Crónica Vida Económica n.º 165

June 13, 2017 | Autor: Jorge Castela | Categoria: Law And Economics (Economics), Direito Law and Economics
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COLUNA/Secção: "Investor Relations"/"MERCADOS"

Crónica n.º 165 (Janeiro de 2016)
TÍTULO: «O Nazismo, o Jihadismo e o Islamismo "moderado"»
Por: M. Jorge C. Castela
Economista & Advogado ([email protected]



Os actos de violência extrema e sanguinária que os muçulmanos praticam, seja em suas casas, mormente contra as mulheres, seja nas teocracias que se regem pela Sharia, seja os que têm cometido na Europa (nações que percepcionam como fracas e ímpias, dominadas por "mulheres, homossexuais, defensores do aborto… Kafir" que, nos termos da "Sura 98:6", são "os incrédulos, entre os adeptos do Livro, bem como os idólatras, entrarão no fogo infernal, onde permanecerão eternamente. Estas são as piores das criaturas") e nos Estados Unidos (o "Grande Satã"), são, invariavelmente, de acordo com os media mainstream e com os arautos do "politicamente correcto" que controlam a opinião pública e os poderes vigentes no Ocidente, atribuídos a uma minoria "fundamentalista".
Hoje, este "establishment" – as universidades, os principais meios de comunicação, os políticos e os "radicais-chiques", que professam o chamado "Marxismo Cultural", ou "Teoria Crítica", desenvolvida por Herbert Marcuse, na década de 60 do Séc. XX, depois por Jürgen Habermas, no Instituto para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt e, mais recentemente, por Thomas Piketty – ou seja, os que não querem ser incomodados com a realidade ou com a História.
Nada de mais falacioso e perigoso, porquanto, como vimos sustentando e analisando nas últimas crónicas, a nua e crua realidade demonstra que o Islão (xiita ou sunita) se fundamenta em princípios de intolerância e beligerância, especialmente contra os "Cruzados" (o mundo cristão ocidental) e, com uma visão muito próxima da sustentada por Adolf Hitler, na sua "Mein Kampft", contra os Judeus (simplesmente porque, para Allah, "São aqueles a quem Deus amaldiçoou, abominou e converteu em símios, suínos e adoradores do sedutor" – in "Sura 5:60").
Nos Califados, terras conquistadas pelo Islão, a opção deixada aos vencidos (cristãos, hebreus, sabeítas e zoroastristas, estes tidos como "gente do Livro" (ahl el-Kitab) ou "gente do Pacto" (ahl el-dhimma) é a escravidão, submissão, conversão ou… a morte. Aos que escapam à morte é facultado um estatuto jurídico de inferioridade (a "dhimma"), simbolizado pelo pagamento de um "imposto" (o "kharadj", que indica o reconhecimento público da subordinação ao Islão, por concessão da "umma", ou a "djizya", que lhes é imposta no decurso de uma cerimónia humilhante: enquanto paga, o "dhimmo" é golpeado na cabeça ou na nuca), porquanto a "alternativa" será bem mais definitiva: "Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Allah" (Sura 8:13-17), pois "Combatei-os e Allah os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha" (Sura 9:14).
O "pacto de Umar", o Segundo Califa, tido como primeiro sucessor do profeta Maomé (tal como mais tarde, Hitler), determinou a introdução de distintivos para os "infiéis": castanho para os madeístas, azul para os cristãos, amarelo para os hebreus, confinando os "dhimmos" em bairros especiais (antecipando o surgimento de campos de concentração ou de guetos), na condição de uma pesada sujeição jurídica (excluídos dos cargos públicos e obrigados a cumprir Sharia, punindo o proselitismo religioso, vedando-os de construir edifícios mais altos do que os dos muçulmanos, impondo-lhes funerais dos seus mortos em segredo, sem prantos nem lamentos, ou de proclamar, diante de um muçulmano, as suas crenças não-islâmicas). Qualquer não-muçulmano, caso não raro (embora os mais mediáticos tenham sido os assassinados no Charlie Hebdo, Theo van Gogh, ou o condenado Salman Rushdie, por uma Fatwa lançada, em 14 de Fevereiro de 1989, pelo Ayatollah Ruhollah Khomeini e renovada, no Irão, 25 anos depois, pelo "moderado" Ayatollah Ahmad Khatami), se for acusado de ter "blasfemado" contra Maomé, comete um delito punido com a pena de morte. Os "dhimmos", incapacitados de refutar em juízo as acusações dos muçulmanos, encontram-se, muitas vezes constrangidos a aceitar o Islão, para conseguirem salvar a vida – tal como todos os que se opuseram ao Nazismo… ou os ditos "muçulmanos moderados", para não serem acusados de apostasia e consequente condenação à morte!
O Jihadismo, tal como o Nazismo, é motivado por um unívoco sentido de virtude moral – uma ideologia alicerçada na existência de uma "raça superior" imposta a todos os demais, "sem virtude", a quem se impõe o voto de matar gente que nunca fez mal a ninguém.
Importará, aqui e agora, após o mais perigoso logro e erro histórico em que o Ocidente incorreu ao outorgar o "acordo" com o Irão, relembrar as palavras sábias e premonitórias de Winston Churchill, em Outubro de 1938, numa reacção ao "Pacto de Munique" que Neville Chamberlain celebrara com Adolf Hitler: "Vocês precisam considerar o carácter do movimento nazista e o domínio que ele implica. Nunca poderá haver amizade entre a democracia britânica e o poder nazista, poder esse que despreza a ética cristã, que saúda com aplausos o seu avanço conquistado por meio de um paganismo cruel, que se gaba do espírito de agressão e conquista, que da perseguição extrai força e prazer pervertido, bem como usa o ameaçador impulso assassino com impiedosa brutalidade. Tal poder nunca poderá ser um amigo confiável da democracia britânica".
As chamadas "democracias ocidentais", então como agora, revelaram-se incapazes de aplicar o paradigma do Nazismo sobre a questão do Islão e dos Muçulmanos que o professam. Por não serem capazes de reconhecer que os ensinamentos do Al-Corão são inerentemente expansionistas e supremacistas, embora, obviamente, nem todos os Muçulmanos estarão, literalmente, a cumprir os seus ditames (tal como, na Alemanha Nazi, nem todos os alemães se identificavam com o ideário Nacional Socialista…).
Um ano depois, com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, comprovou-se o alerta (bem actual) de Churchill, de o Pacto de Munique ter sido o seu rastilho… como este "acordo nuclear" com o Irão – um inimigo tão implacável como a Alemanha Nazi, mas agora, absurdamente, promovido à categoria de "Islão moderado" –, que permitirá levantar as sanções impostas a Teerão (com o agravamento das tensões com a sunita Arábia Saudita e a iniludível e permanente ameaça da destruição de Israel), a troco de uma "garantia" que não vale rigorosamente NADA (a não ser para poderem promover e financiar o seu almejado e nunca abandonado Programa Nuclear), com tempo, paciência e dinheiro para que a III Grande Guerra Mundial deflagre.


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