\"Edifício na Avenida Fernão de Magalhães n.º 10, Coimbra\", Relatório Final de Trabalhos de Arqueologia, aprovado por DGPC, Novembro 2012
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EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
COIMBRA
TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS
RELATÓRIO FINAL
EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
COIMBRA
TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS
RELATÓRIO FINAL
1 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3 2. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E ESPACIAL ...................................................................................... 3 3. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E ARQUEOLÓGICO ................................................................................ 4 3.1. A ÁREA DA PRESENTE INTERVENÇÃO ............................................................................................. 10 4. METODOLOGIA ................................................................................................................................. 15 5. RESULTADOS ................................................................................................................................... 16 5.1. SONDAGENS ARQUEOLÓGICAS ...................................................................................................... 16 5.2. ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO ............................................................................................. 22 6. ESPÓLIO.......................................................................................................................................... 25 6.1. INVENTÁRIO DO ESPÓLIO EXUMADO ............................................................................................... 26 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 53 BIBLIOGRAFIA, CATÁLOGOS E SITES CONSULTADOS .............................................................................. 57 ANEXO CARTOGRÁFICO ....................................................................................................................... 59 ANEXOS GRÁFICOS.............................................................................................................................. 61 ANEXO FOTOGRÁFICO.......................................................................................................................... 67 FICHA DE SÍTIO .................................................................................................................................... 77
2 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório foi elaborado pela empresa MUNIS – Trabalhos de Arqueologia, Lda. e refere-se a uma intervenção arqueológica adjacente à execução do projecto previsto para o n.º 10 da Avenida Fernão de Magalhães, Coimbra. A referida intervenção consistiu na realização de duas sondagens arqueológicas e no acompanhamento arqueológico de todas as acções de afectação ao solo, justificando-se pelo facto de o edifício em questão se encontrar localizado em área de Grau de Protecção I (RMUE art.º 5). Os trabalhos foram autorizados pelo antigo IGESPAR a 27 de Setembro de 2010, através do ofício 7898, referência 2005/1(172). Foram então abertas as duas sondagens, cujos resultados foram expostos em Relatório Preliminar, aprovado pelo mesmo instituto a 16 de Fevereiro de 2011, através do ofício 13601, referência 2005/1(172). Os trabalhos de acompanhamento arqueológico foram sujeitos a renovação do PATA, autorizada pelo antigo IGESPAR a 17 de Maio de 2011, através do ofício 17662, referência 2005/1(172). Todos os trabalhos foram desenvolvidos sob direcção da arqueóloga signatária, Mónica Ginja, licenciada em História variante de Arqueologia pela FLUC, contando com a colaboração do arqueólogo António Ginja, licenciado em Arqueologia e História pela FLUC, na qualidade de co-Director.
2. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E ESPACIAL
A presente intervenção decorreu na Avenida Fernão de Magalhães, n.º 10, Coimbra. Situada na margem direita do rio Mondego, Coimbra espraia-se numa vasta planície aluvial, de formação moderna, secundária ou terciária, como atesta o formidável assoreamento dos campos circundantes à cidade (MARTINS, 1940). A cidade encontra-se entre duas unidades geomorfológicas distintas, o Maciço Antigo Ibérico e a Orla Mesonecozóica Ocidental (BIROT, 1949), sendo que o promontório onde teve origem a sua malha urbana, onde actualmente se localiza o pólo I da Universidade, é constituído por uma colina de topo aplanado, a uma cota de 90 metros, definida pelas linhas de água do Jardim Botânico e da Avenida Sá da Bandeira (GANHO, 1998). 3 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Figura 1 – Localização da intervenção na rede viária local (circulo amarelo). Base cartográfica: CMP230 à escala 1/25.000, I.G.E., 4ª ed., 2002. Projecção UTM, datum Europeu, Elipsóide Internacional.
Geologicamente, Coimbra assenta sobre camadas estrato-decrescentes e com limite superior na descontinuidade do tecto de um corpo métrico de calcários dolo-margosos e/ou margosos, esbranquiçados ou acizentados e com estratificação fina (SOARES, MARQUES e SEQUEIRA, 2007). Sendo uma cidade à beira-rio, Coimbra manteve sempre estreitas ligações com o Mondego. Contudo, se o rio era pródigo em riqueza, fertilizando os campos e permitindo a
sua
navegabilidade,
contemporâneas
dão
era
nota
também dessas
fonte tragédias
de
tragédias.
reportando
As
fontes
inúmeras
escritas
inundações
invernosas, como as de 1821, 1831, 1843, 1852, 1856, 1860, 1872, 1876, 1878, etc. (ROQUE, 2003).
3. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E ARQUEOLÓGICO
Faremos, nas próximas linhas, uma síntese histórica do desenvolvimento urbanístico da cidade de Coimbra, com natural destaque para a zona onde se localiza a presente intervenção. Pouco se sabe da ocupação pré-romana de Coimbra. Os vestígios pré-históricos da ocupação desta cidade, e suas imediações, reduzem-se a uma ponta de seta calcolítica encontrada nas escavações da Alcáçova Medieval (MANTAS, 1992) e à gruta dos
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Alqueves, necrópole com espólio do Neolítico, situada entre as aldeias de Póvoa e Bordalo (ALARCÃO, 1979; CORREIA, 1946). Apesar da escassez de vestígios materiais, em parte devido à falta de escavações arqueológicas realizadas nesta área, é provável que a zona onde hoje se situa a Universidade (num espaço situado entre a Couraça de Lisboa e o Córrego da Rua das Covas ou de Borges Carneiro), tenha sido ocupado desde épocas recuadas, já que é um local com forte defensibilidade (ALARCÃO, 1979). Segundo Vasco Mantas, após análise topográfica dessa zona, verifica-se a existência de um sistema anelar de disposição das ruas, organizado em torno da colina Universitária, que poderá reflectir um complexo de fortificações pré-romanas, semelhantes às conhecidas da época castreja (MANTAS, 1992). A questão defensiva esteve, de resto, desde sempre presente na escolha do local de assentamento de uma cidade. A fundação em locais que garantissem a segurança das populações fez com que, frequentemente, se estabelecem em locais de acesso difícil ou inexpugnável. Certamente, razões como a privilegiada localização geográfica, situada em elevação sobre um rio navegável, o Mondego, em torno do qual se dispunham terras férteis, e ocupando uma área de passagem incontornável entre o norte e o sul e entre o litoral e o interior montanhoso. O caldeamento de todos estes ingredientes deve ter constituído um atractivo para que, desde cedo, as populações aqui se tivessem fixado. No período romano, Coimbra, de nome Aeminium, é atravessada por uma das mais importantes vias da Península Ibérica, a via que ligava Olissipo a Bracara Augusta, no local onde ela atravessava o Mondego. Segundo Jorge Alarcão a estrada romana seguiria a linha das actuais ruas de Ferreira Borges, Visconde da Luz e Direita. Esta última, chamada na Idade Média Rua da Figueira Velha, constituiu a saída da cidade até à abertura, no século XVI da Rua da Sofia (ALARCÃO, 1979). Aeminium, que surge pela primeira vez referenciada na História Natural de Plínio, poderá ter sido escolhida como capital de civitas na reorganização administrativa de 16/13 a.C., encabeçando um território cuja extensão se prolongaria desde o mar até às serras do Buçaco e de Sacões (ALARCÃO, 2008). Centro da vida cívica no período romano, o fórum de Aeminium erguia-se sobre um criptopórtico artificialmente construído para a sua implantação, localizado sob o que é hoje o Museu Nacional Machado de Castro. A trama citadina envolvente, ainda em estudo, poderá vir a ser caracterizada nessa área da cidade alta a partir de estudos do sistema de esgotos, materializado na cloaca identificada na encosta abaixo do dito museu.
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Não obstante, e apesar da envergadura das fundações do forum evidenciarem uma certa importância da cidade no contexto ibérico, supõe-se que a zona habitada não devia, na época, ultrapassar o perímetro amuralhado da Idade Média (ALARCÃO, 1996). No sopé, junto a uma das saídas da cidade, a actual Porta de Almedina, passava a estrada Olissipo-Bracara Augusta, um dos principais eixos viários romanos, e é provável que na actual zona da Baixa, no lugar apelidado, durante a Idade Média, de Banhos Reais, cedido por D. Afonso Henriques para a construção do Mosteiro de Santa Cruz, tivessem existido umas termas (CORREIA, 1946). É pouco conhecida a história e configuração da cidade no período suevo-visigótico. Contudo, sabe-se que era em Eminio que se situava a sede do poder episcopal e que vários monarcas visigodos aí cunhavam moeda (CORREIA, 1946). Se na crónica de Idácio se refere a invasão sueva a Conimbriga em 465 e 468, o mesmo não acontece relativamente a Aeminium (ALARCÃO, 2008). O ‘reino’ suevo seria conquistado pelos visigodos em 585, que estabeleceriam a sua capital em Toledo. Com a conquista visigótica Aeminium, que até então não passava de uma paróquia da diocese de Conimbriga, assume o papel de diocese, sendo possível que a sé visigótica tenha sido implantada no local onde posteriormente se viria a erguer a românica (ALARCÃO, 2008). Acompanhando o decorrer da história do território português, também Coimbra é ocupada durante as invasões árabes do século VIII, tendo sido tomada por Abd al-Aziz, em 714 ou 715, assumindo a designação de Qulumbriya. Do período islâmico da cidade pouco se conhece, sendo grandes as dúvidas quanto, por exemplo, à localização da mesquita. Quanto aos vestígios detectados nas intervenções arqueológicas do Paço das Escolas, pertencerão à alcáçova, que António Pimentel atribui ao século X e Helena Catarino ao século VII ou IX (in ALARCÃO, 2008). De acordo com as crónicas, em 878 Coimbra foi tomada aos mouros por Ermenegildo (ALARCÃO, 2008). Essa reconquista cristã, contudo, não seria definitiva e a cidade voltaria a ser tomada e perdida sucessivas vezes. A reconquista definitiva seria conseguida em 1064 por Fernando Magno (GONÇALVES, 1944), ficando os destinos da cidade entregues ao moçarabe D. Sesnando, que prossegue o aprimoramento da cidade, reparando e erguendo alguns templos (DIAS, 1981). No período inicial da reconquista, até à criação no século XI do românico do Norte, a arquitectura e arte são muito pobres e não têm qualquer expressão na zona envolvente a Coimbra, nem na própria cidade (GONÇALVES, 1978). No século XII, Coimbra apresentava uma estrutura urbana característica de outras cidades portuguesas localizadas em sítios alcandorados: a cidade alta, intramuros, e os
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bairros ribeirinhos do arrabalde, localizados aqui entre o Terreiro da Erva e o Largo da Portagem e ligados à actividade mercantil. O vale, onde em 1131 se implantara o Mosteiro de Santa Cruz (hoje Avenida de Sá da Bandeira), era percorrido por um pequeno ribeiro que contornava a colina onde se erguia a cidade, delimitando o arrabalde a norte. Todo o vale era semeado de hortas e outras culturas e para além dele situava-se apenas o pequeno bairro de Santa Justa, situado no sopé de Montarroio, junto da Porta Mourisca e da entrada norte da cidade, feita pela Rua Direita (GONÇALVES, 1944). Todos os templos românicos da cidade seriam construídos durante a segunda metade do século XII (ALARCÃO, 2008), e durante os séculos seguintes a estrutura de Coimbra não parece ter sofrido grandes alterações urbanísticas. Há obviamente construções novas, como os mosteiros de Celas ou de Santo António dos Olivais, no século XIII, ou Santa Clara, no século XIV (GONÇALVES, 1944), mas estes seguem geralmente a configuração dos espaços já ocupados. Um exemplo de como as novas edificações religiosas pouco alteraram, durante a Idade Medieval, a configuração urbanística de Coimbra, dá-se em 1226 quando se construiu “no Arnado, isolado do Arrabalde, o Mosteiro de S. Domingos” (ALARCÃO, 1999: 3). Apesar desta construção, a documentação do século XIV sugere que o arrabalde de Coimbra não terá crescido muito para norte, no sentido desse mosteiro (ALARCÃO, 1999). No século XVI, a cidade sofre grandes alterações. Aproximadamente em 1535, Frei Brás de Braga, prior de Santa Cruz promove a construção da Rua da Sofia, com grandes edifícios colegiais, e em 1537 a Universidade/Estudos Gerais são transferidos (ALARCÃO, 1999). A transferência definitiva, por D. João III, da Universidade para Coimbra, leva à instalação de inúmeros colégios na cidade para albergar estudantes, registando-se, então, um aumento populacional e consequente adensamento do tecido urbano (DIAS, 1981).
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Figura 2 – Gravura de Coimbra na segunda metade do século XVI. Fonte: ALARCÃO, 2008.
É ainda no século XVI que o manuelino toma expressão na decoração artística de alguns monumentos religiosos da cidade. O trabalho em pedra branca calcária de Ançã granjeia ou reafirma o nome de alguns escultores e artistas do renascimento, entre os quais João de Ruão, responsável pela criação da Porta Especiosa (Sé Velha). Durante os séculos XVII e XVIII, a cidade não sofreu intervenções urbanísticas profundas, à excepção da reforma da Universidade operada pelo Marquês de Pombal, que manteve, contudo, os seus limites. Registe-se ainda a fundação de algumas igrejas, conventos e colégios intra e extramuros. É apenas no século XIX que a cidade rompe definitivamente com o seu casco amuralhado, crescendo pelas cumeadas e ao longo dos vales. Observando a planta de Coimbra de 1845 podemos perceber como se configura a área circundante à Rua da Sofia. Como diz Alarcão: “…a norte, a parte baixa da cidade não se estendia para lá da Rua dos Oleiros (…) de João Cabreira e da Nogueira. (...) O limite noroeste do que, na Idade Média, se chamava Arrabalde manteve-se, pois, constante durante 600 anos. O espaço entre o Cais das Olarias e o Porto de Santa Justa, do lado do rio, e a Rua Direita, era constituído por campos” (ALARCÃO, 1999: 5). Ainda no século XIX, múltiplas acções urbanísticas incutiriam à cidade novas tramas. Neste século, procedeu-se ao alargamento e regularização da Rua do Coruche (actual Visconde da Luz) e o arranjo das margens do rio, alindadas com jardins transformando os antigos cais fluviais do Cereeiro e das Ameias e alargando o Largo da Portagem. Outras zonas da cidade crescem também durante este surto urbano: envolvendo a Quinta de Santa Cruz, em cuja horta se instalara em 1867 o Mercado D. Pedro V; a abertura da Avenida Sá da Bandeira, desembocando na Praça de D. Luís (actual Praça da República); e a partir dela traçou-se a ligação a Celas, através da Rua Lourenço de 8 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Almeida Azevedo (1893). Ainda em finais do século se edifica no planalto de Santa Cruz o primeiro bairro operário (ROQUE, 2003). A cidade cresce ainda para Montarroio e Conchada, com a abertura da Rua da Manutenção Militar em 1901 (ROQUE, 2003). Não é apenas a nível da trama urbana que as modificações se fazem sentir nesta altura. Acompanhando, embora modestamente, as linhas de modernização do seu tempo, Coimbra é equipada com iluminação pública a gás e telégrafo eléctrico em 1856, com a Estação Nova, entre 1864 e 1885, e com a instalação de rede telefónica, em 1905 (ROQUE, 2003). A poente do Arnado até à actual Avenida Aeminium vão surgir, desde então, favorecidos pela proximidade do rio e a recente instalação dos caminhos de ferro, unidades fabris, sublinhando a vocação do local, que se tornaria a primeira zona industrial desta centúria (SALGUEIRO, 1992). A expansão e transformação de Coimbra seriam acentuadas no século XX. É do início desse século que data, o alargamento e pavimentação da Rua de João Augusto Machado. Este fez-se em conjunto com o planeamento e execução de novos arruamentos, entre essa rua e a Rua do Arnado, criando uma nova trama urbana até então inexistente (LOUREIRO, 1960) e de que passam a fazer parte as ruas: Dr. Manuel Rodrigues, João de Ruão, Rosa Falcão e Mário Pais (ALARCÃO, 1999). Também a encosta de Montes Claros, a zona da Cumeada (definindo-se a Avenida Dias da Silva em direcção a Santo António dos Olivais), São José, Santa Clara e São Martinho. A cidade unificava-se finalmente, e o morro inicial, a partir do qual se formou, seria arrasado e reedificado a partir de 1943 com o início das demolições da Alta, para a construção dos novos edifícios da Universidade. Acontecia então a destruição de grande parte da antiga urbe, perdendo esta o prestígio de outrora a favor da Baixa, que cada vez mais se tornava o centro nevrálgico da cidade. O perímetro da Baixa encontrava-se gizado, em meados do século XX, a nascente pelas ruas Ferreira Borges, Visconde da Luz, da Sofia e actual Rua da Figueira da Foz, a poente pelo muro do cais, que se estendia até ao Parque Manuel Braga. Foi na configuração do tecido urbano que as transformações, nesta parte da cidade, mais se fizeram sentir, com a abertura de novas ruas e o alargamento de ruas existentes. A Rua João de Cabreira que terminava, na planta de 1873-74, a ocidente no Terreiro de Santo António, veio no início do século XX, após o arranjo urbanístico com vista ao alargamento e regularização da Rua da Madalena, tornar-se mais extensa. A Rua da Madalena, passa a partir de então a compreender o espaço entre o Largo das Ameias e o Arnado. 9 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Por último a Avenida Fernão Magalhães construída de raiz no segundo quartel do século XX (1959), devido à necessidade de escoamento do crescente número de gente e veículos que outrora utilizaria a Rua da Figueira da Foz em direcção à Rua da Sofia, desviando o tráfego regional da Rua da Sofia, como esta havia feito no passado à Rua Direita.
