Desvios de acentuação gráfica em português língua não materna: uma análise comparativa entre falantes anglos-germânicos e hispano-falantes

June 2, 2017 | Autor: Italo Papi | Categoria: Second Language Acquisition, Languages and Linguistics, Applied Linguistics
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Desvios de acentuação gráfica em português língua não materna: uma análise comparativa entre falantes anglos-germânicos e hispano-falantes


Italo Papi da Costa



Introdução

A acentuação da língua portuguesa, seja a variante brasileira ou a portuguesa, é uma área que apresenta tamanha dificuldade que mesmo seus falantes nativos apresentam dúvidas. Diversos fatores contribuem, na minha opinião, para tal. Temos 2 tipos de acentos gráficos (agudo, circunflexo) que servem para indicar sílabas tónicas e funções gramaticais, um de nasalidade (til) e um para funções gramaticais (grave, não prosódico). Vale ressaltar que nem todas as sílabas tónicas são acentuadas em português.
No caso de um aprendente de português língua não materna (PLNM) a natureza do desvio e também sua causa podem variar. Estes podem advir (mas não somente) de um conhecimento ortográfico falível, por interferência da língua materna (estágio de interlíngua) e outros fenómenos compensatórios além da grande quantidade de regras de acentuação gráfica.
Utilizando o CORPUS de Produções Escritas de Aprendentes de PL2 do CELGA/FLUC identificou-se os desvios e acertos de acentuação gráfica do português, cometidos por falantes do inglês e alemão com o propósito de separá-los em categorias de erro e classe de palavras para desvendar, quando possível, a causa de tais desvios. Os dados obtidos foram comparados com os da análise de acentuação gráfica de aprendentes hispano-falantes realizado pelas doutoras Isabel Almeida Santos, Cristina Martins e Isabel Pereira, no trabalho intitulado "Acentuação gráfica em português língua não-materna (PLNM): os desvios de aprendentes hispano-falantes". Em um último momento apresentam-se sugestões de tarefas com o objetivo de tentar sanar os problemas encontrados nos textos em questão.
Enquadramento e objetivos


Nesta análise o ponto de partida foi identificar e categorizar desvios de acentuação gráfica cometidos por aprendentes de PLNM que têm como língua materna o inglês e o alemão. Para tanto foram utilizadas produções escritas de alunos em contexto de imersão retirados do CORPUS do CELGA/FLUC. Utilizei 5 textos de A1-A2 de falantes de alemão e o mesmo número para falantes de inglês. Utilizei também 5 textos de B1-B2 de falantes de alemão e o mesmo número para falantes de inglês totalizando 20 textos. Os dados obtidos foram submetidos a análises comparativas entre os textos de falantes de inglês x falantes de alemão.
A língua inglesa não possui acentuação gráfica e a língua alemã possui apenas o diacrítico umlaut que designa a metafonia das vogais /a/, /e/ e /u/ (no português a metafonia aparece, por exemplo, nas palavras /avô/ - /avós/ ou /ovo/ - /ovos/) e tem função gramatical, como marcar o plural ou até marcar irregularidades na conjugação dos verbos. Um dos propósitos da pesquisa é descobrir se este fator influencia nos desvios quando comparadas ao espanhol, uma língua que possui acentuação gráfica mais próxima a do português.
Resolvi empreender esta pesquisa, principalmente, com o propósito de desvendar se os erros cometidos por aprendentes de LM inglesa e alemã ocorrem na mesma quantidade e se são da mesma natureza. Procurei, também, elucidar se estes erros são sanados ao longo do processo de aprendizagem (A1 ao B2). Como ambas não são línguas latinas e têm menos semelhanças ortográficas com o português se comparadas com outras línguas românicas (francês, espanhol, etc.), decidi comparar os resultados com os adquiridos no trabalho intitulado "Acentuação gráfica em português língua não-materna (PLNM): os desvios de aprendentes hispano-falantes" para tentar elucidar qual a diferença e a natureza dos desvios cometidos por falantes de línguas não românicas (inglês e alemão) e românica (espanhol).
A partir dos resultados obtidos são sugeridas algumas atividades, que podem ser adaptadas a necessidade do professor e ao contexto de classe em que este se encontra. Estas têm por objetivo tentar sanar os desvios que aparecem com mais frequência no material produzido pelos aprendentes.



