DE TRINA MERSIONE: UMA ANÁLISE LITÚRGICA DO BATISMO COMO \'RITO DE PASSAGEM\' NO REINO SUEVO (562-567)

May 29, 2017 | Autor: N. Serenado da Silva | Categoria: Reino Suevo, Martinho de Braga
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DE TRINA MERSIONE: UMA ANÁLISE LITÚRGICA DO BATISMO COMO ‘RITO DE PASSAGEM’ NO REINO SUEVO (562-567) Nathália Serenado da Silva*1 Ao analisar os aspectos do batismo suevo a partir da epístola De Trina Mersione, escrita por Martinho de Dume, objetivamos neste trabalho examinar suas motivações à luz do conceito de “ritos de passagem” e “cerimônia”, bem como observar as características do rito, que insere os agentes na comunidade cristã entendendo-a como um campo religioso. INTRODUÇÃO O reino suevo do século VI é resultado da associação entre a Monarquia sueva e a Igreja galaica, um empenho de legitimação que será realizado duplamente a partir da conversão sueva ao cristianismo niceno — que encontrou demandas de reorganização, revigoramento e autentificação da Igreja da região. Tais demandas podem ser percebidas, por exemplo, no processo de fixação das sedes episcopais e seus domínios, número e definição hierárquica, empreendido no século VI, que passaram de oito para treze sedes, adequando-se ao esquema administrativo do reino (DÍAZ MARTINEZ, 1990: 40-41). Entendemos o empenho pela cristianização e uniformização presente nessa relação de proximidade político-religiosa a partir da noção de campo de Pierre Bourdieu. O campo é um espaço de relações objetivas entre possíveis, em que cada agente e instituição é situado nessas relações possuindo forças específicas no campo religioso. Este espaço se configurará como lugar do jogo, em que indivíduos, facções ou instituições competem por um mesmo objeto (BOURDIEU, 1983: 154-161). Assim, pretende ser representado de forma desinteressada, logo seus jogos fazem-se esquecer como jogos, mas suas regras e estruturas configuram os aptos à disputa pelo capital simbólico sagrado. (BOURDIEU, 1996: 137-156) A aproximação entre as instituições eclesiástica e monárquica contará com a participação dos clérigos na estrutura do governo, no empenho do desenvolvimento de um projeto de reconhecimento da monarquia por meio da unidade religiosa, e na formulação de

*Graduanda do curso de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro e bolsista de Iniciação científica pelo CNPq.

um modelo de rei, a partir de escritos episcopais destinados à sua instrução2. Em contrapartida é possível perceber o investimento da monarquia por meio de fundações de mosteiros e realização do I e II Concílios de Braga. Essa proximidade, dentre outras manifestações, observa-se na busca pela cristianização, processo que contribui à homogeneidade e aceitação do governo e do reino suevo entre as populações locais. Dume é um bom modelo para a criação de mosteiros e investimento monárquico. Sua construção ocorreu, possivelmente, por uma fundação régia, visto que, em alguns escritos é mencionado o termo familie regia, além de seu afluxo de patrimônio (BUENACASA PEREZ, 2004: 7-32). Neste sentido, compreendemos esse mosteiro como instrumento do monacato galaico para a cristianização, principalmente do mundo rural. Dume foi fundado por Martinho nos arredores de Braga e passou a figurar como um centro de difusão da vida e cultura cristãs. Seu fundador desempenhou importante papel como aglutinador no processo de aproximação das instituições antes mencionado. Com a morte de Lucrécio, bispo de Braga, passa a acumular as funções de bispo de Dume e metropolita de Braga. Nesta condição preside em 572 o II Concílio de Braga, que tratou especialmente de questões disciplinares (SOUSA, 2003: 367). Maciel dá a seguinte cronologia para a vida e atuação político-religiosa de Martinho de Dume: nascimento — entre 518 e 525; sagração episcopal — 5 de abril de 556; dedicação da Basílica de Dume — 558; I Concílio de Braga — 1 de maio de 561; II Concílio de Braga — 1 de Junho de 572; falecimento — 20 de Março de 579 (MACIEL, 1980: 496). A trajetória de Martinho de Dume até sua chegada à península é incerta: as informações de sua origem e vivência que chegam até nós advêm das obras Historia Francorum de Gregório de Tours, De Viris Ilustribus de Isidoro de Sevilha, Carmen ad Martinum episcopum Galliciae de Venâncio Fortunato que teria se correspondido com o bispo de Dume, e, da autoria do próprio Martinho, possuímos seu Epitaphium. Sua origem é disputada em torno de duas teses centrais: a tradicional de seu nascimento na Panónia, com uma passagem pelo oriente e sua viagem à Terra Santa em que aprendeu grego e outras línguas orientais; após uma passagem pela Gália chegou à Galiza por inspiração ou contato com peregrinos e monges itinerantes. Já a tese que vê em Martinho uma formação romana, procura conciliá-lo com uma possível estadia na península itálica antes de 2

