Conflito Político e Teológico: Judeus e Samaritanos

June 29, 2017 | Autor: Daniel Vicente | Categoria: Estudos do Novo Testamento, Biblia, Evangelhos, Judeus, SAMARITANOS
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CONFLITO POLÍTICO E TEOLÓGICO: JUDEUS E SAMARITANOS Daniel Vicente1 VICENTE, Daniel. Conflito Político e Teológicos: Judeus e Samaritanos. Sociedade e Cultura, Curitiba, Faculdade São Braz, Vol. 1, n.º 1, Janeiro/Junho 2015, v. 1, n. 01, p. 15, 2015. RESUMO

O artigo visa abordar o debate político e teológico, entre Judeus e Samaritanos no contexto do novo testamento, nos relatos dos evangelhos identifica-se a choque entre as etnias que estão separadas culturalmente e politicamente, identificar como se formou o iniciou desta contestação, e entender os principais pontos divergentes, auxiliará no entendimento da sociedade Israelita do primeiro século, vários são os grupos religiosos identificados na época, mas a disputa entre Judeus e Samaritanos é singular, pois ela transpõe as particularidades ritualísticas e afeta as relações pessoais dos povoados que são vizinhos em Israel, nessa discussão também se revela as similaridades

da fé

monoteísta,

alicerçada na identificação da

autenticidade do culto Javista disputada pelas comunidades.

Palavra Chave: JUDEUS. SAMARITANOS. TEOLOGIA. COMUNIDADES DE FÉ.

1

DANIEL VICENTE. Membro da Igreja Assembléia de Deus em Pinhais, Superintendente de Escola Dominical da IEAD em Pinhais, Professor do Curso Ministerial ENSINAI, Professor do Curso Ministerial IBADEP. Professor-Tutor do Curso de Teologia Ministerial da Faculdade São Braz (FSB). Bacharelando em Teologia pela Faculdade Cristã de Curitiba (FCC), Pós Graduado em Educação a Distância pela Faculdade São Braz (FSB), Pós-graduado em Metodologia do Ensino Religioso pela Faculdade São Braz (FSB) Mestrando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). [email protected]

INTRODUÇÃO A disputa intensa entre as etnias gerou um sentimento de conflito

entre

Judeus e Samaritanos no primeiro século, fator esse que percorre todo o relato do Novo Testamento, e sobre tudo no evangelho de João, que no diálogo entre Jesus e a mulher samaritana, torna-se evidente qual era o contexto social desenvolvido nas duas comunidades, o que chama a atenção nesse sentido são as mudanças identificadas no desenvolvimento dos textos, nas citações referidas a Samaria, e como os cristãos lidaram com a situação de diferença existente na época, primeiramente deve-se identificar como desenvolveu-se historicamente esse sentimento entre as comunidades. Os Judeus descendentes de Abrão obtém nele seu referencial e a base religiosa que desenvolveu-se através do monoteísmo, pelo meio da promessa direcionada por Deus a ele: Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra. (Gn 12:1-3 ARA)

Essa promessa cumpriu-se através da família de Abraão e sua descendência que depois de 400 anos no Egito retornou para habitar a terra que Deus tinha designado para o patriarca Abraão, esse povo alcançou o alge na conquista da terra santa através do reinado de Davi que depois de matar o gigante filisteu Golias, tornou lema do seu exército lutar “em nome do SENHOR dos Exércitos” (BÍBLIA, A.T. 1Samuel 17:45 ARA), o alge financeiro dos Judeus veio sobre a administração do Rei Salomão que instituiu a centralização do culto Judeu através da construção do Templo, isso fez com que todo o Israel estivesse unido para prestar culto a Javé, mas os custos do referido Templo também fizeram com que os impostos arrendados obtivessem um acréscimo considerado insuportável para as tribos que eram confederadas ao regime do reinado de Salomão, isso se tornou insustentável com a morte do rei, no advento da sucessão ao trono através seu filho Roboão (926-910 a.C), ele decretou um aumento que fez com que as tribos do Norte, lideradas por

Jeroboão rompessem com a união entre as tribos e instituísse assim uma nova ordem com um Israel dividido, entre o Reino do sul e o Reino do Norte. 1. REINO DO SUL

