Contingencias de reforco nao geram robos

June 12, 2017 | Autor: J. Todorov | Categoria: Análise Do Comportamento, Análise Experimental Do Comportamento
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Contingências de reforço não geram robôs: múltiplas influências garantem variabilidade.
http://jctodorov.blogspot.com.br/2015/09/contingencias-de-reforco-nao-geram.html
A cultura na qual a pessoa nasce se compõe de todas as variáveis que a afetam e que são controladas por outras pessoas, escreveu Skinner em "Ciência e Comportamento Humano".
A cultura, nesse sentido, é enormemente complexa e extraordinariamente poderosa. Mas não gera robôs. Além de cada pessoa ser geneticamente única, a variabilidade é garantida por múltiplas contingências em diversas situações, muitas vezes em conflito. Skinner cita o exemplo da criança que é filha de imigrantes e que convive com regras diferentes em casa e no grupo de amigos.
As várias agências de controle, como família, escola, governo, por exemplo, cada uma delas controlada por diferentes variáveis, podem estar em conflito – e frequentemente estão. As relações condicionais ensinadas pelo grupo religioso que frequenta podem estar em conflito com as contingências em vigor na escola. E estas podem ser menos exigentes que as que vigoram no trabalho.
Mas então o que significa dizer que a natureza humana é a mesma no mundo todo? A posição behaviorista explicitada por Skinner afirma que os processos comportamentais são os mesmos, ainda que as práticas culturais variem. As variáveis independentes são as mesmas, o que varia são as contingências sociais que prevalecem nas várias culturas. O capítulo 27 de "Ciência e Comportamento Humano" é dedicado ao tema Cultura e Controle, mostrando como diferentes ambientes, diferentes heranças genéticas, diferentes conjuntos de relações condicionais, levam ao desenvolvimento de cada pessoa como um indivíduo único.


http://jctodorov.blogspot.com.br/2015/08/contexto-e-multideterminacao-do.html



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