Construção identitária na cobertura jornalística do Carnaval de Salvador: reflexões sobre a ideia de baianidade

May 25, 2017 | Autor: C. Duran | Categoria: Cultural Studies, Media and Cultural Studies, Social Identity, Carnival Industry
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CELSO DURAN

Construção identitária na cobertura jornalística do Carnaval de Salvador: reflexões sobre a ideia de baianidade

INTRODUÇÃO Impossível pensar a relação entre mídia e a ideia de baianidade - termo este que mesmo sem fronteiras de definição bem demarcadas, estabeleceu-se enquanto expressão de uma identidade possível – sem antes fazer um breve passeio histórico, a partir da primeira metade do século XX, pelos cenários cultural e econômico do Brasil e da Bahia. Entre os anos de 1910 e 1950, boa parte da produção artística brasileira se propunha a representar a identidade nacional como resultado da mistura de etnias e culturas (brancos europeus, negros africanos e indígenas/povos originários). Surgiram obras com traços “tropicais e étnicos” na Semana de Arte Moderna, ritmos marcados por instrumentos de percussão e entoados por Carmen Miranda, a literatura regional de Jorge Amado, Érico Veríssimo e Graciliano Ramos, e as composições melodiosas de Dorival Caymmi, entre outras representações poéticas do modo de ser do povo brasileiro. Uma vertente “essencialista, populista, endógena ou espontaneísta” a partir da qual, de acordo com Krones (2007), teria surgido uma “mentalidade coletiva”, congregando atribuições das três etnias. Aos baianos, caberia a cordialidade e a tendência à vida em harmonia: A baianidade seria o resultado da chamada mistura das (famosas três) raças e culturas, [...], que vai se cristalizando, aos poucos, na cidade de Salvador e no Recôncavo, [...], para formar uma nova síntese, sincrética e pacífica, uma Bahia compacta, única, total fraternal, étnica, social e culturalmente homogênea. (KRONES, 2007).

A chegada da televisão no Brasil, em 1950, inaugura uma nova era de difusão de conteúdo. A imagem prevalece. Ícones e símbolos são construídos com o aporte audiovisual, num processo simbiótico entre textos. O momento político e econômico é ainda marcado por resquícios da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os Estados Unidos se firmam enquanto potência econômica e a necessidade, mais monetária que

cultural, de criar produtos midiáticos diferenciados impulsiona um análogo televisivo ao processo de criação do mito fundador da brasilidade, e no rastro, o da baianidade. A cultura passa então a receber tratamento mercadológico e a indústria cultural brasileira ganha força. Entendendo que uma identidade resulta de trocas sociais, (re) construídas num dinâmico complexo de interrelações, partindo de (re) leituras de tradições fronteiriças, cujo papel seria manter membros dentro de um grupo, nosso esforço visa a analise das construções discursivas operadas pela mídia para dizer essas identidades, no caso a baianidade. É preciso, no entanto, pontuar, antes de avançarmos que, aquelas trocas e interações tendem a se materializar, numa ambiência de tensões entre interesses de grupos, hegemônicos ou não, pertencentes a um território geográfico delimitado, conforme explica Homi Bhabha (1998): Estamos diante da nação dividida no interior dela própria, articulando a heterogeneidade de sua população. A nação barrada, alienada de sua eterna auto geração, torna-se um espaço liminar de significação, que é marcado internamente pelos discursos de minorias, pelas histórias heterogêneas de povos em disputa por autoridades antagônicas e por locais tensos de diferença cultural.

Assim como também se faz mister destacar o papel dos signos, aqui apresentados sob um entendimento peirceiano, como elementos basilares do processo de construção de identidades. A nacionalidade e a naturalidade marcam a constituição do eu geográfico, aqui entendido como o pertencimento de um sujeito vinculado ao local de nascimento. Mas, o processo de identificação deste com um território, um país ou estado, por exemplo, é simbólico; fruto de um processo de construção social e discursiva, sujeito a transformações constantes, especialmente no mundo globalizado. Identidade é, portanto, uma questão discursiva. Ao refletir sobre essa questão e como a contemporaneidade possibilitou um papel de ainda mais destaque aos veículos de comunicação, no que tange o modo como os indivíduos passam a conhecer e a compreender os fenômenos sociais, surge a inquietação propulsora deste trabalho.

