Crítica Textual do Livro de Rute

May 26, 2017 | Autor: Creuse Santos | Categoria: Textual Criticism, Book of Ruth
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Rute 2.1

‫ ְלאִ ישָׁ הּ אִ ישׁ גִּבּוֹר חַ יִל מִ מִּ שְׁ פַּ חַ ת אֱ לִימֶ לְֶך וּשְׁ מוֹ בֹּﬠַ ז‬1‫וּ ְלנָﬠֳ מִ י מוֹדַ ע‬ Καὶ τῃ̂ Νωεμιν ἀνὴρ γνώριμος τῳ̂ ἀνδρὶ αὐτη̂ς, ὁ δὲ ἀνὴρ δυνατὸς ἰσχύι ἐκ τη̂ς συγγενείας Αβιμελεχ, καὶ ὄνομα αὐτῳ̂ Βοος.

Erat autem vir Helimelech consanguineus homo potens et magnarum opum nomine Booz

[dwm (Qerî) X (Ketiv) [D;yum] Texto do Ketiv com as vogais do Qerî – [d'yO (w

omit)

m

Cp 2,1 a mlt Mss ut (Muitos Manuscritos hebraicos medievais de 21 – 60 Mss) ut (com) Q (Qerî) [d'wOm (mantém a forma do Qerî);

[d'wOm – derivado de [d'mo (parente, conhecido, companheiro) A grande maioria dos Mss apóiam a forma da Qerî e apenas no texto vemos presentes as vogais do Ketiv, portanto a melhor leitura é a do Qerî, e ainda assim, com as vogais de Qerî. A palavra sugerida para o Ketiv apresenta a forma do Particípio Paul de tradução seria “aquele que é conhecido” ou seja, o “parente”2.

[d'y: e a

A LXX parece optar pelo adjetivo derivado de ginwvskw (conhecido) assemelhando-se à forma do Qerî’, enquanto a Vulgata usa consanguineus (consangüíneo - parente) assemelhando-se à forma do Ketiv no Pual. Deste modo a opção por Qere ganha mais força.

1 2

[D;yum] SCHÖKEL, Luis Alonso. p. 270

Rute 2.5 – 6

‫ַויּ ֹאמֶ ר בֹּﬠַ ז ְלנַﬠֲ רוֹ הַ ִנּ ָצּב ﬠַ ל־הַ קּוֹ ְצרִ ים ְלמִ י הַ נַּﬠֲ רָ ה הַ זּ ֹאת‬ ‫ַויַּﬠַ ן הַ נַּﬠַ ר הַ נִּצָּ ב ﬠַ ל־הַ קּוֹצְ רִ ים ַויּ ֹאמַ ר נַﬠֲ רָ ה מוֹאֲ בִ יָּה הִ יא‬ ‫הַ שָּׁ בָ ה ﬠִ ם־נָﬠֳ מִ י מִ שְּׂ דֵ ה מוֹאָ ב׃‬ καὶ εἰ̂πεν Βοος τῳ̂ παιδαρίῳ αὐτου̂ τῳ̂ ἐφεστω̂τι ἐπὶ τοὺς θερίζοντας Τίνος ἡ νεα̂νις αὕτη; καὶ ἀπεκρίθη τὸ παιδάριον τὸ ἐφεστὸς ἐπὶ τοὺς θερίζοντας καὶ εἰ̂πεν Ἡ παι̂ς ἡ Μωαβι̂τίς ἐστιν ἡ ἀποστραφει̂σα μετὰ Νωεμιν ἐξ ἀγρου̂ Μωαβ dixitque Booz iuveni qui messoribus praeerat cuius est haec puella qui respondit haec est Moabitis quae venit cum Noemi de regione moabitide 21 a-a > ê (siríaca)

‫( הַ נִּצָּ ב ﬠַ ל־הַ קּוֹצְ רִ ים‬foi designado o cabeça dos segadores) A omissão provavelmente é devido à mesma descrição já ter sido dada no versículo anterior.

Rute 2.7

‫ַותּ ֹאמֶ ר אֲ לַקֳ טָ ה־נָּא ְואָ סַ פְ תִּ י בָ ﬠֳ מָ רִ ים אַ חֲ רֵ י הַ קּוֹ ְצרִ ים ַותָּ בוֹא‬ ‫ַותַּ ﬠֲ מוֹד מֵ אָ ז הַ בֹּקֶ ר ְוﬠַ ד־ﬠַ תָּ ה זֶה שִׁ בְ תָּ הּ הַ בַּ יִת מְ ﬠָ ט׃‬ καὶ εἰ̂πεν Συλλέξω δὴ καὶ συνάξω ἐν τοι̂ς δράγμασιν ὄπισθεν τω̂ν θεριζόντων, καὶ ἠ̂λθεν καὶ ἔστη ἀπὸ πρωίθεν καὶ ἕως ἑσπέρας, οὐ κατέπαυσεν ἐν τῳ̂ ἀγρῳ̂ μικρόν. trogavit ut spicas colligeret remanentes sequens messorum vestigia et de mane usque nunc stat in agro et ne ad momentum quidem domum reversa est ut pausaet in domun La (ítala) a

