De Sérgio Buarque de Holanda à Souza Martins uma curta análise do desenvolvimento do pensamento social brasileiro.

July 18, 2017 | Autor: Gutemberg Lima | Categoria: History of Brazilian Sociology, Brazilian Social Thinking
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De Sérgio Buarque de Holanda à Souza Martins: uma curta análise do desenvolvimento do pensamento social brasileiro.

RESUMO: Trataremos nesse artigo, em especifico, com dois grandes nomes da sociologia brasileira. Sérgio Buarque de Holanda, com sua obra homônima Raízes do Brasil, de uma vertente weberiana, e Octavio Ianni, com trechos de O pensamento social do Brasil. Deve se salientar a importância desses dois autores para termos, então, parte da visão do desenvolvimento de uma sociologia brasileira. Trataremos em sequência, que discutem fatores para a composição da identidade nacional, que apresentam as diversas vertentes da estrutural social brasileira, e que debatem a vida social do indivíduo comum.
Palavras chaves: Pensamento social; Identidade nacional; Sociologia brasileira


Raízes do Brasil e a influência Weberiana
A princípio trataremos de S. Buarque de Holanda e Raízes do Brasil, e a construção conceitual do "homem cordial". Cabe aqui, já de início, um questionamento em relação ao título da obra. Muito além de apresentar as origens de nosso país, Holanda busca apresentar as principais características presente nas relações sociais no Brasil, buscando suas argumentações ainda no português.
As "raízes" ao qual se refere Holanda, podem significar o que sustenta até hoje as relações do brasileiro. O seu conceito do "homem cordial" origina das características do povo Ibérico até o homem urbano, de enorme apego familiar, característica essa herdada do ruralismo vigente até antes do fim do tráfico.
Holanda, inicia dissertando sobre os países ibéricos, e afirma que nessa região se pensava que cada um tinha de depender apenas de si próprio, e como havia também uma repulsa ao trabalho manual. De forma preconceituosa, Buarque de Holanda afirma que havia em Portugal um desleixo por parte da organização, e tal característica havia influenciado no Brasil. Ele exemplifica isso na chegada dos portugueses em terras brasileiras, afirmando um desinteresse lusitano em adentrar no interior, se consolidando nas zonas litorâneas.
Buarque então apresenta a transposição de valores rurais para as grandes cidades. O espaço rural, onde antes estava centrada a estrutura da sociedade brasileira, sofreu abalos após a proibição do tráfico. E mesmo com o novo espaço urbano se formando, o sentimento de nobreza e a aversão ao trabalho físico se mantinha.
No cenário da transição para o trabalho industrial no Brasil, se apresentam fatores importantes. Muitos valores rurais e coloniais se mantinham, principalmente no que diz respeito as relações familiares. Holanda argumenta como indivíduos de posições políticas tem dificuldade em separar o público do privado. Há uma impossibilidade de se desvencilhar de laços familiares, como uma necessidade de tornar toda e qualquer relação a mais intima possível.
Essas são as mais marcantes características do "homem cordial", o homem de paixões. O indivíduo que para confiar em alguém tem de conhece-lo mais profundamente possível. Buarque chega a afirmar que a utilização do sufixo "-inho" é uma ferramenta de aproximação durante as relações. O "homem cordial" é fruto dos valores rurais, onde se exaltava os laços familiares. Com ele, o Estado é propriedade familiar, e as relações familiares são colocadas no âmbito do Estado. O "homem cordial" tem medo de estar sozinho, e carece de amigos em todos os lugares.
Em suma, Buarque nos apresenta um caráter marcante das relações sociológicas do Brasil. O indivíduo que usa os sentimentos como intermédio em seus relacionamentos, para futuramente ter um retorno. O "homem cordial" preza pelas relações com vínculos afetivos, e que seja composto de ações recíprocas, no melhor dizer, "Me ajude aqui, que eu lhe ajudo ali."
Raízes do Brasil ganha um caráter ambicioso, pois rejeitando o fascismo e comunismo, segundo Santos (2013), "Sérgio Buarque deu alento a uma visão democrático-burguesa da história, num diagnóstico do "caráter nacional" que parte da avaliação do peso da herança do escravismo na sociedade brasileira."
Salienta-se que como historiador, Buarque de Holanda inovou ao aplicar as teses de Weber em suas pesquisas da história do Brasil. Foi ele também pioneiro ao introduzir o conceito de patrimonialismo. De acordo com Silveira (2006, p. 02) "Na teoria política do autor turingiano Max Weber, o "patrimonialismo" enquanto doutrina é uma sorte de exercício legítimo de poder político, cujo referencial teórico está ancorado, em seu esquema conceitual, no tipo de "dominação tradicional"."
O patrimonialismo de Weber se encontra como vertente na dominação tradicional:
dominação exercida com base em um direito pessoal, embora decorrente de laços tradicionais, obedecendo-se ao chefe por uma sujeição instável e íntima derivada do direito consuetudinário – "porque assim sempre ocorreu". (SILVEIRA, 2006, p. 04, grifo nosso)
Em outras palavras, o patrimonialismo trata-se de uma forma de dominação ordenada por um extenso costume hereditário. (Idem). Fica claro como o "homem cordial" é revestido de patrimonialismo, principalmente ao verificarmos que, como afirma Bendix (1985, p. 270-1) "No patrimonialismo, o governante trata toda a administração política como seu assunto pessoal, ao mesmo modo como explora a posse do poder político como um predicado útil de sua propriedade privada."
Holanda usa desse conceito para apresentar as relações entre o Estado, as classes dominantes e os governos. E apresenta também como o Brasil não vivenciara a transição de uma predominância familiar para a formação do Estado, acabando por mesclar esses dois fatores.
A visão do capitalismo em Raízes do Brasil, também descende de Weber. Na obra é visto como um sistema impulsionado pela procura de lucro, e não como um modo de produção com características específicas.



