DESIGN INSTRUCIONAL DO CURSO \"COMO APRENDER FÍSICA DE FORMA SIMPLES E DIVERTIDA\"

September 5, 2017 | Autor: Everaldo Moreira | Categoria: Instructional Design
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Descrição do Produto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

EVERALDO NASSAR MOREIRA

DESIGN INSTRUCIONAL DO CURSO “COMO APRENDER FÍSICA DE FORMA SIMPLES E DIVERTIDA”

Serrana – SP 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

EVERALDO NASSAR MOREIRA

DESIGN INSTRUCIONAL DO CURSO “COMO APRENDER FÍSICA DE FORMA SIMPLES E DIVERTIDA”

Monografia submetida à banca examinadora do curso de pósgraduação lato sensu em Design Instrucional para EaD Virtual como requisito para obtenção do título de Especialista em Design Instrucional. Orientadora: Profa. Luciana Botezelli.

Serrana – SP 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

EVERALDO NASSAR MOREIRA

DESIGN INSTRUCIONAL DO CURSO “COMO APRENDER FÍSICA DE FORMA SIMPLES E DIVERTIDA”

Monografia aprovada por banca examinadora em ...... de .............. de 2012.

Banca Examinadora: Profa. Drª Luciana Botezelli – (Orientadora) Prof. ____________________________________ Prof. ______________________________________

Serrana – SP 2012

DEDICATÓRIA À minha amada esposa, Kátia Cristina, e aos meus filhos, Hélton, Bruno, Matheus e Vitor.

AGRADECIMENTOS À professora Luciana Botezelli pela paciência e dedicação na orientação deste trabalho.

RESUMO Este trabalho apresenta o projeto de um curso de física no ambiente virtual Teleduc e a análise de design Instrucional para o desenvolvimento e aplicação do mesmo. A proposta do curso “Como aprender física de forma simples e divertida” é descrita no primeiro capitulo, assim como os recursos de design Instrucional. Como público alvo, o curso é destinado a alunos do ensino médio, que tenham acesso a internet e familiaridade com aparelhos eletrônicos tais como telefone celular, computador e câmera digital. A ênfase do curso está no aprendizado do Método Científico através da criação de um protótipo e do experimento que evidencie um fenômeno físico. A análise do design Instrucional considera os dados gerais do curso referentes a contexto, cronograma, público, conteúdo, formas de comunicação e interação, além dos recursos específicos de design a serem utilizados, tais como o mapa de atividades, os modelos de storyboards e a matriz de design Instrucional para cada atividade de dinâmica a ser aplicada. Na análise do projeto, o estudo abrange o planejamento do curso virtual e mostra os pontos que podem ser considerados como fortes e fracos para o seu êxito. Por fim, nas considerações finais, faz-se uma breve reflexão sobre o possível resultado a ser obtido com a aplicação deste projeto da maneira em que foi concebido e as correções de rumo necessárias ao seu sucesso. Palavras-chave: Método Científico. Design Instrucional. Física experimental.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Storyboard 1 da Aula 1

34

Figura 2 - Storyboard 2 da Aula 1

34

Figura 3 - Storyboard 3 da Aula 1

35

Figura 4 - Storyboard 4 da Aula 1

35

Figura 5 – Tela final referente a tela 1 do Storyboard

45

Figura 6 – Tela final referente a tela 2 do Storyboard

46

Figura 7 – Tela final referente a tela 3 do Storyboard

46

Figura 8 – Tela final referente a tela 3 do Storyboard

47

Figura 9 – Tela final referente a tela 4 do Storyboard

47

Figura 10 – Tela final referente a tela 4 do Storyboard

48

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Temas e subtemas divididos por sua carga horária.

15

Quadro 2 - Cronograma das Atividades para Implantação do Curso “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida”.

19

Quadro 3 - Composição do custo total do Curso “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida”.

20

Quadro 4 - Mapa de Atividades do curso “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida”.

25

Quadro 5 - Matriz de Design Instrucional das Atividades 7 e 8.

32

Quadro 6 - Matriz de Design Instrucional da Atividade 27

33

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Atividades (ATVs) Educação a distância (EAD). Design instrucional (Dl). Sistema de Rede que visa à oferta de educação profissional e tecnológica a distância no Brasil (E-TEC). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste (IFS). Ministério da Educação (MEC). Tecnologias da informação e comunicação (TICs). Zona de desenvolvimento proximal (ZDP).

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 11 1

APRESENTAÇÃO DO CURSO E DO DESIGN INSTRUCIONAL ..................... 13 1.1 DADOS GERAIS DO PROJETO ............................................................ 13 1.2 DADOS ESPECÍFICOS DO PROJETO ................................................. 14 1.3 RECURSOS DE DESIGN INSTRUCIONAL VIRTUAL DO CURSO ...... 21

2

ANÁLISE DO DESIGN INSTRUCIONAL DO CURSO ....................................... 36 2.1 PLANEJAMENTO .................................................................................. 36 2.2 RECURSOS DE DESIGN ...................................................................... 42 2.2.1 O Mapa de Atividades ............................................................ 42 2.2.2 A Matriz de Desing Instrucional .............................................. 44 2.2.3 O Storyboard .......................................................................... 45 2.3 DIFERENCIAIS E RISCOS .................................................................... 49

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 51 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 52

11

INTRODUÇÃO A sociedade brasileira de hoje vive, em sua maioria, cercada por meios de comunicação que potencialmente podem ser utilizados como parte de um processo de ensino-aprendizagem. A internet chega cada vez mais aos locais mais remotos do território nacional, e através dela, a possibilidade da população ter acesso a um direito básico, o da educação. A educação a distância (EAD), como conceito constantemente atualizado, amparado pelas novas tecnologias da informação e da comunicação (TICs), aproveita as potencialidades e os recursos disponíveis na Internet através de ambientes virtuais de aprendizagem que apresentam características que permitem o emprego de interatividade e de colaboração entre todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente... E ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas (MORAN, 2012. p.1).

A construção de um curso a distância tem aspectos muito diversos de um curso presencial, pois envolve os conteúdos do curso, as técnicas e as metodologias que deverão ser aplicadas, além das teorias pedagógicas, dos materiais didáticos, e as

tecnologias

da informação e

comunicação

(TICs).

Assim,

na equipe

multidisciplinar que atua no desenvolvimento de cursos virtuais, o Designer Instrucional (Dl) é o profissional responsável por orientar e conduzir esta construção do curso. Para atender a essa demanda, surgem novos profissionais no campo da Educação, sintonizados com a emergência da Internet. ... essa equipe é, em geral, constituída de diversos especialistas, como por exemplo, o conteudista, o web roteirista, o webdesigner e o programador, gerenciados por um instructional designer, profissional geralmente oriundo da área de Educação, responsável por planejar, desenhar, desenvolver, implementar e avaliar cursos online, cujas competências se articulam num processo de criação interativo e interdisciplinar (AMARAL, 2008, p.161).

O objetivo deste trabalho monográfico é apresentar uma análise do ponto de vista do Dl visando o desenvolvimento, a aplicação e a avaliação de do curso virtual “Como aprender física de forma simples e divertida”. Esta monografia foi escrita a partir de textos desenvolvidos ao longo do Curso de Designer Instrucional, e que foram organizados em capítulos. A pesquisa

12 bibliográfica foi feita a partir de livros e, principalmente, artigos científicos disponibilizados na internet. Foi feito um cronograma de elaboração dos textos parciais, com uma lista das partes que comporiam cada capítulo. O ambiente escolhido para a criação do curso virtual foi o Teleduc, pois este apresenta a facilidade de uso por pessoas não especialistas em computação, a flexibilidade quanto a como usá-lo, e um conjunto enxuto de funcionalidades. Na elaboração do curso virtual foi utilizado um checklist envolvendo o público alvo, as instalações físicas, entre outros. Os dados estão apresentados em quadros e figuras, sendo estes relativos aos recursos de DI tais como o mapa de atividades, matriz de DI e storyboard. A análise dos dados e discussão dos resultados foi feita com base na literatura citada nas referências bibliográficas. No primeiro capítulo são apresentados: os dados gerais do curso, seu contexto, o cronograma, o público-alvo, o conteúdo e as formas de comunicação e de interação entre os alunos, os recursos de design específicos do curso: mapa de atividades contendo todas as tarefas a serem realizadas, modelos de storyboards com o detalhamento das atividades para a equipe de EaD, e a matriz de Dl das dinâmicas a serem aplicadas durante o curso. O capítulo 2 trata da análise do DI propriamente dita. Os recursos utilizados no mapa de atividades, na matriz de DI e no storyboard são analisados a partir da fundamentação teórica da metodologia, das mídias e dos recursos de interação e comunicação entre os alunos. São objetos da análise de Dl: o projeto (considerado as fases de planejamento, execução e avaliação), os pontos fortes (diferenciais) e os pontos fracos (riscos). Por fim, uma breve conclusão sobre todos os tópicos abordados no projeto, apontando os aspectos considerados positivos e as providências que devam ser tomadas para minimizar os possíveis riscos, além de apresentar soluções para sua continuidade e novas propostas de estudo.

