COMUNICAÇÃO SEPEL UERJ 2015.1

July 5, 2017 | Autor: Fátima Souza | Categoria: Orides Fontela
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Armadilhas do tempo: uma viagem às palavras de Orides Fontela (1940-1998) Fátima Maria da Rocha SOUZA*

Orides dançava seu olhar. Acompanhava com o olhar seu mundo e o mundo a sua volta. A dança de Orides é circular, oscilando entre o silêncio de sua filosofia e a contundência de seus versos. Selvagem. Vida e obra. Sua própria tessitura, dura. Sua própria dicção, suave. Armou sua teia, sua armadilha para durar no tempo do silêncio das palavras. Sua voz poética exalava silêncio e poesia. Em forma de aço, esculpia o seu tempo. Dizia ao mundo que “a lucidez alucina”. Por isso, usando os versos de Peter Pal Pelbart, dedicamos essa comunicação: “Aos que alguma vez já desconfiaram que essa vida morna e tola que nos é oferecida e alardeada como a única possível, desejável e saudável esconde outras tantas. Cuja beleza e reinvenção cabe reinventar”. (PELBART, 1993, p. 13) Dizer de Orides é melhor assim: que nos envolve, ao mesmo tempo nos arrebata, nos desloca, nos faz um convite sempre: voltar várias vezes ao jogo, atentando para novas dimensões e sentidos que a vida toma a partir das possibilidades da linguagem, de seus segredos. Posições em xeque: círculo, centro e divindade. Mas divindade que perversa se permite perplexidades e devorações, pois autofágica. Dizer dela viva, pulsante, multiplicada, galáxias. Sua vida arrebatada, impulsiva, e sua dicção, sua poesia, concisa. Orides solicitava de seu leitor um estado de atenção em que estar atento pode ser estar pronto para compreender o devir e a intensidade ao mesmo tempo. É, por um instante, ser capaz de afetar-se. Sendo o nosso tempo baseado na aceleração da vida, *

Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará, Professora Assistente de Literaturas em Língua Portuguesa da Escola Superior de Tecnologia – Universidade do Estado do Amazonas. Integrante do Grupo de Pesquisa Cátedra Amazonense de Estudos Literários e da Cultura, desenvolve o projeto de produtividade “Trânsito de Ideias: a poesia de Orides Fontela (1940-1998) e a filosofia de Vilém Flusser (1920-1991)”. No prelo: Armadilhas do tempo: um estudo a obra poética de Orides Fontela que será publicado pela Editora Mercado das Letras no segundo semestre de 2015.

