Concorrência e Estabilidade Financeira

June 3, 2017 | Autor: M. Santos Oliveira | Categoria: Banking, World Bank, Banking and Finance
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Concorrência e Estabilidade Financeira

Autores: MARCELO SANTANA MARCOS SANTOS OLIVEIRA

Professora: Dra. RAQUEL DE FREITAS Disciplina: BANKING 1

Autores dos Artigos e Capítulos Estudados

Elena Carletti Departament of Economics European University

Asli Demirgüç-Kunt Director of Research in the World Bank

Lucio R. Capelletto Banco Central do Brasil (BCB)

Giorgi Gobbi Head of the Financial Stability Directorate

Jonathan Morduch NYU Wagner Graduate School of Public Service

Elizeu Martins Universidade de São Paulo - USP

Enrico Sette Research Department of the Bank of Italy

Valentina Bruno Associate Professor KSB American University

Luiz João Corrar Universidade de São Paulo - USP

Robert Cull Development Research Group of the World Bank

Robert B.H Hauswald Associate Professor KSB American University

Leonardo S. Alencar Banco Central do Brasil (BCB)

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Profa. Dra. RAQUEL DE FREITAS

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Questionamentos Iniciais A competição excessiva no setor financeiro explicam riscos excessivos tomados por gerentes de instituições financeiras desde o início da década de 2000? Olhando para o futuro, quais efeitos terão respostas às crises, as fusões e a posição da opinião pública sobre a concorrência no setor financeiro e na estabilidade do sistema financeiro? A concorrência parece conduzir microbancos para nichos caracterizadas por empréstimos de menor escala (refere-se a clientes mais pobres)? Como a concorrência pode afetar o acesso aos serviços financeiros, especialmente entre os pobres? Fonte: Carletti (2010); Cull et al (2014) MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Questionamentos Iniciais A presença de bancos estrangeiros alivia as ineficiências do mercado de crédito e estimulam o crescimento da competitividade do setor bancário local? A maior dependência ao financiamento externo, mais a sua presença promove a atividade econômica real, especialmente nas economias em desenvolvimento? O número de relações bancárias e a concentração de empréstimos afetam as empresas no acesso ao crédito durante uma crise? O efeito da concentração de empréstimos depende das características das empresas e sobre a exposição dos bancos à crise? Fonte: Bruno e Hauswald (2014); Gobbi e Sette (2014) MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Questionamentos Iniciais A associação entre estabilidade econômica e a saúde do sistema financeiro, estudos sobre risco e crises financeiras com variáveis contábeis e econômicas são capazes de gerar conhecimento para evitar ou contornar situações de crises? A política monetária é eficiente em transmitir novos patamares de taxas de juros para as carteiras de crédito dos bancos?

Quais os principais fatores que definem as taxas de juros e o spread das carteiras de crédito dos bancos?

Fonte: Capelletto et al (2008); Alencar (2011) MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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A análise teórica da concorrência e estabilidade do setor financeiro demonstrou uma relação ambígua:

A concorrência induz ao entendimento que reduz a estabilidade, exacerbando o risco e reduzindo os incentivos dos bancos para se comportar de forma prudente

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A concorrência no mercado de empréstimo pode reduzir o risco das carteiras dos bancos

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A análise teórica da concorrência e estabilidade do setor financeiro demonstrou uma relação ambígua:

A concorrência também poderia aumentar a probabilidade de corridas individuais aos bancos e o risco de contágio decorrente do colapso de instituições financeiras individuais

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Essas previsões de efeitos negativos da concorrência no risco sistêmico podem não ser robustas

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Fontes de instabilidade e a necessidade de regulamentação: As corridas aos bancos, exposição a riscos excessivos e contágio

A dívida de curto prazo, congelamentos de mercado e inovação financeira

Organização de redes de segurança

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Concorrência e estabilidade no setor financeiro: um nexo teoricamente ambíguo Concorrência e exposição ao risco do Ativo

Concorrência e fragilidade do Passivo

Concorrência e exposição ao risco: restringir a concorrência, ou melhorar a regulamentação?

