Crônica como documento para a aula de História: “Inexplicável interesse em torno de um Cidadão Qualquer” de Carlos Drummond de Andrade

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Carlos Eduardo Nicolette

CRÔNICA COMO DOCUMENTO PARA A AULA DE HISTÓRIA: “INEXPLICÁVEL INTERESSE EM TORNO DE UM CIDADÃO

QUALQUER” DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

História do Brasil Independente II - Noturno Prof. Dr. Marcos Napolitano

São Paulo 2016

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 2 2 TEMA ...................................................................................................................................... 3 3 PÚBLICO ALVO .................................................................................................................... 3 4 DESCRIÇÃO DA FONTE ...................................................................................................... 4 5 OBJETIVOS ............................................................................................................................ 4 6 MÉTODO E ROTEIRO DAS ATIVIDADES ........................................................................ 5 6.1 Passo 1 .............................................................................................................................. 5 6.2 Passo 2 .............................................................................................................................. 6 6.3 Passo 3 .............................................................................................................................. 7 7 ANEXOS ................................................................................................................................. 9 8 REFERÊNCIAS PARA O ALUNO .................................................................................... 14 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 14

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“A crônica é, ela própria, um fato moderno submetendo-se aos choques da novidade, ao consumo imediato, às inquietações de um desejo sempre insatisfeito, à rápida transformação e a fugacidade da vida moderna”. Davi Arrigucci Jr (2001: 53).

1 INTRODUÇÃO As aulas de história no ensino básico foram alvo de disputas políticas em diversos momentos do passado brasileiro e, principalmente, quando se analisa o endurecimento dos regimes políticos, são cortadas do quadro base ou, até mesmo, controladas para o debate exclusivo daquilo que é determinado pelo governo. Isso elucida a capacidade que o ensino de história tem para despertar o senso crítico e a capacidade de complexificar a compreensão da realidade vivida. Sendo assim, um dos caminhos para desenvolver no aluno o senso crítico é o uso da crônica em sala de aula. A sequência didática aqui proposta tem como objetivo usar a crônica como documento em sala de aula. Destacadamente um instrumento de uso e análise nas aulas de Língua Portuguesa do ensino básico, aqui indica-se o uso para a disciplina de História. A crônica, por ser um gênero frequentemente encontrado nos livros didáticos, facilita as atividades do professor que, por sua vez, pode estimular a sua leitura – mesmo que a crônica escolhida seja de 1973, acredita-se que pode incitar a leitura de similares contemporâneas. Assim, o uso dessa ferramenta como documento se mostra viável a partir do roteiro de atividades formulado nesta sequência didática e que se verá a seguir. A crônica é um fato moderno e está, também, submetida ao consumo imediato (ARRIGUCCI, 2001: 53). No Brasil, o gênero se construiu e não foi algo dado; a partir do jornal e de seus artigos de rodapé é que ganhou vida, ainda no segundo quartel do século XIX (MELO: 151). Com o início do século XX e o aumento das vendas de jornal e da recepção das crônicas, o gênero ganhou vida com o “folhetim” e foi encolhendo de tamanho até chegar ao que é hoje (CANDIDO, 1992: 15). A crônica ganhou prestígio ao passar do século XX e, segundo Candido, foi na década de 30 que se consolidou no Brasil com textos de “Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade [...] neles todos, e alguns outros, há um traço em comum: deixando de ser comentário mais ou menos argumentativo e expositivo para virar conversa aparentemente fiada, foi como se a crônica pusesse de lado qualquer seriedade nos problemas” (op. cit.:17). Para terminar a introdução e justificativa, é importante deixar claro que a sequência didática aqui proposta pretende caminhar a partir do estimulo da dúvida, da experimentação e

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do desenvolvimento do raciocínio dos alunos. Trabalharemos a partir do encaminhamento das etapas que efetivam a construção de um conhecimento conjunto, não deixando de considerar o contexto social dos diferentes alunos. Buscamos, assim, fugir de enquadramentos disciplinares, os quais acreditamos estarem “presos em gavetas” que abrimos e fechamos sem nenhuma proximidade entre elas e os interesses dos alunos. Pretende-se guiar com questões e debates o conteúdo indicado (BECKER, 1994: 28). Para as aulas aqui propostas subentende-se que os alunos já tenham tido contato com os conteúdos acerca do golpe de 1964, o governo Castelo Branco, os atos institucionais, bem como a linha dura no poder e o bipartidarismo. É a partir desses conhecimentos prévios que a sequência didática aqui proposta se encaixa, para que os alunos consigam refletir acerca do movimento lento de abertura e, mesmo dessa forma, a continuação de um regime antidemocrático e autoritário. Também cabe ressaltar que a sequência didática não pretende esgotar o tema regime militar brasileiro, mas tocar em questões do início da transição para o regime democrático.

