Dinâmicas Territoriais Recentes do Rio Grande do Sul

June 5, 2017 | Autor: A. Cargnin | Categoria: Regional development, Spatial demography, Territorial Development and Planning
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Dinâmicas Territoriais Recentes do Rio Grande do Sul Aula Inaugural UERGS Antonio Paulo Cargnin Porto Alegre, 06 de abril de 2016

Roteiro

Evolução na percepção das desigualdades regionais no RS Principais dinâmicas territoriais no RS Características socioeconômicas das regiões gaúchas Temas para o desenvolvimento do Estado

Evolução na percepção das desigualdades regionais no RS

Evolução na percepção das desigualdades regionais no RS

Final da década de 80: A percepção baseada na Metade Sul atrasada versus o Norte desenvolvido. A partir de 1991: A estruturação Conselhos Regionais de Desenvolvimento – COREDEs. 1998: A Política Estadual de Desenvolvimento Regional – Consulta Popular.

Aprofundando as análises: Atlas Socioeconômico do RS, Rumos 2015, Planos Estratégicos dos COREDEs, Pró-RS, estudos em universidades, etc. 2012-2013: A Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional. O RS 2030 avança a análise na perspectiva territorial.

Principais dinâmicas territoriais no RS

A percepção das desigualdades regionais – Dinâmicas territoriais recentes Produto Interno Bruto, por município – 2013

Serra: 11% Vale do Sinos: 13,6% Metropolitano Delta do Jacuí: 27%

A percepção das desigualdades regionais – Dinâmicas territoriais recentes Emprego na Indústria de Transformação – 2012

A percepção das desigualdades regionais – Dinâmicas territoriais recentes Distribuição das aglomerações industriais intensivas em tecnologia e do emprego nestas atividades em 2010

A percepção das desigualdades regionais – A dinâmica demográfica População Absoluta – 2010

Serra: 8,1% Vale do Sinos: 12,1% Metropolitano Delta do Jacuí: 22,6%

A percepção das desigualdades regionais – A dinâmica demográfica Taxa geométrica de crescimento anual da população por COREDE 2000 a 2010

A percepção das desigualdades regionais – A dinâmica demográfica

Taxa geométrica de crescimento anual – Brasil, Argentina e Uruguai

A percepção das desigualdades regionais – A dinâmica demográfica

Taxa geométrica de crescimento anual, Brasil e Rio Grande do Sul – 1980-2010 % a.a.

3,50 2,99 3,00

2,89 2,48

2,50

2,57 1,93

2,00

2,19

1,63

1,50 1,55

1,17

1,48

1,00

1,21

0,50 0,49 0,00 1950-60 Fonte: IBGE

1960-70

1970-80

Brasil

1980-91

RS

1991-2000

2000-10

A percepção das desigualdades regionais – A dinâmica demográfica

Distribuição da população por faixa etária e gênero, RS - 1970, 2010 e 2030 idade

80

75

feminino

masculino

70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 500

Fonte: FEE

400

300

200

100

1970

0

100

2010

200

2030

300

400

500

mil habitantes

A percepção das desigualdades regionais População do Rio Grande do Sul, por grupo de idade 2015 a 2050 (em mil habitantes) mil habitantes

12.000 11.000 10.000 9.000 8.000 7.000

6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2010

2015

2020

0 a 14 anos Fonte: IBGE, FEE

2025

2030

15 a 64 anos

2035

2040

mais de 65 anos

2045

2050

Total

Principais dinâmicas territoriais no RS

• Esvaziamento do Arco de Fronteira • Expansão da Concentração do Eixo Porto Alegre- Caxias do Sul

• Concentração em Áreas de Novos Investimentos: Polo Naval de Rio Grande

Características socioeconômicas das regiões Gaúchas

COREDEs e Regiões Funcionais de Planejamento Regionalizações estaduais para fins de planejamento: 28 COREDEs e 9 Regiões Funcionais de Planejamento

Características socioeconômicas das regiões gaúchas Perfis Socioeconômicos 28 COREDEs

• Temas abordados: demografia; indicadores sociais; economia; infraestrutura de transportes, de energia e de comunicações; meio ambiente e saneamento. • Estrutura: caracterização das regiões, iniciativas promissoras para seu desenvolvimento e questões que merecem atenção especial. • Originam agendas de políticas públicas para as regiões a partir de seus problemas e oportunidades.

