\"Considerações históricas acerca da estabilidade do norte do Maciço Calcário Estremenho em períodos de catástrofes naturais\", in «Nova Augusta», Torres Novas, Câmara Municipal, 2016, n.° 28, pp. 171-179.

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Vasco Jorge Rosa da Silva Investigador em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Conta com mais de 5 centenas de trabalhos científicos publicados

Considerações históricas acerca da estabilidade do norte do Maciço Calcário Estremenho em períodos de catástrofes naturais Neste trabalho científico, o autor, conhecedor da região inserta no Maciço Calcário Estremenho, sobre o qual já editou diversos textos, assim como de parte importante da documentação histórica existente, concluiu que a área rochosa é extremamente estável face às mais diversas catástrofes naturais, incluindo sismos. A exceção vai sobretudo para as intensas correntes eólicas que têm provocado, regularmente, danos no referido Maciço.

Fig. 1 – Setor oeste da elevação mais significativa do Maciço Calcário Estremenho, a serra de Aire, a partir de Covão do Coelho, freguesia de Minde, concelho de Alcanena. [Coordenadas geospaciais: norte 39º 31’ 04,50’’, latitude; oeste 8º 40’ 02,86’’, longitude; e 419 de altitude (9.4.2012). Fotografia: 20.4.2009, segunda-feira, 16:50. Máquina: Leica C-Lux 2, alemã].

Alfredo Fernandes Martins, Maciço Calcário Estremenho: contribuição para um estudo de Geografia Física, Coimbra, Faculdade de Letras, 1949, p. 27.

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que é possível apurar em documentação dita coeva, probatória. Por exemplo, no que se refere a inundações O Couseiro indica, claramente, que Leiria e parte do respetivo território foram afetados, constantemente, no decurso dos decénios, tendo-se destacado: a de 1475, que levou à destruição de inúmeras habitações e meios de produção; a de 28 de maio de 1596, que foi intensa, tendo provocado muitas perdas; a de 21 de dezembro de 1600, que, além de casas, desfez moinhos, lagares, assim como imensos solos imprescindíveis para

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O denominado Maciço Calcário Estremenho, como o apelidou, em 1949, em dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, subordinada ao título Maciço Calcário Estremenho: contribuição para um estudo de Geografia Física1, Alfredo Fernandes Martins, é, de um modo geral, bastante estável no que se refere às mais diversas catástrofes naturais que têm afetado a zona ao longo dos séculos, ao contrário das áreas envolventes, facto

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a prática da agricultura, designadamente de cereais, azeite e vinho; a de 18 de junho de 1612, segunda-feira, que fez com que se alagassem campos de trigo, milho e feijões; e, entre outras, a de 11 de novembro de 1646, que, em Leiria, atingiu a Rua Direita, fazendo desaparecer adegas, celeiros e fazendas. Relativamente à serra, como seria expectável, não foi atingida por nenhuma das enchentes mencionadas. Todavia, o facto de se encontrar em ponto elevado não evitou, pelo menos para a de 1612, acima referida, que a precipitação provocasse danos nos campos agrícolas, designadamente nos que estavam repletos de trigo2, cereal importantíssimo, até ao século XVIII, para a sobrevivência dos habitadores do Maciço Calcário Estremenho. Ainda no âmbito das cheias é de destacar, para o caso de Minde, as do sítio da Mata3, Matta, cujo enchimento da lagoa (hoje, polje) está documentado pelo menos desde seiscentos. Tal deve-se ao facto de o sítio se encontrar em local com reduzida elevação face à morfologia circundante. Mais do que a região de Leiria, no Ribatejo o excesso de precipitação, que leva a inundações, está documentado desde há séculos, donde se infere, perante os dados existentes, que os moradores na mencionada província se encontram, geralmente, preparados para enfrentar catástrofes do género. No início de novecentos, uma de dimensões assinaláveis levou a que os habitante das freguesias do Maciço, entre outras regiões, efetuassem doações, em géneros ou capital, para auxiliar inúmeras famílias afetadas. No que se refere aos períodos de seca, o Maciço Calcário Estremenho passou por algumas situações complicadas. Por exemplo, nos inícios dos anos 40 do século XX, quando decorria a Segunda Guerra O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria, Braga, Typographia Lusitana, 1868, parte I, capítulo 2.

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Abílio Madeira Martins e Agostinho Nogueira, Minde: História e Monografia, Minde, Comissão da Festa do Espírito Santo, 2002, pp. 186-187.

