CULTURA, TÉCNICAS E TRADIÇÕES NA CONSTRUÇÃO DO OBJETO CERÂMICO.doc

May 28, 2017 | Autor: Camila Lima | Categoria: Popular Culture, Ceramica, Cerâmica de produção local/regional,
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CULTURA, TÉCNICAS E TRADIÇÕES NA CONSTRUÇÃO DO OBJETO CERÂMICO
Camila da Costa Lima
Instituto de Artes / UNESP
FAPESP

Resumo

Este artigo destaca a importância da pesquisa como meio de preservação e
divulgação dos distintos aspectos que permeiam o objeto cerâmico,
principalmente quando este é produzido a partir de processos e técnicas
tradicionais de um local ou região.

A cerâmica, por ser resultado de uma série de fatores que se combinam e se
complementam, carrega consigo tanto do artista/ceramista que a produziu
como da sua localidade de origem: matérias-primas, cores, temáticas,
tradições. Por vezes, a produção cerâmica de determinado local é mantida,
desenvolvida e, ao mesmo tempo em que resgata e mantêm as tradições ativas,
também constitui elemento identitário de uma cultura.

Apresenta-se, como ponto de partida para a presente exposição, o objeto
cerâmico como fonte de informação e conhecimento, proporcionando o
reconhecimento de culturas e o desenvolvimento de técnicas. Como objetos
deste estudo de caso foram escolhidas produções do Vale do Jequitinhonha,
Minas Gerais e do Povo Karajá, Tocantins.

Palavras-chave: objeto cerâmico, produção cerâmica, tradição, conhecimento.



O objeto cerâmico como fonte de informação e conhecimento

Cada objeto, independente de sua tipologia e material, pode ser
classificado como um documento, fonte de informação que traz consigo
vestígios de sua produção, trajetórias, usos, apresentando elementos
capazes de constituírem conhecimentos sobre a cultura da qual é produto.
Para tanto, há de se conhecer seus significados por meio da observação e
análise, realizar registros a fim de assegurar suas informações.

Destaca-se a importância em diagnosticar o objeto não somente por sua
dimensão e forma, mas como elemento de uma cultura, como Ulpiano Bezerra de
Meneses (2010) cita: "[...] um objeto não é só a embalagem, ele significa
cultura, que é algo que se vive". Ainda, Lilian Bayma de Amorim (2010, p.
19) apresenta uma classificação interessante relacionada aos objetos
arqueológicos, mas que se aplica a objetos de outras categorias,
identificando-os como "depósitos de memória", sendo que, a partir da
interpretação, são capazes de apresentar vestígios da história.

Traça-se uma relação entre objetos, cultura e memória na busca por
conhecimentos sobre nossa própria história. São os objetos, por vezes, os
únicos sobreviventes de uma época. A partir da análise destes, é possível
compreender o passado e obter informações inacessíveis de outro modo.
Lembra-se de antigas civilizações que atualmente podem ser pesquisadas a
partir dos objetos que resistiram ao tempo, sendo, por vezes, os únicos
vestígios que restaram de um povo e, através do seu estudo, são feitas
descobertas e até mesmo se encontram respostas ao que se vive hoje. No caso
específico das peças de barro, quando começaram a ser queimadas, adquiriram
resistência para servirem como um registro da existência e modos de vida de
antigos povos, resistindo à ação do tempo:

O barro talvez esteja mais ligado à nossa existência do
que imaginado. São antigas as crenças e mitos que
relacionam esta matéria com a humanidade, desde nosso
aparecimento e sobrevivência até o estudo a partir de
peças cerâmicas pertencentes a antigas civilizações.
Diferente de outros materiais, como o tecido e papel, as
peças realizadas a partir do barro e queimadas, em alguns
casos, foram as únicas que sobreviveram ao tempo para
descrever fatos da história (LIMA, 2009, p. 125)

Quando se refere aos objetos cerâmicos, há distintos aspectos possíveis de
serem abordados, relacionados com sua produção: técnicas, processos,
estilos, temáticas, matérias-primas que dialogam e resultam em um produto
com distintos valores a ele agregados. Seja pela combinação de etapas
necessárias para a produção ou por ser esta uma técnica que possibilitou a
localização de vestígios de habitantes de distintas culturas.

