Cultura e clima escolar no papel da escola

June 3, 2017 | Autor: Pedro Rocha e Melo | Categoria: School effectiveness and school improvement, School culture, School Climate
Share Embed


Descrição do Produto

Cultura e clima escolar no papel da escola.

Pedro Rocha e Melo Janeiro 2014 História e Políticas Educativas

Abstracto Cultura e clima escolar são hoje termos frequentes nos debates escolares e até temas de investigação científica. Há muito tempo que pais e educadores reconhecem o seu valor na educação das suas crianças e jovens, intuições para as quais hoje a ciência nos oferece confirmações e algumas explicações. Pretende-se propor a distinção e complemento entre os dois conceitos e analisar o seu impacto no verdadeiro papel da escola, aqui assumido como a plena capacitação dos seus alunos.

Palavras-chave Cultura escolar; clima escolar; educação integral; escola; eficácia escolar.

Índice Introdução ......................................................................................................................... 3 Definição de cultura escolar e clima escolar .................................................................... 3 O papel da escola: capacitar! ............................................................................................ 5 Cultura e clima escolar no capacitar dos alunos ............................................................... 6 Como medir o clima escolar e o seu impacto? ................................................................. 8 Sumário............................................................................................................................. 8 Para continuar a desenvolver ............................................................................................ 9 Referências Bibliográficas .............................................................................................. 10

2 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

INTRODUÇÃO Cultura e Clima Escolar: quão relevante é a cultura escolar no papel da escola? O tema deste trabalho é o papel da cultura e do clima escolar na educação dos alunos. É uma temática que me atrai pelo fascínio que tenho pelo mistério daquilo que não se vê mas se torna fundamental na nossa vida. Assim acontece com a cultura de uma organização que, ainda que expressa em símbolos e tradições, tem uma existência quase tão misteriosa quanto o possível impacto que tem nos processos da sua actividade. No entanto, cada vez mais relevância se dá ao seu papel na vida de uma instituição e na vida daqueles que lhe dão corpo. Mas será a cultura de uma escola realmente importante para o sucesso da formação dos seus alunos? É o clima desta escola um factor que deva ser tido em consideração? O que entendemos por cultura e clima escolar? O que é o sucesso numa escola? A pergunta que origina estas linhas obriga-nos a fazer algumas reflexões para discutir e propor possíveis respostas. De forma breve e sucinta apresentam-se, de seguida, algumas ideias que pretendem desenvolver o tema exposto.

DEFINIÇÃO DE CULTURA ESCOLAR E CLIMA ESCOLAR É comum a confusão entre os dois conceitos mencionados. Quisera, antes de desenvolver a pergunta que provoca o trabalho aqui exposto, apresentar algumas noções dos conceitos e entender como estes se relacionam. Não havendo um consenso nas suas definições, são aqui propostas algumas que considero interessantes e apresentada a opção por aquelas que estarão nos alicerces deste documento. Ambos são, há alguns anos, utilizados para descrever o carácter das escolas mas serão sinónimos? Se não são exactamente coincidentes, o que os distingue? E quando e de que forma devem ser utilizados na caracterização das escolas? Relativamente à cultura escolar, como entendida hoje, só mais recentemente ganhou relevância nos estudos organizacionais, recebendo um contributo vasto da antropologia (Glisson, 2000; Schein, 1990 citados por Houtte, 2005). Diz Houtte (2005) que é definida por Smircich como um sistema de significados (1983) e como um conjunto crenças, significados e valores que são pano de fundo para a acção (1985); por Reichers and Schneider como um conjunto partilhado de ideias e significados sobre a organização e os seus problemas, objectivos e práticas (1990); por Rousseau como um 3 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