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Mundial (1939-45), esteve, praticamente, três anos sem chover4, facto que levou os serranos a deslocarem-se a zonas adjacentes à estrutura montanhosa, onde havia (e há) fontes de água. Aí, abasteciam veículos de tração animal carregados com dornas ou outros recipientes. Na realidade, o povoamento do Maciço só foi possível devido à edificação, desde a Idade Média, de poços, cisternas e, para os animais, lagoas5, pelo que um ano de menor pluviosidade provocava, indubitavelmente, crise. Contudo, é fundamental ter em consideração que a temperatura na região da serra de Aire e Candeeiros não é tão elevada como, a título de exemplo, no concelho de Torres Novas. A diferença poderá ser de 3 ou 4 graus. Também no plano sísmico, o Maciço Calcário Estremenho se tem mostrado estável, pois os abalos, apesar de falhas próximas6, não são de marcada intensidade. Nem aquando do terramoto de 1 de novembro de 1755, de máxima magnitude na região de Lisboa, a zona montanhosa foi grandemente afetada, como se pode verificar nas memórias paroquiais das freguesias existentes na região rochosa7. Por sua vez, no termo de Ourém, o sismo, de acordo com Francisco Luís Pereira de Sousa, terá atingido o grau VIII na escala de Mercalli, de 19098. Sabe-se que também nos espaços Vasco Jorge Rosa da Silva, Loureira 1610-2010: Estudo Histórico e Documental, Loureira, Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira e Comissão da Capela da Loureira, 2010, p. 138. Colaboração de Joaquim das Neves Vicente.

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Vasco Jorge Rosa da Silva, «A importância dos poços no povoamento do norte do Maciço Calcário Estremenho», Jornal de Minde, Ano LX, n.º 683, 31 de dezembro de 2015, p. 4.

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Situadas em Reguengo do Fetal (Batalha) e Pedrógão (Torres Novas), entre outras.

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Vasco Jorge Rosa da Silva, «As memórias paroquiais de Ourém (1758)», Nova Augusta, Torres Novas, Câmara Municipal, 2011, n.º 23, pp. 70-71. Francisco Luís Pereira de Sousa, O terramoto do 1.º de novembro de 1755 em Portugal e um estudo demográfico (distritos de Santarém e Portalegre), Lisboa, Serviços Geológicos, 1919, vol. II, p. 340.

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Fig. 2 – Cercado de gado no alto da serra de Aire, limite entre os concelhos de Alcanena, a oeste, e Torres Novas, a este, pelas freguesias, respetivamente, de Minde e Pedrógão. A vegetação, devido às intensas correntes eólicas, é sobretudo herbácea e arbustiva. [Coordenadas geospaciais: norte 39º 31’ 58,19’’, latitude; oeste 8º 38’ 24,19’’, longitude; e 651 de altitude (9.4.2012). Fotografia: 27.1.2010, quarta-feira, 15:32. Máquina: Panasonic DMC-TZ6, japonesa].

urbanos de Batalha9, Leiria e Torres Novas se registaram avultados danos, facto que, como se referiu, não sucedeu no Maciço, onde apenas ocorreram alguns estragos, depressa reparados. Foi, por exemplo, o caso da freguesia de Fátima, na qual se desmoronaram algumas casas (três na referida aldeia, uma em Ramila

e outra em Giesteira)10. Para Minde, o cura, não identificado, anotou que o território da sua paróquia não sofreu «ruina alguma notavel no terremoto de 1755», ou seja, não houve danos significativos11. No extremo

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João Carlos Lopes, Torres Novas e o seu termo no meio do século XVIII: as Memórias Paroquiais, Torres Novas, Câmara Municipal, 1999, pp. 228-233; Saul António Gomes, Porto de Mós: colectânea histórica e documental (séculos XII a XIX), Porto de Mós, Câmara Municipal, 2005, doc. 487, pp. 943-947; e Vasco Jorge Rosa da Silva, «Memórias

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Na sede da freguesia de Reguengo do Fetal, a oeste do Maciço Calcário Estremenho, ficaram destruídas, na sequência do sismo de 1 de novembro de 1755, dezenas de habitações. Vide: Saul António Gomes, Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas – 3 (Batalha), Viseu, Palimage, 2005, pp. 101 e 108.

José Manuel Dias Poças das Neves, A Fátima dos inícios do século XX: a freguesia de Fátima (1900-1917), Fátima, Edição do Rotary Club de Fátima, 2005, pp. 30-31.