13

1 APRESENTAÇÃO DO CURSO E DO DESIGN INSTRUCIONAL

1.1 DADOS GERAIS DO PROJETO O curso: “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida”, é um curso que relaciona a física, seus fenômenos e leis, com a área de ciências da natureza. Durante cinco semanas, com um total de 45h, o curso apresenta um resumo da história da ciência, faz com que o aluno conheça a metodologia científica, e através de um projeto colaborativo, constrói um protótipo para estudar um fenômeno físico através da experimentação. As aulas são em um ambiente de aprendizagem virtual, o Teleduc. São utilizados os recursos de dinâmica de grupos, a fim de proporcionar interação e vivência colaborativa entre os participantes. A cada etapa de construção de conhecimento, ocorrem avaliações diagnósticas e formativas. Desta forma o estudante pode acompanhar seu desenvolvimento. Como aprovação final, o projeto de experimento desenvolvido pelo grupo é o objeto de avaliação. A proposta do curso visa desmistificar que o aprender física é algo muito difícil, cheio de fórmulas e muita matemática complicada. Esta visão distorcida das ciências exatas é compartilhada por muitos estudantes. Para promover um estudo de forma divertida o curso tem na interatividade entre os membros dos grupos e na diversidade de atividades, seus maiores atrativos. O exercício da interação, através dos fóruns de discussão, mensagens e bate-papo, farão a aproximação dos integrantes dos grupos de estudo. As tarefas envolvendo a criação de textos coletivos, vídeos e animações, e um protótipo experimental de um experimento real, são os ingredientes para manter a atenção e motivação do grupo na aprendizagem ou estudo de um fenômeno físico. Estas atividades contemplam uma variedade de estilos de aprendizagem, colaborando assim para a facilitação da assimilação de conteúdos de estudo. Como primeira experiência, o curso será oferecido para um grupo de 30 alunos. Estes alunos serão os matriculados no 2° an o do curso de informática do IFS. Nesta turma não há portadores de necessidades especiais, e na sua totalidade, atendem aos pré-requisitos do curso.

14 O ambiente de aprendizagem estará hospedado em um servidor instalado na IFS. Desta forma, todo o serviço de manutenção do curso (servidor, plataforma, acesso, entre outros) é de responsabilidade da IFS. Embora o curso seja totalmente a distância, o professor/designer instrucional estará observando presencialmente o desenvolvimento dos alunos, pois o local de aplicação do curso é o mesmo de trabalho do professor. Com isso, as correções que se fizerem necessárias serão observadas in locu. Haverá pelo menos um tutor para acompanhar a turma. A principal fonte de consulta na realização do curso é a internet. Existem vários sites que mostram a execução de projetos de experimentos simples, com facilidade de aquisição do material e facilidade de construção. O foco do curso está em aprender a metodologia científica, e com ela, aprender a resolver problemas nas várias formas que estes se apresentam no dia a dia.

1.2 DADOS ESPECÍFICOS DO PROJETO Um estudante do ensino médio, que tenha acesso à internet, que saiba manejar os recursos básicos de informática, e seja curioso, terá muita satisfação em fazer o curso. O ensino médio compreende a etapa final da educação básica. Normalmente os alunos estão na faixa etária dos 14 aos 18 anos e já são alfabetizados. O Governo Federal tem incentivado os cursos técnicos integrados, com o objetivo de ampliar a oferta de mão de obra qualificada. Estes cursos tem duração de quatro anos, ou seja, um a mais que os cursos de ensino médio comuns, oferecidos pelo Estado e por instituições privadas. Alunos na faixa etária considerada já estão aptos a aprender, quando já não os possuem, os conhecimentos básicos de informática. Estes compreendem: uso do sistema operacional (abrir, salvar, criar arquivos, navegar entre pastas, entre outros), uso de navegador de internet, pacote de escritório (editor texto, apresentação e planilha) e uso de editores básicos de vídeo, som e imagem. Verifica-se na observação ocasional, que considerável parcela destes estudantes costumeiramente acessa a internet e participa de redes sociais. Como forma de despertar o interesse pela ciência e desenvolver o senso investigativo, o curso será oferecido inicialmente para os alunos dos cursos técnicos

15 integrados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste, (IFS). A escolha do campus do IFS se deve ao fato da infraestrutura disponibilizada aos alunos por esta instituição. Além de um laboratório multidisciplinar de física, química e biologia, os alunos contam com uma biblioteca com acervo variado e atualizado, com acesso a internet e a livre consulta de livros e periódicos. O campus também oferece espaço de sala de aula, estúdio de gravação, cantina, professores em tempo integral e pessoal técnico de apoio. Especificamente para dar suporte a um curso EAD, o campus possui seis laboratórios de informática, com média de trinta máquinas em cada um. A rede interna é de 1Mb e a conexão de internet externa é de 4Mb. Cada laboratório tem um técnico capacitado tanto para suporte técnico como conhecimentos nos softwares mais comuns. Estes técnicos seriam capacitados para atuarem como tutores presenciais. Em termos de conteúdo, a ementa do curso versa sobre a história da física, o conhecer e utilizar o método científico para estudar os fenômenos físicos cotidianos, e desenvolver um protótipo de experimento para aplicar o método científico no estudo de um fenômeno escolhido pelo grupo. O curso está dividido em etapas temáticas, como demonstrado no Quadro 1. São seis temas principais, cada um subdividido para melhor sequenciamento da apresentação do conteúdo e aplicação dos recursos de aprendizagem. A carga horária de cada tema foi pensada por etapa, pois a cada tema está associado o trabalho individual e em grupo dos estudantes. Quadro 1: Temas e subtemas divididos por sua carga horária. Tema

História da Física

A observação experimental

A escolha do problema

Construindo o experimento

Sub-temas • • • • • • • • • • • • • • •

Antiga; Medieval; Moderna; Contemporânea Método científico; Observando a natureza; Testando hipóteses Mecânica; Termologia; Óptica e ondas; Eletricidade e Magnetismo; Assunto; Projeto; Método; Execução;

Carga Horária (h) 10

5

5

10

16 Tema

Experimentando!

Concluindo!

Sub-temas • Testes do protótipo; • Aferição; • Prática experimental; • Resultados; • Análise dos resultados; • Validação da hipótese/comparativo com literatura; • Resumo e conclusão;

Carga Horária (h) 8

7

Em história da física o estudante terá apresentado o conteúdo inicial na forma de um texto na ferramenta de leitura. O estudante deverá completar o estudo com a pesquisa dirigida e com atividades interativas. A temática envolve o conhecimento do desenvolvimento da ciência ao longo do tempo e como estas descobertas modificaram a sociedade. Em observação experimental, o foco é o método científico. Conhecer o método, suas principais partes e como aplicar o método em situações cotidianas. Para aplicações, será apresentada a proposta dos experimentos de baixo custo, pois através dela será possível a continuidade do curso. Até esta fase do curso, o aluno terá diversas atividades individuais, tais como leituras e produção de textos, e interativas, como a discussão das temáticas em fóruns. A partir da escolha de um problema, começam as atividades colaborativas em grupo. Escolher um problema é antes de tudo ler sobre cada um dos tópicos principais da física, apresentados nos subtemas no Quadro 1. Ao escolher um problema, fenômeno físico do cotidiano, o estudante resumirá, em um texto, a teoria relacionada com o problema escolhido. Os três temas finais: construindo o experimento, experimentando e concluindo se referem a parte colaborativa do processo de aprendizagem, para a aplicação do método científico no estudo de um fenômeno. Conforme pode ser observado no quadro 1, os subtemas que estão relacionados a estes temas tem como fundamento a metodologia de projetos para orientar a execução do protótipo. Como guia metodológico, a ideia é aprender fazendo. O conteúdo básico de leituras será disponibilizado nas duas aulas iniciais através da ferramenta leituras, do Teleduc. Os demais textos serão os pesquisados na internet, pelo aluno. Os conteúdos em vídeo estão disponíveis em vários sites, sendo o principal o www.youtube.com. Os alunos terão na escrita de textos e resumos uma forma de avaliação formativa, continuada. A cada atividade avaliativa, serão dadas as devolutivas através de comentários do tutor ou do professor responsável pelo curso.