Ianni e a concepção dialética
Octavio Ianni, sociólogo paulista, em O Pensamento Social no Brasil, parte de uma metodologia marxista para apresentar seu pensamento de estruturação social do Brasil, e isso fica exposto em seus conceitos trabalhados como a "dialética escravo e senhor."
A "questão racial" é uma temática recorrente nas obras de Ianni, e o mesmo procura sempre por evidenciar as desigualdades sociais atreladas às desigualdades raciais. As raças, segundo ele, se compõem socialmente a partir das relações sociais. (2004, p. 127).
Ianni afirma que o dilema de raça, população, povo, etc. se mantém em diferentes épocas e ocasiões. O negro se torna protagonista nas problematizações da formação do povo brasileiro. O sociólogo alega que constantemente o negro se torna alvo de debates, e muitas vezes em épocas críticas de ruptura na sociedade brasileira. A exemplo, a Declaração de Independência (1822), a Abolição da escravatura (1888) e a Revolução de 1930. Pois nessas ocasiões se questionava "quem é brasileiro e quem pode ser cidadão brasileiro". (2004, p. 132).
Nessas citadas ocasiões é que emergia fortemente a questão nacional, e eram discutidos temáticas como raça, mestiçagem, povo, cidadão, população, etc. Ianni propõe a início no capítulo 6 uma visão da problemática racial. Descreve as tendências indianistas e europeístas do século XIX, apesar de haver uma articulação com o negro.
Aponta também a política de incentivo a imigração europeia, em proposição de um branqueamento da nação. E no cenário da revolução burguesa, essa valorização do trabalhador imigrante se intensificou.
Ianni demarca o ano de 1930 com uma modificação profunda no foco do problema racial. A princípio a formulação da tese da democracia racial, o racismo agregado ao arianismo, o desenvolvimento do indigenismo, e a introdução do problema racial no cenário de debate sobre a sociedade de classes. (Ibdem, p. 134).
O que está em causa, fundamentalmente, é a metamorfose da população em povo, entendendo-se a população como uma pluralidade de raças e mesclas, e povo como uma coletividade de cidadãos. (Idem)
Sob a ditadura militar em 1964, as linhas de discussões se mantem, exceto pela dificuldade agora existente de falar em democracia racial. O povo fora enquadrado como população de trabalhadores. Houve uma inferiorizarão da população com o fim de manter o Estado militar. Nesse contexto, a problematização do índio foi definida como categoria geopolítica, chegando a surgir um neo-indianismo em diversas produções artísticas.
Ianni argumenta que os negros livres já se organizavam antes da abolição, dando origem a grupos contemporâneos, chegando a Frente Negra Brasileira e o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial, todos em luta contra o preconceito, reivindicando cidadania, mas em suma, na luta pela transformação do negro em povo. A discriminação racial é vista agora como um complexo de grupos raciais e classes sociais.
Muitos autores presentes em debates da problemática racial, como Nina Rodrigues, Oliveira Viana e Euclides da Cunha, tratavam de explicar as lutas sociais em termos raciais, influenciados por uma antropologia colono-imperialista, como se buscando exorcizar as lutas sociais.
Octavio Ianni afirma que a revolução burguesa brasileira resolveu a questão da transformação das raças em população, considerando essa como o coletivo de trabalhadores, mas não esclareceu a problemática racial do índio e do negro. Não os transformou em cidadãos, mas sim em proprietários de força de trabalho.
Na prática, há uma larga desigualdade racial, entre outras desigualdades sociais, além das diferenças entre as classes. No máximo, uns e outros aparecem como cidadãos para vender e comprar mercadorias, destacando-se a força de trabalho. (IANNI, 2004, p. 140)
Os cidadãos de uma categoria inferior são vistos apenas como força de trabalho, e os movimentos sociais e partidos políticos são bloqueados pela cooptação, o diversionismo das classes dominantes, que em certa medida, capitalizam as desigualdades.
A questão racial, que sempre fora dilema de vários aspectos da sociedade brasileira, tem relação direta com a questão nacional. E segundo Ianni, o negro está em pauta na questão racial. A reflexão da presença do negro, fornece uma nova visão do passado, presente e futuro.