Concorrência e estabilidade: uma avaliação global

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Medindo a concorrência no setor bancário Medidas estruturais de concorrência

Medidas de contestabilidade do mercado

Medidas diretas de concorrência: o H-estatística

Fatores de condução da concorrência no setor bancário

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O nexo concorrência para a estabilidade na evidência empírica  As medidas de concorrência e estabilidade nos vários estudos  Estudos dos níveis bancários por países  Estudos descritivos  Evidência entre países  Concorrência, concentração e estabilidade bancária individual  Concorrência, concentração e estabilidade sistêmica  Fusões bancárias e diversificação do risco MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Regulamentação Financeira, Concorrência e Estabilidade  Medidas de regulamentação da promoção da concorrência, tais como reduzir as barreiras à entrada e menos restrições sobre as atividades bancárias, melhoraram estabilidade sistêmica.  Concorrência pode afetar também a eficácia da regulação na promoção da estabilidade, estudo indica que regulação de capital é eficaz em reduzir a exposição a riscos em países onde o sistema bancário é mais competitivo.

Liberalização financeira, regulação e estabilidade  Onda de desregulamentação financeira e liberalização no setor financeiro começaram na década de 1970.  livre para escolher suas atividades e preços, para desenvolver novos produtos e expandir para novas áreas ou países.  A época também foi marcada por uma série de crises financeiras, após um longo período de estabilidade. Sugerem que a liberalização e a concorrência contribuem para crises financeiras  a liberalização conduz a maior concorrência – maior concorrência não precisa comprometer a estabilidade – acompanhada de um quadro regulamentar adequado MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Medidas para gestão de crises, a dimensão do banco e a doutrina "grande demais para falir" Tamanho do Banco e a exposição ao risco

A futura estrutura da indústria financeira

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Conclusões de Carletti 2010:  Com regulamentação e supervisão adequadas vigorando, a concorrência não reduz a estabilidade;  A pesquisa disponível não estabelece que a concorrência causou a crise que começou em 2007;  Os efeitos do tamanho e da estrutura de um banco sobre a estabilidade pode ser separada de seus efeitos sobre a concorrência. Indicando que maiores instituições financeiras podem não necessariamente levar a um menor grau de concorrência, mas as instituições maiores parecem correr mais riscos em seus portfólios.  A maioria dos estudos olham a exposição ao risco ou a instabilidade nas carteiras de crédito tradicionais e ignoraram novas fontes importantes, como derivativos e outras inovações financeiras.

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Riscos Inerentes ao sistema financeiro Risco de Crédito • É a probabilidade da ocorrência de não cumprimento de obrigações financeira assumidas

Risco de Mercado • É a possibilidade perda em posições, no balanço ou fora, oriundos de valores de mercados, ocorridos por alterações de taxas juros e de câmbio, preços de ações e de “commodities”

Risco de Liquidez • Causado pelos descasamentos de prazo, indexador, moeda e valor entre os pagamentos e os recebimentos.

Risco Sistêmico • Existem vários conceitos, mas alguns tem como essência a ocorrência de um choque capaz de produzir efeitos adversos na maior parte do sistema ou da economia

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Conclusões de Capelletto, Martins e Corrar 2008:  Nos períodos que antecedem as crises bancárias, os indicadores se comportam diferentemente, demonstrando similaridade entre os países que sofreram crises, notoriamente na qualidade dos créditos, nos resultados e na exposição ao risco de taxa de juros.  Variáveis contábeis são capazes de mensurar o risco sistêmico no setor bancário;  Variáveis econômicas avaliam os riscos na visão macroeconômica, as contábeis avaliam o risco setorial e proporciona a doção de medidas diferenciadas;  Instrumentos de mensuração e mapeamentos do risco sistêmico são essenciais para garantir a estabilidade e a continuidade do sistema financeiro internacional. MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Instituições de Microfinanças

possuem o alvo em comunidades de baixa renda

escala de operações típicas com os clientes são micro não por causa de sua escala institucional

fazem mais empréstimos sem exigências de garantias

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Instituições de Microfinanças e a concorrência  Preenchem nichos deixados descobertos por atraso de desenvolvimento bancário;  São menos rentáveis, onde as taxas de juros existentes no sistema financeiro formal são mais altas;  Reagem à concorrência e serve como uma força anticíclica durante crises macroeconômicas;  Instituições sem fins lucrativos são relativamente insensíveis às pressões da concorrência, enquanto instituições com fins lucrativos são sensíveis;  A concorrência empurra as instituições de microfinanças com fins lucrativos para reduzir as taxas de juros cobradas dos tomadores; MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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IM e os bancos

A IM cresceram e expandiram suas clientelas

os bancos tornaram-se mais eficientes na concessão de empréstimos a pequenas empresas