Região Funcional de Planejamento 1 Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Vale do Caí, Paranhana Encosta da Serra e Centro Sul.

A Região concentra os mais dinâmicos polos industriais e de serviços Região Funcional 1  População (2010): 4.338.702 habitantes, que corresponde a 41% da população total do Estado.  45% PIB estadual (2012)  Metropolitano Delta do Jacuí (26,8%)  Vale do Rio dos Sinos (13,6%). 70 municípios, dos quais 31 pertencem à RMPA

Região Funcional de Planejamento 1 Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Vale do Caí, Paranhana Encosta da Serra e Centro Sul.

 Fortes características metropolitanas e interações Apresenta diferenças entre os COREDES constituintes, especialmente o Centro-Sul

IDESE (2012) - Centro Sul

Tendências à ampliação de conurbações  Mantêm fortes correlações entre si em empregos, rede urbana, infraestruturas de comunicações, frequência a universidades e centros de pesquisas, serviços de saúde. Infraestrutura de Transportes Metropolitano Delta do Jacuí

Região Funcional de Planejamento 1 Iniciativas promissoras e questões que merecem atenção

Iniciativas Promissoras: Fortalecimento da Região como Polo de Inovação Tecnológica: ativo em Instituições de Ensino Superior, escolas técnicas e centros tecnológicos, incubadoras, parques tecnológicos e estruturas de interface nas universidades, com presença de importantes empresas na área de fronteira da inovação tecnológica. Ampliação da competitividade dos setores consolidados: os segmentos industriais já consolidados, como o petroquímico, o metal-mecânico e o de produtos de origem animal. Manutenção das atividades rurais: presentes principalmente no COREDE Centro-Sul e no Vale do Caí. Questão que merece atenção: Crescimento desordenado e necessidade de ordenamento territorial: grande impacto ambiental como falta de saneamento, habitação, mobilidade urbana e demanda por atendimento a serviços mais especializados, principalmente na área da saúde.

Região Funcional de Planejamento 2 COREDEs Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo A localização da Região junto à RMPA – mercado consumidor – indica um potencial para a dinamização de sua base econômica industrial e agroindustrial. Região Funcional 2

População (2010): 7 % da população gaúcha Vale do Rio Pardo: 3,9% Vale do Taquari: 3,1% PIB (2012): 7,2% do Estado  Vale do Rio Pardo: 3,8%  Vale do Taquari: 3,4%  O setor produtivo destaca as atividades de base agrícola, fundada em quatro produtos dominantes – fumo, milho, arroz e soja – além da agroindústria diversificada com destaque para aves e suínos.

Região Funcional de Planejamento 2 Iniciativas promissoras e questões que merecem atenção

Iniciativas Promissoras: Proximidade da RMPA e da boa infraestrutura econômica e social: Suprimento agroindustrial da RMPA: agroindústrias de origem animal (aves e suínos), laticínios, alimentícios, óleos comestíveis, além de produtos hortifrutíferos. Diversificação da Produção industrial: tradição industrial e potencial para absorver segmentos como material de transportes, eletro-eletrônico, alimentos e laticínios, químicos, metalúrgicos, fertilizantes, calçados e couros, predominantes na Região Metropolitana. Fortalecimento da identidade regional vinculada à agricultura familiar: base cultural étnica diversificada, patrimônio arquitetônico, gastronômico, cultural, que, aliado aos recursos naturais, permite a criação de atividades regionais voltadas a nichos de mercado em turismo regional, alimentos diferenciados e pedras preciosas, articulados com a base agropecuária.

Questões que merecem atenção: Dependência econômica das atividades ligadas à cultura do fumo. Despejos domésticos e agroindustriais.

Região Funcional de Planejamento 3 COREDEs Serra, Hortênsias e Campos de Cima da Serra

Região Funcional 3

População: 10% do Estado  Serra: 862 mil Hortênsias: 127 mil Campos de Cima da Serra: 98 mil

PIB: 12, 6% do Estado Serra: 11% do PIB do Estado Hortênsias: 0,9% Campos de Cima da Serra: 0,8%

O COREDE Serra apresenta o maior PIB per capita do Estado e o município com maior participação na produção industrial do estado, Caxias do Sul

Região Funcional de Planejamento 3 COREDEs Serra, Hortênsias e Campos de Cima da Serra

