CURSO DE PSICOLOGIA

July 26, 2017 | Autor: Pcchefe Teixeira | Categoria: real time PCR
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CURSO DE PSICOLOGIA

Data: 23/03/2015.

DISCIPLINA: História das religiões
NOME: Paulo César Teixeira Chaves

RESUMO: Xintoísmo, Religiões africanas e afro descendentes, Islamismo, Budismo, Ceticismo, confucionismo e taoísmo, Hinduísmo, Religiões de pequenas sociedades, religião do mediterrâneo e religiões nativas da américa.

Xintoísmo
O Xintoísmo é uma crença religiosa que surgiu no Japão, formada por uma série de lendas e mitos que explicam a origem do mundo, da vida e da família imperial japonesa. Ele é uma religião baseada no respeito e culto da natureza, A relação homem-natureza é o ponto central. Esta é uma crença panteísta, ou seja, acredita na existência de vários deuses que são os (kamis), cada um responsável por um elemento específico da natureza e do Cosmos. Eles são deuses podem ter as mais variadas formas, desde seres humanos, animais, tempestades, pedras, rios, estrelas e etc. No entanto, a principal divindade do xintoísmo é a deusa do Sol Amaterasu Omikami, que, de acordo com a lenda, nasceu a partir do olho esquerdo do deus da criação, Azanagui.
Ela não possui um dogma estabelecido, uma escritura de leis, código moral ou mesmo um autor ou profeta fundador, a exemplo de outras religiões. Porém, o que torna o xintoísmo uma das mais importantes religiões do mundo é o sua influência sobre os mais variados aspectos da vida de seus seguidores, que adotam a filosofia xintoísta em seus cotidianos mesmo que já tenham outro tipo de crença. A receptividade a novas culturas e religiões também é uma das características do xintoísmo sendo a única religião considerada genuinamente japonesa. A palavra xintoísmo surgiu a partir da expressão Kamino-Michi, que na tradução literal significa "Caminho dos deuses". As cerimônias xintoístas podem ser feitas em casa ou nos templos, possuindo quatro principais etapas: a purificação (limpeza da boca e das mãos com água); as oferendas (pequenos amuletos, pinturas e demais objetos); as preces e a festa sagrada. Nos rituais xintoístas predomina a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e a natureza, que é compreendida como uma guia e parceira do homem. O xintoísmo surgiu antes do budismo, no entanto os xintoístas absorveram muitas das crenças dos budistas em seus rituais e filosofia.

Religiões africanas e afro descendentes

São consideradas religiões africanas e afro descendentes, todas as religiões que foram trazidas pelos negros africanos, na condição de escravos ou religiões que absorveram ou adotaram costumes e rituais africanos.
As características principais delas são: a crença na sobrevivência da alma após a morte física, e na existência de espíritos ancestrais que, caso divinizados por exemplo os Orixás que são cultuados coletivamente. Os rituais deles acontece em princípio quando os Orixás se apresentam nas festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem através do jogo de Ifá, (oráculo) e merindilogun. Dependendo da nação ou linha de candomblé, os candomblés tradicionais não fazem a princípio contato com espíritos através da incorporação para consultas, é possível mas não é aceito. Já o candomblé de caboclo tem uma ligação muito forte com caboclos e exus que incorporam para dar consultas, os caboclos são diferentes da Umbanda. E existem os candomblés cujos pais de santo eram da Umbanda e passaram para o candomblé que cultuam paralelamente os Orixás e os guias de Umbanda. Existem as árvores sagradas que são as mesmas das religiões tradicionais africanas onde Orixás são cultuados pela comunidade.

