Cultura um fator decisivo na decisão de uma mobilidade académica além-fronteira
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III Colóquio Internacional Interdisciplinar Literatura, viagens e turismo cultural no Brasil, em França e em Portugal
Cultura um fator decisivo na decisão de uma mobilidade académica além-fronteira Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Pergunta inicial “O programa de mobilidade ERASMUS tem características que o permitem definir como uma forma de turismo de educação ou de turismo cultural?” Objetivos específicos Descrever os fatores de motivação que orientam a escolha do destino no programa ERASMUS Descrever os fatores de decisão que originam a escolha Atribuir justificações para escolha do país de acolhimento. Sistematizar as atividades realizadas ao longo da estada
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
A questão inicial tem como conceitos de base os seguintes: Turismo: “The activities of persons traveling to and staying in places outside their usual environment for not more than one consecutive year for leisure, business, and other purposes”. (WTO – World Trade Organization - 1993 and UNSTAT-United Nations Statics Division -1994) Turismo de educação: “Tourist activity undertaken by those who are undertaking an overnight vacation and those who are undertaking an excursion for whom education and learning is a primary or secondary part of their trip. This can include general education tourism and adult study tours, international and domestic university and school students’ travel, including language schools, school excursions and exchange programmes. Educational tourism can be independently or formally organized and can be undertaken in a variety of natural or human-made settings.” ( Brent Ritchie, 2003) Turismo cultural: “é um meio de proporcionar o encontro de culturas que lhe são preexistentes e de estabelecer relações com valores adquiridos. Nesse sentido, o turismo cultural promove e “vende” o acesso a uma cultura preexistente, transformada em produto, isto é, o turismo combina factores diversos para, diante um preço, permitir a uma pessoa disfrutar de uma manifestação ou expressão cultural. Estas viagens são motivadas pela herança histórica, artística, científica ou estilo de vida oferecida por uma comunidade.(Licínio Cunha , 1997, p. 170)[sic]. Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Instrumentos e administração do inquérito por questionário Para análise dos 880 inquéritos foram definidas as variáveis independentes: género, idade, área de estudo, habilitações da mãe, habilitações do pai, profissão do pai, profissão da mãe, rendimento familiar e origem da mobilidade (entrada de estrangeiros e saída de alunos portugueses). O inquérito é composto por 34 perguntas fechadas, com 160 indicadores de escala nominal, ordinal e de intervalos, administrado com técnica de administração direta Foram consideradas para este estudo 7 categorias de variáveis relacionadas com os motivos e a importância dadas aos mesmos: - Motivos académicos: qual a influência das razões relacionadas com as áreas educativas ou de formação curricular que levam os alunos a realizar um período de estudo além-fronteiras. - Motivos culturais e recreativos: qual a influência das razões culturais e recreativas que levam os alunos de mobilidade a escolher determinado país para a sua estadia. - Motivos relacionados com o destino: qual a influência dos indicadores que caracterizam o destino e que levam os alunos a escolher determinado país. - Motivos pessoais: qual a influência das razões a nível interpessoal que motivam os alunos a realizar um período de mobilidade fora do seu país de origem. - Fonte de informação: quais os meios de comunicação convencionais ou informais mais usados pelos alunos quando pretendem informação sobre o programa ERASMUS no contexto geral. - Outros motivos: diversos indicadores (culturais, educacionais, mobilidade, etc.) não relacionados diretamente entre si mas que complementam e auxiliam na análise dos resultados.
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Inquérito por questionário : 880 Incoming /Outgoing
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
O aluno Erasmus como consumidor O aluno vai definir a sua compra/decisão de realização de fazer um programa de mobilidade em três níveis: interpessoal, sociocultural e individual.
Grau de importância dos diversos motivos dos estudos apresentados em 18 investigações do ano 2000 a 2013 Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
O consumidor de programas de mobilidade
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
A importância da mensagem e da imagem enviada para o consumidor • A imagem leva- nos à pluralidade da comunicação, estabelecendo em nós um código de contacto. • A imagem refletida irá enfeitiçar a imaginação com possíveis processos reais • A imagem tem um poder de “representação cultural” e de “uma cultura visual” que alcança territórios entre o espaço e o tempo. • decisão do jovem é estimulada pela informação encontrada, a viagem virtual é o seu primeiro contacto com a realidade que irá enfrentar aquando da mobilidade física no país de acolhimento, Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Modelo conceptual- Motivos determinantes na decisão de realizar uma mobilidade académica
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
1º Cluster “Socioculturais” Número de inquiridos – 353 Incoming – 47,3% Outgoing – 32,1% Feminino – 46,1% Masculino – 29%
2º Cluster “Sinérgicos” Número de inquiridos – 274 Incoming – 1,7% Outgoing – 63,8% Feminino – 28,9% Masculino – 35,2%
3º Cluster “Empreendedores” Número de inquiridos – 253 Incoming – 51% Outgoing – 4,1% Feminino – 24,9% Masculino – 35,8%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00% 1º Cluster -353 2º Cluster -274
30,00%
3º Cluster -253 20,00%
10,00%
0,00% Incoming
Outgoing
Feminino
Masculino
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Socioculturais – Cluster 1
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Sinérgicos - Cluster 2
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Empreendedores - Cluster 3
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
A Cultura é um fertilizador da “atmosfera” e um catalisador de motivos Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
Obrigada pela vossa atenção Anabela Figueiredo Machado Monteiro
Janeiro 2015 – Anabela Monteiro
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