Dos guetos de Chicago à Cidade de Deus: a experiência coletiva da pobreza como parte integrante na formação da identidade

June 16, 2017 | Autor: Ana Selonk | Categoria: Subcultures, Chicago School of Sociology, Albert Cohen, Zigmund Baumann
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Graduanda em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus de Jacarezinho.
Abreviação empregada pelos cariocas ao se referir à Cidade de Deus.
Expressão utilizada no filme para se referir aos tradicionais malandros cariocas da década de 60.
Figura mítica e heróica inglesa que roubava dos ricos para dar aos pobres.
Terminologia utilizada no Direito Penal para referência que define o indivíduo mediano que fica entre os opostos de mínimo e máximo. É um parâmetro objetivo de conduta, o que se espera de um sujeito mediano.
Criminoso ou pessoa que possui pouco apreço pelas leis e normas de conduta.
Descrito por Cohen no livro Delinquent Boys (1955) como um intenso sentimento misto de humilhação e culpa oriundo da interiorização da cultura dominante e o fracasso em atingir os padrões de sucesso e consumo da classe dominante.
Dos guetos de Chicago à Cidade de Deus: a experiência coletiva da pobreza como parte integrante da formação da identidade
Ana Flávia Fraga Selonk
Resumo: O presente artigo busca efetuar uma análise da formação de identidade dos jovens da Cidade de Deus segundo a abordagem cinematográfica de Fernando Meirelles e o romance de Paulo Lins com o objetivo de promover a explicação da experiência coletiva da pobreza mediante o estudo correlacionado das teorias das subculturas criminais desenvolvidas em Chicago no século passado.
Palavras-chave: Subcultura Criminal, Cidade de Deus, Representação da Identidade.
INTRODUÇÃO
Fonte da produção e formação identitária contemporânea, o Cinema Brasileiro a partir dos anos 90, encontra um novo propósito na retratação de segmentos sociais brasileiros nas periferias. Após árduo período de recessão enfrentado com a dissolução da Embrafilme, do Concine e da Fundação do Cinema Brasileiro que tiveram sua extinção decretada através do Plano Nacional de Desestatização criado no mandato de Fernando Collor de Mello, a produção cinematográfica brasileira buscou se adaptar à ausência de recursos governamentais e, para tal, passou a fomentar a criação de estratégias evidentemente mercadológicas para suprir as dificuldades financeiras enfrentadas pelo setor. A este movimento de reestabilização dá-se o nome de Cinema de Retomada e é nele que se insere as abordagens do presente artigo.
Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e codirigido por Kátia Lund com base no romance homônimo do antropólogo Paulo Lins, se concretizou nos anos 90 como o representante máximo do Cinema de Retomada.
O filme buscou a retratação da situação de "desespero absoluto" descrita por Lins como fome e miséria extrema aliadas à casualidade da formação habitacional da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. O referido complexo surgiu como uma manobra do governo da cidade, na década de 60, para realocar as populações acometidas pelos sucessivos desastres naturais (enchentes e desmoronamentos) e pelos incêndios criminosos. A CDD, como é popularmente conhecida, por muito tempo dependeu de uma rede de esgoto improvisada, saneamento precário e energia elétrica insuficiente, traduzindo o completo descaso da administração pública para com as populações em situação de risco.
Através das cenas fragmentadas e do ritmo acelerado da construção cinematográfica de Meirelles, é fornecido ao espectador o panorama geral da pobreza e da adaptação humana na ocupação urbana retratada. A juventude armada, as guerras de poder entre os traficantes e a evolução da violência são abordadas através da história particular dos habitantes da Cidade de Deus.