Ele então demarca cinco aspectos da formação, conformação e transformação da sociedade brasileira em que negro está presente.
O negro fora incluído na sociedade brasileira como força escravizada de trabalho.
O desenvolvimento das castas, dividindo senhores e escravos.
A formação social escravocrata torna-se produtora de preconceitos, destacando-se o racial.
As classes dominantes criam mitos sobre a sociedade brasileira, dignificando o branco.
O negro se dá em uma longa história de dominação.
O fato é que (IANNI, 2004, p. 146) "o negro tem uma participação decisiva na composição e nos movimentos da questão social. Em larga medida, foi a questão social que provocou o declínio e a abolição do regime de trabalho escravo, dando lugar ao regime de trabalho livre."
A tese exposta por Ianni é que o preconceito de raça se torna uma forma de domínio, podendo subordinar largos setores sociais. E o preconceito de classes junto ao de raça juntam-se em inúmeras intolerâncias. Em suma, (Ibidem, p. 147) "a raça e a classe são constituídas simultânea e reciprocamente na dinâmica das relações sociais, nos jogos das forças sociais."
Ianni que a "questão nacional" ainda não fora solucionada, e sugere que questão racial seja um dos aspectos de grande importância da sociedade brasileira. A partir daí inicia-se uma análise de Clóvis Moura, considerando a sua intepretação social do Brasil como a mais radical.
Propõe-se uma análise da dial tica "escravo e senhor", que segundo ele, de forma metafórica e literal, inclui-se na base das mudanças da sociedade do Brasil, e esclarecendo aspectos das três idades do Brasil, a Colônia, Monarquia e República. Dentre várias outras determinações do desenvolvimento social, a dialética escravo e senhor está sempre presente.
Este é um aspecto essencial do pensamento de Clóvis Moura: trata-se de uma visão dialética da formação e das transformações da sociedade, destacando-se as contribuições teóricas e históricas presentes nos escritos de Marx. (IANNI, 2004, p. 151)
Em síntese, a visão de Moura da arquitetura social do Brasil é pontuada da seguinte forma: Com a forma de castas, classes e grupos sociais subalternos; nas dinâmicas e diversos movimentos sociais contrapondo o trabalho e capital; a revelação de desigualdades diversas, fundadas por uma estrutura de dominação; negação das teses dita "elitistas", como a "democracia racial" e o "homem cordial"; e por último, a dialética "escravo e senhor".
Ianni crítica a falta de enfoque nas condições sociais, econômicas e política dos negros, índios e outros grupos, alegando isso como uma ocultação de grande parte do pensamento nacional.
Ianni faz mais do que interpretar Marx, mas utiliza os conceitos para a compreensão da revolução burguesa do Brasil. A dialética surge não apenas para auxiliar, mas como condicionante para a interpretação sociológica da realidade. (OLIVEIRA, 2009). "Sua interpretação das intermediações entre e Estado e sociedade no Brasil buscam desvendar os refinados modos de dominação política e a apropriação econômica que se manifestam entre nós." (Idem)
Ianni enfatiza a ideia de que o Brasil é um experimento, um laboratório multicultural e multiétnico, e analisar a história do país com essa ótica pode ser esclarecedor. A partir daí, ele analisa as três idades do Brasil: a Colônia, a Monarquia e a República.
Na primeira, a escravatura exerce influência em praticamente tudo. Na segunda, se marca o percurso da transformação social brasileira, com emergência de classes sociais. E a terceira, marcada pela intensificação das atividades sociais, culturais, políticas e econômicas.
O Brasil é então, após esses períodos, consolidado como um país estruturado em classes sociais, intermediada pelas diferentes castas do período escravista. A história do Brasil se sobressaem diversos aspectos sempre ligados as formas de sociabilidade, ou relações de castas e classes sociais.
Sendo considerado por Ianni como um "labirinto de elementos culturais e étnicos" (p. 160), pensar em identidade nacional se tornou algo de grande dificuldade. O Brasil passa por um longo processo de transculturação, processo esse advindo dos fatores de multietnicidade e multiculturalismo.

