Contributo para uma visão global dos pavimentos de mosaico da villa romana de Santiago da Guarda, Ansião

June 12, 2017 | Autor: Luis Campos Ribeiro | Categoria: Archaeology of Roman Hispania, Late roman villas, Roman Art, Roman Mosaics, Roman Archaeology
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 $0/53*#6501"3"6."7*4°0(-0#"-%04 1"7*.&/504%&.04"*$0%"VILLA30."/" %&4"/5*"(0%"(6"3%" "/4*°0  LUÍS CAMPOS RIBEIRO Instituto de Estudos Medievais / FCSH / UNL  3FTVNP A Villa tardo-romana de Santiago da Guarda, povoação do concelho de Ansião, distrito de Leiria, possui um dos maiores patrimónios de mosaico romano em território português. Datados do séc. IV e V, estes mosaicos – um total de 17 tapetes – apresentam padrões geométricos e vegetalistas muito complexos e de cor exuberante. O espaço da Villa coincide parcialmente com o de um espaço medieval, que cobre parte dos mosaicos. Por outro lado, algumas intervenções contemporâneas de recuperação do paço também ocultaram alguns tapetes musivos. Sendo este conjunto de mosaicos, na sua maior parte, constituídos por padrões geométricos regulares, foi possível reconstituir os segmentos actualmente cobertos e deduzir o padrão de áreas já destruídas. Este poster apresenta uma proposta de reconstrução digital dos tapetes musivos da Villa de Santiago da Guarda, oferecendo uma visão global da sua pavimentação decorativa. Palavras-chave: Mosaico; Santiago da Guarda; Reconstituição digital;  "VILLA30."/"%&4"/5*"(0%"(6"3%" A Villa romana de Santiago da Guarda localiza-se na povoação do mesmo nome, pertencente ao conselho de Ansião e distrito de Leiria. Está situada sob o antigo Paço dos Vasconcelos, uma construção doméstica quinhentista, resultante da re-edificação de estruturas mais antigas, pertencentes à linha de defesa a Sul do Mondego, durante a Reconquista Cristã. Trata-se de uma Villa tardo-romana dos séculos IV e V, possuidora de um vasto património musivo. Embora se desconfiasse da existência de vestígios romanos neste local, a Villa apenas foi descoberta em 1998, quando o local foi classificado como monumento nacional. No



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processo de avaliação das condições do paço foram descobertos na área exterior, adjacente ao um dos contrafortes da capela (zona Este), fragmentos de mosaico romano1; esta descoberta levou à re-classificação do monumento. Entre 2002 e 2005 o local foi alvo de campanhas arqueológicas com vista à recuperação do paço e à escavação da Villa. A estrutura medieval foi construída em cima da pars urbana de uma grande Villa tardoromana. Esta apresenta ao centro o peristylum (que hoje coincide parcialmente com o pátio do complexo), antecedido por um pequeno atrium a Oeste (em cima do qual está construída a torre medieval), uma zona residencial a Norte, um triclinium aquecido a Sul, e diversas salas a Este. Durante a intervenção arqueológica foram descobertos dezassete tapetes musivos, dos quais apenas onze estão actualmente visíveis (total ou parcialmente). Os restantes estão ocultados pelas estruturas modernas ou cobertos no exterior do paço.

$0/5&950"326&0-»(*$0 A Villa de Santiago da Guarda insere-se num vasto conjunto de sítios arqueológicos romanos existentes na região de Ansião-Rabaçal-Condeixa. Perto de Santiago da Guarda é referida a existência de um criptopórtico romano2 e de troços de via romana3 (na zona de Vale do Boi). Também na vizinha vila de Ansião foram reportados vestígios de uma Villa romana com vestígios de mosaico, actualmente destruída (?)4. Num raio de apenas 17 km encontramos sítios como o da Villa do Rabaçal, de riqueza considerável em termos decorativos, a fortificação do monte do Germanelo, a Villa de São Simão, e a cidade de Conimbriga. A Villa parece ter tido ocupação até à Idade Média, teoria que é corroborada pela sua transformação em torre fortificada (mais tarde reaproveitada para a construção do actual paço). Neste processo parecem ter sido reaproveitados os materiais e as estruturas romanas; o próprio paço parece, em certa medida, coincidir como o alinhamento geral da Villa.  04.04"*$04 De todo o espólio da Villa destacam-se os dezassete mosaicos encontrados. Tratam-se de mosaicos polícromos, com padrões geométricos e vegetalistas, complexos e de cor exuberante. Apenas um dos tapetes de um dos compartimentos menores é bícromo. Cada mosaico é designado por um número para os distinguir dos compartimentos, designados por letras.

