Conferência Gestão e Gerenciamento de Recursos Hídricos no Brasil

Share Embed


Descrição do Produto

Conferência Gestão e Gerenciamento de Recursos Hídricos no Brasil Ricardo Motta Pinto Coelho Fundação UNESCO-HidroEx (Frutal, MG) Reunião Regional da SBPC Mossoró (RN) 16 de abril de 2010

Represa da Pampulha (Agosto 2009):

Podemos falar de gestão de recursos hídricos sem controle do aporte de fósforo nos corpos de água?

Pinto-Coelho, R.M. 2012. Atlas da Qualidade de Água do Reservatório da Pampulha. Recóleo Coleta e Reciclagem de Óleos Vegetais Editora, Ltda. Belo Horizonte, (MG), ISBN 978-85-61502-03-4, 52 pgs.

A má gestão do lixo urbano e resíduos industriais levaram a um quadro de contaminação Por metais traços (pesados) nesse ambiente.

Represa da Ibirité (Agosto de 2008):

Podemos controlar a questão da degradação dos recursos hídricos no Brasil sem a efetiva participação do segmento industrial?

Represa da Ibirité (Agosto de 2008):

Pinto-Coelho, R.M., L. S. Brighenti, J.F. Bezerra-Neto and C.A. Morais Jr. 2010. Effects of sampling effort on the estimation of spatial patterns in a tropical reservoir impacted by an oil refinery. Limnologica, 40:126-133 - DOI: 10.1016/j.limno.2009.11.011

A influência dos efluentes líquidos da refinaria Gabriel Passos em Betim pode ser diretamente observada através dos padrões espaciais da condutividade elétrica das águas superficiais do reservatório.

Represa da Ibirité (Agosto de 2008):

Òleos e graxas

Clorofila-a

A entrada de sais e demais nutrientes em excesso na represa gera um aumento descontrolado da biomassa de algas e cianobactérias . Existe uma clara associação espacial entre as algas e acúmulo de óleos , gorduras (lipídeos) nesse ambiente.

`Pinto-Coelho et al. 2009

Represa de Três Marias (Julho de 2006):

Pinto-Coelho, R.M., M.B. Greco, R. Resck, M. Avila, J.F. Bezerra-Neto & L. Brighenti. 2008. Relatório de Estudo Ambiental e de Regularização do Parque Aquícola do Indaia 1, reservatório de T. Marias, MG (versão 24fev2008, rmpc). Secretaria Especial de Pesca da Presidência da República -SEAP-PR. Belo Horizonte (MG).

Existe uma clara associação entre o padrão espaço-temporal de fósforo na represa e a localização dos grandes projetos de irrigação situados nas imediações de Morada Nova de Minas.

Pinto-Coelho, R.M. 2004. O aporte de fósforo e a presença de cianobactérias no reservatório de São Simão. Convênio CEMIG/FUNDEP 4830, Belo Horizonte, agosto de 2004. 230 páginas

Relações entre as concentrações de fósforo total e sólidos em suspensão nos rios que participam do programa mundial da UNESCO (HidroEX). Os sólidos totais apresentam em muitos locais associações muito fortes com outras variáveis tais como níveis de pesticidas, metais pesados e nitrogênio. Essa variável (sólidos totais) deveria ser considerada mais seriamente nos programas nacioanais de monitoramento, controle e recuperação da qualidade de água (UNESCO-HidroEX- Canadá, GWF).

Os agroecossistemas convencionais causam um enorme aumento no aporte externo de fósforo nos ecossistemas aquáticos. Paisagem heterogênea Estoques de biomassa estáveis Taxas mais elevadas de retenção de nutrientes

Paisagem homogênea Estoques de biomassa instáveis e baixos Taxas mais elevadas de exportação de nutrientes

AO avanço da degradação das águas não é uma constante mundial. Mesmo países com problemas sociais similares aos do Brasil, há registros de significativos avanços na questão da conservação dos recursos hídricos.

Japão

Rússia

Suíça

Índia

Mudanças nas concentrações médias de nitratos e nitritos em estações fluviais (19801984 e 2000-2004) em alguns países de diferentes estágios de desenvolvimento econômicosocial (UNESCO-GWF, 2009).

Melhoria da qualidade dás águas fluviais no México.

90-91

90-91

90-91

98-00

90-91 90-91

98-00

98-00

98-00

98-00 90-91

98-00

Monitoramento de óleos e graxas em estações fluviais do México. Os dados ilustram uma tendência de queda nessa variável na maior parte do país (UNESCO-GWF, 2009).