Nota-se que ao mesmo tempo em que a análise de peças de cerâmica constitui
fonte de informação e conhecimento, também exerce influência sobre as
produções atuais. Muitas dos processos trabalhados atualmente tiveram sua
origem em outras civilizações – conhecimento que foi sendo absorvido,
praticado e adaptado. No processo de produção cerâmica, ao mesmo tempo em
que há o resgate de tradições, somam-se elementos da sociedade atual – há
uma interação de aspectos que se relacionam e colaboram para construção do
objeto cerâmico. Neste cenário, formas, técnicas e temáticas tradicionais
são recriados e desenvolvidos, resultando em peças que representam a
identidade de determinada produção.
Tradições preservadas e recriadas: Técnicas e Tempo
Na produção cerâmica, são comuns os casos de ceramistas e mesmo toda uma
comunidade que realizam seus trabalhos seguindo conceitos vindos de suas
mães, avós ou daqueles que não se sabe ao certo de onde surgiram.
Entretanto, com o tempo, surgem mudanças, motivadas tanto pelas
transformações sociais, culturais e geográficas, como pela percepção do
ceramista que agrega elementos ou os acerta ao seu estilo. Entretanto, por
vezes, estas alterações ocorrem em aspectos específicos – a essência que
norteia a produção se mantém.

Uma grande tradição não se mantém pela sua repetição: ela
é filha da história e amante fecunda do presente. Isso em
arte, qualquer que ela seja – de viver, de amar, de
produzir – tem um nome e chama-se criação. Propiciar ou
renovar as suas sedes, sem as quebras periódicas dos
humores mecenáticos nem cobrança do complementar imposto
que todo paternalismo costuma suavemente exigir, eis o
que urge promover. (FERREIRA, 1984, p. 11 apud SOARES,
1984, p. 18)

A partir da citação de José Maria Cabral Ferreira percebe-se que uma
tradição se mantém com o passar do tempo, mas não de modo imóvel. Algumas
variantes são previsíveis e mesmo necessárias para que o tradicional se
adeque à realidade – por vezes, até mesmo para não se extinguir. Não se
trata apenas da repetição de modelos ou processos, há de se repensar sobre
as características do que já foi produzido e, a partir delas, acrescentar
elementos, elaborar novas criações, de modo a preservar as tradições, mas
também, por parte do artista / ceramista, obter autoria sobre a sua
produção. O que foi construído com o tempo, consciente ou não, é somado ao
que é realizado atualmente – o presente se faz da somatória de elementos
anteriores. Há de se criar a partir do que já foi feito e do que se
conhece, pois as tradições não se resumem em reproduzir, mas reelaborar:
reconstruir o passado para a elaboração do presente, somando elementos que
representam a cultura atual. As tradições específicas de um local
continuarão agregadas à criação e se manterão ativas, perpetuando-se diante
da ação do tempo.

É notável como processos iniciados até mesmo por outras civilizações ainda
hoje permanecem atuais e difundidos, por outro lado, com acesso à novas
informações, materiais e instrumentos, uma técnica pouco a pouco se molda
ao que fornece melhor resultado ou facilidade para trabalho.

Preservar uma tradição não é apenas reproduzi-la sem nenhum questionamento
ou de modo automático, muito pelo contrário, é necessário valorizá-la,
conhecer seu conteúdo e desenvolvê-la, mantendo-a diante do tempo como
produto de uma cultura. Neste cenário, a visão particular do artista somada
ao seu repertório pessoal, construído durante sua vivência, colabora na
concepção de obras com aspectos diferenciados – ao mesmo tempo em que
remetem ao tradicionalmente produzido, possuem algo de novo. Destaca-se a
presença do estilo característico do artista que tanto tem a capacidade de
reinterpretar uma ideia ou conceito tradicional, como traduzir na matéria a
realidade, a sua maneira.

