Contributo para a estimativa da idade fetal à data da morte na população portuguesa

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Nº17 - Ano 16 - Maio de 2013 ISSN:0874-1433

mícron

Revista Técnica de Anatomia Patológica

O

Contributo para a estimativa da idade fetal à data da morte na população portuguesa

investigação Cristiana Carneiro1,2,3,4, Francisco Curate5, Paula Borralho1,3,4, E. Cunha2,6 1 - Serviço de Anatomia Patológica - Hospital Garcia de Orta, EPE 2 - Delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal 3 - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa 4 - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa 5 - Centro de Investigação em Antropologia e Saúde Departamento de Ciências da Vida (Antropologia), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra 6 - Departamento de Ciências da Vida Universidade de Coimbra/ Centro de Ciências Forenses Correspondência para Cristiana Carneiro – e-mail: [email protected]

RESUMO A estimativa da idade gestacional (IG) em restos cadavéricos fetais é importante em contextos forenses. Para esse efeito, os especialistas forenses recorrem à avaliação do padrão de calcificação dentária e/ou ao estudo do esqueleto. Neste último, o comprimento das diáfises de ossos longos é um dos métodos mais utilizados, sendo utilizadas equações de regressão de obras pouco atuais ou baseadas em dados ecográficos, cujas medições diferem das efetuadas diretamente no osso. Este trabalho tem como objetivo principal a obtenção de equações de regressão para a população Portuguesa, com base na medição das diáfises de fémur, tíbia e úmero, utilizando radiografias postmortem. A amostra é constituída por 80 fetos de IG conhecida. Tratando-se de um estudo retrospectivo, os casos foram selecionados com base nas informações clínicas e anatomopatológicas, excluindo-se aqueles cujo normal crescimento se encontrava efetiva ou potencialmente comprometido. Os resultados confirmaram uma forte correlação entre o comprimento das diáfises estudadas e a IG, apresentando o fémur a correlação mais forte (r=0.967; p
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