Conhecendo os segredos de Deus

September 9, 2017 | Autor: J. de Miranda | Categoria: Religion, New Testament, Old Testament, Cristianismo, Hebrew Bible/Old Testament
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Índice


Introdução

Conhecendo os segredos de Deus

Jonas o escolhido – Aprendendo a obedecer
Medo e coragem – Aprendendo a confiar
Hino de vitória – Aprendendo a esperar
História e geografia – Aprendendo a ser
Sabendo das coisas
1. Porquê existimos
2. Para quê existimos
3. Situações
As igrejas receptoras do Apocalipse – Sabendo quem sou
Conclusão




















Introdução


Conhecer os segredos de Deus é uma escola de virtude - O formato do curso,
a disposição das matérias e a estrutura de ensino é ao mesmo tempo
particular, isto é, preparadas para cada filho do Altíssimo e é também
genérico, pois é repetido para todos eles as mesmas lições somente em
contextos diferentes, mas que os levarão a um mesmo fim - Conhecer Deus.
Este trabalho é a ação de Jesus através do seu Espírito pois Ele disse que
faria o Pai mais conhecido pelos seus discípulos.
O primeiro capítulo do livro trata de toda a vida da igreja, com seus
sucessos e insucessos, dos primeiros passos aos últimos a ação curativa e
de crescimento efetuada por aquele que deu a vida pela sua igreja.
Os capítulos seguintes repetem as lições de todos nós, vistas cada uma
delas em um personagem específico. A ordem (a lei), a desobediência (o
pecado), a visão da impossibilidade do homem e o poder de Deus - No fim
descobrimos que o poder, a glória e a honra são do Senhor. sabemos quem
somos ao sabermos dos segredos de Deus revelados por Ele. Glória pois a Ele
para todo o sempre. Amém.





I



CONHECENDO OS SEGREDOS DE DEUS




O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua
aliança.
Salmos 25: 14


Quando experimentamos em nossa própria vida o poder de Deus, percebemos
como é sua forma de trabalho. Como pode algumas igrejas atingir certo grau
de excelência se tornando referencial de "Filadélfia", ou de fidelidade.
Como pode uma igreja permanecer ou se tornar viva? O que Deus faz com ela
para que isto venha ocorrer? O que ela faz para que aconteça assim?
Igreja é um grupo de pessoas chamado de corpo, a igreja de Cristo é o corpo
do próprio Cristo. Algumas vezes este corpo pode vir a adoecer, enfermar,
perdendo sua saúde pelo pecado. Desta forma esvai-se a vida devagar. É
muito difícil um doente morrer de uma vez morre-se aos poucos. Para a
igreja manter-se viva é necessário que ela deseje viver.
Sabemos que o pecado está sempre a nos rodear, não podemos deixá-lo entrar
em nossas vidas e precisa ser retirado dela os que existem. Quando a
contaminação pelo pecado começa tomar conta de uma vasta maioria dos
crentes, aquela igreja está em processo de "falência múltipla dos membros".
Quando a alegria de alguém se dá pelo pecado essa alegria é de morte, o
salário do pecado é a morte. Um crente que foi abençoador agora não é mais.
Amargo, duro, legalista, o que aconteceu com ele? Está sem vida.

Como Deus restaura a vida e saúde de sua igreja?

Deus curando através do pastor - Jesus o bom pastor que dá sua vida pelas
ovelhas é o instrumento de Deus para a restauração de uma vida. Toda a obra
que acontece na vida de uma ovelha se deu primeiro na vida de seu Sumo
Pastor - HB 4:15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi
tentado, mas sem pecado.
A tentação que vem sobre o pastor acontece em seus momentos de solidão,
basicamente naquele instante aquela tentação se espalha em todo o rebanho,
ela não está somente sobre o pastor. Quando um membro cai em tentação é
ruim, mas quando a queda na tentação é na vida do pastor isto é devastador,
seu poder de destruição é derramado sobre seu rebanho através de seus atos
cada dia piores.
Ao anjo que está na sua igreja... Deus trabalha nele e através dele para
que as curas possam ocorrer, primeiro nele depois através dele. Assim como
Jesus foi e vai à frente de seu rebanho, Deus coloca os pastores; estes são
tentados não para caírem, mas para alcançarem vitórias de fé e exemplos.
Jesus ao ser conduzido pelo Espírito para o deserto a fim de ser tentado
pelo diabo, o objetivo não era a derrota, mas sim a vitória.

Deus curando pelo escândalo - Quantos pecados ocultos são deixados quando
ocorre um escândalo que choca toda uma igreja?

Deus curando pela dor - o livro de Neemias mostra a restauração ocorrida
após a dor do cativeiro babilônico. Finalmente o povo de Israel estava
curado do pecado da idolatria. Nunca mais adorariam o pau ou a pedra.
Aconteceu o reavivamento.
O reavivamento é a cura do corpo - Aquele que estava morto reviveu.
Podemos comparar o reavivamento a uma criança; energético, inquieto, feliz,
proclamador.


Uma igreja viva


Valor da palavra - No avivamento há um forte desejo em ouví-la e praticá-
la. A prática da palavra trará incômodo num momento inicial, pois que fará
tomar nova atitude. A palavra sempre revoluciona não há imparcialidade
diante dela tem-se que dizer sim ou não. Haverá constrangimento, pois esta
nova atitude em relação à palavra será interpretada de forma antagônica por
aqueles que estão contrários a ela. Haverão inimigos declarados e ocultos
dentro das igrejas e denominações. Nem todos renascem ao mesmo tempo, e nem
todos experimentarão este novo momento.

