DA COROA DE ARAGÃO A PORTUGAL, NO TEMPO DE ISABEL E DON DINIS I

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DA COROA DE ARAGÃO A PORTUGAL, NO TEMPO DE ISABEL E DON DINIS I.










Trabalho Idade media de Portugal
Adrian Alfonso Nacher
Aluno Erasmus

ÍNDEX
Abstract
Antecedentes situação peninsular
Situação de Coroa de Aragão
Situação do reino de Portugal
Feito do casamento entre Isabel e Dinis. As raçoes do casamento
As relações e as influências de Portugal e a Coroa d'Aragão no tempo da rainha Isabel de Aragão
Conclusão
Notas
Bibliografia












ABSTRACT
Caracterizar o mapa geopolítico de Ocidente, e concretamente a situação peninsular da Coroa de Aragão e o Reino de Portugal, e também as suas relações, com todas as dadas historiográficas e documentares do feito de o casamento de Isabel de Aragão e Don Dinis I.




INTRODUÇÃO. ANTECEDENTES.
Para falar da rainha Isabel de Aragão, primeiro temos que tentar desenhar o mapa de Ocidente europeu, mas concretamente os dois reinos estremos da península ibérica nos séculos XIII-XIV.
Na baixa Idade Media começa no século XIII, é este momento quando acontece a culminação do processo de criação duma nova e mais grande Cristandade latina (1). A consolidação da nova Europa na Península Ibérica e no Atlântico e Mediterrâneo, é caracterizada por a formação de diferentes reinos no península ibérica e a consolidação da fronteira com os reinos andalusies, mas também o retrocesso no domínio do mar dos muçulmanos no Atlântico por Portugal e Castela, e no Mediterrâneo por as colónias italianas e por a supremacia da Coroa de Aragão. A ligação das redes comerciais por mar acontecera na Batalha do Salado (1340). Ao mesmo tempo a expansão no península ibérica dos reinos cristãos no século XIII é ameaça dos almoedes além a fronteira do Tejo, para a consolidação dos diferentes reinos cristãos. Mas foi no Batalha de Navas de Tolosa (1212), onde a cruzada convocada por o papa Inocêncio III tive êxito conjuntamente com uma coligação de cavaleiros da toda cristandade latina, as ordens militais da Península, e as hostes de Portugal, Aragão, Navarra, Leão e Castela.
Outro feito que determina a geopolítica da península ibérica, é o abandono de projecto transpirenaico de Pere o Católico, morto na derrota de Muret (1213). A Coroa de Aragão fica sem cabeça, então a nobreza é obrigada por o papa Inocêncio III a ceder a tutela do infante Jaume ao mestre dos cavaleiros templários Guillem de Montrodon. Esta situação faz que o rei Jaume I conquiste o Sharq-Al-Andalus, e não volte a tentar o domínio do Occiânia. E também reflecti o poder da Igreja. Jaume I conquistara e criara os novos reinos de Valência e Maiorca (para ter mais poder a coroa ainda que a herdade partiou os seus territórios). A herdade para os filhos de Jaume I é dividida em Valência, Aragão e Catalunha para o Pere, e Maiorca, Rousello e Montpellier para Jaume II.
COROA DE ARAGÃO
O reinado de Pere (3) o Grande (1240 - 1285) começa a suo reinado no 1276 até 1285, ainda que estive desde 1257 como procurador de Catalunha, até a morte da suo pai. Foi casado com Constança de Sicília, filha do rei Manfred de Sicília. Este acontecimento no contexto europeu é traduzido como o aliança da monarquia da Coroa de Aragão e os Hohenstaufen contra a guerra entre guelfos e gibelinos quando os Anjou com o apoio do papado e das facções guelfas invadiram o reino das duas Sicilias, no 1266 na batalha de Benevento derrotaram e mataram a Manfred Hohenstaufen, pai de Constança. Disso resultou o fortalecimento dos guelfos e dos Anjou que criaram uma nova dinastia no reino das duas Sicilias Carlos de Valois. No este contexto Pere o Grande reclama os direitos por suo casamento com a herdeira do reino das duas Sicilias, Constança de Sicília. No 1282 aconteceram as Véspera Sicilianas, começaram com uma revolta popular incitada por Joan de Proixida, e uma massacre dos guelfos de Sicília, que foi seguida duma chegada das hostes de Pere o grande, criando o reino de Sicília separado de o reino de Napoli.