Estudos de caso: A produção do Vale do Jequitinhonha e dos Povos Karajá de
Tocantins

Nota-se que existem formas e temas abordados em um local que são resultado
do desdobramento de objetos tradicionalmente representativos, mas,
atualmente, bastante diferentes destes. Trata-se do desenvolvimento de um
objeto a ponto de resultar em outros, diferentes daqueles que influenciaram
sua concepção.

Um exemplo interessante refere-se às moringas, um dos objetos mais antigos
desenvolvidos para guardar água. Partindo de uma forma simples e totalmente
funcional, na região do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais: atualmente
pode ser encontrada uma grande variedade de peças originadas da moringa: a
mulher-moringa, moringa com faces ou ricamente ornamentada por figuras de
animais e flores. A forma se desenvolveu de tal maneira que se sobressaiu à
função, não sendo um objeto mais de uso (guardar e conservar a água), mas
de criação (Figs. 01 a 04).




Figura 01: Geralda Batista dos Santos, Mulher-moringa
com mãos na cintura, Caraí, déc. 1990.

Figura 02: Maria de Joaquim, moringa trípode,
Campo Alegre, déc. 2000.



Figura 03: Josefina, moringa de quatro faces,
Coqueiro Campo, déc. 2000.



Figura 04: Rosa Mendes de Sousa, Moringa com galinha
e cabeça de homem, Coqueiro Campo, 2003.

Nota-se nas figuras 01 a 04 as distintas representações de moringas
desenvolvidas entre as décadas de 1990 e 2000 em Campo Alegre, Coqueiro
Campo e Caraí. São ricamente detalhadas e assumem formas distintas que as
afastam do conceito inicialmente empregado ao objeto moringa. Faz-se
interessante notar que mesmo não sendo objetos realizados com a intenção de
guardar ou carregar água, ainda preservam alguns elementos da forma
original, como tampa, alças e composição de forma inferior bojuda,
estreitando-se na parte superior. No entanto, a exemplo das tampas destas
moringas, com exceção da Figura 03, assumiram formas distintas: tornaram-se
flores modeladas, pintadas e perfeitamente encaixadas que complementam a
obra (Figuras 02 e 04) ou ainda, representa a cabeça que compõe o corpo
feminino, do mesmo modo que as alças/braços (Figura 01). Manteve-se a
composição, estrutura formal, tampa, alças, mas com um significado
distinto:

Moringas elaboradas e de braços/alças frágeis não se
destinam mais a conter água. A sua concepção como
"escultura" é de tal ordem que, a rigor, seria
desnecessário fazer a cabeça destacável do corpo. [...] a
cabeça incorporada ao tronco, deixada para trás a tampa,
último vestígio do "utilitário". (SOARES, 1984, p. 18)




As obras citadas também preservam a titulação de moringas, empregadas por
seus autores, mantendo uma relação contínua com o objeto primeiro, apesar
das diferenças. O mesmo não pode ser afirmado sobre as noivas e bonecas
características da região do Vale do Jequitinhonha, que tiveram seu início
também a partir da moringa e do pote, mas atualmente delas muito se
distanciaram, como afirma Angela Mascelani (2009, p. 27): "Adiante, ou
simultaneamente, a antiga moringa transforma-se num corpo feminino. Em
algumas décadas, poucos farão a conexão entre as formas arredondadas das
"bonecas do Jequitinhonha" e as moringas d`água que lhes deram origem."

As representações de noivas e bonecas do Vale do Jequitinhonha atualmente
são elaboradas com intensa riqueza de detalhes. Com os anos, suas formas se
aperfeiçoaram, receberam texturas realizadas com materiais e técnicas
específicos, resultando em obras que se tornaram uma espécie de símbolo da
região – o atual aliou-se às tradições colaborando para intensificar as
qualidades da produção local.


Figura 05: Maria Aparecida Gomes Xavier, Campo Alegre, 2003.


Figura 06: Mercinda Severo Braga e Amadeu Mendes Braga, Santana de Araçuaí,
déc. 2000.