Unção na palavra - O mensageiro não fala mais por que tem que falar, mas
sim aquilo que Deus lhe dá. É sempre um prazer ouvi-lo, aquele homem será
sempre um instrumento de Deus. Um violão afinado que não tocará por si e
que não quererá a glória e a honra, pois ele sabe quem toca. Muitos serão
ungidos pelo Senhor para que a palavra seja abundante no seio da igreja.
Haverá festa em todas as reuniões, no templo ou nas casas.

Desejo pela palavra - O despertamento para a leitura da Bíblia será
contagiante. Cada dia mais e mais irmãos estarão se alegrando com as
descobertas dos segredos de Deus em sua palavra.
Podemos dizer que teremos uma correria para se chegar aos cultos e muitos
estarão orando de contínuo pelos pregadores para que Deus dê a eles a
palavra.

Fé na palavra e credibilidade nos que a pregam - Haverá paz naquela igreja,
o ministério pastoral será de tranqüilidade, sabedoria e leve. O desejo de
pecar cada dia é menor, uma forte vontade de acertar e fazer sempre a
vontade do Pai do Céu. A oração daquele ministro será; Oh Senhor toma meu
coração para que eu não peque contra Ti! A palavra daquele homem de Deus
será acompanhada com sua vida, naturalmente uma se confundirá com a outra
não veremos dois ministro um no púlpito e outro ao descer dele. Será um
homem de fé, acreditarão nele. Será um homem de fé tudo que ele ensinar
experimentará primeiro. Será um homem de fé ele crerá no que diz.

Ações produzidas pelo reavivamento - Um corpo que voltou a vida, algo que
só pode ser visto por quem nasceu de novo e não está dormindo com o sono da
morte do pecado. Não se fala de vida a um morto sem que primeiro falemos
dele ao Senhor da vida - Jesus. O avivamento nos faz interessados pelos que
estão mortos, oramos intensamente por eles. Pelos que nunca experimentaram
a vida e por aqueles que precisam voltar a viver.

Como pode uma igreja permanecer ou se tornar viva? Orar. Não desprezar
aquele que dá a vida, sem Ele nada somos, nada podemos. Somos os ramos da
videira é preciso estar ligados à árvore. Podemos ter dinheiro,
conhecimento, métodos e organizações, mas sem Jesus nada somos. Mortos.

O que Deus faz com a igreja para que ela se torne viva? Ensina, exorta,
repreende, castiga, chama para perto, fala ao seu coração. Se ela ouvir Ele
entra e faz a festa. O que ela faz para que aconteça assim? Abrir a porta.
Abrir a porta é dizer sim, é arriscar, é colocar na terra o grão de
mostarda, tirar a pedra do túmulo, entregar a Jesus os pãezinhos, encher de
água as talhas sem discutir. Abrir a porta é crer, abrir a porta é obedecer
ao que ama a sua igreja e a si mesmo se entregou na cruz por ela. Abrir a
porta é a nossa parte, é desafiadora, mas é pequena em relação à parte do
Salvador.
Os segredos de Deus são revelados aos que o amam.















II



APRENDENDO A OBEDECER




Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer
é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de
carneiros.
1º Samuel 15: 22


JONAS - ESCOLHIDO POR DEUS

Os planos de Deus sofrem atraso pela desobediência do homem?
Ao lermos o livro do profeta Jonas, temos algumas questões a serem
consideradas, dentre elas a pergunta acima.

Quando a vontade é descer!
Deus se apresenta a Jonas e o convoca a pregar em Nínive, cidade grande
para os conceitos da época com aproximadamente 120 mil pessoas. Os
ninivitas não sabiam discernir o bem do mal. Não diferenciando, como diz o
Senhor, a mão direita da esquerda.

Então Jonas se levanta de diante do Senhor e foge, descendo para Jope. Ao
descer, por pouco não traz maldição sobre a cidade. Sua estadia em Jope foi
pequena, o suficiente para pagar a passagem e descer para um navio com
destino a Társis.

Quando se foge de diante do Senhor o que mais se faz é descer.
Dentro do navio, Jonas com sua desobediência cria sérios problemas
colocando toda carga do navio a perder, assim como as vidas das pessoas em
perigo.

Descendo ao porão do navio e fugindo da realidade da vida, dormindo; Jonas
desce para o esquecimento do seu semelhante. Dorme. Vemos um crente sem a
menor preocupação com sua vida, com a vida dos tripulantes, e com a cidade
de Nínive; é como se dissesse "morro, mas eles morrem comigo".

Se quiser descer, desce! E vai o nosso personagem para o mais profundo do
mar. De lá ele clama a Deus. O Deus criador do mar e da terra seca. Um Deus
que não somente recebeu a oração de Jonas, mas a de pessoas que não
conheciam o Deus de Jonas, que tinham cada uma, seu deus, porém a partir da
pregação de Jonas começam a conhecer o Deus verdadeiro e pedem perdão a Ele
se por acaso estivessem agindo de forma errada ao lançar o sorteado ao mar.
Se quiser descer desce! Mas se quiser subir eu te elevo, te levanto - Após
ter passado três dias no ventre da baleia, se molhando de água fria
aproximadamente de meia em meia hora, as algas enrolando-se em seu corpo,
virando de um lado para o outro vendo a luz do dia por um jorro de vapor,
não podendo dormir um sono tranqüilo. Angustiante, assim definimos a
situação do profeta, mas em sua angustia ele é ouvido por Deus e lançado na
praia.