17 A interatividade entre os alunos, alunos-tutor, será pelo fórum e/ou correios. Serão várias atividades em grupo. Estas atividades serão desenvolvidas por um grupo, compartilhadas com a turma, e discutidas pelos participantes do curso. As teorias pedagógicas que embasam esta proposta de curso são: Construtivista: de acordo com Macedo (2004), trata-se de uma teoria baseada na construção do conhecimento através das interações do indivíduo com outros, com o meio ou da relação do novo conhecimento com a própria construção mental de significados. Segundo este autor, nesta teoria, aprender é uma interpretação do mundo, pois é um processo ativo no qual o significado é desenvolvido com base em experiências. Cultural - Cognitiva: Teoria baseada na construção do conhecimento onde a aprendizagem se faz de fora para dentro (GAUTHIER, 2005). Nesta teoria, a aprendizagem é um processo interação social, cultural, pelo qual ocorre a organização do conteúdo e de ideias a respeito de um assunto, em uma área particular de conhecimento. Além das atividades desafiarem aos alunos a desenvolver as suas capacidades, considerou-se as dimensões dos estilos de aprendizagem, as quais, um grande número delas encontra-se disponível na literatura. Os estilos de aprendizagem podem ser definidos como as características internas ou as preferências individuais dos aprendizes na forma de receber e/ou processar informações. Tais estilos, nem sempre conscientes, também exercem influência marcante nas estratégias utilizadas para aprender (FELDER, 1993). Na formulação de um modelo de estilos de aprendizagem com dimensões relevantes para a educação científica, Richard M. Felder e Barbosa A. Soloman basearam-se em diversas pesquisas de outros autores. O modelo proposto originalmente foi refinado pelos próprios autores, e conforme discutido por MUHLBEIER (2011), considera-se atualmente quatro as dimensões de estilos: Retenção da informação (Visual-Verbal), Percepção da informação (SensorialIntuitivo), Processamento da informação (Ativo-Reflexivo) e Organização da informação (Sequencial-Global). O processo avaliativo do curso apresenta diversos tipos de avaliação, diagnóstica, formativa e somativa, distribuídas nas temáticas. O mapa de atividades detalhará a atividade e os critérios de avaliação para cada uma delas. Serão

18 utilizados textos no portfólio, jogos educativos, produção de vídeo, entre outros modos de avaliar o desenvolvimento do estudante no curso. O Quadro 2 apresenta o cronograma para a elaboração do curso. Observa-se na coluna à esquerda a descrição das principais etapas envolvidas e à direita sua duração, em semanas, e a ordem cronológica de cada uma delas. A fase de análise ficou restrita a três semanas pela característica do público alvo, pois este já é conhecido pelo professor formador e pelo designer instrucional. Nesta fase serão discutidas e elencadas as principais características para fins da prioridade de cada uma. As quatro semanas seguintes serão voltadas para a construção do mapa de atividades, e concomitantemente a matriz de DI. Nesta etapa serão construídas as atividades e suas dependências com a avaliação e interação do aluno. Ao final da terceira semana de construção do mapa de atividades, já é possível começar a trabalhar com o storyboard das aulas.

19 Quadro 2 - Cronograma das Atividades para Implantação do Curso “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida”. Atividades

01

02

03

X

X

X

04

05

06

X

X

X

X

X

X

X

X

07

08

09

X

X

X

X

X

10

SEMANAS 11 12 13

X

X

X

X

X

X

X

14

15

16

17

18

19

X

X

X

X

X

X

20

21

22

X

X

X

Fase 1 - Análise Identificação das necessidades aprendizagem e do público-alvo

de

Fase 2 - Design Desenvolvimento atividades

do

mapa

de

Desenvolvimento da matriz de design instrucional Elaboração do storyboard

X

Fase 3 – Desenvolvimento Produção do material didático Adaptação dos ambiente virtual

recursos

para

o

Fase 4 – Implementação Disponibilização aprendizagem

das

unidades

de

Fase 5 – Avaliação Avaliação da efetividade do curso

23

20 Na oitava semana inicia-se a fase de desenvolvimento, com previsão de seis semanas para a produção do material didático e três para a adaptação para o sistema virtual, se necessário. A fase 4, é a ocorrência do curso, com cada um dos temas sendo desenvolvido em um semana. Ao final do curso é instaurado o processo avaliativo do mesmo, com questionários on-line para serem preenchidos pelos participantes e análise dos dados pela equipe responsável pelo curso. A estimativa de custo, que demonstra a viabilidade do projeto é apresentada no Quadro 3. Quadro 3 - Composição do custo total do Curso “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida”. INSTITUIÇÃO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste - IFS CURSO: Como Aprender Física de forma Simples e Divertida NÚMERO DE VAGAS: 30

CARGA HORÁRIA TOTAL: 45

DURAÇÃO TOTAL: 6 semanas

Gestão / Administração

Infraestrutura de TI

Implementação

Design / Desenvolvimento

RESPONSÁVEL: Everaldo N. Moreira

1 1 1 1 1 1 1

VALOR UNITÁRIO R$ 2400,00 R$ 2400,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00

VALOR FINAL R$ 2400,00 R$ 2400,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00 R$ 1200,00

1 1 1 1 1

R$ 2400,00 R$ 2400,00 R$ 765,00 R$ 765,00 R$ 765,00

R$ 2400,00 R$ 2400,00 R$ 765,00 R$ 765,00 R$ 765,00

ITEM

QUANT.

Designer Instrucional Professor Conteudista Web designer Ilustrador Roteirista Revisor Produtor de Mídias

Professor Conteudista Designer Instrucional Tutor Suporte TI Revisor Capacitação equipe Transporte Diárias Servidor / Hospedagem Computador Software / Licença Equipamentos de Comunicação Impressora

Não se aplica. Administrador Coordenador EaD Coordenador Pedagógico Secretária Financeiro Marketing

21

Despesas de Funcionamento

ITEM Material de Escritório Certificados Telefone Energia Elétrica Água Correio Serviço de Limpeza Aluguel de Salas

QUANT. 30

VALOR UNITÁRIO Não se aplica. R$5,00

VALOR FINAL R$150,00

Não se aplica.

CUSTO TOTAL:

R$18045,00

Os custos apresentados são estimados a partir dos valores pagos atualmente pelo MEC no sistema de bolsas do E-TEC Brasil. Os demais valores não se aplicam no caso, pois conforme exposto na seção 1.1, todos os demais profissionais envolvidos no curso são servidores federais do IFS, e utilizam de sua carga horária de atividades extraclasse para trabalharem com projetos de pesquisa, ensino ou extensão. Assim, não há custo adicional de pessoal. De forma semelhante, toda a infraestrutura é fornecida pelo IFS, não sendo necessário nenhum gasto com aquisição de material ou equipamentos, pois faz parte da política pública federal o oferecimento de cursos de extensão gratuitos para a comunidade. Justifica-se assim a viabilidade do curso. 1.3 RECURSOS DE DESIGN INSTRUCIONAL VIRTUAL DO CURSO O design do material didático de um curso a distância, seja este material impresso ou eletrônico, é comumente denominado de design instrucional. Atualmente, o design instrucional é visto como um processo compartilhado por todos os indivíduos envolvidos na implantação, implementação e avaliação de cursos a distância (AMARAL, 2008). O profissional denominado de designer instrucional (DI) é a pessoa responsável por dar o tratamento pedagógico-tecnológico ao conteúdo selecionado pelo professor a ser apresentado no curso online. Em outras palavras “o designer instrucional é aquele responsável por planejar, desenvolver e aplicar métodos, técnicas e atividades de ensino a fim de facilitar a aprendizagem” (FILATRO, 2004. p.135), coordenando todo o trabalho, e cuidando para que sua equipe esteja em sintonia, tendo em vista o exercício da interdisciplinaridade. A atuação do designer em um curso a distância é pautada pelas necessidades pedagógicas de uma gama de atores, como conteudistas, editores,

22 educadores, tecnólogos, entre outros. Esta atividade de cunho interdisciplinar é orientada pelo objetivo didático do conteúdo, abarcando - não exclusivamente - a formatação visual do curso, mas também a interação entre autores e leitores e a utilização do potencial tecnológico da mídia que o transmite. Além de ser capaz de participar de equipes multidisciplinares, o designer instrucional precisa, ele próprio, ter uma orientação transdisciplinar que lhe permita fazer a ponte entre os especialistas de diversas áreas, para atingir a finalidade principal, que é promover a melhor instrução e a aprendizagem mais significativa. (Filatro, 2004, p.140-1).

O design instrucional de materiais didáticos eletrônicos requer um designer com consciência de seu papel de autoria, considerando que ele atua de maneira interdisciplinar na elaboração dos elementos não verbais que irão compartilhar com os elementos verbais na transmissão do conteúdo didático. O designer deve ter consciência de que mais do que apenas recursos à sua disposição para a transmissão de um conteúdo didático, ele possui um ferramental que compõe uma linguagem em si. Portanto, os recursos hipertextuais e multimidiáticos de que faz uso, via de regra, são os responsáveis pela condução do estudante. Assim, o designer deve ter consciência de que o aluno não somente acompanha o projeto didático através do verbal como pode ser levado a uma imersão virtual através dos elementos gráficos que compõem o sistema de navegação e ambientação do curso, que, em última instância, compõe o design instrucional. Diferente dos demais agentes da equipe de produção, o designer participa de todo o processo de criação do curso, acompanha a implantação e funcionamento, para então poder realizar a avaliação do curso. Desta forma, este profissional necessita de competências mais abrangentes, pois uma das principais atribuições do seu trabalho é conciliar, da melhor maneira possível, os conceitos e teorias educacionais com a utilização das tecnologias visando promover a aprendizagem do estudante. Assim, este profissional necessita de conhecimentos de gestão de pessoas, comunicação e expressão, tecnologia de informação e comunicação, entre outros, para construir seu conhecimento transdisciplinar que lhe é fundamental no desempenho de suas atividades. O Mapa de Atividades é um recurso do design instrucional que mostra de forma sistematizada como um conteúdo será desenvolvido em uma disciplina (curso) on-line. Ele é utilizado pela equipe de produção na elaboração de um conteúdo, pois

23 fornece as informações necessárias para que a equipe crie as atividades do curso no ambiente virtual de aprendizagem. Este recurso é considerado por muitos profissionais da área como sendo um dos mais importantes na elaboração de um curso EAD. O mapa de atividades bem elaborado detalha todas as informações necessárias para que o professor crie as atividades ou tarefas planejadas, diretamente nas ferramentas do ambiente de aprendizagem virtual. (BARRETO, 2004, p. 24).

