Diálogo Transcultural e Emancipação Psicopolítica ou a Capacidade de Julgar com Base na Escuta da Voz da Mãe. Vale dizer, da Autopoiese (Conferência, Seminário Internacional Capes-Cofecub. Maio, 2015)

July 17, 2017 | Autor: E. Vieira Ouriques | Categoria: Psicopolítica, Emancipação, Economia Psicopolítica, Diálogo Transcultural
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Conferência do Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques, no Seminário Internacional Estética Transcultural: Filosofia, Espaço e Performance realizado pelo Projeto CAPES-Cofecub Nº 752-12, sob a inspiração da obra de Jacques Poulain, Presidente da Cátedra UNESCO de Filosofia da Cultura e das Instituições. Nesta Conferência, o Prof. Evandro tratou da articulação entre a Psicopolítica e a obra do Prof. Poulain, que atuou como Comentador. UNIRIO, Rio de Janeiro, 28 de Maio de 2015. terça-feira, 9 de junho de 2015

Foto Estelita Olveira de Amorim Ouriques

Prof. Evandro Vieira Ouriques profere sua Conferência sobre a articulação entre a Psicopolítica e a obra do Prof. Poulain, Presidente da Cátedra UNESCO de Filosofia da Cultura e das Instituições, na foto sentado à sua direita.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Diálogo Transcultural e Emancipação Psicopolítica

Ou a Capacidade de Julgar com Base na Escuta da Voz da Mãe. Vale dizer, da Autopoiesis

Dr. Evandro Vieira Ouriques terça-feira, 9 de junho de 2015

Esta é um exercício público de linha de conversa e investigação com a obra de Jacques Poulain.

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Falo do lugar de quem dedica a vida à capacidade de mudança do Psiquismo e das Instituições.

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Quando se trata de mudança tudo depende da potência emancipadora, ou não, da fonte de referência que se utiliza para julgar a qualidade da ação que será assumida.

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Dito de outra maneira, do que se escuta no ato de julgar.

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Tudo indica que deveria haver consenso sobre a centralidade da Comunicação neste processo.

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Como bem mostra Marcio Tavares d’Amaral, sob a perspectiva transdisciplinar, que adoto desde 1984, pois “(...) não é uma aventura do espírito, mas uma radical exigência da crise” (Amaral, 1995:92), o modelo de trabalho é um modelo-comunicação.

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“Cada ciência particular, como parte modernamente reprodutora do paradigma Ciência, se organiza a partir de uma questão-comunicação: um tema, um problema, uma estratégia, um método -que faz presente a multiplicidade complexa do real, ainda que sob a forma redutora própria da especialidade. Seria possível indicá-lo com alguns exemplos: terça-feira, 9 de junho de 2015

“a verdade como questão-comunicação da filosofia; a informação e o código genético como questão-comunicação da biologia; a cultura como questãocomunicação da antropologia; a relação social como a questão-comunicação da sociologia; a troca como questãocomunicação da economia”.

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Peço que guardem a afirmação que reconhece “a verdade como questão-comunicação da filosofia”. Pois é a verdade, ou o efeito de verdade que se adota como ela mesma, que tece o mundo que se vive.

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Trata-se portanto de fato de um problema filosófico o que estamos experimentando. Por exemplo no crescimento da concentração de renda, na destruição do Estado do Bem Estar Social, na devastação da Sensibilidade, da Infância, dos Povos Originários, da Natureza. terça-feira, 9 de junho de 2015

Vale dizer, na devastação epistemológica e ontológica do outro, movida pelo axioma hobbesiano, do qual faz parte ignorar a Filosofia, exatamente porque é uma filosofia se quer naturalizar como a realidade última e absoluta.

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Classicamente as teorias e os movimentos sociais têm mantido o foco nos emblemáticos “1%”. Ou seja, naqueles indivíduos que concentram percentualmente a maior quantidade do que se convencionou (à esquerda, ao centro e à direita) denominar “riqueza”.