Outra vez, isto é, pela segunda vez ouvimos Deus dizer: "levanta-te". Agora
a resposta é positiva, levantar-me-ei e pregarei, levantar-me-ei e
obedecerei.
Jonas foge a primeira convocação por conhecer Deus; desce por saber que
Deus é: piedoso, misericordioso, longânimo, benigno e bondoso. Ele não
queria o bem dos ninivitas, mas Deus sim.

Há atraso na vontade de Deus pela desobediência do homem? Não. Deus se
antecipa ao homem.

A lição de Jonas é; Deus é soberano e sua vontade sempre será feita. Não
podemos fugir de sua presença em lugar nenhum. Ele salva pessoas de todos
os povos e nações. Aprendemos muitas vezes através de duras e pesadas
lições. O melhor é obedecer a Deus; sempre.





Jonas no ventre do grande peixe


Nosso profeta passou por situação de extrema angústia e desespero.
Encerrado no interior da barriga daquele grande peixe. A descrição de sua
situação é feita somente por aquele que é protagonista e narrador, o
próprio Jonas. Mas o Senhor Jesus é fiel testemunha deste fato, pois
compara a permanência de Jonas no ventre da baleia com a dEle no interior
da terra - Mateus 12: 40.
Lembramos o motivo de Jonas sofrer tão grande infortúnio - desobediência.
Um servo de Deus, um profeta, um homem que conhecia Deus e sua vontade.
Porquê isto aconteceu com Jonas?

Todo servo de Deus terá o seu momento no interior do grande peixe. Quando
isso ocorre? No caso de Jonas assim se passa por ele ao ouvir a voz de
Deus, diz sim a Deus, mas vai para outro lugar, que não aquele determinado
pelo Altíssimo.
Quantas vezes o profeta esteve revirando-se no interior tenebroso e mal
cheiroso do peixe? Quantas vezes tomava um banho de água gelada e salgada?
Quantas vezes não sabia onde estava, se em cima ou embaixo? Sem falar da
luz furtada que lhe chegava aos olhos de vez em quando, não lhe permitindo
ver que Deus estava lhe ensinando, e que o tiraria daquele abismo profundo
em que entrara pela sua desobediência.

Deus fala com seus servos - os profetas, lhes dá ordens claras e precisas.
Vai para ali, vem para cá - Atos 16: 6 - 10. Ao desobedecermos estas
ordens, discordando da vontade de Deus, ou procurando segurança, ou mesmo
não querendo sair do lugar onde nos enraizamos, ocorre conosco entrarmos no
abismo, isto é sermos engolidos pelo grande peixe. Ficamos rodando de um
lado para o outro, não temos sentido de direção, ora estamos por cima ora
por baixo. Somos revestidos pela angústia, ficamos sós, vemos tenuemente a
luz. A água que seria da vida é para nós agora o nosso túmulo.

Oh Deus amado Pai! Como sair dessa? Como fez Jonas. Orando. "Quando
desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do Senhor; e entrou a ti minha
oração no teu santo templo".

Demoramos em nos lembrar do Senhor, passamos por angústias desnecessárias,
evitáveis, simplesmente porque não nos lembramos que o Senhor é soberano em
toda a terra e sua vontade sempre será cumprida. Nós somos seus servos, Ele
é o Senhor.



















III



APRENDENDO A CONFIAR




Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas
permanece para sempre.
Salmo 125:1




Medo e coragem Davi o exemplo
1º Samuel 16 e 17



Quando eu era pequeno gostava muito de ouvir as histórias de Davi e Golias.
Chegando em casa após o culto procurava encontrar na Bíblia a leitura feita
no templo, mas não achava, ficava decepcionado, porém não me lembro de
pedir ajuda a pai ou mãe.

Durante quarenta dias, todos os dias, Golias desfilava em frente ao
exército de Israel e falava alto para todos ouvirem; "Não há entre vocês um
homem para lutar comigo?" Uma conversa muito ruim de ser ouvida. Pelo medo
e temor o exército israelita ficou estático, não se movimentou para a
guerra, recebendo aquelas palavras e assimilando-as como se fosse uma ordem
de seus comandantes. Quarenta dias de ângustia.

O medo paralisa, impede a ação, neutraliza a fé, faz esquecer as vitórias
passadas e supervaloriza problemas, retira de diante de nós o que podemos
alcançar, isto é, embota a visão.
Lembro-me do tempo de criança, que um peixeiro chamado "chapa" gritava seu
peixe através de uma campana de gramofone, eu tinha muito medo dele e ao
ouvi-lo por perto não conseguia sair do lugar, ficava colado no chão de
tanto medo.

Davi o mais novo entre seus irmãos tinha a tarefa de tomar conta das
ovelhas de seu pai Jessé. Um serviço inferior em comparação ao de seus três
irmãos mais velhos que estavam no campo de batalha. Ao chegar a estes para
levar alimentos enviados por seu pai, ouve o desafio do gigante Golias, e
se dispõe a lutar contra ele. Seus irmãos se aborrecem, com Davi, chamando
sua atenção e mandando-o para casa culpando-o pelas ovelhas abandonadas de
Jessé. Davi não se abate com o que ouve de sua família, ele vai a batalha
contra o gigante.
Um ato de fé pode receber por parte de nosso próximo, uma reprimenda, porém
não deixaremos que isso impeça nossa ação. A coragem para a luta externa
implica em alguma batalha interna. A fé vence o medo.