© eJspera~ = br,[, (entardecer – noite)

Aparentemente a LXX fez uma interpretação da palavra “agora” para contrastar com “manhã”, provavelmente o tradutor da LXX interferiu no texto apontando que hora do dia se tratava. b-b

©

οὐ κατέπαυσεν ἐν τῳ̂ ἀγρῳ̂ = hd,V;b'

ht;b]v; aol

f[;m]

tyIB'h' tyIB'

HT;b]vi bv'y:

hz<

Adj. MS

MS

Qal Inf. Constr. + Suf. 3ª FS

MS

um pouco

a casa

o descanso dela

este

“... até agora este foi o descanso dela, um pouco na casa...” O texto Massorético é difícil de entender e a tradução da LXX acrescenta palavras que não se encontram no texto, o que também faz a Vulgata, porém de forma diferente do texto da LXX.

Rute 2.16 a v (verso) 16 > (omit) ê

‫ַותָּ קָ ם ְללַקֵּ ט ַו ְי ַצו בֹּﬠַ ז אֶ ת־נְﬠָ רָ יו ֵלאמֹר גַּם בֵּ ין הָ ﬠֳ מָ רִ ים תְּ לַקֵּ ט ְול ֹא תַ כְ לִימוּהָ ׃‬ ‫ְוגַם שֹׁל־תָּ שֹׁלּוּ לָהּ מִ ן־הַ ְצּבָ תִ ים ַוﬠֲ זַבְ תֶּ ם ְולִקְּ טָ ה ְול ֹא תִ גְﬠֲ רוּ־בָ הּ׃‬ καὶ ἀνέστη του̂ συλλέγειν, καὶ ἐνετείλατο Βοος τοι̂ς παιδαρίοις αὐτου̂ λέγων Καί γε ἀνὰ μέσον τω̂ν δραγμάτων συλλεγέτω, καὶ μὴ καταισχύνητε αὐτήν, καὶ βαστάζοντες βαστάξατε αὐτῃ̂ καί γε παραβάλλοντες παραβαλει̂τε αὐτῃ̂ ἐκ τω̂ν βεβουνισμένων, καὶ ἄφετε καὶ συλλέξει, καὶ οὐκ ἐπιτιμήσετε αὐτῃ̂. et de vestris quoque manipulis proicite de industria et remanere permittite ut absque rubore colligat et colligentem nemo corripiat A ordem é parecida com a do versículo 15.

Rute 2.18

‫ַותִּ שָּׂ א ַותָּ בוֹא הָ ﬠִ יר ַותֵּ רֶ א חֲ מוֹתָ הּ אֵ ת אֲ שֶׁ ר־לִקֵּ טָ ה ַותּוֹצֵא ַותִּ תֶּ ן־לָהּ‬ ‫אֵ ת אֲ שֶׁ ר־הוֹתִ רָ ה מִ שָּׂ בְ ﬠָ הּ׃‬ καὶ ἠ̂ρεν καὶ εἰση̂λθεν εἰς τὴν πόλιν, καὶ εἰ̂δεν ἡ πενθερὰ αὐτη̂ς ἃ συνέλεξεν, καὶ ἐξενέγκασα Ρουθ ἔδωκεν αὐτῃ̂ ἃ κατέλιπεν ἐξ ὡ̂ν ἐνεπλήσθη. quos portans reversa est in civitatem et ostendit socrui suae insuper protulit et dedit ei de reliquiis cibi sui quo saturata fuerat a

pc Mss ê×

ar]T'w" (3ª Feminino Singular Qal – ela fez ver)

ar,Tew" (har) – (3ª Feminino Singular Qal – ela viu) O texto Massorético propõe uma leitura no Qal. Isso faria da sogra de Rute o sujeito da ação. Enquanto na proposta crítica a sogra é levada a ver, não sendo o sujeito da ação.