através de seus supostos projetos produtivos, faz-se necessário encontrar uma poética que nos permita alcançar um outro tempo, aquele que, descoberto e desvendado por nossa vivência, consiga atingir um pensamento em torno da delicadeza, da sensibilidade e da dignidade de viver. Reflexão a partir da linguagem, pensamento como exercício de filosofia, vida através da poesia Vejamos como Deleuze evidencia as relações, variável o nível de potência, que os indivíduos mantêm uns com os outros e a capacidade de serem afetados por isso. Segundo ele: Os afetos são devires: ora eles nos enfraquecem, quando diminuem nossa potência de agir e decompõem nossas relações (tristeza), ora nos tornam mais fortes, quando aumentam nossa potência e nos fazem entrar em um indivíduo mais vasto ou superior (alegria). Espinoza está sempre se surpreendendo com o corpo. Ele não se surpreende de ter um corpo, mas com o que o corpo pode. Os corpos não se definem por seu gênero ou sua espécie, por seus órgãos e suas funções, mas por aquilo que podem, pelos afetos dos quais são capazes, tanto na paixão quanto na ação. Você ainda não definiu um animal enquanto não tiver feito a lista de seus afetos. (...) sempre se tem os órgãos e as funções que correspondem aos afetos dos quais se é capaz. Começar por animais simples, que têm somente um pequeno número de afetos, e que não estão em nosso mundo, nem em um outro, mas com um mundo associado que souberam talhar, cortar, recosturar: a aranha e sua teia, o piolho e o crânio, o carrapato e um canto de pele de mamífero, eis os animais filosóficos e não o pássaro de Minerva. Chama-se sinal o que desencadeia um afeto, o que vem efetuar um poder de ser afetado: a teia se agita, o crânio se dobra, um pouco de pele se desnuda. Nada a não ser sinais como estrelas em uma noite negra imensa. Tornar-se aranha, tornar-se piolho, tornar-se carrapato, uma vida desconhecida, forte, obscura, obstinada. (DELEUZE, 1998, p. 73) Eis a questão: definir os corpos pelos afetos, privilegiando essa capacidade de ser afetado, enquanto conhecer algo implica envolver-se na feitura de uma lista de afetos. Na complexidade dos animais simples, minuciosas, mas potentes ações: a recostura, o corte e o talho. Quase imperceptíveis, provocam um desdobramento do olhar em ver e reparar, fazer isso com os impulsos potentes do piolho, da aranha e do carrapato, por exemplo. A percepção do afeto é marcada por um sinal que desencadeia, desdobra, desmonta o tecido, visto que “a teia se agita, o crânio se dobra, um pouco de pele se desnuda”. Sinais como as “estrelas em uma noite negra imensa”, ou no dizer provocador de Orides, em “um céu estrelado dentro de mim”.

No poema "Teia" de seu último livro homônimo, há uma ruptura com o sentido imediato das coisas, pois interessa uma outra teia que não esperada, além da ideia trabalhada de armadilha. Embora o fazimento-desfazimento esteja imediatamente associado a um sentido tátil, é o olho que vê despertando o estado de atenção através do recorte, do enquadramento que faz. Nesse poema a linguagem é condensada, a ideia é espremida em imagens simbólicas, aqui cada palavra tem a força da imagem.

A teia, não mágica mas arma armadilha a teia, não morta mas sensitiva, vivente a teia, não arte mas trabalho, tensa a teia, não virgem mas intensamente prenhe: no centro a aranha espera. (FONTELA, 1996, p. 13) Valorizando os gestos mínimos, precisamos pensá-los delicadamente pelo viés do movimento. Não se espera do movimento uma performance aparente, mas compreende-se, ao contrário, os impulsos capazes de gerá-lo antes mesmo dele acontecer. Nesse sentido, busca-se um puro acontecimento que possa remeter às potencializações, mínimas que sejam, dos gestos. Sobre a “potência de amar” e o “puro acontecimento” reparar num trecho do livro Diálogos, de Deleuze (1998):

À minha vontade abjeta de ser amado, substituirei uma potência de amar: não uma vontade absurda de amar qualquer um, qualquer coisa, não se identificar com o universo, mas extrair o puro acontecimento que me une àqueles que amo, e que não me esperam mais do que eu a eles, já que só o acontecimento nos espera. (...) Fazer um acontecimento, por menor que seja, a coisa mais delicada do mundo, o contrário de um drama, ou de fazer uma história. Amar os que são assim: quando entram em um lugar, não são pessoas, caracteres ou sujeitos, é uma variação atmosférica, uma

mudança de cor, uma molécula imperceptível, uma população discreta, uma bruma ou névoa. (DELEUZE, 1998, p. 23) Orides Fontela, à sua maneira aristocrática, agindo em sua poesia com “bom senso”, “bons modos”, contenção, mostrou em seus artigos sua verve irreverente, respondendo com frases cortantes aos apelos da classe média bem comportada. A literatura que produziu junto aos seus artigos era fruto de um trabalho árduo e bem refletido, um exercício de vida. Em seus artigos, tecia as considerações necessárias para desenvolver um pensamento crítico voltado para a literatura e para a elaboração de sua poesia. Laboratório. Antes de ser uma intuição de seu espírito, significava primeiro um exercício político em relação ao seu posicionamento no ofício de escritora e pensadora das questões importantes de seu tempo. Além da importância do trabalho com a escrita, buscava afinar o espírito, tão abalado por pressões mercadológicas que oprimem o sujeito socialmente a ponto de influenciar na força e fôlego necessários para continuar praticando dignamente valores voltados ao desenvolvimento de um estar no mundo. Do depoimento de Orides extraímos os seguintes trechos:

“Alta agonia é ser, difícil prova” é o primeiro verso de um soneto meu, escrito aos 23 anos – um soneto muito importante para mim, pois é uma espécie de programa de vida, que não renego nunca e nem jamais conseguirei cumprir, porém é minha tarefa tentar. Difícil prova sim, impossível, pois isso constitui propriamente o humano. E, claro, todas as ferramentas servem, principalmente a religião (sobre o aspecto místico), a poesia – intuições básicas e... musicais, que tive de nascença – e a bem mais recente, a filosofia. Deixando a religião de lado (mas fica lá, por baixo), falemos só de poesia e filosofia. Arcaica como o verbo é a poesia, velha como o cântico. A poesia, como o mito, também pensa e interpreta o ser, só que não é pensamento puro, lúcido. Acolhe o irracional, o sonho, inventa e inaugura os campos do real, canta. Pode ser lúcida, se pode pensar – é um logos – mas não se restringe a isso. Não importa: poesia não é loucura nem ficção, mas sim um instrumento altamente válido para apreender o real. Qual a minha posição? – ou pelo menos meu ideal de poesia é isso. Depois é que surgem o esforço para a objetividade e a lucidez, a filosofia. Fruto da maturidade humana, emerge lentamente da poesia e do mito, e inda guarda as marcas de co-nascença, as pegadas vitais da intuição poética. Pois ninguém chegou a ser cem porcento lúcido e objetivo, nunca. Seria inumano, seria loucura e esterilidade. Bem, aí já temos uma diferença básica entre poesia e filosofia – a idade, a técnica, não o escopo. Pois a finalidade de entender

o real é sempre a mesma, é “alta agonia” e “difícil prova” que devemos tentar para realizar nossa humanidade. Isso é o que temos a dizer, inicialmente, sobre filosofia e poesia.” Maus versos, mas intuição válida. Pensar dói mesmo, faz cócegas, pode ser tão irreprimível como a curiosidade da aluninha. E de que adianta? Bem, o caso é que eu não engolia, nem engulo, respostas já prontas, quero ir lá eu mesma, tentar. Tentava pela poesia. Ora, uma intuição básica de minha poesia é o “estar aqui” – auto-descoberta de tudo, problematizando tudo ao mesmo tempo. Só que este “estar aqui” é, também, estar “a um passo” – de meu espírito, do pássaro, de Deus – e este um passo é o “impossível” com que luto. É o paradoxo que exprimo num poemeto Próxima: mais ainda estrela muito mais estrela que próxima.” (...) Nem dava; faltava base econômica e cultural. Pobre e vindo apenas do Normal só consegui terminar o curso. Mas me diverti muito. A poesia foi indo, como deu. Preocupou-se com a forma, a técnica – Helianto, do tempo da faculdade – e chegou à meta-poesia – Alba. Depois tentei voltar, tornar o papo mais concreto – Rosácea, Teia. Mais próxima ao cotidiano, mais sofrida, é como ela está, e eu também. Conseqüências da pobreza, do envelhecimento, das mágoas. Lamento ter perdido a passada ingenuidade (e imunidade) mas não creio que mudei de pele, não é possível. O futuro é propriamente falando o imprevisível – e não sei onde a pesquisa poética e o pensamento selvagem me levarão. E inda acrescentei à minha salada o zen-budismo – com bons resultados, aliás – e agora procuro outros “ingredientes”, se possível. Não estar satisfeita é bem humano.” Persigo a aguda trama da meta morfose. (...) ...mas poesia como fonte que incita e embriaga. Só isso cabe ao poeta: ser fiel à voz interior, sem forçar, sem filosofar explicitamente. Deixar que, naturalmente, filosofia e poesia se interpenetrem, convivam, colaborem. Nasceram juntas, sob a forma de mito, e juntas sempre, sempre colaboram para criar e renovar a nossa própria humanidade. (PUCHEU, 1998, p. 13-16)