Figura 07: Maria Gomes dos Santos, Campo Alegre, 1997.
Figura 08: Maria Conceição, Campo Alegre, 2006.



Nas figuras de 05 a 08 nota-se como ocorreram transformações, partindo-se
da forma da moringa para a elaboração de outros objetos. Nota-se que nas
representações das figuras femininas do Vale do Jequitinhonha alguns
elementos se repetem com frequência, como a ausência dos pés – as peças
possuem a parte inferior de forma plana, acompanhando a circunferência da
obra ou a presença de algum outro elemento que se apresenta ao mesmo tempo
como base para a figura principal e complementa a obra. Este motivo pode
estar relacionado com a segurança estrutural da peça, já que algumas das
obras desta temática possuem grandes dimensões ou ainda, como um último
vestígio que remete a moringa.

Muitas das noivas e bonecas produzidas no Vale do Jequitinhonha são
compostas por partes, geralmente corpo, cabeça e arranjo de flores, neste
caso especificamente, o motivo da separação entre as partes, se confirma
para facilitar o processo de queima, sendo possível a entrada em fornos de
menores dimensões, do mesmo modo, auxilia no transporte. No entanto, esta
característica se manteve mesmo nas peças menores.

Outro exemplo interessante são as figuras antropomorfas Karajá. Neste caso,
ressalta-se como as alterações técnicas aplicadas na produção das peças,
com a inserção do processo de queima, influenciou diretamente a construção
plástica. Segundo Tânia Andrade Lima (1987, p. 219), apesar de os Karajá
empregarem o processo de queima nas demais cerâmicas, até a segunda metade
do século XX, não era utilizada na produção de peças antropomorfas. Somente
a partir deste período, principalmente por influências relacionadas à
comercialização, a realização destas figuras também passou a envolver este
processo.

Diante do processo de queima, a argila adquire maior resistência, fato que
acabou por influenciar a representação destas figuras: de formas rígidas e
com poucos elementos passaram a receber detalhes e apresentar estrutura do
corpo melhor definida. As primeiras figuras Karajá assumiam uma posição com
o torso na vertical, pequena dimensão, cabeça discreta, envolta em grande
cabelo realizado com cera de abelha. Em algumas destas havia destaque às
nádegas e ventre, enfatizando a fertilidade. Adiante, com a inserção da
queima, as formas perderam um pouco da rigidez inicial. Foi-se empregando
movimento às peças que, neste momento, também passaram a representar cenas
do cotidiano, por vezes, compostas pela presença de animais (fato que não
ocorria anteriormente). As figuras passaram a ser representadas de corpo
completo, a possuir pinturas feitas com corantes naturais que se
assemelhavam às utilizadas em rituais e cerimônias ou eram elaboradas para
ornamentação das cerâmicas peças, mas principalmente, preservaram a
qualidade de descrever as fases da vida dos componentes da aldeia, como
cita Sandra Maria Campos (2007, p. 57): "[...] a pintura corporal, os
adornos, o corte de cabelo, entre outros elementos utilizados na vida
cotidiana da aldeia e acrescentados nas figuras, caracterizam-se como
códigos sociais, que cumprem a função distintiva e identificadora entre os
indivíduos." Tânia Andrade Lima, complementa discorrendo sobre o aspecto
social representado nas figuras antropomorfas Karajá:

[...] as chamadas "bonecas" (litxokó) que, longe de
constituírem apenas meros brinquedos de crianças,
espelham admiravelmente os aspectos sociais do grupo.
Nelas, a figura humana é identificada pelos traços
culturais que lhe são apostos, como a pintura corporal,
tatuagem tribal, itens de vestuário e adornos. Através
desses traços transcende-se à mera representação humana,
individual, passando-se a inserção, dentro do contexto
social Karajá, em categorias mais amplas de classes ou
grupos. (LIMA, 1987, p. 218)