Islamismo
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único. A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países. O livro sagrado do Islamismo é o alcorão árabe consiste na coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos.
Dentre os vários princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os mulçumanos: Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta, realizar cinco orações diárias comunitárias, ser generoso para com os pobres e dar esmolas e obedecer ao jejum religioso durante o ramadã mês anual de jejum e ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida.
Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com características distintas.
No Brasil, o Islamismo chegou, primeiramente, através dos escravos africanos trazidos ao país. Posteriormente, ocorreu um grande fluxo migratório de árabes para o território brasileiro, contribuindo para a expansão da religião.
Budismo
O budismo não é só uma religião, mas também um sistema ético e filosófico, originário da região da Índia. Foi criado por Sidarta Gautama, também conhecido como Buda. Este criou o budismo por volta do século VI a.C. Ele é considerado pelos seguidores da religião como sendo um guia espiritual e não um deus. Desta forma, os seguidores podem seguir normalmente outras religiões e não apenas o budismo. O início do budismo está ligado ao hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a encarnação ou avatar de Vishnu.
Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a ideia de que o ser humano está condenado a reencarnar infinitamente após a morte e passar sempre pelos sofrimentos do mundo material. O que a pessoa fez durante a vida será considerado na próxima vida e assim sucessivamente. Esta ideia é conhecida como carma. Ao enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de nirvana (pureza espiritual) e chegar ao fim das reencarnações. Para os seguidores, ocorre também a reencarnação em animais. Desta forma, muitos seguidores adotam uma dieta vegetariana.
A filosofia é baseada em verdades: a existência está relacionada a dor, a origem da dor é a falta de conhecimentos e os desejos materiais. Portanto, para superar a dor deve-se antes livrar-se da dor e da ignorância. Para livrar-se da dor, o homem tem oito caminhos a percorrer: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de vida, esforço, atenção e meditação. De todos os caminhos apresentados, a meditação é considerado o mais importante para atingir o estado de nirvana. A filosofia budista também define cinco comportamentos morais a seguir: não maltratar os seres vivos, pois eles são reencarnações do espírito, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa, não mentir, não caluniar ou difamar, evitar qualquer tipo de drogas ou estimulantes. Seguindo estes preceitos básicos, o ser humano conseguirá evoluir e melhorará o carma de uma vida seguinte.

Ceticismo
O ceticismo é um corrente de pensamento filosófico que defende a ideia da impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade. Criado na Grécia Antiga por filósofos gregos, esta filosofia rejeita qualquer tipo de dogma a afirmação considerada verdadeira é somente a que for comprovação. De acordo com os céticos, todo conhecimento é relativo, pois depende da realidade da pessoa que o possui e das condições do objeto que está sendo analisado. Como a cultura (regras, leis, costumes, visões e mundo, crenças) muda em cada período histórico, os defensores do ceticismo acreditam ser impossível estabelecer o que é real e irreal ou correto e incorreto. Logo, os céticos defendem a ideia de assumir uma postura de neutralidade em todas as questões, não fazendo julgamentos. Assim, o cético defende a indiferença total.

Confucionismo e taoísmo

 
O taoísmo e o confucionismo, são uma religião surgida na China do século II (durante a dinastia Han) e originária de uma filosofia oriental, muito valorizada pelo confucionismo, conhecida como Tao (caminho). A origem do componente filosófico do taoísmo é atribuída ao filósofo chinês Lao Tse, que viveu no século VI a.C. Os seus aspectos são: a sabedoria do Tao (caminho) é a única fonte do universo, a vida é regida por dois elementos (dualismo): yin (feminino) e yang (masculino). Estas duas forças se complementam e não podem existir uma sem a outra, as atitudes humanas devem estar sempre de acordo com a natureza, o ser humano deve buscar o equilíbrio do corpo e deste com a natureza e o ser humano deve buscar o desprendimento do mundo material, não devendo desejar nada. De acordo com o taoísmo, quando um desejo é satisfeito, outro aparece em seu lugar.

Hinduísmo
O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas – alguns dos seus manuscritos sagrados são de 1400 a 1500 A.C. Também é uma das religiões mais diversas e complexas, possuindo milhões de deuses. Os hindus possuem uma grande variedade de crenças básicas e contêm muitas seitas diferentes. Apesar de ser a terceira maior religião do mundo, o Hinduísmo existe primeiramente na Índia, Nepal e em menor escala em alguns países ao redor.
Os textos principais do Hinduísmo são: Veda (considerado o mais importante), Upanishadas, Mahabharata e o Ramayana. Essas escrituras contêm hinos, encantamentos, filosofias, rituais, poemas, e histórias nas quais os hindus baseiam suas crenças.
Apesar de o Hinduísmo ser conhecido como uma religião politeísta, com cerca de 330 milhões de deuses, também tem um "deus" que é supremo: Brahma. Acredita-se que Brahma seja uma entidade que habita em toda área da realidade e existência, por todo o universo. Acredita-se que Brahma seja um deus impessoal que não pode ser conhecido e que ele existe em três formas separadas: Brahma—Criador; Vishnu—Preservador e Shiva – Destruidor. Essas "facetas" do Brahma são também conhecidas através de muitas encarnações de cada uma. É extremamente difícil descrever a teologia hindu exatamente, já que praticamente todo sistema de teologia é influenciado de uma forma ou outra pelo Hinduísmo.
O Hinduísmo pode ser: Monístico – Apenas uma coisa existe; a escola de Sankara, panteísta – Apenas uma coisa divina existe, por isso Deus é idêntico ao mundo, panenteísmo – O mundo faz parte de Deus; a escola de Ramanuja e teísta – Apenas um Deus, distinto da Criação; Hinduísmo Bhakti.
O Hinduísmo também tem uma visão diferente da humanidade. Porque Brahma é tudo, o Hinduísmo acredita que todos são divinos. Atman, ou cada ser, é um com Brahma. Toda realidade fora do Brahma é considerada uma simples ilusão. O objetivo espiritual de um hindu é se tornar um com o Brahma, deixando então de existir em sua forma ilusória de "ser individual". Essa liberdade é conhecida como "moksha". Até o estado "moksha" ser alcançado, o hindu acredita que essa pessoa vai continuar reencarnando para que possa trabalhar em se tornar a auto-realização da verdade (a verdade de que apenas Brahma existe, nada mais). A forma em que cada pessoa reencarna é determinada pelo Carma, o qual é um princípio de causa e efeito governado pelo equilíbrio da natureza. O que uma pessoa fez no passado afeta e corresponde com o que acontece no futuro, incluindo o passado e futuro de diferentes vidas.