Entendemos essa concepção de poesia como exercício. Vozes e sentidos que se entrecruzam e surpreendem estados novos e configurações internas que se criam interagindo com forças interiores e externas. Uma passagem não-linear convida sempre para que áreas distintas do pensamento se “interpenetrem, convivam, colaborem”, ganhem textura os estados visíveis e invisíveis. Existe em exercício, um estado de insatisfação que é humano, pois gerado por situações externas ao meio: “conseqüências da pobreza, do envelhecimento e das mágoas”, e que é realizado sem nenhuma pretensão. Nesse caso, há um embate corpo a corpo que é movido pela curiosidade extrema. E para ela, boa ferramenta é a condição de poeta corpo a corpo com a linguagem. Um jogo em que não sobressaem as regras, mas a co-presença de estados visíveis e invisíveis. Então a interpretação do ser não é puro pensamento puro, mas “pegadas vitais da intuição”, “alta agonia” e “difícil prova”. E a humanidade que advém daí é subjetivação, sujeito em ação, prova da metamorfose. A textura que se cria, própria da consistência subjetiva, faz parte de um processo contínuo de ruptura. Entendemos melhor esse processo quando lemos alguns trabalhos da psicanalista Suely Rolnik. Vejamos um trecho de “Pensamento, corpo e devir: uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico”:

No visível há uma relação entre um eu e um ou vários outros (como disse, não só humanos), unidades separáveis e independentes; mas no invisível, o que há é uma textura (ontológica) que vai se fazendo dos fluxos que constituem nossa composição atual, conectando-se com outros fluxos, somando-se e esboçando outras composições. Tais composições, a partir de um certo limiar, geram em nós estados inéditos, inteiramente estranhos em relação àquilo de que é feita a consistência subjetiva de nossa atual figura. Rompe-se assim o equilíbrio dessa nossa atual figura, tremem seus contornos. Podemos dizer que a cada vez que isto acontece, é uma violência vivida por nosso corpo em sua forma atual, pois nos desestabiliza e nos coloca a exigência de criarmos um novo corpo – em nossa existência, em nosso modo de sentir, de pensar, de agir, etc. – que venha encarnar este estado inédito que se fez em nós. E a cada vez que respondemos à exigência imposta por um destes estados, nos tornamos outros. (ROLNIK, 1993, p.7) Essa relação óbvia é ao mesmo tempo muito delicada, pois situa-se entre “um eu e um ou vários outros”. Movimenta um território dividido em esferas sensíveis do