A narrativa inicia-se com a exposição dos "bandidos de antigamente", o Trio Ternura. Marreco, Cabeleira e Alicate praticam assaltos e sintetizam o conceito de malandro carioca. Frente à realidade sofrida de suas famílias e o panorama de oportunidades escassas e rentáveis para os jovens da periferia, eles passam a tomar os pequenos roubos como legítima forma de sustento. O "lucro" do negócio posteriormente é rateado entre os demais jovens e crianças da favela, contribuindo para a construção imaginária de uma espécie de Robin Hood negro, pobre e negligenciado pelas classes dominantes da sociedade e que procura reparar os danos deixados pela estratificação social. O reinado do Trio Ternura, como toda hegemonia na Cidade de Deus, foi breve e teve o seu fim graças carnificina provocada pelo seu melhor aspirante, o Dadinho, em um motel carioca.
Dentre as crianças que vivenciaram a ascensão e o declínio do Trio estão: Buscapé, Dadinho e Bené, que serão o foco principal desta análise. Buscar-se-á promover a explicação social da realidade da Cidade de Deus à luz das teorias das subculturas criminais desenvolvidas em Chicago no século passado.
DOS GUETOS DE CHICAGO À CIDADE DE DEUS
O desenvolvimento urbano ocasionado pelas indústrias do meio-oeste americano na década de 20 e o constante aumento demográfico da cidade de Chicago ocasionaram uma série de mudanças sociais que na época foram abordadas como "problemas da modernidade" dos grandes centros urbanos, entre eles: desemprego, pobreza, formação de bairros pobres nas periferias, aumento da criminalidade e, por fim, popularização da delinquência juvenil.
Neste panorama conflituoso e turbulento nasce a necessidade de se estudar os fenômenos urbanos modernos, surgr então uma das Escolas Sociológicas mais importantes do último século: a Escola de Chicago.
Voltando-se para a dedicação ao trabalho de campo, os professores e alunos da Universidade de Chicago buscaram promover uma espécie de prática das ciências sociais em detrimento dos tradicionais estudos teóricos. Buscou-se através das pesquisas empíricas cooperativas e da interdisciplinaridade explicar os problemas urbanos gerados pela industrialização e modernização de Chicago, entre as décadas de 20 e 40. Trata-se de uma sociologia de ação voltada à temática urbana visando a integração de disciplinas como, no caso do objeto de estudo deste artigo, a sociologia e a criminologia.
Inserida na Escola de Chicago se encontra a Teoria das Subculturas Delinqüentes, plenamente desenvolvida por Albert K. Cohen, a referida teoria defende a formação de uma subcultura a partir da manifestação violenta de determinados grupos que passam a aceitar a criminalidade como parte do cotidiano e modo natural de reação aos conflitos. Ao mesmo passo que a cultura dominante impõe sanções àqueles que venham a perturbar a ordem estabelecida e desrespeitar as leis propostas com base no conceito de "homem médio", as subculturas se operam restritas às suas regras e padrões ético-morais próprios.
As subculturas criminais se formam a partir da estratificação social, que acaba por promover a transformação da sociedade em um mosaico de subgrupos com valores éticos, morais e de conduta distintos da ordem e da expectativa social predominante, porém ambivalentes e igualmente relevantes. As teorias em questão abordam de maneira mais enfática os subgrupos que encontram na criminalidade e nas práticas delituosas a expressão de sua realidade.
Para que se possa entender a realidade dos subgrupos que são o objeto de estudo das subculturas desviantes é necessário estabelecer, por razões didáticas, que eles são formados de indivíduos marginalizados e negligenciados que se agregam com o intuito de fazer valer as suas impressões sobre o ambiente em que vivem. Mais do que uma simples associação humana, estes agrupamentos traduzem a unidade, símbolos e conhecimentos de uma classe menos privilegiada, que encontra na criminalidade uma forma de expressão coletiva.
