esta praia pode ser acessada através da avenida Oswaldo Reis, que liga Balneário Camboriú à Itajaí. Considerada um recanto de mata atlântica, permeada por montanhas, nesta praia é possível praticar esportes radicais como surfe e voo livre, além de proporcionar a vista de uma bela paisagem. Ilha das Cabras: Localizada a 600 metros da Praia Central, é considerada um dos cartões postais do município. Essas terras, de propriedade particular, são possíveis de ver de perto através dos passeios de escuna que partem da Barra Sul. 04 Morros, com destaque para o Morro do Careca, local onde é possível praticar esportes radicais como voo livre e paraglider, o Morro da Cruz, aonde se encontra o Cristo Luz e o Morro da Aguada, onde se encontra o Parque Unipraias. ELEMENTOS CONSTRUÍDOS 24 Bares 43 Confeitarias 12 Churrascarias 26 Pizzarias 188 Restaurantes Diversos

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12 Casas Noturnas 120 Hotéis, com aproximadamente 07 mil unidades habitacionais e 18 mil leitos. 37 Agências de Viagem 08 Hospitais 19 Pontos de Taxi 25 Postos de Combustível 16 Agências Bancárias 05 Casas de Câmbio 10 Centros de Compras (camelódromos, shoppings, centros comerciais) 14 Supermercados 20 Igrejas, com destaque para a Matriz de Santa Inês, que celebra missas em português e espanhol e para a Igreja de Santo Amaro, que foi tombada pelo patrimônio histórico estadual e municipal, sendo a primeira igreja erguida na cidade, em 1863. 05 Parques (02 aquáticos e 03 naturais), com destaque para o Unipraias, que foi inaugurado em 1999, reunindo várias modalidades de lazer em apenas um lugar. 15 Praças, sendo a principal delas a Almirante Tamandaré, localizada na Praia Central. Molhe da Barra Sul: Local destinado para pesca, lazer e realização de eventos diversos. Complexo do Cristo Luz: Monumento construído em 1997, com 33 metros de altura. O local possui restaurante, bar, lanchonete, lojas de souvenir, estúdio fotográfico e uma gruta em homenagem à Nossa Senhora Aparecida. O Memorial de Balneário Camboriú e o Memorial de Artes Sacras também se encontram neste complexo. Barco Pirata: Passeio de escuna pelas praias da região. Bondindinho: Veículo com design diferenciado, que permite ao passageiro uma ampla visão externa. Passeio de Helicóptero sobre as praias da região Prática de Voo Livre Ciclofaixa ao logo de toda orla da Praia Central Marina Tedesco: Considerada a mais moderna do país, com 100 vagas molhadas e 350 vagas secas. Fonte: MTUR (2015); SANTUR (2015); SECTURBC (2015).

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4.3.

Subsistemas dos Fluxos: Elementos Econômicos e Socioculturais Os dois principais setores que movimentam a economia de Balneário

Camboriú são o de turismo e da construção civil, fazendo com que o PIB do município esteja entre os mais altos da região sul do Brasil. Entretanto, além de crescimento econômico, estes setores também causam alguns entraves para desenvolvimento sustentável da região. A exploração do turismo de forma descontrolada e sazonal, faz com que na alta temporada ocorram problemas na coleta seletiva de lixo, bem como falta de água em algumas regiões da cidade. Por outro lado, na baixa temporada, alguns hotéis e restaurantes se veem obrigados a fechar por um tempo indeterminado, em virtude do baixo índice de turistas. A construção civil também gera entraves para o desenvolvimento de forma sustentável de Balneário Camboriú. O principal deles é com relação ao êxodo rural, pois muitos trabalhadores saem do Oeste de Santa Catarina para trabalhar na construção civil e acabam erguendo suas moradias na margem da BR 101, ao longo do Rio Camboriú, comprometendo a sua qualidade ambiental, uma vez que na foz deste rio, localiza-se a cidade de Balneário Camboriú. Outro problema causado pela construção civil é com relação ao tamanho das construções, o qual não é limitado pelo plano diretor da cidade. Por isso, prédios gigantes estão sendo erguidos na beira-mar, impossibilitando que o banhista consiga pegar sol na praia, depois de um certo horário. Com a expansão de Balneário Camboriú nos últimos anos, pessoas de diversos lugares do Brasil e do mundo vieram residir na cidade. Por ser uma cidade turística, é forte o setor de comércio e prestação de serviços. Estes ramos da economia local requerem qualificação e experiência, em virtude do padrão de atendimento esperado pelos turistas que veraneiam na cidade. Os jovens, pela falta de experiência e qualificação, perdem oportunidades e acabam ficando ociosos, dando margem para a vulnerabilidade social, como a criminalidade e uso de drogas. O adensamento demográfico também causa problemas na

