Dos Desenhos ou Modelos no Direito da União Europeia

May 27, 2017 | Autor: Manuel David Masseno | Categoria: Industrial Design, European Union Law, Designs (Law), Intelectual Property
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IX Seminário Internacional Sociedade da Informação e Propriedade Intelectual

Dos Desenhos ou Modelos no Direito da União Europeia - 9 de novembro de 2016 -

Manuel David Masseno 1

Dos Desenhos ou Modelos

1 – a proteção jurídica das criações de Design? 

um pré-entendimento: “«Desenho ou modelo» designa a aparência da totalidade ou de uma parte de um produto, resultante das características, nomeadamente de linhas, contornos, cores, forma, textura e/ou materiais do próprio produto e/ou da sua ornamentação.” (Art.ºs 1.º a) da Diretiva e 3.º a) do Regulamento, infra) 





em causa, tanto as criações estéticas, de ordem bidimensional quanto tridimensional, com relevância utilitária em suma, criações estéticas com relevância para a competitividade das empresas nos “Mercados”, tanto em mercados de produtos elevada rotação quanto em setores tecnologicamente maduros e com uma relação, estreita, com a comunicação comercial, por estar na base das opções dos consumidores 2

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na União Europeia as indústrias criativas e culturais correspondem a 4,5 % do PIB e a quase 4 % do emprego, isto é, respondendo por 8,5 milhões de empregos diretos  além de muitas outras atividades económicas dependerem da dimensão estética dos respetivos produtos ou até serviços, como resulta dos estudos e deram lugar a políticas da UE: 









a Comunicação da Comissão Europa 2020: Estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo (COM(2010) 2020 final), de 3 de março o Livro Verde Realizar o potencial das indústrias culturais e criativas (Com(2010) 183 final), de 27 de abril o Projeto de conclusões do Conselho [da U.E.] sobre as competências culturais e criativas e o seu papel no desenvolvimento do capital intelectual da Europa, de 10 de novembro de 2011, e ainda o Programa Europa Criativa (2014-2020) (Regulamento (UE) n.º 1295/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013 3

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2 – as Fontes Internacionais 

um conjunto muito fragmentado e lacunar neste domínio: 

assim, na Convenção da União de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial, de 20 de março de 1883 (até Estocolmo, 1967) , consta a proteção dos “desenhos ou modelos industriais” (Art.ºs 1.º 2) e 5.º quinquies), sem sequer os definir, assim como alguns traços mínimos do respetivo regime, no que se refere a prazos de prioridade (Art.º 4.º A. 1), C. 1) e E. 1), à não caducidade por falta de exploração ou introdução de objetos semelhantes (Art.º 5.º B.) e um período de graça para os apresentados em exposições internacionais oficiais ou reconhecidas internacionalmente (Art.º 11.º)

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já na Convenção de Berna para a Proteção das Obras Literárias e Artísticas, de 9 de setembro de 1886 (até Paris, 1971), entre as “obras literárias e artísticas”, a serem protegidas, surgem “as obras de arte aplicada” (Art.º 2.º 1), acrescentando que “Os países da União, reservam-se a faculdade de determinar, nas legislações nacionais, o âmbito de aplicação das leis referentes às obras de arte aplicada e aos desenhos e modelos industriais, assim como as condições de proteção de tais obras, desenhos e modelos, levando em conta as disposições do artigo 7.4) da presente Convenção [prazo mínimo de proteção de 25 anos]. Para as obras protegidas exclusivamente como desenhos e modelos no país de origem não pode ser reclamada, nos outros países unionistas, senão a proteção especial concedida aos desenhos e modelos nesses países; entretanto, se tal proteção especial não é concedida nesse país, estas obras serão protegidas como obras artísticas.” (Art.º 2.º 7) 5

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por sua vez, no TRIPS - Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Anexo 1C do Tratado de Marraquexe, que instituiu a Organização Mundial do Comércio), de 12 de abril de 1994, “Os Membros estabelecerão proteção para desenhos industriais criados independentemente, que sejam novos ou originais. Os Membros poderão estabelecer que os desenhos não serão novos ou originais se estes não diferirem significativamente de desenhos conhecidos ou combinações de características de desenhos conhecidos. Os Membros poderão estabelecer que essa proteção não se estenderá a desenhos determinados essencialmente por considerações técnicas ou funcionais [e] Os Membros terão liberdade para cumprir com essa obrigação por meio de lei sobre desenhos industriais ou mediante lei de direito autoral.” (Art.º 25.º n.ºs 1 e 2 in fine) 6