O Reino do sul é identificado pelas tribos de Judá e Benjamim, que seguiram sua liturgia cultiva atrelada a função da manutenção e centralidade do Templo de Salomão, a linhagem dos reis sempre esteve a cargo dos descendentes do Rei Davi, alvo da promessa de Deus, os quais eram denominados como “casa de Davi” (BÍBLIA, A.T. 2Cronicas 21:7 ARA), isso sempre despertou um sentimento de individualidade e superioridade por parte dos Judeus, que mantinham um relacionamento de desavença com as demais tribos do Reino do Norte. 2. REINO DO NORTE

O Reino do Norte manteve-se com uma liturgia diferente da desenvolvida no Sul, decorrência do abuso de impostos do Templo alicerçada pelo Rei Roboão (filho de Salomão), a construção de altares foi desencadeada pelo Rei Jeroboão e seus respectivos sucessores, isso fez com que na cidade de Siquém onde outrora Deus aparecerá a Abrão, “Ali edificou Abrão um altar ao SENHOR” (BÍBLIA, A.T. Genesis 12:7 ARA), esse lugar de culto no tempo do patriarca, foi reutilizado nos dias do Reino do Norte como um local de culto a Javé, fato que contribuiu para crescimento de um sentimento de disputa entre Judeus e Samaritanos. 3. INÍCIO DA CONTENDA Esse sentimento de disputa aumentou com o passar dos anos, os sucessivos governos que se desenvolveram nos dois reinos alargaram consideravelmente suas divergências até serem levados para o cativeiro, John Thompson narra assim o cerco a Samaria: Siquém foi capturada e Samaria cercada. O rei Oséias foi preso fora da cidade e deportado antes da queda de Samaria (2Rs 17.4). O sítio durou quase três anos, mas, em agosto ou setembro de 722 a.C. a cidade caiu. Salmaneser V levou exilados para terras da Assíria, como Guzana (Goza) e Hara ( l C r 5.26). Com o passar do tempo, esses exilados chegaram às

principais cidades de Ninrude (Calá) e Nínive, onde nomes israelitas foram encontrados cm registros escritos. Os óstracos de Ninrude e Nínive contêm 22 nomes israelitas, Laís como Menaém e Oséias. (THOMPSON. 2004 p, 162)

Essa narrativa manifesta de forma direta como ocasionou o fim do Reino do Norte cativo por Salmaneser V, e o Reino do Sul também foi subjugado pelo Rei Nabucodonosor, mas foi a divisão posterior no período do império Persa que com sua forma de governo dividiu os territórios e contribui para a diferença entre as tribos, Thompson completa: Essas unidades maiores foram então divididas em províncias menores, cada uma com seu próprio administrador. Uma delas, definida por Heródoto como a quinta, "Além do Rio [Transpotâmia]", parece ter sido subdividida em várias províncias, Entre elas Judá, Samaria, Amom, Asdode e Arábia. (THOMPSON. 2004 p, 163)

As províncias eram governadas por uma mesma Satrapia no governo Persa, então Judá e Samaria obtinham o mesmo peso no império, mas Judá era vista com olhos diferente pelas províncias vizinhas, dado ao seu histórico de independência militar com suspeita de possível expansão territorial (THOMPSON. 2004). Isso fez com que a contenda relatada pelo livro de Neemias e Esdras estivessem no alvo

e

na

mente

do

exército

de

Samaria

(BÍBLIA,

A.T.

Neemias 4:2 ARA), que entendiam que na reconstrução da cidade de Jerusalém, continha uma ameaça do avanço militar dos Judeus, que colocariam em risco a estabilidade de Samaria, neste contexto o Francis Schmidt (1998, p. 99) narra a história de “Manassés o apostata” que saiu de Jerusalém para casar-se com a filha do Satrapia de Samaria, e também ajudar a construir o templo de Garizim: “Ainda que banido e proclamado apóstata, Manassés nem por isso deixa de se considerar judeu. A ruptura dos laços comunitários, que o ligam á sua terra, a seus antepassados, a seu Deus, é para ele intolerável. Também forma com Sanabaletes o projeto de fazer edificar sobre o monte Garizim um templo semelhante, ponto por ponto, ao de Jerusalém. O governador de Samaria promete a seu genro que ele será seu primeiro sumo sacerdote. Como havia temido os anciãos de Jerusalém, o exemplo de Manassés alastra-se. Numerosos sacerdotes e israelitas celebram matrimônios semelhantes, e a grande agitação apodera-se dos hierosolimitas” (SCHMIDT,1998 p. 100)