conjunto de cognições partilhadas por membros de uma determinada unidade social (1990). Não é demasiado exigente encontrar pontos de contacto entre estas e até outras definições. Prevalece a ideia de partilha daquilo que é central na vida do ser humano e das sociedades – as suas crenças, valores, princípios e os significados que atribuem a símbolos e experiências. Foi a partir da década de 90 que ganhou destaque a expressão da cultura no estudo do carácter escolar, sobretudo pela consciência das diferenças detectadas de escola para escola e pelas influências destas nos seus jovens. Por outro lado, quando procuramos aprofundar o conceito de clima escolar as perspectivas são mais dispersas. Forehand and Gilmer (1964) definiam-no como características que descrevem a organização, distinguindo-as de outras semelhantes, que gozam de alguma estabilidade e influenciam o comportamento das pessoas dentro da organização. No entanto, outros autores como Hellriegel & Slocum (1974) definiram-no como certos atributos que podem ser percebidos numa organização específica e que podem ser induzidos pela forma como esta se relaciona com os seus membros e ambiente, enquanto Schneider & Barlett (1968) são um exemplo da visão de clima escolar como característica pessoal dos membros da organização. Finalmente, vamos ainda buscar a investigação desenvolvida pelo National School Climate Center em cooperação com o Center for Social and Emotional Education e a Education Commission of the States que definiu o foco do clima escolar em quatro áreas: segurança; relacionamentos entre estudantes, entre estudantes e professores, entre professores e pais; ensino e aprendizagem; e ambiente escolar (2007). Os diferentes autores estudados sugerem, em termos gerais, que os dois conceitos têm significados diferentes. Desde a década de 90 que invariavelmente aparecem juntos, dando origem à discussão aprofundada sobre aquilo que os aproxima e distancia. Contudo, até hoje, não se poderá dizer que se tenha alcançado um resultado que satisfaça os mais dedicados (e.g. Denison, 1996; Glisson 2000) embora muitos sugiram uma relação entre ambos. Uma das correspondências recorrentes aponta o clima escolar como uma manifestação da cultura da escola (Schein, 1995; 1996). Ao longo deste documento referimo-nos a cultura e clima escolar como dois conceitos independentes, relacionados e relevantes na organização escolar e importantes no processo educativo. Nomeadamente, há estudos variados sobre o efeito destes nas relações escolares, entre alunos, professores e com a própria instituição (Freiberg and

4 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

Stein, 1999) e, mais recentemente, começam a surgir também estudos do seu impacto nos resultados escolares dos alunos (Maslowski 2001, Hoy et al. 1990, 2006). Para efeitos deste trabalho, são distinguidas e, neste caso, complementadas as definições de cultura e clima escolar segundo um quadro de percepções e suposições, isto é, enquanto o clima cultural é tido em termos de percepções partilhadas, a cultura é vista como suposições (ou hipóteses) de significados e crenças partilhados (Ashforth, 1985; Cooke & Rousseau, 1988; Denison, 1996; Rentsch, 1990; Rousseau, 1990). Por outras palavras, a cultura fala-nos dos próprios valores, significados e crenças enquanto o clima transmite a percepção, dentro e fora da comunidade, desses mesmos valores, significados e crenças (Owens, 1987).

O PAPEL DA ESCOLA: CAPACITAR ! Faço, agora, algumas considerações sobre o papel da escola. Vivemos num tempo em que novos desafios se lançam à educação das futuras gerações, desafios estes que ganham especiais contornos nas nossas escolas. Avaliando o que trouxeram os últimos anos de avanços tecnológicos, de intercâmbio cultural, nomeadamente na nossa Europa, de conhecimento científico nas mais variadas áreas e o caminho feito pelas sociedades na sua forma de estar e de comunicar, preocupam-nos todas as perguntas que surgem ao considerar a preparação das gerações que nos sucedem para lidar com as grandes questões deste tempo. No Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (2010) entende-se o foco na Aprendizagem ao Longo da Vida como um factor preponderante no bem-estar das civilizações modernas; valorizase o aprender a conhecer, a fazer, a conviver e, como que abarcando os três anteriores, o aprender a ser. Sendo a etapa escolar, cuja relevância vem sendo reforçada pelas sucessivas imposições da escolaridade obrigatória (9 anos em Portugal), fundamental neste processo, este é um tempo de reflexões obrigatórias sobre o papel da escola na vida do indivíduo e, porque não, de todas as instituições que a ela se juntam no apoio aos pais na educação das suas crianças e jovens. Nas aulas vimos na escola a missão de capacitar aqueles que a frequentam, não sendo difícil alinhar esta concepção da educação escolar com as reflexões da UNESCO. No modelo apresentado em aula a capacitação dos alunos segue quatro linhas que se tocam, complementam e favorecem umas às outras: o conhecimento transmitido de 5 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