3.1. A ÁREA DA PRESENTE INTERVENÇÃO
A presente intervenção, no n.º 10 da Avenida Fernão de Magalhães, insere-se grosso modo entre as áreas da Baixa de Coimbra, o Arnado e a própria avenida. Criada como referido a partir de 1959, a avenida somaria, na sua extremidade mais a sul, troços de diferentes arruamentos mais antigos, como a Rua das Solas, a Rua das Tanoarias e a Rua da Madalena, referidas documentalmente desde, respectivamente, os séculos XIV e XV (LOUREIRO, 1964). Observando a planta de Coimbra de 1845 podemos perceber como se configura a área circundante à Avenida Fernão de Magalhães. Como diz Alarcão: “…a norte, a parte Baixa da cidade não se estendia para lá da Rua dos Oleiros (…), de João Cabreira e da Nogueira. (...) O limite noroeste do que, na Idade Média, se chamava Arrabalde manteve-se, pois, constante durante 600 anos. O espaço entre o Cais das Olarias e o Porto de Santa Justa, do lado do rio, e a Rua Direita, era constituído por campos” (ALARCÃO, 1999: 5).
Figura 3 – Excerto da planta da cidade de Coimbra de 1845. Localização do presente projecto, grosso modo assinalada a amarelo.
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Não é de estranhar por isso que, face à tardia ocupação urbana deste local da cidade, não abundem as ocorrências patrimoniais conhecidas na Avenida Fernão de Magalhães. Seria este, contudo, o mais provável traçado da estrada romana Olissipo-Bracara Augusta. Assim parece testemunhar o alinhamento da via com que confrontam as antigas igrejas extra-muros da cidade, como Santa Cruz, São Bartolomeu, São Tiago e Santa Justa, denunciando a antiguidade da sua passagem à Portagem-Praça 8 de Maio. Daí a estrada romana deveria seguir junto ao alinhamento de um antigo braço morto do Mondego, conhecido por Rio Velho, seguindo a directriz da Avenida Fernão de Magalhães. Do local, ao final da Rua da Sofia, conhece-se a referência a um marmoiral de mouros, que poderá contudo tratar-se de uma necrópole romana. A proximidade a uma necrópole atestaria a proposta de traçado pela Avenida Fernão de Magalhães (MANTAS, 1996). Vários séculos mais tarde seria junto da actual Avenida Fernão de Magalhães que seria instalado, no século XVI, o Hospital de São Lázaro, ou gafaria, uma instituição destinada a acolher leprosos, que desenvolvia a sua actividade sob protecção régia. Fundado em inícios do século XIII por D. Sancho I, a sua localização inicial suscita ainda hoje aceso debate. A sua fundação enquadra-se num quadro mais amplo de proliferação das leprosarias pela Europa medieval do século XIII (ROCHA, 2011). O edifício do século XVI situar-se-ia num terreno localizado entre as actuais Rua da Figueira da Foz e Avenida Fernão de Magalhães, na extinta Azinhaga dos Lázaros (ROCHA, 2011). No extremo sul da Avenida Fernão de Magalhães localizavam-se ainda o Convento de São Domingos, cujos vestígios foram recentemente descobertos, e a Capela do Santo Cristo do Arnado (SEBASTIAN, 2010). O Convento de São Domingos foi fundado em 1227, mas a sua localização fez com que desde cedo sofresse grandes danos causados pelas cheias do Mondego. Apenas em 1546 se mudaria a instituição para a Rua da Sofia, promovida por D. Manuel I (www.infopedia.pt). Já a Capela do Santo Cristo do Arnado terá sido, de acordo com as crónicas, mandada edificar por D. Afonso Henriques, tendo esta, à semelhança do que aconteceu com a Igreja de Santa Justa, sido soterrada na sequência das cheias do Mondego. Terá sido reedificada por três vezes até 1927, tendo desaparecido definitivamente em 1936, na sequência da abertura dos novos acessos a Coimbra (www.cearte.pt).
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O Arnado, designação associada a descampados arenosos por vezes chamados arneiros, estendia-se a norte da Baixa de Coimbra. Como já referido, no século XII Coimbra, à semelhança de outras cidades, encontra-se repartida em dois pólos distintos: o recinto amuralhado, no morro da Alta, e os arrabaldes, a zona plana da Baixa. Neste século, a cidade beneficiou de um intenso fervor construtivo, com a edificação de grandes igrejas, em particular, fora muralhas, como sejam a Igreja de Santa Cruz e as reformadas igrejas de São Tiago, de Santa Justa e de São Bartolomeu (ALARCÃO, 1996). Acompanhando este processo o arrabalde expande-se, estrutura-se e consolidase, assumindo a par da sua vocação comercial um cunho cada vez mais residencial. A saída da cidade, rumo ao Norte, era feita em tempos medievais por uma porta situada precisamente na zona do Arnado, no final da actual Rua Direita. Os documentos assinalam a existência desta artéria pelo menos desde século XIII, por vezes denominada por Rua da Figueira Velha ou Rua dos Caldeireiros (LOUREIRO, 1955). A designação Rua Direita, definitivamente utilizada a partir do século XVI, advém desta ser muitas vezes o eixo principal das cidades, isto é, a rua que ia de uma das portas principais da vila a outra (CARVALHO, 1989).
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Figura 4 – Localização das principais ocorrências históricas e arqueológicas conhecidas nas imediações do prédio n.º 10 da Avenida Fernão de Magalhães (assinalado por circulo amarelo), em tempos designada por Rua da Madalena. Fonte: SEBASTIAN, 2010.
Do lado esquerdo da Rua Direita, em direcção à Igreja de Santa Cruz, rasgava-se a rua que permitia o acesso ao bairro judeu. As referências, desde 1322, a uma “porta mourisca”, que servia de acesso à judiaria, atestam a existência de uma judiaria neste local e afastam a hipótese de confusão com a judiaria velha, situada nas imediações da Rua Corpo de Deus, que não consta ter tido portas (LOUREIRO, 1955). A segregação religiosa era, até aos finais do século XV, altura em que o rei D. Manuel I decreta a expulsão dos mouros e judeus do território nacional, bastante vincada. A estas comunidades estavam reservados bairros ou arruamentos próprios, afastados do resto da população. Os muçulmanos viviam, devido às actividades que exerciam, relacionadas com a agricultura, nos limites da cidade, os judeus ocupavam, usualmente, as zonas
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mais animadas do centro urbano, próximas dos locais financeiros e administrativos, onde laboravam. (CARVALHO, 1989). Na planta de 1845, os limites a norte da zona da Baixa não iam ainda além das ruas de João Cabreira e da Nogueira. Do lado do rio, no espaço compreendido entre o Porto de Santa Justa e o Cais das Olarias, abundavam os terrenos cultivados. A Rua Direita, confinada por edifícios até sensivelmente à Rua da Nogueira, estava a partir daí ladeada por campos, indo desembocar no Largo do Arnado. No prolongamento da Rua da Sofia, ladeada por elegantes edifícios, na Rua Fora Portas, começavam também a despontar algumas construções.
Figura 5 – Pormenor da Planta de Coimbra em 1845. Zona do prédio n.º 10 da Avenida Fernão de Magalhães destacada por circulo amarelo.
A preocupação em melhorar a mobilidade nas acanhadas ruas da Baixa deu origem a vários projectos urbanísticos que se intensificaram a partir da década de 1940. Etienne Groer propôs a abertura de uma ampla avenida de ligação entre o rio e a Igreja de Santa Cruz, em torno da qual se organizariam novas galerias comerciais; Alberto José Pessoa, previa a construção de uma larga avenida, desta feita a ligar a Avenida Fernão Magalhães, à Avenida Sá da Bandeira, através da Rua Olímpio Nicolau Fernandes. Em Janeiro de 1959, com vista à abertura de uma ‘Avenida Central’, delibera a Câmara pela expropriação e demolição de dois quarteirões junto ao antigo Bairro de Santo António, originando um novo terreiro, que permaneceria por edificar até à década de 14 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
1990. Depois da demolição, este amplo espaço passa a designar-se por Largo das Olarias, muito provavelmente, por adaptação do topónimo do pequeno largo contíguo, o Largo dos Oleiros (CARVALHO, 1989), mas a zona ficaria até hoje conhecida pela designação de Bota Abaixo.
Figura 6 – Fotografia da zona do Bota Abaixo, após início das demolições que aí ocorreram. Fonte: MARQUES, 1987.
4. METODOLOGIA
As sondagens realizadas, duas totalizando cerca de 8 m2 de área escavada, foram abertas manualmente até se atingir níveis arqueologicamente estéreis. A metodologia empregue para a escavação destas sondagens baseou-se no sistema de Unidades Estratigráficas preconizado por Harris, onde cada Unidade Estratigráfica (U.E.) foi devidamente identificada, descrita, desenhada, cotada, fotografada e registada em fichas caracterizadoras. Para a distinção de cada U.E. foram adoptados diversos critérios, tais como a cor (de acordo com a tabela de Cailleux), granulometria (segundo a classificação de Udden & Wentworth), compacticidade, composição, textura, quantidade e calibre de elementos pétreos, quantidade e calibre de inclusões orgânicas, tipologia e cronologia de inclusões culturais, etc. Os trabalhos de acompanhamento arqueológico, iniciados após aprovação do relatório preliminar onde se expunham os resultados das sondagens, foram realizados de forma presencial e permanente, tendo sido sujeitos a acompanhamento todas as acções de afectação ao solo.
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Os registos gráficos foram elaborados à escala de 1:20, salvaguardando-se o rigor métrico e atendendo-se a todos os pormenores. Já os registos fotográficos foram efectuados com recurso a uma máquina fotográfica digital de 10.0 megapixeis.
5. RESULTADOS
No sentido de melhor expor os resultados obtidos, optámos por organizá-los de acordo com a área da propriedade em que se verificaram. Para tal, considerámos duas áreas distintas, o sector este e o sector sul, de acordo com o esquema que se segue.
Figura 7 – Área da propriedade afecta ao projecto, com sinalização dos dois sectores em que foram obtidos resultados, o sector este e o sector sul.
5.1. SONDAGENS ARQUEOLÓGICAS
Como já referido, foram abertas duas sondagens de diagnóstico na área em estudo, ambas com 4 m2 de área. A primeira, Sondagem 1, foi implantada no canto sudeste do sector este da propriedade, ao passo que a segunda, Sondagem 2, foi aberta no canto sudoeste do sector sul da propriedade. Ambas as sondagens foram escavadas até ser atingida a cota de afectação da obra prevista para a presente propriedade. 16 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Sondagem 1
U.E. 1: Unidade mural que limitava a sul o sector este da propriedade, e cujo alçado norte estabelecia também o limite sul da Sondagem 1. Encontrava-se muito degradado e revestido com cimento, por vezes pintado com tinta plástica de cor bege. No interior da sondagem, o muro encontrava-se construído com aparelho irregular de pedras não facetadas unidas por argamassa de cal, revestido por reboco de cal e areão, reboco partilhado com o alçado Oeste da estrutura que constituía a U.E. 7. Encostava à U.E. 2, imbricava na U.E. 7, era encostada pelas U.E.’s 3, 5 e 8. Cronologia: Época Contemporânea (?). U.E. 2: Unidade mural, constituída pelo muro que limitava a este o sector este da propriedade, e cujo alçado oeste estabelecia também o limite este da Sondagem 1. Encontrava-se revestido com cimento pintado com tinta plástica de cor branca. Sob o reboco avistavam-se pontualmente tijolos alveolares. Encostava à U.E. 7, era encostada pelas U.E.’s 1, 3 e 5. Cronologia: Época Contemporânea (?). U.E. 3: Unidade térrea que constituía o actual nível de circulação, de cor heterogénea, granulometria grosseira, reduzida compacticidade e textura arenosa. Incluía alguns elementos pétreos e orgânicos e também alguns materiais culturais, de cronologia marcadamente contemporânea, de período recente. Encostava às U.E.’s 1 e 2, cobria as U.E.’s 4, 5 e 7a). Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 4: Unidade estrutural, constituída por um piso em tijoleiras de cimento, bastante degradado, e que era visível apenas sobre a unidade mural que constituía a U.E. 7a) Apresentava 3 cm de espessura, não tendo sido possível determinar as demais dimensões, dado o seu estado de degradação. Cobria a U.E. 7a), era coberta pela U.E. 3. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 5: Unidade térrea constituída por desperdícios de argamassa degradada e por grande abundância de fragmentos de cerâmica de construção, como telhas de tipo ‘Marselha’, de cor castanha, granulometria grosseira, reduzida compacticidade e textura arenosa. Incluía alguns elementos pétreos. Poderá constituir um nível resultante de obra recente. Encostava às U.E.’s 1, 2 e 7a), encostava e cobria a U.E. 7, cobria as U.E.’s 5a) e 8. 17 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 5a): Unidade térrea, de cor castanha, granulometria grosseira, reduzida compacticidade e textura arenosa. Incluía poucos elementos pétreos e grande concentração de materiais culturais, em particular fragmentos de cerâmica de construção, como tijolos maciços, de entre os quais se exumaram alguns metais em ferro, informes e muito oxidados, fragmentos de escória de ferro e de chumbo, escassos fragmentos de cerâmica em ‘chacota’ e um fragmento de azulejo. Encostava às U.E’s 7 e 7 a), cobria as U.E.’s 6 e 8, era coberta pela U.E. 5. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 6: Nível constituído pelos despojos decorrentes da degradação e derrube de alguma estrutura. Exibia grande concentração de cerâmica de construção, em particular fragmentos de tijolos ‘de palmo’, argamassa de cal degradada e fuligem. Encostava às U.E.’s 7 e 7a), cobria a U.E. 8, era coberta pela U.E. 5a). Cronologia: Época Moderna/Época Contemporânea (?). U.E. 7: Unidade mural que se desenvolvia no sentido norte/sul, prolongando-se para além do limite norte da sondagem, constituída por aparelho irregular de pedras não facetadas, unidas por argamassa de cal e rebocada com argamassa de cal e areão. Apresentava o seu topo desmontado. Imbricava no muro que constituía a U.E. 1, com o qual partilhava o reboco, era encostada e coberta pela U.E. 5, era encostada pelas U.E.’s 5a), 6 e 7a) Cronologia: Época Moderna/Época Contemporânea (?). U.E. 7a): Unidade mural que se desenvolvia no sentido este/oeste, prolongando-se para além do limite oeste da sondagem, constituída por aparelho irregular de pedras não facetadas e fragmentos de tijolos ‘de palmo’, unidos por argamassa de cal. Apresentava o seu topo desmontado e era desprovido de reboco no seu alçado sul, o único visível no interior da sondagem. Era coberta pelas U.E.’s 2 e 3, encostada pelas U.E.’s 5, 5a) e 6, encostava à U.E. 7. Cronologia: Época Moderna/Época Contemporânea (?). U.E. 8: Unidade estrutural constituída por uma caixa (56 x 70 cm), com paredes laterais sul, norte e este definidas por aparelho regular de tijolos ‘de palmo’ dispostos na horizontal e unidos por argamassa de cal, e por parede oeste definida por aparelho irregular de pedras não facetadas, igualmente unidas por argamassa de cal. O seu fundo era construído com tijolos ‘de palmo’, unidos por argamassa de cal. Exibia cerca de 25 cm de profundidade e não dispunha de cobertura. A esta caixa encontrava-se associado um antigo nível de circulação, muito degradado, constituído por fragmentos de tijolos de palmo e argamassa de cal, que se desenvolvia para norte e para oeste da caixa. 18 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Encostava às U.E.’s 7 e 7a), era coberta pelas U.E.’s 5, 5 a) e 6. Cronologia: Época Moderna/Época Contemporânea (?).