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Neste sentido, sabemos que se, em 2010, 388 indivíduos detinham a mesma riqueza que metade da população mundial, em 2014 este número foi reduzido para 80. A riqueza destes dobrou entre 2009 e 2014, enquanto a riqueza dos 50% referidos foi menor em 2014 do que em 2009; e, em 2016, o 1% mais rico tende a deter 50% da riqueza. Credit Suisse (2013 and 2014). Global Wealth Databook: www.credit-suisse.com/uk/en/news-and-expertise/research/credit-suisse-research-institute/publications.html; e para explicações detalhadas sobre este cálculo: http://oxfamblogs.org/mindthegap/2014/11/19/have-you-heard-the-one-about-the-85-richest-people/ terça-feira, 9 de junho de 2015

No entanto a maior parte do 1% mais rico da população não é de capitalistas que vivem só de renda. Mas de trabalhadores que recebem altos salários, e dos trabalhadores que estão abaixo deles e que movidos pelas predisposições às manipulações da família e sociedade, da pedagogia, da mídia, etc., legitimam o “crescimento ilimitado” e querem “subir”; ganhar mais, acumular. terça-feira, 9 de junho de 2015

Este coletivo de trabalhadores, logo abaixo do topo da pirâmide, são atualmente a consequência e amanhã serão a causa de mais concentração e de desigualdade (Pikkety), porque grande parte de seus salários não é consumida, vira renda e assim capital e...

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... e desta forma realimenta o processo, pois estimula a formação de mais grandes empresas e monopólios, através dos quais os indivíduos deste coletivo controlam um volume de dinheiro ainda maior, o que lhes permite aumentar ainda mais seus salários sem que isso prejudique financeiramente suas empresas e, claro, os correspondentes acionistas. terça-feira, 9 de junho de 2015

Tal “filosofia” que tem o capital como “a” verdade, e move tal coletivo o fez ainda maior, do que demonstrei em nosso Seminário anterior, em 2013, com os dados disponibilizados pelo Crédit Suisse relativos a 2010.

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Trago hoje, e da mesma fonte, os dados relativos ao ano passado, 2014, tratando mais uma vez dos quatro estamentos com os quais o Crédit Suisse mapeia o nível de renda da população ativa mundial.

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Tratemos primeiro então do grupo formado pelos três estamentos superiores que inclui qualquer pessoa que ganhou a partir de 833 dólares/ mês, tanto em 2010 quanto em 2014. Explico.

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Tal coletivo foi formado em 2010 por 31,6% da população ativa mundial, portanto uma rede social -“a” rede social das redes sociais (por isso a estudo para que redes com objetivos de resiliência possam de fato funcionar)em pleno exercício da “capacidade coletiva de realização” que gostaríamos que os movimentos de mudança tivessem. terça-feira, 9 de junho de 2015

Quando compararmos 2010 com 2014, vemos que tal coletivo tornou-se ainda mais eficaz, pois o topo passou de 0,5% para 0,7% da população, portanto a um só tempo expandindo-se e concentrando não mais “apenas” 35,6% da riqueza mas 44%...

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...ao passo que a upper-middle-class -em 2010 formada por 7,5% da populaçãocresceu em 2014 para 7,9%; e concentrou não mais 43,7% da riqueza, mas 41,3%, confirmando com esta redução confirmando sua eficácia de sua dedicação “filosófica” ao estamento superior...

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...enquanto o terceiro segmento, aquele que começa pelos que ganham a partir dos referidos 833 dólares/mês, igualmente encolheu, apesar de tal dedicação filosófica, neste caso de 23,6% para 21,5% da população. Porém reduziu drasticamente sua capacidade de concentração, que caiu praticamente pela metade: de 43,7% para 21,5% da riqueza mundial. terça-feira, 9 de junho de 2015

Dito de outra forma, em 2010 tal coletivo de 31,6% da população controlou 95,8% da riqueza mundial; e, em 2014, reduzido a 29,4% da população, concentrou ainda mais riqueza: 97,1% da riqueza mundial.

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Restando em 2014 para 69,8% da população mundial apenas 2,9% da riqueza global.