REINO DE PORTUGAL
Por outra parte nas costas atlânticas dos confins de Europa do sul, temos o incipiente reino de Portugal. Que no inicio do século XIII, é governado por o Afonso II desde 1211, casado com Urraca de Castela. Este participou na Batalha das Navas de Tolosa. A filho de Afonso II é Sancho II subiu ao trono no 1223. Abdicou depois da condena do papa Inocencio IV no Concílio de Lyon (1245), o mesmo reforço a suo irmão Afonso III. Ainda que Moucheron diz que o Afonso é um usurpador, o Gomes Barbosa diz o que eu diz sobre a condena do Inocencio IV (folha 47, MOUCHERON), este feito legitima ao Afonso III à suo filho D. Dinis, ainda que também o papa Urbano IV valida o casamento com a Beatriz Guzman de Castela, após da morte de Matilde de Boulogne. No termo de uma guerra civil contra o seu irmão subiu ao trono em 1248, foi ajudado por a Ordem do Temple, o monarquia franca eo papado. Resolvida a crise sucessória, Afonso III atira-se à conquista do que restava conquistar no Algarve. Mas a questão era que o rei andalusi tinha deixado em testamento a Afonso X de Castela. A solução foi o matrimónio com Beatriz de Castela, filha do rei de Castela, mas o Afonso III ainda estava casado com Matilde de Boulogne. Mas a morte desta evitou mais constrangimentos. O Algarve não passaria de imediato para as mãos do monarca português. Os seus castelos foram confiados ao seu Mordomo D. João Peres de Aboim, e ao seu filho Pedro Anes (de Beatriz e Afonso); o Algarve manteria até muito tarde como entidade juridicamente independente.
O D. Dinis, filho de Afonso III e D. Matilde, nasceu no 1261 é foi educado para o governo do reino, quando acontece a morte do seu pai as seus dezoito anos, sobe ao trono, sendo aclamado na cidade de Lisboa. (4)

FEITO DO CASAMENTO ENTRE ISABEL E DINIS. AS RAÇOES DO CASAMENTO
Voltando a infanta Isabel o seu casamento na política matrimonial medieval era o principal função para a Coroa de Aragão. Ela tinha diferentes pretendentes: Eduardo I desejava-a para o seu filho mais velho herdeiro do trono; e o rei do Nápoles tinha as mesmas pretensões para o príncipe Roberto. Que devia mais tarde casar-se com a irmã da infanta Isabel. (NOTA, folha 46, MOUCHERON, GOMES BARBOSA) Este pedido era emanadamente hábil da parte de Carlos de Anjou, que queria através dele repor os descendentes dos Hohenstaufen no trono de Sicília, sem com isso o perder (5).O rei de Aragão caso a sua filha com D. Dinis principalmente porque na estratégia política, esto era ligar estreitamente a Coroa de Aragão (6) e Portugal para proteger-se de Castela, e contrabalançando a sua temida preponderância. Ora, aspirando D. Pedro, muito fortemente, ao trono de Sicília, era urgente que, antes de se lançar numa nova conquista, se assegurasse da amizade ou pelo menos , de uma neutralidade condescendente de todos os vizinhos de Aragão.