Sondagem 2
U.E. 0: Unidade mural, constituída pelo muro que limitava a sul o sector sul da propriedade, e cujo alçado norte estabelecia também o limite sul da Sondagem 2. Encontrava-se revestido com cimento pintado com tinta plástica de cor branca. No interior da sondagem, observava-se a sapata desta estrutura, construída com aparelho irregular de pedras não facetadas unidas por argamassa de cal. Imbricava na U.E. 14, era encostada pelas U.E.’s 2, 8, 9, 12 e 13, encostada e parcialmente coberta pela U.E. 8a). Cronologia: Época Contemporânea (?). U.E. 1: Unidade estrutural, constituída por um piso em tijoleiras de cimento (3 x 20 x 20 cm), que correspondia ao actual piso de circulação. Cobria a U.E. 2, era encostada pela U.E. 3. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 2: Nível estrutural, constituído por uma fina camada de cimento que servia de base ao piso de tijoleiras que constituía a U.E. 1. Era coberto pelas U.E.’s 1 e 3, encostava à U.E. 8a), assentava sobre a U.E. 4 e 7. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 3: Unidade térrea que constituía o actual nível de circulação no sector sul/sudeste da sondagem, onde o piso em tijoleira que constituía a U.E. 1 se encontrava degradado. Apresentava cor heterogénea, granulometria grosseira, reduzida compacticidade e textura arenosa. Incluía alguns elementos pétreos e também alguns materiais culturais, de cronologia marcadamente contemporânea, de período recente. Encostava à U.E. 1, cobria as U.E.’s 2, 4, era encostada pela U.E. 8a) e cortada pela U.E. 7. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 4: Unidade térrea, de cor castanha avermelhada, granulometria mediana, reduzida compacticidade e textura arenosa. Incluía alguns elementos pétreos e alguns materiais culturais, constituídos por fragmentos de cerâmica de construção, como telhas de ‘Marselha’. Era coberta pelas U.E.’s 2 e 3, cobria a U.E. 5, era cortada pela U.E. 7. Cronologia: Época Contemporânea. 19 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
U.E. 5: Unidade térrea, de cor castanha, granulometria mediana, reduzida compacticidade e textura arenosa. Incluía alguns elementos pétreos e alguns materiais culturais, como fragmentos de cerâmica de construção, de cerâmica doméstica comum, de cerâmica em ‘chacota’, de azulejos e de porcelana de cronologias recentes, de faiança, de vidrados de chumbo, um fragmento de trempe de oleiro, um fragmento de vidro e escassos fragmentos de fauna mamalógica. Era coberta pela U.E. 4, cobria a U.E. 9, era cortada pela U.E. 7. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 6: Unidade estrutural constituída por uma conduta de escoamento que atravessava a sondagem no sentido este/oeste, ultrapassando ambos os limites este e oeste da sondagem. A conduta iniciava-se, junto do limite este da sondagem, com um tubo em grés, para logo ser substituída por um tubo em PVC, ambos com um diâmetro aproximado de 20 cm. Era coberta pela U.E. 8. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 7: Interface correspondente à abertura da vala que albergava as U.E.’s 6 e 8. Era coberta pela U.E. 2, encostada pela U.E. 8, cortava as U.E.’s 4 e 5. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 8: Unidade térrea que preenchia a vala aberta para albergar a U.E. 6, de cor castanha, granulometria grosseira, reduzida compacticidade e textura arenosa. Incluía alguns elementos pétreos e escassos materiais culturais, essencialmente constituídos por fragmentos de cerâmica de construção de período recente, como telhas de ‘Marselha’ e tijolos alveolares. Era coberta pela U.E. 8a), encostava à U.E. 7, envolvia a U.E. 6. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 8a): Unidade estrutural, constituída pela cobertura da vala aberta para albergar a U.E. 6. Era construída por algumas pedras de calcário facetado, de reduzida dimensão, envolvidas por cimento. Cobria e encostava à U.E. 0, cobria a U.E. 8 e era encostada pela U.E. 2. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 9: Unidade térrea de cor bege, granulometria grosseira, fraca compacticidade e textura arenosa. Incluía poucos elementos pétreos e alguns materiais culturais, como fragmentos de cerâmica de construção (telhas de canudo), alguns fragmentos de cerâmica em ‘chacota’, de vidrados de chumbo, de faianças, um fragmento de trempe de oleiro, escassos fragmentos de vidro. Foram ainda exumados escassos fragmentos de
20 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
fauna mamalógica e malacológica, bem como escassos metais, alguns informes e muito oxidados. Era coberta pela U.E. 5, cortada pela U.E. 7, cobria as U.E.’s 10 e 12, encostava à U.E. 14. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 10: Interface correspondente à abertura da vala de fundação da sapata da U.E. 0. Era encostada U.E. 9, cortava a U.E. 11. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 11: Unidade térrea de cor castanha, granulometria fina, fraca compacticidade e textura areno-limosa. Incluía poucos elementos pétreos e alguns materiais culturais, como fragmentos de cerâmica doméstica comum, trempes, pilares e caixas de oleiro, vidrados de chumbo, faianças, cerâmica em ‘chacota’, um fragmento de vidro, um de porcelana e um de azulejo, e ainda escassa fauna mamalógica e avícola. Era coberta pela U.E. 9, cortada pela U.E. 10, cobria a U.E. 12. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 12: Unidade térrea de fina espessura, constituída por uma grande concentração de argamassa de cal degradada e alguns fragmentos de cerâmica de construção, nomeadamente telhas de canudo e tijolos ‘de palmo’, entre os quais se exumaram escassos fragmentos de faianças, de cerâmica em ‘chacota’, um fragmento de porcelana, um fragmento de cerâmica doméstica comum, dois fragmentos de vidrados de chumbo, duas trempes de oleiro e um fragmento de caixa de oleiro. Poderá corresponder a um nível criado em consequência de alguma obra de construção. Era coberta pelas U.E.’s 9 e 11, cobria a U.E. 13, encostava à U.E. 14. Cronologia: Época Contemporânea. U.E. 13: Unidade térrea de cor castanha, granulometria fina, fraca compacticidade e textura areno-limosa. Dela foram exumados alguns fragmentos de cerâmica doméstica comum, de vidrados de chumbo, de faianças, de cerâmica em ‘chacota’, de trempes e de caixa de oleiro, assim como escassa fauna mamalógica e avícola, um fragmento de ferro informe e muito oxidado, um pedaço de escória de ferro e ainda um fragmento de vidro. Era coberta pela U.E. 12, encostava à U.E. 14. Cronologia: Época Contemporânea (?). U.E. 14: Unidade estrutural constituída por um muro detectado no canto sudoeste da sondagem. Era construído em alvenaria de pedras não facetadas, unidas por argamassa de cal.
21 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Para além de imbricar na U.E. 0, encontrava-se coberta pela U.E. 8 e encostada pelas U.E.’s 9, 12 e 13 Cronologia: Época Contemporânea (?).
5.2. ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO
Toda a área afecta ao presente projecto foi sujeita a acções de rebaixamento de cotas de circulação, mediante a remoção mecânica de terras. Em toda a área o rebaixamento verificou-se até aproximadamente 0,7 m abaixo da cota de circulação inicial, excepto junto do limite sul do sector sul da propriedade, onde a implantação de uma caixa para elevador obrigou a um rebaixamento superior, na ordem dos 1,5 m de profundidade. Durante o acompanhamento arqueológico às acções de remoção de terras foi exposta uma estrutura desconhecida, sensivelmente ao centro do sector sul da propriedade, e um conjunto de estruturas parcialmente detectadas na Sondagem 1, no sector este da propriedade. A estrutura detectada ao centro do sector sul da propriedade (letra B do registo gráfico 3, em anexos) era constituída por um muro que se desenvolvia de forma recta, no sentido este/oeste, atravessando praticamente todo aquele sector. Encontrava-se erguida em aparelho irregular de pedras não facetadas e alguns fragmentos de cerâmica de construção em contexto de reaproveitamento, unidos com argamassa de cal. Tinha 0,7 m de largura e prolongava-se abaixo da cota de afectação de obra. Encontrava-se imbricada na parede que limitava a este a propriedade visada, na qual era de resto visível o negativo do seu desmonte à cota positiva. Não foi identificada a vala de fundação desta estrutura, pelo que deduzimos que a mesma se encontre abaixo da cota de afectação da obra, tendo a estrutura sido posteriormente encostada por níveis de aterro. Após os devidos registos, a estrutura foi sujeita a desmonte. Do acompanhamento arqueológico a estes trabalhos resultou a não detecção de elementos culturais integrados no seu aparelho, que pudessem contribuir para o apuramento da sua cronologia de edificação. No sector este foram detectadas várias estruturas, que já haviam sido parcialmente expostas pela abertura da Sondagem 1. Uma destas estruturas corresponde à U.E. 1 da Sondagem 1, ou seja ao muro que limitava a sul o sector este da propriedade. 22 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Na área da Sondagem 1, este muro apresentava-se à cota positiva bastante degradado, sendo difícil adivinhar a orientação que teria à cota negativa. No decurso do acompanhamento, porém, viríamos a constatar que este muro na realidade assentava sobre um outro mais antigo, que por sua vez se desenvolvia com a mesma orientação (este/oeste), embora se destacasse do primeiro 0,5 m. A unidade mural mais antiga (letra A do registo gráfico 3, em anexos) terá portanto sido coberta pelo muro que actualmente limitava a sul o sector este da propriedade, embora tenha este último sido construído 0,5 m mais recuado face à primeira. Tratava-se de uma estrutura que se desenvolvia de forma recta, no sentido este/oeste, ao longo de toda a parede sul do sector este, ultrapassando em cerca de 1,1 m no seu comprimento. Encontrava-se erguida em aparelho irregular de pedras não facetadas unidas com argamassa de cal. Apresentava reboco de argamassa de cal e areão ao nível do seu alçado norte. Exibia uma amputação parcial na sua extremidade oeste, ao nível do seu alçado norte. Este tramo do muro encontrava-se no alinhamento de uma estrutura visível em negativo na parede que limitava a norte a propriedade (letra E do registo gráfico 3, em anexos), de onde deduzimos que as duas estruturas (letras A e E) tenham no passado estado unidas. De resto, a extremidade oeste do muro que se desenvolvia junto à parede sul do sector este (letra A) surgia bem facetada, sugerindo não uma interrupção do muro mas antes uma inflexão para norte, ao encontro daquele negativo (letra E). Uma outra estrutura (letra C do registo gráfico 3, em anexos), também parcialmente exposta na Sondagem 1, na qual corresponde à U.E. 7, foi coberta pela parede que limitava a este o sector este da propriedade, da qual se destacava 0,6 m. Encontrava-se erguida em aparelho irregular de pedras não facetadas e fragmentos de cerâmica de construção em contexto de reaproveitamento, unidos com argamassa de cal. Apresentava reboco em argamassa de cal e areão ao nível do seu alçado oeste. Desenvolvia-se de forma recta no sentido norte/sul, imbricando no muro que constituía a U.E. 1 (letra A do registo gráfico 3, em anexos) e interrompendo a 1,7 m da parede oposta, que limitava a norte o sector este da propriedade. No local em que se encontrava interrompido, o muro era rematado por aparelho facetado e rebocado. Na extremidade oposta, já integrando nova estrutura (letra D do registo gráfico 3, em anexos), foi detectado novo remate em aparelho facetado e rebocado. No seu conjunto, as extremidades rematadas sugeriam ombreiras de um vão de passagem, com 1,1 m de largura.
23 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
A nova estrutura (letra D do registo gráfico 3, em anexos) encontrava-se sobreposta pela parede que limitava a propriedade a norte, sendo observável apenas no canto nordeste da mesma, onde aquela parede se encontrava recuada. Deste modo, a estrutura, que se desenvolvia de forma recta no sentido este/oeste, ultrapassava a parede que limitava a norte a propriedade em 0,48 m. Encontrava-se erguida em aparelho irregular de pedras não facetadas e fragmentos de cerâmica de construção em contexto de reaproveitamento, unidos com argamassa de cal. Apresentava reboco em argamassa de cal e areão ao nível do seu alçado sul. Não foram identificadas as valas de fundação destas estruturas (letras A, C, D e E), pelo que deduzimos que as mesmas se encontrem abaixo da cota de afectação da obra, tendo as estruturas sido posteriormente encostadas por níveis de aterro. Após os devidos registos, estas estruturas foram igualmente sujeitas a desmonte. Do acompanhamento arqueológico a estes trabalhos resultou a não detecção de elementos culturais integrados no seu aparelho, que pudessem contribuir para o apuramento da sua cronologia de edificação. Uma última estrutura foi ainda detectada (letra F do registo gráfico 3, em anexos), correspondendo à 7a) da Sondagem 1. Trata-se de um muro que se desenvolvia de forma recta no sentido este/oeste, desde a estrutura que suportava a parede este do sector este (letra C), à qual encostava, inflectindo ao cabo de 5,2 m para sul, até encontrar a estrutura que suportava a parede sul do sector este (letra A), à qual se encontrava também encostada. Encontrava-se erguida em aparelho irregular de pedras não facetadas e fragmentos de cerâmica de construção em contexto de reaproveitamento, unidos com argamassa de cal, e pontualmente por argamassa de argila. Junto da referida inflexão, no tramo este/oeste, exibia dois remates facetados, afastados entre si 0,5 m, que interpretamos como ombreiras de vão de passagem. Entre as ombreiras, o muro apresentava-se aplanado, o que interpretamos como a respectiva soleira do vão. Não foi identificada a vala de fundação desta estrutura. Após os devidos registos, esta estrutura foi também sujeita a desmonte. Do acompanhamento arqueológico a este trabalho resultou a não detecção de elementos culturais integrados no seu aparelho, que pudessem contribuir para o apuramento da sua cronologia de edificação.
24 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
6. ESPÓLIO
Para a análise e estudo do espólio cerâmico foi adoptada a seguinte estruturação: 1. N° Inventário: número atribuído à peça. 2. Tipologia: vaso, prato, jarro, copo, etc. 3. Fragmento: bordo, bojo, base, pé, asa, etc. 4. Diâmetro. 5. Bordo: recto, envasado, esvasado, curvo, etc. 6. Lábio: plano, biselado, arredondado, espessado, etc. 7. Base: côncava, convexa, plana; com pé, etc. 8. Pé: anelar, ônfalo, plano, etc. 9. Pasta: oxidante, redutora, oxidante com arrefecimento redutor, redutor com arrefecimento oxidante. 10. Superfície: rugosa, alisada, polida, com engobe, vidrada, etc. 11. Decoração: brunida, incisa, puncionada, estampilhada, pontilhada, pintada, etc. 12. Cor: a) Pasta. b) Superfície interna. c) Superfície externa. 13. Pasta: fina, mediana, grosseira. 14. Granulometria: a) Quantidade dos grãos: abundantes, regulares, escassos. b) Calibre; pequeno (< a 0,5mm); médio (0,5mm a 1mm); grande (> que 1mm). c) Matéria-prima: quartzo, mica, feldspato, calcário, etc. 15. Cronologia: absoluta, relativa, indeterminado (em caso de dúvida). 16. Centro Produtor: quando determinável.
Designamos por cerâmica vidrada a chumbo aquela que é recoberta por óxidos alcalinos de chumbo. A cerâmica doméstica comum resulta de cozeduras em ambiente oxidante ou redutor, isenta de acabamentos ao nível das superfícies, salvo raras excepções em que se poderá verificar engobe, geralmente pobre. A denominação ‘faiança’ pode englobar vários géneros de cerâmica. No entender de Artur Sandão (1983: 25) é a cerâmica de argila plástica e carbonato de cálcio, recoberta por esmalte estanífero, pintada ou não. Hélène Balfet et al. (1983: 46) afirma que ‘faiança’ é uma cerâmica de pasta não vitrificada, coberta parcialmente ou totalmente com esmalte, tornando-a impermeável. Todos os materiais culturais foram devidamente limpos e marcados (marcação directamente aplicada sobre os materiais e posteriormente coberta por isolante à base de Paraloide) com o acrónimo do sítio (AFM/10), seguido do número de inventário atribuído
25 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
(ex: N.I. 18), da sondagem em que foram detectados (ex: S2) e ainda da U.E. de onde foram exumados (ex: [12]).
6.1. INVENTÁRIO DO ESPÓLIO EXUMADO
CERÂMICA DOMÉSTICA COMUM
N.º Inv.
N.º Inv.
41
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol. Diâm.
Asa fitiforme
Pasta
Fina, de cor vermelha,
Superf.
Tipol.
Superf.
Fragm.
Fragm.
N.º Inv. Tipol.
Bordo esvasado de lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor cinzenta,
Diâm.
Superf.
Fragm.
Tipol. Diâm.
Superf.
7 cm Alisada
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Fina, de cor cinzenta,
de cozedura redutora, c abundantes enp's, pequenos a médios (micas e quartzos) C. Prod.
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fragm.
Prov. Diâm.
Pasta
Fina, de cor laranja,
Superf.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Diâm. Superf.
Alisada
Pasta
84 AFM/10 S2 [11]
Tipol. Diâm.
Fina, de cor cinzenta,
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
Superf.
Cronol.
Alisadas
com listas incisas paralelas e verticais
pequenos (micas e quartzos) C. Prod.
(?) Alisadas
com vestígios de fuligem
Fragm.
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
Tipol.
C. Prod.
Cronol.
83
Prov.
com vestígios de fuligem
Fundo plano
Pasta
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
(?) Alisadas
82
Prov.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Superf.
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Fina, de cor vermelha,
Diâm.
Fundo plano Fina, de cor cinzenta,
pequenos a médios (micas e quartzos)
Bordo esvasado, lábio arredondado
Pasta
Tipol.
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
81 AFM/10 S2 [11]
AFM/10 S2 [11]
Pasta
C. Prod.
Prov.
Alisadas
80
Fragm. Alisadas
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Superf.
C. Prod.
Prov.
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
Cronol.
Fina, de cor cinzenta,
Cronol.
45 AFM/10 S2 [5]
Diâm.
pequenos (micas e quartzos) C. Prod.
Prov.
Tipol.
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [5]
Bordo envasado de lábio arredondado
Pasta
Interna alisada
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
Cronol.
44
Prov. Diâm.
Fina, de cor cinzenta,
Interna alisada
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Fragm. Pasta
Superf.
pequenos (micas e quartzos)
43 AFM/10 S2 [5]
Fina, de cor cinzenta,
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
C. Prod.
Prov.
Tipol. Diâm.
Pasta
pequenos a médios (micas e quartzos)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Alisada
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
42
Prov.
decorando superfície externa C. Prod.
26 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
N.º Inv.
N.º Inv.
85
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Tipol.
Lábio arredondado, espessado p exterior
Pasta
Fina, de cor rosada,
Diâm.
Superf.
Fragm.
Fragm.
século XVIII
AFM/10 S2 [10]
Tipol. Diâm.
Superf.
C. Prod.
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm.
Bordo com arranque de asa
Pasta
Alisadas
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
N.º Inv.
N.º Inv. Tipol.
Fragm. Fina, de cor laranja,
Superf.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fragm.
Fragm.
Fina, de cor cinzenta,
Tipol.
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Diâm.
Fragm.
Asa de secção almendrada
Pasta
Fina, de cor laranja,
Tipol. Diâm. Alisada
Fina, de cor laranja,
Prov.
Superf.
24 cm
Alisada, decoração incisa
Tipol.
Bordo envasado, lábio biselado
Pasta
Fina, de cor cinzenta,
Superf.
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
Prov.
Diâm.
22 cm Alisadas
com vestígios fuligem
pequenos (micas e quartzos)
na superficie externa C. Prod.
Cronol.
N.º Inv. Tipol.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
geométricos
271
270
Prov. Diâm.
ao lábio, com motivos
C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
Alisada
C. Prod.
Cronol.
Tipol.
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Fina, de cor laranja,
Superf.
pequenos (micas e quartzos)
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Tipol.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Bordo envasado, lábio espessado
Pasta
Alisada
Diâm.
Pasta
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
269
Fragm.
Superf.
268
Prov.
Superf.
Alisada
C. Prod.
Cronol.
C. Prod.
Prov.
Fina, de cor laranja,
pequenos (micas e quartzos)
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Tipol.
na superficie externa
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
AFM/10 S2 [13]
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
9 cm
Diâm.
Pasta
267
Prov.
C. Prod.
Fragm. Alisadas
C. Prod.
Cronol.
Superf.
século XVIII
com listas incisas concêntricas
pequenos (micas e quartzos)
Tampa Diâm.