Rute 2.19

‫תּ ֹאמֶ ר לָהּ חֲ מוֹתָ הּ אֵ יפֹה לִקַּ טְ תְּ הַ יּוֹם ְואָ נָה ﬠָ שִׂ ית יְהִ י מַ כִּירֵ ְך בָּ רוְּך‬ ‫ַותַּ גֵּד ַלחֲ מוֹתָ הּ אֵ ת אֲ שֶׁ ר־ﬠָ שְׂ תָ ה ﬠִ מּוֹ ַותּ ֹאמֶ ר שֵׁ ם הָ אִ ישׁ אֲ שֶׁ ר‬ ‫ﬠָ שִׂ יתִ י ﬠִ מּוֹ הַ יּוֹם בֹּﬠַ ז׃‬ καὶ εἰ̂πεν αὐτῃ̂ ἡ πενθερὰ αὐτη̂ς Που̂ συνέλεξας σήμερον καὶ που̂ ἐποίησας; εἴη ὁ ἐπιγνούς σε εὐλογημένος. καὶ ἀπήγγειλεν Ρουθ τῃ̂ πενθερᾳ̂ αὐτη̂ς που̂ ἐποίησεν, καὶ εἰ̂πεν Τὸ ὄνομα του̂ ἀνδρός, μεθʼ οὑ̂ ἐποίησα σήμερον, Βοος. dixitque ei socrus ubi hodie collegisti et ubi fecisti opus sit benedictus qui misertus est tui indicavitque ei apud quem esset operata et nomen dixit viri quod Booz vocaretur a-a

© pou' ejpoivhsen cf. ê

A ê apenas parece seguir a lógica da septuaginta que anteriormente já havia usado a mesma fórmula no texto, que responde à pergunta de Noemi: “Onde trabalhas-te”. A vulgata explicita a figura de linguagem em

‫מַ כִּירֵ ך‬

traduzindo por “foi

misericordioso”. O que não é a expressão exata do vocábulo hebraico.

Rute 2.20

‫ַותּ ֹאמֶ ר נָﬠֳ מִ י ְלכַ לָּתָ הּ בָּ רוְּך הוּא ַליהוָה אֲ שֶׁ ר ל ֹא־ﬠָ זַב חַ סְ דּוֹ‬ ‫אֶ ת־הַ חַ יִּים ְואֶ ת־הַ מֵּ תִ ים ַותּ ֹאמֶ ר לָהּ נָﬠֳ מִ י קָ רוֹב לָנוּ הָ אִ ישׁ‬ ‫מִ גֹּאֲ לֵנוּ הוּא׃‬ καὶ εἰ̂πεν Νωεμιν τῃ̂ νύμφῃ αὐτη̂ς Εὐλογητός ἐστιν τῳ̂ κυρίῳ, ὅτι οὐκ ἐγκατέλιπεν τὸ ἔλεος αὐτου̂ μετὰ τω̂ν ζώντων καὶ μετὰ τω̂ν τεθνηκότων. καὶ εἰ̂πεν αὐτῃ̂ Νωεμιν Ἐγγίζει ἡμι̂ν ὁ ἀνὴρ, ἐκ τω̂ν ἀγχιστευόντων ἡμα̂ς ἐστιν. cui respondit Noemi benedictus sit a Domino quoniam eandem gratiam quam praebuerat vivis servavit et mortuis rursumque propinquus ait noster est homo a

Ms ê

hwhy

Um único Ms defende uma forma onde Deus é o abençoado e não Boaz. Discordando de todos os outros testemunhos além do texto Massorético. Ficando claro assim que este manuscrito contém um erro de tradução. Como a forma comum de ser Deus o bendito e o meio de benção pode ser que o tradutor omitiu propositadamente ‫( ַל‬La) voltando o foco do texto para Deus.

Rute 2.21

‫ַותּ ֹאמֶ ר רוּת הַ מּוֹאֲ בִ יָּה גַּם כִּי־אָ מַ ר אֵ לַי ﬠִ ם־הַ נְּﬠָ רִ ים אֲ שֶׁ ר־לִי תִּ דְ בָּ קִ ין‬ ‫ﬠַ ד אִ ם־כִּלּוּ אֵ ת כָּל־הַ קָּ צִיר אֲ שֶׁ ר־לִי׃‬ καὶ εἰ̂πεν Ρουθ πρὸς τὴν πενθερὰν αὐτη̂ς Καί γε ὅτι εἰ̂πεν πρός με Μετὰ τω̂ν παιδαρίων μου προσκολλήθητι, ἕως ἂν τελέσωσιν ὅλον τὸν ἀμητόν, ὃς ὑπάρχει μοι. et Ruth hoc quoque inquit praecepit mihi ut tamdiu messoribus eius iungerer donec omnes segetes meterentur a

© (ê) + prov~ thvn penqeravn aujth'~ = Ht;wOmj}l' ; > ©ê×

A septuaginta e a Siríaca tenta explicar o texto. E a proposta feita apresenta uma semelhança interessante com a palavra usada no texto Massorético.

