Conversando sobre sexo na escola: estratégias de ensino para um trabalho de orientação sexual.

June 4, 2017 | Autor: Carol Souza | Categoria: Sexuality education
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Revista SBEnBio, número 03, outubro de 2010.

Revista SBEnBio, número 03, outubro de 2010.

Conversando sobre sexo na escola: estratégias de ensino para um trabalho de orientação

Resumo: Este trabalho relata o desenvolvimento de um projeto, intitulado “Conversando

sexual.

sobre sexo na escola”, junto a alunos do Ensino Médio. Visando abordar temas relacionados à orientação sexual, foram planejadas palestras, e também confeccionado um blog para sanar

Paloma Rodrigues Silva

dúvidas dos adolescentes. Verificou-se que a metodologia utilizada favoreceu o ensino e a

Universidade Estadual Paulista (UNESP/Bauru) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação para a

aprendizagem de conteúdos conceituais e atitudinais, e que o uso de uma linguagem informal

Ciência / Faculdade de Ciências, email: [email protected]

e formas diversificadas para educar e interagir com os adolescentes constituem métodos eficientes para sanar dúvidas e esclarecer conceitos, além de provocar a reflexão sobre os

Caroline Araújo de Souza

cuidados e consequências de uma vida sexualmente ativa.

Universidade Estadual Paulista (UNESP/Bauru) Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas/ Faculdade de Ciências, email: [email protected]

Introdução Os Parâmetros Curriculares Nacionais, PCNs, (BRASIL, 1998) apontam que a

Jakeline Rangel Monteiro Universidade Estadual Paulista (UNESP/Bauru) Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas/ Faculdade

demanda por trabalhos na área da sexualidade nas escolas aumentou em virtude da

de Ciências, email: [email protected]

preocupação dos educadores com o crescimento da incidência de gravidez indesejada entre as adolescentes e com o risco da infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana - o vírus

Josi Margarete Ponzetto

da AIDS). Esses documentos propõem que a Orientação Sexual oferecida pela escola deve ter

Universidade Estadual Paulista (UNESP/Bauru) Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas/ Faculdade

como objetivo complementar e corroborar ou não as informações que os jovens já possuem,

de Ciências, email: [email protected]

possibilitando que eles criem uma opinião a respeito do que lhes é ou foi apresentado. Para isso, é necessário que as informações trabalhadas no contexto escolar sejam

Taitiâny Kárita Bonzanini Universidade Estadual Paulista (UNESP/Bauru)/Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência/Faculdade de Ciências, Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências,[email protected]

muito bem programadas e trabalhadas, para que possam surtir um efeito positivo no que tange ao comportamento do jovem, já que atualmente muito têm se falado sobre sexo e sexualidade em vários meios de comunicação, no entanto, é crescente o número de adolescentes infectados por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e de meninas grávidas precocemente (QUINTANA, 2005 e SANTOS JUNIOR, 2004). Uma pesquisa realizada por Quintana (2005) mostrou que muitas vezes, apesar dos adolescentes terem acesso as informações sobre ações preventivas, elas por si só não são suficientes para levá-los à adoção de práticas sexuais seguras. Isso porque, segundo os PCNs, na formalidade do ensino escolar não é possível atingir os anseios dos adolescentes em torno da sexualidade, uma vez que enfoca somente o corpo biológico e não inclui as dimensões culturais, afetivas e sociais contidas nesse mesmo corpo (BRASIL, 2000). Além disso, muitas vezes os pais e educadores não possuem o preparo necessário para lidar com essas questões, transmitindo informações distorcidas e cercadas de crenças e mitos, refletindo em perdas para a qualidade de vida do adolescente e para a saúde pública (OLIVEIRA E BUENO, 1997).

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Entende-se, portanto, que os trabalhos de Orientação Sexual devam ajudar os

Para abordar temas relacionados a este assunto foram planejadas três palestras com

adolescentes a terem uma visão positiva da sexualidade, a desenvolverem uma comunicação

duração de quatro horas cada uma, e também confeccionado um blog para sanar dúvidas dos

clara nas relações interpessoais, a elaborarem seus próprios valores a partir de um pensamento

adolescentes.

crítico, a compreenderem seu comportamento e o do outro e a tomarem decisões responsáveis (GROFF, 2002).