IDENTIDADE A identidade social (nordestino, baiano, gay, negro, judeu) não é algo predeterminado, inerente a um indivíduo ou grupo como produto da natureza ou de um projeto genético. Ao contrário, as construções de identidade aparecem como um trabalho simbólico dos indivíduos em sua cultura, e com a sua e outras culturas. Não é possível estabelecer uma relação natural entre atribuições de identidade e o mundo “real”. Entre um e outro existe

uma mediação, constituída pelos processos de apreensão e elaboração simbólica, que inclui, em especial, estratégias de mediação linguístico-discursivas. A forma como falamos de nós mesmos, dos outros e com os outros representa uma prática identitária com um ethos próprio (cf. MAGALHÃES, 2000). A construção das identidades sociais está sempre em processo de (re) construção, através de um constante reposicionamento. Nossas identidades, assim, são múltiplas, fragmentadas, complexas e contraditórias. Portanto, nunca fixas e estão sempre sujeitas a mudanças. Como apontam Fabrício & Moita Lopes (2004), “há uma relação estreita entre nossas práticas discursivas, os regimes de verdade nos quais elas estão inseridas e o processo de construção identitária”. Sobre isto, Bauman (2005) dirá que: tornamo-nos conscientes de que o ‘pertencimento’ e a ‘identidade’ não têm solidez de uma rocha, não são garantidos para toda a vida, são bastante negociáveis e revogáveis, e de que as decisões que o próprio indivíduo toma, os caminhos que percorre, a maneira como age – e a determinação de se manter firme a tudo isso – são fatores cruciais tanto para o ‘pertencimento’ quanto para a ‘identidade’.

Assim, podemos considerar que as identidades são transitórias, provisórias, desestabilizam a noção de fixidez na contemporaneidade e que não faz sentido haver uma solidificação das mesmas, no que diz respeito às práticas sociais. A identidade não pode ser caracterizada com durabilidade, pois ela estará numa condição eterna de ser frágil, provisória e inconclusa. Tais constatações remetem-nos a Semprini (1999), numa visão epistemologicamente multicultural que “a verdade só pode ser relativa, fundamentada numa história pessoal ou em convenções coletivas. [...] O julgamento só faz sentido no interior de uma configuração específica, midiatizada pela linguagem e dentro de uma formação discursiva”. Não se pode postular conhecimentos universais, porque os valores são relativos, as interpretações são intersubjetivas, a realidade é uma construção e o conhecimento é um fato político e posicionado, porque atende a interesses específicos. Então, os discursos são práticas que formam os objetos sobre os quais se falam as práticas construtoras do saber. Nesse caso, não existem a priori, porque eles são construídos socialmente e culturalmente como uma prática central na construção das identidades sociais. Observando-se que as identidades sociais são complexas, variadas e construídas discursivamente, a noção de baianidade e do (a) baiano (a), como algo natural, se apresenta, nos tempos hodiernos, ao mesmo tempo como uma construção ultrapassada e epistemologicamente

equivocada.

Na

contemporaneidade,

a

baianidade

do

soteropolitano é o que uniformiza o comportamento e sintetiza o ethos da população da Bahia, tornando possível a apresentação do Carnaval como produto do mercado turístico representativo de todo o estado. A unicidade e reiteração, possíveis a partir da construção de um discurso midiático invariável no seu formato, exclui qualquer outro modelo de comportamento e interação social do cotidiano dos baianos, que não aquele espetacularizado pela mídia. O sentimento de pertencimento é compartilhado, produzindo um discurso de inclusão interna, com base em arquétipos e estereótipos, estes, também, compartilhados além dos limites geográficos do estado da Bahia. O que nos leva a considerar a hipótese do discurso da baianidade como algo forjado por grupos, motivados política e economicamente pela manutenção do poder hegemômico, ligados a um modelo tradicional de construção identitária, tendo os meios de comunicação de massa como principais articuladores. Para Pinto (1998), a noção de baianidade, se constitui por representações caricaturais de uma suposta cultura singular, espontânea, criativa, musical e vendável como um produto turístico que atende a um segmento específico de mercado. Já Moura (1999) diz que, seria "nossa máscara típica e pública". O “mito baiano”, de Risério (1993), relido, por sua vez, evoca a tentativa de reinventar um conceito desgastado pela prática publicitária/mercadológica, cujo principal palco para a comercialização de produtos é o Carnaval, que Miguez e Nova (2008) chamam de “palco-síntese desta nova versão do mito baiano”. O processo de (re) construção discursiva da baianidade remete ao que Canclini (1989) chamou de projeto renovador, um dos quatro movimentos básicos constituintes da modernidade. Para o autor, o projeto abrange dois aspectos, “com frequência complementares”: a busca pelo incessante aperfeiçoamento e inovação, de um lado; de outro, a necessidade de reformular várias vezes os signos de distinção que o consumo massificado desgasta (CANCLINI, 2008, grifo nosso). A existência deste “grande palco”, voltando a Miguez e Nova (2008), fornece o combustível potencializador da mística contemporânea da baianidade, combinando identidade e prática econômico-lucrativa, como exige o domínio liberal da economia e da cultura, como impõem os imperativos de uma baianidade urbano-industrial exigidas pelo processo de industrialização e pela economia do turismo.