Isso despertou um sentimento contrário no povo Judeu, que passou a ter repulsa pelo povoado de Samaria, esse sentimento permeia até a literatura histórica contemporânea do Novo Testamento. O historiador judeu no século I Flavio Josefo, relata esse período de disputa na reconstrução do Templo de Jerusalém:

No entanto os samaritanos, que além do ódio e da inveja que tinham de nossa nação, não podiam tolerar a obrigação de contribuir com as coisas necessárias para os nossos sacrifícios e além disso se vangloriavam de ser do mesmo país que os persas, não deixavam do mesmo modo de nos fazer todo o mal que podiam. (JOSEFO, 1992. p. 493)

O historiador Josefo escreveu para o império Romano no século I, com o fim de elucidar os conflitos existentes, e em sua explicação demostra os seu pensamento Judeu na diferença étnica presente de sua época, que está atrelada ao fundo histórico no Novo Testamento. 4. NOVO TESTAMENTO

No Novo Testamento a formação sob o governo Romano, incluía a Samaria dentro da região da Judeia, e na transição dos governos temos que ressaltar que entre o governo Persa e o Novo Testamento, ocorreu o período de governos que estão relacionados com essa questão, o tempo helênico de Alexandre e seus sucessores os selêucidas e os asmoneus, dentro do período chamado Inter bíblico entre o Antigo Testamento e Novo. Norman K. Gottwald comenta sobre esse período: De acordo com o conflito rancoroso e crescente entre judeus Samaritanos e judaístas desde os tempos exílicos, os Samaritanos haviam oferecido resistência, recentemente, tanto aos selêucidas como aos asmoneus. Ao acertar antigas contas, Hircano ratificava um rompimento irreconciliável entre as duas comunidades. (GOTTWALD, 1988, p. 317)

O rei Judeu João Hircano destruiu a cidade de Samaria e o Templo de situado em Garizim no ano de 128 A.C, o que fez com que as relações étnicas ficassem inconciliáveis, falando sobre os Judeus. Juan Mateos e Juan Barreto citando Grundmann Leipoldt, diz que eles interpretavam os Samaritanos da seguinte forma:

“Samaria era uma região considerada pelos judeus como heterodoxa, raça de sangue mestiço e de religião sincretista. Existia entre os dois povos profunda inimizade; os judeus desprezavam os samaritanos, e chamar alguém por este nome era dos piores insultos(8,48). Os Judeus tinham destruído o templo samaritano do monte Garizim (128 a.c), o que exacerbava o ressentimento. Nos tempos do procurador Copônio (6-9 d.C.) alguns samaritanos haviam profanado o templo de Jerusalém, durante as festas da Páscoa, espalhando ossos humanos nos átrios. Por isso se lhes proibiu o acesso ao templo” (MATEOS,1989. p. 218,219)

Essa informações mostram o quanto a crise social era caótica quanto ao relacionamento entre as comunidades, o comentarista Johan Konings (1997, p. 29) em seu livro “Descobrir a Bíblia a partir da Liturgia” tece um comentário interessante, ele diz que “os Judeus veem nos Samaritanos seus piores inimigos”. Klyne Snodgrass acrescenta: Os judeus acreditavam que os samaritanos eram um povo que tinha uma ancestralidade duvidosa e uma teologia imprópria. Eles eram considerados descendentes de povos trazidos pelos assírios (e outros conquistadores) com o objetivo de colonizar a terra. Eles eram monoteístas, aceitavam a Torá e defendiam que o templo verdadeiro ficava no monte Garizim. Eles, obviamente, tinham algumas convicções comuns com os saduceus, e na sua rejeição do Templo de Jerusalém se assemelhavam à comunidade de Qumran. (SNODGRASS, 2010. p. 486)

