Diáspora Africana e Migração na era da Globalização: experiências de refúgio, estudo e trabalho
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experiências de refúgio, estudo, trabalho As migrações compulsórias sempre foram uma realidade na África em decorrência de mudanças climáticas (desertificação), de conflitos políticos, étnico-culturais e religiosos. Mas também pela necessidade de conhecer o mundo é que os africanos migraram, além de viajarem longos caminhos para empreender
rotas
comerciais
diferentes. Com isto constituíram vínculos com terras, sociedades e civilizações presentes em outros continentes. Neste processo difundiram um vasto conhecimento a estes outros
grupos
e
sociedades
distintas. O africano também se deixou ocupar por outros povos, culturas e civilizações particularmente aquelas oriundas da Ásia, tais como a árabe, a chinesa e a indiana e, posteriormente pelas da Europa e da América. (Dagoberto José Fonseca)
As migrações internacionais, que fazem já parte da globalização, afetam todas as regiões do mundo e todas as categorias sociais, remodelando as sociedades contemporâneas, cada vez mais pluralistas, com importantes processos de socialização. Manifestam-se em todos os sentidos: Sul-Norte, Norte-Sul e Sul-Sul. Os fluxos migratórios Sul-Norte, ou de países em desenvolvimento para os Estados Unidos e a Europa deram lugar a uma extensa literatura, o que não acontece com a recente, e não menos importante o crescente surgimento de migrações Sul-Sul, muito pouco analisadas pela ausência de uma literatura consistente ─ com exceção do último trabalho de Wihtol de Wenden (2013) ─, migrações em que as dinâmicas africanas são centrais para esta região, caracterizada pelas turbulências migratórias das últimas décadas, tanto no que diz respeito às migrações voluntárias (trabalho e diáspora qualificados ou "do conhecimento"), como as migrações forçadas ou refugiados. O presente trabalho, dedica-se, precisamente, à análise das migrações Sul-Sul, centrando-se no caso das migrações africanas no Brasil e em alguns países sul-americanos como Argentina, México e Colômbia, salientando a situação em que se encontram os imigrantes africanos nestes países, suas dificuldades e realizações, levando-se em conta os processos de sua exploração/inclusão a partir de seus novos modos de organizações sociais em seus países de acolhida. (Bas´Ilele Malomalo; MbuyiKabundaBadi) ISBN 978-85-444-0250-4
9 788544 402504
Diáspora Africana e migração na era da globalização
Diáspora Africana e migração na era da globalização:
Bas´Ilele Malomalo Dagoberto José Fonseca Mbuyi Kabunda Badi (Org.)
Diáspora Africana e migração na era da globalização:
experiências de refúgio, estudo, trabalho
Por sua vez, estudantes africanos de língua portuguesa em sua diáspora temporária na “terra do outro”, neste caso, no Brasil, constroem diferentes redes
sociais
de
apoio,
que
assumem diferentes configurações. Tais redes podem viabilizar os projetos individuais dos sujeitos migrantes e suas famílias; pode fornecer apoios fundamentais no interior das políticas locais na conformação dos mercados de trabalho e, depois nos países de origem, proporcionando ou não, o retorno de cérebros, sua fuga ou ainda, seu desperdício tal como se discute nos estudos relativos à globalização cérebros
e
circulação
(brainglobalization
de e
braincirculation). (Neusa Maria Mendes de Gusmão)
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