Metodologia


Os textos utilizados pertencem ao corpus do CELGA/FLUC. São textos autênticos produzidos por aprendentes em contexto de imersão. Os textos selecionados foram 10 produzidos por falantes de língua materna alemã e 10 de língua materna inglesa. Os textos foram divididos em dois blocos, sendo o primeiro textos de A1 (2 de LM inglesa e 2 de LM alemã) e A2 (3 de LM inglesa e 3 de LM alemã) e o segundo textos de B1 (2 de LM inglesa e 2 de LM alemã) e B2 (3 de LM inglesa e 3 de LM alemã). Desta forma poderemos ver a evolução dos casos ao longo do processo de aprendizado.
Os textos de A1-A2 de falantes de língua inglesa totalizaram 568 palavras apresentando 546 acertos e 22 desvios. Os textos de B1-B2 totalizaram 1496 palavras apresentando 1459 acertos e 36 desvios. Os textos de A1-A2 de falantes de língua alemã totalizaram 552 palavras apresentando 545 acertos e 7 desvios. Os textos de B1-B2 totalizaram 1747 palavras apresentando 1714 acertos e 33 desvios. Todas as palavras, com ou sem diacrítico em sua forma correta e quando bem escritas pelo aprendente, foram contabilizadas como acertos (como por exemplo as palavras /estudante/ e /agora/ do texto ALEMÃO.ER.A1.44). Os desvios foram divididos em categorias, sendo estas: omissão de diacrítico, diacrítico equivocado, posição átona e acentuação indevida. Em um segundo momento os erros foram divididos de acordo com a classe gramatical da palavra em que ocorreram. Uma tabela a parte foi gerada com o propósito de separar erros que mereciam atenção especial (como a palavra /regretável/ produzida no texto INGLÊS.CF.A2.14). Nem todos os casos especiais foram computados como erros como poderá ser verificado na análise dos textos dos aprendentes em anexo a este estudo. Além disso, alguns casos, que envolviam trocas de vogais por desvio de prosódia em sílabas ou palavras com presença de diacrítico foram incluídas nesta sessão por mostrarem conter situações relevantes para análise.
Em um outro momento, os dados obtidos foram comparados com os dados obtidos com aprendentes de língua espanhola, trabalho este já mencionado anteriormente. O trabalho das doutoras utilizou 55 textos (12.227 palavras) . Isto representa 175% a mais de textos e 2,8 vezes o número de palavras que eu analisei. O total de desvios encontrado na análise foi 301 contra 98 (este valor é a soma dos desvios dos falantes de LM inglesa e alemã) em meu trabalho. Como o número de textos e palavras analisados é muito diferente, a comparação direta não apresentaria resultados reais. Portanto uma comparação percentual das tipologias de desvios será apresentada como método de comparação e uma comparação virtual para tentar aproximar os outros resultados (com isso pretendo simplesmente dividir os números obtidos com os hispano-falantes por 2,8, com o intuito de obter um resultado aproximado de comparação entre hispano falantes x falantes de línguas anglo-germânicas).


Apresentação de resultados

Comecei pela contagem de palavras divididas em blocos e por LM. De acordo com o gráfico A podemos observar que o número de palavras produzidas entre os falantes de língua inglesa e alemã são bastantes próximos. A diferença mais significativa dá-se no bloco B1-B2 mostrando que os falantes de língua alemã produziram 16,6% a mais palavras nos níveis B1-B2.

Gráfico A – Comparação do total de palavras produzidas pelos aprendentes de LM inglesa e alemã dividida em 2 blocos (A1-A2 – B1-B2).


O segundo passo foi aplicar a metodologia previamente descrita para obter o total de acertos e desvios em cada bloco e em cada LM como vemos no gráfico B. De acordo com o gráfico vemos que os falantes de alemão cometem menos desvios nos níveis iniciais porém se equilibram com os falantes de inglês nos níveis finais. O número de acertos dos falantes de língua alemã é 17,4% maior nos níveis B1-B2, porém produziram 16,6% mais palavras. Apesar do maior número de palavras produzidas nos níveis finais, os falantes de LM alemã cometeram quase 10% menos erros que os falantes de LM inglesa. Através destes dados podemos observar que os falantes de LM alemã apresentem uma dificuldade ligeiramente menor do que os falantes de LM inglesa nos níveis finais. Se observamos o número de erros em frente ao número de palavras podemos concluir que os desvios são residuais. Frente ao número de palavras produzidas pelos falantes de alemão no bloco B1-B2 o número de desvios é apenas 1,89% do total e frente ao número de palavras produzidas, no mesmo bloco, por falantes de inglês apenas 2,2% do total.