A contenda também é citada pelos evangelhos, em várias passagens o conflito é identificado como um problema social existente, Jesus no evangelho de Mateus cita aos discípulos a seguinte ordem: “A estes doze enviou Jesus, dandolhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de Samaritanos;” (BÍBLIA, N.T. Mateus 10:5 ARA) nesse texto e identificado o pensamento Judeu inserido na mente dos discípulos que identificavam Samaria como terra também dos gentios, como Cristo ainda não tinha completado sua obra sobre a terra, a ordem visa que a mensagem deve primeiramente chegar ao povo Judeu, para depois ser levada aos gentios, os quais incluíam Samaria um local gentio. Esse não é o único texto que o contexto histórico social da disputa e sinalizado, também o texto do evangelho de Lucas mostra o sentimento dos discípulos pela região de Samaria, assim diz o texto: “Entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada. Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” (Lc 9:52-54 ARA)

O documento apresenta os dois discípulos que após não serem recebidos na cidade de Samaria, pedem a Jesus Cristo que este envie fogo do céu para consumir as pessoas ali presentes, um sentimento que é decorrente também do conflito religioso relacional, que ainda estava presente no coração dos seguidores de Jesus. Segundo W illiam Hendriksen esse sentimento e repetitivo: “Os sentimentos negativos dos judeus em relação aos samaritanos podem ser percebidos em passagens como 8.48 e o livro apócrifo de eclesiástico 50.25,26. A atitude igualmente hostil dos samaritanos em relação aos judeus é mostrada em Lucas 9.51-53. A bondade e a misericórdia de nosso Senhor cruzou as fronteiras do ódio nacional, como vemos em João 4 e Lucas 9.54,55; 17.11-19 e na parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37)”. (HENDRIKSEN. 2004. p. 216)

Outro texto que é rico para essa abordagem e o exemplo do próprio Cristo no relato do evangelho de João 4, esse evangelho que foi escrito “em formato poético” segundo Raymond E. Brown (2004, p. 459) encontra-se o diálogo de Jesus com uma mulher samaritana, onde Jesus Cristo rompe as barreira pré-conceituais, contidos nos dois grupos. Fyvie Frederick Bruce comenta sobre as diferenças religiosas e cultuais, que são citadas no evangelho de João. “As diferenças religiosas entre Judeus e Samaritanos eram sérias e tinham raízes profundas. A separação entre Samaria e Judá, no tempo da monarquia hebraica, poderia ter sido consertada depois do cativeiro babilónico, mas os judeus que retornaram do exílio rejeitaram uma oferta de cooperação da parte dos samaritanos, suspeitando da sua pureza racial e religiosa... Muitos judeus nem sonhariam em pedir um favor a um samaritano, temendo incorrer em impureza ritual. Estes escrúpulos eram ainda maiores quando se tratava de uma mulher, porque um número considerável de judeus deve ter tido o posicionamento, que se tornou lei religiosa uma ou duas gerações depois, de que todas as mulheres samaritanas deveriam ser consideradas em estado perpétuo de impureza cerimonial. A surpresa desta mulher samaritana era compreensível.” (BRUCE, 2004, p. 97,98)

Jesus Cristo no colóquio vence essas barreiras, e exibi uma expressão diferente da qual a mulher identificava o povo Judeu, o que proporciona uma nova etapa no entendimento dos discípulos que veem o seu mestre rompendo os obstáculos sociais da diferença étnica. Fyvie Frederick Bruce completa ressaltando a importância da ação de Jesus:

Para um judeu, isto envolveria um risco de contaminação cerimonial, mesmo se o possuidor do jarro fosse um homem samaritano; o fato de o possuidor ser uma mulher tornava o risco uma certeza, do ponto de vista de um judeu estritamente observante da lei. Não é de admirar que o pedido de Jesus tenha deixado a mulher atônita; pedindo um favor destes a ela, ele tinha demonstrado uma boa vontade totalmente inesperada. (BRUCE, 2004. p. 98)