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e ainda temos o Acordo de Haia para o Registro Internacional de Desenhos ou Modelos Industriais, de 6 de novembro de 1925 (até Genebra, 1999)



e ainda o Acordo de Locarno que estabelece uma Classificação Internacional para os Desenhos ou Modelos Industriais (Classificação de Locarno), de 8 de outubro de 1968 

a qual tem “um caráter administrativo” e não obriga as Partes “nem quanto à natureza nem quanto ao alcance da proteção do desenho ou modelo nesses países” (Art.º 2.º n.º 1)

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3 – as Fontes Europeias 

antes de mais, tivemos o Livro Verde sobre a proteção jurídica do desenhos e modelos industriais (III/F/5131/91, de Junho de 1991)



a Diretiva 98/71/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 13 de Outubro de 1998 relativa à protecção dos desenhos ou modelos 



objetivo: harmonizar legislações nacionais díspares, para construir o Mercado Interno

e o Regulamento CE n.º 6/2002 do Conselho de 12 de dezembro de 2001, relativo aos Desenhos ou Modelos Comunitários 

objetivo: criar um regime unitário à escala continental, em articulação com o Instituto de Harmonização no Mercado Interno, agora Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia 8

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4 – o objeto 

subjaz uma distinção entre as criações com relevância estética utilitária / “industrial” e as propriamente artísticas: 

“«Produto» designa qualquer artigo industrial ou de artesanato, incluindo, entre outros, os componentes para montagem de um produto complexo, as embalagens, os elementos de apresentação, os símbolos gráficos e os caracteres tipográficos, mas excluindo os programas de computador.” (Art.º 1.º b) da Diretiva e Art.º 3.º b) do Regulamento)



em suma, criações estéticas com relevância para a competitividade das empresas nos “Mercados”   

não, necessariamente, de ‘design’ de autor também a decoração de espaços comerciais ou de serviços e os interfaces informáticos, assim como os menus e os ícones 9

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também, as formas de partes suscetíveis de serem integradas num produto complexo, sendo este “[…] qualquer produto composto por componentes múltiplos suscetíveis de serem dele retirados para o desmontar e nele recolocados para o montar novamente.” (Art.ºs 1.º c) da Diretiva e 3.º c) do Regulamento) desde que o componente “[…] depois de incorporado no produto complexo, continuar visível durante a utilização normal deste último [e] Na medida em que as próprias caraterísticas visíveis desse componente preencham os requisitos de novidade e de carácter singular.” (Art.ºs 3.º n.º 3 a) e b) da Diretiva e 4.º n.º 2 a) e b) do Regulamento)

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por definição, recordemos: 

“«Desenho ou modelo» designa a aparência da totalidade ou de uma parte de um produto, resultante das características, nomeadamente de linhas, contornos, cores, forma, textura e/ou materiais do próprio produto e/ou da sua ornamentação.” (Art.ºs 1.º a) da Diretiva e 3.º a) do Regulamento)  essencial é a aparência, isto é, a perseção sensorial que o produto transmite aos adquirentes  enumeração de indícios, sem atenção a, eventuais, qualidades estéticas  exclui os ‘designs’ de processo ou de serviço, v.g., os inerentes à impressão 3D  também excluirá os cheiros e os sons  mas, o ‘design’ de interiores e exteriores, possivelmente, pode ser protegido por esta via 11

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4 – os requisitos de proteção: 

são dois: a novidade e o caráter singular (Art.ºs 3.º n.º 2 da Diretiva e 4.º n.º 1 do Regulamento) 

quanto à novidade, na Diretiva, a qual pressupõe sempre o registro (Art.º 3.º n.º 1) 

“Um desenho ou modelo será considerado novo se nenhum desenho ou modelo idêntico tiver sido divulgado ao público antes da data do pedido de registo ou, se for reivindicada uma prioridade, antes da data de prioridade. Consideram-se idênticos os desenhos e modelos cujas caraterísticas específicas difiram apenas em pormenores sem importância.” (Art.º 4.º)

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também, quanto à novidade, no Regulamento (Art.º 5.º n.º 1), temos uma distinção básica:  sem registro, se “[…] antes da data em que o desenho ou modelo para o qual é reivindicada proteção tiver sido pela primeira vez divulgado ao público.” (alínea a) enquanto 

com registro, “[…] antes da data de depósito do pedido de registo do desenho ou modelo para o qual é reivindicada proteção ou, caso seja reivindicada prioridade, antes da data de prioridade.” (alínea b)

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porém, o critério não é universal: 