Rute 2.23

‫ַותִּ דְ בַּ ק בְּ נַﬠֲ רוֹת בֹּﬠַ ז ְללַקֵּ ט ﬠַ ד־כְּלוֹת קְ צִיר־הַ שְּׂ עֹרִ ים וּקְ צִיר הַ חִ טִּ ים‬ ‫ַותֵּ שֶׁ ב אֶ ת־חֲ מוֹתָ הּ׃‬ καὶ προσεκολλήθη Ρουθ τοι̂ς κορασίοις Βοος συλλέγειν ἕως οὑ̂ συνετέλεσεν τὸν θερισμὸν τω̂ν κριθω̂ν καὶ τω̂ν πυρω̂ν. καὶ ἐκάθισεν μετὰ τη̂ς πενθερα̂ς αὐτη̂ς. iuncta est itaque puellis Booz et tamdiu cum eis messuit donec hordea et triticum in horreis conderentur. [3.1] Postquam autem reversa est ad socrum suam audivit ab ea filia mi quaeram tibi requiem et providebo ut bene sit tibi a-a

pc Mss ×

la, bv;T;w" (bWv) – 3ª FS Impf. Qal (ela voltou)

bv,Tew" (bvy) – 3ª FS Impf. Qal (ela morou) Poucos Mss juntamente com a vulgata optam por usar o verbo shûv, tentando explicar que Rute permaneceu morando com a sogra ao invés de outra opção. Isso se deu por causa da falta dos sinais Massorético enquanto Jerônimo traduzia a Vulgata.

Rute 3.3

‫ְורָ חַ צְתְּ ָוסַ כְתְּ ְושַׂ מְ תְּ שִׂ מְ ֹלתַ יְִך ﬠָ ַליְִך ְויָרַ דְ תְּ הַ גֹּרֶ ן אַ ל־תִּ וָּדְ ﬠִ י ָלאִ ישׁ‬ ‫ﬠַ ד כַֹּּלתוֹ ֶלאֱ כֹל ְו ִלשְׁ תּוֹת׃‬ σὺ δὲ λούσῃ καὶ ἀλείψῃ καὶ περιθήσεις τὸν ἱματισμόν σου ἐπὶ σεαυτῃ̂ καὶ ἀναβήσῃ ἐπὶ τὸν ἅλω, μὴ γνωρισθῃ̂ς τῳ̂ ἀνδρὶ ἕως οὑ̂ συντελέσαι αὐτὸν πιει̂ν καὶ φαγει̂ν, lava igitur et unguere et induere cultioribus vestimentis ac descende in aream non te videat homo donec esum potumque finierit a

pc Mss ut Q JyIt'lo–; K mlt Mss Jtel;–

JyIt'lom]ci (hl;m]ci) – FP Constr. + Sufix. 2ª FS (Qerî’) Jtelom]ci (hl;m]ci) – FS Constr. + Sufix. 2ª FS (Ketiv) O Qere tem pouco apoio, a leitura do Ketiv é melhor e com um número de testemunhas maior além de serem testemunhas mais importantes (©×). A idéia plural pode ter ocorrido porque culturalmente a roupa feminina era composta de mais de uma parte daí “vestidos”, ainda que o texto expresse somente a capa. b

Q mlt Mss T]d]r'y:wÒ; K yTi– (1ª CS?)

Poder ser que a terminação T] seja uma evolução de uma forma arcaica de yTi. Mas, a leitura do Qere é mais apoiada (©×). Porém, o Prof. Carlos Osvaldo apóia a leitura do Ketîv no texto. c(?)

Em hebraico temos (subir – tu subirás).

ְ‫( ְויָרַ דְ תּ‬descer – desce tu) enquanto a LXX apresenta ἀναβήσῃ





Rute 3.4 a

cf 3b

A leitura do Qere é mais apoiada (©×) e dentro do texto é a mais provável.

Rute 3.5

‫ַותּ ֹאמֶ ר אֵ לֶיהָ כֹּל אֲ שֶׁ ר־תּ ֹאמְ רִ י אֵ לַי אֶ ﬠֱ שֶׂ ה׃‬ εἰ̂πεν δὲ Ρουθ πρὸς αὐτήν Πάντα, ὅσα ἐὰν εἴπῃς, ποιήσω. quae respondit quicquid praeceperis faciam a

mlt Mss ut Q ‫( אֵ לַי‬a mim), ©* ut K

Apesar do suposto apoio da LXX ao Ketiv, a grande maioria dos manuscritos apóia Qerî’. Além disso a omissão da septuaginta em não colocar a preposição pode ter se dado por o tradutor ter entendido que não seria necessário, o que de fato, em grego, não é. Ainda que seja óbvio o “com quem” Rute está falando não sendo necessária a adição de Qerî’.

Rute 3.6

‫ַותֵּ רֶ ד הַ גֹּרֶ ן ַותַּ ﬠַ שׂ ְכּכֹל אֲ שֶׁ ר־ ִצוַּתָּ ה חֲ מוֹתָ הּ׃‬ καὶ κατέβη εἰς τὸν ἅλω καὶ ἐποίησεν κατὰ πάντα, ὅσα ἐνετείλατο αὐτῃ̂ ἡ πενθερὰ αὐτη̂ς.

descenditque in aream et fecit omnia quae sibi imperaverat socrus a

pc Mss ê×

lKo

A força do Texto Massorético e da Septuaginta apóiam possibilidade proposta pela crítica.