Gráfico B – Comparação do total de desvios e acertos produzidos pelos aprendentes de LM inglesa e alemã dividida em 2 blocos (A1-A2 – B1-B2).


Após computados os desvios procedi a sua categorização. A grande maioria dos erros, em todos os níveis e em falantes de ambas línguas maternas ocorre por omissão de diacrítico, o que acredito ser uma estratégia de defesa por parte dos aprendentes. Muitas destas omissões ocorrem em palavras de pouco frequência como /lagrima/, /austriaco/, /jeronimos/e /construido/.Vejo também nesta a presença de transferência como na palavra /machina/, /pays/ e /más/ por exemplo. Pela natureza de alguns desvios acredito que alguns aprendentes tem conhecimento de língua espanhola. De acordo com a análise dos hispano-falantes a omissão de diacrítico também é a categoria de desvio mais frequente.
Os que menos ocorrem são por posição átona (6 erros) e por diacrítico equivocado (5 erros). O diacrítico equivocado em questão apresenta dúvidas com relação a aplicação da crase, ocorrendo 4 vezes com os de LM inglesa (e apenas no bloco inicial) e apenas uma vez com os de língua alemã (no bloco B1-B12). Os hispano-falantes também apresentam como categorias menos frequentes de desvios o uso de um diacrítico equivocado e diacrítico em posição átona.

Tabela A – desvios separados por categorias, LM do aprendente e por nível de domínio do português

A seguir os desvios foram separados por classe gramatical. A classe dos nomes é a mais abundantes em ocorrências. Isto se deve por ser a classe mais frequente nos textos e por possuir as regras de acentuação mais vastas e complexas. Os casos aparecem com maior intensidade nos níveis finais B1-B2 provavelmente por causa da maior quantidade de palavras contidas nos textos.
Os falantes de LM inglesa apresentaram apenas um desvio de verbo. Os falantes de LM alemã apresentaram desvios no bloco final, em sua maioria em verbos irregulares. Tais desvios no entanto são em pequena quantidade, porém muito maiores quando comparados aos dos falantes de língua inglesa.
As classes dos advérbios e preposições apresentam desvios, cometidos pelos falantes de ambas línguas maternas, relacionados com a aplicação das regras de crase.
A conjunção /também/ apresentou 7 ocorrências por omissão por parte dos falantes de LM inglesa, acredito que a presença do /m/ final gera dúvidas na colocação do diacrítico por sua característica nasal.