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Sem dúvida trata-se da mais poderosa rede social do planeta, completamente empenhada, e com sucesso pelo constatado, em autorizar como fonte de referência para seu julgamento a vontade filosófica de gerar “accumulation by despossession” (Harvey, 2004:74)

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O acúmulo de propriedade “encasula contra a morte” (Eagleton, 2005:249) ao “inflar nosso desejo com ídolos e fetiches” (id.:250), quando precisamos é compreender que viver com a falta nos permite ensaiar para a morte, que caso contrário assim se torna temível, e desafia os ricos: “Isso é que os ricos [e os que querem ser ricos, digo eu] acham duro fazer. O problema é que, enquanto existirem ricos, os pobres não poderão viver com abundância, e, enquanto existirem pobres, os ricos não viverão casualmente. Terão que estar sempre vigiando às suas costas”. (...) “Os ricos precisam de maior descontinuidade em suas vidas, enquanto os pobres, de mais estabilidade. Os ricos não têm futuro porque têm presente demais, enquanto os pobres não têm futuro por terem presente de menos. Nenhum dos dois, portanto, pode ter uma narrativa satisfatória de si mesmo” (ib.). terça-feira, 9 de junho de 2015

É neste ponto que encontro a cirúrgica crítica que a obra de Jacques Poulain faz da pragmática, este pensamento que desde o século XIX entende os ‘actes de parole’ como efeitos de linguagem feita a abstração de sua verdade.

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Se assumimos que (1) a questão-comunicação da filosofia é a verdade; (2) a financeirização, da qual comentamos alguns dos resultados, tem uma natureza comunicacional; (3) e que a comunicação é a condição humana... terça-feira, 9 de junho de 2015

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Sabemos, com Jacques Poulain, que a antropologia contemporânea da linguagem redesenhou a dinâmica da Comunicação, colocando-a na base de toda experiência, para “retrouver le bonheur que l’être humain avait pris à l’écoute de la voix de la mère dans l’écoute intra-utérine”. terça-feira, 9 de junho de 2015

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E eu faço a pergunta: Por sua vez, a que escuta a ‘Voz da Mãe’?

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Esta pergunta convida a lembrar de duas coisas: (1) que na civilização patriarcal, a nostalgia do indivíduo não é em relação ao Pai mas, sim, em relação à Mãe: Pois é “por meio da Deusa Mãe do Universo, cujo ventre antecede o espaço e o tempo, que o um, ali, torna-se muitos, aqui” (Campbell, 2010:37). terça-feira, 9 de junho de 2015

(2) na experiência intra-uterina, o indivíduo organiza-se tanto pela voz da mãe quanto pelo som do coração dele mesmo e da mãe, assim como pela respiração dela. O embrião “escuta” todo o contato com ela, pela integralidade da palavra como corpo, da mente como corpo, como consciência incorporada. terça-feira, 9 de junho de 2015

É assim que a mãe e o bebê escutam no sentido estrito e amplo a autopoiesis. Flutuando na água (Estelita; Marion), “escutando com os ossos” e não com os ouvidos, sentindo-pensando-abraçados. A Unidade Original (Castoriadis); a sequência integrativa, quando lógica e afeto e verbal e não-verbal (Reich, Bateson) são apenas um: relação de confiança, auto-confiança, confiança... terça-feira, 9 de junho de 2015

Autopoiesis no sentido como cunhado nos anos 70 pelos biólogos cognitivos Francisco Varela e Humberto Maturana: A capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios.

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Pois “as relações do sujeito com a liberdade e com a servidão (...) [são] mais complicadas e paradoxais do que se acreditava anteriormente” (Birman, 2006:23), como podemos constatar, como vimos aqui em síntese e observamos todos os dias, em todas as tentativas de construção da democracia e da liberdade tanto no século XIX quanto no século XX. terça-feira, 9 de junho de 2015

A persistência da servidão voluntária e do mal estar da civilização, esta entendida como a modernidade e não como civilização no sentido amplo, no século XXI é a prova definitiva da insuficiência teórica a respeito do vigor da liberdade, uma vez que o...