O quadro 4 apresenta o Mapa de atividades do curso a ser discutido nesta monografia. Seus principais campos podem ser descritos da forma: 1- Campo: Aula/Semana (período) Trata-se da estrutura em que os temas do curso serão divididos e o período em que as atividades de cada tema ficarão disponíveis para os alunos: diário, semanal, quinzenal, mensal etc. 2- Campo: Unidade (Tema principal) As unidades ou temas principais do curso são os conteúdos que serão aplicados em cada aula, de acordo com o período e estrutura (definida acima). 3- Campo: Sub-unidades (Sub-temas) As sub-unidades ou sub-temas são basicamente os tópicos ou capítulos em que o tema principal é desmembrado dentro de cada período e aula. A importância de se dividir as unidades ou temas principais em tópicos está em tornar as atividades e orientações mais simples e detalhadas, assim os alunos poderão realizá-las com mais tranquilidade. 4- Campo: Objetivos específicos Nesse campo devem ser definidos os propósitos educacionais de cada aula e das atividades que serão planejadas no mapa; sempre enfocando o que o aluno será capaz de realizar. Um cuidado especial deve ser com os verbos das ações esperadas. (Taxonomia de Bloom) 5- Campo: Atividades teóricas (recursos/ferramentas de EaD) Nesse campo são informadas as atividades teóricas de cada aula, ou seja, as atividades referentes à apresentação do conteúdo da aula (podem ser textos, vídeos etc, desde que seja o conteúdo principal da aula e não conteúdos complementares). Essas atividades devem ser aplicadas pelo professor e realizadas pelos alunos sempre dentro do ambiente virtual de aprendizagem.

24 Devem ser definidos também as ferramentas e os recursos que serão aplicados a cada uma delas. 6- Campo: Atividades práticas (recursos/ferramentas de EaD) Nesse campo são informadas as atividades práticas planejadas para cada aula, que serão aplicadas e administradas pelos professores e tutores e acessadas pelo aluno no ambiente virtual de aprendizagem. Informa-se também, as ferramentas e os recursos que serão utilizados nas atividades práticas.

25 Quadro 4 - Mapa de Atividades do curso “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida”.

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Aula/ Semana (período)

Unidade (Tema principal)

Sub-unidades (Sub-temas)

Objetivos específicos

Atividades teóricas e recursos/ferramentas de EaD

Atividades práticas e recursos/ferramentas de EaD Atividade 3: Responder as palavras cruzadas sobre as principais descobertas científicas. Ferramenta: Atividades Recurso: Hot Potatos-Palavras cruzadas Avaliativa: Sim - Diagnóstica Valor/Peso: 10/1 Duração: 1 dia

Aula (1) 10 h 4 dias

• • História da Física • •

Antiga; Medieval; Moderna; Contemporânea

1. Ler sobre a história da Física; 2. Listar as principais mudanças de paradigmas; 3. Relacionar a história da Física à história Geral; 4. Apontar as principais descobertas científicas até a atualidade

Atividade 1: Leitura do texto:” Resumo da Historia da Física” Ferramenta: Leituras Recurso: Arquivo PDF

Atividade 2: Leitura do texto:” Experimentos” Ferramenta: Material de apoio Recurso: Arquivo PDF

Atividade 4: Pesquisar na internet e em livros sobre a história da Física. Ferramenta: navegador (Firefox, IE, etc) Recurso: arquivos texto, vídeos, áudio, imagens, animações. Duração: 1 dia Atividade 5: Escrever um texto resumindo as principais mudanças no pensamento científico; Ferramenta: portfólio individual Recurso: arquivo.DOC Avaliativa: Sim - Formativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 1 dia Atividade 6: Escrever um texto resumindo as relações entre a história da física e história geral Ferramenta: portfólio individual

26 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Aula/ Semana (período)

Unidade (Tema principal)

Sub-unidades (Sub-temas)

Objetivos específicos

Atividades teóricas e recursos/ferramentas de EaD

Atividades práticas e recursos/ferramentas de EaD Recurso: arquivo.DOC Avaliativa: Sim - Formativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 1 dia Atividade 7: Encenar, desenhar, ou criar uma tira de quadrinhos, música, ou outra forma de manifestação artística, sobre uma descoberta física ou sobre um cientista no momento da descoberta. Ferramenta: portfólio individual Recurso: vídeo ou áudio ou arquivo de imagem ou animação. Duração: 2 dias

• Aula (2) 5h 2 dias

A observação experimental

• •

Método científico; Observando a natureza; Testando hipóteses

1. Reconhecer o método científico; 2. Listar os passos do método; 3. Aplicar o método científico em um exemplo; 4. Escrever sobre experimentos de baixo custo.

Atividade 9: Estudo do texto:” O Método científico“. Ferramenta: Atividades Recursos: Arquivo PDF e palavras cruzadas

Atividade 8: Discutir sobre: ”Quais as principais mudanças no pensamento científico em relação a história geral?” Ferramenta: Fóruns de discussão Duração: 3 dias Atividade 12: Escrever um resumo com os passos do método científico. Ferramenta: Mural Recurso: Avaliativa: sim -formativa Valor/Peso: Duração: 1 dia Atividade 13: Fazer uma animação em flash que mostre a aplicação do método científico e um exemplo

27 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Aula/ Semana (período)

Unidade (Tema principal)

Sub-unidades (Sub-temas)

Objetivos específicos

Atividades teóricas e recursos/ferramentas de EaD Atividade 10: Leitura do texto: “Baixo custo na sala de aula“. Ferramenta: Material de apoio Recurso: Arquivo PDF

Atividade 11: Vídeo sobre o método científico. Ferramenta: Atividades Recurso: Vídeo (www.youtube.com/watch?v=uZ_v dGFMbBA)

Aula (3) 5h 2 dias

A escolha do problema

• • • •

Mecânica; Termologia; Óptica e ondas; Eletricidade e Magnetismo;

1. Escolher um tema e dentro do tema, um assunto; 2. Resumir a teoria que envolve o tema e o assunto; 3. Relacionar o tema e o assunto com o cotidiano;

Atividade 15: Leitura em sites da internet e/ou em livros sobre os Principais Temas da Física: Mecânica; Termologia; Óptica e ondas; • Eletricidade e Magnetismo Ferramenta: navegador (Firefox, IE, etc. Recurso: arquivos texto, vídeos, áudio, imagens, animações Duração: 2 dias

Atividades práticas e recursos/ferramentas de EaD prático Ferramenta: portfólio individual Recurso: Arquivo swf. Avaliativa: Sim Somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 2 dias Atividade 14: Discutir : “O método científico pode ser utilizado em experimentos de baixo custo?”. Ferramenta: Fóruns de discussão Avaliativa: Sim - Diagnóstica Valor/Peso: 10/5 Duração: 2 dias Atividade 16: Escrever um resumo sobre o tema e assunto escolhidos. Ferramenta: portfólio individual Recurso: arquivo.DOC Avaliativa: Sim formativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 1 dia Atividade 17: Fazer um vídeo que mostre a relação entre o assunto escolhido e um exemplo prático do cotidiano Postar o vídeo no YouTube e disponibilizar o endereço no Mural. Ferramenta: Mural Recurso: vídeo. Avaliativa: Sim - somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 2 dias

28 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Aula/ Semana (período)

Unidade (Tema principal)

Sub-unidades (Sub-temas)

Objetivos específicos

Atividades teóricas e recursos/ferramentas de EaD

Atividades práticas e recursos/ferramentas de EaD Atividade 19: Montar um grupo em torno dos Temas Ferramenta: Grupo Duração: 2 dias

Aula (4) 10 h 7 dias

Construindo o experimento

• • • •

Assunto; Projeto; Método; Execução;

1. Listar os experimentos relacionados com o assunto; 2. Escrever os passos do Método Científico para o assunto; 3. Descrever o experimento; 4. Elaborar a lista de procedimentos para execução do projeto; 5. Executar a construção do protótipo;

Atividade 20: Trabalho em grupo: Escrever uma lista com os principais experimentos que são feitos sobre o assunto escolhido. Ferramenta: Mural Duração: 1 dia Atividade 18 Leitura em sites da internet e/ou em livros sobre os experimentos que são feitos sobre o assunto escolhido Ferramenta: navegador (Firefox, IE, etc.) Recurso arquivos texto, vídeos, áudio, imagens, animações Duração: 2 dias