No caso da subcultura da Cidade de Deus há uma união de sujeitos igualmente negligenciados na esfera social, a situação de abandono e miséria extrema perpetua a utilidade dos crimes para que os habitantes da favela estabeleçam seus lugares enquanto cidadãos, é o legítimo anúncio de sua existência. A realidade bruta da ocupação urbana da CDD pode ser sintetizada por Paulo Lins, no que segue:
(...) aqui agora, uma favela, a neofavela de cimento, armada de becos-bocas, sinistros-silêncios, com gritos-desesperos no correr das vielas e na indecisão das encruzilhadas. Os novos moradores levaram lixos, latas, cães vira-latas, exus e pombagiras em guias intocáveis, dias para se ir à luta, soco antigo para ser descontado, restos de raiva de tiros, noites para velar cadáveres, resquícios de enchentes, biroscas, feiras de quartas-feiras e as de domingos, vermes velhos em barrigas infantis, revólveres, orixás enroscados em pescoços, frango de despacho, samba de enredo e sincopado, jogo do bicho, fome, traição, mortes, Jesus cristos em cordões arrebentados, forró quente para ser dançado, lamparina de azeite para iluminar o santo, fogareiros, pobreza para enriquecer, olhos para nunca ver, nunca dizer, nunca olhos e peito para encarar a vida, despistar a morte, rejuvenescer a raiva, ensangüentar destinos, fazer a guerra e para ser tatuado. Foram atiradeiras, revistas Sétimo Céu, panos de chão ultrapassados, ventres abertos, dentes cariados, catacumbas incrustadas nos cérebros, cemitérios clandestinos, peixeiros, padeiros, missa de sétimo dia, pau para matar cobra e ser mostrado, a percepção do fato antes do ato, gonorréias mal curadas, as pernas para esperar ônibus, as mãos para o trabalho pesado, lápis para as escolas públicas, coragem para virar a esquina e sorte para os jogos de azar. Levaram também as pipas, lombo para polícia bater, moedas para jogar porrinha e força para tentar viver. Transportaram também o amor para dignificar a morte e calar as horas mudas. (LINS, 2002, p. 16-17)

Neste caso, o comportamento delinqüente é a manifestação de um longo processo de interiorização efetuado pelos indivíduos. O contato precoce com a dinâmica da violência e a banalização dos crimes acompanha as primeiras noções de socialização dos mesmos. No retrato cinematográfico de Meirelles e Lund saltam aos olhos do espectador as estórias de três personagens, com personalidades e trajetórias distintas, que ajudam a definir a relevância do estudo das subculturas criminais aplicadas ao comportamento coletivo dos jovens da periferia: Buscapé, Bené e Dadinho (mais tarde reconhecido comoZé Pequeno).
A história é narrada por Buscapé, irmão de Marreco que fazia parte do Trio Ternura, que busca resgatar as memórias pretéritas de sua experiência na Cidade de Deus para explicar o desenvolvimento do crime e a evolução do tráfico de drogas dentro da comunidade. Apesar de conviver desde a infância com os comportamentos subversivos e delinqüentes, Buscapé escusa-se da realidade que lhe é imposta e almeja tornar-se, um dia, fotógrafo. O personagem decide pelo sustento honesto após sucessivas tentativas fracassadas em ingressar na vida de "bicho solto". Filho de peixeiro, Buscapé estuda e convive com a classe média carioca diariamente e se aproveita da prerrogativa de poder transitar entre os dois meios. Nas poucas brechas do roteiro do filme em que o enredo desloca-se para o Rio de Janeiro dos notórios cartões-postais é possível analisar a cena em que Buscapé se senta na areia da praia e promete aos amigos arranjar uma quantidade da droga, motivado a impressionar uma garota. Apesar de maduro e lúcido em relação a sua situação, Buscapé ainda sente a necessidade de pertencer a algum grupo já que pouco se identifica com os demais jovens da CDD. Ele representa o indivíduo que apesar da socialização primária ter ocorrido em um ambiente violento e permeado por valores brutalmente distintos dos da classe dominante, insiste em se diferenciar e se manifestar sob o apoio de seus próprios valores e é a partir disso que o personagem nega a premissa de que o pertencimento à determinado grupo possui importância superior à vontade de transgredir o status quo.