Relatório inicial da descoberta dos mosaicos incluídos em PEREIRA, 2002 José Eduardo Reis Coutinho, 1986, p. 256 (CNS: 2981) 3 CNS: 141 (dados de igespar.pt) 4 CNS: 19136 (dados de igespar.pt) 1

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Treze dos tapetes estão in situ, embora apenas dez sejam visíveis (mosaicos nº 1, 2, 3, 4, 5, 7, 10, 11, 14 e 15). Dois foram levantados e restaurados pela oficina de Conímbriga, encontrando-se actualmente em exposição no Complexo Monumental (mosaico nº16 e 17). Os dois mosaicos restantes (nº 12 e 13) apenas são referenciados no relatório de escavação, não existindo registo fotográfico ou descrição detalhada; tratar-se-iam, aparentemente, de tapetes muito fragmentados5.

Fig. 1 - Planta da Villa de Santiago da Guarda

5 O relatório menciona a recolha de fragmentos de mosaico do triclinium (mosaico nº12) e lista a sua presença no espólio. No entanto, nas caixas armazenadas no laboratório não parece haver identificação dos fragmentos. Do mosaico nº13 apenas restaria um conjunto de tesselas brancas de 10 cm.



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Mosaico nº

Localização

1

Atrium – compartimento B

2

Peristylum – compartimento E

3

Exedra (?) – compartimento D

4

Grande corredor – compartimento A

5

Cubiculum – compartimento G

6

Compartimento F

7

Cubiculum menor – compartimento H

8

Cubiculum – compartimento I

9

Cubiculum – compartimento K

10

Corredor – compartimento J

11

Sala absidada – compartimento L

12

Triclinium – compartimento M

13

Cozinhas (?) – compartimento N

14

Cubiculum – compartimento O

15

Aula (?) – compartimento P

16

Sala absidada – compartimento R

17

Aula (?) – compartimento S

Os compartimentos C e Q não apresentam qualquer vestígio de mosaico.  %"%04&4536563"*4."5&3*"- 461035&&$0/4&37"±°0 Os mosaicos de Santiago da Guarda são constituídos, na sua maior parte, por tesselas calcárias. Nalguns tapetes verifica-se o uso de tesselas cerâmicas, nomeadamente para as cores vermelha e ocre. O relatório arqueológico refere a descoberta de uma tessela de vidro, mas nenhum dos tapetes observados indicia o uso este material. Os calcários utilizados apresentam qualidades muito diversas, desde calcários cristalinos de grande dureza (principalmente nas tesselas brancas e cinza-azul), até calcários margosos, mais sujeitos a degradação física e química.



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Em termos de tonalidades das tesselas podemos distinguir cerca de doze cores: Cor: Cores base:

Família dos vermelhos:

Família dos amarelos:

Família dos azuis/cinzas:

Outros:

Observações:

Branco

Existem algumas variações de tom, mas parecemnos derivar da heterogenidade da rocha e não de uma escolha deliberada

Preto

Dois tons: negro azulado e negro esverdeado, que surgem pela utilização de dois tipos distintos de calcário “negro”

Vermelho

Parece haver dois tons, um tom mais escuro e brilhante (calcário ou cerâmica de maior qualidade) e um tom baço associado as tesselas cerâmicas.

Rosa

Cor de uso comum

Rosa pálido

Apenas se distingue nalguns detalhes dos medalhões do corredor A.