Tal proposta, após apresentação e discussão com a docente responsável pela disciplina Prática de Ensino, foi implementada em um colégio particular da cidade de Bauru - SP. A

Segundo as propostas dos PCNs a escola deve ser a grande aliada dos meios de

escolha do referido local ocorreu após uma solicitação da coordenadora pedagógica do

comunicação, dos pais e principalmente dos alunos em relação a esse assunto. É no espaço

colégio, que fora anteriormente alertada pela professora de biologia da instituição acerca de

escolar que os jovens aprendem ou deveriam aprender os conceitos e práticas necessárias para

perguntas e curiosidades dos alunos a respeito de temas envolvendo sexualidade.

se evitar uma gravidez precoce ou a contaminação por uma DST. Entretanto o aumento de

O colégio permitiu que as palestras fossem ministradas em horário extra-curricular e,

casos de adolescentes grávidas e infectados por DSTs nos permite inferir que esse tema tem

para isso, disponibilizou espaço físico e um projetor de slides. Tais palestras totalizaram 12

sido abordado de uma maneira não satisfatória para sanar todas as dúvidas dos jovens e

horas de atividades, em período adverso a carga horária dos alunos, e foram oferecidas às três

adolescentes.

séries do Ensino Médio, envolvendo aproximadamente 50 alunos.

Sendo assim, um planejamento sobre Orientação Sexual deve procurar aproximar-se

Como um trabalho de Orientação Sexual engloba diversos temas, e o tempo disponível

o máximo possível da linguagem dos adolescentes, buscando recursos e formas alternativas

era limitado, buscou-se planejar as palestras considerando as principais dúvidas e curiosidades

de fazer com que a informação chegue de forma clara para os jovens. Desse modo, além de

do público participante. Para isso, montou-se uma urna, nas duas semanas que antecederam as

palestras e aulas que trabalhem este tema de forma descontraída, o educador pode fazer uso de

palestras, na qual os alunos poderiam depositar suas dúvidas e curiosidades livremente e de

recursos tecnológicos, como a Internet, uma vez que “é crescente a utilização da Internet por

forma anônima.

parte da população em geral, mas essencialmente por parte dos adolescentes” (PALHARES E COSTA, 2003, p. 261).

Além da participação do colégio, o desenvolvimento destas atividades contou também com o apoio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da cidade. Estes centros,

Facchini et al (2004) afirmam que um trabalho de Orientação Sexual adequado e

desenvolvidos pelo Ministério da Saúde, oferecem serviços que realizam ações de diagnóstico

eficaz deve ir além da transmissão de informações, visando uma conscientização do indivíduo

e prevenção de DSTs. O CTA doou panfletos, preservativos masculinos e emprestou

sobre sua própria condição e sobre sua sexualidade. Neste cenário, segundo os autores, a

materiais, como modelos anatômicos masculinos e femininos. Com os materiais doados foram

Internet é, potencialmente, um veículo promotor de Orientação Sexual, desde que não se

confeccionados kits entregues aos alunos participantes ao final de cada palestra.

restrinja à mera transmissão de informações, mas promova reflexões sobre os padrões de

Relato e discussão da experiência desenvolvida

comportamento socialmente instituídos, e busque superar preconceitos, estereótipos e a

As palestras

vivência de uma sexualidade mais livre.