terça-feira, 9 de junho de 2015

“saber como discursividade [fundamental para o exercício do poder quando vigora a individualidade dos agentes sociais] e como jogos de fala [jogos de linguagem, como em Wittgenstein; e jogos de verdade, como em Foucault], pela mediação das vontades dos homens, articula-se com as estratégias de poder, de forma a se tecer as novas modalidades de servidão” (Birman: 2006:24) terça-feira, 9 de junho de 2015

Tal ‘lacuna sinistra’, produzida pelo dualismo que incapacita subjetivações (para usar este conceito tão querido da teorias sociais vigentes) de experienciar uma relação co-criativa com a Natureza, enquanto auto-poiesis, mas alimenta-se do masoquismo; não no sentido do usufruto do prazer e do gozo com a dor (pois este é apenas uma resultante)... terça-feira, 9 de junho de 2015

... mas como “(...) a forma privilegiada de ser da subjetividade, que se protege dessa maneira triste de um suposto malefício maior produzido pela modernidade, qual seja, o desamparo”.

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Neste sentido a diáspora é um fenômeno transcultural, pois “muitos sentem que a ‘terra’ tornou-se irreconhecível” (Hall, 2003:27): “talvez todos sejamos, nos tempos modernos (...) o que o filósofo Heidegger chamou de unheimlicheit literalmente, “não estamos em casa” (id.). terça-feira, 9 de junho de 2015

O desaparecimento da inscrição antecipada do sujeito na história, vale dizer, da determinação de seu lugar feita pela submissão invariável à tradição, foi sucedido pelo projeto identitário moderno, que ao ser construído pelo complexo e conhecido processo de escolhas, aderências e adesões marcado sistemicamente pela oposição kantiana ao estrito determinismo da Natureza, lançou o sujeito no abismo do desamparo. terça-feira, 9 de junho de 2015

Por isso o agarrar-se metafisicamente ao que que lhe faça lembrar do amparo. Por isso os produtos e serviços dão atributados, através da Engenharia do Consentimento (Bernays) esteja tal ideia articulada com o que for pela engenharia do consentimento. Como o estado mental “mercado”.

terça-feira, 9 de junho de 2015

O capital é, sob a perspectiva psicopolítica, um estado mental composto: (1) pela Ignorância, em relação à Auto-Poiesis portanto ao Amor, ao Dom, à Linguagem e ao Diálogo como o fundamento; (2) pelo Ódio, resultante da ausência abismática deste fundamento; (3) e pela Ganância, com a qual tenta-se evitar a precipitação do indivíduo em tal abismo sem fim, através da interposição entre ele e a então “lacuna sinistra” de estados mentais, produtos e serviços atributados com os valores do fundamento. terça-feira, 9 de junho de 2015

Tal estado mental capital, esta entidade que assim deixa de ser misteriosa como um dia Hall a classificou (Hall, 2003:57), pois é sua articulação com o amparo (e o desamparo) que lhe permite ser propelido “para dentro de culturas e constituições políticas antigas e complexas como se fosse um princípio abstrato e desnudo (...)” (id.), que ocupa o lugar do Sentido (da Verdade: Poulain?), em uma tentativa de recuperar o sentido, a referência desaparecida, tanto na “exterioridade divina” quanto na “interioridade humana”. terça-feira, 9 de junho de 2015

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Wright Mills estava certo quando disse em 1959 que “neither the life of an individual nor the history of a society can be understood without understanding both” (Calhoun & Wieviorka, 2013: 35).

terça-feira, 9 de junho de 2015

Jacques Poulain está certo ao relacionar Filosofia, Comunicação, Psiquismo e Instituições.

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É isto que a Economia Psicopolítica também faz. E quer continuar a aprofundar a interação acadêmica com a obra de Jacques Poulain, amigos e colegas que trabalhamos na égide do Projeto Capes-Cofecub nº 752-12. E de seu desdobramento, que certamente ouvirá a voz de sua mãe.