Atividade 21: Trabalho em grupo: Escrever um texto com os passo do método científico aplicados ao assunto. Ferramenta: portfólio grupo Recurso: arquivo.DOC Avaliativa: Sim - formativa Valor/Peso: 10/2 Duração: 1 dia Atividade 22: Trabalho em grupo: Fazer um cartaz que mostre a descrição do experimento. Ferramenta: portfólio grupo Recurso: Arquivo cdr, jpj, BMP. Avaliativa: Sim - formativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 2 dias Atividade 23: Trabalho em grupo: Fazer uma animação em flash que

29 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Aula/ Semana (período)

Unidade (Tema principal)

Sub-unidades (Sub-temas)

Objetivos específicos

Atividades teóricas e recursos/ferramentas de EaD

Atividades práticas e recursos/ferramentas de EaD apresente o passo a passo para a execução do projeto. Ferramenta: portfólio grupo Recurso: Arquivo swf. Avaliativa: Sim - formativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 3 dias Atividade 24: Trabalho em grupo: Fazer um vídeo que mostre a construção do protótipo. Postar o vídeo no YouTube e disponibilizar o endereço no Mural. Ferramenta: Mural Recurso: video. Avaliativa: Sim - Somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 4 dias

• Aula (5) 8h 4 dias

Experimentando!

• • •

Testes do protótipo; Aferição; Prática experimental; Resultados;

1. Listar os testes a serem realizados com o protótipo; 2. Testar o funcionamento e precisão do protótipo; 3. Elaborar o procedimento experimental a ser adotado para uso do protótipo; 4. Executar o procedimento;

Atividade 25 Leitura em sites da internet e/ou em livros sobre “Medições e erros em medições”. Ferramenta: navegador (Firefox, IE, etc) Recurso arquivos texto, vídeos, áudio, imagens, animações Duração: 2 dias

Atividade 26: Escrever uma lista com os testes que serão realizados com o protótipo. Ferramenta: portfólio grupo Recurso: arquivo.DOC Avaliativa: Sim - formativa Valor/Peso: 10/1 Duração: 1 dia Atividade 27: Trabalho em grupo: Fazer um vídeo que mostre o funcionamento e precisão do protótipo. Postar o vídeo no YouTube e disponibilizar o endereço

30 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Aula/ Semana (período)

Unidade (Tema principal)

Sub-unidades (Sub-temas)

Objetivos específicos

Atividades teóricas e recursos/ferramentas de EaD

Atividades práticas e recursos/ferramentas de EaD no Mural. Ferramenta: Mural Recurso: video. Avaliativa: Sim – Somativa. Valor/Peso: 10/5 Duração: 4 dias Atividade 28: Trabalho em grupo: Fazer uma apresentação de slides que descreva o experimento em que o protótipo é utilizado para estudar o assunto físico. Ferramenta: portfólio grupo Recurso: Arquivo ppt. Avaliativa: Sim somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 2 dias Atividade 29: Trabalho em grupo: Fazer um vídeo que mostre a execução do procedimento adotado. Postar o vídeo no YouTube e disponibilizar o endereço no Mural. Ferramenta: Mural Recurso: vídeo. Avaliativa: Sim somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 4 dias

Aula (6) 7h 5 dias

• Concluindo!



Análise dos resultados; Validação da hipótese/compar

1. Analisar a validade dos resultados obtidos a luz da teoria envolvida; 2. Justificar o uso do

Atividade 30 Leitura em sites da internet e/ou em livros sobre aprendizagem significativa. Ferramenta: navegador (Firefox,

Atividade 31: Trabalho em grupo: Escrever um texto apresentando a análise e a validade dos resultados obtidos a luz da teoria envolvida, e

31 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): Aula/ Semana (período)

Unidade (Tema principal)

Sub-unidades (Sub-temas)



ativo com literatura; Resumo e conclusão;

Objetivos específicos experimento para o aprendizado do assunto escolhido; 3. Criar um roteiro completo sobre o experimento, com: resumo da teoria, procedimento experimental, e questões para serem respondidas através da observação experimental feita através do uso do protótipo.

Atividades teóricas e recursos/ferramentas de EaD IE, etc.) Recurso arquivos texto, vídeos, áudio, imagens, animações Duração: 2 dias

Atividades práticas e recursos/ferramentas de EaD justificando o uso do experimento para o aprendizado do assunto escolhido; Ferramenta: portfólio Grupos Recurso: arquivo.DOC Avaliativa: Sim somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 2 dias Atividade 2: Trabalho em grupo: Fazer um tutorial sobre a construção de todo o projeto desenvolvido. Ferramenta: portfólio Grupos Recurso: arquivo PDF. Avaliativa: Sim somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 4 dias Atividade 32: Trabalho em grupo: Fazer uma apresentação de slides com vídeos e fotos, que apresente a teoria, o procedimento experimental, e questões para serem respondidas através da observação experimental feita através do uso do protótipo. Ferramenta: portfólio grupo Recurso: Arquivo ppt. Avaliativa: Sim somativa Valor/Peso: 10/5 Duração: 4 dias

32 Outro instrumento de apoio ao trabalho do DI é a Matriz de Design de atividades, como o modelo apresentado nos Quadros 5 e 6. Este instrumento é utilizado para detalhar uma atividade do Mapa, quando esta envolve uma maior complexidade na execução. Ao utilizar uma dinâmica, por exemplo, a Matriz de DI pode auxiliar o profissional a apresentar ao grupo de desenvolvimento do curso o que realmente se pretende com a atividade. Os campos da Matriz de DI são autoexplicativos, mas, como exemplo, são apresentados nos quadros 4 e 5 o detalhamento das atividades previstas no Mapa do curso em estudo. Quadro 5 - Matriz de Design Instrucional das Atividades 7 e 8. Ambiente virtual de aprendizagem: TelEduc

Curso/disciplina: Designer Instrucional:

Identificação Detalhamento da Atividade

da Atividade

Atividades 7 e 8

Descrição / proposta da dinâmica: “Retratos da Vida” 1 – O aluno deve encenar, desenhar, ou criar uma tira de quadrinhos, música, ou outra forma de manifestação artística, sobre uma descoberta física ou sobre um cientista no momento da descoberta; 2- Disponibilizar o arquivo gerado no portfólio individual, compartilhando com todos os demais colegas; 3- Acessar os portfólios individuais para ver o que os colegas criaram; 4- Discutir no fórum sobre as criações, comentando e analisando a criação do colega junto ao tema do fórum. Objetivo(s): Cognitivos: Relacionar a história da Física à história Geral e apontar as principais descobertas científicas até a atualidade. Afetivos: interagir com os colegas, trocar opiniões. Psicomotor: Desenvolver a criatividade e habilidades artísticas, usar as ferramentas do TeEduc.; Critérios / avaliação: Atividades 1 e 2: - criação do arquivo no prazo estabelecido e disponibilidade do conteúdo. Atividades 3 e 4: Participação e relevância na discussão do fórum, e o número de comentários diferentes sobre os arquivos visitados nos portfólios.. Tipo de interação: individual

Prazo: 3 dias

Ferramenta(s): Portfólio individual e fórum

Conteúdo(s) de apoio e complementar(es): Leitura do texto: ”Resumo da Historia da Física” Ferramenta: Leituras Recurso: Arquivo PDF Produção dos alunos / avaliação: Produção individual Feedback: Será feito o fechamento do fórum pelo professor do curso, em até 10 dias após o encerramento da atividade.

33 Quadro 6 - Matriz de Design Instrucional da Atividade 27 Ambiente virtual de aprendizagem: TelEduc Identificação da Atividade

Curso/disciplina: Designer Instrucional: Detalhamento da Atividade

Descrição / proposta da dinâmica: 1- O grupo deve fazer um vídeo que mostre o funcionamento e precisão do protótipo. 2- Postar o vídeo no YouTube; 3- Disponibilizar o endereço no Mural.

Objetivo(s): Mostrar o funcionamento e precisão do protótipo; Critérios / avaliação: Criação do arquivo no prazo estabelecido e disponibilidade do conteúdo.

Atividade 27

Tipo de interação: Grupo

Prazo: 4 Dias

Ferramenta(s): Mural

Conteúdo(s) de apoio e complementar(es): Leitura em sites da internet e/ou em livros sobre “Medições e erros em medições”. Ferramenta: navegador (Firefox, IE, etc) Recurso arquivos texto, vídeos, áudio, imagens, animações Produção dos alunos / avaliação: Produção do vídeo; Postagem no YouTube; Postagem no Mural. Feedback: N1 – Atividade 27 – Produção do vídeo sobre o funcionamento do protótipo, postagem: 10 dias após a data limite de entrega do trabalho (nota e comentário em avaliações)

O storyboard é um recurso muito utilizado no cinema para visualizar o roteiro de um filme. Com as devidas adaptações, passou a ser uma ferramenta de DI. Assim, a ideia de utilizar o storyboard no design instrucional é visualizar cada uma das aulas, com seu conteúdo e navegação no ambiente virtual. Através deste recurso, o professor conteudista pode desenhar o que ele imagina para o curso, e o DI utiliza destes esboços iniciais para construir as telas das aulas. As figuras 1 a 4 apresentam um exemplo do storyboard criado para uma atividade inserida em uma aula do curso em estudo. Nota-se pelas Figuras 1 a 4 que o esboço possui três partes principais. Na maior área está o esboço da tela propriamente dito, de forma bastante simplificada. Na parte superior há algumas informações sobre o projeto. Do lado direito estão

34 detalhadas informações importantes sobre a execução da tela, como inserção de textos, figuras, entre outros.