População (2010) e Rede de Cidades (2007)  Hortênsias

Infraestrutura de Transportes  Serra

Região Funcional de Planejamento 3 Iniciativas promissoras e questões que merecem atenção

Iniciativas Promissoras: Aprimoramento competitivo dos APLs: maior integração das cadeias produtivas, visando consolidar a competitividade nos mercados nacional e internacional. Entre os segmentos potenciais destacam-se o setores metal-mecânico/automotivo, de móveis e madeira, fruticultura (uva/vinho/maça) e aves e suínos. Intensificação de atividades primárias: entre as diversas atividades primárias promissoras da Região podem ser destacadas a de frutas de clima temperado, hortigranjeiros, silvicultura, aves e suínos, carnes especiais, vinhos e sucos e alimentos processados. Ampliação das atividades turísticas: promoção de segmentos promissores, tais como o turismo de lazer, o eco-turismo, turismo de aventura, turismo de negócios/eventos/compras e o turismo cultural e histórico, buscando uma maior integração nessas atividades que viabilize um maior tempo de permanência do turista na Região.

Questões que merecem atenção: Saneamento e habitação: o turismo e as migrações acentuam esse problema, principalmente na Serra e nas Hortênsias.

Fragilidade ambiental: as peculiaridades econômicas da Região e o desenvolvimento de atividades intensivas nos diferentes setores, associados às restrições da geomorfologia, tornam a atenção ao tema fundamental para o futuro da Região.

Região Funcional 4 Corede Litoral

Região Funcional 4  População: 254 mil habitantes, 2,8% da população estadual PIB: R$ 4,7 bilhões, 1,7% do total estadual.  Sua economia apresenta grande participação dos Serviços e da Construção Civil, atraindo significativos contingentes de trabalhadores  Altas taxas de crescimento demográfico do Estado, com fortes indícios de recebimento de migrações.

Região Funcional 4 Corede Litoral

Iniciativas Promissoras: Desenvolvimento dos setores agropecuário e industrial: dar sustentabilidade às atividades já existentes na Região como o arroz, a fruticultura, a indústria moveleira e têxtil. Integração turismo e meio ambiente: expandir de forma sustentável a atividade turística, buscando a integração do litoral com a região lagunar e a encosta da mata atlântica. Apoio ao surgimento de novas atividades: promover a estruturação de segmentos com maior conteúdo de tecnologia limpa, visando dar uma maior densidade para a estrutura econômica da Região, aos moldes dos parques eólicos. Um fator favorável é a existência, na Região, de diversos campi universitários e de escolas tecnológicas.

Questões que merecem atenção: Intensificação do uso do solo: 35% de seu território ocupado pelo Bioma da Mata Atlântica, dunas e lagoas. Grande expansão imobiliária que vem ocorrendo na Região. Saneamento: a intensiva ocupação nos meses de veraneio ocasiona um impacto de grandes proporções nas questões de saneamento da Região, que se tornam mais problemáticas na medida em que o seu índice de saneamento está abaixo da média do Estado.

Região Funcional 5 COREDE S Corede Sul

Região Funcional 5 População (2010): 843.206 habitantes, 7,8% do total do Estado  PIB (2012): R$ 19,3 bilhões, representando 7% do total do Estado  VAB (2012): Serviços (67,7%), Indústria (22,4%) e Agropecuária (9,9%)  Pelotas e Rio Grande possuem mais de 75% da produção regional  Possui uma estrutura econômica mais concentrada na Agropecuária e nos Serviços em relação à média estadual; também possui baixos indicadores sociais, principalmente saúde e educação

Região Funcional 5 COREDE S Corede Sul Hierarquia urbana (2007) e população total (2010)  Sul

Infraestrutura de transportes  Sul

Região Funcional 5 Corede Sul Iniciativas Promissoras: Ampliação dos efeitos positivos Polo Naval e consolidação do Porto do Rio Grande: embora o segmento enfrente uma crise momentânea, a instalação da indústria naval trouxe uma nova perspectiva de desenvolvimento para a Região.

Desenvolvimento do setor terciário superior: construir um núcleo de atividades ligadas ao terciário superior – altamente tecnificado, como as atividades ligadas ao segmento da eletroeletrônica e da tecnologia da informação. Ampliação da competitividade das atividades tradicionais: fruticultura, orizicultura, pecuária e desenvolver novas alternativas para a Região.