forma pedagógica, atractiva e desafiante como porta para melhor compreender o Homem, o mundo e os seus desafios; o estímulo de competências necessárias à apreensão e aplicação desse mesmo conhecimento e à relação com o eu próprio, com a comunidade e o ambiente; a partilha da experiência feita pela comunidade escolar que enriquece todos os processos de aprendizagem e é berço da inovação e progresso; a descoberta das aptidões e talentos de cada um, promovendo a sua orientação comunitária, para o bem comum. Ainda que se possam discutir os conceitos mais apropriados para este debate, é clara a intenção de despertar as instituições escolares para o problema da educação integral, que abrange estas diversas capacidades.

CULTURA E CLIMA ESCOLAR NO CAPACITAR DOS ALUNOS Surge-me, assim, a seguinte pergunta: até que ponto são a cultura e o clima escolar são um factor importante na missão formativa das crianças e jovens que frequentam as nossas escolas? Comecemos por pensar nos casos da não perfeita sintonia (ou de quase nenhuma sintonia) entre o padrão cultural pessoal de cada um e o padrão escolar. Considerámos a cultura como esse conjunto de valores, significados, símbolos, etc, assumidos como próprios pela instituição, cuja adesão é proposta aos diversos agentes escolares e que são pano de fundo para toda a actividade escolar. O facto do padrão institucional ser bem definido e consequente traz grandes vantagens a toda a comunidade escolar. Não será benéfico para qualquer aluno perceber a origem de toda a actividade em que este se insere, compreender até a razão por trás da opção por cada característica desta cultura? Mesmo que não venha nunca a adoptar o padrão que lhe é apresentado, a consciência clara da cultura naquele lugar assumida é fundamental para melhor se integrar nos processos escolares. Mais ainda, é esse conjunto de valores, significados e práticas proposto, nunca imposto, de forma transparente e pessoal que proporcionará ao indivíduo a melhor procura da sua verdade, daquilo que pensa ser fundamental para a sua vida (Giussani, 2009). Para o indivíduo que se revê na matriz proposta pela escola, esta identificação será benéfica pelas mesmas razões, representando ainda um prolongamento do sentimento de lar que dará novo sentido às práticas propostas. Sabendo do risco de parecer demasiado abstracto, invoco a vasta experiência desde há várias décadas até aos nossos dias de tantos e tantos pais e educadores que, de alguma forma, vão avaliando a cultura de cada escola na procura da melhor para os seus filhos. 6 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