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o aumento da concorrência entre estes dois tipos de prestadores de serviços financeiros é provável, pelo menos, ao longo de um determinado intervalo de clientes

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Instituições de Microfinanças Orientadas Comercialmente • • • • • • •

são mais propensas a ter um estatuto com fins lucrativos método de empréstimos individuais com empréstimos maiores, menos clientes mulheres menores custos por dólar emprestado custos mais elevados por mutuário e maior rentabilidade

ONG • • • • • •

organizações sem fins lucrativos empréstimos em grupo que implicam empréstimos menores clientes mais femininas maior dependência de financiamento subsidiado custos mais elevados por dólar emprestado e menor rentabilidade

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Quais instituições de microfinanças são as mais afetadas pela concorrência?  Que dependem fortemente de fontes comerciais de financiamento seriam mais propensos a se comportar como bancos.  Aceitar depósitos, porque captação de depósitos normalmente desencadeia a supervisão prudencial que pode ser caro para cumprir.  Espera-se, portanto, os efeitos da concorrência com os bancos a ser mais pronunciada para as instituições de microfinanças que recebem depósitos. MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Quais instituições de microfinanças são as mais afetadas pela concorrência?  IM comercialmente-financiadas mais velhas parecem mais aptas a ter um aumento dos empréstimos às mulheres, em resposta à concorrência de bancos.  Os efeitos de supervisão prudencial sobre o alcance e rentabilidade:  instituições de orientação comercial são suscetíveis a reduzir o alcance, fazendo empréstimos maiores e emprestando menos para as mulheres. Mantendo a sua rentabilidade.  Instituições não-governamentais, mantem o seu alcance, mas a sua rentabilidade diminui como resultado dos custos de regulação e supervisão. MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Quais instituições de microfinanças são as mais afetadas pela concorrência? A concorrência dos bancos afeta o comportamento IM olhamos para três resultados adicionais:  a gama de ofertas de produtos,  os preços dos empréstimos e a  taxa de inadimplência em empréstimos.

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Conclusões de Cull, Demirgüç-Kunt e Morduch 2014:  Existem diferenças sistemáticas nos comportamentos de determinados tipos de IM; A evidência sobre a concorrência é particularmente forte para microbancos que dependem de financiamento comercial;  A regulação que afeta a expansão do setor bancário comercial pode ter (aparentemente) repercussões positivas benéficas ao induzir as IMs comerciais para se concentrar mais fortemente sobre as populações mais pobres e mulheres;  As IMs são encontradas para ser economicamente responsáveis. Mas o foco muda dependendo do ambiente econômico, por exemplo, a ausência de concorrência, as comerciais tendem a se concentrar nos clientes mais abastados. MARCELO SANTANA – MARCOS SANTOS OLIVEIRA

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Revisitando Políticas de Precificação dos Bancos: Evidências dos Mercados de Crédito e Captação (Alencar, 2011) Estudo examina variáveis macro e microeconômicas

A precificação das carteiras de crédito possuem efeitos reais sobre o consumo e o investimento

Saber o comportamento das taxas de juros bancarias é relevante para a condução da política monetária

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A transmissão da política monetária foi estudada para 5 produtos de crédito e depósitos a prazo

Depósitos a Prazo

Carteiras de Varejo: Carteiras Corporate: Capital de Giro Vendor

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Empréstimos pessoais Aquisição de veículos Aquisição de outros bens

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Diminuição da Inflação

Diminuição da Taxa de Juros

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Novos Produtos Crédito Consignado

Implementação do SCR BACEN

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Volume de crédito do Sistema Financeiro passou de 26,8% para 45% do PIB (2001-2009)

Volume de crédito em recursos livres passou de 15,5% para 30,4% do PIB (2001-2009)

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Crescimento do crédito ocorreu de forma concomitante ao crescimento do funding

Em Junho/2010 apenas 6,1% dos compromissos das IFs no Brasil possuíam contrapartes estrangeiras

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O nível de concentração do Sistema Bancário aumentou após a crise de 2008, devido a algumas aquisições importantes

Alta liquidez do Sistema Bancário no brasil permitiu a expansão de carteiras de crédito sem que houvesse pressão nas taxas de juros

Ativos líquidos/Ativos totais (Dez/2009): Brasil - 50%; França, Bélgica e Suíça - 30%; Portugal e Estados Unidos - 15%