Na matriz do filme o emprego da violência torna homogênea a manifestação coletiva do grupo, mesmo que esta não seja a realidade escolhida por diversos indivíduos ali inseridos. Buscapé refuta a identidade de sua subclasse e busca recuperar a sua individualidade rejeitando internalizar as regras do grupo da favela. Bauman, neste sentido, defende que nenhuma identidade pode ser internalizada a qualquer custo, o ser humano é o produto da combinação das identidades de própria escolha e das identidades perpetuadas pelas pessoas e pela comunidade, porém também afirma que nas subclasses o processo de formação identitária é afetado pela realidade social envolvida, como segue:
O significado da identidade da subclasse é a ausência de identidade, a abolição ou negação da individualidade, do rosto - esse objeto do dever ético e da preocupação moral. Você é excluído do espaço social em que as identidades são buscadas, escolhidas, construídas, avaliadas, confirmadas ou refutadas. (BAUMAN, 2005: 46).
Em complementação ao pensamento da Escola de Chicago, é necessário estabelecer que na modernidade líquida o meio geográfico, social e econômico em que os sujeitos se situam não protagonizam exclusivamente a formação identitária dos mesmos. No entanto, é este o primeiro contato com o mundo externo e com as relações interpessoais que forma os parâmetros referentes ao que é aceitável ou não, é a primeira experiência na coletividade marginalizada que proporcionou a Buscapé a possibilidade de superar os estigmas que pertencer à Cidade de Deus lhe proporcionou. A trajetória de Buscapé é definida pela vontade de transpor a ausência de identidade através da negativa em se comportar como os demais.
Bené, por sua vez, é parte do bando de Zé Pequeno e apesar de se inserir no tráfico de drogas, não se manifesta através da violência. É o "malandro" bom moço que dentro de suas possibilidades impede os excessos de Zé Pequeno e é adorado por toda a comunidade, se tornando verdadeiro mártir ao ser assassinado por engano. Bené explicita o desejo do jovem da periferia em pertencer á classe média, para alcançar tal objetivo ele utiliza o dinheiro recebido na boca de fumo para consumir os produtos da classe média: roupas de marcas, sapatos da moda e ainda o visual "platinado" dos "playboys" cariocas da década de 70. Para Bené, as limitações de seu grupo pobre aliada ao constrangimento operado pela mídia para incitar o consumo provou no jovem o que Cohen denominava como "Estado de Frustração". Para superar a humilhação de não poder pertencer à burguesia Bené escolhe, ao menos, consumir como se burguês fosse. Os padrões de consumo das classes dominantes, mesmo que a localização das classes subalternas esteja à margem da sociedade, ecoam pelas ruas e pelos conjuntos habitacionais e afetam, amargamente, os jovens que dificilmente virão a atingi-los e, que assim como Bené, usarão os meios e oportunidades disponíveis para buscá-los. É na posse fútil e efêmera dos bens da classe média que ele encontra uma maneira de se estabelecer e ser reconhecido na Cidade de Deus e respeitado na classe média.
Por fim, resta analisar um dos personagens mais densos e relevantes de Cidade de Deus: Dadinho, que desde moleque se entregava às práticas do crime. Servindo como auxiliar dos bandidos mais velhos nos assaltos, ele investia suas economias auferidas na criminalidade em produtos tipicamente consumidos pela classe média carioca, desde pequeno ele
"se entregava às brincadeiras pueris e a ser avião de malandro (...) gostava de levar armas até perto do local a ser assaltado e entregá-las aos bandidos. Entretando a sua mentalidade de menino de seis anos de idade não discernia o que estava fazendo. Sabia que era errado, mas ter sempre um trocado no bolso para guloseimas, figurinhas dos álbuns de times de futebol, as pipas (...) valia a pena"(LINS, 1997, p. 184).