Tabela B – desvios separados por classe gramatical, LM do aprendente e nível de domínio do português
Em seguida entramos na análise de casos que apresentam necessidade de uma observação mais crítica, seja por transferência, seja por contexto em que apareceram ou por causa de um estado de interlíngua.
Na coluna Inglês A1 temos a palavra /hás/ e /AZ vezes/. O primeiro termo, pelo contexto em que aparece, pode ser um caso de transferência do inglês /has/ em que o aprendente sentiu necessidade de acentuar por ser uma monossílaba tónica. A conjunção adverbial aparece sem a crase, um erro nada surpreendente de acordo com os dados coletados. Porém sua grafia aparece com /-Z/ o que pode ser uma confusão, também bastante comum, da equivalência entra a fala e a escrita das consoantes /-s/ e /-z/.
Em Inglês A2 temos produções bastante interessantes. Em /Regretável/ o aluno transfere a palavra de sua LM regretable para língua portuguesa, utilizando de construção criativa que é uma das características do estado de interlíngua. Observe também que se esta palavra existe de fato o aprendente teria aplicado a regra de acentuação de forma correta. Ou o aprendente conhece a regra das paroxítonas terminadas em /-l/ ou aplicou a regra por instinto. Não é possível tomar uma conclusão pois o aprendente não produz nenhum outro vocábulo com a mesma regra em seu texto. Este mesmo aprendente (INGlÊS.CF.A2.14) utilizou a palavra /máchinas/. Em uma outra instância ele coloca a mesma palavra sem acento. A escrita com o dígrafo /-ch/ e o fato de hesitar na colocação do diacrítico me aponta para um caso de transferência pois a palavra machine em inglês é paroxítona. Em /cimetério/, cemetery em inglês, mesmo com a correta aplicação do acento acredito haver ou um processo de transferência na inversão das vogais ou uma dificuldade em transcrever a pronúncia dos nativos portugueses (a transcrição fonética da palavra em português PT é [səmiˈtɛrju] e em inglês é [ˈsemətri]). O mesmo aprendente (inglês.cf.A2.05) produziu os vocábulos /baño/ e /allí/ o que leva a crer que o aprendente possui conhecimentos de espanhol o que levou a um processo de transferência.
No seguinte nível ambos os casos foram produzidos pelo mesmo aprendente (inlglês.er.B1.110), e como vários outros vocábulos apresentam transferência do espanhol acredito que o mesmo acontece em /soletária/ (que apesar da correta aplicação do diacrítico, houve uma troca de vogais) e /árboles/.
Em alemão A1 temos o caso de /Qímica/ que apesar da boa aplicação do diacrítico em posição proparoxítona podemos observar a supressão da vogal/-u/. Acredito ser um lapso pois as combinações de ditongo com a letra /-q/ existem na língua alemã.
A aprendente alemão.er.A2.99 cometeu os três primeiros desvios e em todos os casos estas palavras deveriam estar no plural. Nos dois primeiros existe até a presença do verbo ser no plural antecedendo os vocábulos apresentando assim um problema de concordância. A aluna tem consciência das regras de concordância número-nominal e número-verbal como podemos ver no texto. A não pluralização dos vocábulos mostra o desconhecimento da forma destes no plural. Com os dados que temos não é possível responder se a aprendente saberia acentuá-los em sua forma plural. Em /pays/ além de haver um caso de omissão também temos a presença de /-y/, fato que se repete no texto da aprendente alemão.er.A2.73.
Em alemão B1 uma confusão entre dois vocábulos de significado similar impediu a utilização do vocábulo com diacrítico. Não acredito que tenha sido uma estratégia de defesa pois o aprendente alemão.er.B1.123 aplica vários acentos de forma correta.
A palavra /corazão/ ocorre duas vezes no texto do aprendente alemão.er.B2.33. Existem algumas evidências de conhecimento de língua espanhola por parte do aprendente (em palavras riscadas do texto com grafias em espanhol como resumiendo e habitud) explicando assim a escolha pela escrita com /-z/.
Tabela B – Casos especiais de ortografia divididos por língua materna e nível de domínio do português

Considerações finais e exercícios propostos

A proposta deste estudo foi categorizar os desvios de acentuação observados em textos autênticos de aprendentes de LM inglesa e alemã com o objetivo de compará-los entre si e entre dados obtidos em um outro trabalho sobre aprendentes hispano-falantes.
Tal categorização, feita de duas maneiras (tipológica e por classe gramatical) e com uma análise de casos mais específicos, nos mostrou que não existe uma diferença quantitativa significativa entre os desvios dos falantes das duas línguas anglo-germânicas. Estes resultados, quando postos lado a lado com os obtidos dos aprendentes hispano-falantes mostra uma pequena diferença. Um total de 98 desvios nos 20 textos (10 de LM inglesa e 10 de LM alemã) contra 301 em 55 textos de LM espanhola. Para aproximar o resultado fiz um cálculo de percentagem. Os textos de LM espanhola tinham 2,8 palavras a mais, este número dividido pelo número de desvios (301) deu um total de 107 desvios aproximadamente. Claro que é uma aproximação que gera um resultado hipotético, mas em uma aproximação de análise quantitativa podemos dizer que os aprendentes de língua materna espanhola cometem apenas cerca de 10% mais desvios que os falantes de LM anglo-germânica. Nas três línguas podemos concluir estes são desvios que representam uma pequena quantidade de ocorrências frente ao total de palavras produzidas.
Também pude observar algumas semelhanças entre os aprendentes das LM diferentes no comportamento da tipologia de erros e classe gramatical mais afetada. A omissão é a tipologia mais ocorrente entre falantes das três LM as categorias menos afetadas também são as mesmas como foi observado anteriormente neste trabalho. A grande diferença é a natureza dos desvios, porque mesmo existindo dados quantitativos muito semelhantes podemos observar que a razão dos desvios difere entre os três tipos de aprendentes. Os falantes de anglo-germânicas cometem desvios (em maior quantidade) em palavras menos frequentes, por desconhecê-las e menos por influência das LM que possuem pouca ou nenhuma presença de diacríticos. Alguma presença de influência prosódica das LM pode ser notada, principalmente em palavras que possuem certa confluência em sua grafia. Esta influência porém, é muito maior nos falantes de LM espanhola, fato que posso perceber apenas lendo os exemplos marcados no trabalho em que estão expostos, pois superam os encontrados em minha análise. Um dado interessante é que os erros por transferência foram cometidos, em sua maioria por falantes de LM inglesa ou alemã que demonstraram possuir conhecimentos de espanhol assim causando desvios de suas LE/L2 em direção à língua alvo.
Não acredito que exista uma grande dificuldade na assimilação do uso de diacríticos por parte dos falantes de LM inglesa e alemã. Os erros persistem nos níveis finais principalmente em palavras de pouca frequência e uma vez habituados com a prosódia da língua portuguesa são erros de fácil correção. Dada a natureza romance da língua espanhola, que apresenta enorme confluência com o português mas com regras de colocação de diacríticos e de prosódia em falsos cognatos bastante distinta observa-se um maior número de casos de fossilização quando comparados aos falantes de LM anglo-germânicas.
Quando ao problema de desvios em palavras pouco frequentes proponho duas atividades que têm resultado. São estratégias de exposição a vocábulos menos frequentes com tarefas lúdicas ao longo do curso, aumentando assim, o conhecimento ortográfico e de vocabulário do aluno e também sua capacidade de dedução de regras de colocação de diacríticos.