A construção identitária de um indivíduo, ou um grupo deles, está direta e indissociavelmente ligada ao meio sociocultural no qual está inserido. Obviamente, a posição geográfica ocupada por este indivíduo, sua naturalidade, será um forte agente condicionante de seus laços identitários, mas “a identidade é definida historicamente, e

não biologicamente” (HALL, 2003). Considerando o vultoso progresso técnico dos sistemas de comunicação, a afirmação anterior se faz ainda mais pertinente. A interação entre as mais diversas regiões do globo foi potencializada, o que ocasionou, dentre muitos outros fenômenos, um processo de desterritorialização da cultura – a exemplo da formação de grupos sociais que, independente dos fatores tempo e espaço, valorizam simultaneamente elementos de várias culturas.

TELEJORNALISMO E CONSTRUÇÃO SOCIAL O papel inquestionável da televisão na apresentação dos fatos sociais e as amarras produzidas pelo formato legitimado dos textos (tele) jornalísticos tornaram-se lugar comum nas reflexões acerca do papel da mídia na construção da realidade social. Fácil explicar a função do suporte tecnológico na disseminação e concomitante alcance de conteúdo, visto que 98%1 dos lares brasileiros possuem pelo menos um aparelho de TV. Quanto aos aspectos técnicos do texto jornalístico, a ausência de adjetivos como legitimador de uma construção sem influências subjetivas está entre as mais marcantes e também entre as mais falaciosas. Colocações que sinalizam para uma aprofundada digressão em outro momento. Para além do processo de produção da notícia, porém, é preciso ir mais fundo no que se refere à organização política dos conglomerados de comunicação que a priori se impõe ao fazer jornalístico e determinam a gramática televisiva. Num país como o Brasil, mais precisamente em um estado como a Bahia, com sua trajetória histórica marcada por níveis profundos de desigualdade social, é no mínimo sui generis constatar a mobilização da imprensa durante a cobertura jornalísitca do Carnaval. Durante sete dias, todos os temas não relacionados à folia momesca são praticamente eliminados das pautas das redações, e consequentemente dos holofotes dos telejornais. O período clama por um ambiente midiático onde a alegria e festa movem todo os sujeitos. A violência é silenciada. Apenas os casos de morte e ferimentos graves são veiculados. O baiano alegre, que aqui já não é somente o sujeito nascido no estado da Bahia, mas também o visitante contagiado pela “magia” da “maior festa popular do Planeta”, é inebriado pela esfera harmônica e cordial solidificada na identidade hegemônica dos baianos, desde os bucólicos versos de Caymmi, como dirá Augustín Santana (2009):

1

Dados do último censo do IBGE, 2010.

Surge, assim, uma cultura de contato ou cultura do encontro, resultante das formas adaptadas de visitantes e residentes, que a fazem diferentes das duas matrizes e onde cada uma delas empresta parte de seus conceitos, valores e atitudes de forma assimétrica, constituindo em si mesma uma combinação cultural única. O que determina a forma de interação entre os turistas e os membros dos grupos residentes é até que ponto estão predefinidos os papéis dos turistas e de seus anfitriões, de suas culturas, e são conhecidas as expectativas sociais.

A eficácia desse discurso, operado principalmente pelos telejornais locais, pode ser atribuída, se recorrermos a Bourdie (1996), aos enunciados performativos de que detém poder e legitimidade para dizer ao coletivo e em nome de um coletivo. Enunciados que operam na zona de fronteira entre representações de mundo que partem de uma verdade e se anexam à realidade enunciada. (...) a autoridade de quem funda a eficácia performativa do discurso que permite impor como se estivesse impondo oficialmente, perante a todos e em nome de todos, o consenso sobre o sentido do mundo social que funda o senso comum (...) O mistério da magia performativa se resolve na alquimia da representação (...) através da qual o representante constitui o grupo que o constitui: o porta voz dotado do poder pleno de falar e de agir em nome do grupo (...) o substituto do grupo que existe somente por essa procuração.