“[…] considera-se que um desenho ou modelo foi divulgado ao público se tiver sido publicado na sequência do registo ou em qualquer outra circunstância, apresentado numa exposição, utilizado no comércio ou divulgado de qualquer outro modo, excepto se estes factos não puderem razoavelmente ter chegado ao conhecimento dos círculos especializados do setor em questão que operam na Comunidade, no decurso da sua atividade corrente, antes da data do pedido de registo ou, se for reivindicada uma prioridade, antes da data de prioridade. […] (Art.ºs 6.º n.º 1 da Diretiva e 7.º n.º 1 do Regulamento)

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mas, “Não se considera, no entanto, que o desenho ou modelo foi divulgado ao público pelo simples facto de ter sido dado a conhecer a um terceiro em condições explícitas, ou implícitas, de confidencialidade.” (Art.ºs 6.º n.ºs 2 e 3 e 7.º n.ºs 2 e 3 do Regulamento) 

sobre estas questões, temos o Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia, de 13 de Fevereiro de 2014 (Processo C-479/12), H. Gautzsch Großhandel, sobre a divulgação ao público e a novidade de um DMUENR (Desenho ou Modelo da União Europeia Não Registado)

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além de estar previsto um “período de graça”: “1. a divulgação de um produto não será tida em consideração se o desenho ou modelo para o qual é requerida proteção na qualidade de desenho ou modelo comunitário registado tiver sido divulgado ao público: a) Pelo criador, pelo seu sucessível ou por um terceiro com base em informações fornecidas pelo criador ou pelo seu sucessível ou na sequência de medidas por eles tomadas; e b) Durante o período de 12 meses que antecede a data de depósito do pedido ou, caso seja reivindicada prioridade, antes da data de prioridade. [este regime] é também aplicável se o referido desenho ou modelo tiver sido divulgado ao público em resultado de um abuso relativamente ao criador ou ao seu legítimo sucessor.” (Art.ºs 6.º n.ºs 2 e 3 da Diretiva e 7.º n.ºs 2 e 3 do Regulamento) 16

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relativamente ao caráter singular: 



“Considera-se que um desenho ou modelo possui carácter singular se a impressão global que suscita no utilizador informado diferir da impressão global causada a esse utilizador por qualquer desenho ou modelo divulgado ao público antes da data do pedido de registo ou da prioridade.” (Art.ºs 5.º n.º 1 da Diretiva e 6.º n.º 1 do Regulamento) podendo divergir setoriamente, “Na apreciação do carácter singular é tomado em consideração o grau de liberdade de que o criador dispôs para a realização do desenho ou modelo.” (Art.ºs 5.º n.º 2 da Diretiva e 6.º n.º 2 do Regulamento)  o critério é o de um “utilizador informado”, inserido nos “círculos especializados do setor em questão que operam na Comunidade Europeia”, não necessitando de ser um perito / especialista, tal como ocorre em sede Patentes de Invenção ou de Modelos de Utilidade 17

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a este propósito, temos o Acórdão do TJUE, de 20 de Outubro de 2011 (Processo C-281/10 ), PepsiCo, o qual enfrenta as questões relativas à “Impressão global diferente”, ao grau de liberdade do criador e identificação do que se entende por “utilizador informado”

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3 – as exclusões de proteção: 

as formas técnicas necessárias: 

isto é, “As características da aparência de um produto determinadas exclusivamente pela sua função técnica;” (Art.ºs 7.º n.º 1 da Diretiva e 8.º n.º 1 do Regulamento) 







distinção face à invenções, a serem protegidas por patentes ou modelos de utilidade acentuar o “exclusivamente” , tendo como critério a viabilidade de os mesmos resultados puderem ser obtidos por outra via com base na perspetiva de um “utilizador informado”

assim o Acórdão do TJUE, de 14 de setembro de 2010, Lego (Processo C48/09 P), a propósito da “função técnica” , no contexto da registrabilidade de uma marca tridimensional 19

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assim como as formas funcionais dos componentes de produtos complexos: 

“[…] as características da aparência de um produto que devam necessariamente ser reproduzidas na sua forma e dimensões exatas para permitir que o produto a que o desenho ou modelo se aplica ou em que é incorporado seja ligado mecanicamente a outro produto, ou colocado dentro, à volta ou contra esse outro produto, de modo a que ambos possam desempenhar a sua função.” (Art.ºs 7.º n.º 2 da Diretiva e 8.º n.º 2 do Regulamento)



quanto a este aspeto, temos o Despacho do Tribunal, de 20 de outubro de 2015, Kwang Yang Motor Co. (Processo T-10/08 DEP), a propósito de um desenho ou modelo comunitário registado que representa um motor de combustão interna com ventilador na parte superior 20

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salvo em situações de modularidade, a “regra Lego”: 

