Convite para apresentação de propostas de comunicação IV CEAMP

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Convite para apresentação de propostas de comunicação: Formação para a Inclusão: A Acessibilidade Universal é exequível? IV Congresso Internacional Educação e Acessibilidade em Museus e Património

Locais do evento: Lisboa, Cascais e Batalha Data do evento: 2, 3 e 4 de Outubro de 2017 Data limite de submissão: até 12 de Maio de 2017 Avaliação das propostas: até 5 de Junho de 2017 Divulgação do Programa: 26 de Junho de 2017 Duração máxima da comunicação: 15 minutos Endereço electrónico: [email protected]

A última década tem assistido, nomeadamente na Península Ibérica, a um significativo aumento de interesse dos profissionais de museus e património na reflexão sobre a adopção de práticas e processos inclusivos. Resultando em parte da crescente pressão e exigência por parte da sociedade civil relativamente ao direito de fruição e participação culturais; bem como da visibilidade progressiva destas questões nos discursos académico e profissional, este interesse traduziu-se numa procura calibrada de conhecimentos e boas práticas que possam dotar os profissionais das aptidões necessárias para a implementação de uma prática inclusiva e a todos acessível, seja através da aquisição de uma formação académica em cursos de especialização e pós-graduação, seja procurando respostas a questões específicas e/ou abordagens mais generalistas no mercado da formação de curta duração. Um dos conceitos-pilar avançados no âmbito desta formação profissional formal e informal tem sido o da acessibilidade universal, ou seja, da concepção inicial de qualquer espaço e/ou programa cultural como inerentemente inclusivo desde o seu primeiro momento. Em termos de barreiras físicas, este objectivo seria facilmente atingível, fosse esse o desígnio dos respectivos donos da obra ou desenhadores – o que, argumentam os defensores da acessibilidade universal, não

é, na maior parte das vezes, o caso. Mas indo mais longe, a acessibilidade universal que ultrapassa barreiras culturais, sociais, económicas, intelectuais, parece uma distante e dificilmente realizável ambição, talvez apenas ao alcance de contextos urbanos, cosmopolitas e hiper-financiados. Assim, muitos são os profissionais que, não obstante procurarem e obterem formação nesta área, se sentem num meiocaminho indefinido, já não na área do lip-service, mas não ainda na terra da acessibilidade universal plenamente conquistada e praticada. O Congresso Internacional Educação e Acessibilidade em Museus e Património tem consolidado uma crescente importância internacional na discussão da Educação e da Acessibilidade em museus e património. A sua última edição, em 2016 levou a Espanha cerca de 150 conferencistas, oriundos de vários países, incluindo Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, França, Itália, México, Portugal e Rússia. Desdobrandose em abordagens transversais e integradoras, propondo uma reflexão multi e interdisciplinar, o Congresso acolhe representantes de museus, galerias de arte, parques naturais, órgãos da administração central, regional e local, escolas e universidades, equipamentos culturais, turismo, indústria, arquitectura e design, entre outras. Na sua IV edição, a primeira a realizar-se em Portugal, o congresso tem por objectivo questionar os conceitos e métodos que têm alicerçado a educação e a formação para a acessibilidade, em particular a acessibilidade universal. O Congresso tem três objectivos principais: 1) Fazer um ponto de situação sobre o estado da aprendizagem da acessibilidade e da inclusão, na perspectiva do ensino teórico e conceptual e da sua implementação prática. 2) Realizar um estudo formal de diagnóstico sobre ensino e formação relativo à acessibilidade aplicável a Museus e Património. 3) Identificar a aquisição de competências e boas práticas que permitam melhorar o desempenho de todos os agentes e os consequentes resultados.

Convidamos os/as interessados/as ao envio de propostas de comunicação para três temas gerais, a desenvolver em cada dia do congresso. Estes são os seguintes: 2 de Outubro - Formação para a inclusão: como e onde se ensina? 

Quais as semelhanças e diferenças na legislação para a inclusão?



Quais os conteúdos e quais as metodologias formais das instituições de ensino e formação na área?



Como é construída e veiculada a informação disponível sobre o tema?

3 de Outubro - Investigação académica e prática profissional: romper barreiras e criar pontes. 

Quais são as tendências da investigação académica na área da acessibilidade universal e da inclusão?



Que resultados práticos e aplicáveis em campo produz a relação entre a reflexão e produção académicas e a prática profissional em contexto de Museus e Património?

4 de Outubro - Práticas de Inclusão: um laboratório de ensino para a acessibilidade universal? 

Que projectos e programas de inclusão realizados fora do universo museológico e patrimonial poderão constituir exemplos de boas práticas para museus e património?

Serão aceites comunicações em Português, Castelhano e Inglês. Não haverá tradução simultânea, nem serão aceites comunicações via Skype/videoconferência. Na proposta de comunicação devem constar o nome do/a proponente e a respectiva filiação institucional, o título da comunicação, 3 a 5 palavras-chave, e um resumo da mesma (até 400 palavras), acompanhado de uma breve nota biográfica (até 150 palavras). As propostas devem ser enviadas para [email protected] até ao dia 12 de Maio de 2017.

Inscrição: Estudantes e membros do ICOM: - Até 30 de Junho – 30€ - Após 30 de Junho – 60€ Outros Investigadores e Público em Geral: - Até 30 de Junho – 40€ - Após 30 de Junho – 80€ Voluntariado: Gratuito.

Reservado

às

primeiras

10

inscrições.

Enviar

proposta

para [email protected]

Por favor, verifique os locais de realização dos temas/painéis a que se pretende propor. Consulte o programa em eamp2017.wordpress.com/programa/ Para questões relacionadas com registo/inscrição, ou no caso de qualquer outra dúvida ou questão, consulte eamp2017.wordpress.com ou envie correio electrónico para [email protected]

Comissão Científica Almudena Dominguez (Professora Catedrática, Universidade de Zaragoza) Ana Mercedes Stoffel (Museóloga) Antonio Espinosa (Museólogo, Director do Vilamuseu – Villajoyosa) Inês Fialho Brandão (Museóloga, Câmara Municipal de Cascais)

Isabel Victor (Museóloga) José Picas do Vale (Museólogo, IHC – FCSH/NOVA) Juan Sandoval (Museólogo, Conservador de Museus da Comunidade Autónoma da Região de Múrcia)

Comissão Organizadora Coordenadores: Ana Mercedes Stoffel (Museóloga) Isabel Victor (Museóloga) José Picas do Vale (Museólogo, IHC – FCSH/NOVA) Colaboradores: Antonio Espinosa (Museólogo, Director do Vilamuseu – Villajoyosa) Inês Fialho Brandão (Museóloga, Câmara Municipal de Cascais) Juan Sandoval (Museólogo, Conservador de Museus da Comunidade Autónoma da Região de Múrcia) Margarida Portela (Investigadora, IHC – FCSH/NOVA)

Para mais informação, consulte o site: https://eamp2017.wordpress.com/

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