Tarefa 1 – Dividir o grupo em dois e distribuir palavras até então desconhecidas ou de desvio frequente, todas sem acento. O objetivo é dizer quais levam diacrítico e quais não. Algumas respostas podem (e devem) gerar mais explicações em classe. Abaixo segue um quadro, como exemplo, que deve ser recortado e plastificado.
magico
Gravata
sol
admiravel
conveniente
saude
arvore
dia
tambem
experiencia
sabado
edifício
frances
lagrima
ultimo
tarde
ali
importante
atrasado
pessego
embora
havia
ha
ate
melancia
agora
maquina
problema
confortavel
soldado
coraçao
paises
serie
academia
devia
falava
comia
iamos
orfao
avo
reporter
museu


Tarefa 2 – Entregar textos para os alunos sem os diacríticos nas palavras. Os aprendentes devem aplicar os diacríticos que faltam. O professor pode retirar matérias de jornais ou revistas. A extensão e dificuldade dos textos devem ser adaptados ao nível da turma. Abaixo segue um exemplo de texto que pode ser usado no nível B2:

Os cientistas ligaram a maquina para perfurar a camada de gelo. A extremidade da perfuradora era feita de diamante, portanto não houve nenhuma resistência. Os reporteres tiravam fotos para registrar o acontecimento. O objetivo da missao era confirmar uma hipotese de tres anos atras que dizia ser possivel haver uma floresta de coniferas no polo sul. Paleontologos e espeleologos estavam prontos para descer no buraco de pouco mais de um metro de diametro. Com a ajuda de satelites e outros aparatos mecanicos o misterio podera ser resolvido.


Referências bibliográficas

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Santos, Isabel almeida; Martins, Cristina; Pereira, Isabel (2014): Acentuação gráfica em português língua não materna (PLNM): os desvios de aprendentes hispano-falantes.







Reimann, Monika (2010): Grundstufen-Grammatik. Hueber Verlag, 92-95
Todas as palavras, de todos os textos usados neste trabalho, contidas dentro dos símbolos para indicar rasura legível ou ilegível não foram computadas em nenhum dos processos de análise.
Santos, Isabel almeida; Martins, Cristina; Pereira, Isabel (2014): Acentuação gráfica em português língua não materna (PLNM): os desvios de aprendentes hispano-falantes.
Santos, Isabel almeida; Martins, Cristina; Pereira, Isabel (2014): Acentuação gráfica em português língua não materna (PLNM): os desvios de aprendentes hispano-falantes.
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Santos, Isabel almeida; Martins, Cristina; Pereira, Isabel (2014): Acentuação gráfica em português língua não materna (PLNM): os desvios de aprendentes hispano-falantes.
Santos, Isabel almeida; Martins, Cristina; Pereira, Isabel (2014): Acentuação gráfica em português língua não materna (PLNM): os desvios de aprendentes hispano-falantes. pág. 11


Desvios x Acertos







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