“Do Conflito à Guerra: Aspectos do desenvolvimento e institucionalização da violência na Pré-História Recente Peninsular”

July 27, 2017 | Autor: Jose Ventura | Categoria: Archaeology, Neolithic & Chalcolithic Archaeology, Archeologia
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In: Turres Veteras, V, História Militar e da Guerra, CM de Torres Vedras, Torres Vedras, 2004, p. 9-19.

“Do Conflito à Guerra: Aspectos do desenvolvimento e institucionalização da violência na Pré-História Recente Peninsular” José Manuel Quintã VENTURA* & João Carlos de SENNA-MARTINEZ**

“...War entails armed conflict that is collectively carried out. It differs from other (often antecedent) forms of conflict such as disputes and altercations by the fact that participants employ deadly weapons with deadly force...”1 (KELLY, 2000: 3-4) A definição de guerra proposta por Kelly envolve um conjunto de condições que não são fáceis de verificar no plano arqueográfico, nomeadamente para as sociedades menos complexas e longe da estruturação estatal, como é o caso da maioria, senão totalidade, das sociedades peninsulares anteriores aos contactos orientalizantes do início do primeiro milénio a.C. O matiz que é introduzido por Carman às definições tradicionais de Chaliand e Gray – “...«Primitive» warfare: occasional small-scale wars fought by traditional societies, determined by subsistence and demography and not very costly in lives (CHALIAND, 1994: 7), with strict ritual controls on violence, whereby both the environment and the enemy will be preserved (GRAY, 1997: 97)…”2 (CARMAN, 2000: 144-5) – não simplifica a questão e, pelo contrário, acresce às dificuldades já pressentidas. O problema da violência nas sociedades pré-estatais implica necessariamente o do seu reconhecimento arqueográfico o qual, de uma forma directa, implica a existência dos restos mortais das “vítimas”. Alternativamente, evidências indirectas podem ser inferidas a partir de equipamentos (armas, estruturas defensivas) ou dados contextuais (representações gráficas, por exemplo). No âmbito arqueológico peninsular, as evidências directas de violência na PréHistória Recente são escassas, para o que pode ter contribuído a falta de escavações com metodologias adequadas ao estudo anatómico dos restos humanos, nomeadamente em contexto funerário. Uma recente súmula de dados disponíveis para o Calcolítico (KUNST, 2000: 131) apenas aponta três casos: o Hipogeu de Longar (Pamplona); a gruta

*

Mestre em Pré-História e Arqueologia pela F.L.U.L., Investigador do PEABMAM-PAISAGENS e Investigador Exterior do Instituto «Alexandre Herculano» de Estudos Regionais e do Municipalismo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Rua Dr. Ricardo Jorge, 5, 13º Esq, Venda Nova, 2700-301 Amadora, Portugal. E-mail: [email protected] ** Professor Associado do Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Instituto «Alexandre Herculano» de Estudos Regionais e do Municipalismo e Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 1600-214 LISBOA. PORTUGAL. E-mail: [email protected] 1

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“...O conceito de «Guerra» implica um conflito armado conduzido colectivamente. Diferencia-se de outras formas de conflito, tais como disputas e altercações, pelo facto de os participantes empregarem armas mortais para matar...” “...Guerra «primitiva»: guerra em pequena escala e ocasional conduzida por sociedades tradicionais, causada por questões de subsistência e demografia e envolvendo poucas baixas (CHALIAND, 1994: 7), com controles estritos de ritualização da violência, d forma que tanto o ambiente como o inimigo sejam preservados (GRAY, 1997: 97)…”

de San Juan ante Portam Latinam (Alava) e a sepultura colectiva de La Atalayuela (Logroño). No primeiro caso, de 112 inumados apenas quatro apresentavam ferimentos derivados de pontas de projéctil embebidas em ossos e a possibilidade de que outros projécteis, infelizmente não quantificados, possam representar ferimentos em partes moles, se não é de descontar, é de difícil comprovação. A fossa de San Juan ante Portam Latinam continha cerca de 289 inumados, embora de forma não simultânea o que contraria a sua leitura como “fossa comum”, destes apenas 9 apresentavam pontas de projéctil encaixadas em ossos e presumíveis causa de morte. Quanto à sepultura de la Atalayuela é talvez aquela em que os dados contextuais a favor de uma inumação simultânea são mais evidentes, contudo, apenas um dos esqueletos evidenciava um violento traumatismo do lado esquerdo, presumível causa de morte. Não deixa de ser importante reter a falta total de dados para as áreas peninsulares em que algumas interpretações tradicionais para o Calcolítico colocam a emergência de sociedades complexas dotadas de povoados “fortificados” e mesmo, em interpretações mais extremas, o que alguns designaram como “guerra total” (SOARES & SILVA, 2000: 221). Particularmente importante e de algum modo contraditório com a noção de “guerra” aplicada a estas sociedades é o facto de faltarem tentativas para estudar os equipamentos ofensivos disponíveis nomeadamente em termos da sua relativa eficácia. Em 1989 apresentaram os autores, no II Colóquio Arqueológico de Viseu, uma primeira tentativa de análise balística das pontas de projéctil provenientes da Orca dos Fiais da Telha (Carregal do Sal), um sepulcro megalítico de corredor longo e câmara poligonal de nove esteios na formulação arquitectural clássica do Neolítico Final da Plataforma do Mondego. Posteriormente esta análise foi alargada a uma amostra maior, no âmbito da dissertação de doutoramento de um dos autores (SENNA-MARTINEZ, 1989: 552-553). A aproximação adoptada para este estudo considerou originalmente dois parâmetros principais (SENNA-MARTINEZ, 1989: 552-3): -