Para os Karajá existe o conceito social que norteia a produção destas peças
e seu significado dentro da comunidade, no entanto, com a comercialização
foram sendo ressaltados elementos que agradavam ao público. As primeiras
"bonecas", por exemplo, não atraiam tanto a atenção para venda, no entanto,
não deixaram de ser realizadas. Campos escreve sobre este fato na aldeia
Santa Isabel, Ilha do Bananal, Tocantins:

[...] as bonecas antigas não estão superadas e não foram
substituídas pelas novas, pois até hoje elas fazem parte
das preferências e escolhas das ceramistas de Santa
Isabel. Verifica-se a ocorrência de mudanças de ordem
tecnológica, a medida que as mais recentes não são cruas
como as antigas. (CAMPOS, 2007, p. 46)

As alterações ocorridas com a inserção de procedimentos relacionados com a
técnica colaboraram para a elaboração de novas formas de representação que,
por sua vez, incentivaram a formação de uma nova fase de produção das
figuras antropomorfas Karajá. No entanto, os modelos antigos não só constam
como referências para os atuais, como continuam a ser realizados,
preservando elementos que marcam a identidade do grupo.

















Figuras antropomorfas de fase recente Karajá: à esquerda (Fig. 09), figura
antropomorfa com animal, à direita (Fig. 10) representação de cena de
parto.




Figuras antropomorfas atuais que resgatam modelos antigos. Figura 11, à
esquerda, com decoração pintada. Figura12, à direita, com decoração pintada
e por aplicação de linhas de algodão, palha de milho e cabelo de cera de
abelha.

São justamente as tradições resgatadas e desenvolvidas que constroem o
patrimônio cultural de um povo; para tanto há a necessidade em conhecer
seus distintos aspectos, possibilitando preservar o que já foi feito, mas
também criar e transformar conforme suas necessidades reais.

O patrimônio de um povo implica um corpo de conhecimento
e uma atitude com uma aproximação holística à existência
que inclui o meio-ambiente, as ciências, tecnologia, e as
artes, assim como o sistema inerente de idéias e valores
que definem visões do mundo, percepções pessoais e de
grupo, e modos de vida. Assim, patrimônio pode ser
entendido como sendo um processo de criação e renovação
que assegura a continuidade entre matéria, vida, espaço e
tempo. (CABRAL, 2006, p. 9)

O conjunto de elementos que se relacionam e se complementam resulta em um
bem maior e comum que se constitui diante da passagem de um povo em
determinado lugar, sendo intrínseca a relação entre matéria, homem e tempo.
Neste processo contínuo de relações, os objetos se destacam como marcas de
época, em que o processo e matéria-prima colaboram para preservação de
elementos associados a uma cultura.

Conclusão

São distintos os elementos que dialogam e promovem a construção de um
objeto cerâmico com distintos significados. A cerâmica, talvez por ser uma
técnica composta pela combinação de distintas etapas – recolha de material,
modelagem, acabamentos e queima – traz consigo distintas referências, tanto
sobre os processos técnicos que a originou, como elementos sociais,
culturais e geográficas.

Destaca-se o objeto cerâmico como um produto, que ao mesmo tempo em que
representa características relacionadas com sua localidade de origem,
também se torna elemento identificador da tal cultura, tornando-se fonte de
informação, que através de práticas de pesquisa despertam novos
conhecimentos.

Referências Bibliográficas

AMORIN, Lilian Bayma de. Cerâmica marajoara: a comunicação do silêncio.
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CABRAL, Magaly. Museus e patrimônio universal. Revista Museu, Rio de
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CAMPOS. Sandra Maria Christiani de la Torre Lacerda Campos. Bonecas Karajá:
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LIMA, Camila da Costa. Francisco Brennand: aspectos da construção de uma
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LIMA, Tânia Andrade. Cerâmica indígena brasileira. In: SUMA Etnológica
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Setembro de 2010. Disponível em < http:
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SOARES,Lélia Gontijo. Bonecos e Vasilhas de Barro do Vale do Jequitinhonha
minas Gerais – Brasil. Rio de Janeiro: Funarte / Instituto Nacional do
Folclore, 1984.
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