Discutindo o conceito de arte móvel na Pré-história recente do Nordeste Transmontano: dois novos achados do complexo de estelas do Cabeço da Mina

July 3, 2017 | Autor: S. Soares de Figu... | Categoria: Rock Art (Archaeology), Rock Art, Recent Prehistory
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Discutindo o conceito de arte móvel na Pré-história recente do Nordeste Transmontano: dois novos achados do complexo de estelas do Cabeço da Mina SOFIA SOARES DE FIGUEIREDO JOSÉ MACIEL

RESUMO: O Cabeço da Mina (Vila Flor, Bragança) surge como um local de valor patrimonial excecional em termos científicos, tratando-se de um recinto préhistórico, no topo de uma pequena colina de pendentes suaves, em pleno vale da Vilariça. A importância das representações antropomorfas que a estatuária préhistórica aí ostenta, bem como a formalização arquitectónica bem delimitada na paisagem que o sítio apresenta, conferem-lhe características únicas no contexto peninsular e mesmo europeu. Entre os anos 80 e inícios dos anos 90 do século XX, foram reconhecidas pelo menos vinte e uma estelas antropomórficas gravadas e mais de três dezenas de monumentos sem quaisquer indícios decorativos. No decorrer de posteriores trabalhos agrícolas foram ainda identificadas pelo menos mais doze estelas. Relativamente às estelas decoradas, surgem monumentos com a face delimitada por um motivo em “T” ou apenas duas covinhas figurando os olhos, linhas subcirculares paralelas gravadas na zona do peito e colares múltiplos, bem como a representação de cinturões. Ainda resultado de uma visita recente ao local, foi identificada mais uma estela decorada, bem como de uma original laje gravada. De facto, a laje gravada apresenta uma iconografia rica e praticamente desconhecida no âmbito da préhistória peninsular, que nos possibilita aceder a uma série de questões que nos parecem essenciais para a compreensão deste sítio em particular, e da pré-história recente local no geral. Com este trabalho pretendemos dar a conhecer as duas novas peças provenientes do Cabeço da Mina, acentuando a originalidade de uma delas, bem como realizar um estado de arte relativamente às questões ligadas a este importante sítio peninsular, tentando enquadrá-lo à luz dos resultados dos novos estudos empreendidos nesta região. PALAVRAS-CHAVE: Arte móvel, Pré-história recente, Estelas, Nordeste português, Trás-os-Montes. ABSTRACT: The archaeological site of Cabeço da Mina (Vila Flor, Bragança) arises as a place of exceptional value in scientific terms. It is a prehistoric enclosure, on top of a small hill of gentle slopes, in the core of Vilariça valley. The importance of the anthropomorphic representations supported by dozens of steles, as well as the well-defined architectural formalization in the landscape that the site

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presents, give it unique characteristics in the peninsular and even European context. Between the 80’s and the early 90’s of the last century, at least twenty-one recorded anthropomorphic steles have been recognized as well as more than three dozens of other steles without any decorative signs. During subsequent fieldwork more or less twelve other steles were also identified. The decorated steles exhibit decorations defining the face with “T” motifs or just by two dimples appearing eyes, some show parallel sub-circular lines engraved in the breast area and multiple necklaces, as well as the representation of belts. As a result of a recent visit to the site, another decorated stele as well as an original engraved plaque were also identified. In fact, the engraved plaque presents a rich iconography, almost unknown in the peninsular pre-history, which enables us to access a number of issues that we believe are essential to the understanding of this particular site, and the local recent prehistory in general. With this work we intend to present the two new findings from the Cabeço da Mina site, accentuating the originality of one of them, as well as establishing a state of art about the issues related to this important archaeological peninsular site, trying to bring into discussion some of the results of new studies undertaken in this region. KEYWORDS: Portable art, Recent Pre-history, Steles, Northeast Portugal, Trás-osMontes.