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oposto, na paróquia de Cortes, limite noroeste do dito Maciço, também não se registaram estragos notáveis12. Até ao momento, verificámos que o Maciço Calcário Estremenho, pela respetiva morfologia, é seguro no que se refere a elevadas precipitações, por um lado, e no plano sísmico, por outro. Acontece, porém, que o mesmo é permeável a correntes eólicas, que, em algumas situações, conforme documentação histórica, provocaram prejuízos avultados. Sabe-se, hoje, que a mancha florestal localizada no setor norte, abarcando parte da freguesia de Minde e, por completo, a de Fátima, a de Santa Catarina da Serra e Chainça, a de São Mamede e a de Reguengo do Fetal, foi plantada no século XIX, na sequência de estudos realizados, em setecentos, por Tomás António de Vila Nova Portugal (1755-1839), que, escrevendo a partir do então termo de Ourém, propôs que as zonas baldias localizadas a maior altitude fossem providas de espécies arbóreas, para, guardando o vento, permitir o cultivo das terras e a substituição, paulatina, do trigo pelo milho, ainda que de sequeiro. Em artigo subordinado ao título «Sobre a cultura dos terrenos baldios que ha no termo da villa de Ourem», publicado pela então Academia Real das Ciências de Lisboa, em 1790, o mencionado silvicultor apresentou, como se verificou supra, uma solução para a problemática das intensas correntes eólicas13.

Paroquiais de Alcanena: 1758 (transcrição)», Nova Augusta, Torres Novas, Câmara Municipal, 2013, n.º 25, pp. 230-234. Saul António Gomes, Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas – 8 (Leiria), Viseu, Palimage, 2005, pp. 254-255 e 266.

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Tomás António de Vila Nova Portugal, «Sobre a cultura dos terrenos baldios que ha no termo da villa de Ourem», in Memorias economicas da Academia Real das Sciencias de Lisboa, para o adiantamento da agricultura, das artes, e da industria em Portugal, e suas conquistas, Lisboa, Officina da mesma Academia, MDCCXC, tomo II, pp. 422-424 e 427; e Vasco Jorge Rosa da Silva, Loureira 1610-2010: Estudo Histórico e Documental, pp. 60-61. Colaboração de Joaquim das Neves Vicente.

O trabalho desenvolvido parece ter surtido efeito, pois em oitocentos, apesar de parte significativa da paisagem ainda ser constituída por charneca com urzes, charamugas, já existiam muitos pontos repletos de árvores. Na passagem pelo Maciço Calcário Estremenho em direção a Leiria, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (1810-77), historiador e escritor, registou, em 1853, que a cultura já se fazia em inúmeros locais da desabrida paisagem14. Apesar dos esforços desenvolvidos, a Serra continuou (e continua) permeável a fortes correntes eólicas, que, nalguns anos, deixaram (e deixam) visíveis marcas de destruição no referido Maciço. O exemplo mais elucidativo é o do ciclone de 14 de fevereiro de 194115, sexta-feira, que, com ventos com velocidades superiores a 100 quilómetros por hora, provocou a queda ou a danificação de milhares de árvores em toda a região, particularmente de pinheiros, mas também de eucaliptos, que já os havia, e de oliveiras, ainda significativas na socioeconomia de então. Algumas décadas depois, mais precisamente no dia 19 de janeiro de 201316, sábado, ventos de elevada intensidade fizeram tombar inúmeras espécies arbóreas e arbustivas, provocando, de igual modo, prejuízos em imensos edifícios, além de falhas elétricas e de comunicações.

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo, Scenas de um anno da minha vida e apontamentos de viagem, Lisboa, Livraria Bertrand, 1934, pp. 163-164; e Vasco Jorge Rosa da Silva e Joaquim das Neves Vicente, Santa Catarina da Serra: Estudo Histórico e Documental, Santa Catarina da Serra, Junta de Freguesia, 2013, p. 120.

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Vasco Jorge Rosa da Silva, «Minde e o ciclone de 15 de fevereiro de 1941», Jornal de Minde, Ano LIV, n.º 611, 30 de abril de 2009, p. 4.

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Vasco Jorge Rosa da Silva, «Santa Catarina da Serra e o ciclone de 15 de fevereiro de 1941», in Voz da Serra, suplemento do jornal Região de Leiria, 26 de janeiro de 2007, Ano 4, n.º 46, p. 10.

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Fig. 3 – Forno de cal, a lenha, na charneca de Loureira (Covas das Raposas), Santa Catarina da Serra e Chainça, Leiria. Foi de Luís da Cruz Claudino. Até oitocentos, a área estava desprovida de plantas arbóreas, caracterizando-se, sobretudo, pela presença de urzes. [Coordenadas geospaciais: norte 39º 39’ 08,34’’, latitude; oeste 8º 42’ 14,85’’, longitude; e 369 de altitude (2010). Fotografia: 17.10.2008, sexta-feira, 14:10. Máquina: Leica C-Lux 2, alemã].