Identidade nacional e as ideias sociais
No que toca essas caracterizações dadas por Ianni, Orlandi nos chama a atenção para um dos mais importantes aspectos do multiculturalismo brasileiro, o índio.
Orlandi relata o processo de apagamento do nativo na identidade cultural nacional, em especifico, realizado por três grandes instâncias. A ciência, que torna o índio observável, a política social que o torna administrável, e a religião que o catequisa. Essas instancias acabam por domesticar o nativo, o deixando descaracterizado, retirando a sua identidade da consciência nacional.
Segundo Orlandi, há uma retirada do índio ao referirmos o Brasil como aglomerado de raças. "O índio, na constituição mestiça da nacionalidade, não se misturou, sumiu." (ORLANDI, 1985, p. 04). Continuando, Orlandi argumenta que a entrada do indígena nos discursos liberais, referentes as instancias anteriormente citadas, já significava o seu apagamento. Por amor à Pátria e à Deus, não se considera o indígena como compatriota e nem suas crenças.

Adiante, enfoquemos nossa atenção para a dissertação de George Zarur (2004), e sua apresentação das principais teses que compõe o cenário do pensamento social brasileiro. Em incio, Zarur argumenta a criação de um caráter messiânico e utópico do Brasil.
Em sequência, Zarur faz uso de escritores e outros intelectuais para a apresentar a construção de ideia de raça. Primeiramente com Canudos, na obra Sertões de Euclides da Cunha, expõe o caráter de etnicidade. Euclides exalta o sertanejo e, em um dado momento, o negro. Segundo Zarur, a etnicidade em Euclides é construída pelo jagunço e ás custa do mulato.
Euclides apresenta um Brasil viável, apresentado um brasileiro mestiço, moreno, podendo significar uma ideia de nação.
Olivera Vianna, mesmo com o racismo, apresenta ideais importantes, como a ressalta de que somo diferentes de outros povos. Entretanto é com Manuel Bonfim que vemos ideais realmente inovadores, onde critica os conceitos de raça, e defendendo o apoio governamental para com os índios, negros e mestiços. Bonfim incide uma quebra de valores tradicionais de Oliveira Viana e da suposta superioridade dos ricos.
A visão de Bonfim é da história como um construto social, interna a um sistema de poder. O seu Brasil é o do povo mestiço, e não o da "elite" de traços portugueses.
Em seguida, Zarur recorre a Gilberto Freyre, e sua substituição do termo "raça" para "cultura", e sua ênfase na noção de uma nova civilização tropical. Em Freyre há uma dignificação do português, por ser um povo já mestiço e como o "menos cruel". Há uma inferiorização do nativo, e um respeito com o negro escravo.
Entretanto os aspectos marcantes em Casa Grande e Senzala são as condicionantes para as chamadas "relações raciais". A falta de mulheres brancas e a monocultura latifundiária. O português seria um povo propício para a miscigenação por experiências anteriores. O que está em cheque na obra de Freyre é o papel da família patriarca na organização social do Brasil.
Zarur também relembra Sergio Buarque de Holanda, e suas principais ideias aqui já expostas, e considera a sua construção de identidade nacional como a mais sofisticada intelectualmente.