Davi vai ao encontro de Golias vestido de pastor de ovelhas. Arrisca a sua
vida pela nação de Israel, o povo de Deus. A sua arma era um cajado cinco
pedras e uma funda, nada mais. Golias tinha, uma lança gigantesca, uma
espada de gigante, escudo e escudeiro que ia adiante dele. Uma pedra o joga
ao chão. A fé no Deus de Israel dá vitória a Davi, sua vitória é
compartilhada com o exército de Deus. Uma grande vitória israelita naquele
dia.

Um jovem inexperiente na batalha, de gentil aspecto, pois não era soldado e
sim pastor, rejeitou as armas oferecidas a ele por Saul, o rei de Israel.
Este jovem vence a batalha com as armas simples da fé. Deus lhe deu a
vitória, mas ele se expôs a fim de recebe-la.
A luta entre o grande e o pequeno aos nossos olhos é sempre desfavorável
para o último, mas pelos olhos da fé é prejuízo para o incrédulo.

A igreja do Senhor Jesus nesta terra é pequena, frágil, pobre e de gentil
aspecto, mas Jesus está com ela. Ele é o forte, o valente. Não tenhamos
medo. Não anulemos o poder de Deus pelo nosso medo.



















IV



APRENDENDO A ESPERAR




Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Romanos 8: 31







Hino de vitória

Parece uma nuvem negra pairando sobre a cabeça, muita tristeza,
aborrecimento, insatisfação, desagrados...e tantas coisas deste tipo. Onde
se esperava um tratamento positivo vem o negativo. De onde se aguardava
obrigado vem cara feia. De onde se esperava obediência... Porque de uma
hora para a outra as coisas ficam assim desta maneira?

O engraçado, é que ensino, que se o seu cônjuge está para se tornar uma
nova criatura em Cristo Jesus, ele ficará imediatamente pior do que era. É
isto, quando a benção está a chegar, o diabo trabalha para desfazer nossa
esperança. Ele sabe que Deus é fiel, se Deus prometeu não vai mudar,
cumprirá. Então o que o diabo faz para que a benção não venha? Ele não vai
lutar contra Deus, então ele ataca o lado fraco, batalha contra a minha fé,
tenta acabar com a minha esperança através da perseguição, insatisfação.
Joga os crentes uns contra os outros, nos coloca sensíveis às mínimas
coisas. Para que eu desista, fuja, saia correndo e não receba a promessa de
Deus.

Se Deus deu para você uma promessa agarre-se a ela, não deixe o diabo
trabalhar contra a sua fé, e se as coisas começam a piorar, saiba então que
a promessa está já a se cumprir.
Veja por exemplo o caso de Abraão o pai da fé, Deus falou que ele seria pai
de uma grande nação, após esta palavra a vida de Abraão piorou, necessidade
de alimento o faz peregrinar no Egito, quase perde a sua mulher para um
rei. Sara esposa de Abraão, arranja para ele uma forma da promessa de Deus
se cumprir através de sua escrava Agar. Abraão sente muita tristeza em ter
obedecido à voz da mulher. Quando já não havia mais esperança ou
possibilidade humana dele ser pai, então se cumpre a promessa.

Com o rei Davi acontece assim também, imagina aquele pastorzinho o menor
dos filhos de Jessé no campo tomando conta das ovelhas de seu pai, o que
ele pedia a Deus é que seu rebanho aumentasse, mal sabia ele que Deus
planejava entregar em suas mãos um rebanho muitas vezes maior que aquele.

Davi não pediu a Deus para ser rei em Israel. Sendo rei, ao mesmo tempo ele
ganha uma grande honra, mas também um grande problema, o diabo o persegue
afim de que a promessa de Deus não se cumprisse. Logo após Davi ser
escolhido rei, ou melhor, ungido rei, termina seu sossego, mata Golias,
casa com a filha de Saul, é perseguido pelo sogro, perde a mulher para
outro, vai morar com seus inimigos filisteus, fingi-se de doido para não
morrer; e a ele se ajunta a escória do povo judeu, os endividados, os
amargurados, os perseguidos, e quase Davi é morto por este bando. Mas ele
foi coroado rei. Conhecemos seu final feliz, também teremos o nosso.

Que venham as lutas, as perseguições e tantas coisas deste tipo, é sinal
que a promessa está prestes a se cumprir.
O Senhor prepara uma mesa para mim na presença dos meus inimigos, unge a
minha cabeça com óleo e faz transbordar meu cálice. O salmo 23 nesta parte
mostra-nos Deus cumprindo a sua promessa a Davi mesmo entre os inimigos.













V





APRENDENDO A SER





Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para
edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e
ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura
completa de Cristo,
Efésios 4: 12 e 13


História e Geografia
Salmo 125




Os números do rei Davi são interessantes, nos mostram sua comparação com o
Senhor Jesus. Reinou sete anos sobre Judá e trinta e três a partir de
Jerusalém - Ali conquistou dos jebuseus a fortaleza onde estabeleceu seu
reino, colocando a arca do concerto e edificando seu palácio real. O lugar
passou a ser chamado – Sião.


"Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião que não se abala, mas
permanece para sempre".
Este Salmo apresenta um homem seguro, estável, e em paz. A comparação dele
com o monte Sião serve como referência ou referencial tanto de história
quanto de geografia. O monte Sião é visto de longe, não só o monte como o
palácio do rei, ao olhar para o monte o viajante hebreu renovava as forças,
pois lembrava de imediato as lutas que se travaram ali para que Davi e a
arca do Senhor pudessem habitar naquele lugar.