-

A Penetração Teórica (PN) – obtida pelo algoritmo (0.5 × P × V) / A, em que P é o peso do projéctil em gramas, V a velocidade em m/s e A a área da respectiva secção transversal no ponto de largura máxima. O índice de perfuração (Ipn) - obtida pelo algoritmo M / A × 100, em que M é a massa do projéctil calculada pela fórmula P × V2 / 2.

Tendo em conta que não existe evidência arqueográfica directa de arcos préhistóricos para a área de estudo (Bacia do Mondego), optou-se por partir de um paralelismo etnográfico com os arcos simples documentados em África e na América do Sul e com correspondência clara aos documentados em ambientes mesolíticos e neolíticos europeus, nomeadamente o arco de Holmegaard IV (Zelândia – cf. CATTELAIN, 1997:220.) – datado de c.6000 cal a.C. – e os arcos representados na arte rupestre do Levante Espanhol (DAMS, 1984.) e na arte megalítica da Beira Alta (TOWHIG, 1981.). Daquelas primeiras tentativas, limitadas à análise das pontas de projéctil, importava passar a uma análise mais alargada que levasse em conta também a tecnologia do arco/projéctil completo e seus efeitos. Ou seja importava passar ao estudo daquilo que em Medicina Legal se entende por Balística dos Efeitos ou do Ferimento,

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ou seja o estudo dos efeitos produzidos por projécteis tanto em seres animados, quanto inanimados. Por definição, a Balística do Ferimento consiste no estudo dos danos resultantes da acção do projéctil no alvo, quer seja se trate da entrada, da saída ou dos danos produzidos na parte interna do corpo (PALHARES, 1998). Para a Balística do Ferimento é importante levar em conta a massa do projéctil, o movimento de rotação do mesmo, a respectiva força de queda e velocidade Após ultrapassar a camada cutânea, um projéctil, qualquer que seja a origem, produz uma cavidade, esta é na realidade o resultado da destruição dos tecidos. Dependendo da maior ou menor elasticidade do tecido ou órgão, a saber, do seu maior ou menor componente intersticial ou aquoso, o aspecto dinâmico da passagem do projéctil produzirá efeitos com resultantes diferentes, as quais dependerão, por sua vez, da velocidade, massa, forma, rotação longitudinal e da pressão negativa que se forma imediatamente após a passagem do projéctil, assim como, da fragmentação desse mesmo (PALHARES, 1998). Este conceito, permite-nos concentrar não na perfuração teórica de um projéctil, mas sim na sua actuação mecânica, em especial naquilo que os autores de língua anglosaxónica indicam como "Stopping Power" ou seja a capacidade de efeito traumático sobre o alvo. A um grande efeito traumático ou "Stopping Power", corresponderá a uma maior destruição de tecidos, órgãos internos e fractura de ossos, com capacidade de incapacitar o Alvo, quer ele seja animal ou humano (JOSSERAND, 1968). Nestes termos o indicador balístico de maior utilidade e fiabilidade para um estudo de Balística dos Efeitos é o acima referido índice de perfuração (Ipn). Estudos realizados nos Estados Unidos, durante a década de 1910, no contexto da adopção de um novo calibre para o Exército dos Estados Unidos, permitiram determinar que, se for considerado como alvo um ser humano (JOSSERAND, 1968: 131): - Grupo 1 — Para um Ipn inferior a 10, não ocorre penetração da camada cutânea; - Grupo 2 — Os valores entre 10 a 30 correspondem a penetração e dano de tecidos subcutâneos, mas sem lesão profunda de órgãos internos; - Grupo 3 — Valores de Ipn superiores a 31 e até 39 causam profundas lesões internas, podendo mesmo fender alguns ossos longos; - Grupo 4 — Valores superiores a 40 correspondem a lesões profundas, com grandes cavidades de penetração e mesmo fractura extensa dos ossos. Em termos de caça, projécteis com um valor de Ipn até 30 serão indicados para abater alvos com uma massa inferior a 20kg, correspondendo a animais de pequeno porte como coelhos, lebres, etc. A classe seguinte de projécteis, correspondendo a valores de Ipn entre 31 e 39, permitem abater animais de médio porte, com 21 a 50kg de massa muscular (cervídeos, lobo, etc.). Ainda que não directamente vocacionado para a “caça grossa" ou guerra, estes tipos de projécteis poderão ser usados como tal numa situação de "emergência". O último grupo corresponde a flechas com um Ipn superior a 40, aptas para abater "caça grossa" o que, segundo KNECHT (1997), deverá ser entendido como um animal com uma massa muscular superior a 50kg. São estes os projécteis também normalmente associados à Guerra, dentro dos estudos etno-arqueológicos realizados. No que respeita às condições de utilização e tecnologia do arco e projéctil e à falta de evidência arqueográfica directa teremos de nos remeter de novo para uma análise comparativa de cariz etno-arqueológico.