2 TEMA A partir da crônica Inexplicável interesse em torno de um Cidadão Qualquer1, de Carlos Drummond de Andrade, cujo tema central é a ditadura militar brasileira em seu contexto particular do ano de 1973. Assim, o tema específico é o início do processo que se chamou de “abertura lenta, gradual e política”, sob a égide do general Geisel. Veremos com a discussão da crônica o que seria esse Cidadão Qualquer ao qual Drummond gasta tinta ao escrever, bem como o porquê de escrever em agosto de 1973 uma crônica em que todas as personagens já subentendem que Geisel será presidente – mesmo as eleições indiretas estando marcadas para janeiro de 1974.

3 PÚBLICO ALVO Considerando que o conteúdo da sequência didática se insere na segunda metade do século XX, a atividade tem como proposta sua aplicação para alunos do terceiro ano do Ensino Médio, visto ser neste ano escolar que o período histórico abordado é recomendado pelas orientações curriculares do Ministério da Educação (MEC). Assim, a crônica se mostra bastante

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ANDRADE, Carlos Drummond de. De notícias e não notícias faz-se a crônica. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1975, pp. 11-15.

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profícua, pois uma das funções do Ensino Médio é estimular o jovem a pensar e a expressar seu pensamento de forma eficaz2.

4 DESCRIÇÃO DA FONTE O documento utilizado para a sequência didática foi a crônica Inexplicável interesse em torno de um cidadão qualquer, de Carlos Drummond de Andrade. Publicada originalmente em duas partes no Jornal do Brasil, em 18 e 25 de agosto de 1973, se tornou parte do livro De notícias e não-notícias faz-se a crônica, de onde foi retirada a versão aqui utilizada. A crônica tem quatro páginas e meia3 e, como mencionado, foi dividida pelo autor em duas partes. Ela é toda narrada em primeira pessoa e contém alguns diálogos com outras personagens cruciais para a história: o executivo e o dono do volks. Drummond construiu sua crônica a partir de informações daquele momento histórico4, como situar Geisel no espaço do jardim botânico. Segundo Gaspari (2003: 229), Geisel se mudou logo após sua nomeação, em 18 de junho de 1973, para a residência oficial do ministro da Agricultura, justamente nos fundos do jardim botânico do Rio de Janeiro.

5 OBJETIVOS Os objetivos deste projeto são (1) combinar ensino de história com o uso da crônica como ferramenta didática, tratando do tema da ditadura militar e o início da abertura “lenta, gradual e segura”, como foi proposto pelo governo Geisel, e (2) o que pôde representar o Cidadão Qualquer naquela sociedade. As discussões realizadas a respeito dos temas tratados na oficina visam a ampliação do conhecimento dos alunos sobre história, tendo a crônica como fio condutor para abordar as questões escolhidas.

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Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 35: Parágrafo II: a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; Parágrafo III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 3 A crônica está em anexos deste trabalho. 4 Característica das crônicas jornalísticas. Em geral pegam um fato cotidiano para trabalhar outros aspectos que lhe interessam.

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6 MÉTODO E ROTEIRO DAS ATIVIDADES 6.1 Passo 1 Sugere que a crônica seja indicada para os alunos como tarefa para casa. Assim, segue o roteiro de questões para que os alunos respondam acerca da crônica e levem na aula para servir de suporte para a atividade5. Questionário de análise sobre a crônica: Inexplicável interesse em torno de um Cidadão Qualquer – Carlos Drummond de Andrade Os alunos devem ler a crônica e trazer para sala de aula o questionário respondido a fim de realizar a atividade das aulas sobre o processo de Reabertura Política do Brasil durante o regime militar. I) Qual o tipo de narrador da crônica? Resposta esperada6: Trata-se de um narrador onisciente que narra falas na 3ª pessoa, mas mescla com as falas na 1ª pessoa do próprio narrador, o Cidadão Qualquer. II) Quais são os espaços pelos quais a personagem circula? Cite-os e associe a eles as personagens que aparecem em cada um. Resposta esperada: São 6 cenários:      

Interior do Jardim Botânico. Espaço entre Jardim Botânico e ponto de ônibus: vê o gato. Interior do Opala 73 (carro do ano): interage com o executivo. Uisqueria: interage com o dono do volks. Escritório: repórteres ligam para a personagem principal. Livraria.

III) Cite 2 características observadas nas personagens: a. Principal (o Cidadão Qualquer) b. Executivo c. Dono do Volks d. Geisel Resposta esperada: a. Principal (o Cidadão Qualquer): 1) triste 2) perdido b. Executivo: 1) bem informado 2) interessado c. Dono do Volks: 1) prestativo 2) político d. Geisel: 1) importante 2) reservado 5

A disponibilidade do roteiro, bem como da crônica, pode ser feita on-line. Assim, um site ou mesmo um blog criado pelo professor para disponibilizar esse material, de forma gratuita e rápida, se mostra uma ferramenta bastante útil. 6 Deve-se lembrar que as respostas esperadas são sugestões para o professor, não sendo as únicas respostas possíveis. Assim, cada professor tem a liberdade para guiar a discussão conforme a turma em que aplicar a crônica.