Introdução No breve trabalho que aqui apresentamos, pretendemos por um lado dar a conhecer as duas novas peças decoradas deste arqueossítio e, por outro, analisar as várias possibilidades de estudo em diferentes escalas que este sítio oferece. De facto, as duas peças que aqui apresentamos, vem reafirmar o inegável valor arqueológico deste local. Ainda que não tenhamos feito um estudo aprofundado das duas peças, importa-nos a sua apresentação e divulgação no meio científico, bem como, lançar algumas ideias sobre a relevância deste sítio no contexto do vale da Vilariça e da pré-história recente local, regional e suprarregional. O Cabeço da Mina localiza-se no concelho de Vila Flor, no distrito de Bragança, tratando-se de um sítio implantado no cimo de uma pequena colina, de declives suaves, em pleno vale da Vilariça (Fig. 1). Foi alvo de intervenções arqueológicas de escavação na década de 80 do século XX. Dada a importância do achado, e ao facto de ser uma área de exploração agrícola, as escavações foram enquadradas num âmbito de emergência. Infelizmente, o sítio foi incompletamente escavado e os dados que sobre ele possuímos não permitem ainda hoje muito mais que conjeturas (Jorge e Jorge 2006). Entre os anos 80 e inícios dos anos 90 do século XX, foram reconhecidas pelo menos vinte e uma estelas antropomórficas gravadas e mais de três dezenas de monumentos sem quaisquer indícios decorativos (Sousa 1996). No decorrer de posteriores trabalhos agrícolas foram ainda identificadas pelo menos mais doze estelas (Sanches 2011). Relativamente às estelas decoradas, surgem monumentos com a face delimitada por um motivo em “T” ou apenas duas covinhas figurando os olhos, linhas sub-circulares paralelas gravadas na zona do peito e colares múltiplos, bem como a representação de cinturões (Correia 2010).

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FIG. 1. Colina do Cabeço da Mina e o seu enquadramento no Vale da Vilariça vista de Norte.

Os dois novos achados do Cabeço da Mina Resultado de uma visita recente ao local por parte do arqueólogo Luís Pereira da DGPC, foi identificada mais uma estela decorada, bem como de uma original laje gravada. A estela decorada é em granito, apresentado a representação dos olhos através de duas covinhas, colares múltiplos e cinturão (Fig. 2). Parece ainda possuir decorações nas costas, suposição que só poderá ser aclarada com o levantamento exaustivo da peça, trabalho que se encontra ainda por realizar. A placa gravada encontrada no local, por outro lado, foi já alvo de um primeiro levantamento gráfico e fotográfico, de forma a melhor compreender as representações aí presentes (Fig. 3). Ao todo surgem representados quatro motivos. Na base da peça, que se encontra fragmentada, surge figurado um interessante reticulado, cujas pontas terminam num aglomerado de pequenos traços que fazem lembrar as franjas de um tapete. Por cima deste motivo, vemos duas personagens antropomorfas. Estas extraordinárias figuras, de corpos alongados e ovalados e cabeças boleadas, surgem representadas por uma linha de contorno, FIG. 2. Levantamento fotográfico provisório da nova estela gravada detetada no Cabeço da Mina.

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FIG. 3. Fotografia e levantamento gráfico inicial da laje gravada, recentemente detetada no Cabeço da Mina. Representação de uma cena onde interagem duas figuras antropomorfas com braços em “asa”.

cuja terminação, em pelo menos uma das figuras, poderá corresponder à figuração de um pé. Dos corpos saem dois braços representados por linhas verticais, perpendiculares aos corpos, de onde saem outros pequenos traços da parte inferior. É manifesta a similaridade entre os braços dos antropomorfos e outras representações de asas de aves. Por fim, uma linha horizontal parece unir as cabeças dos antropomorfos. As diferentes dimensões dos motivos antropomorfos e a forma como se encontram representadas as cabeças, bem como a posição dos braços, confere uma certa dinâmica à representação, podendo tratar-se, por exemplo, de uma representação de dança ou rito. A posição dos braços e a forma como surgem representados, lembram as figurações dos ídolos oculados recentemente descobertos na Serra de Passos, geograficamente próxima (e.g. Figueiredo 2013).