BRASIL Grande autonomia político-admnistrativa de estados e municípios.] Dados Básicos: -8.5 milhões de Km2 - 187 milhões de habitantes -26 Estados - 1 DF - 5.564 Municípios. -Cinco Regiões: - Norte - Nordeste - Sudeste - Centro-Oeste -- Sul (*) IBGE, 2007

IBGE, 2010

Vazão de Água Doce km3

ESCALA

Brasil: 5.660 km3 (12%) América Latina: 8.427 km3 (18%)

Mundo: 44.000 km3 ANA, 2010

BRASIL – Um país caracterizado por um intenso processo de urbanização POPULAÇÃO (1950): 52 milhões

Áreas urbanas : 19 milhões (36,5%) Áreas rurais: 33 milhões (63,5%)

POPULAÇÃO (2008): 187 milhões Áreas urbanas: 151 milhões (80,7%) Áreas rurais: 36 milhões (19,3%) IBGE - Censo 2000

Usos da Água no Brasil

Urbano 11%

Industrial 7% Rural 2%

Animal 11% Irrigação 69%

ANA, 2010

Usos das Àgua (Demanda)

Demanda/Disponibilidade hídrica < 5% Excelente 5 - 10% Confortável 10 - 20% Preocupante 20 - 40% Crítica > 40% Muito crítica Região hidrográfica

ANA, 2010

Brasil Abastecimento de água tratada

• • •

90 % Cidades 18 % Áreas rurais Areas 78 % Brasil

ANA, 2010

Brasil: Déficit de Acesso aos Esgotos

IBGE, 2010

Esgotamento Sanitário (Brasil)

Heller, 2010

Gestão de Resíduos Sólidos Brasil (Áreas Urbanas)

Heller, 2010

Gestão de Resíduos Sólidos Brasil (Áreas Rurais)

Heller, 2010

Represa da Pampulha (Janeiro de 2009):

Podemos falar de gestão de recursos hídricos sem considerar a questão do lixo (resíduos sólidos)?

Fundamentos para o gerenciamento de recursos Hídricos (Agenda 21)  Usos múltiplos da água.  Múltiplos objetivos (sociais, econômicos, ambientais, etc).  Transversalidade de domínios científicos.  Coordenação interinstitucional.  Participação de vários segmentos envolvidos.

Constituição Federal de 1988 “Artigo 20. São bens da união.......... III – lagos e rios, quaisquer cursos de água ou lagos no território federal ou que banha um ou mais estados, servindo como fronteira com outro país…. “Artigo 21. A união deve ... XIX – institutir um sistema nacional de gestão de recursos hídricos e definir os critérios de outorga de direitos de uso”

Base Legal do Gerenciamento de recursos Hídricos no Brasil

Pinto-Coelho 2009

Lei 9433 – Fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos -A Água é um bem público;

- A Água é um recurso natutal limitado e possui valor econômico; - A prioridade deve ser dada ao consumo humano e à dessedentação de animais. - A gestão das águas deve sempre permitir os seus usos múltiplos; - A gestão das águas deve ser descentralizada e involver a participaçao do governo, usuários e também da sociedade organizada.

Jurisdição das Águas: União versus Estados S1 R1

S2

S3

P1

D1

P2

R3 P6

P3

R4 D2

R2

P4

P5

JURISDICTION 1. Rios R4 and R2 e o reservatório D2 são federais 2. Rios R1 e R3 são estaduais; 3.Se o reservatório D1 foi construído com recursos da união então suas águas são federais do contrário suas águas pertencerão ao estado onde estiver localizado. Outorgas de uso 3. Outorga P1 ié emitida pela união. 1. Outorgas P2 e P6, são expedidas pelo estado. 2. Outorgas P3, P4 and P5, são expedidas pela união. Braga, 2006

Constituição Federal do Brasil 1988

Rios Estaduais Rios Federais

Braga, 2006

Lei 9433 – Política Nacional de Recursos Hídricos Princípios Básicos

A bacia hidrográfica deve será a unidade territorial para a implementação da lei 9.433.

Missão da ANA EXECUTIVA

Lei 9.984/2000 (ANA)

Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (SINGRH)

REGULADORA

AUTORIZAÇÕES

ARBITRAR

CONTROLAR

manejo de bacias hidrográficas

usos da água em rios federais Dirimir conflitos entre usuários Uso da água em rios federais

Braga, 2006

Outorgas

Controles

Cobrança

PNRH Sistemas de Informação

Classificação e Tipificaçãos

Instrumentos de implementação da PNRH

Comitê de Bacia Hidrográfica Art. 39. O comitê de bacia é composto :

1.- Governo Federal; 2.- Governos dos Estados ou do DF (onde se localiza a bacia) 3.- Administrações municipais (pelo menos uma parte do município está dentro da bacia considerada); 4.- Usuários da água (provedores, concessionárias, etc) ; 5.- Sociedade Civil Organizada desde de que demonstre ter atuação na bacia considerada; Observação: o número de representantes dos diferentes níveis de governo não poderá ultrapassar a metade dos assentos desse comitê.