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6.2 Passo 2 Essa sequência didática está planejada para duas aulas. O que segue são problemas gerais e questões para fomentar a discussão e aprofundamento do tema. Em sala de aula, é interessante fazer uma leitura com os alunos – além daquela pedida para casa. Pedir para que eles mesmos leiam a crônica. Indica-se que cada aluno leia um ou dois parágrafos. A leitura deve levar até 10 minutos, conforme calculado. Após a leitura, sugere-se a discussão da crônica a partir das questões indicadas. As respostas esperadas seguem abaixo de cada pergunta: 1. A crônica insere variadas personagens, quais delas mais chamaram a atenção? Resposta esperada: O executivo, o dono do volks e o cidadão qualquer. Os alunos podem também pensar Geisel. 2. Por que o executivo é chamado de cavalheiro? Como ele é retratado por Drummond? Resposta esperada: O autor da crônica transforma o homem que leva o cidadão qualquer num empresário, definido pelo próprio como executivo. É um homem que possui um carro do ano, muito bem informado em relação às políticas nacionais e internacionais, bem como informado da economia brasileira. 3. Por que vocês acham que o diálogo com o dono do volks começa um alerta? Resposta esperada: Perigo de opinar sobre assuntos do governo. 4. De que classe o dono do volks pode estar falando? Resposta esperada: Classe do cidadão Patriota, informado que quer participar da política, opinar. Entretanto, a classe não é mostrada na crônica, deixando em aberto várias possibilidades. 5. Quais sacrifícios são necessários segundo o dono do volks? Resposta esperada: De se expor, opinar, participar das decisões e deixar claro o interesse na política nacional num momento de transformação. 6. Quais diferenças vocês notaram entre os discursos do 1º e 2º personagens? Resposta esperada: O primeiro é fluido, desenvolvido, articulado → metáfora. O segundo é apressado, receoso e falado abertamente, porém com pressa para a mudança. 7. A personagem principal poderia realmente não saber o que estava acontecendo? Resposta esperada: Parece que indiferente a tudo, não questiona, apenas rebate perguntas e é mais aéreo. 8. Por que o tal Cidadão Qualquer ficou emocionado com as palmas?

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Resposta esperada: Não recebia atenção antes, passava despercebido, sem nem saber por onde andava. Essa é a característica que vai se destacar nessa personagem, pois ela passa ser notada apenas quando é confundido com uma pessoa próxima ao general Geisel. Ou seja, a crônica indica que o silêncio no regime militar vigente era a regra, e no momento em que alguém parecia estar próximo a um líder político militar, ele se tornava um personagem importante para a sociedade civil. 6.3 Passo 3 Aqui se inicia a segunda aula da sequência didática7. Pensou-se aqui em questões mais densas, bem como maiores intervenções do professor. Esta é a última aula planejada e sugerese uma revisão do conteúdo ao final. As questões para prosseguimento da discussão, bem como as respectivas respostas esperadas, seguem abaixo: 9. O que reapresenta o Jardim Botânico no enredo? Resposta esperada: Como residência oficial do Presidente Geisel, o Jardim possui sua função associada às atividades militares. 10. É possível sabermos se o autor tinha conhecimento desse fato (Jardim Botânico como residência de Geisel)? Resposta esperada: Pela crônica, não é possível ter certeza. Mas podemos estimular a dúvida com sua referência final no diálogo ao falar do gato, pois pode ser interpretada como uma sutil indicação sobre as propostas de transição política do Regime militar. Visto que no início da crônica ele fala do gato e da flor como um momento de contemplar documentos de uma era que está para se extinguir, podendo-se enxergar uma interpretação metafórica para afirmar que a abertura das flores e a serenidade do gato são prenúncios do que está para vir. 11. Seria o Jardim Botânico um lugar comum para um "cidadão qualquer"? Resposta esperada: Não. Pois uma vez que o autor foi visto nos arredores do Jardim, acontece todo o mal-entendido da crônica. As pessoas acabam por imaginar uma ligação dele com as decisões políticas – logo, não seria mais um "cidadão qualquer". 12. Vocês conhecem esse Jornal? E sobre o posicionamento político do jornal durante a ditadura, já viram algo?

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Essa aula se faz mais curta e menos ligada à crônica em si. Planejou-se pensando em que caso a primeira aula não tenha sido finalizada no ponto de número 8, possa ser continuada aqui sem perdas maiores de planejamento.