O homem é comparado ao monte pela sua firmeza e estabilidade, não a firmeza
do homem, mas do monte, contudo este homem crente recebe a firmeza do
eterno Deus. Nossa firmeza é dada pelo Pai do céu. No entanto nos faz
lembrar que a estabilidade ou a firmeza deste crente não é estática,
parada, imóvel, o texto diz; "serão como o monte de Sião", todo o dia
precisamos andar com Deus para sermos como o monte de Sião. Estaremos
protegidos, alimentados, justificados e em paz, se andarmos com Deus.

O que confia no Senhor se torna um referencial de lugar, dos atos de Deus,
de louvor, de segurança e paz.
Referencial de lugar porque dirão: conhece aquele irmão que mora em tal
lugar, mas também porque saímos de um lugar de trevas para um lugar de luz.
Nossos atos são a continuação dos atos dos apóstolos, pois que, batalhamos,
somos desafiados e vencemos.

Nosso louvor é comparado ao de Davi que em tudo procurava louvar ao Senhor
pelos seus atos de salvação e justiça, em mim Deus é louvado, preciso
louvar a Deus através daquilo que faço.

Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião que não se abala, mas
permanece para sempre - segurança dada por Deus, o monte era segurança
natural, não feita por mãos de homens. Nossa segurança vem do Senhor.

Finalmente a paz. Davi conquistou a paz em Israel, conquistou a paz no
monte santo, Sião, lutando contra inimigos poderosos.

Jesus conquistou na cruz a nossa paz, para alcançá-la lutou e venceu.
Jesus é a nossa paz, Ele nos dá a verdadeira paz.
Todos nós temos uma história a contar, algumas delas são longas,
interessantes, desafiadoras. Nossa história mostra quem somos. Conte a sua.
Mas não se esqueça de sua geografia, ao contar a sua história conte também
sua geografia; a primeira diz quem é você, e com quem está. A segunda diz
onde estás.


















VI



SABENDO DAS COISAS





Para assim te exaltar sobre todas as nações que criou, para louvor, e para
fama, e para glória, e para que sejas um povo santo ao SENHOR teu Deus,
como tem falado.
Deuteronômio 26: 19





Objetivo 1


Porquê existimos

Qual o objetivo de Deus ao criar o homem? Que propósito tem Deus para o
homem?

- Meu rei, meu rei! Chega um dos ministros do rei trazendo um grande
pergaminho já envelhecido pelo uso e pelo tempo.
- Este livro tem o seu nome escrito nele e fala também que Sua Majestade
vai mandar de volta o povo judeu e devolver a terra deles.
- Deixe-me ver, diz Ciro. - É verdade, aqui estou eu no livro de Isaías. -
Sabes a que tempo foi escrito isso? Pergunta o rei. - Esse livro é de
confiança?
- Meu rei; este livro foi feito há aproximadamente duzentos anos. E pelo
que eu saiba é a parte histórica dos reis de Israel e Judá, e tudo que está
aí é verdade.
-Espantoso, maravilhoso! Diz o rei, como é que esse Isaías ia saber que
estou fazendo exatamente como está escrito no seu livro?


Parece ter sido esse choque ocorrido na hora do encontro da verdade antiga
com a realização dela, ou a materialização dela através do aparecimento do
rei Ciro. No texto de
Isaías 45: 1- 5, o rei Ciro é destacado como servo ou ungido do Senhor para
fazer uma obra especial, ele obedeceria à vontade soberana de Deus ainda
que ele não conhecesse Deus, o Deus de Israel.

Ciro tinha uma missão. Cada um de nós tem um objetivo de vida, uma missão a
cumprir. Algumas vezes ouvimos alguém dizer: Deus tem um plano em sua vida,
não levamos muito a sério por ser uma frase de efeito e repetitiva, mas
observando-a com calma e paciência percebemos que verdadeiramente Deus tem
um plano em sua vida. Qual é?

No livro de Efésios capítulo 1: 11 e 12 encontramos o objetivo ou a
finalidade de nossa criação como filhos de Deus.
Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido
predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas,
segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da sua
glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo.
O fim é louvarmos a Deus.

Quando se fala em louvar a Deus vem de imediato à memória a idéia de
cântico. Mas o chamado de Deus para que nós o louvemos é descrito quando
alguém que não conhece Deus dá louvor a Ele por causa de meu ou do seu ato.
Sermos feitos para o louvor de Deus demonstra conhecimento do altíssimo
através de criaturas que receberam o perdão de pecados por Jesus, e que
agora transformadas dão um testemunho de Louvor a Deus. A vida do crente é
louvor a Deus em todas as circunstâncias e momentos. Louvamos a Deus pelo
conhecimento de sua verdade revelada por seu Espírito Santo.

O louvor a Deus continuará no céu por toda a eternidade, mas enquanto não
chega este grande e esperado momento, vamos sendo preparados a cada dia. As
provações, as dificuldades, os apertos, as perseguições, tudo contribui
para o benefício daquele que vai morar no céu.

Poderia ser mais fácil. Diz alguém. Dá o que pensar: Porque Jesus não nos
leva para o céu exatamente no momento em que cremos nele como Salvador e
Senhor?
O que Deus tem reservado para nós exige uma prova difícil. Estaremos por
toda a eternidade junto com Ele, logo não é demais a prova pequena que
passamos aqui. Afinal, o que são os nossos poucos anos de vida, 70 ou 80
comparados com a eternidade? Precisamos aprender a sermos fiéis no pouco,
para recebermos o muito.
Ao sermos criados, o fomos com propósito, que fôssemos eternos e íntegros.
Percebemos estas duas vontades de Deus, na árvore da vida e na árvore do
bem e do mal. Uma permitiria a eternidade ao homem e a outra era um teste
de obediência, colocado no meio do jardim. Sabemos o final, um homem caído.
Mas sabemos o outro final, um Homem levantado na cruz para salvar todo o
que crê. Estes crentes em Jesus, prosseguem na prova de sua fé. Precisam
estar diante de Deus sem o menor desejo de se rebelarem. Ocorreu uma única
vez rebelião no céu, não haverá outra. Fomos criados para glória de Deus,
seja Ele glorificado aqui e para toda a eternidade.