Gestão das Bacias Hidrográficas

GOVERNO

OUTROS

Usuários: Nível Federal (ANA)

Acordos de Cooperação

Contrato de Gestão

Comitê de Bacia ( órgão deliberativo)

Instrumentos de Gestão (Outorgas, Controles, Cobranças) (Acordos de integração)

Nível Estadual (Ex: IGAM)

Agência de bacia ( órgão executivo) Contrato de Gestão

Nível Municipal (Ex: SMMA)

- Provedores de serviços de saneamento) Irrigação - Hidroeletricidade - Navegação - Aquacultura - Pesca - Turismo e lazer - Associações científicas e profissionais - Universidades - ONG´s - Iniciativa privada - Minerações - Indústrias - Pecuaristas - Agricultores

Braga, 2006

Comitês de Bacia em funcionamento (estaduais e federais)

STATE RIVER BASIN COMMITTEE

Paraiba River Basin Committee

ANA, 2008

Bacia do Rio Paraíba do Sul

Braga, 2006

A bacia do rio Paraíba do Sul tem elevados índices de contaminação por mercúrio. A poluição por metais traços (pesados) está frequentemente associada a uma má gestão de resíduos sólidos.

UNESCO, 2009

Interface Desenvolvimento urbano e recursos hídricos.

- Abastecimento de água potável - Esgotamento sanitário - Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos - Drenagem e manejo de águas pluviais urbanas

Saneamento como Direito Público e Social

Saneamento básico

Medida de Promoção à saúde pública

Medida de proteção ambiental

Medida de Infra-estrutura urbana

Medida de cidadania

As ações de saneamento ambiental se constituem em uma meta social diante de sua essencialidade à vida humana e à proteção ambiental. (BORJA, 2005)

Fundamentos do Saneamento Básico no Brasil Lei 11.445/2007 -

-

Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; Destaca as funções da gestão, planejamento, prestação dos serviços, fiscalização e regulação; Define o controle social como garantia da sociedade na formulação de políticas, no planejamento, na regulação e na de avaliação; Aponta as responsabilidades do titular e da União na definição da suas políticas e planos de saneamento básico; Conceitua o Saneamento Básico:

Investimentos não-onerosos realizados em ações relacionadas com saneamento básico. (SIGPLAN 2009) (Em R$ 1.000,00)

ANO

Revitalização e Urbanização, recuperação de habitação e infrabacias hidrográficas estrutura sanitária / (%) / (%)

Infra-estrutura hídrica / (%)

Desenvolvimento institucional / (%)

Gestão de programa / (%)

TOTAL

2000

3.512,17

0,5

--

--

707.609,51

99,5

--

--

--

--

711.121,68

2001

916,97

0,1

--

--

869.082,00

99,9

--

--

--

--

869.998,97

2002

104.537,56

3,8

1.431.151,12

51,7

1.213.689,80

43,9

17.257,75

0,6

--

--

2.766.636,24

2003

2.943,80

0,3

651.810,86

69,4

280.821,91

29,9

3.617,47

0,4

--

--

939.194,03

2004

9.774,54

0,6

1.212.183,29

80,1

216.470,82

14,3

21.557,17

1,4

54.188,14

3,6

1.514.173,97

2005

70.763,98

2,8

1.669.296,78

65,7

711.728,51

28,0

25.944,48

1,0

63.949,14

2,5

2.541.682,89

2006

96.250,45

3,0

2.707.092,34

85,3

255.593,05

8,1

35.688,05

1,1

77.948,77

2,5

3.172.572,66

2007

17.600,64

0,3

3.961.185,41

73,6

1.284.180,91

23,9

36.551,71

0,7

82.347,60

1,5

5.381.866,28

2008

--

--

6.240.565,70

77,7

1.688.827,01

21,0

25.687,41

0,3

76.308,60

1,0

8.031.388,73

2009

--

--

933.665,69

69,3

356.285,57

26,4

1.077,72

0,1

56.721,12

4,2

1.347.750,10

TOTAL

306.300,11

1,1

18.806.951,19

27,8

167.381,78

0,6

411.463,37

1,5

27.276.385,54

68,9 7.584.289,10

Heller, 2010

Número de contratos por Ministério. 2004-2009. Siga Brasil, 2009 ÓRGÃO

2004

2005

2006

2007

2008

2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES

772

1050

852

1170

1447

810

MINISTÉRIO DA SAÚDE

802

499

488

617

232

168

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

272

274

205

252

242

242

MINISTÉRIO DA DEFESA

17

34

29

40

78

75

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

42

31

15

11

12

9

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

1

--

4

8

7

4

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

3

3

1

2

3

3

2

5

1

2

3

MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE À FOME

MINISTÉRIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

2

--

--

--

--

--

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

2

--

--

--

--

--

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

--

--

--

--

1

--

1.913

1.893

1.599

2.101

2.024

1.314

TOTAL

Heller, 2010

Saneamento Básico no Brasil Pulverização de ações em diferentes ministérios Pouca ou nenhuma articulação interinstitucional