234
Prov.
Superf.
Tipol.
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Bordo recto lábio arred c arranque asa
Pasta
Fina, de cor rosada,
Cronol.
233 AFM/10 S2 [13]
AFM/10 S2 [10]
Lábio arredondado, espessado p exterior
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
na sup externa C. Prod.
Prov.
Alisadas
152
Pasta
Alisada
com listas pintadas a branco
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
Diâm. Superf.
C. Prod.
Prov. Diâm.
Pasta
Fina, de cor cinzenta,
Cronol.
155 AFM/10 S2 [10]
154
pequenos (micas e quartzos) C. Prod.
Prov.
10 cm Alisada
de cozedura redutora, c abundantes enp's,
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
Diâm.
Superf.
século XVIII
N.º Inv.
Fina, de cor cinzenta,
Fina, de cor rosada,
Cronol.
Bordo extrovertido, lábio arredondado
Pasta
Lábio arredondado, espessado p exterior
Tampa
pequenos (micas e quartzos) C. Prod.
153
Prov.
Tipol.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [10]
Pasta
Alisada
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
152
Prov.
Tampa
272 AFM/10 S2 [5]
Tipol.
27 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Fragm.
Diâm.
Pasta
Fina, de cor laranja,
Superf.
Fragm. Pasta
Alisada
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fina, de cor laranja,
Superf.
Alisada
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas e quartzos)
pequenos a médios (micas e quartzos) C. Prod.
Cronol.
Diâm.
Pega cilindrica, oca
C. Prod.
Cronol.
314
Prov.
AFM/10 S2 [12]
Tipol.
Fragm.
Diâm.
Pasta
Fina, de cor rosada,
Superf.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
9 cm Alisada
com decoração digitada
pequenos (micas e quartzos) C. Prod.
Cronol.
CERÂMICA VIDRADA DE CHUMBO
N.º Inv.
N.º Inv.
29
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol.
Pasta
Fina, de cor branca,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
N.º Inv.
século XVIII/XIX (?)
Pasta
Alisada,
pequenos a médios (micas e quartzos)
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
N.º Inv.
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
61 Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. Alisada,
AFM/10 S2 [11]
de cozedura oxidante, c abundantes enp's, pequenos (micas e quartzos)
Prov.
Tipol.
Pasta
Fina, de cor cinzenta,
de cozedura redutora, abundantes enp's,
Superf.
(?)
Alisada, c vidrado plumbico
AFM/10 S2 [11]
aderente na superficie interna
Tipol. Diâm.
Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
interna, vestígios fuligem
pequenos (micas e quartzos)
C. Prod.
com vidrado plumbico castanho bem
Fragm. Pasta
Cronol.
14 cm Alisada,
64
castanho bemaderente na superficie
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
Prov. Diâm.
Fundo plano
Diâm.
Superf.
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Tipol.
Fina, de cor vermelha,
aderente na superficie interna
63
interna, bem aderente. Lista incisa. C. Prod.
Bordo esvasado, lábio espessado
com vidrado plumbico verde bem
N.º Inv.
Alisada, c vidrado plumbico
verde na sup externa e amarela na sup
Pasta
pequenos (micas e quartzos) C. Prod.
Superf.
Fragm.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Tipol.
62
Prov.
Fragm. Pasta
Fina, de cor bege,
Cronol.
AFM/10 S2 [11]
aderente na superficie interna
Diâm.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
aderente na superficie interna C. Prod.
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Pasta
Alisada,
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
Fragm.
com vidrado plumbico castanho bem
pequenos a médios (micas e quartzos) Cronol.
Superf.
20 cm
60
Prov. Diâm.
Diâm.
C. Prod.
Cronol.
Fragm. Pasta
Fina, de cor vermelha,
aderente na superficie interna C. Prod.
Tipol.
Bordo extrovertido, lábio arredondado
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
31
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
com vidrado plumbico verde bem
pequenos a médios (micas e quartzos) Cronol.
Prov.
Alguidar (?) Diâm.
Fundo plano
30
Superf.
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem aderente na superficie interna C. Prod.
28 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
N.º Inv.
N.º Inv.
65
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fragm.
Diâm.
Pasta
Fina, de cor vermelha,
Superf.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fragm. Pasta
Alisada,
pequenos (micas e quartzos)
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Prov.
Fragm.
Diâm. Fina e porosa, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's, pequenos (micas e quartzos)
Fina, de cor vermelha,
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor rosada,
Prov. Diâm.
Superf.
14 cm (?)
Fragm. Pasta
Alisada,
Fina, de cor rosada,
com vidrado plumbico melado
de cozedura oxidante, c abundantes enp's, pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Prov.
Fragm.
Diâm.
Pasta
Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
Cronol.
Prov.
Prov. Diâm.
Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
pequenos (micas e quartzos)
Prov. Diâm.
Pasta
Fina, de cor bege,
N.º Inv.
Fragm. Fina, de cor vermelha,
Superf.
AFM/10 S2 [10]
Pasta
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
aderente na superficie interna
pequenos (micas e quartzos)
227
com vidrado plumbico amarelo e verde bem aderente na superficie interna C. Prod.
Tipol.
Superf.
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem aderente na superficie interna C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
(?) Alisada,
Diâm. Fina, de cor vermelha,
com vidrado plumbico castanho bem
N.º Inv.
Superf.
Fragm. Alisada,
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
Tipol.
179
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
aderente na superficie interna
Diâm.
Cronol.
Tipol.
Alisada,
com vidrado plumbico amarelo bem
177
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
aderente na superficie interna
178 AFM/10 S2 [10]
Superf.
(?)
C. Prod.
AFM/10 S2 [10]
Pasta
Alisada,
C. Prod.
Prov.
Diâm.
Fragm.
com vidrado plumbico castanho bem
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
Cronol.
Tipol.
Tipol.
Pasta
N.º Inv. AFM/10 S2 [10]
Pasta
AFM/10 S2 [10]
pequenos (micas e quartzos)
Fragm.
aderente na superficie interna
Bordo recto, lábio espessado
aderente na superficie interna
176
com vidrado plumbico castanho
Fragm.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Alisada,
175
com vidrado plumbico castanho bem
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Alisada,
Diâm.
Superf.
C. Prod.
Cronol.
174
aderente na superficie interna
Tipol. AFM/10 S2 [10] Bordo c arranque asa secção almendrada
aderente em ambas superficies
N.º Inv.
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
164
pequenos (micas e quartzos)
C. Prod.
Superf.
C. Prod.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Tipol.
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
aderente na superficie interna
Diâm.
Cronol.
69
Prov.
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
aderente na superficie interna
(?)
68 AFM/10 S2 [11]
Pasta
Alisada,
C. Prod.
Cronol.
Superf.
Fragm.
com vidrado plumbico amarelo bem
Diâm.
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Prov.
N.º Inv.
Fina, de cor vermelha,
aderente na superficie interna C. Prod.
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado exterior
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
67
Pasta
AFM/10 S2 [11]
com vidrado plumbico castanho bem
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
66
Prov.
228
29 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio espessado
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Diâm.
Superf.
(?)
aderente na superficie interna
pequenos (micas e quartzos)
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Prov. Diâm.
Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
pequenos (micas e quartzos)
Prov.
Tipol. Diâm.
Fina, de cor vermelha,
Superf.
Pasta
com vidrado plumbico castanho bem
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
aderente na superficie interna
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
N.º Inv. AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Tipol. Diâm.
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's, pequenos (micas e quartzos) Cronol.
N.º Inv.
Superf.
(?)
Alisada, vidr plumbico amare
lo sup inter, c estampilhas verde ao centro, organizadas concentricamente C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
Tipol. Diâm.
Fina e porosa, de cor bege,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
N.º Inv.
aderente na superficie interna C. Prod.
Tipol.
Fina, de cor vermelha,
Diâm. Superf.
Cronol.
AFM/10 S2 [5]
4 cm
Fina e porosa, de cor bege,
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
N.º Inv.
Base de fundo ônfalo
Tipol.
Prov. Diâm.
10 cm
Fragm.
aderente na superficie interna
Tipol.
Alguidar Diâm.
Superf.
(?) Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem aderente na superficie interna C. Prod.
Cronol.
290
Alisada,
com vidrado plumbico verde bem
Bordo recto, lábio espessado Fina, de cor vermelha,
pequenos (micas e quartzos)
C. Prod.
Superf.
277
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Fragm.
Tipol.
C. Prod.
aderente na superficie interna
AFM/10 S2 [9]
aderente na superficie interna
pequenos a médios (micas e quartzos)
Pasta
Alisada,
Alisada,
com vidrado plumbico verde bem
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
com vidrado plumbico castanho bem
Prov.
Superf.
(?)
Diâm.
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Diâm.
275
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Alguidar
C. Prod.
Prov.
Base de fundo plano
Pasta
Tipol.
pequenos a médios (micas e quartzos)
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Fina e porosa, de cor bege,
Cronol.
276
Prov.
aderente na superficie interna
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Pasta
Alisada,
(?) Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
Fragm.
com vidrado plumbico verde bem
pequenos a médios (micas e quartzos) Cronol.
Diâm.
Superf.
Bordo recto, lábio arred p exterior
Prov.
Alguidar (?)
Fragm. Pasta
Pasta
N.º Inv.
274
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol.
273
Prov.
Base em ônfalo
aderente na superficie interna
C. Prod.
Cronol.
257
Prov.
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
Bordo recto, lábio espessado Fina, de cor vermelha,
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
Superf.
14 (?) cm
232
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Diâm.
C. Prod.
AFM/10 S2 [13]
Fragm. Alisada,
Tipol.
pequenos (micas e quartzos)
Prov.
Fragm. Pasta
Fina, de cor bege,
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
aderente na superficie interna
Bordo recto, lábio arredondado
Cronol.
231
Alisada,
com vidrado plumbico verde bem
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
aderente na superficie interna C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Pasta
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
Superf.
(?)
230 AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Diâm.
C. Prod.
Cronol.
Fragm. Pasta
Fina, de cor bege,
N.º Inv.
Tipol.
Base de fundo ônfalo (?)
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
229
Prov.
Fragm. Pasta
Alisada,
C. Prod.
Cronol.
AFM/10 S2 [13]
com vidrado plumbico verde bem
pequenos (micas e quartzos)
N.º Inv.
Prov.
294 AFM/10 S2 [9]
Tipol.
Bordo esvasado, lábio biselado
Diâm.
14 cm
30 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Pasta
Fina, de cor branca,
Superf.
Pasta
Alisada,
Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
com vidrado plumbico verde bem
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas e quartzos)
aderente em ambas as superfícies
pequenos (micas e quartzos)
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
Prov.
AFM/10 S2 [9]
Tipol.
Prov.
Fragm.
Diâm.
Pasta
Fina, de cor branca,
pequenos (micas e quartzos) Cronol.
N.º Inv.
com vidrado plumbico castanho bem aderente na superficie interna
312 AFM/10 S2 [12]
Tipol.
Fragm.
Superf.
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Pasta
Alisada,
com vidrado plumbico amarelo pouco aderente em ambas as superfícies C. Prod.
Alisada,
C. Prod.
Cronol.
295
Superf.
Diâm. Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
pequenos (micas e quartzos)
aderente na superficie interna C. Prod.
Cronol.
312
Prov.
AFM/10 S2 [12]
Fragm.
Tipol. Diâm.
Informe com arranque de asa
Pasta
Fina, de cor vermelha,
de cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Superf.
Alisada,
com vidrado plumbico castanho bem
pequenos (micas e quartzos)
aderente na superficie interna C. Prod.
Cronol.
CERÂMICA VIDRADA DE ESTANHO – FAIANÇAS
N.º Inv.
N.º Inv.
32
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol.
Base de fundo ônfalo
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
finais séc. XVII/inicios XVIII
N.º Inv.
34
Prov.
Fragm.
Com vidrado estanifero, fino e
Pasta
bem aderente, decorado no interior a azul cobalto e castanho manganês C. Prod. Coimbra
Tipol.
Fina, de cor bege,
Malga loiça 'malagueira' (?) Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
Diâm.
Superf.
9 cm
Com vidrado estanifero, fino e
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Base de pé anelar Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
a azul cobalto
Cronol.
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Superf.
33
Prov.
séc. XVIII
C. Prod.
Coimbra
35
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Prato (?) Loiça 'ratinhos' (?) Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
isento de decoração
pequenos (calcário)
a azul cobalto e castanho manganês
Cronol.
N.º Inv. Prov. Fragm. Pasta
séc. XVIII
C. Prod.
Coimbra
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
(?) Loiça 'ratinhos'
N.º Inv.
36
Base de fundo ônfalo Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Cronol.
séc. XIX/XX
Superf.
Prov.
Diâm.
Fragm.
Com vidrado estanifero, fino e
Pasta
bem aderente, decorado no interior a azul cobalto e castanho manganês C. Prod. Coimbra
C. Prod.
Coimbra
37 AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Base Fina, de cor bege,
Superf.
Loiça 'ratinhos' Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decorado no interior a
pequenos (calcário)
castanho manganês e verde
Cronol.
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
31 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
N.º Inv.
N.º Inv.
89
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Tipol. Diâm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
90
Prov.
Taça (?) 14 cm
Vidrado estanifero, fino, bem
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. (?) Vidrado estanifero, fino, bem
de cozedura oxidante, c raros enp's,
aderente, c 2 listas concêntricas sup
de cozedura oxidante, c raros enp's,
aderente,
pequenos (calcário)
interna ao lábio, com carena
pequenos (calcário)
isento de decoração
Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
C. Prod.
N.º Inv.
91
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fragm. Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Vidrado estanifero, fino, bem
Fragm. Pasta
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XVIII
Diâm.
7 cm
Fragm.
Superf. Vidrado estanifero, rugoso bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod. Coimbra
Tipol.
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
6 cm
Com vidrado estanifero, fino e
Tijela (?) Diâm. 10 cm Com vidrado estanifero, fino e
bem aderente, decorado no interior a azul cobalto C. Prod.
Coimbra
Tipol.
Prato (?)
94 AFM/10 S2 [11]
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
séc. XIX/XX (?)
Diâm. (?) Com vidrado estanifero, fino e
bem aderente, decorado no interior
pequenos (calcário) Cronol.
c motivos vegetalistas a azul cobalto C. Prod.
Coimbra
96
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
Superf.
Fragm.
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
séc. XVIII/XIX (?)
Prov.
95
Prov.
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário)
Tipol.
Base de pé anelar
Tipol.
Pasta
Cronol.
93 AFM/10 S2 [11]
AFM/10 S2 [11]
Bordo recto, lábio arredondado
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Coimbra
Coimbra
92
Fragm.
isento de decoração C. Prod.
Prov.
N.º Inv.
(?)
aderente,
pequenos (calcário) Cronol.
C. Prod.
Prov. Diâm.
Pasta
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor rosada,
Superf.
Taça (?) Loiça 'ratinhos' Diâm. 28 cm Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
mal aderente, decorado no interior
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
c lista (?) castanha manganês, ao centro C. Prod. Coimbra
pequenos (calcário)
a verde e castanho manganês
Cronol.
N.º Inv.
inicios séc. XVIII
Cronol.
N.º Inv.
97
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Prov.
Fragm.
Bordo recto, lábio revirado
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
Fragm.
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Bordo recto, lábio revirado Fina, de cor bege,
Tipol.
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
Coimbra
Fina, de cor bege,
séc. XVIII
Tipol. Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Bordo recto, lábio revirado Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Diâm. 20 cm Vidrado estanifero, fino, bem aderente,
pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
Coimbra
100
Fragm. Pasta
Coimbra
Bordo recto, lábio revirado
Cronol.
isento de decoração C. Prod.
101
Vidrado estanifero, fino bem aderente,
pequenos (calcário) Cronol.
18 cm
AFM/10 S2 [11]
pequenos (calcário)
Prov. Diâm.
C. Prod.
98
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
99
Pasta
Pasta
séc. XIX/XX
isento de decoração C. Prod.
Coimbra
102
32 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
Tipol.
séc. XVIII
7 cm
Superf. Vidrado estanifero, rugoso bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Tipol.
Pasta
Fina, de cor bege,
Diâm. Superf.
(?)
Vidrado estanifero aderente
Tipol. Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio
Bordo recto, lábio revirado Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Prov.
Bordo recto, lábio revirado
Pasta
Fragm.
N.º Inv.
103
Prov.
AFM/10 S2 [11]
séc. XVIII
C. Prod.
104 AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Fragm. Pasta
Coimbra
Diâm. Vidrado estanifero, bem
de cozedura oxidante, c raros enp's,
uma lista concêntrica azul cobalto
de cozedura oxidante, c raros enp's,
aderente, decoração c motivos vegeta-
pequenos (calcário)
na superficie interna, ao lábio
pequenos (calcário)
listas na superfície externa
Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
C. Prod.
N.º Inv.
105
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Bordo recto, lábio revirado
Pasta
Fina, de cor bege,
Tipol.
pequenos (calcário) Cronol.
séc. XVIII
Prov. Diâm.
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
(?)
Vidrado estanifero mal
aderente, uma lista concêntrica azul cobalto na superficie interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fragm. Fina, de cor bege,
Superf.
AFM/10 S2 [11]
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário) Cronol.
séc. XVIII
Pasta
AFM/10 S2 [11]
Fina, de cor bege,
aderente,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pequenos (calcário)
isento de decoração
pequenos (calcário)
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
109
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XIX/XX
Superf.
28 cm
Com vidrado estanifero, fino e
bem aderente, decorado no interior a verde e castanho manganês C. Prod. Coimbra
Fragm.
Bordo recto, lábio revirado
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Prov.
séc. XVIII
Tipol.
Superf.
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente listas
concêntricas azul cobalto e 'arabescos' castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Taça em loiça 'ratinhos'
séc. XVIII
C. Prod.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
(?)
Superf. Vidrado estanifero, rugoso bem aderente, c listas concêntricas casta
C. Prod.
Coimbra
112 AFM/10 S2 [11]
Tipol. Diâm.
