Desenvolvimento organizacional do enoturismo

Desenvolvimento organizacional do enoturismo
Doutoranda
Joice Lavandoski
Orientadores:
Prof. Dr. João Albino Silva
Prof. Dra. Patrícia Oom do Valle
Prof. Dr. Alfonso Vargas Sánchez
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2. Quadro Teórico
2.1 Capacidades Dinâmicas
É a capacidade da empresa de integrar, construir e reconfigurar suas capacidades internas e externas para se adequar rapidamente as mudanças do ambiente.(Teece et al., 1997)

A reconfiguração dos recursos e das capacidades da empresa não muda em função do ambiente externo, mas sim, em função de mudanças internas da empresa (exemplo: decisões dos gestores).

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Capacidade Dinâmica se origina e se desenvolve através de processos e componentes.
Wang e Ahmed (2007)





As fontes de inovação não se encontram somente dentro das organizações, podem surgir de orientações internas e externas.

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As organizações adotam determinadas estruturas e processos em busca de uma legitimidade em relação ao ambiente em que estão inseridas, a fim de garantir a sua sobrevivência e sucesso.

A busca pela legitimidade conduz à similitude das práticas organizacionais, onde as organizações adotam comportamentos homogêneos e modelação/alteração de estruturas e processos a partir de prescrições institucionais.

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2. Quadro Teórico
2.2 Teoria Institucional
Isomorfismo:
Coercitivo = enquadramento legal
Normativo = normas, regras, técnicas
Mimético = imitação de modelos
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Capacidades Dinâmicas
Teoria Institucional
Compreender aspectos internos relacionados às mudanças organizacionais em contextos incertos.
Analisar o contexto institucional que envolve as organizações, a busca pela legitimidade que assegura uma sobrevivência e que conduz a uma homogeneização das organizações em direção ao isomorfismo.

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2. Quadro Teórico

Identificar como ocorre o ajustamento interno das organizações e como desenvolvem Capacidades Dinâmicas para inovar, agregando o enoturismo no negócio.
Explicar como uma Rota de Vinhos exerce pressões institucionais e influencia às empresas para desenvolver o enoturismo no negócio.

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Sumário
Problemática;
Quadro Teórico;
Objetivos;
Quadro Conceptual;
Modelo de Análise e Hipóteses;
Metodologia;
Resultados Esperados;
Originalidade;
Referências Bibliográficas.

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Quatro Objetivos Gerais



1. Conhecer porque e como o enoturismo é agregado à produção vitivinícola e como ele se desenvolve no contexto organizacional.
 
2. Conhecer quais são os mecanismos institucionais de uma Rota de Vinhos e como eles influenciam o desenvolvimento do enoturismo.
 
3. Compreender a relação entre desenvolvimento do enoturismo em contexto organizacional, legitimidade e desempenho empresarial.
 
4. Avaliar o desenvolvimento do enoturismo no âmbito organizacional através do estado evolutivo do produto oferecido pelas empresas.
3. Objetivos
Contexto organizacional

Contexto externo, institucional
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Capacidades Dinâmicas
Teoria Institucional
Compreender aspectos internos relacionados às mudanças organizacionais em contextos incertos.
Analisar o contexto institucional que envolve as organizações, a busca pela legitimidade que assegura uma sobrevivência e que conduz a uma homogeneização das organizações em direção ao isomorfismo.

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2. Quadro Teórico

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DiMaggio e Powell (1983);
Scott, W. (1995).
Teece, Pisano e Shuen (1997);
Teece e Pisano(1994)
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Sumário
Problemática;
Quadro Teórico;
Objetivos;
Quadro Conceptual;
Modelo de Análise e Hipóteses;
Metodologia;
Resultados Esperados;
Originalidade;
Referências Bibliográficas.

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Compreender porque o enoturismo é agregado e como ele se desenvolve nas empresas
vitivinícolas.
Compreender como a inclusão das empresas em Rotas de Vinho influencia o processo de inovação para o enoturismo.