Intuições hoje reforçadas por diferentes investigações, que apontam a existência de uma cultura escolar sólida como factor de sucesso educativo (National School Climate Council (NSCC), 2007). Considerando o clima escolar como uma expressão dessa cultura torna-se quase imediato propor que, também este, tem um impacto na formação dos nossos jovens, porventura até mais fácil de aferir. É que, se a avaliação da cultura em si tende a ser um exercício abstracto, o clima, como a sua expressão, vai assumir contornos mais visíveis e, assim, uma relevância, talvez, mais fácil de identificar. Voltemos às quatro áreas de foco do clima escolar (p.2) expostas pelo documento americano para a educação de 2007: segurança; relacionamentos entre estudantes, entre estudantes e professores, entre professores e pais; ensino e aprendizagem; e ambiente escolar. Decompondo cada uma destas áreas e relacionando-as com a tarefa educativa podemos seguir, entre outros, dois caminhos bastante úteis à nossa análise. Por um lado, estamos a falar de características escolares que com alguma facilidade relacionamos com o sucesso da formação dos alunos. Isto é, é senso comum e, hoje em dia, conhecimento científico que uma escola que inspire segurança nos seus intervenientes garanta, em média, maior sucesso; ou que uma escola cujas relações entre alunos, professores e pais são saudáveis e colaborativas dá uma melhor resposta, também em média, às necessidades educativas (NSCC, 2007). Por outro lado, somos capazes de encontrar, com mais facilidade, alguns indicadores para cada uma das áreas do clima escolar apontadas que sejam úteis para efeitos de medição e controlo neste tipo de estudos. Para reforçar a ideia de impacto aqui defendida volta-se a referir o NSCC (2007), que assume no seu trabalho a designação de clima escolar para denominar o que neste trabalho distinguimos entre os dois conceitos. Encontramos nas suas linhas vários tipos de efeitos positivos resultantes desta variável. Entre elas destaco:

“Quando a comunidade escolar trabalha em conjunto para perceber e melhorar o clima escolar, a acção colectiva apoia, com muita força, o desenvolvimento e aprendizagens juvenis e promove as skills e disposições subjacentes às relações adultas saudáveis no séc. XXI, e a capacidade para trabalhar e participar numa democracia”; “Clima escolar positivo promove student learning. Clima escolar positivo afecta poderosamente a motivação para aprender.” 7 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

“Mais ainda (…) encorajam os estudantes a construir sobre as ideias uns dos outros de forma produtiva e comprometida. A experiência representa, com realismo, a situação social em que se podem vir a encontrar como parte de uma sociedade civil maior. De uma forma múltipla, clima escolar positivo promove aprendizagens cooperativas, coesão de grupo, respeito e confiança mútua”.

COMO MEDIR O CLIMA ESCOLAR E O SEU IMPACTO? Uma questão que, necessariamente, se levanta prende-se com as formas de medir a cultura e o clima escolar. Tendo já afirmado que é, dadas as definições assumidas, mais simples a medição do clima e a sua relação com o objecto da educação, cita-se o International Journal of Leadership in Education (IJLE, 2009) num apontamento que faz sobre o impacto destas variáveis no sucesso escolar. Uma grande parte dos estudos sobre clima escolar, como se entende neste artigo, tende a medir a variável através de questionários (Henrich, Brookmeyer and Shahar,2005; Haynes, Emmons and Corner, 1994; Cushing, Horne rand Barrier, 2003; Loukas, Suzuki and Horton, 2006; Furlong et al., 2005, Pfetsch, 2005; etc), muitos deles adoptados da Psicologia ou da Sociologia para assuntos relacionados com o modo de cada indivíduo estar e se relacionar em comunidade. Outras formas existem de realizar as mesmas pesquisas como school audits, walk-throughs, checklists, e outras estratégias de observação, etc. (Clifford et al. 2012). Simultaneamente, urge encontrar formas de medir o objecto escolar perseguido e testar a relação entre os dois. Para este efeito, dois tipos de estudo têm prevalecido: o impacto do clima escolar no sucesso escolar (IJLE, 2009) e na violência escolar (Educational Research, 2013). Serão suficientes para traduzir todos estes processos? Porventura não mas serão bons indicadores do bom sucesso do contributo do clima escolar para a formação dos alunos. De facto, com alguma facilidade podemos encontrar estudos que relacionam o sucesso escolar e a não-violência com indicadores de integração social, realização pessoal, que terão que ser consequência expectável de uma educação sã, equilibrada e eficaz.

