De um quarto de hotel a um leito no hospital [a minha janela é branca!] – Os primeiros sanatórios de tuberculose pulmonar em Portugal

June 4, 2017 | Autor: J. Avelãs Nunes | Categoria: Architecture, Tuberculosis, Sanatoria, History of tuberculosis, Sanatorium
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De um quarto de hotel a um leito no hospital [a minha janela é branca!] – Os primeiros sanatórios de tuberculose pulmonar em Portugal

José Carlos D. R. Avelãs Nunes
[email protected]

[comunicação apresentada a]

XXXI ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HISTÓRIA ECONÓMICA E SOCIAL ("ECONOMIA E INSTITUIÇÕES: PERSPECTIVAS HISTÓRICAS"), Fac. De Economia da Universidade de Coimbra, 18-19.11.2011. Coimbra.



[referência]
Avelãs Nunes, José Carlos Duarte Rodrigues. De um quarto de hotel a um leito no hospital [a minha janela é branca!] – Os primeiros sanatórios de tuberculose pulmonar em Portugal. In: XXXI ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HISTÓRIA ECONÓMICA E SOCIAL ("ECONOMIA E INSTITUIÇÕES: PERSPECTIVAS HISTÓRICAS"), 2011. Coimbra - FEUC. Pub. em livro de Actas / Resumos do XXXI Encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social. 2011.




Resumo

A arquitectura foi, durante largos anos, em Portugal e no Mundo, um reflexo espectral de (uma) possível cura para o flagelo que assolou o país nos finais do século XIX, prolongando-se até aos anos 70 do século subsequente.
A luta contra a Tuberculose em Portugal foi de tal forma inovadora e vanguardista quanto ao projecto, implantação e construção de edifícios arquitectónicos com especificidades terapêuticas, de isolamento, de controlo e de usufruto de teorias helioterápicas que reinavam o mundo da medicina académica. Muitas vezes, expedições experimentalistas – mas sempre com fortes e rigorosas bases científicas – permitiram a exploração tout court da altitude, dos ares e dos "ventos", da salubridade paisagística e, em todo o caso e sempre constante, a arquitectura como veículo permissor de uma espectativa de cura enquanto sistema activo e paliativo.
O presente artigo versará sobre os primeiros sanatórios de tuberculose em Portugal, desde a Madeira até à Guarda, numa perspectiva de enquadramento histórico e de análise arquitectural, tentando traçar as visões e cruzar os programas médicos e arquitectónicos dos edifícios, para perceber – à luz do higienismo vigente – as modelações que os edifícios foram sofrendo, desde os sanatórios de fundamentação hoteleira (abrigo) aos sanatórios de perfil hospitalar.

Palavras-Chave:
Arquitectura, Sanatório, Tuberculose, Higienismo






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