Visando ultrapassar o simples repasse de informações, priorizou-se durante as palestras uma linguagem acessível, próxima ao vocabulário jovem, desprovida de

Metodologia Considerando as colocações acima, quatro graduandas do curso de Licenciatura Plena

preconceitos ou conceitos técnicos, para que esse trabalho alcançasse os seguintes objetivos:

em Ciências Biológicas (UNESP, Campus de Bauru), planejaram um projeto intitulado

sanar dúvidas relacionadas aos métodos contraceptivos e as formas de se evitar a

“Conversando sobre sexo na escola”, envolvendo estratégias de ensino diferenciadas, com o

contaminação por DSTs; diferenciar sexo de sexualidade; reconhecer as diferentes formas de

objetivo de sanar dúvidas, curiosidades e promover um trabalho efetivo de Orientação Sexual.

expressão da sexualidade; desvelar preconceitos, e esclarecer questões biológicas sobre o

O referido projeto, desde seu planejamento, até execução, desenvolveu-se como atividade

funcionamento dos órgãos reprodutores.

integrante da disciplina de Prática de Ensino do referido curso. ISSN: 1982-1867

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Buscando atingir tais objetivos planejaram-se palestras nos moldes de uma aula expositiva dialogada envolvendo conceitos, demonstrações de modelos anatômicos pélvicos

possível realizar uma demonstração sobre a utilização correta da camisinha masculina e outros métodos contraceptivos.

masculinos e femininos, simulações sobre o uso adequado de materiais contraceptivos e

Por fim, as DSTs foram apresentadas como possíveis problemas decorrentes do ato de

apresentação de imagens sobre as principais manifestações das DSTs. Esses conteúdos foram

não usar preservativo, seja ou não em um relacionamento estável. Houve um espaço para

replanejados após a leitura do material depositado na urna pelos adolescentes, buscando sanar

debate, e os alunos foram incitados a discutir sobre meios de prevenção contra a AIDS, as

as dúvidas apresentadas. Selecionaram-se conteúdos de natureza conceitual, uma vez que

formas de contágio, o tratamento médico, e o preconceito que atinge os portadores do HIV.

foram apresentados e discutidos conceitos, teorias e hipóteses sobre o conteúdo ministrado,

Todos os assuntos abordados durante as palestras tiveram embasamento teórico

além de conteúdos de natureza atitudinal, pois era intenção discutir valores e atitudes visando

fundamentado em livros, artigos e textos retirados de páginas da internet e seguem listados na

minimizar questões preconceituosas e contribuir para a adoção de práticas saudáveis que

bibliografia de apoio.

preservem a saúde individual e coletiva.

Observou-se que a proposta das palestras didáticas, que utilizaram uma linguagem

Para trabalhar os conteúdos selecionados as palestras abordaram os seguintes temas,

acessível e desvelada de pré-concepções, valorizando a participação dos alunos, ultrapassou a

nesta sequência: “Sexo e Sexualidade”, “Anatomia do Sistema Reprodutor”, “Métodos

idéia de que o estudante é um passivo receptor de informações, conferindo a este um papel de

Contraceptivos” e “DSTs”. Tal organização foi propostas partindo-se do princípio que o

agente ativo no processo de ensino e aprendizagem. E, ao se criar um clima amigável entre

adolescente primeiro deve compreender o que é sexualidade, o que são e porque ocorrem as

ouvintes e interlocutor, foi possível trabalhar temas tidos como tabus, e contornar receios que

mudanças corporais ao longo do desenvolvimento humano e, após o conhecimento da

os adolescentes apresentam com relação à sexualidade quando se vêem frente a um adulto.

anatomia e fisiologia humana, entender como se prevenir de uma gravidez indesejada ou uma DST, e as possíveis consequências da ausência de prevenção.

O centro desta questão é que, a informação é importante no processo educativo, afinal sem ela o trabalho não pode ser feito, mas não deve se limitar a ela. Mostrar ao adolescente

Na primeira parte das palestras, conduziu-se um debate sobre as diferenças entre sexo e sexualidade e suas diferentes formas de expressão. As disfunções sexuais também foram

que o sexo inseguro pode trazer consequências desastrosas a ele não basta. Assim, as palestras visaram estimular e instigar um processo reflexivo.

colocadas para esclarecimentos e a quebra de mitos divulgados popularmente. O tema

Envolver a reflexão no processo educativo é fundamental, principalmente tendo em

virgindade foi explorado em uma discussão sobre o que é ser virgem, maturidade sexual e

vista que, muitas vezes, os pais e alguns professores não possuem preparo, ou traquejo

psicológica. Neste momento a participação dos alunos foi particularmente importante, pois

suficiente para tratar determinadas questões relacionadas à sexualidade e sexo (ALTMANN,

estas questões fazem parte do universo adolescente, e a exposição das opiniões tornava a

2001; OLIVEIRA e BUENO, 1997; VITIELLO, 1995).

apresentação mais descontraída.