‫ ְכּכֹל‬,

ficando assim fraca a

Aparentemente, apesar da ausência da preposição não alterar muito o texto de forma intensa, ela é fundamental ao fazer um vínculo com os acontecimentos relatados nos versículos anteriores. αὐτη̂ς – Não está no texto hebraico nem na Vulgata.

Rute 3.7

‫ַויּ ֹאכַל בֹּﬠַ ז ַויֵּשְׁ תְּ ַויִּיטַ ב לִבּוֹ ַו ָיּב ֹא ִלשְׁ כַּב בִּ קְ צֵה הָ ﬠֲ רֵ מָ ה ַותָּ ב ֹא בַ לָּט‬ ‫ַותְּ גַל מַ רְ גְֹּלתָ יו ַותִּ שְׁ כָּב׃‬ καὶ ἔφαγεν Βοος (?), καὶ ἠγαθύνθη ἡ καρδία αὐτου̂, καὶ ἠ̂λθεν κοιμηθη̂ναι ἐν μερίδι τη̂ς στοιβη̂ς, ἡ δὲ ἠ̂λθεν κρυφῃ̂ καὶ ἀπεκάλυψεν τὰ πρὸς ποδω̂ν αὐτου̂. cumque comedisset Booz et bibisset et factus esset hilarior issetque ad dormiendum iuxta acervum manipulorum venit abscondite et discoperto a pedibus eius pallio se proiecit a

> ©*

A septuaginta realmente omite a palavra “beber”, o que não é seguido pela Vulgata, apontando assim um erro na LXX. Pode-se aventar a possibilidade de que a septuaginta usou uma palavra mais geral que representa a alimentação como um todo, com o propósito de economizar texto, mas este ainda assim não é um argumento sólido, ficando a impressão do erro mais evidente.

Rute 3.9

‫ַויּ ֹאמֶ ר מִ י־אָ תּ ַותּ ֹאמֶ ר אָ נֹכִי רוּת אֲ מָ תֶ ָך וּפָ רַ שְׂ תָּ ְכנָפֶ ָך‬ ‫ﬠַ ל־אֲ מָ תְ ָך כִּי גֹאֵ ל אָ תָּ ה׃‬ εἰ̂πεν δέ Τίς εἰ̂ σύ; ἡ δὲ εἰ̂πεν Ἐγώ εἰμι Ρουθ ἡ δούλη σου, καὶ περιβαλει̂ς τὸ πτερύγιόν σου ἐπὶ τὴν δούλην σου, ὅτι ἀγχιστεὺς εἰ̂ σύ. et ait illi quae es illaque respondit ego sum Ruth ancilla tua expande pallium tuum super famulam tuam quia propinquus es a

©L (ê×) + aujth/' + Hl;

O texto principal da LXX não apóia o texto de Luciano, além do próprio texto Mss. O texto de Luciano se torna fraco, pois é redundante e não expressa a tradução hebraica. b

sic L (B19a), mlt Mss Edd T]aÐ:

A crítica aqui é válida e deveria ser aceita, pois a gramática hebraica exige o shewa como sugere a grande maioria dos manuscritos de Kennicott. A causa aparente deste erro pode ser devido a um manuscrito danificado ou a um erro ortográfico do massoreta. c

KOcc mlt Mss òyp,– (2ª MS – tuas), KOr Q ©ê

òp]– (tua)

Não se pode precisar o motivo da alteração nos textos ocidentais, poder-se-ia cogitar que a variante ocidental estava errada. O que é reforçado pelos outros testemunhos apontados pela crítica.

Rute 3.11

‫ְוﬠַ תָּ ה בִּ תִּ י אַ ל־תִּ ירְ אִ י כֹּל אֲ שֶׁ ר־תּ ֹאמְ רִ י אֶ ﬠֱ שֶׂ ה־לְָּך כִּי יוֹדֵ עַ כָּל־שַׁ ﬠַ ר‬ ‫ﬠַ מִּ י כִּי אֵ שֶׁ ת חַ יִל אָ תְּ ׃‬ καὶ νυ̂ν, θύγατερ, μὴ φοβου̂, πάντα, ὅσα ἐὰν εἴπῃς, ποιήσω σοι, οἰ̂δεν γὰρ πα̂σα φυλὴ λαου̂ μου ὅτι γυνὴ δυνάμεως εἰ̂ σύ, noli ergo metuere sed quicquid dixeris mihi faciam tibi scit enim omnis populus qui habitat intra portas urbis meae mulierem te esse virtutis a

pc Mss ©O

êÿ× + yl'ae

A indicação de que yl'ae deveria ser introduzido no texto é muito grande, com fortes testemunhas, mas, por outro lado a maioria do Mss não está representada, o que em termos de antiguidade tem mais evidência.