Objetivo 2
Para quê existimos
Porque, quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esses sete se
alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel; esses são os sete olhos do
SENHOR, que percorrem por toda a terra.

Zacarias 4:10

Facilmente se percebe que nossa vida é feita de coisas pequenas e
insignificantes que crescem. Vezes para o bem, vezes para o mal. De forma
geral Deus trabalha assim, cria pequeno para depois crescer.
Deus ao criar o mundo o criou para que o homem habitasse nele. Mas porque o
Criador resolveu povoar a terra a partir de somente um casal? Afinal de
contas uma terra tão grande precisaria de muito povo. Todavia Deus
estabeleceu só Adão e Eva neste planeta. Por quê? Porque não vários casais
no início, ou mesmo um Adão e muitas Evas? Qual era definitivamente o plano
ou projeto de Deus para este planeta, ou melhor, para o seu povo aqui
plantado?

E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em
vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade.
Malaquias 2:15
Deus desejava de sua criação compromisso de santidade, fidelidade com Ele e
que este casal tivesse, fidelidade e integridade entre si.

Porque Deus estabelece o seu povo a partir de um homem - Abraão?
A terra onde Abraão habitava era lugar de pessoas fortes, ricas,
inteligentes. Possivelmente muitas delas melhores que Abraão. Deus poderia
a fim de ganhar tempo transformar todos os moradores da mesopotâmia em seu
povo.
Deus não tem pressa, Ele tem planos, decretos e tempo para todas as coisas.


Abraão levou um certo tempo de sua vida caminhando com Deus para melhor
conhece-lo antes que a promessa se cumprisse. Experimentando dificuldades,
apertos e perseguições para que sua fé crescesse conhecendo e confiando
NAQUELE que chama. Abraão é o pai da fé, precisamos de seu exemplo.

Deus quer que o conheçamos, o amemos. Ele quer o melhor de nós e o melhor
para nós.




Objetivo 3 - Situações


Tudo de bem

O rei gostava muito de caçar, especialmente com um servo já de idade e
muito experiente.
Certo dia saíram os dois a caçar em país distante, embrenharam-se nas
matas, eis que de repente aparece um grande leão que é abatido sem demora,
mas o rei perde um de seus dedos ao atirar na fera. O servo para consolar o
rei lhe diz - Meu senhor, todas as coisas contribuem para o nosso bem. O
monarca muito aborrecido com a perda do dedo e com as palavras do servo
volta para sua casa. Sua primeira ordem é colocar aquele servo na cadeia.
Já recuperado do acidente resolve ir outra vez a caça, na mesma terra da
perda do dedo, pois a achara muito promissora para caçar. Vai entrando,
entrando na mata, agora está só, não tem a companhia do servo, pois que
este está preso. Aparece diante dele uma grande quantidade de índios, o
prendem e resolvem come-lo naquela noite, no jantar. Mas ao verificar o
homem percebem que lhe faltava um dedo, por isso ele era imundo para ser
comido e o mandam embora.
Ao chegar em casa corre apressadamente ao encontro de seu servo preso para
soltá-lo e lembrar a ele as palavras ditas há tanto tempo atrás "Todas as
coisas contribuem para o nosso bem". O servo lhe responde - sinceramente
todas as coisas contribuem para o nosso bem, se o senhor não me tivesse
prendido eu teria ido com sua majestade e teria virado comida de índio,
pois não tenho nem um membro do corpo faltando.

Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus


Veja o caso de Moisés - Criado na casa de faraó, rico, sábio, mas a
situação de seus irmãos escravos o incomodava a ponto de tomá-los em
defesa. Este posicionamento o faz fugir para o deserto onde passa quarenta
anos de sua vida. Deus lhe chama, o convoca para libertar toda uma nação. E
no terço final de sua existência ele estaria conduzindo o povo pelo
deserto, forjando uma nação e entregando um código de conduta - que são os
livros da lei de Deus.

Em síntese é assim, mas sabemos que houve muitas crises na vida de Moisés,
muitos ir e vir, muita relutância em obedecer. Dissabores iniciais com
aqueles que havia defendido do homem egípcio, perda de confiança no seu
povo. Fuga desesperada para o deserto senão morria nas mãos dos egípcios.
Mas tudo isso contribuiu para o seu bem e do povo de Deus. Como?

Nos primeiros quarenta anos de vida Moisés aprendeu a forma de pensar do
Egito, viu o reino de faraó de dentro para fora. Aprendeu as artes, as
matemáticas, astronomia, as letras e o que mais necessário fosse.
Conheceu o pecado e a idolatria do Egito.

Nos quarenta anos seguintes ele está no deserto e vendo o reino do Egito de
fora para dentro, não mais de dentro para fora. Porém agora estava
conhecendo o deserto, aprendendo a cuidar de ovelhas, descobrindo como ser
um pastor, solitário, não mais um príncipe egípcio. Na solidão conhecia
também o Senhor, Deus de Israel. Na solidão ouvia a voz de Deus. Na solidão
pensava na vida. Estava sendo preparado para os outros quarenta anos que
viriam, esses sim fariam a diferença.
Era para esse final que Deus colocou Moisés no mundo. Quarenta anos finais
de sua vida conduzindo o povo de Deus pelo deserto.


