Base Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Prov.
Diâm.
nho manganês na sup interna, ao lábio
séc. XVIII
Fragm. Pasta
Coimbra
110
Pasta
N.º Inv.
113
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio
Bordo recto, lábio arredondado
Prov.
Coimbra
Tipol.
Fragm.
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
Prov.
(?) Loiça 'ratinhos' Diâm.
111
Prov.
N.º Inv.
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
C. Prod.
Bordo recto, lábio revirado
de cozedura oxidante, c raros enp's,
C. Prod.
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio
108
Fragm.
Vidrado estanifero, fino, bem
Tipol.
Bordo recto, lábio revirado
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov. Diâm.
Pasta
Pasta
Coimbra
106
Fragm.
N.º Inv.
107
C. Prod.
séc. XVIII
Superf. Vidrado estanifero, rugoso bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod.
Coimbra
114 AFM/10 S2 [11]
Tipol.
(?) Loiça 'ratinhos'
33 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Fragm. Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
séc. XIX/XX
Superf. Com vidrado estanifero, fino e bem aderente, decorado no interior c motivos vegetalistas verde e castanho mang. C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário) séc. XIX/XX
18 cm
Com vidrado estanifero, fino e
bem aderente, decorado no interior a verde e castanho manganês C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fina, de cor rosada,
Superf.
Fina, de cor bege,
mal aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
a verde e castanho manganês
Cronol.
Prov.
séc. XIX/XX
AFM/10 S2 [11]
Pasta
Fina, de cor rosada,
séc. XIX/XX
AFM/10 S2 [11]
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário)
Prov. Fragm.
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XVIII
(?)
Vidrado estanifero, fino
bem aderente, c lista concêntrica azul cobalto na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Diâm.
Bordo esvasado, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Taça (?) Loiça 'ratinhos'
Superf.
18 (?) cm
Com vidrado estanifero, fino e
séc. XVIII
Pasta
Diâm.
C. Prod.
AFM/10 S2 [11]
Coimbra
Tipol. Diâm.
Bordo recto, lábio revirado Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Vidrado estanifero, rugoso mas aderente,
pequenos (calcário) Cronol.
Prov.
7 cm
Superf. Vidrado estanifero, rugoso bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro
120
Fragm.
N.º Inv.
121
Prov. Fragm.
Prov. Diâm.
Bordo esvasado, lábio arredondado
Pasta
N.º Inv.
Cronol.
119
Coimbra
Tipol.
Base de pé anelar Fina, de cor bege,
interna pintada a verde
N.º Inv.
a verde e castanho manganês C. Prod.
118
rugoso mas aderente, com superficie
Coimbra
Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
bem aderente, decorado no interior
pequenos (calcário) Cronol.
Pasta
Coimbra
(?) Loiça 'ratinhos'
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pequenos (calcário) Cronol.
Tipol.
Fragm.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
C. Prod.
C. Prod.
116
Fragm.
Vidrado estanifero,
Superf.
Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov. Diâm.
Bordo recto, lábio modelado em ondas
Pasta
Pasta
N.º Inv.
117
Prov. Fragm.
Taça (?) Loiça 'ratinhos' Diâm.
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Cronol.
Fragm.
N.º Inv.
Bordo esvasado, lábio arredondado
Pasta
N.º Inv.
10 cm
115
Prov. Fragm.
Diâm.
Base de pé ônfalo
isento de decoração C. Prod.
Coimbra
122 AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decorado no interior
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, c decoração impressa
pequenos (calcário)
a verde e castanho manganês
pequenos (calcário)
a verde e castanho
Cronol.
N.º Inv.
séc. XIX/XX
C. Prod.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
123
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Prov. Diâm.
(?)
Vidrado estanifero, rugoso
Fragm. Pasta
séc. XX
C. Prod.
Coimbra
124 AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
mal aderente, c listas concêntricas casta
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
nho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
pequenos (calcário)
a azul manganês, ao lábio
Cronol.
N.º Inv. Prov.
séc. XVIII
N.º Inv.
125 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm. Pasta
Cronol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Prov.
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
126 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Diâm.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Com vidrado estanifero, fino e
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. Vidrado estanifero, fino,
34 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente, decorado no interior a
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente,
pequenos (calcário)
azul manganês, motivos 'rendas' (?)
pequenos (calcário)
isento de decoração
Cronol.
N.º Inv.
2ª metade séc. XVII (?)
C. Prod.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
127
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm.
Prov. Diâm.
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Vidrado estanifero, fino,
C. Prod.
128 AFM/10 S2 [10]
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
bem aderente, decoração a laranja
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pequenos (calcário)
azule e amarelo, na sup externa
pequenos (calcário)
Cronol.
N.º Inv.
Época Contemp. recente
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
129
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Tipol.
Pasta
Fina, de cor bege,
Prov. Diâm.
Bordo recto, lábio arredondado Superf.
(?)
Vidrado estanifero, rugoso
Tipol.
Fragm.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
C. Prod.
séc. XVIII
Diâm.
(?)
Superf. Vidrado estanifero, rugoso mal aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod.
Coimbra
130 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm. Pasta
Coimbra
Diâm. Fina, de cor branca,
Superf.
Vidrado estanifero, fino,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
mal aderente, c listas concêntricas casta
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decoração a
pequenos (calcário)
nho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
pequenos (calcário)
castanho, na sup interna
Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
N.º Inv.
131
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Tipol.
Fina, de cor branca,
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
Cronol.
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino,
Época Contemp. recente
AFM/10 S2 [10] Base de pé anelar (?) Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decoração a azul na sup
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pequenos (calcário)
interna, c motivos paisagisticos
pequenos (calcário)
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
133
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Bordo recto de lábio revirado
Pasta
Fina, de cor bege,
Tipol.
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino e pouco aderente
pequenos (calcário)
Fina, de cor bege,
Prov. Diâm.
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino e
AFM/10 S2 [10]
Fina, de cor bege,
Superf. Vidrado estanifero, fino e mas bem aderente, c decoração castanho
Diâm.
Fragm. Pasta
Cronol.
N.º Inv. AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Prov. Diâm.
Bordo recto, lábio arredondado Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino
Coimbra
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário)
Prov.
isento de decoração
Tipol.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
137
Vidrado estanifero, fino e pouco aderente
AFM/10 S2 [10]
cobalto na sup interna
N.º Inv.
(?)
136
mas bem aderente, c decoração azul
Coimbra
Diâm.
C. Prod.
pequenos (calcário) Cronol.
Superf.
Fragm. Pasta
Coimbra
Tipol.
Bordo recto de lábio arredondado
de cozedura oxidante, c raros enp's,
C. Prod.
C. Prod.
pequenos (calcário)
Tipol.
Bordo recto de lábio arredondado
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês sup interna, ao centro
134
Cronol.
Coimbra
N.º Inv. AFM/10 S2 [10]
Pasta
Pasta
finais s. XVII, inicios s. XVIII
Tipol.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
135
Prov.
Fragm.
isento de decoração C. Prod.
Cronol.
Fragm.
Prov. Diâm.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
Coimbra
132
Fragm. Pasta
C. Prod.
manganês sup ext, motivos vegetalistas C. Prod.
Coimbra
138 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
mas aderente, c listas concêntrica azul
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pequenos (calcário)
cobalto na sup interna, ao lábio
pequenos (calcário)
Diâm.
(?)
Superf. Vidr estanif, fino pouco aderente, listas azul cobalto e castanho man ganês ondulante na sup interna, ao lábio
35 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
C. Prod.
AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
139
Prov. Fragm.
Diâm.
Base de pé ônfalo
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
finais s. XVII, inicios s. XVIII
N.º Inv.
141
Prov.
Superf.
8 cm
Vidrado estanifero, rugoso
bem aderente, porém não abrangendo toda sup, lista azul cob sup int, ao centro C. Prod. Coimbra
Pasta
Prov.
Fragm.
Bordo recto, lábio revirado
Diâm. 20 (?) cm Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
Fragm.
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm. Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
séc. XIX/XX
AFM/10 S2 [10]
Fragm. Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XVIII
Prov.
Fina, de cor bege,
Superf.
Fina, de cor bege,
séc. XIX/XX
AFM/10 S2 [10]
pequenos (calcário) Cronol.
Pasta
séc. XVIII
Tijela (?) loiça 'ratinhos' Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
bem aderente, decorado no interior a castanho manganês e verde C. Prod.
Coimbra
Tipol. Diâm. 20 (?) cm Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod.
Coimbra
146 AFM/10 S2 [10]
Fina, de cor rosada,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Pasta
Coimbra
144
séc. XIX/XX
Tipol.
Superf.
Loiça 'ratinhos' Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
bem aderente, decorado no interior castanho manganês e verde C. Prod.
Coimbra
148 AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Vidrado estanifero, fino e
Superf.
Fina, de cor bege,
Prov. Diâm.
Pasta
Base de pé anelar
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Fragm.
Fragm.
Tipol.
Pasta
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
Tipol.
AFM/10 S2 [10]
Bordo recto, lábio arredondado
N.º Inv. AFM/10 S2 [10]
C. Prod.
Fragm.
Prov.
147
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio
pequenos (calcário)
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Tipol.
142
Cronol.
N.º Inv.
145
Prov.
N.º Inv.
Superf. Com vidrado estanifero, fino e bem aderente, decorado no interior a castanho manganês e verde, motivos vegetalistas C. Prod. Coimbra
séc. XVIII
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov.
Loiça 'ratinhos' Diâm.
Pasta
Pasta
N.º Inv.
143
Prov.
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário)
N.º Inv.
Coimbra
Bordo recto, lábio revirado
Cronol.
Tipol.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
AFM/10 S2 [10]
de cozedura oxidante, c raros enp's,
AFM/10 S2 [10]
C. Prod.
140
Fragm.
Prov.
Pasta
inicios séc. XVIII
Tipol.
Base de pé ônfalo Fina, de cor rosada,
Superf.
Loiça 'ratinhos' Diâm. (?) Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
isento de decoração
pequenos (calcário)
castanho manganês e verde
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv. Prov. Fragm. Pasta
N.º Inv.
149 AFM/10 S2 [10] Base de pé anelar Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Cronol.
Coimbra
séc. XVIII
Tipol.
Prov. Diâm.
7 cm
Superf. Vidrado estanifero, fino bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod. Coimbra
Fragm. Pasta
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
150 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Base de pé ônfalo Fina, de cor rosada,
Superf.
Loiça 'ratinhos' Diâm. (?) Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
castanho manganês e verde
Cronol.
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
36 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
N.º Inv.
N.º Inv.
173
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XIX/XX
Diâm. Superf.
10 cm
Com vidrado estanifero, fino e
pouco aderente, listas concêntricas azul cobalto e castanho manganês, ao centro C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XVIII
Fragm.
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Fina, de cor bege,
séc. XVIII
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Tipol.
Superf.
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente listas
AFM/10 S2 [13]
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Prov.
Coimbra
183
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Bordo recto, lábio arredondado
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Prov.
184
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
181
Fragm.
N.º Inv.
182
Prov.
N.º Inv.
Prov.
Loiça 'ratinhos'
Base de pé ônfalo
Pasta
N.º Inv.
Tipol.
séc. XVIII
Tipol. Diâm.
(?)
Superf. Vidrado estanifero, fino bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod.
Coimbra
185 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor rosada,
Superf.
Loiça 'ratinhos' Diâm. (?) Com vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
concêntricas azul cobalto e 'contas' azul
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
castanho mang na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
pequenos (calcário)
castanho manganês e verde
Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
N.º Inv.
186
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor rosada,
Diâm.
(?)
Com vidrado estanifero, fino e
pouco aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
N.º Inv.
Prov.
Loiça 'ratinhos'
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Cronol.
Fragm.
C. Prod.
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
AFM/10 S2 [13]
(?)
Coimbra
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina, de cor bege,
pequenos (calcário)
Prov.
Vidrado estanifero, fino e
C. Prod.
187
Cronol.
Coimbra
Diâm.
séc. XIX/XX
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fragm.
castanho manganês e verde
séc. XIX/XX
188
Prov.
Cronol.
séc. XVIII
Diâm.
(?)
Vidrado estanifero, fino
bem aderente, c lista concêntrica azul cobalto na sup interna, ao lábio C. Prod.
Coimbra
189 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm.
(?)
Vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, não cobrindo totalidade
pequenos (calcário)
isento de decoração
pequenos (calcário)
das superficies, isento de decoração
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
190
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
192
Prov. Diâm.
(?)
Vidrado estanifero, fino e
C. Prod.
Coimbra
191 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm.
(?)
Vidrado estanifero, fino e
pouco aderente
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente
isento de decoração
pequenos (calcário)
isento de decoração
Coimbra
Cronol.
N.º Inv.
C. Prod.
Coimbra
193
37 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Tipol. Diâm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) séc. XVIII
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário)
N.º Inv.
Diâm.
(?)
Vidrado estanifero, fino
mal aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod. Coimbra
Tipol.
finais s XVII inicios s XVIII
e azul cobalto c 'arabescos' na sup ext C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm. Fina, de cor rosada,
Superf.
AFM/10 S2 [13]
Coimbra
Tipol.
Fina, de cor bege,
Diâm.
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, c lista concêntrica
pequenos (calcário)
azul cobalto na sup interna, ao lábio
Cronol.
séc. XVIII
C. Prod.
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm. Pasta
Coimbra
197
Diâm. Fina, de cor bege,
Superf.
Vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente
pequenos (calcário)
isento de decoração
Cronol.
C. Prod.
Pasta
Coimbra
199 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Fragm.
Vidrado estanifero, fino e
(?)
195
Bordo recto, lábio arredondado
Prov. Diâm.
Pasta
C. Prod.
Pasta
N.º Inv.
198
Prov.
séc. XVIII
Diâm.
Superf. Vidrado estanifero, fino mal aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro
Fragm.
Prov.
Tijela (?)
Diâm. 12 (?) cm Vidr estanif, fino bem Superf. aderente listas concêntricas castanho mang sup int
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Cronol.
Superf.
Prov.
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário)
196
Prov.
Pasta
Cronol.
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado
Cronol.
Bordo recto, lábio arredondado
isento de decoração Coimbra
Tipol.
Fragm.
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
AFM/10 S2 [13]
de cozedura oxidante, c raros enp's,
194
Pasta
N.º Inv.
Vidrado estanifero, fino e
C. Prod.
Prov. Fragm.
(?)
pouco aderente
pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
Prov.
Diâm. Vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, não cobrindo totalidade
pequenos (calcário)
isento de decoração
pequenos (calcário)
superficie ext, isento de decoração
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
200
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm. Fina, de cor rosada,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Superf.
superficie ext, isento de decoração C. Prod. Coimbra
Tipol.
Fragm. Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Coimbra
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Diâm. Fina, de cor bege,
Superf.
Vidrado estanifero, fino e
pequenos (calcário)
isento de decoração
Cronol.
Pasta
C. Prod.
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. Vidrado estanifero, fino e bem aderente,
pequenos (calcário) Cronol.
Fragm.
Coimbra
203
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov. Diâm.
Tipol.
mal aderente,
N.º Inv.
204
AFM/10 S2 [13]
de cozedura oxidante, c raros enp's,
isento de decoração C. Prod.
Coimbra
201
Fragm.
Vidrado estanifero, fino e bem aderente,
pequenos (calcário) Cronol.
Fragm.
Pasta
Prov. Diâm.
Pasta
Prov.
Vidrado estanifero, fino e
mal aderente, não cobrindo totalidade
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
C. Prod.
Fragm.
202
Prov.
N.º Inv.
Prov. Diâm.
Pasta
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
isento de decoração C. Prod.
Coimbra
205 AFM/10 S2 [13]
Tipol. Diâm.
38 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Vidrado estanifero, fino e
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pouco aderente
pequenos (calcário)
isento de decoração
pequenos (calcário)
isento de decoração
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
206
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Tipol.
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
finais s. XVII, inicios s. XVIII
N.º Inv.
208
Prov.
Superf.
Fina, de cor bege,
Tipol.
pequenos (calcário) Cronol.
finais s. XVII, inicios s. XVIII
N.º Inv.
210
mal aderente,
Fina, de cor bege,
Tipol.
Diâm.
Fina, de cor bege,
Superf.
6 cm
Vidrado estanifero, fino e
(?)
Vidrado estanifero, rugoso mal aderente,
pequenos (calcário)
lista azul cobalto sup int, ao centro
Cronol.
finais s. XVII, inicios s. XVIII
Pasta
C. Prod.
AFM/10 S2 [13]
Tipol. Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor bege,
pequenos (calcário) Cronol.
finais s. XVII, inicios s. XVIII
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, rugoso bem aderente,
lista azul cobalto sup int, ao centro C. Prod.
Coimbra
211 AFM/10 S2 [13]
Fragm. Pasta
Coimbra
209
Fragm.
Prov. Diâm.
Superf.
Tipol.
Base
de cozedura oxidante, c raros enp's,
lista azul cobalto sup int, ao centro C. Prod. Coimbra
Base de pé anelar
Pasta
8 cm
Vidrado estanifero, rugoso
AFM/10 S2 [13]
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Pasta
Coimbra
207
Fragm.
Prov. Diâm.
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov.
Vidrado estanifero, rugoso
bem aderente, porém não abrangendo toda sup, lista azul cob sup int, ao centro C. Prod. Coimbra
Base
Pasta
8 cm
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
C. Prod.
Tipol. Diâm.
Base de pé ônfalo Fina, de cor bege,
Superf.
9 cm
Vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente,
pequenos (calcário)
isento de decoração
pequenos (calcário)
isento de decoração
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
212
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
isento de decoração
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XIX/XX
Superf.
(?)
Com vidrado estanifero, fino e
pouco aderente, listas concêntricas azul cobalto e castanho manganês, ao centro C. Prod. Coimbra
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Pasta
Fragm. Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Superf.
Fina, de cor bege,
Superf. Vidrado estanifero, fino mal aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod.