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13. A partir dessa crônica e da interpretação que fizemos juntos, qual o posicionamento político que vocês acham que o jornal tem nesse quadro histórico? Resposta esperada: Respondendo as questões 12 e 13, o Jornal do Brasil, criado em 1891, logo após o golpe da república, vai ter uma história bastante turbulenta ao longo do século XX e seus posicionamentos políticos vão em muito variar. Entretanto, durante os anos de chumbo da ditadura militar, vai se colocar numa posição de contestação do Regime. Dessa forma, conseguimos visualizar uma das razões para a publicação de Carlos Drummond de Andrade, uma crônica que ironiza, ao fim, as eleições presidenciais. Logo, sua posição é de contestação do regime. 14. Drummond e o Jornal do Brasil publicaram essa crônica em 23 e 25 de agosto de 19738, o Geisel tinha sido indicado oficialmente como candidato pela Arena em junho. Mas havia votação indireta para presidente da república que seria em janeiro de 19749. Então, o que ele, Drummond, está criticando nessa crônica? Vejam, precisamos notar que todas as personagens agem como se Geisel já fosse presidente, ignorando as eleições. Por quê? Resposta esperada: Drummond criou essas personagens ironizando o sistema representativo brasileiro, visto que teriam eleições em janeiro de 1974, mas escreve em agosto de 73 (quando a Arena já tinha escolhido Geisel10 como candidato a presidente), demonstrando que, apesar das eleições em janeiro, o presidente já estava escolhido. Pelo sistema criado pelo golpe de 64, temos o controle político pela elite militar que comanda a ARENA e Drummond explicita isso ao colocar em sua crônica todas as personagens como conhecedoras dessa informação.

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Agradeço a Eliane Lóss, do Jornal do Brasil, pela informação sobre a data de publicação da crônica. Foi muito gentil e rápida sua resposta ao e-mail enviado. 9 Eleição indireta vencida de forma ampla por Geisel. Segundo Napolitano (1998: 53), o candidato do ARENA teve 400 votos no Colégio Eleitoral do Congresso, enquanto seu adversário do MDB, Ulysses Guimarães, obteve 76, logo, “na vigência do regime militar era impossível derrotar o candidato oficial” (op. cit.:53). 10 Interessante deixar claro que Geisel foi um dos personagens mais influentes durante todo o Regime Militar brasileiro. Mesmo antes de ser escolhido “candidato” à presidência pelo ARENA, fazia parte do mais seleto e prestigioso gru po de militares que governavam o Brasil e apesar deles terem algumas divergências internas – que na década de 70 se aprofundaram –, foram aqueles conduziram a política brasileira do período (NAPOLITANO: 52-69)

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7 ANEXOS

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8 REFERÊNCIAS PARA O ALUNO A estrutura e características da crônica. De ponto em ponto se faz um conto. Série Palavra Puxa Palavra da MultiRio. Visto em: 25/11/2016. Encontrado no link: . Crônica: gênero entre jornalismo e literatura. UOL EDUCAÇÃO. Visto em: 26/11/2016. Encontrado no link: . Crônicas do Jornal O Povo. Visto em: 26/11/2016. .

Encontrado

no

link:

O que é crônica? Três cronistas tentam responder. Encontro Folha de Jornalismo. Visto em: 25/11/2016. Encontrado no link: .

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Carlos Drummond de. De notícias e não notícias faz-se a crônica. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1975. ARRIGUCCI Jr., Davi. “Fragmento sobre a crônica”. In: Enigma e comentário: ensaios sobre literatura e experiência. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. BECKER, Fernando. O Que é Construtivismo? Série Idéias n. 20. São Paulo: FDE, 1994. Disponível

em:

. Visualizado em: 08 de novembro de 2016. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 2014. CANDIDO, Antonio. “A literatura e a formação do homem”. In: Textos de intervenção (sel., apres. e notas de Vinicius Dantas). São Paulo: Duas Cidades/Ed.34, 2002. __________. A Vida ao rés do chão. In: A Crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1992. GASPARI, Elio. A Ditadura Derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. LUCA, Tania R. “História dos, nos e por meio dos periódicos”. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2008.

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MELO, José Marques de. “A crônica”. In: CASTRO, Gustavo de; GALENO, Galeno (Orgs.). Jornalismo e literatura: a sedução da palavra. 2ªed. São Paulo: Escrituras, 2005. NAPOLITANO, Marcos. O regime militar brasileiro: 1964 – 1985. São Paulo: Atual, 1998. NOBRE, Marcos. Imobilismo em movimento: Da abertura democrática ao governo Dilma. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. SIMÕES, André. A evolução da crônica como gênero nacional. Revista Estação Literária, Londrina,

Vagão-volume

4,

2009.

. novembro 2016.

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em: 12

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