Religiões de pequenas sociedades



Religiões do mediterrâneo
Religiões nativa da américa

Os Astecas, Mochicas e Índios do Xingu fazem parte da história das religiões nativas da américa, que demonstravam um grau elevado de desenvolvimento cultura, econômico, com técnicas agrícolas elevadas, cultivando várias plantas e uma organização urbana, superior a muitas cidades medievais do velho mundo.
Tenochtitlan era uma cidade localizada no meio de um lago, governada por um soberano chamado Montezuma. O povo ao qual Montezuma descende são os "Astecas", um povo que na sua origem, se compunha de tribos nômades do nordeste do México, estes carregavam seu deus "Uitzilipochtli" por onde passavam, até se estabelecer no altiplano e substituírem o povo que lá vivia.
 As lendas astecas davam conta das eras do mundo serem quatro, havendo quatro "sóis", cada um terminava com uma catástrofe, a cada 52 anos.
O soberano de Tenochtitlan o rei Montezuma ficou sabendo da chegada dos espanhóis através de seus mensageiros, que andavam por todo o império asteca, o que constituía uma eficaz rede de informações para o governante, o rei enviou embaixadores ao encontro dos desconhecidos, estes levavam presentes, Montezuma tinha o intuído de saber mais sobre os estranhos, além que seus mensageiros deviam advertir os espanhóis que estes fossem embora. Cortés que ignora as mensagens de Montezuma para que ele não se aproximasse de Tenochtitlan, avança fazendo aliados, geralmente povos subjugados pelo império Asteca.
Montezuma que foi ao encontro de Cortés sentado em uma "esplêndida liteira enfeitada de penas verdes e pedrarias", encontra Cortés rodeado de seus soldados, que tocavam tambor em macha de guerra, Cortés estava pronto para revidar um ataque se esse acontecesse, ambos encontra-se e passam a conversa, após o diálogo entre os dois perspicaz lideres, Montezuma leva Cortés e seus homens para conhecer a cidade que ele administrava.
Havia comerciantes de ouro e prata, pedras preciosas, penas, tecido havia comerciantes de feijão, de legumes, vendedores de galinhas, de galo das Índias, de cabritos monteses, havia também machados de latão, de cobre e de estanho.
Os mochicas viviam na "costa norte do Peru", o pouco que se conhece desta civilização perdida, deve-se a sítios arqueológicos e a cerâmicas encontradas em escavações realizadas no local onde a mesma viveu. O povo Mochica desapareceu mil anos antes de os incas dominarem os arredores andinos, ficando poucos vestígios de sua cultura. A costa peruana, muito árida e com dunas, fornecia pesca e coleta de alimento, o mar garantia peixes e algas a base da alimentação, havia também uma sofisticada rede de canais e dutos, que irrigavam o deserto para não dependerem das chuvas. Por não terem escrita usavam as pinturas em cerâmicas e murais para representar sua cultura.
Era considerado semideus, os comandantes do exército que era sempre acompanhado por um militar, os símbolos de seu poder era a coroa e o cetro do poder, este usava uma narigueira de cobre e ouro, que servia para encobrir a sua face em respeito à sua natureza divina. Pinturas corporais representavam o estado social e o clã do indivíduo. Os seus rituais incluíam o sacrifício de pessoas de preferência prisioneiros de guerra. "Nos rituais, virgens atiravam-se no abismo sob o efeito de um cacto alucinógeno conhecido hoje por 'são Pedro'" 
Não se sabe com certeza os motivos do desaparecimento desta rica cultura pré-colonização, mas alguns estudos apontam para fatores climáticos.



 



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