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infraestrutura da cidade, bem como desemprego e diminuição do nível de qualidade de vida da população local. Embora o setor industrial não tenha expressão no desenvolvimento econômico da região, a agricultura possui uma pequena parcela na economia de Balneário Camboriú. Entretanto, ela também causa alguns problemas, em virtude, principalmente, da cultura do arroz, que ocasiona o uso desordenado de produtos químicos, prejudicando a vida animal e a vegetação local. A atividade turística, considerada o maior setor gerador de divisas para a região, conforme citado anteriormente, também é impulsionada pela realização de eventos, que ocorrem durante o ano todo, fazendo com que os problemas de sazonalidade diminuam. O parque hoteleiro é composto por 120 hotéis, destinados para todos os segmentos. A estrutura de saúde da cidade é considerada bastante eficiente. Os hospitais reúnem equipamento de última geração e profissionais qualificados. A segurança pública também é um serviço considerado bastante eficiente. Balneário Camboriú possui câmeras de segurança espalhadas por toda cidade, monitorando e proporcionando maior tranquilidade para os moradores e turistas. A guarda municipal armada apoia as forças de segurança, protegendo as repartições públicas e os principais pontos turísticos da cidade. Outro entrave para o desenvolvimento da atividade turística é a balneabilidade das praias. Existem três pontos – pontal norte e rua 51 na Praia Central e a Praia de Taquaras – que são impróprios para banho. A cidade, por ser considerada a segunda mais verticalizada do país, não possui áreas verdes para lazer e recreação, contribuindo para o aumento do calor urbano e da poluição. O deslocamento dentro da cidade é prejudicado pela alta quantidade de veículos e infraestrutura de urbanização precária, com poucos trajetos e ausência de ciclovias e ciclofaixas. No município também existem problemas de acessibilidade para portadores de necessidades especiais e as praças da cidade são pouco exploradas culturalmente.

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O problema de mobilidade urbana aumenta ainda mais na alta temporada de verão, causando engarrafamentos constantes, em virtude do aumento da frota de veículos neste período. Neste mesmo contexto, inserem-se o abastecimento de água e o tratamento de esgoto sanitário. Embora Balneário Camboriú tenha sido classificada entre os dez municípios brasileiros com melhor qualidade de vida no relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU), os problemas com relação à mobilidade urbana, ao abastecimento de água e ao tratamento de esgoto sanitário estão classificados como os principais entraves enfrentados pela cidade no presente momento.

Considerações Atualmente, estudos voltados à competitividade de destinos vêm sendo realizados com relativa frequência por pesquisadores da área do turismo, em virtude do crescente interesse em compreender, mensurar e comparar o desempenho turístico das destinações. O objetivo da presente investigação foi identificar as dinâmicas dos subsistemas fixos e fluxos no município de Balneário Camboriú (SC), Brasil, através da aplicação do modelo do sistema territorial turístico, com a finalidade de contribuir cientificamente para o desenvolvimento de pesquisas empíricas voltadas à competitividade de destinos. Através da metodologia proposta, foi possível delimitar os seus subsistemas

dos

fixos,

através

dos

elementos

naturais,

constituídos

principalmente pelas praias, bem como através dos elementos construídos, compostos pelos hotéis, restaurantes, igrejas, parques, praças e demais atrativos criados pelo homem para atração de turistas. Os subsistemas dos fluxos foram discutidos através dos elementos econômicos, formados principalmente pelo desenvolvimento do turismo e da construção civil, bem como pelos elementos socioculturais, constituídos pela saúde e segurança como pontos fortes da região e pelos problemas na mobilidade urbana, abastecimento de água e tratamento de esgoto como fatores a serem melhorados. IX Fórum Internacional de Turismo do Iguassu 17 a 19 de junho de 2015 Foz do Iguaçu – Paraná - Brasil

O desenvolvimento do presente estudo tem como finalidade fornecer uma contribuição empírica para o município de Balneário Camboriú, auxiliando na melhoria do seu posicionamento competitivo perante os destinos concorrentes, através do seu desenvolvimento social, econômico e turístico. Através da análise bibliográfica realizada, é possível obter um panorama geral da região, delimitando os seus principais pontos fortes e áreas para melhoria. Todavia, por ter um caráter qualitativo, realizado apenas através da análise de informações geradas por órgãos públicos, ela não apresenta uma visão geral da situação do município, sendo considerada apenas como um primeiro passo para a sua caracterização. Para o desenvolvimento de pesquisas futuras, sugere-se a realização de pesquisas com abordagem quantitativa, através da aplicação de entrevistas com os turistas e os residentes do município de Balneário Camboriú. Com isso, será possível realizar um estudo comparativo entre essas três variáveis – poder público, residentes e turistas – objetivando identificar os fatores que contribuem para a competitividade do destino. Seria também de grande relevância científica, aplicar o modelo do sistema territorial turístico em outras cidades da região e/ou municípios considerados concorrentes de Balneário Camboriú, com a finalidade de comparar os seus pontos fortes e áreas para melhoria.

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