Disciplina Segurança Pública, Direitos Humanos e Diversidade

July 24, 2017 | Autor: Elena Shizuno | Categoria: Human Rights
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Descrição do Produto





Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus Curitiba


PLANO DE ENSINO

CURSO
MEC – UTFPR – Campus Curitiba




MATRIZ
AS

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
(Resolução do COEPP que aprovou a matriz curricular e, se houver, resoluções posteriores relativas à disciplina/unidade curricular) – AS

DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR
CÓDIGO

CARGA HORÁRIA (horas)
Disciplina: Direitos Humanos, Segurança Pública e
História.


Teórica
Prática
Total



30
0
30

PRÉ-REQUISITO
Não há
EQUIVALÊNCIA
(código da(s) disciplina(s)) – AS

OBJETIVO GERAL
Analisar o conceito de Direitos Humanos, bem como a sua relação com os processos de criminalização e segregação social historicamente determinados no Brasil e mundo

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Historicizar as representações acerca das noções sobre os Direitos Humanos.

Compreender as correlações entre o tema e a questão da noção de Segurança Pública no Brasil: século XX: questão social é caso de polícia.

Viabilizar a compreensão dos conceitos de criminalização e segregação social.

Considerar estudos de casos: questões de classe, raça, gênero e idade.





EMENTA

1.Conceito (s) de Direitos Humanos. 2. Criminalização e segregação social. 3. História, Direitos Humanos e Diversidade.

ITEM
EMENTA
CONTEÚDO
1

Conceito de Direitos Humanos

- Historicidade do conceito.
- Universalidade e as noções jurídicas

2


Criminalização e Segregação Social

- Conceitos de criminalização e segregação
- Controle social da pobreza e segurança pública


3
História, Direitos Humanos e diversidade
- Criminalização da pobreza; gênero: identidade e conflito; racialização e racismo.


REFERÊNCIAS
Referências Básicas:

BRANDÃO, A. Os Direitos Humanos Antologia de Textos Históricos. Edição/reimpressão: 2001. 
BRETAS, M. (0rg) História das Prisões no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.
CANCELLI, Elizabeth. A cultura do crime e da lei. Brasília, Editora da UNB: 2001.
COELHO, E. A criminalização da marginalidade e a marginalização da criminalidade, In Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro. FGV. Vol. 12. nº.2, 1978. (págs. 139 –161). 
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo, 1998.
DARMON, Pierre. Médicos e assassinos na Belle Époque: a medicalização do crime. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1991.
ELIN, Elizabeth; HERSHBERG, Eric. Construindo a democracia: direitos humanos, cidadania e sociedade na América Latina. São Paulo: Edusp, 2006.
HUNT, L. A invenção dos direitos humanos – Uma história. São Paulo: Cia. das Letras, 2009.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977.
_____. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.
_____. Sobre a prisão In: _____. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2000. p.129-144.
_____. Os anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
_____. Aula do dia 17 de março de 1976. In: _____. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p.285-315.
_____. A verdade e as formas jurídicas. São Paulo: Nau, 2003.
GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e anti-racismo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2005.
SOARES, Barbara Masumeci. Mulheres Invisíveis: Violência Conjugal e Novas Políticas de Segurança. Civilização Brasileira.
Schwarcz, L. (org.) Raça e Diversidade. São Paulo: Edusp, 1996.
TODOROV, T. Nós e os outros: a reflexão francesa sobre a diversidade humana. Tradução Sérgio Goes de Paula. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

WACQUANT, L. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2001.
Referências Complementares:

ALVAREZ, M. C. "A criminologia no Brasil ou como tratar desigualmente os desiguais". Dados, v.45. n.4, Rio de Janeiro, 2002.
CHRISTIE, N. A indústria do controle do crime – a caminho dos GULAGs em estilo ocidental. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 1999. (págs. 53-71/95-129/189-198) 
ELIAS, N. O processo civilizador (vol. 2): Formação do Estado e civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993.
GOFFMAN, Erving. Estigma. Rio de Janeiro : Zahar, 1980.
HOLLOWAY, T. Polícia no Rio de Janeiro – repressão e resistência numa cidade do século XIX. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997. (págs. 249-264) 
KANT DE LIMA, R. Polícia, justiça e sociedade no Brasil: uma abordagem comparativa dos modelos de administração de conflitos no espaço público, In Revista de Sociologia e Política, Dossiê Cidadania e Violência, nº.13, 1999. (págs. 23-38) 
PIMENTEL, S; PASTORE, A. L; PSNDJIARJIAN, V. Estupro: direitos humanos, gênero e justiça. In http://www.cefetsp.br/edu/eso/cidadania/silviausp.html
PORTO, Ana. Novelas Sangrentas: literatura de crime no Brasil. Tese de doutorado(UNICAMP), Campinas, 2009.
RUSCHE, G; KIRCHEIMER, O. In Punição e estrutura social. Rio de Janeiro: Revan, 2004.
SEYFERTH, Giralda. Os paradoxos da miscigenação: observação sobre o tema imigração e "raça" no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, número 20, 1991.
SHIZUNO, Elena Camargo. Os Imigrantes japoneses na Segunda Guerra Mundial: Bandeirantes do oriente ou perigo amarelo. Londrina: Eduel, 2010.


Sistema de Avaliação:



Apresentação de Seminários; Produção textual; Elaboração de relatórios; Debates; Participação nas atividades do curso, apresentação oral e escrita dos diferentes relatórios e trabalhos realizado nas práticas pedagógicas.




Revisado por:
Instrucao
Data:
XXX/2009
Aprovado por:
Coordenacao de Curso
Vigora a partir de:
Semestre ou ano
Formulário Unificado / Gerência de Ensino



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