O rei D. Dinis procurava uma mulher para assegurar a sua descendência, então envio os embaixadores a Aragão Joâo Velho, Joâo Martins e Vasco Pires. Foi acordado o documento da dote da Isabel. Este era as vilas de Óbidos, Abrantes e Porto de Mós, com a suas respectivas rendas. Também doze castelos: Vila Viçosa, Monforte, Sintra, Ourém, Feira, Gaya, Lamosas, Padroso, Arcos de Valdelez, Nóbrega, Santo Estêvão de Chaves, Monforte del Rio Livre, Portel e Monte Alegre (folha 171-172, BRANDÃO). Este documento foi feito em Vide o 24 de Abril do 1281, com presença do charançel Mestre Pedro, Cónego de Évora Domingos Annes Jardo, cavaleiro Vasco Pires, camerario da Igreja de Tarragona Bertrando de Villafranca, Conrado Lança embaixador do Coroa de Aragão. As negociações oficiais foram levadas a cabo pelo rei de França, e de Castela que queriam participar com os seus representantes, já que um matrimónio na idade media era um evento diplomático (7). O autor Moucheron (folha 48) diz que "nenhuma parentela unia as duas famílias soberanas", entre Portugal e a coroa de Aragão, mas o Sancho I foi casado com Doça de Barcelona filha de Ramon Berenguer IV (1175). O documento oficiai do casamento foi feito em Estremoz (8), depois a celebração o noivado foi em Barcelona (9) com data de o 11 de Fevereiro da 1279, em presença do rei Pere, a rainha Constança, o notário Pedro da Marca, o arcebispo de Barcelona Arnau de Gurs e os principais representantes da nobreza do Reino.
O rei Pere faz escoltar a sua filha até o reino do Portugal com a sua pequena corte, podemos saber por os documentos da "casa da rainha" os nomes de aqueles que foram para outro estremo da península (MOUCHERON, folha 181-182). O arcebispo de Valência Jaspert de Botonac de Castellnou (1276-1288) ou o arcediago de Xàtiva Berengário de Monroch (NOTA), escolto à infanta Isabel, mas também foram diferentes damas de honor, Dona Bataça (10), Dona Isabel de Cardona (11), Dona Maria Ximenes Cornel (12); e Infantes e cavaleiros, Don Ramon de Cardona (13), confessores, Fr. Pedro Sevra (14)
Quando no trajecto por Castela com a autorização do rei Sancho de Castela chegam a Trancoso onde é feita as celebrações do casamento, na data de 24 de Junho do 1282. Então o reino de Portugal agora tinha uma jovem rainha e um rei jovem também, a sua corte ainda que não a uma capital concreta no reino, foi Coimbra a cidade do Mondego onde os documentos diz-nos que o rei mais tempo estive, à rainha fico ainda mais tempo no Coimbra, porque a sua mobilidade não é tão grande como D. Dinis.
AS RELAÇÕES E INFLUENCIAS DE PORTUGAL E A COROA D'ARAGÃO NO TEMPO DA RAINHA ISABEL DE ARAGÃO
Dentro do reinado de D. Dinis que é muito extenso para falar de tudo o que fiz, as principais influências do seu casamento com as relações de que a infanta Isabel era da Coroa de Aragão em auge cultural e de outras coisas do tempo. Estos análises são possíveis por a documentação que temos, por exemplo a correspondência de correu entre D. Isabel e o seu irmão, e o seu tutor catalão Arnau de Vilanova (15). Este último foi, sem dúvida, um dos expoentes da cultura espiritual de Aragão. Médico, filósofo e alquimista, e exerceu grande influência na Europa do século XIII (16). Mas também no 1281 o rei Pere o Grande, nomeia médico oficial da Corte a este, e no 1285 oferece-lhe o Castelo de Ollers (Sul de Catalunha), até o 1310 tive trabalha ao serviço da Coroa de Aragão, já com o Jaume II, a irmão da rainha.
A Coroa de Aragão foi muito influenciada por o pensamento heterodoxo e herético por a sua relação com a Occiânia, o chamado catarismo. Este catarismo residualmente foi desenvolvido como teologia, já que a Igreja católica destruiu o catarismo na cruzada impulsada por o rei de França, muito antes do tempo dos reis que estamos a falar. Mas a Coroa de Aragão viveu como um lugar onde a Europa telúrico-espiritual tende a manifestar-se. Por exemplo a lenda isabelina do milagre das rosas, uma simbologia alquímico – espiritual (a transmutação do pão, que alimenta o corpo, em rosas que alimentam a alma), a tia-avó da rainha Isabel de Portugal, Santa Isabel de Hungria (irmã de Violant de Hungria, mulher de Jaume I) é atribuído o mesmo milagre das rosas, também à filha de Arnau de Vilanova, Santa Roseline é atribuído o mesmo milagre, então, é possível a atribuição por herança ou familiaridade (MOUCHERON, folha 218).