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1. Problemática
1.4 Questões de partida
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Sumário
Problemática;
Quadro Teórico;
Objetivos;
Quadro Conceptual;
Modelo de Análise e Hipóteses;
Metodologia;
Resultados Esperados;
Originalidade;
Referências Bibliográficas.

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Sumário
Problemática;
Quadro Teórico;
Objetivos;
Quadro Conceptual;
Modelo de Análise e Hipóteses;
Metodologia;
Resultados Esperados;
Originalidade;
Referências Bibliográficas.

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Sector
Turístico
1. Problemática
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A base de seu desenvolvimento é a criação de Rotas de Vinho (CVRs) e a incorporação da componente turística no negócio vitivinícola.


A existência do enoturismo depende de uma combinação e de um relacionamento harmonioso entre:
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Sector
Vinícola

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1. Problemática
Como e quando as empresas vitivinícolas se tornam também empresas ligadas ao setor turístico?

Como e quando ocorre a agregação da atividade económica de produção de vinho com o turismo?

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De que forma os dois sectores estão envolvidos? Como são interdependentes, divergem/convergem?

Que mudanças na estrutura e na capacidade organizacional o turismo provoca?
6
Mudanças nas empresas que estão em novos contextos:
- estruturas,
- processos,
- capacidade organizacional,
- capacidade estratégica.

(Carlsen, 2004; Zamora e Barril, 2007)
1. Problemática
1.3 Evidências…

Agregação da componente turística

Estratégia de diferenciação do negócio

Processo inovador


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Obrigada a todos!
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Sumário
Problemática;
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Modelo de Análise e Hipóteses;
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Resultados Esperados;
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Referências Bibliográficas.

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Sumário
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Quadro Teórico;
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Quadro Conceptual;
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Metodologia;
Resultados Esperados;
Originalidade;
Referências Bibliográficas.

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4. Quadro Conceptual
8. Originalidade
Não há um instrumento de avaliação do produto enoturístico no contexto organizacional.

O uso de metodologias mistas.

Conjugação de duas teorias (Teoria Institucional e Capacidades Dinâmicas) utilizadas simultaneamente para explicar um fenômeno turístico.

Tratamento de dados com o PLS é uma ferramenta ainda pouco utilizada na área do turismo.

Replicar o estudo em outras regiões vitivinícolas.


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Sumário
Problemática;
Quadro Teórico;
Objetivos;
Quadro Conceptual;
Modelo de Análise e Hipóteses;
Metodologia;
Resultados Esperados;
Originalidade;
Referências bibliográficas.

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Referências Bibliográficas

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Carlsen, J. (2004). A review of global wine tourism research, Journal of Wine Research, 15 (1), 5-13.

Creswell, J. W. (2009) Research Design, qualitative, quantitative, and mixed methods approaches, Thousand Oaks, Sage Publications.

DiMaggio, P.J e Powell, W.W. (1983). The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields, American Sociological Review, 48, 147-160.

Scott, W. (1995). Institutions and organizations. London: Sage.

Teece, D. J.; Pisano, G.; Shuen, A. (1997). Dynamic Capabilities and Strategic Management Strategic, Management Journal, 18(7), 509-533.

Teece D. J. e Pisano, G. (1994). The dynamic capabilities of firms: na introduction, Industrial and Corporate Change, 3(3), 537-556.

Wang, C. L. e Ahmed, P. K. (2007) Dynamic capabilities: a review and research agenda, The International Journal of Management Reviews, 9,1, 31-51.

Zamora, J. e Barril, M. E. (2007) Turismo y vino en Chile, Estudios y Perspectivas en Turismo, 16, 173-194.

7. Resultados Esperados
Diretrizes para implantação e desenvolvimento do enoturismo no contexto organizacional.

Um instrumento de avaliação do produto enoturístico em contexto organizacional.

Modelação das causas e efeitos do enoturismo.

5 artigos científicos.

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Problemática;
Quadro Teórico;
Objetivos;
Quadro Conceptual;
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Originalidade;
Referências Bibliográficas.

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7. Resultados Esperados
Mudanças incrementais nas empresas e desenvolvimento de novas capacidades organizacionais.