Coimbra
215 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Loiça 'ratinhos' Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
pouco aderente, decorado no interior
pequenos (calcário)
castanho manganês e verde
Cronol.
Diâm.
Fragm.
Com vidrado estanifero, fino e
Pasta
pouco aderente, decorado no interior
séc. XVIII
7 (?) cm
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov.
Loiça 'ratinhos'
Diâm.
Fragm.
N.º Inv.
216
Tipol.
Base de pé anelar
pequenos (calcário)
Prov. Diâm.
AFM/10 S2 [13]
Cronol.
Coimbra
Tipol.
Base
Pasta
Pasta
Coimbra
213
Fragm.
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
C. Prod.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
214
Fragm.
Pasta
Vidrado estanifero, fino e
C. Prod.
Prov.
Prov.
5 cm
bem aderente,
pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
217 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Loiça 'ratinhos' (?) Diâm. Com vidrado estanifero, fino e
pouco aderente, decorado no interior
39 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
séc. XIX/XX
castanho manganês e verde C. Prod.
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
11 (?) cm
Com vidrado estanifero, fino e
pouco aderente, decorado no interior
pequenos (calcário) Cronol.
Prov.
Loiça 'ratinhos' Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
218
Prov.
Fragm.
C. Prod.
Pasta
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Prov. Diâm.
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino
castanho manganês e azul cobalto C. Prod.
Coimbra
219 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Prato covo
Base pé anelar, bordo recto lábio arred Fina, de cor bege,
pequenos (calcário)
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
séc. XIX/XX
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Cronol.
Coimbra
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fragm.
castanho manganês e verde
séc. XIX/XX
220
Prov.
pequenos (calcário)
1ª metade séc. XVIII
Superf.
Diâm.
19 cm
Vidr estanif, fino e mal ade-
rente, decorado sup interior motivo vegetalista castanho mang e azul cobalto C. Prod.
Coimbra
221 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. (?) Vidr estanif, fino bem aderente
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente, c lista concêntrica
de cozedura oxidante, c raros enp's,
c listas concêntricas ao lábio ambas sup
pequenos (calcário)
azul cobalto na sup interna, ao lábio
pequenos (calcário)
e motivos vegetal sup ext, azul cobalto
Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
C. Prod.
N.º Inv.
222
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Época Contemp recente
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário)
N.º Inv.
séc. XIX/XX
AFM/10 S2 [10]
Fina, de cor bege,
pequenos (calcário) Cronol.
Fragm. Pasta
séc. XIX/XX
13 cm
Vidr estanif, fino e mal ade-
Fragm. Pasta
Tipol. (?)
Superf. Vidr estanif, fino e mal aderente, sup int c listas castanho manganês concêntricas e onduladas e verde, ao lábio C. Prod. Coimbra
Tipol.
Base pé anelar, bordo recto lábio arred Fina, de cor bege,
pequenos (calcário) finais s. XVII, inicios s. XVIII
Superf.
Diâm.
10 (?) cm
Vidrado estanifero, rugoso mal aderente,
lista azul cobalto sup int, ao centro C. Prod. Coimbra
Tjela loiça 'ratinhos'
Fina, de cor bege,
séc. XIX/XX
Superf.
Diâm.
12 cm
Vidr estanif, fino e mal ade-
rente, decorado sup int c listas castanho manganês concêntricas e verde, ao lábio C. Prod.
Coimbra
246 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Loiça 'ratinhos' Diâm.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina, de cor bege,
Superf.
(?)
Vidr estanif, fino e mal ade-
rente, decorado sup int c lista castanho manganês concêntrica e verde, ao lábio
Cronol.
Fragm. Pasta
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
248 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Prato
Base pé ônfalo, bordo recto lábio arred
Diâm.
20 cm
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Superf. Vidr estanif, fino e aderente sup int c listas concêntricas emoldurando
pequenos (calcário)
pontilhado, castanho mang, ao lábio
Fina, de cor bege,
Cronol.
Prov.
Prato
Tipol.
pequenos (calcário)
Prov. Diâm.
Coimbra
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Cronol.
Diâm.
249 AFM/10 S2 [10]
AFM/10 S2 [10]
Base pé anelar, bordo recto lábio arred
pequenos (calcário)
Prov.
C. Prod.
244
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov.
Tjela loiça 'ratinhos'
rente, decorado sup int c listas castanho manganês concêntricas e verde, ao lábio C. Prod. Coimbra
Bordo esvasado, lábio arredondado
Pasta
N.º Inv.
Superf.
finais séc. XVII (?)
Cronol.
247
Prov. Fragm.
Tipol.
Base pé anelar, bordo recto lábio arred
Cronol.
Pasta
N.º Inv. AFM/10 S2 [10]
Pasta
Fragm.
sup int, castanho e amarelo C. Prod.
245
Prov. Fragm.
Diâm. (?) Vidr estanif, fino bem aderente
c listas concêntricas ao lábio
pequenos (calcário)
N.º Inv.
Prov.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Cronol.
Cronol.
Coimbra
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
250 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Diâm.
Superf.
10 (?) cm
Vidrado estanifero, fino
de cozedura oxidante, c raros enp's,
e bem aderente, decoração sup inter
pequenos (calcário)
castanho mangaês, ao lábio
Cronol.
C. Prod.
Coimbra
40 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
N.º Inv.
Fragm.
N.º Inv.
251
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Prov. Diâm.
Bordo esvasado, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv.
Vidrado estanifero, fino
e bem aderente, decoração sup inter
pequenos (calcário)
Fragm.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Fina, de cor bege,
Prov. Diâm.
Superf.
Diâm. (?) Vidr estanif, fino bem Superf. aderente listas concêntricas castanho mang sup int
pequenos (calcário)
Tipol.
Base de pé anelar
Pasta
Pasta
N.º Inv. AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Cronol.
Coimbra
253
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Fragm.
azul cobalto, ao lábio C. Prod.
Cronol.
(?)
252
5 cm
Vidrado estanifero, fino
finais s XVII inicios s XVIII
Coimbra
254 AFM/10 S2 [10]
Fragm. Pasta
e azul cobalto c 'arabescos' C. Prod.
Tipol. Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor bege,
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino
de cozedura oxidante, c raros enp's,
e bem aderente, decoração sup inter
de cozedura oxidante, c raros enp's,
e bem aderente, decoração sup inter
pequenos (calcário)
azul cobalto
pequenos (calcário)
castanho mangaês, ao centro
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
255
Prov.
AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Asa de secção almendrada
Pasta
Fina, de cor bege,
Tipol.
Superf.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Fragm.
Vidrado estanifero, fino e bem aderente
Pasta
N.º Inv.
Fragm.
Fina, de cor rosada,
Diâm.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
e bem aderente, decoração sup interna,
pequenos (calcário)
N.º Inv.
Fragm. Pasta
pequenos (calcário)
Tipol. Diâm.
Superf.
Fragm.
Vidrado estanifero fino
Pasta
Loiça 'ratinhos' (?) Diâm.
Superf.
21 cm
Vidrado estanifero, fino
e mal aderente, decoração figurativa, sup interna, azul, amarelo, verde
séc. XIX/XX (?)
C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Coimbra
262
Prov.
Bordo moldado em ondas frisadas Fina e porosa, de cor bege,
Tipol.
Base de fundo ônfalo Fina, de cor rosada,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Coimbra
260
Cronol.
Coimbra
261
Prov.
Vidrado estanifero, fino
ambas superficies
castanho manganês C. Prod.
Cronol.
12 cm
Vidrado estanifero, fino
(?)
pequenos (calcário)
Prov.
Superf.
Superf.
C. Prod.
Tipol.
Base de fundo ônfalo
Pasta
Fina, de cor bege,
Diâm.
e bem aderente, decoração azul cobalto
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo envasado, lábio arredondado
Coimbra
259
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Coimbra
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pequenos (calcário) C. Prod.
C. Prod.
258
Prov. Diâm.
séc. XIX/XX (?)
Bordo moldado em ondas frisadas Fina e porosa, de cor bege,
Superf.
Diâm. Vidrado estanifero fino
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
bem aderente, com barra azul cobalto
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
bem aderente, com barra verde
pequenos (micas)
ao lábio
pequenos (micas)
ao lábio
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
263
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol.
Taça loiça 'ratinhos' Diâm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Superf.
séc. XIX/XX
291
24 (?) cm
Vidr estanif, fino e mal ade-
rente, decorado superficie interna
pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
Coimbra
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm. Pasta
Diâm. Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
Coimbra
264
Prov.
castanho manganês e verde C. Prod.
C. Prod.
séc. XIX/XX
Superf. Vidr estanif, fino e mal aderente, decoração estampilhada superficie interna azul cobalto, motivos florais C. Prod.
Coimbra
292
41 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Prov. Fragm.
AFM/10 S2 [9]
Tipol. Diâm.
Bordo recto de lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
(?)
Vidrado estanifero, fino
Prov.
AFM/10 S2 [9]
Fragm.
Asa de secção almendrada
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
mal aderente, c listas concêntricas casta
de cozedura oxidante, c raros enp's,
pequenos (calcário)
nho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
pequenos (calcário)
Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
Prov.
AFM/10 S2 [9]
Fragm. Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
N.º Inv.
séc. XVIII
Tipol.
Diâm. (?) Vidr estanif, fino bem Superf. aderente listas concêntricas castanho mang sup int
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) finais s XVII inicios s XVIII
e azul cobalto c 'arabescos' na sup ext C. Prod. Coimbra
Prov. Fragm. Pasta
Prov. Fragm.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Cronol.
N.º Inv.
Época Contemp (recente)
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Prov. Fragm.
Cronol.
Pasta
séc. XVIII
7 (?) cm
Superf. Vidrado estanifero, fino bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod. Coimbra
Base de pé anelar
C. Prod.
318 AFM/10 S2 [12]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm.
7 (?) cm
Vidrado estanifero, fino e bem aderente, isento de decoração
Cronol.
Pasta
C. Prod.
Coimbra
320 AFM/10 S2 [12]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm. Vidrado estanifero, fino e
de cozedura oxidante, c raros enp's,
bem aderente,
pequenos (calcário)
isento de decoração C. Prod.
Pasta
AFM/10 S2 [12]
Tipol. Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
Fragm.
Coimbra
322
Fragm.
Prov. Diâm.
Vidr estanif, fino bem ade-
pequenos (calcário)
N.º Inv. Tipol.
(?)
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Prov. Diâm.
323 AFM/10 S2 [12]
Época Contemp (recente)
Cronol.
Tipol.
Base de pé anelar
Pasta
N.º Inv.
C. Prod.
Diâm.
motivos florais em ambas as superficies
N.º Inv. AFM/10 S2 [12]
Fragm.
Superf.
Chávena (?)
pequenos (calcário)
nho e verde na sup externa
321
Prov.
Tipol.
Fragm.
Superf. Vidrado estanifero, fino e bem aderente, decorado a laranja, casta-
pequenos (calcário)
AFM/10 S2 [12]
rente, decoração impressa azul cobalto
Prov. Diâm.
Pasta
316
Fina, de cor bege,
N.º Inv. Tipol.
Coimbra
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Fragm.
AFM/10 S2 [12]
castanho manganês e verde
Pasta
Diâm. (?) Vidrado estanif. aderente Superf. listas concêntricas azul cobalto e lista ondulada castanho manganês na sup interna, ao lábio C. Prod. Coimbra
319
(?)
Vidr estanif, fino e mal ade-
C. Prod.
Bordo recto, lábio arredondado
Bordo recto, lábio revirado
séc. XVIII
séc. XIX/XX
Taça loiça 'ratinhos'
rente, decorado superficie interna
Fragm.
Prov.
pequenos (calcário)
Coimbra
Diâm.
Superf.
pequenos (calcário) Cronol.
Tipol.
de cozedura oxidante, c raros enp's,
Cronol.
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's,
AFM/10 S2 [12]
Fina, de cor bege,
Tipol.
Pasta
N.º Inv.
317
AFM/10 S2 [5]
Bordo recto, lábio arredondado
Prov.
Tijela (?)
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
N.º Inv.
Vidrado estanifero, fino
mal aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod. Coimbra
Vidrado estanifero, fino e bem aderente
Fragm.
N.º Inv. AFM/10 S2 [12]
Fragm.
N.º Inv.
Superf.
7 cm
Superf.
296
Prov. Diâm.
315
Prov.
Cronol.
Tipol.
Base de pé anelar
Diâm.
C. Prod.
N.º Inv.
293
Tipol.
séc. XVIII
7 (?) cm
Superf. Vidrado estanifero, fino bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod.
Coimbra
324 AFM/10 S2 [12]
Tipol.
Loiça 'ratinhos' Diâm.
42 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Pasta
Fina, de cor bege,
de cozedura oxidante, c raros enp's, pequenos (calcário) Cronol.
séc. XVIII
Superf. Vidrado estanifero, fino bem aderente, c listas concêntricas casta nho manganês na sup interna, ao centro C. Prod. Coimbra
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Vidr estanif, fino e bem ade-
de cozedura oxidante, c raros enp's,
rente, decorado superficie interna casta-
pequenos (calcário)
nho manganês e verde, motivos florais
Cronol.
séc. XIX/XX
C. Prod.
Coimbra
PORCELANA
N.º Inv.
N.º Inv.
39
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol.
Fundo ônfalo, com arranque asa
Pasta
Diâm.
Superf.
79
Prov.
Chávena 6 cm
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
informe, com arranque asa
Pasta
Alisada,
Tipol.
Chávena (?) Diâm.
Superf.
decorada no exterior
6 cm Alisada,
isenta de decoração
com listas douradas Cronol.
N.º Inv.
Época Contemporânea (?)
C. Prod.
265
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm.
Época Contemporânea (?)
N.º Inv.
266
Prov. Diâm.
Pasta
Cronol.
Superf.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol.
Base pé anelar, bordo recto lábio arred
Pasta
Alisada,
C. Prod.
N.º Inv.
Época Contemporânea (?)
Diâm.
Superf.
isenta de decoração
Cronol.
Pires
Alisada, isenta de decoração
C. Prod.
Cronol.
Época Contemporânea (?)
C. Prod.
325
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Prato (?) Diâm.
Superf.
25 (?) cm Alisada,
isenta de decoração
Cronol.
Época Contemporânea (?)
C. Prod.
CERÂMICA EM ‘CHACOTA’
N.º Inv.
Fragm. Pasta
N.º Inv.
1
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo envasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
Diâm.
Superf.
22 cm
Prov. Fragm. Pasta
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
3 Tipol.
Bordo envasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor bege,
Bordo envasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
Prato covo (?) Diâm.
22 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
pequenos (micas) C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
2
Prov.
Prato (?)
Superf.
Prov.
Prato (?) Diâm.
22 cm Alisada
Fragm. Pasta
4 AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado Fina e porosa, de cor bege,
Superf.
Diâm.
15 cm Alisada
43 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
N.º Inv.
Pasta
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
5
Prov. Fragm.
pequenos (micas) C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor bege,
Diâm.
Superf.
16 cm
Fragm. Pasta
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
7 AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
Diâm.
Superf.
16 cm Alisada
14 cm Alisada
C. Prod.
Coimbra
Pasta
Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
Diâm.
14 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
cozedura oxidante, c abundantes enp's, pequenos (micas) C. Prod.
Coimbra
Cronol.
9
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm. Pasta
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
pequenos (micas)
N.º Inv.
Diâm.
Superf.
8
Prov.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Alisada
Coimbra
6
Prov.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
C. Prod.
Diâm. Fina e porosa, de cor rosada,
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
cozedura oxidante, c abundantes enp's, pequenos (micas) Cronol.
N.º Inv. Prov. Fragm. Pasta
N.º Inv.
11 AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
Prov. Diâm.
Superf.
Pasta
Cronol.
N.º Inv. Tipol.
Fragm. Pasta
Coimbra
13 AFM/10 S2 [5]
Superf.
Pasta
Prov. Fragm. Pasta
Coimbra
Coimbra
Tipol.
Prato (?)
Bordo envasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
Cronol.
N.º Inv.
15 Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
C. Prod.
Diâm.
22 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
pequenos (micas) C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Diâm.
Superf.
14
Prov. Diâm.
Fina e porosa, de cor rosada,
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
12
Superf.
Prov. Diâm.
Fragm. Alisada
Pasta
16 AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo envasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
pequenos (micas)
Superf.
Prato Covo (?) Diâm.
22 cm Alisada
44 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
17
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Cronol.
Coimbra
Tipol.
Fina e porosa, de cor rosada,
Superf.
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fragm. Pasta
N.º Inv. Tipol.
Bordo extrovertido, lábio arredondado Fina e porosa, de cor rosada,
Superf.
18 cm
Pasta
Alisada
Fragm. Pasta
Tipol.
Bordo moldado em ondas frisadas
Diâm.
Superf.
Pasta
Fragm. Pasta
Tipol.
Bordo moldado em ondas frisadas
Diâm.
Superf.
Pasta
Alisada
Pasta
Tipol.
Superf.
6 cm
Prov. Fragm. Pasta
N.º Inv. Tipol.
Prov. Diâm.
Base de pé anelar Superf.
18 cm Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Fragm. Pasta
Diâm.
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Bordo moldado em ondas frisadas Fina e porosa, de cor bege,
Diâm.
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
70 AFM/10 S2 [11]
Tipol. Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor rosada,
6 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
Tipol.
26
Cronol.
Coimbra
27
Fina e porosa, de cor rosada,
Coimbra
pequenos (micas) C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
C. Prod.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
Fina e porosa, de cor bege,
Fragm. Pasta
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
9 cm Alisada
Bordo moldado em ondas frisadas
Prov. Diâm.
Base de pé anelar Fina e porosa, de cor bege,
AFM/10 S2 [5]
Cronol.
Coimbra
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
Diâm. Superf.
pequenos (micas)
25
Fragm.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Prov.
Coimbra
24
Fragm.
pequenos (micas)
N.º Inv.
C. Prod.
Base de fundo ônfalo Fina e porosa, de cor rosada,
Prov.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
AFM/10 S2 [5]
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
Fina e porosa, de cor bege,
Alisada
pequenos (micas)
23 AFM/10 S2 [5]
Superf.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Prov.