VII



SABENDO QUEM SOU





As igrejas receptoras do livro de Apocalipse

AP 1:1 - REVELAÇÃO de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos
seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as
enviou, e as notificou a João seu servo;
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de
tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e
guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte
daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que
estão diante do seu trono;
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre
os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu
sangue nos lavou dos nossos pecados,
AP 1:6 - E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e
poder para todo o sempre. Amém.

Todo o livro de apocalipse é enviado para estas sete igrejas, a revelação a
elas é do que havia acontecido, o que estava acontecendo e o que
aconteceria a seguir (Ap. 1: 19).

Éfeso - Lugar de luta, o apóstolo Paulo comenta ser aonde passou muitas
aflições, combatendo contra as feras. A sua carta a Éfeso demonstra a
necessidade de estar preparado para combater contra o diabo usando a
armadura de Deus.
Vemos uma igreja que tinha uma luta especial, lá havia os nicolaítas,
iguais aos da igreja de Pérgamo. Tanto numa igreja quanto na outra, o
prêmio pela resistência aos nicolaítas seria comer; uma comeria do maná e a
outra da árvore da vida. É possível que a tentação das tais igrejas, fosse
a depravação pelo comer ou beber algo que criasse escândalo e provocasse o
pecado coletivo.
A igreja de Éfeso havia trabalhado, era sofredora, paciente e incansável,
mas o melhor havia ficado para traz, estava como Marta irmã de Maria e
Lázaro, trabalhando muito por Jesus e esquecendo-se DELE.
Toda a igreja tem sua luta, no entanto não se pode abandonar quem dá a
vitória - Jesus, o primeiro amor.



Smirna - Igreja que sofre a perda de membros mortos pelo Diabo. A história
da igreja conta que um bispo de Smirna bastante importante e conhecido
sofreu morte cruel. O prêmio daquela igreja era a vida, quando o anjo traz
o recado "sê fiel até a morte", é para lembrar que sem fidelidade não
recebemos a coroa da vida. O que Perseverar até o fim será salvo. O Senhor
espera fidelidade de seus servos até o último dia de suas vidas.
Aconteceram mortes por amor a Ele naquela igreja. Nada há da parte de seu
Senhor que a desabone, nada é falado contrário a ela.
Aos crentes é assegurada a vida eterna, "isto diz aquele que foi morto e
reviveu"; Estamos sendo mais que vencedores com Cristo, não receberemos o
dano da segunda morte.
Historicamente podemos conceituar a igreja de Smirna como aquela do tempo
dos césares assassinos. Porém em nosso tempo há uma igreja sendo perseguida
e morta nos países do norte da África e Ásia.

Pérgamo - Parecida com Éfeso, havia nicolaítas e seguidores da doutrina de
Balaão (Salmos 106: 28). Este Balaão recebeu presente de rei para
amaldiçoar o povo de Deus. Faz a descoberta que contra o povo de Deus não
pega feitiçaria (Nm 23:23), então ensinou o rei Balaque a corromper os
homens de Israel com as mulheres moabitas.
A prostituição dos judeus fez com que eles se colocassem contra o Senhor,
Deus Todo Poderoso.
Se o diabo nos persegue clamamos a Deus e Ele nos livra. Se cairmos nas
mãos dos homens, clamamos a Deus e Ele nos livra. Porém se cairmos nas mãos
de Deus a quem clamaremos para nos livrar?
Pérgamo estava lutando contra Deus, tinha-o como seu inimigo. Horrenda
coisa é cair nas mãos do Deus vivo.

Tiatira - tem muito que ouvir recebe a carta mais extensa entre as sete.
Parecia que gostava de poder político, lá havia Jezabel, símbolo de mulher
dominadora, chegada à prostituição espiritual, perseguidora dos verdadeiros
servos de Deus. Ela fazia parte daquela igreja, era tolerada lá. Jesus
conhecia a caridade de Tiatira (caridade é amor ao homem).
Jesus oferece o verdadeiro poder àquela igreja, diferente do ofertado por
Jezabel. O que vencer regerá as nações com vara de ferro, lhe darei poder
sobre as nações.
Tiatira havia começado fraca, e agora estava melhor do que no começo, porém
ainda faltava algo. O que havia recebido não podia ser desprezado ou jogado
fora, era, no entanto necessário adquirir o que faltava. O que Tiatira
podia fazer o seu Senhor não faria por ela, expulsar Jezabel era
competência dela.
Jesus ressuscitou Lázaro, venceu a morte fez a glória de Deus visível a
Marta, mas Ele não tirou a pedra do túmulo. Jesus não faz o que podemos
fazer, faz o impossível, mas nos capacita a fazermos o possível.

Sardes - há contra esta igreja um juízo quase tão duro como o de Laodicéia,
ela só tinha nome de igreja, mas era um cemitério, portanto que ela
confirmasse os que estavam para morrer, isto é, que acordasse de seu sono,
que vigiasse. Fizesse como Pedro confirmou os que estavam para viver,
depois de ter recebido do céu o Espírito Santo (Lucas 22: 32). Confirmar os
que estavam para morrer, salvando dentre eles os que estavam para viver,
para que aqueles não tivessem depois desculpas: "nada me avisaram".
Têm também em Sardes algumas pessoas que não contaminaram os seus vestidos.
O pecado é simbolizado como roupa suja, bastamos lembrar do filho pródigo
que ao retornar para sua casa recebe de seu pai roupa nova. Naquela igreja
nem todos eram reprovados, havia gente boa, gente agradável ao seu Senhor.