Questões que merecem atenção: Atenção especial ao Polo Naval, para que o mesmo consiga superar os efeitos da crise enfrentada pelo País e não venha frustrar as expectativas da Região. Habitação: núcleo de atração de população, gerando forte impacto na demanda por moradia.

Saneamento e meio ambiente: apresenta problemas nos dois aspectos que ganham amplitude devido ao recebimento de população de outras regiões.

Região Funcional de Planejamento 6 Campanha e Fronteira Oeste

População (2010): 746.419 habitantes, 6,9% da população gaúcha Campanha: 2% Fronteira Oeste: 4,9

PIB (2012): R$14,3 bilhões, 5,2% do Estado  Campanha: R$ 3,8 bilhões Fronteira Oeste: R$10,5

A participação da Agropecuária no VAB é de 21,9%, sendo que a produção de grãos, principalmente o arroz, apresenta 50% do total. A atividade criatória e a produção de leite, responde por outros 40%, Indicadores preocupantes no que se refere à geração de renda, saúde e educação.

Região Funcional 6

Região Funcional de Planejamento 6 Campanha e Fronteira Oeste

Hierarquia urbana (2007) e população total (2010)Fronteira Oeste

Infraestrutura de transportes- Campanha

Região Funcional de Planejamento 6 Campanha e Fronteira Oeste Iniciativas Promissoras: Apoio a Atividades Emergentes e Potenciais: segmentos como a vitivinicultura, fruticultura e bioenergia oferecem boas possibilidades de crescimento na Região. Fortalecimento das Cidades Médias e avanços sociais: recuperação da infraestrutura das cidades e fortalecimento de segmentos que possam gerar empregos qualificados e com maior produtividade da força de trabalho Desenvolvimento da Faixa de Fronteira Modernização da Pecuária: capitalizar as políticas públicas que visam à melhoria genética e à implantação da rastreabilidade do rebanho.

Questões que merecem atenção: Preservação do Bioma Pampa: a intensificação das atividades econômicas deverá considerar a fragilidade do Bioma Pampa. Medidas para amenizar os efeitos das recorrentes estiagens: desenvolver ações de armazenagem de água para consumo humano, dessedentação animal e irrigação, visando enfrentar a irregularidade das precipitações pluviométricas.

Região Funcional de Planejamento 7 Fronteira Noroeste, Celeiro, Missões e Noroeste Colonial

População (2010): 759 mil habitantes, 7,1% da população estadual Missões: 2,3% Fronteira Noroeste: 1,9% Noroeste Colonial: 1,6 % Celeiro: 1,3%

PIB (2012): R$16,3 bilhões, ou seja 5,9% do Estado  Fronteira Noroeste: 1,8%  Missões: 1,6%  Noroeste Colonial: 1,6%  Celeiro: 0,9%

Existência de propriedades com elevado nível de mecanização e tecnologia e de grande número de pequenas propriedades familiares com produção diversificada.

Região Funcional 7

Região Funcional de Planejamento 7 Fronteira Noroeste, Celeiro, Missões e Noroeste Colonial

Iniciativas Promissoras: Desenvolvimento do turismo: ativos ligados ao patrimônio histórico das Missões e ao Parque do Turvo/Salto de Yucumã, que devem ser organizados e integrados a outros roteiros, garantindo maior atratividade de turistas e maior tempo de permanência na Região.

Consolidação e ampliação do parque industrial local: a Região possui municípios industriais ligados à agroindústria. Desenvolvimento da Faixa de Fronteira: pouco explorada em termos de oportunidades de desenvolvimento, a Região está na perspectiva da construção de uma nova ponte internacional, cujo estudo de viabilidade já foi contratado.

Questões que merecem atenção: Fortalecimento das atividades vinculadas à pequena propriedade Atenção à pobreza: a Região apresenta indicadores socieconômicos abaixo da média do Estado, especialmente no que tange aos sociais. Perdas relacionadas com a escassez de chuvas: as atividades rurais têm apresentado recorrentes perdas, devido às sucessivas estiagens que vêm assolando a Região.

Manutenção competitiva do setor de máquinas agrícolas

Região Funcional de Planejamento 8 Alto Jacuí, Jacuí centro, Central e Vale do Jaguari

População (2010): Central: 3,7% Alto Jacuí: 1,4% Jacuí Centro: 1,3% Vale do Jaguari: 1,1% PIB (2012): Central: 2,7% Alto Jacuí: 1,9% Jacuí Centro: 0,9% Vale do Jaguari: 0,6% Santa Maria se constitui como o principal centro de serviços da Região. É uma região de transição entre o cultivo da soja no norte e do arroz no sul e bovinos. Também possui um importante número de municípios com forte participação da agroindústria.