A influência das correntes religiosas que a rainha Isabel trouxe da Coroa de Aragão será o culto ao espírito santo. Concretamente é por outro exponente da cultura espiritual da Coroa de Aragão, foi o franciscano catalão Ramon Llull (1235-1314), adepto das ciências sagradas e esotéricas, nomeadamente da alquimia, chega a postular a esfericidade da Terra, o seu pensamento antecipava em mais de um século parte do pensamento da dinastia Avis (MOUCHERON, folha 219). O Pedro Rosell no 1365, um lulista, dizia que a doutrina de Llull era a do Espírito Santo (17).
Além de tudo esto, outro diferente fenómeno que no fim tenham hipótese de relação com as correntes religiosas é a criação duma ordem militar "nacional" para substituir a abolição do Templo. Os Templários igual que em Portugal tiveram muita importância na criação por conquista da Coroa de Aragão, já que o Jaume o conquistador foi educado por a Ordem do Temple por acordo com o papado que castiga a Coroa de Aragão por defender aos cátaros. Mas quando no 1307 começa o processo de supressão da Ordem do Templo, prendem-se a muitos templários em França, já que o rei francês achava que tenham muito poder, então o papa francês Clemente V ordena, através da bula Regnas in coelis, aos soberanos europeus que inquiram sobre a conduta dos Cavaleiros do Templo. No 1308 uma nova bula Callidi serpentis vigil ordena a prisão e entrega aos tribunais canónicos dos templários. D. Dinis protege aos templários e não os prende. Em 1312 Clemente V com a bula Vox in excelso oficializa a extinção do Templo -na sequência do Concílio de Viena de França, 1311- (D.Dinis, folha 56), e declara a Ordem dos Hospitalários como herdeira dos seus bens. Em este momento, na península os diferentes soberanos afrentam a mesma situação, então eles chegam a um acordo que será ratificado em 1310, no Concílio de Salamanca (18) por Fernando IV da Coroa de Castela e D. Dinis, a posteriori o Jaume II da Coroa de Aragão também. Mas voltando ao como D. Dinis fiz, ele declara que os templários eram simples usufrutuários das terras e castelos que pertenciam à coroa, -acabando a Ordem, os bens voltariam à Coroa-. Aliás de tudo esto, não aceitou a nomeação pelo papa do bispo do Porto (19), D. Estevão Vasques Pimentel, para administrar os territórios do Templo como prior do Hospital. Em 1317 o novo papa João XXII expedia a bula Ad ea exquibus cultus augeatur divinus oficializava a criação da Ordem da Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, a novel Ordem de cristo proposta por D. Dinis recebeu os bens (10 cidades e 46 vilas e coutos) dos Templários, juntamente com a vila de Castro Marim, no Algarve com o fito de defender Portugal do perigo muçulmano no sul da península. O primeiro mestre de Cristo foi D. Gil Martins, de resto da nova Ordem foi composta por antigos Templários, por exemplo o último mestre do Templo foi comendador do Cristo, D. Vasco Fernandes. Paralelamente em Castela foi criada a Ordem de Santiago, e na Coroa de Aragão a Ordem de Montesa (1317).
O reinado de D. Dinis tive a guerra diplomática como a principal, já que contraresta os abusos temporais do clero e os mandatos do papado com a soberania regia da coroa portuguesa, é por esto que foi um clima propício à emergência do Culto do Espírito Santo, que não dependia da jurisdição eclesiástica.