Sobre à formulação de um modelo de rei por Martinho de Braga: SILVA, Leila Rodrigues. Monarquia e Igreja na Galiza na segunda metade do século VI: o modelo de monarca nas obras de Martinho de Braga dedicadas ao rei suevo. Rio de Janeiro: EdUFF, 2008.

chegar à Galiza. Nesta perspectiva Manuel Maciel trata de Roma à frente do ocidente no aspecto educacional, cultural e religioso, traçando um paralelismo entre o mosteiro Vivarium e Dume, em que ambos refletiriam a nova orientação do monacato romano (MACIEL, 1980: 490). Nesta apresentação nos interessa, principalmente, a ação de Martinho como bispo e autor de obras literárias, que assumirão características mais práticas e pastorais à medida que a sua atuação episcopal se acentua, demonstrando seu envolvimento com um projeto cristianizador empreendido pela alta hierarquia da Igreja galaica. O bispo se empenha em escrever para as diferentes camadas da comunidade social sueva, destinando seus escritos aos camponeses, monges, bispos, monarcas e nobres. Seus textos apontam para aspectos das relações de poder da Igreja e monarquia; nesse processo unívoco de uniformização do reino, assumirá diferentes frentes de atuação (SILVA, 2008: 2). Sua produção literária consiste em tradução de ditos, sentenças dos Padres do deserto, compilação e tradução de cânones disciplinares, tratados que abordam a vida diária fundada nas virtudes da autodisciplina, humildade, e em características específicas da Gallaecia. Desse modo, preparou instrumentos que pudessem auxiliar a catequese, e escreveu cartas e breves poemas, cujos conteúdos inclinam-se para as questões morais, ascéticas e disciplinares (SOUSA, 2003: 368-369). Neste sentido os bispos constroem estratégias de conservação de sua posição no campo religioso e político do reino suevo, mantendo suas condições de mediadores do sagrado em vista da entrada de novos indivíduos conversos e consolidando uma ideologia religiosa. DE TRINA MERSIONE A epístola De Trina Mersione3 foi escrita por Martinho de Dume e assume uma característica

litúrgico-teológica,

objetivando,

segundo

o

documento,

atender

aos

questionamentos feitos por um bispo de nome Bonifácio, de sede desconhecida, sobre a forma que o rito do batismo era ministrado no reino suevo. A carta manifesta a preocupação do episcopado local em defender a autoridade e tradição romana, apoiado na fórmula batismal trinitária, e localiza seu autor em meio aos debates teológicos em torno da natureza de Cristo. 3

A partir deste momento aos nos referirmos do documento De Trina Mersione, usaremos a sigla DTM.