Rute 3.12

‫ גֹאֵ ל אָ נֹכִי ְוגַם יֵשׁ גֹּאֵ ל קָ רוֹב מִ מֶּ נִּי׃‬µai ‫ְוﬠַ תָּ ה כִּי אָ מְ נָם כִּי‬ καὶ ὅτι ἀληθω̂ς ἀγχιστεὺς ἐγώ εἰμι, καί γε ἔστιν ἀγχιστεὺς ἐγγίων ὑπὲρ ἐμέ. nec abnuo me propinquum sed est alius me propinquior a

uma das 8 vezes em que o µai está escrito (Ketîv) mas que não deve ser lido (Qerî’).

A grande maioria dos textos não acrescenta a leitura, assim como as testemunhas, mesmo a palavra também estando inserida no texto, portanto, não deve ser lida. Além disso, a palavra não acrescenta à leitura, pelo contrário torna-a mais difícil de ser entendida. Porém a palavra está grafada no texto Massorético e deve ser aceita então o Qerî’ está errado.

Rute 3.14

‫ַותִּ שְׁ כַּב מַ רְ גְּלוֹתָ ו ﬠַ ד־הַ בֹּקֶ ר ַותָּ קָ ם בְּ טֶ רֶ ום יַכִּיר אִ ישׁ‬ ‫אֶ ת־רֵ ﬠֵ הוּ ַויּ ֹאמֶ ר אַ ל־ ִיוָּדַ ע כִי־בָ אָ ה הָ אִ שָּׁ ה הַ גֹּרֶ ן‬ καὶ ἐκοιμήθη πρὸς ποδω̂ν αὐτου̂ ἕως πρωί. ἡ δὲ ἀνέστη πρὸ του̂ ἐπιγνω̂ναι ἄνδρα τὸν πλησίον αὐτου̂, καὶ εἰ̂πεν Βοος Μὴ γνωσθήτω ὅτι ἠ̂λθεν γυνὴ εἰς τὸν ἅλωνα. dormivit itaque ad pedes eius usque ad noctis abscessum surrexitque antequam homines se cognoscerent mutuo et dixit Booz cave ne quis noverit quod huc veneris Ketîv: wOtl;GÒr]m' (FS Constr. + Sufix. 3ª MS – o pé dele) Qerî’: wyt;wOGÒr]m' (FP Constr. + Sufix. 3ª MS – os pés dele) a

mlt Mss ut Q wyt;–

Muitos Mss, a LXX e a Vulgata optam pelo plural, desta forma é preferida a leitura de Qerî’.

b

K µwOrf]Bi, mlt Mss ut Q µr,f,B]

Apesar da palavra usada pelo Qerî’ ser uma variante de µwOrf]Bi, a maioria dos manuscritos fazem essa leitura, o que parece indicar um uso antigo e arcaico de µwOrf]Bi, que pouco a pouco foi sendo substituído pela forma mais curta usada pelo Qerî’. Aqui se o Ketiv estiver correto é a única ocorrência Bíblica desta forma.

c

© (×) + Boo~; ê w’mrt = rm,aoTw"

A LXX e a Vulgata tentam explicar o texto definindo o sujeito da oração, pois o texto traz anteriormente que o homem a que fala é o mesmo que Rute deitara aos pés, Boaz. Esta sugestão provavelmente se dá por causa da possibilidade levantada pelo siríaco onde não é Boaz o locutor e sim Rute, conjecturando em pensamento.

d

ê nHtt = ytiab;

(Perf. Qal 1a CS – tu vieste)

O texto hebraico apresenta a palavra no Perfeito do Qal 3a FS (ela veio), já a Siríaca, seguindo pensamento anterior, apresenta Rute refletindo.

e

> ê, © gunhv = hV;ai

A sugestão crítica apresentada apresenta o termo referente a “mulher” sem artigo, que não é tão necessário em grego.

Rute 3.15

‫ַויּ ֹאמֶ ר הָ בִ י הַ מִּ טְ פַּ חַ ת אֲ שֶׁ ר־ﬠָ ַליְִך ְואֶ חֳ זִי־בָ הּ ַותּ ֹאחֶ ז בָּ הּ ַויָּמָ ד‬ ‫שֵׁ שׁ־שְׂ עֹרִ ים ַויָּשֶׁ ת ﬠָ לֶיהָ ַו ָיּב ֹא הָ ﬠִ יר׃‬ καὶ εἰ̂πεν αὐτῃ̂ Φέρε τὸ περίζωμα τὸ ἐπάνω σου. καὶ ἐκράτησεν αὐτό, καὶ ἐμέτρησεν ἓξ κριθω̂ν καὶ ἐπέθηκεν ἐπ/ αὐτήν, καὶ εἰση̂λθεν εἰς τὴν πόλιν. et rursum expande inquit palliolum tuum quo operiris et tene utraque manu qua extendente et tenente mensus est sex modios hordei et posuit super eam quae portans ingressa est civitatem a