Dessas características, muitas se apresentam no campo da linguagem - unidades de construção de práticas discursivas, chamadas de repertórios interpretativos por Potter e Wetherell (1987). O foco dos estudos desenvolvidos pelos autores que adotam esse conceito é a variabilidade e a polissemia que caracterizam os discursos, entendendo polissemia como “a propriedade que a palavra possui (numa dada época) de representar várias ideias diferentes”, (LALANDE, 1996 apud SPINK e MEDRADO, 2004). A mídia contribui para a construção, solidificação e fortificação de determinadas identidades, fornecendo base ideológica para a iniciação, consolidação e repetição de determinadas performances identitárias durante as práticas discursivas; ela pode favorecer tanto um contato mais veemente com as diferenças, quanto o legitimar de certas identidades em detrimento de outras num caráter momentâneo, situacional e dinâmico. Isto se dá pelo contrato tácito de leitura estabelecido historicamente a partir dos enunciados acerca do jornalismo. Uma de suas “clausulas” versa sobre o compromisso com a verdade, valor central da profissão, na transformação de um fato em notícia. Uma das teorias do jornalismo, a Teoria do Espelho, determina que as notícias são como são porque “a realidade assim as determina”. As noções-chave dão conta da notícia como reflexo da realidade e do jornalista/repórter como um

“comunicador desinteressado” 2. No contexto midiático as identidades são produzidas através da possibilidade de repetição, o que acaba gerando um grau maior ou menor de estabilidade no que diz respeito como são reconhecidas e negociadas socialmente com os outros (SILVA, 2000). A repetição é também o argumento sob o qual Spengler (apud Barbero, 1997) sustenta os resultados de identidades silenciadoras e excludentes representadas e apresentadas pela mídia As duas manifestações mais evidentes da morte da cultura ocidental são, segundo Spengler, a democracia e a técnica. A democracia porque em sua forma moderna acaba com a verdadeira liberdade. Aí está o jornal, com a uniformização que impõe, acabando com a riqueza e variedade de ideias que fazia possível o livro. Como a retórica na Antiguidade, o jornal faz com que "cada qual pense só o que lhe fazem pensar". O jornal pode assim ser ao mesmo tempo o maior expoente da civilização moderna e a expressão mais acabada da morte da cultura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS A dita baianidade é uma construção identitário-cultural bastante conhecida e disseminada; uma tentativa de homogeneização cultural do vasto e plural cenário baiano, numa reduzida gama de características estereotipadas. À luz do pensamento de Nova e Miguez (2008), podemos dizer que criar e reproduzir o discurso identitário de felicidade incondicional do povo baiano cabe bem ao papel de local acolhedor e receptivo que se pretende para um destino turístico. A ideia de baianidade carrega uma mística de fórmula mágica para o cobiçado produto da contemporaneidade: a alegria. O cenário carnavalesco coroa o projeto e a mídia constrói o simulacro que, à primeira vista, fisgaria apenas o outsider. A realidade social, que poderia se colocar como obstáculo para a cooptação dos baianos nativos à adesão de tal identidade, é, de forma lúdica, sedutora e regionalista silenciada, ainda que esteja mais próxima que a tela da TV. Mais que isso, permeia o imaginário e converte-se em valor agregado a um modo de ser televisionados. Silenciam a pluralidade, ao passo que mitificam a congregação social. Identidade e diferença caminham juntas e estão em uma relação de estreita dependência e, de acordo com Silva (2000), ambas são mutuamente determinadas. É na diferença que elas são construídas. Logo, identidade e diferença são intrínsecas e esta 2

Nelson Traquina, Teorias do Jornalismo, porque as notícias são como são, Volume I, Florianópolis, Insular, 2005, pp. 146-148.

será um produto derivado da identidade (Cf. SILVA, p. 75). E como a identidade é construída discursivamente, podemos observar que ela tem um papel importante no que diz respeito à formação e representação de uma cultura hegemônica. A cultura socializa os indivíduos porque ela é fruto de uma aquisição cognitiva constituída nas práticas sociais e construída pela experiência cultural em uma sociedade, na qual o sujeito se encontra exposto. Para Costa (2000), “as sociedades e culturas em que vivemos, são dirigidas por poderosas ordens discursivas que regem o que deve ser dito e o que deve ser calado e os próprios sujeitos não estão isentos desses efeitos”. Cada sociedade constitui sua própria cultura através da sua linguagem, dos seus discursos, das suas imagens e suas produções de acordo com a sua realidade. É nesse contexto que a mídia se agiganta como protagonista da formação de uma baianidade, produzindo e reproduzindo comportamentos que cristalizam uma identidade cultural da Bahia Desse modo, criam-se relações discursivas de saber-poder, o que nos leva a compreender que a cultura pode ser entendida como um grande espaço de discussões, para encontrar respostas, para tais questionamentos. Deveríamos pensar a cultura como “um dispositivo discursivo que representa a diferença como unidade ou identidade. Afinal, “elas são atravessadas por profundas divisões e diferenças, sendo ‘unificadas’ apenas através do exercício de diferentes formas de poder cultural” (HALL, 1998).

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