Por tanto, acreditamos que o documento tenta estabelecer a região de influência da Igreja Galaica como ortodoxa, pretendendo inseri-la nos espaços e discussões religiosos centrais, como Roma e Bizâncio. Utilizando citações de documentos presentes nos círculos de debate cristológico — como as cartas paulinas, texto de Jerônimo ou as Atas de São Silvestre — busca corroborar para a obtenção desse prestígio, com base em um discurso que se pretende ortodoxo. Desta forma tenciona aproximar-se dos centros de poder religioso a partir da fórmula do batismo em nome único da trindade e com três imersões, rememorada como modelo apostólico dado pela “cátedra do beatíssimo Pedro” e em Bizâncio. DTM chega até nós por único manuscrito registrado como Escorial, b. III. 14, ca. séc. XVI por Barlow (SILVA, 2009:167). A historiografia não tem se empenhado muito em sua análise, a maioria das obras que tratam da Gallaecia e da atuação Martinho fazem apenas menção à epístola e à descrição dos assuntos nela tratados. Fora dessa tendência geral temos o trabalho de Pio G. Souza, “O baptismo em S. Martinho de Dume”, que busca discutir as características gerais do batismo suevo por meio da comparação com o sermão De Correctione Rusticorum4. Despontando como a única análise em que DTM não aparece preterida ou comparada a outros documentos, destaca-se o texto de Alberto Ferreiro de nome “Martin of Braga, De Trina Mersione and the See of Rome”. Nele, o autor procura discutir a datação da obra que, teria sido escrita entre a ordenação episcopal de Martinho à sede de Dume, em 556, e o I Concílio de Braga de 561. Ferreiro também aborda a qual sede episcopal pertenceria o bispo Bonifácio, a quem é destinada o documento, mas seus questionamentos não refletem grandes novidades, apenas informa que é mais provável que este se localize na península.5 BATISMO NO DE TRINA MERSIONE Figurando como tema central da obra DTM, o batismo é alvo de intensa argumentação de Martinho de Dume, que demonstra a inserção do bispo nos debates sobre as demandas cristológicas da época. Centrando-se na importância em torno da unificação da fórmula A monografia de Nathália A. Xavier chamada “Martinho de Braga e o batismo: uma comparação entre as perspectivas teológica e pastoral em duas fontes” também coteja DTM ao referido sermão a partir do binômio identidade/alteridade na formação de uma ortodoxia batismal. Esse trabalho está relacionado aos estudos sobre o reino suevo no Pem-UFRJ, sob a orientação de Leila Rodrigues da Silva. 5 Para mais informações sobre os textos historiográficos que analisam a epístola DTM ver referências bibliográficas. 4

batismal, que deveria ser ministrada com menção ao nome da trindade de forma unívoca e com a tripla imersão ou aspersão, o bispo aponta, respectivamente, que esta fórmula deve demostrar a importância da unidade de substância e a diferença das pessoas da deidade. Para Alberto Ferreiro o objetivo de Martinho, ao escrever DTM, é refutar as acusações de que no reino suevo do século VI se batizava à maneira herética, conforme a similaridade do batismo ariano mencionado na mesma, ou de forma tendenciosa. Não excluímos um contexto de disputas políticas já que a presença desses acusadores aponta para agentes sociais que questionavam a validade do batismo na Gallaecia, a ortodoxia do reino,6 e a autoridade episcopal do bispo de Dume e dos outros bispos da região. A despeito da concordância com as reflexões mais gerais de Alberto Ferreiro, cabe ressaltar a presença de outras motivações que teriam levado Martinho a escrevê-la. DTM é um documento de teor canônico litúrgico, produzido já quando Martinho desempenhava a função de bispo, portanto voltado essencialmente aos seus iguais, é escrito em uma linguagem erudita que demanda ao leitor de sua época o compartilhamento desta e dos símbolos comuns que permitem sua compreensão. Xavier aponta que a normatização litúrgica pretendida pela DTM propõe um modelo de rito que está em consonância com a ortodoxia que se dá por um consenso ordenado pelas sedes episcopais suevas, sendo dependentes e variantes da busca pela conformação dos símbolos doutrinários (XAVIER, 2012: 46). Entendemos que Martinho de Dume faz das acusações uma oportunidade — ou cria as acusações — de apontar diretrizes cerimoniais que deveriam ser empregadas por seus iguais nos domínios suevos. Em vista disso, acreditamos que o objetivo da produção documental seja debruçar-se sobre as questões cerimoniais e seus significados. Conforme van Guennep, o rito de passagem deve ser compreendido como cerimônia de transição de uma comunidade ‘profana’ para uma religiosa. Nesta perspectiva, há que reconhecer que entre esses âmbitos há uma incompatibilidade no tocante às orientações mentais. Sendo assim, tais ritos têm o objetivo de alterar a situação do indivíduo na comunidade. Aqui, podemos afirmar que o batizado passará a ser regulado pela Igreja galaica. São estas cerimônias que levarão à