©* + aujth'/, ©L + th/' Rouq

O proposto pela nota visa o esclarecimento e tem o objetivo de apontar o Objeto Indireto “A Quem?”. A LXX opta pelo pronome e Luciano opta por definir Rute como sendo o alvo da fala. b

mlt Mss ê×

aObT;w"

(3a FS)

O texto Mss traz o verbo na 3a MS, mas mlt Mss e duas das três principais testemunhas trazem o verbo na 3ª FS, além disso a seqüência do texto deixa claro que o texto se refere a Rute, que logo depois entra na casa da sogra.

Rute 3.17

‫ַותּ ֹאמֶ ר שֵׁ שׁ־הַ שְּׂ עֹרִ ים הָ אֵ לֶּה נָתַ ן לִי כִּי אָ מַ ר אֵ ַלי‬ ‫אַ ל־תָּ בוֹאִ י רֵ יקָ ם אֶ ל־חֲ מוֹתֵ ְך׃‬ καὶ εἰ̂πεν αὐτῃ̂ Τὰ ἓξ τω̂ν κριθω̂ν ταυ̂τα ἔδωκέν μοι, ὅτι εἰ̂πεν πρός με Μὴ εἰσέλθῃς κενὴ πρὸς τὴν πενθεράν σου. et ait ecce sex modios hordei dedit mihi et ait nolo vacuam te reverti ad socrum tuam a

©* + aujth'/ (3a FS) cf 15a

Observar comentário anterior, onde a septuaginta busca esclarecer, com a diferença de que lá Boaz falava (MS) a Rute aqui vemos Rute falando (FS) com sua sogra.

b

©(ê)ÿ ut Q yl'ae

Aqui temos apenas duas testemunhas não hebraicas apoiando a leitura de Qerî’, com a presença da preposição no texto, o que é um argumento fraco criticamente, essa posição parece apontar apenas para uma simplificação do texto explicando-o. Essa situação parece apontar que o uso correto deve ser o do Ketîv. A intenção dos massoretas por ler a preposição se por ela explicar a quem se dirige o texto, sendo este o mesmo possível argumento dos tradutores.

Rute 4.2

‫ַויִּקַּ ח ﬠֲ שָׂ רָ ה אֲ נָשִׁ ים מִ זִּקְ נֵי הָ ﬠִ יר ַויּ ֹאמֶ ר שְׁ בוּ־פֹה ַויֵּשֵׁ בוּ׃‬ καὶ ἔλαβεν Βοος δέκα ἄνδρας ἀπὸ τω̂ν πρεσβυτέρων τη̂ς πόλεως καὶ εἰ̂πεν Καθίσατε ὡ̂δε, καὶ ἐκάθισαν. tollens autem Booz decem viros de senioribus civitatis dixit ad eos sedete hic a

© (×) + Boo~

A septuaginta e a vulgata fazem uma adição explicativa apontando o sujeito da oração como sendo Boaz. Como as testemunhas fazem isso costumeiramente provavelmente entendendo que o texto hebraico não está o suficiente explicito, vejo que esta adição é desnecessária.

Rute 4.3

‫ַויּ ֹאמֶ ר ַלגֹּאֵ ל חֶ לְקַ ת הַ שָּׂ דֶ ה אֲ שֶׁ ר ְלאָ חִ ינוּ ֶלאֱ לִימֶ לְֶך מָ ְכרָ ה‬ ‫נָﬠֳ מִ י הַ שָּׁ בָ ה מִ שְּׂ דֵ ה מוֹאָ ב׃‬ καὶ εἰ̂πεν Βοος τῳ̂ ἀγχιστει̂ Τὴν μερίδα του̂ ἀγρου̂, ἥ ἐστιν του̂ ἀδελφου̂ ἡμω̂ν του̂ Αβιμελεχ, ἣ δέδοται Νωεμιν τῃ̂ ἐπιστρεφούσῃ ἐξ ἀγρου̂ Μωαβ, quibus residentibus locutus est ad propinquum partem agri fratris nostri Helimelech vendit Noemi quae reversa est de regione moabitide a-a

© h{ devdotai Noemein

O problema aqui é em primeiro lugar léxico, pois o texto Mss diz que Noemi “vendeu” o terreno, o que é apoiado pela vulgata, e a LXX diz que ela deu “o terreno”. Septuaginta passa uma informação errada. A Septuaginta faz uso da forma passiva tendo Noemi como objeto da doação. Sendo que o terreno fora doado a Noemi.