Filadélfia - Amiga fiel, este é o significado da palavra, esta é a sexta
igreja, é a igreja ideal, o sonho de todos nós; sermos elogiados pelo
Senhor. Ela está junta com a carta de Laodicéia a pior igreja, aquela que
ninguém quer ser. Mas o que chama a atenção é que o bom e o ruim estão
sempre fazendo fronteira, podemos com muita facilidade sair do ótimo e
irmos para o horrível.
Filadélfia tinha uma porta aberta, que ninguém a podia fechar, tão somente
porque ela guardava a palavra do Senhor, não negando o seu nome.
A promessa de vitória a uma igreja que tinha pouca força, que aos olhos dos
homens não podia segurar muita coisa, a promessa de vitória para ela é: Ser
coluna no templo de Deus. Uma igreja que esteve longe de muita coisa grande
e rica desta vida, daquele dia para diante seria coluna no templo de Deus,
isto significa estar próxima de Deus. É como o desejo dos filhos de
Zebedeu, sentar ao lado de Jesus no seu reino.
"Eis que venho sem demora", é Filadélfia quem ouve esta palavra. "Não
saberás a hora que virei a ti", é a mensagem à igreja de Sardes. Para a
sétima e última igreja é falado "eis que estou à porta". Podemos dizer que
estamos no tempo da sétima igreja, vivemos como se fossemos Laodicéia.
Estamos em busca da riqueza e do poder político, queremos ser grandes, nos
esquecendo de nosso primeiro amor. Jesus está na porta, batendo, falta bem
pouco para o vermos face a face.

Laodicéia - Paulo o apóstolo escreveu uma carta para esta igreja (Col.
4:16), havia combatido por ela em oração.
Jesus oferece o trono verdadeiro a Laodicéia, pois até aquele momento a
visão dela era para as coisas deste mundo.
Ela é então repreendida sendo chamada de cega, por não enxergar o reino dos
céus e a sua justiça.
É chamada de nua por estar se contaminando com as imundícias deste mundo,
por não ver a justiça de Deus. É oferecido a ela a compra de vestidos
brancos. O seu pecado era visível por todos que tinham a visão de Deus,
menos por ela por estar cega com o poder deste século.
Foi chamada de morna, não era nem quente nem fria. Não havia, sim sim, não
não, tinha sempre uma resposta política que satisfazia todo mundo, mas
não convencia ninguém, nem satisfazia ao seu Salvador.
Era desgraçada, pobre, cega e nua - Jesus sendo criador do céu e da terra,
Senhor dos Senhores, Rei dos Reis, não a obriga a obedecer, Ele aconselha;
"compres de mim: ouro provado pelo fogo, vestidos brancos e que unjas os
teus olhos com colírio para que vejas".
Quem tem ouvidos para ouvir ouça. Este é o final desta carta como de todas
as sete cartas. Ainda que cego poderia ouvir.

A mensagem do livro ainda não se cumpriu toda, logo concluímos que a igreja
de hoje também é receptora desta carta como aquelas foram no seu tempo.
A pergunta é:
Que igreja eu sou?












CONCLUSÃO





Serventes do vinho novo

E, AO terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava
ali a mãe de Jesus.
E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a
minha hora.
Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos
judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em
cima.
E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de
onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água),
chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm
bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou
a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
João 1: 1 –11

Ás vezes falo para alguém — Enche d'água o vidro. Me perguntam — É para
encher até em cima?
Naquele dia que Jesus manda aos serventes que enchessem as talhas, nada
perguntaram a Jesus, simplesmente obedeceram a ordem. Encheram de água até
em cima. Não sabiam o quê Jesus iria fazer, mas tinham recebido uma ordem –
"façam tudo o que ELE vos mandar". Obedecem, e vêem o milagre, não
perguntam nada, mas se alegram por serem participantes da benção da alegria
do bom vinho.
O servente do vinho novo faz tudo o que o Senhor manda. Quantas vezes
mandar. "Encham de água, tirai agora, levai ao mestre–sala".
O servente do vinho novo participa do milagre. Eu carreguei a água, enchi
ás talhas, mas Jesus fez a transformação dela em vinho—Ele sabe quem é quem
na transformação.
O servente do vinho novo trabalha para abençoar famílias, não para distrair
pessoas "fazendo sala".
O vinho novo pode surpreender quem está longe do mestre e perto do povo,
mas não àquele que está junto com o Mestre e próximo ao povo.
Aqueles serventes tiveram uma surpresa feliz, ficaram muito satisfeitos ao
observarem a modificação da água em vinho. Tiveram uma história para contar
durante muito tempo. Talvez somente aquela história sobre Jesus, só aquela.
Mas os discípulos de Jesus tiveram aquela e muitas outras, pois creram
NELE.
Jesus é o vinho novo, o bom vinho. Dá vida, alegria, e é bom termos ELE,
entretanto não pode ser colocado em vasilhas velhas. Somos as vasilhas, os
potes os odres.
Trabalhamos no reino servindo o vinho, precisamos obedecer a tudo o que o
Mestre manda; para vermos água se tornar vinho, levarmos a benção às
famílias, o vinho novo, Jesus.


FIM





Jesiel Monteiro de Miranda
Segunda Igreja Batista da Grama
Nova Iguaçu - Rio de janeiro
Estrada de Santa bárbara 2167
Tel 21 2657 8586
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