“[…] desde que a sua fìnalidade seja permitir uma montagem múltipla de produtos intermutáveis ou a sua ligação num sistema modular.” (Art.ºs 7.º n.º 3 da Diretiva e 8.º n.º 3 do Regulamento), a ser lida em termos restritivos com base nas Regras de Defesa da Concorrência

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4 – o direito sobre desenhos ou modelos, no Regulamento: 





antes de mais, o direito ao desenho ou modelo “pertence pertence ao criador ou ao seu sucessível.” e “se forem dois, ou mais […], qualquer um tem direito a requerer [o desenho ou modelo] em benefício de todos.” (14.º n.ºs 1 e 2) porém, o mais comum é a criação ocorrer no contexto dum contrato de trabalho, nesse caso, o direito pertence ao empregador, empresa ou Estado (Art.º 14.º n.º 3), mas não em caso de encomenda, infra… E, ainda “O criador tem o direito, tal como o requerente ou o titular de um desenho ou modelo comunitário registado, de ser mencionado nessa qualidade perante o Instituto e no registo. Se o desenho ou modelo resultar de um trabalho de equipa, a menção da equipa pode substituir a menção dos vários criadores.” (Art.º 18.º) 22

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sobre a determinação da titularidade do direito, inclusive quando o desenho ou modelo resulta de uma encomenda, temos o Acórdão do Tribunal, de 2 de Julho de 2009, Fundación Española para la Innovación de la Artesanía (FEIA) (Processo C-32/08)

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quanto ao conteúdo do direito: 

“O registo de um desenho ou modelo confere ao seu titular o direito exclusivo de o utilizar e de proibir a sua utilização por terceiros, sem o seu consentimento [e] abrange, em especial, o fabrico, a oferta, a colocação no mercado, a importação, a exportação ou a utilização de um produto em que esse desenho ou modelo foi incorporado, ou a que foi aplicado, bem como a armazenagem desse produto para os mesmos fins.” (Art.ºs 12.º n.º 1 da Diretiva e 19.º n.º 1 do Regulamento)  mesmo se em um setor com uma classe, ou subclasse, diferente, nos termos da Classificação de Locarno, embora possa não existir violação do direito (Art.ºs 10º e 36º 6)  relevante é, sempre, a “impressão global”

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podendo licenciar o seu uso, em termos exclusivos ou não exclusivos (Art.º 32.º do Regulamento)



para os regimes harmonizados e para DMUER, o direito tem uma duração de 5 anos, renováveis até 25, a contar da data do depósito (Art.ºs 10.º da Diretiva e 12.º do Regulamento)



enquanto o DMUNR será protegido por 3 anos, a contar da divulgação, desde que preencha os requisitos materiais (Art.º 11.º)



e este exclusivo abrange: 

“[…] abrange qualquer desenho ou modelo que não suscite no utilizador informado uma impressão global diferente [sendo que, na] apreciação do âmbito da proteção, será tido em consideração o grau de liberdade de que o criador dispôs na realização do seu desenho ou modelo.” (Art.ºs 9.º n.ºs 1 e 2 da Diretiva e 10.º do Regulamento) 25

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5 – as vias de proteção: 



a via europeia, a qual começa com o depósito dum pedido, ou na Instituição Nacional ou no IPIUE - Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (Regulamento (UE) n.º 2015/2424 do Parlamento e do Conselho de 16 de dezembro de 2015, que altera o Regulamento (CE) n.º 207/2009 do Conselho sobre a marca comunitária e o Regulamento (CE) n.º 2868/95 da Comissão relativo à execução do Regulamento (CE) n.º 40/94 do Conselho sobre a marca comunitária), também com descrição e representação do desenho ao modelo (Art.ºs 35.º e 36.º do Regulamento) o que implica que o IPIEU não realiza um exame substantivo do pedido (Art.º 47.º do Regulamento), havendo lugar a recursos após a publicação do registo (Art.ºs 48.º, 49.º e 55.º e ss. do Regulamento) 26

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outra possibilidade passa por acionar o procedimento constante do Acordo de Haia para o Registro Internacional de Desenhos ou Modelos Industriais, do qual a União Europeia passou a ser Parte desde 24 de setembro de 2007



e ainda temos a proteção, cumulativa, através do direito de autor: 

“Qualquer desenho ou modelo protegido por um registo num Estadomembro de acordo com a presente diretiva [/ comunitário] beneficia igualmente da proteção conferida pelo direito de autor desse Estado a partir da data em que o desenho ou modelo foi criado ou definido sob qualquer forma. Cada Estado-membro determinará o âmbito dessa proteção e as condições em que é conferida, incluindo o grau de originalidade exigido.” (Art.º 17.ºs da Diretiva e 96.º n.º 2 do Regulamento) 27

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