Amarelo pálido

Aparece nos pormenores dos tapetes de maior detalhe ou misturado indistintamente com o amarelo

Amarelo

Cor de uso comum

Ocre

Cor de uso comum (pode apresentar ligeiras variações de tonalidade)

Castanho

Mais raro, apenas ocorre nos desenhos mais detalhados (ex.: os medalhões do corredor A)

Azul/cinza claro

Mais raro, apenas ocorre nos desenhos mais detalhados (ex.: os medalhões do corredor A)

Azul/cinza médio

Este é o tom de azul/cinza mais comum

Azul/cinza escuro

Raro, apenas ocorre no tapete central do corredor A

Cinza esverdeado

Raro, apenas ocorre no tapete central do corredor A

 É interessante verificar que algumas tesselas de cor neutra adquirem tons diferentes consoante as cores das tesselas que as rodeiam. Por exemplo, as tesselas cinza, que individualmente quase não se distinguem das brancas, adquirem um forte tom azul, quando misturadas com as vermelhas ou com as amarelas. É, aliás, destes subtis jogos de contraste



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que deriva muito do impacto visual destes mosaicos. A técnica do contraste permite expandir o leque de tons disponíveis, tendo por base um número limitado de cores de tesselas. Note-se que estas conclusões ainda estão numa fase preliminar e será necessário um estudo mais detalhado dos materiais e das tonalidades de cor. O suporte dos mosaicos é composto por uma massa simples de opus Signinum e não apresenta as tradicionais camadas referidas por Vitrúvio. O estado de conservação é variável. Todos foram sujeitos a uma intervenção de conservação e restauro, para limpeza e fixação das extremidades para impedir a desagregação das tesselas. Santiago da Guarda apenas tem mosaicos com motivos geométricos; até à data não foi encontrado qualquer elemento figurativo (com a excepção dos vasos no mosaico nº4). O grande investimento parece ter sido feito na cor, pois a maior parte dos mosaicos apresenta três famílias de cor – azul-cinza, vermelho e amarelo – delineadas em gradação de cor. A densidade de tesselas dos mosaicos da Villa não é das mais elevadas, o que explica por se tratarem de mosaicos geométricos, que não requerem tanto detalhe como os figurativos. No entanto, a variação de densidade indica-nos onde houve maior investimento na decoração. Atendendo à densidade das tesselas, concluímos que o grande corredor (144 tesselas/dm2) – sobretudo no mosaico da abside e no tapete dos vasos, em frente à abside (183 e 191 tesselas/dm2) – seria sem dúvida uma zona nobre da Villa. Outras áreas que aparentam maior investimenti são a do peristylum e da exedra (115-117 tesselas/dm2), duas zonas mais públicas da casa. Seria interessante verificar qual a densidade de tesselas no triclinium aquecido, uma vez que seria uma área de destaque do edifício. O estudo dos vários parâmetros do mosaico (cor, motivos), leva-nos a sugerir a possibilidade de duas fases distintas na decoração musiva. Parece haver nos mosaicos observados duas tendências decorativas: 1) Mosaicos de feição predominantemente geométrica, como elementos vegetalistas pouco desenvolvidos ou muito estilizados, e com pouca variedade de cor (apenas tons amarelo/ ocre e rosa/vermelho). São exemplos deste tipo, o mosaico nº2 (peristylum), artimento R), e possivelmente o nº3 (compartimento D), embora este último pareça ter tesselas azuis nalguns motivos.6 O mosaico nº6, embora se enquadre neste padrão, parece ter outra influência, pois não apresenta a gradação de cores características dos mosaicos de Santiago. 2) Mosaicos de feição geométrica com muita decoração vegetalista, e grande variedade de cor. Nesta categoria encaixam-se a maioria dos mosaicos da Villa. Estas duas tendências podem representar dois momentos no tempo, dois artistas, etc. Será necessário um estudo mais aprofundado para explorar esta possibilidade.   Seria necessário averiguar as cores dos segmentos do mosaico no exterior do complexo, uma vez que as fotos existentes são monocromáticas.