Figura 1 - Storyboard 1 da Aula 1

Figura 2 - Storyboard 2 da Aula 1

35

Figura 3 - Storyboard 3 da Aula 1

Figura 4 - Storyboard 4 da Aula 1

36

2 ANÁLISE DO DESIGN INSTRUCIONAL DO CURSO

2.1 PLANEJAMENTO O planejamento do curso “Como Aprender Física de forma Simples e Divertida” foi baseado na concepção do aprender fazendo. Conforme citado no item 1.2, o objetivo principal do curso é ensinar ao estudante a aplicar o Método Científico para a resolução de situações problemas, mesmo em seu cotidiano. A teoria pedagógica que estrutura este tipo de aprendizagem é comumente denominada de construtivismo. Embora existam várias vertentes dentro da teoria, foi utilizado como base o pensamento de Lev Semenovich Vygotsky (1896-1934). De pais judeus, nascido na cidade de Orscha, na antiga União Soviética, este pensador russo revolucionou a psicologia da aprendizagem, e segundo Toulmin (apud, LEFRANÇOIS 2008, p.267), podia ser chamado de “Mozart” da psicologia. Enquanto a ênfase central da teoria de Piaget está na compreensão dos sistemas lógicos envolvidos na construção de significado pela criança, a teoria de Vygotsky centra-se na construção do conhecimento para a criança. Ambas as teorias são construtivistas, mas o enfoque de Vygotsky está nas forças fora da criança, na cultura e na interação desta com o meio. De acordo com o pensamento desta teoria, a interação social está fundamentalmente envolvida no desenvolvimento da cognição. Desta forma, a cultura, o meio, a sociedade são muito poderosas na dinâmica do aprendizado, fazendo com que o indivíduo utilize ferramentas e símbolos na construção de seu conhecimento. Segundo Vygotsky, (apud LEFRANÇOIS, 2008, p. 266). “Cada função no desenvolvimento cultura de uma criança aparece duas vezes: Primeiro no nível social e, mais tarde, no nível individual” Na teoria de Vygotsky, o pensamento só se torna possível pela linguagem. Sem linguagem, a inteligência da criança permanece em um nível puramente prático instintivo. Assim, através da interação verbal entre crianças e adultos é que ocorre o desenvolvimento da cognição. Por meio da interação, a criança desenvolve a linguagem, e por meio desta, o pensamento lógico.

37 Outro ponto de destaque na teoria de Vygotsky é a ideia da zona de desenvolvimento proximal (ZDP). Em outras palavras, esta ideia expressa o potencial para o desenvolvimento. De forma prática, a ZDP compreende a faixa de atividades que uma criança inicialmente consegue fazer somente com a ajuda de adultos, e na sequencia consegue realizar sozinha. Em termos de aprendizagem, comumente é associada a figura de um andaime à estrutura de aprendizagem proposta por Vygotsky. Nos primeiros estágios da aprendizagem, a orientação e o suporte são essenciais. Não se pode esperar que um indivíduo pré-escolar descubra e associe cada som com sua respectiva letra. Entretanto, nos estágios posteriores, o indivíduo será capaz de pronunciar palavras novas sem dificuldades, através da leitura. É falando,

demonstrando,

corrigindo,

apontando,

oferecendo

modelos,

explicando procedimentos, fazendo perguntas, identificando objetos, entre outros, que professores e pais constroem os andaimes para os indivíduos. Na construção dos andaimes está implícita a interação do educador com o educando, e esta interação ocorrendo sempre na ZDP é que faz o crescimento do pensamento lógico no aprendiz. Do exposto, pode-se inferir que Vygotsky defende a tese que diferentes culturas produzem modos diversos de funcionamento psicológico. De forma sinônima, a afetividade das relações humanas está presente no processo de aprendizagem, e esta não pode ser relativizada, pois está na essência do ser humano e norteia toda sua atividade. Este postulado teórico, em que o desenvolvimento cognitivo pressupõe-se uma base afetivo-volitiva, também estará presente nos princípios teóricos de diversos autores, como Henry Wallon e Jean Piaget, em maior ou menor intensidade. Uma vez delineados os princípios teóricos que orientaram a construção do curso, todas as atividades propostas foram pensadas em atingir os objetivos de aprendizagem dos conteúdos a partir da construção individual, coletiva e colaborativa do conhecimento. Para um curso EAD muitas tecnologias de comunicação e de disponibilização de informação são possíveis de utilização. Entre estas, Paula (2004) destaca algumas que podem ser aplicadas no processo ensinoaprendizagem:

38 • hipermídias e multimídias: disponibilizam as informações de forma não linear e interativa; • redes: permitem acesso as informações disponíveis dinamicamente; • ferramentas de apoio ao trabalho cooperativo: viabilizam a utilização das outras tecnologias de forma cooperativa. Entretanto, são muitas as mídias utilizadas em atividades educativas. A escolha das mídias utilizadas no curso foi feita de acordo com o perfil dos alunos, dos objetivos a serem alcançados e do suporte mediático oferecido pela Instituição de Ensino. Desta forma, não se fez necessário o treinamento da equipe responsável pelo curso nem investimentos em infraestrutura tecnológica. No Mapa de Atividades apresentado no capítulo 1, pode-se observar que as atividades que envolvem o uso do portfólio sempre mantem um padrão dos tipos de arquivos. Arquivos de texto, em suas diversas extensões, .doc, .odt, .rtf, .txt ou .pdf são comuns a maioria dos processadores de texto como “abertos” na maioria dos navegadores de internet, respectivamente. A popularização das chamadas apresentações, na extensão .ppt facilita o conhecimento e uso deste tipo de arquivo. A maioria dos pacotes de escritório oferece suporte para este tipo de arquivo. O uso de aparelhos de telefone celular com suporte a foto e vídeo é comum em nossa sociedade, e particularmente na faixa etária do público alvo do curso. Assim, produção, edição e disponibilização em redes sociais e na internet, de fotos e vídeos tornou-se uma atividade cotidiana. Os tipos de arquivo com extensão .mov, .wmv, .ogg, .jpg, entre outros são compatíveis com a maioria dos dispositivos de foto e vídeo, além de serem facilmente manipulados em editores gratuitos de imagem e vídeo. As mídias escolhidas estão de acordo com o perfil dos participantes e com os objetivos previstos. Elas servem tanto para a aquisição como para a reprodução de conhecimentos e habilidades, e oferecem condições para a produção de novos conhecimentos e para o posicionamento crítico dos alunos. O público alvo do curso tem condições de usar as mídias selecionadas bem como outros suportes midiáticos para apresentarem suas próprias criações. Em respeito à interação entre os participantes, o mesmo meio, Teleduc, através das ferramentas comunicativas disponíveis como o correio

39 eletrônico, o bate papo e fóruns de discussão, pode ser utilizado para a realização das atividades isoladas como as atividades de maior interação, como trocas de mensagens entre todos, e a realização da construção colaborativa do protótipo. O fórum, presente nas atividades (ATVs) 8 e 14, é uma interface assíncrona, que funciona como um debate sobre uma temática estabelecida previamente no design pedagógico do curso. Os participantes concordam, acrescentam outros elementos à discussão, trazem suas vivências e compartilham os significados sobre o objeto de aprendizagem. Estabelece-se um processo de interatividade, que de acordo com Silva (2006), é caracterizada pela dialogicidade, multiplicidade e recursividade. Um curso com conteúdos atualizados, com uso adequado das tecnologias de informação e comunicação, com o cuidado de explorar as capacidades individuais dos alunos traz em si a qualidade da motivação. Com motivação, a possibilidade de o aluno aprender, com base no que ele têm afinidade, é uma maior garantia de sucesso. Para fazer com que o curso seja motivacional foi considerado na formulação das atividades os estilos de aprendizagem Felder e Silverman (1988) definiram diferentes estilos de aprendizagem e de ensino a partir dos estudos de Jung (1981) e Kolb (1984), onde o processo de ensino aprendizagem pode ser aprimorado ao considerar as diferentes maneiras através das quais as pessoas percebem o mundo exterior. Segundo Felder e Silverman (1988), a aprendizagem possui cinco dimensões: recepção (visual ou verbal), percepção (sensorial ou intuitiva), organização (indutiva ou dedutiva), processamento (ativo ou reflexivo) e compreensão (sequencial ou global). Além disso, os estilos de ensino possuem também cinco dimensões: conteúdo (concreto ou abstrato), modo de apresentação (visual ou verbal), organização (indutiva ou dedutiva), participação do aluno (ativa ou passiva) e perspectiva (sequencial ou global). Para manter o aluno motivado, o DI do curso apresenta atividades variadas, sejam individuais ou coletivas, estrutura a navegação entre os conteúdos e a forma de apresentação destes para buscar atender aos variados estilos de aprendizagem para envolver, agregar e fazer com que o