8 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

CONCLUSÕES Cultura e clima escolar são dois conceitos distintos, representantes de duas diferentes dimensões do carácter escolar. Relacionam-se, na medida em que o clima traduz, ou tende a ser o reflexo da cultura da organização. Embora sem ter encontrado evidência disso, a minha experiência e conhecimento levam-me a pensar que quanto mais definida e sólida uma cultura mais natural se torna a sua percepção através de um clima transversal às relações e espaços da organização. Ambos os conceitos são relevantes no processo educativo, na aproximação da instituição ao aluno e à sua família, sendo promotores de uma formação plena, pelas relações vividas, pelas experiências feitas, pelo conhecimento apreendido, sobre uma ideia do Homem, da sua vocação em sociedade, na busca da realização própria e da sua comunidade. Cultura e clima escolar, todavia não conseguindo reunir todos os pensadores em torno às mesmas definições, são passíveis de medida, o que já acontece em muitos estudos pelo mundo fora. Aliás, aquilo que pais e educadores há muito tempo já compreendiam e aceitavam como imperativo para o bom funcionamento de uma escola é hoje objecto de estudo na educação e uma das principais preocupações de quem lidera organizações deste âmbito. Os temas aqui tratados são, nesse sentido, muito actuais e fundamentais na educação e formação das gerações seguintes, na sua capacitação para resolver os problemas modernos.

PARA CONTINUAR A DESENVOLVER No seguimento deste trabalho abrem-se várias perspectivas que, pessoalmente, considero interessantes. Em primeiro lugar, fazer uma análise comparada de como estas realidades se jogam na esfera pública e na esfera privada, ou seja, se há grandes diferenças entre as escolas do sector público e as privadas. Do mesmo modo, parece-me interessante perceber se entre as escolas públicas existem grandes disparidades. Aqui, importa averiguar qual a autonomia atribuída à direcção da escola pública para delinear uma cultura própria, original, que lhe faça especial sentido e se traduza em gestos, atitudes e práticas conhecidos de todos. Ou estamos perante uma cultura pública comum que, à excepção de pequenos detalhes, tem os mesmos contornos, a mesma forma de se relacionar, de estar e de conceber a educação, seguindo os mesmos princípios? Por outro lado, se já existem algumas iniciativas para caracterizar uma cultura forte, seria benéfico estudar os passos a dar no estabelecimento e implementação de 9 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

uma cultura e clima numa organização escolar. Numa época em que as grandes organizações valorizam cada vez mais os seus aspectos culturais e investem muitos recursos na sua definição e implementação, faz sentido perceber as particularidades destes processos nas escolas, conhecer bem os seus protagonistas e clarificar os passos a serem percorridos por toda a comunidade escolar. É um trabalho que envolve compromisso e dedicação mas que pode colher frutos muito positivos e marcar a diferença no panorama educativo nacional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Breu, F., Guggenbichler, S., & Wollmann, J. (2008). Education: Learning the treasure within. Vasa. Retrieved from http://medcontent.metapress.com/index/A65RM03P4874243N.pdf Giussani, L. (2009). Educar é um Risco. Lisboa: Diel Jurasaite-Harbison, E, & Rex, L. A. (2010). School cultures as contexts for informal teacher learning. Teaching and Teacher Education, 26(2), 267–277. Retrieved from http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0742051X09000754 Kohl, D., Recchia, S. & Steffgen, G. (2013). Measuring school climate: an overview of measurement scales. Educational Research, 55(4), 411–426. doi:10.1080/00131881.2013.844944 MacNeil, A. J., Prater, D. L., & Busch, S. (2009). The effects of school culture and climate on student achievement. International Journal of Leadership in Education, 12(1), 73–84. National School Climate Council (2007). The School Climate Challenge: Narrowing the Gap Between School Climate Research and School Climate Policy, Practice Guidelines and Teacher Education Policy. Silva, F. (2006). Cultura Escolar: quadro conceitual e possibilidades de pesquisa. School Culture: conceptual framework and research possibilities, 201–216. Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/%0D/er/n28/a13n28.pdf Van Houtte, M. (2005). Climate or Culture? A Plea for Conceptual Clarity in School Effectiveness Research. School Effectiveness and School Improvement, 16(1), 71– 89.

10 Cultura e clima escolar no papel da escola – Pedro Rocha e Melo História e Políticas Educativas | Janeiro 2014

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.