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Assim, para um arco simples de madeira, do tipo dos recuperados nos habitats lacustres dos Alpes (PETREQUIN, 1984: 145, fig.28), do de Holmegaard IV e dos arcos africanos, o cruzamento dos dados etnográficos (ELLIS, 1997; CATTELAIN, 1997 e GREAVES, 1997.), das análises mecânicas de espécimes em museus (RUSSO, 1979) e da arqueologia experimental (MILLER, MCEWEN & BERGMAN, 1986 e BERGMANN & MCEWEN, 1997.), parecem indicar que estes arcos (do tipo simples ou Self Bow, na terminologia anglo-saxónica) deveriam ter uma velocidade de saída do projéctil no mínimo de 35 m/s, podendo eventualmente ser algo superiores. Este valor teórico pode deste modo ser adoptado com valor mínimo seguro. A análise de arcos amazónicos e africanos (GREAVES, 1997 e KNECHT, 1997.) aponta também para a utilização de flechas com um comprimento entre os 73-90 cm, com hastes de diâmetros de cerca de 5 a 9 mm e arcos com uma tensão rondando as 50lbs, implicando valores de comprimento da puxada (Draw) de cerca de 70 cm. A variabilidade dimensional dos arcos tem que ver com o ambiente de utilização. Deste modo, em ambientes com pouca vegetação haverá uma tendência para arcos de maiores dimensões, enquanto que o inverso ocorre em situações de vegetação densa. A distância normal de caça, determinada para as situações mais comuns no continente africano, apontam para valores entre os 9 a 45 metros, com 60 a 75% dos casos, a situarem-se entre os 25 a 30metros, valores estes confirmados também por dados disponibilizados para os Ishi por POPE (1974). Na Floresta Tropical amazónica, estas distâncias, devido ao coberto vegetal, descem para os 10 a 20 metros, para impactos em que o alvo é directamente visado, ou seja, sem compensação da trajectória. Para distâncias superiores as estas, em 90% dos casos existe uma necessidade de compensar utilizando a trajectória da flecha, normalmente apontando acima da zona de impacto desejada. Para qualquer dos casos, a caça de potenciais alvos com mais de 20 kg faz-se em grupo, permitindo o máximo de caçadores a atingir o mesmo alvo, visto que as distâncias médias "úteis" de caça não deverão ser muito superiores a 25-35 m (em 6075% dos casos estudados), situando-se a maioria das situações estudadas (mais de 90% das ocorrências) entre os 9 a 40m (cf. CATTELAIN, 1997.). Nos casos em que registos de conflitos puderam ser efectuados, nomeadamente na Nova Guiné, as distâncias de Combate bem como de caça a mamíferos com mais de 40Kg (Caça grossa) situam-se entre os 10-20 m em mais de 87% dos casos (KNECHT, 1997.). Quadro 1 - Pontas de Seta - Valores de Ipn n= 597

10-30

21% 52% 27%

31-39 >40

A determinação de Ipn foi assim efectuada para as pontas de seta inteiras provenientes de nove arqueosítios atribuíveis ao Neolítico Final da Plataforma do Mondego: Anta da Mondegã (45 exemplares), Orca de Santo Tisco (21 exemplares), 13

Dólmen 1 dos Moinhos de Vento (93 exemplares), Orca dos Fiais da Telha (88 exemplares), Dólmen de S. Pedro Dias (16 exemplares), Dólmen da Bobadela (88 exemplares), Dólmen da Sobreda (101 exemplares), Orca do Tanque (166 exemplares), Orca do Pinhal dos Amiais (25 exemplares), num total de 597 exemplares.