40 aluno busque aprender. Além disso, o DI propõe desafios crescentes, utilizando o conceito de zona de aprendizagem proximal, e atividades colaborativas e interativas que almejam manter o grupo de estudantes unidos, tanto na construção do conhecimento como no desenvolvimento da afetividade. Na aula 1 do Mapa de Atividades têm se por exemplo a pesquisa e produção individual de texto, um fórum de discussão, a criação de uma peça artística, uma atividade lúdica (palavras cruzadas), entre outras. Pode-se notar que vários estilos de aprendizagem já estão contemplados nesta aula. As atividade em grupo aparecem a partir da aula 4. Tanto atividades de concentração, como leitura e produção de texto, e atividades dinâmicas, como a produção de vídeos são frequentes a partir desta aula. A interação entre os participantes é estimulada durante todo o decorrer do curso, buscando assim criar e manter a afetividade dos alunos. O cuidado com o processo avaliativo pode ser observado no decorrer de todo o curso. Avaliações diagnósticas são geralmente utilizadas para determinar o nível atual de conhecimento do aluno, identificar necessidades e lacunas em habilidades. Este tipo de avaliação, normalmente está na forma de questionários ou exercícios, é um auxiliar poderoso do planejamento, o qual deve permanecer aberto e flexível para os "encaixes" que a avaliação diagnóstica venha eventualmente proporcionar (OLIVEIRA, 2005). No curso, este tipo de avaliação ocorre através de um recurso de jogo, as palavras cruzadas, na atividade 3 e na forma de um fórum de discussão na atividade 14 do Mapa de Atividades. Na atividade 3, o objetivo é verificar os conhecimentos prévios do aluno sobre o assunto introduzido na aula 1, e na atividade 14 diagnosticar o que realmente foi aprendido ou se existe necessidade da retomada de algum ponto antes de introduzir o novo tema. O tipo de avaliação formativa é voltado a um processo de observação e ajuste contínuo que ocorre ao longo do curso. Essas observações consistem em informações altamente relevantes, sendo a fonte para uma análise qualitativa

das

participações

dos

alunos

e

para

a

regulação

das

aprendizagens. Segundo Bloom, Hastings e Madaus (1971), o maior mérito da avaliação formativa é a ajuda que ela pode dar ao aluno em relação à

41 aprendizagem da matéria e dos comportamentos em cada unidade de aprendizagem. O conjunto de atividades desenvolvidas e usadas como fonte de avaliação formativa no curso é formado por: • Resolução de problemas propostos, postados na ferramenta Portfólio. Como as atividades 5, 6, 13 e 16. • Resolução de problemas propostos, postados na ferramenta Portfólio Grupos. Como as atividades 21 a 23 e 26. • Apresentação de resultados (usando a ferramenta Mural), como na atividade 12. Uma das grandes vantagens da realização do Portfólio é a de possibilitar perceber o quanto de conhecimento os alunos estão adquirindo e também permitir que os alunos sintam a aprendizagem como algo próprio e não alienada de seus processos pessoais e coletivos. Nesse sentido, é uma ferramenta que serve como possibilidade de indicar a trajetória de aprendizagem e uma maneira de avaliar a formação do conhecimento. A avaliação formativa através da ferramenta portfólio atribui importância ao aluno, permite ao professor dar atenção à sua motivação, à regularidade do seu esforço, à sua forma de abordar as tarefas e às estratégias de resolução de problemas que utiliza. O feedback que é fornecido ao aluno constitui um contributo para o melhoramento da sua motivação e autoestima. Assim como a avaliação diagnóstica quanto a avaliação formativa, a avaliação somativa ou final faz parte do ciclo de intervenções pedagógicas de um mesmo processo. A característica mais marcante da avaliação somativa é sua função classificatória. Ela promove a definição de escopos, frequentemente se baseia nos conteúdos e procedimentos de medida, como provas, teste objetivo, dissertações-argumentativas. A avaliação somativa visa classificar os discentes segundo os seus níveis de aproveitamento do processo de ensinoaprendizagem. É realizada ao final de um curso, período letivo ou unidade de ensino, dentro de critérios previamente impostos ou negociados e geralmente tem em vista a promoção de um grau para outro (Hayed 2002 apud SANTOS 2006).

42 A utilização desse tipo de avaliação, dentro de um contexto coerente de aplicação, associada a outros tipos de avaliação, é necessária e garante que sejam estipuladas metas para serem atingidas pelos estudantes, o que pode servir, inclusive, como motivação para que os mesmos dediquem-se ao seus estudos, mesmo que não tenham ainda total consciência da sua importância. No curso, em várias etapas ocorre este tipo de avaliação, e com o uso de diferentes ferramentas e recursos. A atividade 13 é avaliativa e nela foi utilizada a ferramenta de portfólio individual. Já nas atividades 17, 25,27 e 29, a ferramenta Mural apresenta o resultado esperado da atividade proposta, que em alguns casos é o link para o site youtube de um arquivo com o vídeo sobre o conteúdo desenvolvido. A ferramenta de portfólio de grupo é utilizada nas atividades 28, 31 e 32 como objeto de avaliação final do curso.

2.2 RECURSOS DE DESIGN 2.2.1

O Mapa de Atividades Segundo Filatro (2004), uma maneira de explicitar o método e o

modelo pedagógico subjacente a diferentes ações de aprendizagem, qualquer que seja a perspectiva adotada, é organizar os elementos do processo em uma matriz de atividades: O Mapa de Atividades apresentado no Quadro 4 traz aula a aula uma sequencia de atividades que foram elaboradas para atender aos diversos estilos de aprendizagem, tipos de avaliação, modos de interação e de construção do conhecimento. Na descrição dos objetivos foi utilizada a taxonomia de Bloom (Bloom apud Pelissoni ,2009), permitindo assim delimitar as funções de cada um deles. Para facilitar a citação, uma atividade será reportada pela sigla ATV seguida do respectivo número de sequencia no mapa, e quando necessário, pela letra I, se individual ou G para atividade em grupo. A cronologia para o envolvimento do aluno com o curso inicia-se com atividades individuais na aula 1. Nas ATV1 e ATV2 o aluno começa a interagir com o conteúdo do curso através de leituras direcionadas. Na ATV3, através de um jogo é feita uma avaliação diagnóstica, na qual o estudante pode

43 interagir com o ambiente de foram lúdica e ter o feedback imediato de quanto ele já assimilou do conteúdo. Através da ATV4 e ATV5 o estudante passa de leitor para autor do seu conhecimento. A pesquisa e produção de texto propostas nestas atividades iniciam a trajetória que será mantida no curso, ou seja, o aluno é participante na construção do seu conhecimento. Para manter a motivação de alunos com estilos de aprendizagem voltados para a criatividade e intuição, é proposta na ATV-7-I uma dinâmica que envolve estes aspectos. Nota-se que ainda na aula 1 já ocorre a primeira interação coletiva, no compartilhamento da criação feita na ATV-7-I e através de um fórum de discussão na ATV-8-G. Estas atividades são complexas e foram detalhadas na Matriz de DI apresentada nos Quadros 5 e 6. Embora o tempo estimado para a conclusão da aula seja de 10h, por ser a primeira aula do curso foi dado um prazo de quatro dias para a realização das atividades. Desta forma, o estudante começa a ser estimulado a interagir com o ambiente de maneira contínua e pode suprir dentro deste prazo as deficiências com a ambientação ao sistema. Na aula 2, o novo conteúdo é disponibilizado através de leituras, como na aula 1, mas com o diferencial de trazer na ATV-11-I um recurso audiovisual, favorecendo assim aos estudantes com estilo de aprendizagem visual. A aula 2 encerra um ciclo do curso, por este motivo, as atividades de 12 a 14 são avaliativas. Pode-se notar que ocorre uma variação nas mídias solicitadas nas atividades, o que proporciona aos alunos a adaptação ao curso ao seu estilo de aprendizagem e mantêm a motivação, pelo desafio de apresentar resultados de formas diferentes. A socialização do conhecimento e sua construção coletiva ocorrem na ATV-14-G, onde o aluno poderá se auto avaliar baseado nos argumentos dos colegas no fórum de discussão. A aula 3, por introduzir um novo assunto, segue a mesma linha pedagógica da aula 1 e prepara o estudante para a sequencia que será executada nas aulas seguintes. Nas aulas 4 a 6 o foco está na criação coletiva e colaborativa do conhecimento. Para atender a esta particularidade, o tempo em dias é estendido mantendo uma carga horária compatível com as atividades a serem realizadas em cada aula. Pode-se observar que ocorre uma variedade tanto nos tipos de atividade como nas mídias utilizadas. A parte de fundamentação

44 teórica fica a cargo do grupo, pois uma vez aprendido o processo de pesquisa e produção de texto, trabalhado nas aulas 1 a 3, é possível ao grupo continuar a construir o conhecimento com as ferramentas disponibilizadas nas aulas 4 a 6. A variação de atividades e mídias favorece também a distribuição de tarefas dentro do grupo, pois cada estudante pode, dentro de seu estilo de aprendizagem, colaborar efetivamente com a execução das tarefas pelo grupo. A comunidade do curso é participante no processo, pois quando o grupo disponibiliza seus resultados, a comunidade pode acessar o conhecimento construído pelo grupo e vice versa.