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"-(6."4$033&-"±¿&4 Na vizinhança de Santiago existem três locais com mosaicos: a Villa do Rabaçal, a Villa de São Simão e a cidade de Conimbriga. Há notícia de um mosaico encontrado em 1974 em Ansião, mas aparentemente foi destruído. Não vamos considerar a cidade de Conimbriga devido à sua complexidade, e devido aos mosaicos lá existentes datarem dos séculos II e III. Refira-se contudo que, apesar da diferença cronológica, existem algumas correlações interessantes entre estes e alguns dos motivos de Santiago da Guarda. As correlações mais óbvias surgem com a Villa do Rabaçal, cujos motivos são muito idênticos, e com o mosaico encontrado na Villa de São Simão, que apresenta um tratamento cromático muito semelhante ao encontrado em Santiago da Guarda. No caso do Rabaçal, as semelhanças dos motivos geométricos são por demais óbvias. Os modelos dos motivos são muito parecidos (embora pareçam ter um tratamento ligeiramente diferente). Por outro lado, os mosaicos do Rabaçal apresentam vários motivos figurativos, que não ocorrem em Santiago da Guarda.

"3&$0/45*56*±°0%*(*5"- Os mosaicos de Santiago da Guarda apresentam composições maioritariamente geométricas, com uma distribuição previsível dos motivos, tornando-se possível recriar os segmentos de mosaico actualmente tapados ou já destruídos pelo tempo. No entanto, a irregularidade nas medidas dos motivos, que apesar de seguirem um tamanho médio, apresentam variação suficiente para dificultar a execução em escala exacta. Também a distribuição dos motivos ao longo da composição apresenta nalguns tapetes variações inesperadas; nalguns casos, os motivos não apresentam uma distribuição de cores completamente previsível. A falta de dados completos quanto ao tamanho dos tapetes e das salas, implicou que alguns tiveram de ser deduzidos a partir da planta. Tomando em consideração estas situações, foi realizada uma reconstituição aproximada dos mosaicos, que procurou ser o mais o mais fiel possível, tendo em conta os dados disponíveis. Não se trata, nem pretende ser, um desenho de absoluto realismo; o seu objectivo foi o de reconstruir a pavimentação decorativa de modo a fazer um estudo do impacto visual e artístico dos mosaicos enquanto elemento essencial do decor da villa. Desta forma, foram seguidos os seguintes princípios na elaboração dos desenhos: 1) Os desenhos são uma reprodução idealizada a partir das medidas dos motivos; 2) Os segmentos da composição cobertos ou destruídos são deduzidos a partir do modelo apresentado pela parte visível do tapete; quando em dúvida a composição é representada em linha tracejada; 3) Por norma, são apenas coloridos os motivos cuja cor pode ser identificada ou deduzida com alguma segurança; 4) Quanto, por razões de estética, são utilizadas cores deduzidas, estas apresentam-se esbatidas para indicar a diferença.



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A Villa de Santiago da Guarda apresenta-se como um interessante exemplo da época tardoromana em Portugal. O seu posicionamento na topografia da antiguidade tardia da Lusitânia, a sua relação com as Villae e outras estruturas romanas circundantes merecem um estudo mais aprofundado. O seu património artístico, relevante pela sua tipologia geométrica e riqueza cromática, faz desta Villa um importante local de estudo da expressão artística da Antiguidade Tardia e da transformação formal da arte decorativa na passagem do contexto romano para o contexto visigótico. A presente reconstituição digital dos tapetes musivos de Santiago da Guarda surge como mais um passo no estudo deste rico património tardo-antigo.

Fig. 2 – Reconstituição digital dos pavimentos musivos da Villa romana de Santigo da Guarda, Planta Geral.



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Fig. 3 – Mosaico 1, “Mosaico do Atrium”.

 



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Fig. 4 – Mosaico 2, “Mosaico das Suásticas”.



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Fig. 5 – Mosaico 3.



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Fig. 6 – Mosaico 4, “Mosaico do Grande Corredor”.



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Fig. 7 – Mosaico 5, “Mosaico das Peltas”.



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Fig. 8 – Mosaico 6.

Fig. 9 – Mosaico 7, “Mosaico Xadrês”.



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Fig. 10 – Mosaico 8.

Fig. 11 – Mosaico 9.



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Fig. 12 – Mosaico 10.







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Fig. 13 – Mosaico 11.







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 Fig. 14 – Mosaico 14, “Mosaico dos Tirsos”.



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 Fig. 15 – Mosaico 15, “Mosaico dos Fusos”.

  



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Fig. 16 – Mosaico 16.



Fig. 17 – Mosaico 17, “Mosaico das Folhas”. .





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