As questões relacionadas aos temas virgindade, masturbação, métodos preventivos,

A anatomia feminina e masculina foi trabalhada com o auxílio de fotos e dos modelos

por exemplo, feitas pelos adolescentes, demonstraram que eles concebiam tais assuntos

pélvicos anatômicos fornecidos. Nesse momento foi ressaltada a importância de se conhecer a

baseados em crenças, imposições religiosas e idéias de senso comum, que coloca o “tocar-se”,

anatomia e fisiologia do corpo como um meio para interpretar o que ocorre consigo e com os

o autoconhecimento, como atividade clandestina e vergonhosa, quando, respeitando-se os

outros e quais as atitudes de cuidado que se deve ter.

direitos e deveres sociais, estes jovens não deveriam temer estas novas sensações ou sofrer

Os métodos contraceptivos foram exemplificados com o auxílio de materiais e fotos, e

com dúvidas inquietantes, que qualquer adulto deveria responder tranquilamente por já ter

os alunos puderam manipular muitos deles. Procurou-se enfatizar a importância da camisinha

passado por situações análogas.

como único método de prevenção contra DSTs, sendo que os demais métodos apenas

O uso da Internet

previnem contra uma gravidez indesejada. Com o auxílio de materiais cedidos pelo CTA, foi

Durante o replanejamento das palestras, ficou notório que o tempo disponível para responder todas as perguntas que haviam sido depositadas na urna pelos alunos era

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insatisfatório. Além disso, por vários motivos, como timidez, inibição, ou tempo limitado,

diferenciada, trabalhando a informação de maneira clara e acessível, envolvendo momentos

durante as palestras os alunos poderiam não sentir-se a vontade para expor seus

prazerosos e divertidos, de modo a desmistificar certos tabus.

questionamentos. Então, seria importante que os estudantes tivessem um meio seguro de

contribuiu para uma participação efetiva dos jovens, tanto no que tange ao levantamento de

esclarecer as possíveis dúvidas que poderiam surgir durante ou após as discussões.

questões, como no envolvimento e atenção durante as palestras.

Pensando em um meio para esclarecer tais dúvidas que, ao mesmo tempo, utilizasse uma

ferramenta

viável

e

que

garantisse

o

anonimato,

foi

criado

um

Essa forma de trabalho

A aceitação e participação dos alunos durante as palestras e acessos ao blog foram as

blog:

respostas aos objetivos principais deste projeto, que, utilizando linguagens informais e formas

http://www.conversandosobresexonaescola.blogspot.com; e esse endereço foi anexado aos kits que

alternativas para educar e interagir com os adolescentes, buscou esclarecer conceitos e

os alunos recebiam ao final da palestra.

provocar a reflexão sobre os cuidados e consequências de uma vida sexualmente ativa.

Assim, através de uma linguagem rápida e informal, foi possível estabelecer um

Buscou-se discutir com os jovens, através das estratégias didáticas utilizadas, que a idéia de

diálogo com muitos adolescentes e, concordando com Palhares e Costa (2003), Facchini et al

“proibido” foi construída socialmente e envolve questões culturais, por isso, o importante é

(2004), a Internet demonstrou ser um veículo útil para transmitir informações.

refletir sobre causas e conseqüências antes de qualquer atitude, e tal reflexão envolve um

Ao criar o blog, considerou-se ainda que os adolescentes desse milênio são chamados de “Geração.com”, já que eles procuram a Internet por diversos motivos, entre eles, por

maior ou menor grau de responsabilidade e discernimento, à medida que se baseia em conteúdos sistematicamente abordados pela educação escolar.