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Bibliografia sumária _ COSTA, António Carvalho da, Corografia Portugueza, e descripçam topografica do famoso Reyno de Portugal, com as noticias das fundações das cidades, villas, e lugares, que contém; varões illustres, genealogias das familias nobres, fundações de conventos, catalogos dos bispos, antiguidades, maravilhas da Natureza, edificios, e outras curiosas observações, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, MDCCXII, tomo III, pp. 233-236 _ CASTANHEIRA, José Pedro, História de Covão do Coelho, Covão do Coelho, Comissão de Festas, 2008, pp. 50-51 _ O Couseiro ou Memórias do Bispado de Leiria, Braga, Typographia Lusitana, 1868, parte I, capítulo 2 _ GOMES, Saul António, Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas – 3 (Batalha), Viseu, Palimage, 2005, p. 101 e 108 _ GOMES, Saul António, Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas – 8 (Leiria), Viseu, Palimage, 2005, pp. 254-255 e 266 _ GOMES, Saul António, Porto de Mós - Colectânea Histórica e Documental: séculos XII a XIX, Porto de Mós, Câmara Municipal, 2005, doc. 487, pp. 943-947 _ HERCULANO, Alexandre, Scenas de um anno da minha vida e apontamentos de viagem, Lisboa, Livraria Bertrand, 1934, pp. 163-164 _ LOPES, João Carlos, Torres Novas e o seu termo no meio do século XVIII: as Memórias Paroquiais, Torres Novas, Câmara Municipal, 1999, pp. 228-233 _ MARTINS, Abílio Madeira, e NOGUEIRA, Agostinho, Minde: Monografia e História, Minde, Comissão da festa do Espírito Santo, 2002, pp. 186-187 _ MARTINS, Abílio Madeira Martins e NOGUEIRA, Agostinho, Minde: História e Monografia, Minde, Comissão da Festa do Espírito Santo, 2002, pp. 186-187 _ MARTINS, Alfredo Fernandes, Maciço Calcário Estremenho: contribuição para um estudo de Geografia Física, Coimbra, Faculdade de Letras, 1949, p. 27 _ NEVES, José Manuel Dias Poças das, A Fátima nos inícios do século XX, Fátima, Edição do Rotary Club de Fátima, 2005, pp. 30-31

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_ PORTUGAL, Tomás António de Vila Nova, «Sobre a cultura dos terrenos baldios que ha no termo da villa de Ourem», in Memorias economicas da Academia Real das Sciencias de Lisboa, para o adiantamento da agricultura, das artes, e da industria em Portugal, e suas conquistas, Lisboa, Officina da mesma Academia, MDCCXC, tomo II, pp. 422-424 e 427 _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «Baldios de Ourém: 1790», Nova Augusta, Torres Novas, Câmara Municipal, 2012, n.º 24, p. 78 _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «O ciclone de 15 de fevereiro de 1941 na correspondência da Junta», Luz da Serra, Ano XXXIX, n.º 462, p. 14

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_ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, Loureira 1610-2010: Estudo Histórico e Documental, Loureira, Associação para o Desenvolvimento Social da Loureira e Comissão da Capela da Loureira, 2010, pp. 60-61 e 138. Colaboração de Joaquim das Neves Vicente _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «Memórias paroquiais de Alcanena (transcrição)», Nova Augusta, Torres Novas, Câmara Municipal, 2013, n.º 25, p. 231 _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «Memória paroquial de Ourém», Nova Augusta, Torres Novas, Câmara Municipal, 2015, n.º 27, pp. 259-279 _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «As memórias paroquiais de Ourém (1758)», Nova Augusta, Torres Novas, Câmara Municipal, 2011, n.º 23, pp. 69-70 _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «Minde e o ciclone de 15 de fevereiro de 1941», Jornal de Minde, Ano LIV, n.º 611, 30 de abril de 2009, p. 4 _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «Santa Catarina da Serra e o ciclone de 15 de fevereiro de 1941», Voz da Serra, suplemento do jornal Região de Leiria, 26 de janeiro de 2007, Ano 4, n.º 46, p. 10 _ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, e VICENTE, Joaquim das Neves, Santa Catarina da Serra: Estudo Histórico e Documental, Santa Catarina da Serra, Junta de Freguesia, 2013, p. 120 _ SOUSA, Francisco Luís Pereira de, O terramoto do 1.º de novembro de 1755 em Portugal e um estudo demográfico (distritos de Santarém e Portalegre), Lisboa, Serviços Geológicos, 1919, vol. II, p. 340

Considerações históricas acerca da estabilidade do norte do Maciço Calcário Estremenho em períodos de catástrofes naturais

_ SILVA, Vasco Jorge Rosa da, «A importância dos poços no povoamento do norte do Maciço Calcário Estremenho», Jornal de Minde, Ano LX, n.º 683, 31 de dezembro de 2015, p. 4

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