Assim com atitude de Jesus de pedir a ela água, faz com que as diferenças sejam colocadas por terra, e ele tenha liberdade de conversar com ela e revelar sua identidade messiânica, que faz com que o sentimento de união nas comunidades possa ser restaurado, no diálogo desenvolvido no texto a mulher várias vezes muda o sentido da conversa, como ressalta Raymond E. Brown (2004, p. 471) que diz assim sobre

a

maneira

da

mulher

“confrontada com tão

surpreendente

conhecimento de sua situação, a mulher finalmente passa para um nível religioso, procurando evitar provas ulteriores, levantando uma polêmica teológica entre Judeus e Samaritanos”. Essa atitude por parte da mulher tendia aflorar o sentimento de disputa existente nas comunidade, o olhar de julgamento inicial dela ao Judeu com quem estava dialogando, estava contido com o sentimento de disputa em seu intimo, no fim do diálogo, ela se identifica com as palavras de Jesus, e recebe a sua revelação com o Cristo. Brown ainda orienta quanto a essa passagem ser a identificação de uma terceira comunidade onde Judeus e Samaritanos estão em harmonia: “Provavelmente essa história reflete a história joanina na qual os samaritanos vieram a fazer parte da comunidade, juntamente com os judeus, mas isso está implícito. O mais óbvio é o permanente tema da substituição (aqui, da adoração no templo) e o contraste entre a fé mais aberta dos samaritanos e a crença menos adequada daqueles que de Jerusalém” (BROW N, 1975, p. 471)

Esse sentimento era fruto de uma restauração é identificada na ação dos discípulos após evento de João capitulo 4, onde no desenvolvimento dos evangelho e após a inauguração da igreja em Atos dos Apóstolos os discípulos, que viram o exemplo de Jesus Cristo, agora seguem o exemplo deixado e o texto de Atos dos Apóstolos registra que “voltaram para Jerusalém e evangelizavam muitas aldeias dos Samaritanos.” (BÍBLIA, N.T. Atos dos Apóstolos 8:25 ARA)

5. CONCLUSÃO

O relacionamento entre Judeus e Samaritanos no primeiro século, ainda provoca grande discussão, no período do novo testamento permanece em foco a ação de Jesus Cristo que sabia do debate entre as etnias, e no diálogo com a Samaritana rompeu as barreiras existentes, e fez surgir um sentimento no coração dos discípulos de amor que uniu a sociedade cristã, que no centro da comunidade joanina era composta de Judeus e Samaritanos.

REFERÊNCIAS BROWN, Raymond E. Introdução ao Novo Testamento / Raymond E. Brown; Tradução Paulo F. Valério. – São Paulo: Paulinas, 2004. – (Coleção Bíblia e História. Série Maior)

BROWN, Raymond Edward. Evangelho de João e epístolas. São Paulo: Paulinas, 1975.

BRUCE. F.F. João. Introdução e Comentário. / F.F. Bruce; Tradução Hans Udo Fuchs. Edições Vida Nova. São Paulo.2004.

DUFOUR, Leon Xavier. Leitura do Evangelho de João. /Leon Xavier Dufour; Tradução de Johan Konings, Isabel Leal Fontes Ferreira. Edições Loyola. São Paulo. Brasil.1996

GOTTWALD, Norman K., Introdução socioliterária à Bíblia hebraica / Norman K. Gottwald; Tradução de Anacleto Alvarez. — São Paulo: Paulinas, 1988.

HENDRIKSEN, W illiam. O Evangelho de João. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.

JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: obra completa. CPAD, 1992.

KONINGS, Johan. Descobrir a Bíblia a partir da Liturgia. Edições Loyola, São Paulo. Brasil. 1997. KONINGS, Johan. Evangelho segundo João - Amor e fidelidade. Edições Loyola, São Paulo. Brasil. 2005. MATEOS, Juan; BARRETO, Juan. O evangelho de São João. São Paulo: Paulinas, 1989.

SCHMIDT. Francis. O Pensamento do Templo de Jerusalém a Qumran. Edições Loyola. São Paulo. Brasil. 1998.

SNODGRASS, Klyne. Compreendendo todas as Parábolas de Jesus/ Klyne Snodgrass; Tradução de Marcelo S. Gonçalves. CPAD. Rio de Janeiro. 2010.

STEGEMANN, W. Ekkehard. História Social do Protocristianismo/Ekkehard w. Stegemann e Wolfgang Stegemann: Tradução de Nélio Schneider – São Leopoldo. RS:Sinodal:São Paulo. SP; Paulus,2004.

THOMPSON. Jonh A. Bíblia e a Arqueologia / Quando a ciência Descobre a fé. Editora Vida Cristã.

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