Diâm.
22
Fragm. Alisada
pequenos (micas)
N.º Inv.
Fina e porosa, de cor bege,
Prov.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Tipol.
pequenos (micas)
N.º Inv.
Fina e porosa, de cor bege,
Coimbra
Bordo moldado em ondas frisadas
Cronol.
Coimbra
21 AFM/10 S2 [5]
C. Prod.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
pequenos (micas)
N.º Inv.
Alisada
22
Prov. Diâm.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Fina e porosa, de cor rosada,
Cronol.
Coimbra
19 AFM/10 S2 [5]
Diâm. Superf.
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Coimbra
18
Prov. Diâm.
Base de fundo ônfalo
C. Prod.
pequenos (micas) C. Prod.
Coimbra
Cronol.
45 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
N.º Inv.
N.º Inv.
71
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
Tipol. Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
6 cm
Fragm.
Fragm.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
73 AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Diâm.
Superf.
18 cm
Fina, de cor bege,
Diâm. Superf.
10 cm Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fragm.
Tipol. Diâm.
Superf.
20 cm
Pasta
Fina, de cor bege,
Tipol.
Superf.
Alisada
Fina, de cor bege,
Tipol.
Superf.
(?) Alisada
Fragm.
Prov.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
Tipol. Diâm.
8 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
165 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina, de cor bege,
Prato (?) Diâm.
(?)
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
Tipol.
Prato (?)
cozedura oxidante, c abundantes enp's, pequenos (micas) C. Prod.
Coimbra
Cronol.
N.º Inv.
166 AFM/10 S2 [10]
Fina, de cor bege,
Pasta
pequenos (micas)
N.º Inv.
Superf.
Base de pé ônfalo
Prov.
Prato (?) Diâm.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
AFM/10 S2 [10]
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Tipol.
pequenos (micas)
163 AFM/10 S2 [10]
Coimbra
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Fragm.
C. Prod.
162
Pasta
pequenos (micas)
Prov.
Alisada
Diâm. Fina e porosa, de cor rosada,
Fragm.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
AFM/10 S2 [10]
Prov. Diâm.
Cronol.
Superf.
160
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
Fina e porosa, de cor rosada,
19 cm
pequenos (micas)
Fragm. Pasta
Prato (?) Diâm.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
161 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
Fragm. Pasta
Alisada
C. Prod.
Prov.
Coimbra
AFM/10 S2 [11]
pequenos (micas)
N.º Inv.
C. Prod.
Bordo recto, lábio arredondado
Prov.
Prato (?)
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Alisada
Fragm.
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
(?)
pequenos (micas)
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Diâm.
Superf.
76
Cronol.
Coimbra
77 AFM/10 S2 [11]
Prato covo (?)
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Prov.
Tipol.
Prov.
pequenos (micas) Cronol.
Fina, de cor bege,
Cronol.
Coimbra
Tipol.
Base de pé anelar
Pasta
Coimbra
pequenos (micas)
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
C. Prod.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
75
Fragm.
Alisada
Bordo envasado, lábio arredondado
Pasta
Alisada
C. Prod.
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Fragm.
pequenos (micas)
N.º Inv.
6 cm
Superf.
74
Prov.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor bege,
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [11]
Pasta
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
72
Prov.
Tipol.
Prato (?)
Prov.
167 AFM/10 S2 [10]
46 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Fragm.
Bordo extrovertido, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Diâm.
Superf.
(?) Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
168 AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
6 cm
Fragm.
Fragm.
N.º Inv. Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Prato (?) Diâm.
Superf.
Tipol.
Superf.
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
Tipol. Diâm. Superf.
7 cm
Fragm.
Fragm.
N.º Inv.
Fina, de cor rosada,
Diâm. Superf.
9 cm Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv. Prov. Fragm. Pasta
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
Tipol. Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor rosada,
4 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
240 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
Fina, de cor bege,
Diâm.
20 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
pequenos (micas) Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
241 Tipol.
Bordo recto, lábio arredondado, c base Fina, de cor bege,
7 cm
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
AFM/10 S2 [13]
Diâm.
Prov.
pequenos (micas) Cronol.
AFM/10 S2 [13]
Cronol.
Coimbra
Tipol.
Base de pé anelar
Pasta
Tipol.
pequenos (micas)
239 AFM/10 S2 [13]
Coimbra
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
Prov.
C. Prod.
238
Pasta
Alisada
pequenos (micas)
N.º Inv.
Fina, de cor rosada,
Prov.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Alisada
pequenos (micas)
Base de pé anelar
Pasta
7 cm
Superf.
Base de pé anelar
Cronol.
Coimbra
237
Fragm.
Diâm.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
AFM/10 S2 [13]
AFM/10 S2 [13]
Pasta
Alisada
pequenos (micas)
Prov.
Tipol.
236
Fragm.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
Prov. Diâm.
Cronol.
Coimbra
Base de pé ônfalo
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
C. Prod.
pequenos (micas)
Fragm. Pasta
(?) Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
172 AFM/10 S2 [10]
AFM/10 S2 [10]
Pasta
Alisada
C. Prod.
Prov.
Diâm.
Superf.
171
Fragm.
(?)
pequenos (micas)
N.º Inv.
Fina, de cor bege,
Prov.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Base pé ônfalo, bordo recto, lábio arred.
Cronol.
Coimbra
170 AFM/10 S2 [10]
Tipol.
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Coimbra
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
AFM/10 S2 [10]
Pasta
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
C. Prod.
169
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
Alisada
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
(?)
Superf.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
Diâm.
Superf.
Diâm.
(?) Alisada
242
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Bordo recto, lábio arredondado
Tipol.
Pasta
Fina, de cor bege,
Superf.
Diâm.
20 cm Alisada
47 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
N.º Inv.
pequenos (micas) C. Prod.
Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
243
Prov.
AFM/10 S2 [13]
Fragm.
Tipol.
Fina, de cor bege,
Diâm.
Superf.
20 cm
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fragm. Pasta
N.º Inv. Tipol.
21 (?) cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
280
Prov. Diâm.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor bege,
Diâm.
Bordo moldado em ondas frisadas Fina e porosa, de cor bege,
Cronol.
Coimbra
279 AFM/10 S2 [5]
Prato
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Alisada
Coimbra
278
Prov.
Bordo recto, lábio arredondado
Pasta
C. Prod.
Superf.
AFM/10 S2 [5]
Fragm.
(?)
Pasta
Alisada
Tipol. Diâm.
Bordo envasado, lábio biselado Fina e porosa, de cor bege,
Superf.
(?) Alisada,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
com aba plana, superficie
pequenos (micas)
pequenos (micas)
externa, abaixoa do lábio
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
281
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Tipol.
Fina e porosa, de cor bege,
Superf.
pequenos (micas)
Fragm.
pequenos (micas) Cronol.
Tipol. Diâm.
Superf.
(?)
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Fragm. Pasta
N.º Inv. Tipol. Diâm. Superf.
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv. Prov. Fragm. Pasta
9 cm Alisada
C. Prod.
Coimbra
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Base em ônfalo, bordo recto, lábio arred
Pasta
Fina e porosa, de cor bege,
Prato Diâm.
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
pequenos (micas) Cronol.
Coimbra
N.º Inv.
286 Tipol.
Prov. Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor rosada,
Diâm.
Superf.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
C. Prod.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm.
pequenos (micas) Cronol.
Coimbra
285
Prov.
Base de fundo ônfalo Fina e porosa, de cor bege,
C. Prod.
Bordo recto, lábio arredondado Fina e porosa, de cor bege,
Cronol.
Coimbra
285 AFM/10 S2 [5]
Alisada
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Superf.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Alisada
Diâm.
284
Prov.
Bordo recto, lábio arredondado Fina e porosa, de cor bege,
Fina e porosa, de cor bege,
externa, abaixoa do lábio Coimbra
Tipol.
Bordo moldado em ondas frisadas
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv. AFM/10 S2 [5]
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Alisada,
283
Prov.
Pasta
13 cm
Coimbra
282
com aba plana, superficie
C. Prod.
Cronol.
C. Prod.
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Cronol.
Coimbra
Superf.
(?) Alisada,
Fragm. Pasta
287 AFM/10 S2 [5]
Tipol. Diâm.
Base de pé anelar Fina, de cor rosada,
Superf.
12 cm Alisada,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
com aba plana, superficie
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
com aba plana, superficie
pequenos (micas)
externa, abaixoa do lábio
pequenos (micas)
externa, abaixoa do lábio
48 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
288
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Fragm. Pasta
Cronol.
Coimbra
Tipol.
Fina e porosa, de cor bege,
Superf.
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
N.º Inv.
Pasta
N.º Inv. AFM/10 S1 [5a]
Tipol.
Superf.
Pasta
Alisada
Fragm. Pasta
N.º Inv. Tipol.
Superf.
10 cm
Fragm. Pasta
N.º Inv. Tipol.
Superf.
12 cm Alisada
N.º Inv. AFM/10 S2 [12]
Tipol.
Fina, de cor bege,
Superf.
10 cm
C. Prod.
Coimbra
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado Fina e porosa, de cor bege,
Diâm.
16 cm
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
311 AFM/10 S2 [12]
Tipol.
Fragm. Pasta
Alisada,
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Diâm. Fina e porosa, de cor bege,
Superf.
Alisada
C. Prod.
Coimbra
Tipol.
Azulejo
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
pequenos (micas) C. Prod.
Cronol.
AFM/10 S2 [12]
Prov. Diâm.
Base de pé anelar
Pasta
Alisada
309
Cronol.
Coimbra
310
Fragm.
Superf.
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
Coimbra
Diâm. Fina e porosa, de cor bege,
Fragm. Pasta
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
AFM/10 S2 [12]
Prov. Diâm.
Base de fundo ônfalo Fina e porosa, de cor bege,
C. Prod.
307
Cronol.
Coimbra
308 AFM/10 S2 [12]
Alisada
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
(?)
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
Diâm.
Superf.
Fragm. Pasta
Alisada
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Fina e porosa, de cor bege,
Prov. Diâm.
Base de fundo ônfalo Fina e porosa, de cor bege,
Tipol.
Bordo esvasado, lábio arredondado
Cronol.
Coimbra
306 AFM/10 S2 [12]
Coimbra
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
C. Prod.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas)
N.º Inv.
AFM/10 S1 [5a]
Fragm.
(?)
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
Cronol.
Alisada
302
Prov. Diâm.
Base de fundo ônfalo Fina e porosa, de cor bege,
Fina e porosa, de cor bege,
Cronol.
Coimbra
301
Fragm.
Diâm. Superf.
pequenos (micas) C. Prod.
Prov.
Tipol.
cozedura oxidante, c abundantes enp's,
pequenos (micas) Cronol.
AFM/10 S1 [5a]
Fragm. Pasta
Coimbra
300
Prov. Diâm.
Asa de secção arredondada
C. Prod.
Cronol.
Coimbra
CERÂMICAS DE CONSTRUÇÃO
N.º Inv. Prov.
N.º Inv.
38 AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm. Pasta
Azulejo hispano-árabe Diâm.
Fina, de cor bege
Superf.
Prov.
78 AFM/10 S2 [11]
Fragm. Com vidrado
Pasta
Diâm. Fina e porosa, de cor bege
Superf.
Com vidrado
49 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
com escassos enp's
estanifero decorado a azul,
com escassos enp's
pequenos (calcários)
preto, branco e verde
pequenos (calcários e micas)
séc. XV
C. Prod.
AFM/10 S1 [5a]
Tipol.
Cronol.
N.º Inv.
Cronol.
estanifero decorado a azul e amarelo
séc. XVII/XVIII (?)
C. Prod.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
78
Prov. Fragm.
Azulejo Diâm.
Pasta
Fina e porosa, de cor bege com escassos enp's
Superf.
Com vidrado
estanifero decorado a azul
pequenos (calcários e micas) C. Prod.
Cronol.
VIDROS
N.º Inv.
N.º Inv.
40
Prov.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm.
Garrafa (?) Diâm.
Pasta
Transparente,
Prov. Fragm.
Superf.
de cor esverdeada e
N.º Inv.
N.º Inv. Tipol.
Fragm. Pouco transparente,
N.º Inv.
sem bolhas inclusas
N.º Inv. Tipol.
Fragm. Transparente,
C. Prod.
289
Prov. Diâm.
Pasta
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
Fragm.
Superf.
Transparente,
incolor e
incolor e sem bolhas inclusas C. Prod.
Tampa (?) Diâm.
Pasta
sem bolhas inclusas Cronol.
Superf.
incolor e
Cronol.
235 AFM/10 S2 [13]
Transparente,
com pouca patine
C. Prod.
Prov.
Tipol. Diâm.
Pasta
sem bolhas inclusas Cronol.
AFM/10 S2 [10]
Fragm.
Superf.
de cor esverdeada e
158
Prov. Diâm.
Pasta
com pouca patine
C. Prod.
Cronol.
157 AFM/10 S2 [10]
Superf.
de cor esverdeada e sem bolhas inclusas
C. Prod.
Prov.
Pouco transparente,
Garrafa Diâm.
Fundo em ônfalo
Pasta com patine
sem bolhas inclusas Cronol.
48
Superf.
C. Prod.
Cronol.
OUTROS
N.º Inv. Prov.
AFM/10 S2 [5]
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
28
séc. XVIII/XIX
48
trempe de oleiro
Coimbra
47
Prov.
AFM/10 S2 [11]
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Tipol.
séc. XVIII/XIX
trempe de oleiro
Coimbra
49
50 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Prov.
AFM/10 S2 [11]
AFM/10 S2 [11]
N.º Inv. Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
séc. XVIII/XIX
N.º Inv.
56
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Cronol.
N.º Inv.
58
Prov.
AFM/10 S2 [11]
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
Cronol.
Coimbra
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
Tipol.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
Prov.
AFM/10 S2 [10]
séc. XVIII/XIX
Cronol.
Tipol.
trempe de oleiro
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
séc. XVIII/XIX
Coimbra
AFM/10 S2 [13]
Tipol.
caixa de oleiro
paredes espessas, interior vidrado estanifero C. Prod. séc. XVIII/XIX
Coimbra
Tipol.
trempe de oleiro
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Coimbra
57 AFM/10 S2 [11]
Tipol.
trempe de oleiro
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
Coimbra
86 AFM/10 S2 [11]
Tipol.
pilar de oleiro
88 AFM/10 S2 [11]
AFM/10 S2 [13]
Coimbra
Tipol.
escória
escória de ferro C. Prod.
224 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
Cronol.
caixa de oleiro
180
Prov.
Prov.
Tipol.
paredes espessas, interior vidrado estanifero C. Prod. séc. XVIII/XIX
Cronol.
N.º Inv.
225
Coimbra
séc. XVIII/XIX
Prov.
N.º Inv. AFM/10 S2 [13]
Cronol.
Prov.
Coimbra
223
Prov.
N.º Inv.
trempe de oleiro
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
Tipol.
AFM/10 S2 [11]
Prov.
caixa de oleiro
paredes espessas, interior vidrado estanifero, orificio suporte ao nível fractura C. Cronol. Prod. séc. XVIII/XIX Coimbra
159
trempe de oleiro
formato paralelipipédico, secção subrectangular, extremidades arredondadas C. Cronol. Prod. séc. XVIII/XIX Coimbra
87
Prov.
Tipol.
55
Prov.
trempe de oleiro
Coimbra
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
Coimbra
trempe de oleiro
séc. XVIII/XIX
Prov.
trempe de oleiro
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
AFM/10 S2 [11]
Cronol.
Coimbra
Tipol.
53
Prov.
trempe de oleiro
Coimbra
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
Cronol.
Coimbra
54 AFM/10 S2 [11]
AFM/10 S2 [11]
Prov.
trempe de oleiro
séc. XVIII/XIX
Prov.
N.º Inv.
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
trempe de oleiro
51
Cronol.
Coimbra
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
Prov.
trempe de oleiro
52
Prov.
N.º Inv.
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv. AFM/10 S2 [11]
AFM/10 S2 [11]
Cronol.
Coimbra
50
Prov.
N.º Inv.
Prov.
trempe de oleiro
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
Cronol.
N.º Inv.
Tipol.
séc. XVIII/XIX
trempe de oleiro
Coimbra
226 AFM/10 S2 [13]
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
trempe de oleiro
Coimbra
51 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
N.º Inv. Prov.
AFM/10 S2 [10]
séc. XVIII/XIX
Cronol.
Coimbra
Tipol.
escória
escória de chumbo C. Prod.
304 AFM/10 S2 [12]
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
trempe de oleiro
Coimbra
297
Prov.
AFM/10 S1 [5a]
Tipol.
escória
escória de ferro C. Prod.
Cronol.
N.º Inv. AFM/10 S1 [5a]
Cronol.
Prov.
trempe de oleiro
298
Prov.
N.º Inv.
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod.
Cronol.
N.º Inv.
N.º Inv.
256
303
Prov.
AFM/10 S2 [12]
Tipol.
caixa de oleiro
Cronol.
paredes espessas, interior vidrado estanifero, exterior rugoso C. Prod. séc. XVIII/XIX Coimbra
N.º Inv.
305
Prov.
Cronol.
AFM/10 S2 [12]
Tipol.
formato triangular, pontas achatadas C. Prod. séc. XVIII/XIX
trempe de oleiro
Coimbra
52 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De uma forma geral, podemos afirmar que os níveis térreos observados na área afecta ao presente projecto não ultrapassavam a Época Contemporânea, fornecendo, entre vestígios materiais recentes, vastos vestígios de produção oleira, como cerâmica em ‘chacota’, trempes, pilares e caixas de oleiro, compatíveis com a reconhecida aptidão oleira desta área da Baixa de Coimbra. Face às reduzidas cotas de afectação da obra, justifica-se que não tenhamos atingido níveis térreos cronologicamente anteriores à Época Contemporânea. Entre os fragmentos cerâmicos recolhidos nestes níveis térreos, alguns remontam ao século XVII (2ª metade a finais), comprovando a antiguidade da produção oleira local. Uma planta do ‘bairro das olarias’, de 1810-1820, em baixo, demonstra a profusão de fábricas oleiras (numeradas, a rosa) nas imediações do local da presente empreitada (assinalado pelo circulo amarelo).