CONCLUÇÃO
Na conclusão do trabalho olhando os prefácios dos livros e o trabalho em sim, podemos achar que o livro principal de Santa Isabel é dum autor do século XIX, o Conde Moucheron, como o Pedro Gomes Barbosa indica é um bom livro e esta bem documentado para o seu tempo, no romanticismo também é simbólico que um francês fiz a primeira biografia duma rainha de Portugal e Infanta de Aragão, embora o autor procurava um modelo de santidade, conduta recta e caridade, ou seja, do verdadeiro católico em uma França post-revolucionaria onde como conde procurava uma França mais monárquica e moderada. É um testamento claramente ideológico, mas é útil. Também o autor Gomes Barbosa diz no fim a reclamação da figura da Santa Isabel como mais portuguesa que de Espanha, afirmação que parte a perspectiva sem anacronismo, e sem nacionalismos da figuras dum tempo onde "Espanha" era a península ibérica, e os reinos eram outros. Outro livro feito em 1971 de Angel San Vicente Pino "Isabel de Aragón: reina de Portugal" baseada no arquivo da Coroa de Aragão e nas diferentes crónicas medievais, achamos uma pertença da figura da santa a Aragão mais como o reino só aragonês que como antiga coroa de Aragão. O livro de D. Dinis do Paulo Alexandre Loução no prefácio faz diferentes citas uma do Sotto Mayor e uma do conde de Barcelos D. Pedro, autor da crónica geral de Espanha de 1344, onde o autor só reitera a ideia do maravilhoso que foi o rei como um argumento do nacionalismo português. Ainda que há boms trabalhos da temática, a coisa que eu tente a fazer foi o mesmo abstract, as conclusões finais podem ser a no coordenação total das fontes finais entre Portugal e Coroa de Aragão, porque é um trabalho documental muito difícil, mas por exemplo o manuscrito casanatense, é uma compilação castelhana das obra medievais, as crónicas de Bernat Desclot e Pere o Cerimonios tenham informação mais precisa já que são as fontes direitas, embora destaca o conhecimento do arquivo da Coroa de Aragão, como fonte.

NOTAS:
(1)BARTLETT, R., "La formación de Europa. Conquista, colonización y cambio cultural 950-1350". 2003. Publicacions de la Universitat de València, Universidad de Granada. Págs. 383-407.
(2) A batalha de Muret no 1213 foi acontecida por o rei de Aragão defensando a suos vassallos de Touluse, acusados por o rei de França Felipe II de Catarismo, e contra a todos os convocados por o papa Inocêncio III, ja que o papa era francés e aliado do rei de França.
(3) O nome do rei no catalao é Pere, no aragonés Pero, é no castellano e português é Pedro. Para saber mais na biografia do historiador italiano vemos mais informação da transcêndencia de Pere o Grande, ainda do seu breve reinado. MARIA CINGOLANI, S. "Pere el Gran: vida, actes i paraula". Barcelona : Museu d'Història de Catalunya : Base, 2010

(4) BARBAS, H., MÁXIMA, Mª., CARLOS FERNÁNDEZ, J., LOUÇÃO, P., GOMES BARBOSA, P., SALDANHA, C., FREITAS, L. DE, "Dinis: o rei civilizador. Uma visão innovadora da vida e obra de um rei sábio e justo". 1er Ed. Lisboa. Ésquilo. 2009. PÁG. 23. Esta cidade de Lisboa, que ainda não era capital, ganhava cada vez mais influência na vida económica e política do Reino.
(5) MOUCHERON, C. De, "Isabel de Aragão". Ed. Équilo. Abril. 2008. Pág. 46. O Pedro Gomes Barbosa autor da biografia da santa Isabel, um dos livros que estou a tratar, ele diz que se este casamento se concretizasse, o massacre das "Véspera Sicilianas" teria sido impedido. Mas o autor esquece a questão da guerra entre gibelinos e guelfos, e também que o papa francês e os Anjou mataram a o rei de Napoli, Manfred Hohestaufen.
(6) Coroa de Aragão é um termino que começa a ser utilizado no século XIV na crónica de Pere o Ceremoniós "Corona Aragonum", "Corona regni Aragonum", "Corona Regnum Aragoniae", antes só era utilizado no latim "Aragonum et Catalonie". A historiografia da Coroa de Aragão destaca Jeronimo Zurita do século XVI com a sua obra "Anales de la Corona de aragón", o director desde 1852 até 1868 do Arquivo da Coroa da Aragão Antoni de Bofarull i Brocà publicou "La confederación Catalano-Aragonesa"(1869-1872), termino utilizado por a historiografia catalã no século XX, que foi politizado, e vai criar uma polemica muito estúpida entre diferentes historiografias guiadas por nacionalismos que no fim são do tempo contemporâneo e não são do tempo medieval e do tempo moderno que quando existiu a Coroa de Aragão. "SOLDEVILA, F., "Història de Catalunya". Vol. 1. Cap. VII."/"Crónica Pere el Cerimoniós, cap. 1, pág. 48; cap.3, pág. 36."/"La expansión : el casal d'Aragó (1213-1412) en Ernest Belenguer, Felipe V. Garin Llombarty Carmen Morte García, La Corona de aaragón. El poder y la imagen de la Edad Media ala Edad Moderna (siglos XII-XVIII), Sociedad estatal para la acción cultural exterior Generalitat Valenciana y Ministerio de Cultura de Espanha – Lunwerg, 2006".