Quadro 2

Relação Função (Ipn)/Tipo de Base (Caça de Pequeno Porte [n=331 ])

10%

Côncava e afins

2% 39%

14%

Triangular Triangular c/ aletas Recta

18%

Convexa

17%

Irregular

Quadro 3

Relação Função (Ipn)/Tipo de Base (Caça de Médio Porte [n=176 ])

10%

10%

Côncava e afins

26%

Bicôncava Triangular Triangular c/ aletas

15% 14%

25%

14

Recta Convexa

Quadro 4

Relação Função (Ipn)/Tipo de Base (Caça Grossa/Guerra [n=137 ]) Côncava e afins

9%

7% 1%

25%

Bicôncava Triangular

10%

Triangular c/ aletas Recta

23%

25%

Convexa Irregular

Os resultados obtidos (Quadro 1) indicam que todos os exemplares estudados eram plenamente funcionais, isto é, não existem exemplares com valores de Ipn inferiores a 10. Contudo, a maioria dos exemplares estudados pertence à primeira categoria funcional, ou seja, 52% apenas seriam utilizáveis para caça de pequeno porte. Menos de metade da amostra teria outras possibilidades mais eficazes, mas apenas 21% poderiam ser utilizadas para caça grossa ou guerra. Mais importante ainda, os resultados obtidos demonstram que a tipologia das bases não é directamente correlacionável com a função uma vez que as respectivas frequências se mantêm independentemente do valor de Ipn (Quadro 2, 3 e 4). Deste modo, não parece que o conflito armado constituísse localmente uma determinante das categorias de produção de pontas de projéctil, não podendo no entanto ocultar-se o facto de que, “em caso de necessidade” 48% das pontas produzidas poderem ser utilizadas contra alvos humanos. Acresce que no único conjunto significativo de peças completas atribuível ao Calcolítico da Plataforma do Mondego, o do Castro de Santiago (VALERA, 1997.) com 26 peças completas, e não obstante a falta de informação que permita comparação com os exemplares aqui em avaliação, nada parece indicar que a respectiva amostra, a julgar pelo estudo preliminar de alguns exemplares efectuado em 1999 (SENNA-MARTINEZ, 1989: Vol. I-bis, p.132), se afaste da aqui estudada com valores de Ipn significativamente baixos3. Testámos os valores médios dos exemplares atribuídos aos Grupos 2, 3 e 4 utilizando o Programa ArrowPro versão 1.0 de Ronald Mueller (MUELLER, 1997.) tendo podido verificar que, para os parâmetros considerados, as mesmas eram eficazes dentro de uma distância de tiro até aos 20m. Tal não só está de acordo com os dados etnoarqueológicos como aponta igualmente no sentido de uma utilização prioritária em termos de caça de pequeno a médio porte (79% do total da amostra) o que é consistente com alvos que raramente seriam maiores que um cervídeo. A importância destes resultados aponta no sentido da necessidade de testar este modelo em contextos regionais de maior complexidade. Lembremos que a quantidade de pontas de projéctil recuperadas em alguns sítios emblemáticos do Calcolítico Peninsular tem sido invocada como argumento da pretendida “guerra total”. Importa conseguir um teste independente desta e de outras interpretações, por vezes nos 3

Se, como pensamos, a utilização primária destes artefactos for a caça, então a sua menor representatividade em ambiente do Calcolítico regional deverá correlacionar-se com a menor importância económica desta actividade neste período.

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“antípodas” (JORGE, 1994.). O modelo de análise aqui proposto apresenta certamente virtualidades que justificam tal teste.

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8

10

5

9 4 2 7 1 6 3

Arqueosítios referenciados no texto: 1 - Anta da Mondegã; 2 - Orca de Santo Tisco; 3 - Dólmen 1 dos Moinhos de Vento; 4 - Orca dos Fiais da Telha; 5 - Dólmen de S. Pedro Dias; 6 - Dólmen da Bobadela; 7 - Dólmen da Sobreda; 8 - Orca do Tanque, 9 - Orca do Pinhal dos Amiais; 10 - Castro de Santiago 18

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2

3

4

6

5

7

8

9 10

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12

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Pontas de Projéctil da Orca dos Fiais da Telha (Carregal do Sal, Viseu): 1 e 2 – Bases Rectas; 3 e 4 – Bases Bicôncavas; 5 – Base Triangular com Aletas; 6, 7 e 8 – Bases Triangulares; 9 e 10 – Bases Pedunculadas; 11, 12 e 13 – Bases Côncavas 19

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