6

Ver: XAVIER, Nathalia Agostinho. Martinho de Braga e o batismo: uma comparação entre as perspectivas teológica e pastoral em duas fontes. Rio de Janeiro, 2012. Monografia (Bacharelado em História) – Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

concatenação das etapas de vida de um agente social, objetivando passar esse indivíduo de uma atuação determinada a outra dentro do campo religioso (VAN GUENNEP, 1977: 23-24). Consideramos, portanto, que a cerimônia do batismo no reino suevo é um rito de iniciação que tem como finalidade assegurar a transformação do neófito inserindo-o em uma situação sagrada, separando-o do meio anterior para que assuma uma posição religiosa no campo. Sendo assim Martinho legitima a fórmula do batismo por intermédio da afirmação de Paulo na carta aos Efésios, em que um só batismo dá-se na anexação desses indivíduos por meio de uma cerimônia que celebre a unidade da fé, e diz: “Há muitos que ouvindo o apóstolo dizer: um batismo, quiseram entender uma só imersão, e não a da Igreja Católica, dado que o batismo se celebra em todas as partes da mesma maneira”(MARTÍN DE BRAGA, 1990: 168)7. O bispo coloca em torno da uniformidade da cerimônia do batismo no reino suevo a associação com a Igreja como um todo. Aqui cabe ressaltar que Martinho legitima a escolha do referido modelo batismal por intermédio da autoridade que confere à Sé romana; pela prática desse tipo de batismo nas províncias ocidentais, refletida pela menção ao bispo de Constantinopla; nas interpretações que faz dos Padres da Igreja, nomeadamente escritos de Jerônimo; e documentos que validam o rito como cartas paulinas (FERREIRO, 2000: 203204). Ferreiro afirma que o bispo de Dume coloca a autoridade de Roma no topo da lista como a maior autoridade em uma cadeia de legitimação, que em comparação com a apresentação de Constantinopla, a Sé romana aparece em DTM como centro de fé apostólica. Sobre a consonância sueva com Roma, alguns autores, como Maciel e Soares, apontam para a possibilidade de Martinho de Dume estar inserido em um esforço da diocese de Roma de uniformização religiosa por meio do monacato.8 Na argumentação martiniana o batismo é um divisor de realidade e rito fundamental de ingresso na sociedade cristã: ele funciona como porta para a remissão dos pecados e instrumento privilegiado de salvação. Segundo Pinheiro, ele determina a vontade da conduta 7

Multi, vel audientes in Apostolo dici: Unum baptisma, non pro unitate Catholicae, eo quod ubique uno modo baptisma celebretur. (BARLOW, 1950: 257) 8 Ver: MACIEL, Manuel Justino Pinheiro. O “De Correctione Rusticorum”. Bracara Augusta, Braga, v. 34, p. 490, 1980.; SOARES, L. R. São Bento visto de Dume. In: [s.n.] Monacato Galego, sexquimilenario de San bieito actas do primeiro coloquio, Ourense 1981.Ourense: Museu Arqueológico Provincial, 1986. p.63-64.

pelas diretrizes cristãs e pela formação de uma comunidade dos salvos. Na DTM o batismo pressupõe uma abdicação explicitada pela vontade de ser batizado, e formal, porque depende da renúncia e da aceitação dos elementos constituintes da fórmula. (PINHEIRO, 2005: 91-92) Falando entre iguais, Martinho de Dume dá uma explicação ritológica do batismo: [...] querendo fugir da heresia ariana que pratica a tripla imersão baixo um só nome como nós, transformaram a antiga norma da tradição, de tal maneira que realizavam baixo um nome uma só imersão, ignorando, sem dúvida, que na unidade de nomes se expressa a unidade de substâncias e na trina imersão as três pessoas, que é o que verdadeiramente cremos. Pelo contrário, se baixo um só nome empregamos uma só imersão, damos a entender unicamente a unidade da divindade no Pai e no Filho, e no Espírito Santo, mas então não faz-se clara a de modo algum a diferença das pessoas. (MARTÍN DE BRAGA, 1990: 168)9 Ao argumentar sobre o impacto dos aspectos do rito batismal suevo, Martinho aponta que é importante demonstrar que a Gallaecia Sueva está em consonância com os cânones cristológicos, e em maior medida incide sobre a veiculação de um discurso que busca confirmar aos convertidos a importância da unidade de substância e trindades das pessoas da divindade, para a inserção e participação no campo religioso. CONCLUSÕES Partindo de uma perspectiva antropológica, entendemos a entrada dos indivíduos conversos no campo religioso galaico do século VI por meio da transição batismal. A cerimônia do batismo configura-se, a partir do DTM, como um rito de passagem para uma sociedade “especial”, com situações sociais específicas para os batizados no campo religioso do reino suevo, na medida em que cumpre uma ritualística que pretende definir a unidade da fé. Por tanto ao escrever DTM e argumentar em favor da fórmula trinitária, Martinho pretendia demostrar a importância da unidade de substância e a diferença das pessoas da deidade, buscando apontar por meio do batismo a proximidade da Igreja Galaica à instituição 9