Principal contribuição do estudo foi achar resultados robustos do impacto da concentração bancária nos spreads praticados

Índice de Basiléia (Nível de Capital) Dez/2009: Requerido pela regulação - 11%; Sistema Bancário Brasileiro - 18,6%

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A heterogeneidade das políticas de precificação - diversas variáveis de controle para a investigação de fatores específicos que determinam as taxas de juros e os spreads das carteiras Microeconômicas:

Macroeconômicas:

•Liquidez •Nível de Capitalização •Ineficiência de funding •Ineficiência de gestão •Tamanho •Crescimento da Carteira de Consignado •Inadimplência agregada total •Inadimplência empréstimos corporativos •Inadimplência empréstimos varejo

• Política monetária (Taxa de Juros) • Volatilidade da Taxa de Juros • Taxa Inflação (IPCA) • Crescimento da Renda Real • Crescimento da Atividade Econômica (IBC-BR) • Percepção de risco pelo investidor externo (EMBIBR)

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Estruturas de Mercado: • Herfindahal Index • Índice obtido dos 3 maiores bancos em relação aos ativos totais do Sistema Financeiro

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Resultados da Concentração 10% dos bancos são responsáveis por quase todo o crédito concedido

Bancos tendem a operar de forma oligopolística

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Ganho de eficiência e escala provocaria a diminuição das taxas

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Resultados Taxa de Juros básica influencia significativamente as taxas dos depósitos a prazo e dos empréstimos

Volatilidade da Política Monetária: Positivamente correlacionada com a taxa dos empréstimos; Negativamente correlacionada com as taxas dos depósitos a prazo

Inflação e Risco Brasil: Positivamente correlacionados às taxas de juros e spreads

Melhor liquidez e melhor Capitalização: Positivamente correlacionadas a menores taxas de depósito a prazo e menores spreads

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Conclusões do estudo (Alencar, 2011) Existe uma completa transmissão da politica monetária para as taxas dos empréstimos no longo prazo, o que demonstra sua eficácia As estimações para os depósitos a prazo e para as taxas dos empréstimos no curto prazo indicam um determinado nível de rigidez, especialmente, para produtos de crédito de maturidade mais longa

Percepção de risco externo (EMBI-BR) tem impacto nas taxas de juros e spreads

Concentração tem impacto positivo nas taxas de juros e spreads

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Bruno e Hauswald, 2013 Quais os efeitos da presença de bancos estrangeiros? A presença de bancos estrangeiros pode reduzir as restrições de financiamento, aumentar acesso ao crédito e diminuir o custo dos empréstimos, dessa forma, melhorando a performance econômica

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Hipótese 1: Pelo suprimento de fundos adicionais, os empréstimos de bancos estrangeiros aliviam as restrições financeiras, levando a um maior crescimento econômico

Hipótese 2: A entrada, via aquisições, gera um crescimento mais rápido que investimentos “greenfield”, especialmente nos países me desenvolvimento

Hipótese 3: Os empréstimos feitos localmente por bancos estrangeiros mitigam problemas de informação e de execução de contratos em mercados de limitado acesso ao crédito e ao crescimento, especialmente, nos países em desenvolvimento

Para os autores, a maior contribuição do artigo é isolar os mecanismos econômicos através dos quais a presença de bancos estrangeiros afeta a economia real

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Gobbi e Sette, 2013 As Empresas se beneficiam por concentrar seus empréstimos? A contribuição do artigo é estudar o efeito da concentração dos relacionamentos bancários das empresas italianas no crescimento do crédito concedido durante o ano seguinte à falência do Lehman

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Posições conflitantes sobre a concentração de empréstimos na literatura

A concentração torna a alocação mais eficiente e faz com que os bancos estejam dispostos a assegurar um fluxo constante de créditos às empresas

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A diversificação da dívida permite que as empresas reduzam o risco da oferta de crédito ser prejudicada quando um dos bancos é atingido por um choque de liquidez

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Fatores positivos para análise 1 - Pulverização do sistema bancário italiano 2- Choque exógeno provocado pela quebra do Lehman foi amplamente inesperado, não permitindo que os bancos e empresas se ajustassem

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Foram estudadas 38.000 empresas italianas, a maior parte de pequeno e médio porte, com pelo menos 75.000 euros de exposição com um banco Os resultados demonstraram que os benefícios de concentração dos empréstimos pelas empresas são grandes durante uma crise

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Obrigado!!!

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