2.2.2

A Matriz de Desing Instrucional De acordo com Franco (2010), a matriz de DI é um recurso geralmente

utilizado como um documento complementar ao mapa de atividades por conter informações mais detalhadas em questões que envolvem a dinâmica das atividades as aulas. A Matriz de DI consiste em um detalhamento de atividades mais complexas do curso, disponibilizadas em um Ambiente de Aprendizagem Virtual (AVA), conforme foi discutido por Magalhães (2010). As ATV-7-I e ATV-8-I do Mapa de atividades formam uma sequencia e estão logo no início do curso. Assim foi necessário criar uma Matriz de DI, como a apresentada no Quadro 5. Estas atividades formam o primeiro vínculo entre o aluno e sua turma. Na ATV-7-I a criatividade do aluno pode ser apresentada por várias formas de mídia, o que permite ao aluno se sentir confiante na execução da tarefa. A criação, exposição, compartilhamento e discussão sobre os resultados formam a sequencia que se almeja alcançar. O uso do portfólio individual compartilhado com todos os participantes permite ao aluno utilizar a ferramenta do ambiente de forma diferente. Ele terá sua curiosidade estimulada a procurar a criação de seus colegas nos demais portfólios, e ao navegar dentro do AVA, melhora sua ambientação. O fórum da ATV8 permite conhecer os colegas, comentar sobre o que foi observado nas criações, e muitas vezes, rever as criações mais comentadas, como muitas vezes ocorre nas redes sociais.

45 2.2.3

O Storyboard

O Storyboard é um recurso visual muito utilizado pelos profissionais do cinema e de publicidade. Este recurso também apresenta grande potencial para ser usado na educação, especialmente na EaD. O Storyboard é o esboço de um projeto multimídia destinado a ilustrar para toda a equipe de designe de desenvolvimento os recursos e as funcionalidades do produto final. O nível de detalhamento requerido para os Storyboards de um curso online depende do contexto no qual ele será produzido e implementado. (FILATRO, 2008, p. 87).

Segundo Oliveira (apud, MAGALHÃES, 2010) o detalhamento e roteiro dos Storyboards são manipulados por templates que são formados basicamente por páginas e frames. Um template é um design de um documento digital que foi criado em um formato fácil para personalização, permitindo que qualquer pessoa possa construir um documento semelhante, de alta qualidade em pouco tempo (MAGALHÃES, 2010). Os frames são as menores unidades de uma cena, contendo cada um uma mudança sutil. Ao executar a sequencia de frames, tem-se a animação de uma cena ou a evolução da mesma. As figuras 1 a 4 apresentadas no capítulo 1 trazem o storyboard criado, como exemplo, para uma atividade do curso. As figuras 5 a 10 mostram o resultado final do planejamento da atividade através do storyboard.

Figura 5 –Tela final referente a tela 1 do Storyboard.

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Figura 6 –Tela final referente a tela 2 do Storyboard.

Figura 7 –Tela final referente a tela 3 do Storyboard.

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Figura 8 –Tela final referente a tela 3 do Storyboard.

Figura 9–Tela final referente a tela 4 do Storyboard.

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Figura 10 –Tela final referente a tela 4 do Storyboard.

Ao comparar a figura 1 com a figura 5, a figura 2 com a figura 6, a figura 3 com as figuras 7 e 8, e finalmente as figuras 9 e 10 com a figura 4, é possível notar que os resultados finais representam muito bem o que se esperava através dos esboços feitos através do storyboard. Estes resultados mostram que o storyboard é um recurso de DI, que se devidamente utilizado, facilita o planejamento de um curso e a criação de conteúdo ou de navegação através do conteúdo. É possível ver através deste exemplo como o trabalho do designer instrucional pode ser facilitado na implantação de um curso ao trabalhar em conjunto com o conteudista, através do storyboard. Sem a parceria do professor idealizador do curso, fica comprometido o trabalho a ser repassado para toda a equipe de desenvolvimento e implantação do curso. O storyboard pode efetivamente contribuir para diminuir o tempo de desenvolvimento de telas e interfaces, pois irá refletir, de modo ilustrado, o que o cliente espera.

49 2.3 DIFERENCIAIS E RISCOS A proposta do curso “Como aprender Física de forma simples e divertida” é fundamentada em ensinar ao aluno a aplicação da metodologia científica para a resolução de problemas. Ao aprender, através da prática, na construção de seu experimento e no teste de suas hipóteses, a aplicação do Método Científico, o estudante incorpora uma importante ferramenta de estudo e aprendizagem, que pode ser utilizada em qualquer atividade diária. No planejamento do curso foram utilizadas várias ferramentas e mídias diversificadas para atender aos diversos estilos de aprendizagem, e através da abordagem sócio interacionista, fazer os objetivos serem alcançados. Estão distribuídas várias formas e tipos de avaliação ao longo do curso, fornecendo assim o feedback ao aluno durante a execução do curso, possibilitando ao mesmo o seu aprimoramento constante. Mesmo o mais elaborado dos cursos sempre apresenta fraquezas, no caso em estudo o principal risco que se corre é o isolamento do aluno, ficando à parte da construção colaborativa que o desenvolvimento do protótipo proposto nas atividades exige. Se o grupo não interagir e construir o protótipo experimental, o curso perde o seu objetivo. Na escolha do público alvo está inferida a habilidade do mesmo em utilizar programas de escritório e uso de aparelhos eletrônicos como máquina fotográfica, filmadora e aparelho de telefone celular. Se estas especificações esperadas não ocorrerem com o público alvo, o risco dos alunos não conseguirem efetivar os objetivos propostos é alto. Por outro lado, a estrutura do curso dificulta muito sua obsolescência, pois não está atrelado a um software ou equipamentos específicos. O custo de aquisição de material para a construção dos protótipos é sempre do grupo de estudantes, e mesmo assim é reduzido, pois está no projeto o uso de materiais caseiros e de baixo custo para a construção do protótipo. Desta forma, o custo inicial de implantação do curso será sempre diluído com sua repetição de oferta. O diferencial de um grupo de alunos construírem um protótipo experimental à distância, elaborar e testar as hipóteses sobre um fenômeno físico faz do curso uma ótima opção para os alunos deixarem de sentir medo e pavor da física. Aprender física passa a ser uma atividade simples e

50 divertida. Os professores de ciências do ensino médio, na extensão de sua sala de aula, podem utilizar o curso e adaptar os assuntos à sua necessidade, fazendo assim do curso uma ferramenta muito flexível.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Este

trabalho

analisou

um

projeto

de

Design

Instrucional

para

o

desenvolvimento do curso “Como aprender física de forma simples e divertida”, apresentou os aspectos mais relevantes, principalmente sobre a construção de um protótipo como meio de se apropriar do Método Científico, o público-alvo, a infraestrutura tecnológica, o ambiente virtual de aprendizagem e as teorias pedagógicas, entre outros. A análise mostrou que o planejamento, proposta de execução e a previsão de avaliação do resultado obtido, foram criteriosos sobre as diversas questões importantes que conduzem para o sucesso do curso. Mostrou também, alguns pontos fracos que podem por em risco o desenvolvimento do mesmo. De maneira geral, a análise realizada sobre os fatores relacionados neste trabalho referentes ao público-alvo, tais como perfil, acessibilidade, habilidades requeridas mostraram que a proposta de construir um protótipo experimental à distância é um potente diferencial de interação e construção do conhecimento para este público. As atividades propostas no mapa estão bem distribuídas, atendendo aos diversos estilos de aprendizagem, e predominam na construção coletiva do saber. Foram exploradas diversas e diferentes mídias, mas com ênfase na produção de vídeos e divulgação na internet do material produzido. Os storyboards são de para uma interface simples e intuitiva, e atendem a necessidade que uma primeira versão do curso solicita. Certamente em versões posteriores esta pode ser melhorada. A parte avaliativa, embora diversificada, fica como uma incógnita, pois somente após uma primeira turma será possível ao designer avaliar se foi ou não efetiva e bem dimensionada. Questão semelhante é quanto à distribuição do tempo nas atividades. Como o pressuposto, que o público alvo tem domínio das tecnologias envolvidas, pode não ser válido para algumas turmas, o risco de baixo aproveitamento do curso e a falta de alcance dos objetivos pode ser um ponto fraco a ser considerado em uma segunda aplicação do curso.

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