Investimentos não-onerosos por Ministério (2004-2009). SIGPLAN, 2009

As águas dos rios brasileiros estão entre aquelas com maiores índices de coliformes em todo o mundo (Programa UNESCO-GWF).

Plano Nacional de Saneamento Básico PACTO PELO SANEAMENTO BÁSICO Mais Saúde, Qualidade de Vida e Cidadania

Decreto 6.942 de 19/08/2009

Dec. 6.942/2009 , art. 49 - Objetivos:  Contribuir para a redução das desigualdades regionais, a geração de

emprego e de renda e a inclusão social;  Priorizar áreas ocupadas por populações de baixa renda;

 Atender povos indígenas, populações tradicionais, populações rurais e núcleos urbanos isolados;  Assegurar o maior retorno social na aplicação dos recursos;  Incentivar mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização;

 Promover alternativas de gestão: cooperação federativa;  Promover o desenvolvimento institucional;  Fomentar desenvolvimento científico e adoção de tecnologias

apropriadas;  Minimizar os impactos ambientais.

Dec. 6.942/2009, art. 48           

Diretrizes:

Eqüidade social e territorial; Desenvolvimento sustentável; Planejamento por indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social; Qualidade de vida: Saúde e Ambiente; Desenvolvimento urbano e regional; Atendimento da população rural dispersa; Adoção de tecnologias apropriadas; Elegibilidade por fatores de renda e cobertura, urbanização, concentração populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais; Bacia hidrográfica como unidade de referência; Estímulo mecanismos de cooperação federativa. Políticas de desenvolvimento urbano e regional, habitação, combate a pobreza, proteção ambiental, promoção da saúde e outras devem considerar a necessária articulação com o saneamento básico.

Gestão Ambiental de Recursos Hídricos no Brasil Min Defesa.

Recursos Hídricos

ANA PR Minist. Cid MDA Min Transp. Min Trab MS MMA MEC

Bacias Hidrográficas

Saneamento Abastecimento Esgotamento Tratamento Res. Sólidos Drenagem Urbana

Saúde Ambiental

Saúde Humana Sanidade Animal e Qualidade dos Alimentos

Hidrologia

Geografia

Prof. saúde

C. Animais

Engenharias Agronomia Ecologia e afins

A gestão ambiental de Recursos Hídricos no Brasil deve requer uma ação articulada de diversos especialistas

Disponibilidade de Água

Prestação de Serviços de Saneamento

Conservação de Recursos Hídricos

Hidrólogos e afins

Sanitaristas Limnólogos e afins

Gestão de Recursos Hídricos deve também preservar a saúde dos ecossistemas

Eutrofização Espécies Exóticas Extinções de espécies

Saúde Ambiental

Poluição Contaminação Perda da qualidade dos serviços ecológicos

MMA e ANA

Ministério das Cidades

A Gestão Ambiental de Recursos Hídricos tem sido caracterizada por uma grande pulverização de ações, muito corporativismo, pouco enfoque (real) na bacia hidrográfica (em detrimento dos municípios, p.ex.), por ausência de políticas de estado em favor de políticas de governo que estão mudando a cada novo período eleitoral.

Ministério das Cidades Outros que atuam mas não aparecem na cena...

Gerenciamento da água no Brasil: Para onde devemos caminhar? Para avançarmos na gestão de recursos hídricos não basta a aprovação de novos instrumentos legais. É necessário uma melhor articulação interinstitucional, a adoção de novos enfoques e conceitos (ex: Biologia da Conservação), uso de tecnologias mais avançadas (remoção do fósforo nos efluentes urbanos) e sobretudo uma superação dos entraves corporativos que ainda assolam esse setor no governo.

Biotecnologias para a recuperação de rios, lagos e reservatórios degradados. Transformação de biomassa em nutrientes (Bio)retenção de nutrientes (Bio)captura de de nutrientes

Microbacias de retenção de sedimentos e nutrientes

Controle hidrológico

Denitrificação em áreas úmidas Remineralização da matéria orgânica Recirculação Liberação enzimática Excreção pelo zooplânctlon

Biofiltração

Muito Obrigado !

Ricardo Motta Pinto-Coelho E-mail: [email protected]

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.