Conhecimento Historico-ambiental Integrado na Planificacao Territorial e Urbana: o Plano de Mobilidade Sustentavel da Estancia Turistica de Holambra

A elaboração do Plano de Mobilidade Sustetavel da Estancia Turistica de Holambra, faz parte de uma investigação pensada como um itinerário de pesquisa, em uma operação que pesquisa visa especular sobre instrumentos e possibilidades confrontados com condições efetivas da realidade, que podem se transformar em verdadeiras estratégias operativas para desenvolvimento da cidade no seu territorio mais amplo dentro das novas políticas alavancadas pela Agenda 21 do Rio de Janeiro, Protocolo de Kyoto, Estatuto da Cidade e as novas exigências do Plano Diretor Participativo. Nesta abordagem, a cidade e o municipio sera lido a partir de operações ancoradas em um dos seus sistemas: o da mobilidade. Em tal operação, a relacao entre plano e projeto emerge na elaboracao de cenarios nas suas diversas escalas na construção de hipóteses projetuais, diminuindo a distância abismal construída entre planejamento e projeto. Uma nova atenção aos problemas da forma urbana coloca-se em pauta, como complemento necessário do desenho do conjunto da estrutura funcional, voltada para afirmar a identidade e as características morfológicas do tecido urbano. E assim, o Urbanismo volta a desenvolver um papel ativo em favor da transformaçao, construindo cenários possíveis da cidade e do território do próximo milênio. Perspectivas futuras com estudo dos sistemas urbanos e de suas relações territoriais, e de projetos, com temáticas de sustentabilidade, de planificação territorial, de projetação ambiental, de infraestruturas e de transportes. A metodologia que sera apresentada pela equipe na primeira audiencia publica, que realizer-se-a no dia 26, as 19h, sera dividida em 4 etapas: O quadro cognitivo, que é uma das primeiras etapas de elaboração do plano, e intitulada “A cidade que temos: Leitura da Realidade do Município”, foi dividida em 3 níveis de leituras em paralelo e com diferentes formas de participações: 1º: escutar (os cidadãos e grupos sociais e políticos); 2º: revelar (absorver a dinâmica cotidiana através de levantamentos específicos feitos pela equipe de pesquisa: escalas 1:500; 1:2.000, 1:5.000) 3º: análise tecnicamente pertinente. A Etapa seguinte, “A cidade que queremos”, tratara da elaboração e apresentação do cenário zero, ou seja, a Estrutura Conceitual do Plano, baseado nos levantamentos e pesquisas realizadas. Na ultima Etapa, “A cidade possível”, partira da seleção e pactuação de temas prioritários; elaboração de propostas e estratégias; definição dos instrumentos de política urbana

e definição dos projetos prioritários para a viabilização do Plano de Mobilidade.