É NECESSÁRIO QUE A GRAMÁTICA NORMATIVA (NORMA PADRÃO) PREDOMINE NA FALA E NA ESCRITA DO INDIVÍDUO?

June 24, 2017 | Autor: Jéssica Mirtiany | Categoria: Portuguese Studies, Gramática
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Universidade Federal de Alagoas
Campus Arapiraca – Polo Arapiraca
Letras – Português, 4º período


Jéssica Mirtiany Freire dos Santos







É NECESSÁRIO QUE A GRAMÁTICA NORMATIVA (NORMA PADRÃO) PREDOMINE NA FALA E NA ESCRITA DO INDIVÍDUO?













Arapiraca
Dezembro de 2014
Universidade Federal de Alagoas
Campus Arapiraca – Polo Arapiraca
Letras – Português, 4º período


Jéssica Mirtiany Freire dos Santos








É NECESSÁRIO QUE A GRAMÁTICA NORMATIVA (NORMA PADRÃO) PREDOMINE NA FALA E NA ESCRITA DO INDIVÍDUO?

Trabalho acadêmico solicitado pelo professor David Lopes da disciplina Teoria da Literatura 2, como requisito avaliativo para AB1.









Arapiraca
Dezembro de 2014
É necessário que a gramática normativa (norma padrão) predomine na fala e na escrita do indivíduo?

O grande problema da boa comunicação entre pessoas de diferentes estilos de vida, cujo seus modos de expressar a fala e a escrita, muitas vezes, não contribui para dar exemplo da gramática normativa é o fato de alguns, com conhecimento científico mais acentuado que outros, apontar como um erro a fala do outro que não aparente ter conhecimento parecido, porém, vários fatores contribuem para as duas categorias, respectivamente: escolaridade, meio social, regionalidade, idade, etc.
O fato de um indivíduo não dominar a gramática padronizada, ou ao menos não ter boa base dela consiste no fato de que, muitas vezes, em sua sociedade, seus integrantes adotam determinado meio comunicativo de modo que todos compreendam o que está sendo dito; a escolaridade, porque seria inviável cobrar muito de um indivíduo que não tem ensino fundamental concluído, por exemplo; a idade também conta pela questão de que, utilizando-se de idosos como exemplo, é válido ressaltar que em suas épocas de escolaridade, a língua falada e escrita diferenciava da gramática de hoje, por esse e outros motivos esse fator é relevante e a justificativa, válida.
O funcionalismo da língua se dá não apenas pela gramática padronizada (mais conhecida como a normativa), pois não é difícil encontrar em muitas sociedades pessoas que tratem da fala de um modo coloquial.
Se somente a gramática normativa fosse a responsável pelo funcionamento da língua, não haveria comunicação através da gramática funcional (popular).
Se somente a escrita universal de todos os indivíduos se dessem em modo gramático-científico para que houvesse compreensão, não haveria texto (comunicação perceptível) entre os internautas quando estes se utilizassem de palavras abreviadas (internetês) e as tão usadas gírias entre as pessoas.
Por outro lado, o mau uso da gramática, tanto na língua falada quanto na escrita pode acarretar conflitos entre o emissor e receptor se não houver a compreensão de um quanto ao que o outro diz.
Seria inviável afirmar que a gramática funcional deveria sobrepor a gramática normativa na sociedade que julga o modo padrão algo desnecessário para uma boa compreensão, pois, se assim fosse, haveria um desarranjo entre o que é falado e o que é escrito, pois até mesmo no modo mais popular da comunicação entre emissor e receptor, a norma padrão se apresenta, mesmo que de um modo desajeitado.
Acerca de tudo o que foi denotado, é possível assegurar que a gramática é um assunto cogitado entre pessoas que defendam, por um lado, a normativa, por outro, a funcional, onde sugiram hipóteses para que validarem suas ideias.
O domínio da norma padrão ainda é defendido em diversos artigos científicos, onde suas hipóteses ressalvam as ideias argumentativas de que uma boa gramática é aquela pronunciada e escrita corretamente.
Contudo, há ainda artigos que tratem de exprimir que tão somente a gramática normativa sendo a única viável para uma boa comunicação é um argumento fraco, pois cada sociedade, através de estilos de vida, comportamentos, grau de escolaridade, classe social e outros fatores a ser considerados denotam bem que a cognição humana permite a comunicação até mesmo através de falar populares, como mais acima já pôde ser observado.
Um argumento considerável acerca do tema tratado é uma ressalva de que a cognição humana permite que os seres humanos se comuniquem a partir de suas compreensões, quando é perceptível, por exemplo, observar que existe compreensão entre povos de aldeias indígenas.
Outro argumento a ser levado em conta é que restringir a gramática usada popularmente como sendo "errada" é assegurar que a compreensão não se dá, se termos coloquiais predominar em determinada sociedade.
Criticar a imagem de alguém que não tem o domínio da norma padrão é radicalizar que o estudo da gramática normativa forma estudiosos ignorantes.
Porém, assegurar que defender uma linguagem popular é o que há de mais natural, seria como responder que tudo o que compõe a gramática não tem viabilidade nem funcionalidade, sendo assim, descartada, onde também é uma forma de ignorar essa ciência.
A gramática normativa cumpre seu papel em assegurar uma boa compreensão aos indivíduos conhecedores dessa ciência ao tratar de suas pontuações e acentuações, bem como um modo que distinga uma expressão de outra, para que não haja conflitos entre o que se disse com o que foi entendido.
A respeito de todas as hipóteses e argumentos exprimidos, onde demonstram que tanto a gramática normativa quanto a funcional tem suas funções na sociedade, pode-se perceber que a gramática cientificamente utilizada foi formada e formatada com o intuito de que os indivíduos a adquirissem para que houvesse uma boa comunicação e compreensão entre os interlocutores em meio a suas conversações, porém, não percebe-se que o grau de escolaridade é um dos fatores predominante para os que não adquiriram uma gramática padronizada para sua fala e escrita, onde, mesmo em meio a um conflito entre determinações padrões e uma linguagem coloquial a compreensão existe, comumente entre pessoas de mesma sociedade, classe social, grau de escolaridade, e que não é necessário que a gramática normativa predomine, mesmo que sendo a aquisição mais viável para uma compreensão universal que englobe todos os níveis e classes do desenvolvimento humano-social.

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