Região Funcional 8

Região Funcional de Planejamento 8 Alto Jacuí, Jacuí centro, Central e Vale do Jaguari

População (2010) e Rede de Cidades (2007) − Central

Infraestrutura de Transportes − Central

Região Funcional de Planejamento 8 Alto Jacuí, Jacuí centro, Central e Vale do Jaguari

Iniciativas Promissoras: Fortalecimento da rede urbana: A Região é polarizada por Santa Maria, que é a cidade de maior porte e influência, destacando-se também Cruz Alta e Cachoeira do Sul.

Desenvolvimento do segmento intensivo em tecnologia: a presença de grande número de universidades e centros tecnológicos representa um diferencial que pode alavancar iniciativas nas áreas de ciência e tecnologia e de agroindústria.  Apoio às atividades emergentes e potenciais: núcleos importantes vinculados à pequena propriedade. Ativos turísticos como a Rota Paleobotânica e a Quarta Colônia.

Questões que merecem atenção: Manutenção da competitividade da agropecuária: lavouras empresariais tradicionais e pequenas propriedades enfrentam problemas de produtividade – estiagens, necessidade de novas técnicas de manejo e tecnologias. Polarização excessiva: a centralidade exercida por Santa Maria, no setor de serviços, se não for devidamente planejada, pode sobrecarregar a estrutura existente.

Região Funcional de Planejamento 9 COREDEs Médio Alto Uruguai, Rio da Várzea, Produção, Norte, Nordeste e Alto da Serra do Botucaraí.

População (2010): 1.069.269 habitantes – 10% da população gaúcha  Produção: 3,2%  Norte: 2,1%  Médio Alto Uruguai: 1,4%  Rio da Várzea: 1,2%  Nordeste: 1,2%  Alto da Serra do Botucaraí: 1%

PIB (2012): R$ 26,3 bilhões, correspondente a 9,5% do estadual  Produção: 3,9%  Norte: 2%  Nordeste: 1,1%  Médio Alto Uruguai: 0,9%  Rio da Várzea: 0,9%  Alto da Serra do Botucaraí: 0,6%

 Cidades com importante papel na hierarquia urbana: Passo Fundo, Erechim, Palmeira das Missões. A base produtiva da Região é diversificada, mas fundamentada em atividades agroindustriais – empresarial e pequenas propriedades.

Região Funcional 9

Região Funcional de Planejamento 9 Iniciativas promissoras e questões que merecem atenção

Iniciativas Promissoras: Fortalecimento dos polos urbanos: Incentivo a constituição de redes de universidades e centros tecnológicos e qualificação dos serviços. Manutenção da indústria existente: sustentar e reforçar os segmentos de máquinas e implementos agrícolas, aves, suínos e leite, que apresentam forte integração com a base produtiva da região. Ampliação da produtividade agropecuária: manutenção da lavoura empresarial e diversificação das atividades ligadas as pequenas propriedades difundindo tecnologias, integrando as indústrias agroalimentares, ampliando a produtividade e estimulando as práticas associativas.

Questões que Merecem Atenção:  Saneamento e tratamento de resíduos: problemas atinge os centros urbanos e também com resíduos oriundos das atividades criatórias. Competitividade do setor de máquinas agrícolas. Perdas relacionadas com a escassez de chuvas.

Presença de COREDE com baixo desenvolvimento socioeconômico.

Temas para o Desenvolvimento Territorial do Estado

Temas para o Desenvolvimento Territorial do Estado

 Alternativas para o desenvolvimento regional e o equilíbrio territorial.  Desenvolvimento e ordenamento territorial nas regiões metropolitanas.  O envelhecimento da população gaúcha e as consequências e desafios para as políticas públicas.

 Alternativas para o aumento da produtividade da agropecuária.  Desafios e alternativas para a superação dos gargalos de infraestrutura.

 Alternativas para a dinamização da indústria de transformação.

Dinâmicas Territoriais Recentes do Rio Grande do Sul Aula Inaugural UERGS Antonio Paulo Cargnin Porto Alegre, 06 de abril de 2016

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