A modernidade no homem simples
Em A Sociabilidade do Homem Simples, José de Souza Martins busca compreender o homem comum e seu cotidiano, sua atuação no processo histórico, e as possibilidades de conscientização ou alienação desse mesmo homem simples. (SOUZA, 2010)
Em seu primeiro capítulo, Martins debate as contradições da modernidade no Brasil, propondo a dialética como método de pesquisa social. Como no imaginário moderno não havia espaço para a vida rural, a pobreza ficou sem lugar no cenário capitalista. Houve, segundo Martins, uma tentativa constante de civilizar a nação agora capitalista, como um apagamento do período escravista.
Não por outra razão que as expressões culturais e sociais desse período foram marginalizadas. Sob a bandeira do progresso e do lucro, os políticos brasileiros, isolou a memória da cultura popular e da pobreza.
Ainda assim:
as desigualdades se expressam na dialética da historicidade e no cotidiano do homem moderno. Desse modo, as tradições e os costumes populares, bem como as históricas questões sociais, persistiram, sempre incomodando os planos dos diversos Liberalismos. (SOUZA, 2010, p. 190)
Sob o viés da dialética, as expressões da pobreza são constantes, e as lutas de classes estão fragmentadas em vários interesses. Ficou mais difícil localizar a alienação do trabalhador, os lucros, com a virtualidade do capital.
Como ressalva Souza (Ibidem, p. 191) a complexidade moderna trouxe à tona os processos de justiça social, de realização democrática, etc. A modernidade se estrutura no entrecruzamento dialético de diversos tempos e espaços culturais.
O que Martins busca é "saber como a História irrompe na vida de todo dia." (2013, p. 10). E reflete mais à frente, "a ideia é trabalhar essas duas dimensões do processo social e histórico, que é reconhecer o cotidiano na História e a História no cotidiano" (Ibidem, p. 136).
Em suma tentamos aqui uma rápida análise com alguns autores indicados na disciplina Sociologia II, e recorrendo a alguns trabalhos a parte. O foco fora mostra as temáticas, que posteriormente se desenvolveram em diversas pesquisa, desenvolvendo assim uma sociologia brasileira, e também apresentar algumas problemáticas que compõe a busca para a estruturar uma identidade nacional.

Referências bibliográficas:
BENDIX, Reinhard. Max Weber: um perfil intelectual. Trad. Elisabeth Hanna e José Viegas Filho. Brasília: Unb, 1986, p.270-1.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 223 p.
MARTINS, José de Souza. A Sociabilidade do Homem Simples: Cotidiano e História na modernidade anômala. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2013.
OLIVEIRA, Douglas F. S. . I Colóquio Marx Engels. Octávio Ianni e a interpretação dialética da sociedade e da sociologia no Brasil. 2009.
ORLANDI, Eni de Lourdes Puccinelli . Pátria ou terra: o índio e a identidade nacional. Pré Edição, v. 1, 1985.
SANTOS, Y.L. . Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda. Disponível em < http://www.passeiweb.com/estudos/livros/raizes_do_brasil>. Visitado em 11/11/2014.
SILVEIRA, Daniel Barile da. Patrimonialismo e a formação do Estado Brasileiro: uma releitura do pensamento de Sergio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e Oliveira Vianna. Site Sociologia Jurídica (www.sociologiajuridica.net), 2005.
SOUZA, Laura Olivieri Carneiro de . Martins, José de Souza. A Sociabilidade do Homem Simples Cotidiano e História na Modernidade Anômala. São Paulo: Editora Contexto, 2008. 172 pp.. O Social em Questão, v. 24, p. 201-208, 2011.
ZARUR, George . A Utopia Brasileira. Brasília: Editorial Abaré/FLACSO, 2004.


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