(7) MOUCHERON, C. De, "Isabel de Aragão". Ed. Équilo. Abril. 2008. Pág. 48. -ZURITA, Anales de la Corona de Aragon, tomo I, livro IV.- "Ténia en este tiempo el Rey concluydo el matrimónio de la Infante (sic) Donha Isabel su hija, com Don Dionis Rey de Portugal, el qual se concerto com intervencion del rEy de Francia, ranta era la prudência y aviso del Rey, en assentar y fundar par todas vias sus hechos , y las cosas del Estado de su Reyno." (MCCLXXXI).
(8) O Moucheron como é um escritor do romanticismo do século XIX fica sempre a fazer comparações e também inventa e demais, em este caso diz que Estremoz é onde no 1336 morre, e é onde fazem o docuemnto oficial do casamento.
(9) Barcelona, é a capital do Principado da Catalunha, mas a Corte da Coroa de Aragão é itinerante, não há só uma corte, a cidade de Saragoça, Valência, e depois em outro tempo Maijorca e Perpinhan. Mas é verdade que em este tempo do casamento da rainha Isabel, a cidade mais importante é Barcelona, então fica uma das Cortes mais destacadas.
(NOTA EXTRA) BARBAS, H., MÁXIMA, Mª., CARLOS FERNÁNDEZ, J., LOUÇÃO, P., GOMES BARBOSA, P., SALDANHA, C., FREITAS, L. DE, "Dinis: o rei civilizador. Uma visão innovadora da vida e obra de um rei sábio e justo". 1er Ed. Lisboa. Ésquilo. 2009. Na pág. 121. diz o séquito nupcial destaca um funcionário masculino Berengário de Monroch, arcediago de Xàtiva, mas na pág. 51 do livro de MOUCHERON da rainha Isabel de Portugal, diz o arcebispo de Valência é quem escolta a rainha, mas é um erro o Jaspert de Botonac i de Castellnou, fou un jurista, eclesiàsic. Então foi Berenguer de Monroig arcediago de Xàtiva, servi-lhe de embaixador a pedido do papa. -GIRALT, S., "Arnaldi de Villanova opera medica omnia. VII.1". Fundació Noguera. Publicacions Universitat de Barcelona. Barcelona, 2006.-
(10) Vataça ou Bataça Lascaris (1268-1336) filha do Conde de Vintimille e Eudóxia de Niceia, e neta do Imperador do Oriente Teodor Lascar II. Veio de Aragão para acompanhar a Infanta, e ela casou com D. Martinho Anes de Soverosa, filho de João Gil de Soverosa. Foi informadora sobre o que passava na corte de castelã, ainda que regressará a Portugal a suas terras de Santiago de Cácem, e depois a Coimbra junto a Isabel, o seu túmulo esta em Sé Velha.
(11) Isabel de Cardona, (irmã de Leonor, Beatriz e Gulherme), sobrinhos da rainha, filha de D. Raimundo de Cardona e Dona Beatriz, (irmã bastarda de D. Isabel). Foi a segunda abadessa de Santa Clara de Coimbra. Também a família Cardona é muito importante na Coroa de Aragão, sobretudo em Catalunha onde esta a vila dos Cardona e em o Reino de Valência também foi muito importante até o século XVIII.
(12) D. Maria Ximenes Coronel , irmã de Pedro Coronel, senhor de Alfajarim, descendente de um dos ricos-homens de Jaume I. aragonesa que veio com a rainha Citada no Livro das Cantigas foi feita mulher do D. Pedro Afonso, 3º conde de Barcelos, filho bastardo de D. Dinis e de D. Grácia Froes.
(13)Marido da Dona Isabel de Cardona, cunhado da rainha.
(14)Pertencia aos Mercedários de Barcelona, foi confessor da Infanta na Coroa de Aragão. Também da poderosa família da nobreza no Coroa de Aragão.