Possibilidades de estudo para o Cabeço da Mina, tendo em conta os dois novos achados Um sítio com as características do Cabeço da Mina, só poderá ser interpretado e analisado à luz de um conhecimento mais profundo e atualizado, que seja capaz de enriquecer as várias narrativas possíveis. De facto, apesar do valor arqueológico e da riqueza iconográfica descrita para as duas peças que aqui apresentamos, as mesmas deverão ser estudadas à luz do contexto arqueológico de onde foram recolhidas que, como já mencionamos, se encontra ainda muito mal estudado. Assim, procuramos aqui uma primeira abordagem mais ampla do sítios, tendo em conta três níveis possíveis de análise. O primeiro, a um nível interno, é relativo ao estudo da estruturação de um espaço e dos vários elementos que o compõe, nomeadamente os monumentos antropomórficos. Assim, importa definir o possível recinto e verifi| ARKEOS 37 | 1640 | XIX INTERNATIONAL ROCK ART CONFERENCE - IFRAO 2015 |

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car a presença ou não de vestígios de muretes delimitadores ou de outros materiais e a sua organização. Uma vez que a arquitetura não se materializa apenas em paredes ou muros, e sobretudo para um sítio como o Cabeço da Mina, importa ainda equacionar uma série de materiais que poderiam integrar a construção do espaço, quer a nível construtivo quer ao nível da estruturação dos movimentos internos e externos (e.g. Vale 2011). Procurase assim compreender de que forma se dinamizou e/ou delimitou um espaço externo/interno, considerando para tal a utilização de outros materiais para além dos pétreos, tais como a terra, a cal ou a cinza, e a sua importância nas práticas transformadoras da envolvência (e.g. Pearson et al. 2006). Ainda através do estudo das estelas, seria importante compreender a relevância da representação antropomórfica a partir da passagem do IVº para o IIIº milénios a.C.. São inúmeras as questões que se podem levantar a partir do estudo das estelas bem como da laje entretanto descoberta, quer a nível de representação de género, status, caracterização de vestuários, entre muitos outros. Uma questão interessante, por exemplo, é o facto de as estelas do Cabeço da Mina não ostentarem qualquer tipo de arma sendo que, alguns dos motivos gravados no sítio com arte rupestre de Ridevides, a cerca de um quilómetro do Cabeço da Mina, parecem corresponder a representações de alabardas. Outro tema importante liga-se com a possibilidade de algumas destas estelas poderem ter sido pintadas para além de gravadas. O segundo nível de análise procura um estudo mais alargado do território, tomando o vale da Vilariça como um todo. Uma vez que são inúmeras as referências à fertilidade e terras ótimas para a prática agrícola do vale da Vilariça (Leonardo 2013), importa relacionar o sítio do Cabeço da Mina com os recursos naturais (geologia, litologia, recursos mineiros, hidrografia, etc.) de forma a melhor compreender a sua implantação. Por outro lado, o vale da Vilariça encerra um conjunto notável de arqueossítios adstritos à Pré-história recente. Assim, no espaço configurado pelo vale e pelas orlas planálticas que o limitam, encontram-se identificados pelo menos sete contextos habitacionais, quatro contextos sepulcrais e cinco estações com arte rupestres, estelas e estátuas-menires (Fig. 4). A articulação entre estes sítios e o Cabeço da Mina poderá dar respostas na organização de um espaço mais amplo, sugerindo questões interessantes como a relação do Cabeço da Mina com sítios habitacionais com os quais estabelece intervisibilidade (Castro de Santa Justa), ou, por exemplo, a relação do Cabeço da Mina com os sítios de arte rupestre espacialmente muito próximos (Poço da Moura e Ridevides) (Figueiredo 2013). Ainda de interesse é a sua articulação com os contextos sepulcrais, uma vez que é precisamente o vale da Vilariça que estabelece a fronteira Este-Oeste ou, ausência-presença de monumentos megalíticos, assumindo-se assim como um eixo fundamental da paisagem. Por fim, um terceiro e último nível de análise prende-se com um enquadramento do Cabeço da Mina a nível regional e supra regional. Como exemplo para um enquadramento regional podemos, mais uma vez, mencionar o vale do Sabor e o manancial de dados aí obtidos, focando os estudos da arte rupestre. O estudo de Arte Rupestre implementado, e sob coordenação da primeira signatária deste texto, veio alterar toda a percepção da arte rupestre transmontana, nacional e, diríamos mesmo, internacional (e.g. Coelho et al. 2012; Figueiredo et al. 2012; Neves et al. 2012; San| ARKEOS 37 | 1641 | XIX INTERNATIONAL ROCK ART CONFERENCE - IFRAO 2015 |