Influência do organismo institucional Rota de Vinhos na implantação e desenvolvimento do enoturismo.

Pressões institucionais da Rota de Vinhos que conduzem à comportamentos homogêneos das empresas vitivinícolas.

Rota de Vinhos confere legitimidade às empresas, que precisam estar em conformidade com os valores/expectativas deste ambiente.

Obtenção de legitimidade pode estar associada com: reduzir riscos, melhorar a reputação, fortalecer as relações da empresa com os demais actores sociais.
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Sumário
Problemática;
Quadro Teórico;
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Metodologia;
Resultados Esperados;
Originalidade;
Referências Bibliográficas.

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5. Modelo de Análise e Hipóteses
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148 empresas vitivinícolas.

População de interesse: 66 empresas vitivinícolas que possuem a componente de enoturismo (Beja, Évora e Portalegre).

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6. Metodologia
6.1 Fase Empírica
Justificativa:

Estudo preliminar e exploratório (set/2012),
Pioneirismo,
Diversidade (estrutura, tamanho e cultura org.) da oferta,
Forte cooperativismo.
(Inácio, 2009; Pina, 2009; Brás et al., 2010; Pina, 2009; Neves e Silva, 2011; Vaz, 2008)
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6. Metodologia
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Método hipotético-dedutivo.
Metodologia mista: combina elementos qualitativos e quantitativos. (Creswell, 2009)


Qualitativa (Outubro/2013): elaborar o questionário e refinar o modelo de análise.

Quantitativa (Novembro e Dezembro/2013): aplicar o questionário para testar o modelo de análise.

Qualitativa (Junho/2014): avaliação e validação do estudo: apresentar os resultados da pesquisa empírica e recolher parecer da população envolvida.

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A Teoria tem muito pouco suporte empírico, provavelmente por se tratar de um tema ainda, relativamente novo e, portanto, mais explorado de forma conceptual.
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Temática: o enoturismo, foco de análise: o contexto organizacional das empresas vitivinícolas e objeto de estudo empírico: as empresas vitivinícolas da Rota dos Vinhos do Alentejo.
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Estudos de referência: Novo Mundo dos vinhos (Austrália, Nova Zelândia, Canadá).
Há pouca informação conhecida e disponível sobre a natureza do enoturismo.

Há problemas na relação entre os dois setores: vitivinícola (sector primário e secundário) e turístico (sector terciário).

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Causas e efeitos do desenvolvimento do enoturismo no âmbito organizacional ainda não estão bem esclarecidas!

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Inovação através de Diferenciação, inovação do tipo incremental, de produto, de processo, de serviço.
Oferta de experiências aos visitantes.

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A contribuição teórica de Wang e Ahmed (2007) vai ao encontro dessa necessidade ao apresentar um modelo de pesquisa das Capacidades Dinâmicas que considera tanto os antecedentes, como os consequentes. Identifica como antecedentes a "dinâmica do mercado/entorno", e como consequentes o "desenvolvimento da capacidade" e o "desempenho".
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O primeiro e o quarto objetivos gerais localizam-se em contexto empresarial. O segundo e o terceiro objetivos gerais pretendem relacionar a empresa com o seu contexto externo, institucional.
4.1 Caracterizar o produto
4.2 Identificar os indicadores que permitam avaliar o estado evolutivo do produto

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O modelo permitirá explicar como e porque umas empresas estão mais desenvolvidas do que outras.
Contributos científicos e práticos: para a realidade empresarial do setor vitivinícola, especificamente para as empresas e a Rota dos Vinhos do Alentejo. Mas que podem auxiliar as estratégias de enoturismo em âmbito regional e nacional.
Contributos científicos e práticos

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Cada fase empírica terá objetivos, instrumentos de recolha de dados e amostras diferentes.

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O modelo permitirá explicar como e porque umas empresas estão mais desenvolvidas do que outras.
Contributos científicos e práticos: para a realidade empresarial do setor vitivinícola, especificamente para as empresas e a Rota dos Vinhos do Alentejo. Mas que podem auxiliar as estratégias de enoturismo em âmbito regional e nacional.

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