sed pro una tinctione intellegere voluerunt, et dum vicinitatem refugiunt Arianam, qui et ipsi tertio tingunt, sed in uno nomine sicut nos, antiquae traditionis formulam permutarunt, ut sub uno nomine una etiam fieret tinctio, nescientes quia in uno nomine unitas substantiae, trina vero mersione distinctio trium ostenditur personarum: ut, sicut verissime credimus, unam demonstremus Deitatis substantiam, tres vero personas. Nam si sub uno nomine etiam una sit tinctio, unitas tantum Deitatis in Patre et Filio et Spiritu Sancto demonstrata est, personarum vero nulla differentia est ostensa.(BARLOW, 1950: 257)

eclesiástica como um todo. Sendo assim, podemos aferir que a fórmula trinitária além de inserir o neófito no campo religioso, também torna a Igreja galaica correligionária das demandas cristológicas dos centros religiosos, Roma e Bizâncio. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências de textos Medievais: BARLOW, C. W.. Martini episcopi bracarensis: Opera Omnia. Rome: The American Academy in Rome, 1950. MARTÍN DE BRAGA. De Trina Mersione. In: ______. Obras Completas. Ursicino Dominguez del Val. Madrid: Fundación Universitaria Española, 1990. p. 167-169. Referências teórico-metodológicas: BOURDIEU, P.. Alta costura e alta cultura. In:___ . Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero. 1983. p. 154-161. ______É possível um ato desinteressado?. In: ___ Razões Práticas: sobre a teoria da ação. Tradução: Mariza Corrêa. Campinas, SP: Papirus, 1996, p.137-156. VAN GENNEP, A.. Os ritos de passagem. Petrópolis: Vozes, 1978. Referências específicas: BUENACASA PEREZ, C.. Espiritualidad Vs racionalidad económica: Los dependientes eclesiásticos y el perjucio económico a la Iglesia de Dumio en el testamento de Ricimiro (653). POLIS. Revista de ideas y formas políticas de la Antigüedad Clásica, n. 16, p. 7-32, 2004. DÍAZ MARTINEZ, P. C.. El Parrochiale Suevum: organización eclesiástica, poder político ypoblamiento en la Gallaecia tardoantigua. ALVAR, J. (ed.). Homenaje a Jose M. Blázquez, v. VI, p. 35-47, 1990 FERREIRO, A.. Martin of Braga, De Trina Mersione and the See of Rome. Periodicum Semestre Instituti Patristici “Augustinianum”, Roma, v. 1, p. 193-207, 2000.

GARCÍA MORENO, L. A.. La Iglesia y el Cristianismo en la Galecia de época sueva. Antigüedad y Cristianismo: Monografías Históricas sobre la Antigüedad Tardía, n 23, 39-56, 2006. PINHEIRO, R. A. B.. Edificação da memória nos escritos de Martinho de Braga: caminhos da expansão do cristianismo na Gallaecia do século VI. 2004. Dissertação (Mestrado em História). Faculdade de História, Direito e Serviço Social Júlio de Mesquita Filho, Franca, 2004. SILVA, L. R.. Monarquia e Igreja na Galiza na segunda metade do século VI: o modelo de monarca nas obras de Martinho de Braga dedicadas ao rei suevo. Rio de Janeiro: EdUFF, 2008. ______ Os escritos martinianos: um recurso à análise das relações de poder no reino suevo.. In: Segunda Semana de Integração Acadêmica do CFCH, 2009, Rio de Janeiro. Semana de Integração Acadêmica do CFCH, 2, 06 a 08 de agosto de 2008. Desafios às Ciências Humanas e Sociais no Brasil.. Rio de Janeiro: CFCH, 2008. v. 1. SILVA, P. D.. Ciclo Pascal e normatização litúrgica no século VI: análise comparativa dos casos de Arles e Braga / Paulo Duarte Silva – 2009.223 p. Dissertação (Mestrado em História Comparada) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em História Comparada, Rio de Janeiro, 2009. SOUSA, P. G. A.. O baptismo em S. Martinho de Dume. Communio et Sacramentum. En el 70 aniversaio del Profesor Pedro Rodríguez. Pamplona, p. 367-375, 2003. XAVIER, N. A.. Martinho de Braga e o batismo: uma comparação entre as perspectivas teológica e pastoral em duas fontes. Rio de Janeiro, 2012. Monografia (Bacharelado em História) – Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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