curiosidade ou mesmo para sanar dúvidas. Entretanto, a rede proporciona uma torrente de informações, verdadeiras ou falsas, e na maioria das vezes, as pessoas não conseguem

Referências bibliográficas

diferenciar o que é real da ilusão (PALHARES E COSTA, 2003 E FACCHINI ET AL, 2004). Então, o blog poderia ser um lugar adequado para busca de informações. Além disso, os blogs são reconhecidamente uma ótima ferramenta da comunicação em massa, pois, por não ter custo adicional e ser de fácil manutenção, este tipo de página na Internet pode configurar como método alternativo de transmissão de conhecimentos no processo educativo.

ALTMANN, H. Orientação sexual nos parâmetros curriculares nacionais. Estudos feministas, Florianópolis, v. 9, n° 2, p. 576-585, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural/ orientação sexual. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

As dúvidas encaminhadas através do blog estavam, em grande parte, relacionadas a mitos divulgados pela mídia; preocupações com a anatomia e fisiologia do corpo; dúvidas

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

sobre gravidez e virgindade. Nesta ação educativa, ficou clara a importância midiática sobre estes jovens. Sendo assim, o uso desse recurso tecnológico foi considerado importante e

FACCHINI, G. B.; MAIA, A. C. B.; MAIA, A. F. Análise de aspectos relacionados à sexualidade par adolescentes. Interação em psicologia, Curitiba, 8 (1), p.57-66, 2004.

diferencial, para uma aproximação e identificação maior com os estudantes. Houve uma maciça participação dos alunos no blog, foram 50 acessos somente na

GROFF, A. M. Sexualidade e contexto escolar. Educere - Revista da Educação, v. 2, nº 2, p. 191-194, 2002.

primeira semana em que o instrumento foi criado, e mais de 100 comentários no primeiro mês, confirmando o que Palhares e Costa (2003, p. 12) preconizam em seu texto: “(...) os sites de educação para a sexualidade acrescentam uma nova dimensão ainda pouco explorada”. Conclusões O projeto “Conversando Sobre Sexo na Escola” foi engendrado a partir da idéia de que os conteúdos a serem abordados, forma de apresentação, e as palestrantes deveriam

OLIVEIRA, M. A. F. C.; BUENO, S. M. V. Comunicação educativa do enfermeiro na promoção da saúde sexual do escolar. Revista latino-americana de enfermagem. Ribeirão Preto, v. 5, nº 3, p. 71-81, 1997. PALHARES, S; COSTA, M. E. A internet como alternativa prática e acessível para a implementação de acções de educação para a sexualidade nas escolas secundárias. In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE TIC NA EDUCAÇÃO, 3, 2003, Braga. Actas Challenges 2003/ 5.º SIIE, Universidade do Minho, 2003, p. 261-267.

aproximar-se ao máximo da linguagem dos adolescentes, buscando uma estratégia didática ISSN: 1982-1867

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QUINTANA, E. Reflexões sobre a Gravidez na Adolescência: caminhos, diálogos e trajetórias numa pesquisa em educação. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 28, 2005, Caxambu - MG. SANTOS JÚNIOR, J. D. Fatores etiológicos relacionados a gravidez na adolescência; vulnerabilidade e maternidade. In: BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Política de Saúde. Cadernos juventude, saúde e desenvolvimento. Brasília, v. 1, p.223-29, 1999. VITIELLO, N. A educação sexual necessária. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 15-28, 1995. Bibliografia de Apoio BRASIL. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 52 p. PEREIRA, J. L.; FANELLI, C.; PEREIRA, R. C.; RIOS, S. Sexualidade na adolescência no novo milênio. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pró-reitoria de Extensão. 2007. 87 P. PICAZIO, C. Sexo secreto: temas polêmicos da sexualidade. São Paulo: Summus, 1998. TIBA, I. Quem ama educa! 14ª ed. São Paulo: Editora Gente, 2002. .

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