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FIG. 4. Distribuição dos arqueossítios adstritos à Préhistória recente no vale da Vilariça com o enquadramento da futura albufeira do vale do Sabor. Vermelho- Estelas e Estátuas-Menires: 1- Cabeço da Mina, 13- Quinta de Vila Maior, 14- Quinta do Couquinho; Amarelo- Arte rupestre: 2- Poço da Moura, 3- Ridevides; VerdeContextos Habitacionais: 4Castro de Santa Justa, 9Senhora do Castelo, 10Povoado do Baldoeiro, 11Volta do Carro, 12- Cabeço dos Apostolónios, 15- Moinho 2, 16- Casas dos Mouros; AzulContextos Sepulcrais: 5- Chã da Rosa 2, 6- Chã da Rosa 1, 7Chãs, 8- Chã Grande.

tos et al. 2012; Figueiredo et al. 2014). A arte rupestre móvel apresenta-se como a sua faceta mais original, tendo sido exumadas mais de 1500 placas gravadas do Paleolítico Superior, mais de 600 placas gravadas da Idade do Ferro e, cerca de 20 placas gravadas de períodos históricos. Curiosamente, e porventura ao contrário do que era esperado, ao nível da arte rupestre enquadrada no período da Pré-história recente, salvo raras exceções, os achados são relativamente parcos (Figueiredo, Xavier, Nobre et al.; Figueiredo, Xavier, Silva et al.). Assim, o Cabeço da Mina assume-se como a materialidade da Pré-história recente em “falta” no vale do Sabor que nos pode ajudar a compreender a (des)continuidade da criatividade humana desta região, desde a Pré-história antiga até aos dias de hoje. A um nível supra regional as estelas do Cabeço da Mina integram-se num grupo estilístico que, em termos territoriais, abrange Trás-os-Montes Oriental e o Alto Douro, Salamanca-Cáceres e o Alto Alentejo. Importa assim estudar as parecenças das estelas do Cabeço da Mina com o mundo das estelas/estátuas-menires mediterrânicas, inclusivamente as do sul de França (Jorge 1999a, 1999b). Assim, antevê-se uma importância supra regional para o Cabeço da Mina com claras filiações no mundo mediterrânico, o que pressupõe um interação supra regional totalmente desconhecida para esta região antes do início do IIIº milénio a.C. (Jorge 1998).

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Conclusão O texto que aqui apresentamos, procurou ressurgir um dos sítios mais importantes da pré-história recente no contexto da Península Ibérica, através da apresentação de duas novas peças aí recentemente descobertas. À luz das novas descobertas feitas no vale do Sabor, onde a arte móvel se apresenta em números surpreendentemente elevados para quase todos os períodos cronológicos, a placa do Cabeço da Mina representa precisamente a materialidade “em falta” no vale do Sabor. Assim, o seu futuro estudo, que só poderá ser devidamente realizado tendo em conta o contexto de onde foi exumada a placa, poderá proporcionar vestígios da maior importância para a compreensão de um período situado cronologicamente entre o “homem paleolítico” e o “homem histórico”, período esse que se caracteriza por uma progressiva domesticação da paisagem e dos agentes naturais. Concluindo, estamos perante um sítio que agregaria mais de sessenta monumentos escultóricos decorados ou lisos, entre outros possíveis materiais decorados, nomeadamente lajes, que parecem ter sido erguidas ou dispostas segundo uma determinada lógica estruturada do espaço, que nos é, por enquanto, desconhecida.

Agradecimentos Os autores gostariam de deixar expresso um agradecimento a Luís Pereira por nos ter dado a conhecer estes dois achados. Também a Paulo Dordio pelo seu envolvimento no estudo aqui apresentado. Ainda ao fotógrafo Adriano Borges e à desenhadora Renata Morais pela sua preciosa ajuda. Por fim, um sincero obrigado a João Monteiro pela cartografia desenvolvida para este trabalho.

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