Rute 4.5

‫יּ ֹאמֶ ר בֹּﬠַ ז בְּ יוֹם־קְ נוֹתְ ָך הַ שָּׂ דֶ ה מִ יַּד נָﬠֳ מִ י וּמֵ אֵ ת רוּת הַ מּוֹאֲ בִ יָּה אֵ שֶׁ ת־הַ מֵּ ת‬ ‫קָ נִיתָ ה ְלהָ קִ ים שֵׁ ם־הַ מֵּ ת ﬠַ ל־נַחֲ לָ תוֹ׃‬ καὶ εἰ̂πεν Βοος Ἐν ἡμέρᾳ του̂ κτήσασθαί σε τὸν ἀγρὸν ἐκ χειρὸς Νωεμιν καὶ παρὰ Ρουθ τη̂ς Μωαβίτιδος γυναικὸς του̂ τεθνηκότος, καὶ αὐτὴν κτήσασθαί σε δει̂ ὥστε ἀναστη̂σαι τὸ ὄνομα του̂ τεθνηκότος ἐπὶ τη̂ς κληρονομίας αὐτου̂. cui dixit Booz quando emeris agrum de manu mulieris Ruth quoque Moabitidem quae uxor defuncti fuit debes accipere ut suscites nomen propinqui tui in hereditate sua a

× quoque, l Ata, µG"

A vulgata usa quoque, “também (a)”, que implica um Vourlage Ata, µG". A LXX insere “e de Rute...” e depois indica que Boaz “também” a adquirirá. Portanto é mais do que difícil ficar com as versões. b

pc Mss ut Q ht;yniq; (3ª MS), K ytiyniq; (1ª CS); frt l hneq] cf Vrs

A melhor opção é a do Ketiv.

Rute 4.7

‫ְוז ֹאת ְלפָ נִים בְּ יִשְׂ רָ אֵ ל ﬠַ ל־הַ גְּאוּלָּה ְוﬠַ ל־הַ תְּ מוּרָ ה ְלקַ יֵּם כָּל־דָּ בָ ר שָׁ לַף‬ ‫אִ ישׁ נַﬠֲ לוֹ ְונָתַ ן ְלרֵ ﬠֵ הוּ ְוז ֹאת הַ תְּ עוּדָ ה בְּ יִשְׂ רָ אֵ ל׃‬ καὶ του̂το τὸ δικαίωμα ἔμπροσθεν ἐν τῳ̂ Ισραηλ ἐπὶ τὴν ἀγχιστείαν καὶ ἐπὶ τὸ ἀντάλλαγμα του̂ στη̂σαι πα̂ν λόγον, καὶ ὑπελύετο ὁ ἀνὴρ τὸ ὑπόδημα αὐτου̂ καὶ ἐδίδου τῳ̂ πλησίον αὐτου̂ τῳ̂ ἀγχιστεύοντι τὴν ἀγχιστείαν αὐτου̂, καὶ του̂το ἠ̂ν μαρτύριον ἐν Ισραηλ. hic autem erat mos antiquitus in Israhel inter propinquos et si quando alter alteri suo iure cedebat ut esset firma concessio solvebat homo calciamentum suum et dabat proximo suo hoc erat testimonium cessionis in Israhel

‫( ז ֹאת‬conj.) – hzE (este) δικαίωμα (aquilo que foi julgado justo de tal forma a ter força de lei) a

© + to; dikaivwma cf êÿ× = fP;v]Mih' (julgamento, causa)

A tentativa que a septuaginta faz é de explicar o texto Massorético que não é muito claro. b

©ÿ pr cop (oração coordenada aditiva) ‫( שָׁ לַף‬Perf. Qal 3ª MS) – (ele)

Rute 4.14

‫ַותּ ֹאמַ רְ נָה הַ נָּשִׁ ים אֶ ל־נָﬠֳ מִ י בָּ רוְּך יְהוָה אֲ שֶׁ ר ל ֹא הִ שְׁ בִּ ית לְָך גֹּאֵ ל‬ ‫הַ יּוֹם ְויִקָּ רֵ א שְׁ מוֹ בְּ יִשְׂ רָ אֵ ל׃‬ καὶ εἰ̂παν αἱ γυναι̂κες πρὸς Νωεμιν Εὐλογητὸς κύριος, ὃς οὐ κατέλυσέ σοι σήμερον τὸν ἀγχιστέα, καὶ καλέσαι τὸ ὄνομά σου ἐν Ισραηλ, dixeruntque mulieres ad Noemi benedictus Dominus qui non est passus ut deficeret successor familiae tuae et vocaretur nomen eius (Gen. S.) in Israhel a

© tov o[nomav sou = Jmev] (SPP 2ª FS) – o teu nome [de Noemi]

‫( שְׁ מוֹ‬SPP 3ª MS) – o nome dele

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