(15) MOUCHERON, folha 216-218. No trabalho do Sebastião Antunes Henriques, «Rainha Santa – Cartas inéditas e outros documentos, Coimbra Editora, 1958.» é transcrito um documento (Arquivo da Coroa de Aragão, Cartas de Jaume II, caixa 106, nº 1646; dimensões 18x14,5 cm.) por o qual ficamos a saber que o irmão Jaume faz saber a sua irmã que o Arnau de Vilanova vai de peregrinação a Santiago de Compostela, então Isabel agradece enfaticamente saber do seu mestre.
(16) MOUCHERON, folha 217. «ZURITA, J., Anales de Aragón, livro V, capítulo LXXXII, Edição de Ángel Canellas López.». Já o cronista aragonês Zurita fala de Arnau de Vilanova três séculos depois da sua importância "Este es aquel famoso doctor y singular médico, y de los más excelentes filósofos que hubo en sus tempos grande escrudinhador de los secretos y maravillas de las influencias y operaciones del Cielo". O biógrafo de Vilanova é do século XVI, Symphorien Champier, sustenta que estabeleceu contactos com uma cofraria de pitagóricos italianos do século XIV, mas é difícil comprovar esto. O que se sabemos é a influência do abade cisterciense Joaquim Fiore com o movimento dos espirituais franciscanos.
(17) O culto Português do Espírito Santo é um fenómeno antropológico que ainda está vivo e tem uma estrutura popular com capelas próprias, os impérios, e sem dependência da hierarquia eclesiástica.
(18) BARBAS, H., MÁXIMA, Mª., CARLOS FERNÁNDEZ, J., LOUÇÃO, P., GOMES BARBOSA, P., SALDANHA, C., FREITAS, L. DE, "Dinis: o rei civilizador. Uma visão innovadora da vida e obra de um rei sábio e justo". 1er Ed. Lisboa. Ésquilo. 2009. Pág. 61. O enfrentamento entre o rei D. Dinis e o bispo de Porto é um feito que reflexa a fundação da Gaia, em 1288, ainda que depois fora integrada na cidade de Porto 1383. Por causa dos impostos ao comercio do Douro. Mas o bispo do Porto em 1312 foi Jacques d'Euse (Cahors, França 1249-1334 Vaticano, estados pontifícios), ele depois fora o papa João XXII em 1316. Contrariamente as hipótese que diz que tenha urdido um plano com o D. Dinis dado que, entre vários exemplos, não aceitou a independência da facção portuguesa da Ordem de Santiago face castelhana.

BIBLIOGRAFIA
-MOUCHERON, C. De, "Isabel de Aragão". Ed. Équilo. Abril. 2008.
-GONZÁLEZ JIMÉNEZ, M., ROMERO-CAMACHO, I. M., "La Península Ibérica entre el Mediterráneo y el Atlántico. Siglos XIII-XV". Servicio de Publiciones, Diputación de Cádiz. Sociedad Espanhola de Estudios medievales. Sevilla-Cádiz, 2006.
-GONZÁLEZ HERNÁNDEZ, V., "Santa Isabel de Aragón infanta y reina de Portugal: historia de su vida y su tiempo". Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Zaragoza. Zaragoza, 1971.
-SOLDEVILA, F. "Vida de Pere el Gran i d'Alfons el Liberal". Barcelona, Aedos, 1963.
-MARIA CINGOLANI, S. "Pere el Gran: vida, actes i paraula". Barcelona : Museu d'Història de Catalunya : Base, 2010
-MARTÍNEZ I FERRANDO, J.E. SOBREQUÉS, S. BAGUÉ, E. "Els descendents de Pere el Gran". Barcelona : Vicens-Vives, 1980.
-BARBAS, H., MÁXIMA, Mª., CARLOS FERNÁNDEZ, J., LOUÇÃO, P., GOMES BARBOSA, P., SALDANHA, C., FREITAS, L. DE, "Dinis: o rei civilizador. Uma visão innovadora da vida e obra de um rei sábio e justo". 1er Ed. Lisboa. Ésquilo. 2009.
- SASSEN, S. "Territorio, autoridad y derechos : de los ensamblajes medievales a los ensamblajes globales". Traducido por María Victoria Rodil . Buenos Aires ; Madrid : Katz, 2010.








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