visível e do invisível, textura, fluxos e estados inéditos, primordiais para fazer “tremer” os limites, para obter um corpo novo que participa e influencia nossas ações, recuperando o estado inédito da expressividade, com a qual podemos sempre nos surpreender. Afinal, nessa mudança é a multiplicidade, a multiplicação de possibilidades que nos fazem pensar saídas mesmo que isso pressuponha a volta. Quando Orides diz que “abstraí, abstraí, abstraí”, encontra a saída de si, em seu próprio devir. Numa leitura mais atenta da teia poética de Orides, percebemos a criação de uma “teia sensitiva, vivente”. Como a teia, a linguagem encontra-se em frágil construção contínua, atravessada por silêncios que constituem ao longo da escrita, uma armadilha. “Fatos são palavras ditas”, aqui interposta por essa delicada construção que, fio a fio, é tecida/regida por uma duração. Enquanto as mãos elaboram o tecido escrito, “o amorosamente tramado”, fazem também um percurso temporal que diz da qualidade ou intensidade dessa duração. Desobrigada do fim, a experimentação dessa duração delineia-se em processo contínuo uma vez que “da vida não se espera resposta”. Assim, a poeta lança-se para experimentar as palavras e, através delas, descobrir a multiplicidade do real. Na obra de Orides, é bastante representativa da tecelã, a figura da aranha. Essa escultora/fiandeira que segrega seda elabora um movimento todo seu a fim de fabricar lentamente sua teia. A teia de aranha é uma tela de fios finíssimos que formam uma espécie de rede elástica e que é produzida pelas aranhas a fim de captar insetos para sua alimentação. Pressupondo a espreita, enquanto prepara cuidadosamente a teia, a aranha é afetada por um delicado movimento interior – “curva-te és infinitamente mais estranho”, que define para ela uma capacidade de encontrar-se em constante transformação. Nessa metamorfose/metaformose, irradia-se, tanto para a aranha como para a teia, uma operação em que se mapeia, a cada construção, uma nova configuração. Em Orides Fontela, o tempo assume diversas configurações dando-nos a impressão de constituir uma constante brincadeira, remetendo ao universo lúdico de construção do ser através da linguagem. Deste modo, a poeta lança o corpo para experimentar o real, fazer com que através da nossa própria experiência as coisas passem a ter existência como se fosse uma maneira de esculpir esse tempo.

Desdobrando, retorcendo e desmontando seu material, diz palavras pelo mundo esculpindo o ar. Vejamos agora o poema “Escultura”:

O aço não desgasta seus espelhos múltiplos curvas arestas apocalíptica fera. O aço não se entrega e nem se estraga é forma - presença imposta sem signos. O aço ameaça - imóvel – com a aspereza total de seu frio. Ó forma violenta pura como emprestar-te algo humano uma vivência um nome? (FONTELA, 1988, p. 85) Na escultura do eu, é preciso pensar na energia que impulsiona o trabalho do corpo. O metal sozinho, liso e plano, ganha recortes em dobra. Existe uma mão que respeita o embate com o aço, afinal ele “não se entrega nem se estraga”. A presença do aço ameaça, mas também permite, com sua violência e seu frio metal, uma vivência. Do primeiro ao último livro um caminho é traçado, constituindo imagens que ganham corpo a partir do trabalho com a própria palavra que ela vai lapidando, e parecem esculpir um tempo próprio à medida que nós nos submetemos a ele. Os símbolos estão presentes de forma muito significativa em toda obra de Orides Fontela, apontando para a importância subjetiva de construir significados a partir da relação entre o leitor e o mundo. Se o importante é o ato de fazer, a prática de incomodar-se com o que se apresenta pronto, nossa abertura deve pretender receber a qualquer momento uma “carta” como a do seu poema dizendo que “da vida não espero resposta”. Daí estar sempre presente, em nossas mãos e sob nossa responsabilidade, a possibilidade de sonhar e realizar intensamente a vida.

Esculpir o tempo seria uma tentativa de compô-lo de muitos momentos passageiros. Advém daí a originalidade de Orides Fontela, pois em uma atitude positiva e simultaneamente negativa de criar e destruir, esculpe suas palavras: coisas e pessoas transformadas pelo tempo.

Referências Bibliográficas DELEUZE, Gilles, PARNET, Claire. Diálogos. Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Editora Escuta, 1998. FONTELA, Orides. Trevo (1969-1989). São Paulo: Duas Cidades, 1988. ______. Teia. São Paulo: Geração Editorial, 1996. ______. “Sobre poesia e filosofia – um depoimento.” In: Poesia (e) Filosofia. Org. Alberto Pucheu. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998. PÉLBART, Peter Pal. A nau do Tempo Rei – 7 ensaios sobre o tempo da loucura. RJ: Imago Ed., 1993. ROLNIK, Suely. “Pensamento, corpo e devir – uma perspectiva ético/estética/política no trabalho acadêmico”. In: Cadernos de Subjetividade. São Paulo: PUC, 1993, nº2.

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