Dadinho é o exemplo de internalização bem sucedida dos padrões e da identidade criminosa da subcultura de sua favela. Ele se emprega em uma verdadeira "carreira criminosa" possuindo afinidade com o crime desde a infância ele, ao contrário de Buscapé, assume a identidade que primeiro lhe foi apresentada pelos demais criminosos e jamais a questiona, apenas desenvolve e aperfeiçoa a atividade delinquente.
Bandido temido por muitos e possuidor de uma ambição cega em ser reconhecido o melhor dentro da Cidade de Deus, Dadinho reitera seus esforços em dominar o tráfico de drogas na comunidade, mesmo que para tal seja necessário empregar condutas violentas e cruéis. É na crueldade que Dadinho se vinga do sistema que lhe negou dignidade e promove a retaliação a uma sociedade que jamais fará parte, ele utiliza da criminalidade para fazer valer sua imagem e ser reconhecido.
Quando Dadinho se torna Zé Pequeno, mais que simples transição de identidade, concretiza-se por meio desta metamorfose o êxito do personagem na carreira criminal dentro da subcultura da Cidade de Deus. Notória é a passagem em que a fotografia de Zé Pequeno e seu bando, de autoria de Buscapé, estampa a primeira página de um jornal carioca, fato celebrado por toda a comunidade e tido como definição de sucesso pelos jovens aspirantes da criminalidade. Mais que mero traficante, Zé Pequeno se torna o líder que ditará a ordem social da referida comunidade, passando assim a ocupar a mais alta casta da hierarquia criminosa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Afastando das análises os estereótipos perpetuados pelo filme, é possível encontrar nos habitantes do complexo a definição brasileira e contemporânea do que é subcultura criminal. É na marginalidade e no banditismo que essa classe se manifesta, com seus próprios padrões morais e um conceito excêntrico de sucesso: o sucesso da carreira criminosa nas favelas.
As reações violentas dentro da subcultura da Cidade e Deus podem ser compreendidas como reflexo social de uma população empurrada às margens da sociedade. Neste sentido, não é possível afirmar que o delito é desdobramento direto de uma ausência de organização social, mas manifestação idônea de um grupo marginalizado que procura estabelecer o seu espaço em uma sociedade.
As teorias defendidas em Chicago entre as décadas de 20 e 40 ainda explicam, com as devidas ressalvas, o comportamento das subculturas modernas e se aplicam à realidade brasileira da experiência coletiva da pobreza. O embate entre a cultura do consumo perpetuado pela classe média carioca e a criminalidade motivada pela miséria e pela busca de reconhecimento da identidade da favela formam o conceito brasileiro de subcultura delinquente.
Pode-se dizer que cada um dos personagens abordados internalizou e construiu identidades distintas com base em um mesmo panorama social. Há que se admitir que o meio em que eles cresceram muito influenciou para que pudessem superar os impasses e obstáculos pessoais. A influência da subclasse ou subgrupo, mesmo que seja a primeira noção de comportamento transmitida, não é absoluta. O processo de formação da identidade é complexo e com a análise promovida buscou-se discutir as experiências particulares dos personagens inseridos no subgrupo da Cidade de Deus para demonstrar a crítica relação do crime com a cultura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
POLLINI, Fernanda Estevão. CARONE, Viccenzo. História e Estória em Cidade de Deus. Disponível em: < http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/baleianarede/article/view/1409
MAIA, Aline Silva Correa. Cidade de Deus em foco - Análise de representações de jovens da periferia. Disponível em: < http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-compos/article/viewFile/206/207 >
CUCO, Arcénio Francisco. MARTINS, Felipe Antunez. Criminologia Cultural: (re) pensando o delito, a criminalização e a cultura sob a nova ótica ciminológica. Disponível em: < http://www.emetropolis.net/download/edicoes/emetropolis_n20_v2.pdf#page=21>
LINS, Paulo. Cidade de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
BARATTA, Alessandro. Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal: Introdução à Sociologia do Direito Penal. 6ªed. São Paulo: Revan, 2011.














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