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Grato pela escuta ativa. Com amor, e a alegria, e. [email protected]

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Cet usage du langage était appelé “prosopopée” par Humboldt pour faire comprendre que la façon dont les poètes et les dramaturges font parler le

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Todas as ações e possibilidades de ações das quais temos tratado neste Seminário, ações que queremos sejam transculturais -este outro nome da capacidade de escuta efetiva e sincera do outrobem como todas as ações que tenham sido feitas ou venham a ser feitas dependem de uma radical desestabilização e reconstrução do que entendemos como outro. terça-feira, 9 de junho de 2015

Proponho aqui neste espaço agirmos no pensar sobre como chegamos a ser capazes de pensar que seria possível pensar e agir como se fossem duas instâncias distintas

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Sem dúvida o Ocidente hegemônico, como bem disse Marcio Tavares d’Amaral, é uma ‘máquina de fazer dois’

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A tal ponto que a capacidade de gerar unidade tornou-se, de forma geral para a a Teoria Social (nela incluída a Filosofia), sinônimo de uniformidade. De totalitarismo. De opressão. De perigo. Diante do qual a emancipação seria escapar de qualquer síntese.

terça-feira, 9 de junho de 2015

No entanto os dados empíricos mostram que a humanidade está agindo de maneira paradoxalmente oposta.

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Conhecemos bem a imensa e crescente incapacidade atual das instituições de serem capazes de ajudar os sujeitos a lidar com suas vidas.

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Elas foram destruídas pelo axioma hobbesiano (ou seja, de que seríamos incapazes de superar a violência) vindo tanto das teorias sociais e metodologias de mudança, que o naturalizaram, quanto do estado mental neo-liberal cujo inimigo é o Estado.

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Elas foram destruídas pelo axioma hobbesiano (ou seja, de que seríamos incapazes de superar a violência) vindo tanto das teorias sociais e metodologias de mudança, que o naturalizaram, quanto do estado mental neo-liberal cujo inimigo é o Estado.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Portanto construir, reconstruir e fortalecer instituições que ajudem de fato os sujeitos a lidar com suas vidas depende diretamente que cada indivíduo, portanto cada psiquismo, supere psicopoliticamente em rede o axioma hobbesiano.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Une propriété mysterieuse des hommes archaïques ou des enfants qu’il était à la racine non seulement de la parole et de l’art, mais il inspirait aussi la pensée,

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Elle est recherche infinie d’un monde qui correspond à nos attentes en nous répondant de façon aussi favorable que la voix de la mère.

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l’expérience de l’art trouve sa dynamique spécifique dans la recherche systématique de toutes les expérimentations du monde, de nous-mêmes et des autres qui nous parlent

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La spécificité dialogique de l’art s’apparaît à elle-même comme telle dans les différents arts en s’y reconnaissant produire les figures du bonheur auquel

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Donc de quel “bonheur”, de quel “esthétique du bonheur” nous sommes alors parlons?

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La découverte de l’esthétique du bonheur à la source de l’art et de la perception sensible contraint à réinterpréter le jugement esthétique comme modèle de

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La création artistique des figures du bonheur guide le choix des formes de vie que l’être humain peut adopter dans la mesure où il y reconnaît un monde

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Ça c’est pourquoi l’anthropologie de l’esthétique élargir l’esthétique en restituant au jugement esthétique sa portée cognitive pour

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Mais cela est impossible dans le monde pragmatique

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he Bank of England has confirmed it is researching the financial sks of the UK leaving the EU after it "inadvertently" sent details of its work to a national newspaper. senior official sent an email about its confidential project on the issue to an editor at the Guardian newspaper.

terça-feira, 9 de junho de 2015

A spokesman for the bank described the error as "unfortunate". Prime Minister David Cameron has promised an in/out referendum on the UK's EU membership by the end of 2017. Labour's shadow chancellor Chris Leslie called for "a full and formed debate, not clandestine processes shrouded from public view".

terça-feira, 9 de junho de 2015

The email indicates a small group of senior staff are to examine the economic effects of the UK leaving the EU under the authority of Sir Jon Cunliffe, who is the deputy director for financial stability, the Guardian says.

http://www.theguardian.com/business/2015/may/22/secretank-of-england-taskforce-investigates-financial-fallout-brexit http://www.bbc.com/news/uk-32856698

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