Quanto às estruturas detectadas identificadas com as letras A, B, C, D e E (registos gráficos) será expectável que constituam muros exteriores de edifícios, dada a robustez e solidez com que se encontram erguidos. Entre eles, os muros B e E alinham-se com negativos visíveis à cota positiva nas paredes dos edifícios com que a presente área confina, denunciando que se ergueriam à cota positiva, tendo entretanto sido demolidos em fase anterior à da presente empreitada. De resto, todos os muros, excepto os muros B e E, correspondem grosso modo aos muros dos prédios que confinam a norte, sul e este do sector este da área afecta ao projecto, demonstrando tratarem-se de estruturas articuladas com edifícios actualmente em uso, ainda que isso só por si não seja 53 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
suficiente para descartar a possibilidade de remontarem a períodos antigos, tendo entretanto sido reaproveitados e integrados em edifícios mais recentes. Por outro lado, se considerarmos a forma como se articulam os muros A, B e D, paralelos entre si, a propriedade afecta ao projecto assume uma divisão em duas parcelas rectangulares, perpendiculares à Avenida Fernão de Magalhães. Apesar de não termos registado evidências que comprovassem a antiguidade destas estruturas, a verdade é que aquele facto reflecte a realidade portuguesa medieval dos lotes de terreno urbanos, que tendiam a ser rectangulares, estreitos e alongados, com a fachada principal correspondendo à parte mais estreita do terreno, por ser o custo do mesmo mais elevado junto das vias de comunicação (TRINDADE, 2002). Dentro de um só lote, o espaço era frequentemente compartimentado, ocupando a habitação propriamente dita metade, ou menos, do total do terreno. O restante era com frequência ocupado por quintais, onde se cultivavam hortas, árvores de fruto e animais, essenciais ao sustento do homem urbano medieval (idem). Ao considerarmos a possibilidade de um vão de passagem entre os muros C e D, como a estrutura dos mesmos parece denunciar, expõe-se a comunicação entre o lote definido pelos muros A e D e a propriedade vizinha, a este. Caso a este a propriedade vizinha tivesse pertencido em tempos ao lote definido entre os muros A e D, a comunicação entre as duas partes iria ao encontro da diferenciação ocupacional dentro de um só lote, como sugerido por Luisa Trindade. Por outro lado, os muros A e E terão em tempos estado unidos, tal como sugere a forma como denuncia o alinhamento entre ambos e as suas características estruturais, em particular na extremidade oeste do muro A. O muro que os uniu em tempos desenvolverse-ia de forma sensivelmente paralela à Avenida Fernão de Magalhães. Caso este muro constituísse a fachada principal de um edifício habitacional, o mesmo teria forçosamente de desenvolver-se para nascente. Neste caso, a fachada posterior poderia corresponder ao muro C, corroborando a possibilidade de o vão de passagem referido estabelecer comunicação entre o edifício e o seu quintal, actualmente incluído na propriedade vizinha, a este. Embora válida, esta hipótese interpretativa implicaria que a fachada principal do edifício recuasse cerca de 9,5 m face ao actual traçado da Avenida Fernão de Magalhães, o que nos parece improvável. Por se turno, a estrutura a que atribuímos a letra F parece mais compatível com um anexo, reforçando a possibilidade de se encontrar na área de um antigo quintal e, consequentemente, de o muro que unia as estruturas A e E corresponder à fachada 54 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
posterior do edifício erguido neste lote. De facto, a estrutura F define uma área rectangular de cerca de 9,30 m2, estando munida de um estreito vão de passagem. Ergue-se em aparelho consideravelmente mais tosco, por vezes unido com argamassa de argila, encontrando-se as suas extremidades meramente adossadas às estruturas A e C, que limitariam o lote. Uma análise à cartografia do local da presente empreitada revela-nos dados contraditórios.
Logradouro
Edifício
A cartografia actual, em cima à esquerda, coincide com a cartografia de 1934, em cima à direita. Em ambas as plantas se visiona o lote de terreno afecto à obra, ocupado na dianteira por um edifício e munido, nas traseiras de um logradouro. Na planta de 1873, em baixo à esquerda, também se encontra representado um logradouro, embora o mesmo apareça em frente ao muro que uniria as estruturas A e E, estando separado da Avenida Fernão de Magalhães, à altura Rua da Madalena, por um edifício estreito. Para trás daquele muro, no local onde nas plantas mais recentes, em cima, se representa o logradouro, surge na planta de 1873 um edifício coberto.
55 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Edifício
Logradouro
Edifício estreito
As plantas de 1800 e de 1845 representam todo o quarteirão como um bloco só onde não se distinguem as coberturas ou os logradouros, sendo para a interpretação da ocupação do lote visado, por esse motivo, improfícua. Em suma, o local afecto à presente empreitada albergava ainda estruturas que denunciavam a sua divisão em dois lotes. Ainda que não tenhamos obtidos elementos que nos permitam atribuir-lhes cronologias, é possível que estas estruturas reflictam um loteamento antigo que exibe características comuns nas cidades medievais portuguesas. Um dos lotes, mais a norte, exibia estruturas que o compartimentavam, sendo provável que uma delas correspondesse a um anexo edificado num antigo logradouro. A posição deste logradouro, antes referido como ‘quintal’, poderá contudo ter ocupado posições distintas, sendo as informações recolhidas no local insuficientes para determinar com certeza a sua posição. De um modo geral, podemos afirmar que a execução do projecto visado implicou impactes sobre o património arqueológico reduzido, uma vez que não foram atingidos níveis térreos antigos, e tendo as estruturas detectadas sido salvaguardadas pelo registo arqueológico.
Condeixa-a-Nova, 19 de Novembro de 2012, Os arqueólogos responsáveis,
(Mónica Ginja)
(António Ginja) 56
TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
BIBLIOGRAFIA, CATÁLOGOS E SITES CONSULTADOS
ALARCÃO, J. de (1979) - “As origens de Coimbra”, Actas das I Jornadas do Grupo de Arqueologia e Arte do Centro, Coimbra, pp. 23-40. ALARCÃO, J. de (1996) - A evolução urbanística de Coimbra: das origens até 1940, “Cadernos de Geografia – Actas do 1º colóquio de Geografia de Coimbra”, Coimbra, Instituto de Estudos Geográficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. ALARCÃO, Jorge de (2008) – Coimbra. A montagem do cenário urbano, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra. ANAIS DO MUNICIPIO DE COIMBRA, 1930 – 1939. ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DE COIMBRA (1991) – A velha Alta… desaparecida, Álbum comemorativo das Bodas de Prata da AAEC, 2ª Edição, Almedina, Coimbra. BIROT, P. (1949) – “Les surfaces d’érosion du Portugal Central et Septentrional”, Rapport de la Comission pour la Cartographie des Surfaces d’Aplanissement, Louvain, U. G. I., pp. 9-116. CORREIA, V. (1946) - Obras. Coimbra, vol. I, Coimbra, Acta Universitatis Conimbrigensis. DIAS, P. (1981) - A evolução do espaço urbano de Coimbra, “Munda”, Nº 2, Coimbra. GANHO, N. (1998) – O Clima Urbano de Coimbra, Estudo de Climatologia local aplicada ao ordenamento Urbano, Tese de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Geográficos, Coimbra. GONÇALVES, F. (2002) – Pré-avaliação do impacto arqueológico – Casa do Mosteiro (Santo António dos Olivais, Coimbra, Coimbra). Coimbra, Dryas Arqueologia, Lda. Policopiado, 5 p. GONÇALVES, A. N. (1944) - Evocação da Obra dos Canteiros Medievais de Coimbra, Publicações da Sociedade de Defesa e Propaganda de Coimbra, Coimbra Editora, Lda., Coimbra. GONÇALVES, A. N. (1978) - Evocação do XI Centenário da I Reconquista Cristã de Coimbra. LOUREIRO, J. P. (1964) - Toponímia de Coimbra, Tomo I e II, Coimbra, Edição da Câmara Municipal de Coimbra. MACHADO, F. F.(1934-36) - Uma descrição de Coimbra no século XVII, “Revista de arqueologia” Tomo 2, Lisboa, s/l. MANTAS, V. (1996) – A rede viária romana da faixa Atlântida entre Lisboa e Braga, I, Faculdade de Letras , Universidade de Coimbra, Coimbra. MANTAS, V. (1992) - Notas sobre a estrutura urbana de Aeminium, “Biblos”, vol. LXVIII, Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. MARTINS, F. (1951) – ‘A Porta do Sol, Contribuição para o estudo da Cerca Medieval Coimbrã’, Biblos, vol. 27, Coimbra, pp. 321 – 359.
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MORUJÃO, R. (2001) – Um Mosteiro Cisterciense Feminino, Santa Maria de Celas (Século XIII a XV), Acta Universitatis Conimbrigensis, Coimbra. POLICARPO, I. (2003) – ‘O Bairro Operário “Bispo-Conde”’, Arquivo Coimbrão, Boletim da Biblioteca Municipal, vol. XXXVI, Coimbra, pp. 347 – 418. ROQUE, J. L. (2003) - “Coimbra no séc. XIX: Breves “Imagens” Urbanísticas e Sociais”, in Maria José Azevedo Santos (dir.), Homenagem da Misericórdia de Coimbra a armando Carneiro da Silva (1912-1992), Palimage, Coimbra-Viseu, pp. 21-90. SALGUEIRO, T. B. (1992) - A cidade em Portugal. Uma geografia urbana. Lisboa, Edições Afrontamento. SEBASTIAN, L. e CASTRO, A. (2008) – ‘A faiança portuguesa no mosteiro de São João de Tarouca, metodologia e resultados preliminares’, Almadan, n.º 16, Almada, pp. 1 – 33. SILVA, J. (1981) – ‘Demarcação do Circuito do Burgo e da Cerca do Mosteiro de Celas’, Munda, n.º 1, Grupo de Arqueologia e Arte do Centro, Coimbra, pp. 25 - 35. SILVA, J. (1981) – ‘O Mosteiro e o Burgo de Celas nos meados do Século XVIII – Estudo Económico e Social’, Munda, Separata 2, Coimbra. SOARES, MARQUES e SEQUEIRA (2007) – Noticia Explicativa da Folha 19, D: Coimbra-Lousã, Carta Geológica de Portugal, Departamento de Geologia, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Lisboa. TRINDADE, L. (2002) – A casa corrente em Coimbra dos finais da Idade Média aos inícios da Época Moderna, Câmara Municipal de Coimbra, Coimbra. TRINDADE, L. (2000) – Coimbra nos finais do século XV, Elementos para o estudo do urbanismo medieval português, Relatório de uma aula teórico-prática, Prova de Aptidão Pedagógica, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, no âmbito da História do Urbanismo, Coimbra. VASCONCELOS, A. (1938) – Escritos Vários Relativos à Universidade Dionisiana, Vol I, Coimbra Editora Lda., Coimbra.
www.cearte.pt www.cm-coimbra.pt www.feirados23.wordpress.com www.google.pt www.infopedia.pt www.igespar.pt www.monumentos.pt
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ANEXO CARTOGRÁFICO
Planta 1 – Excerto da Carta Militar de Portugal N.º 230 (Coimbra), assinalando a localização do local afecto à obra. Fonte: CMP à escala 1/25.000, folha 230 – Coimbra, I.G.E., 2ª edição, 1984.
Planta 2 – Excerto da planta de Coimbra, assinalando-se a amarelo a localização do local afecto à obra.
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S1
Avenida Fernão de Magalhães
S2
Planta 3 – Planta do projecto com localização das sondagens arqueológicas.
Planta 4 – Planta do projecto com localização dos sectores definidos pela equipa de arqueologia.
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ANEXOS GRÁFICOS
Registo Gráfico 1 – Planta da Sondagem 1, plano final.
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Registo Gráfico 2 – Planta da Sondagem 2, plano final.
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Registo Gráfico 3 – Estruturas detectadas em acompanhamento, planta geral.
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Registo Gráfico 4 – Peça Inventário N.º 270.
Registo Gráfico 5 – Peça Inventário N.º 118.
64 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Registo Gráfico 6 – Peça Inventário N.º 196.
Registo Gráfico 7 – Peça Inventário N.º 219.
65 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Registo Gráfico 8 – Peça Inventário N.º 113.
Registo Gráfico 9 – Peça Inventário N.º 244.
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ANEXO FOTOGRÁFICO
Fotografia 1 – Vista geral sobre o local de implantação da Sondagem 1 (seta a azul).
Fotografia 2 – Aspecto geral da Sondagem 1, no inicio da sua escavação.
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Fotografia 3 – Aspecto geral da Sondagem 1, no final da sua escavação.
Fotografia 4 – Vista geral do perfil este da Sondagem 1.
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Fotografia 5 – Vista geral do perfil oeste da Sondagem 1.
Fotografia 6 – Vista geral sobre o local de implantação da Sondagem 2 (seta a azul).
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Fotografia 7 – Aspecto geral da Sondagem 2, no inicio da sua escavação.
Fotografia 8 – Aspecto geral da vala de fundação da sapata do muro que constituia a U.E. 0 da Sondagem 2.
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Fotografia 9 – Aspecto geral da Sondagem 2, no final da sua escavação, com destaque para o muro que constituia a U.E. 14 (seta amarela).
Fotografia 10 – Vista geral do perfil sul da Sondagem 2.
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Fotografia 11 – Vista geral do perfil oeste da Sondagem 2.
Fotografia 12 – Aspecto geral da estrutura classificada com a letra F, no canto sudeste do sector este da propriedade afecta à obra.
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Fotografia 13 – Aspecto geral da estrutura classificada com a letra B, ao centro do sector sul da propriedade afecta à obra. Destaque para o negativo do seu desmonte na parede à esquerda.
Fotografia 14 – Aspecto geral da estrutura classificada com a letra A (seta azul), alinhada com a classificada com a letra E(seta amarela). Destaque para o negativo do desmonte da estrutura E na parede à esquerda.
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Vão de passagem
C
D
F
Fotografia 15 – Aspecto geral da estrutura C, ao fundo, que estabeleceria com a estrutura D, à esquerda, um vão de passagem. Em primeiro plano, estrutura F.
Fotografia 16 – Aspecto geral do vão de passagem detectado entre as estruturas C, à direita, e D, à esquerda.
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Fotografia 17 – Aspecto geral dos trabalhos de desmonte das estruturas detectadas na propriedade afecta à obra, sujeitos a acompanhamento arqueológico.
Fotografia 18 – Conjunto de fragmentos de bordos de peças cerâmicas, com tipos e motivos decorativos mais representativos da realidade detectada na presente intervenção.
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Fotografia 19 – Conjunto de fragmentos de fundos de peças cerâmicas, com tipos e motivos decorativos mais representativos da realidade detectada na presente intervenção.
Fotografia 20 – Conjunto de peças de oleiro. Em cima à esquerda, fragmento de pilar de oleiro; em cima à direita, fragmentos de caixas de oleiro; em baixo, trempes de oleiro.
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FICHA DE SÍTIO
Designação: Edifício n.º 10, Avenida Fernão de Magalhães Distrito: Coimbra Concelho: Coimbra Freguesia: São Bartolomeu
Lugar: Avenida Fernão de Magalhães
C.M.P. 1/25.000-folha n.º 230
Altitude (m): 31 m
Coordenadas: 40º12’33’’60N – 8º25’52”43W Tipo de sítio: Edifício Período cronológico: Época Moderna/Época Contemporânea Recursos hidrográficos: --Descrição do sítio (15 linhas): O local, agora desimpedido, albergava o edifício n.º 10 da Av. Fernão de Magalhães. Trata-se de um lote de terreno inserido na área designada por Baixa de Coimbra, mais especificamente no antigo ‘bairro dos oleiros’. Proprietários: Maria Teresa Vinhas Gomes Classificação: ---
Legislação: ---
Estado de conservação: ---
Uso do solo: Habitacional/Comercial
Ameaças: Construção Civil
Protecção/Vigilância: ---
Acessos: O acesso a este local faz-se a partir da Avenida Fernão de Magalhães. Espólio: cerâmica doméstica comum, cerâmica em ‘chacota’, trempes, caixas e pilares de oleiro, vidrados de chumbo, faiaças, porcelanas, vidros, cerâmicas de construção e metais. Local de depósito: Instalações da MUNIS, Lda.
Trabalho Arqueológico 2010
Arqueólogo responsável: Mónica Ginja Tipo de trabalho: Escavação e Acompanhamento arqueológicos 77 TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO PROJECTO DE REABILITAÇÃO DO EDIFÍCIO N.º 10 NA AVENIDA FERNÃO DE MAGALHÃES
Datas de início: 2 de Novembro de 2010
de fim: 26 de Maio de 2011
Duração (em dias): 8 dias Projecto de Investigação: --Objectivos (10 linhas): A abertura das sondagens 1 e 2, e o acompanhamento arqueológico às acções de afectação ao solo,
visaram
avaliar
a
existência
de
eventuais
elementos/estruturas
arqueológicos,
eventualmente afectados no decurso da obra prevista para o local em causa, assim como sugerir e aplicar as respectivas medidas de minimização de impactes. Resultados (15 linhas): Foram identificadas algumas estruturas de fraco valor arqueológico ou patrimonial, assim como quantidade significativa de espólio cerâmico, na sua maioria de cronologia moderna e contemporânea. As estruturas reflectem ordenamento urbano característico das cidades medievais portuguesas, com muros definindo lotes de terreno rectangulares, de frentes mais estreitas voltadas para a via de comunicação. O espólio cerâmico denuncia a existência de olarias nas imediações do local intervencionado, concordante com a tradição oleira do sítio onde se insere, o antigo ‘bairro dos oleiros’ na Baixa de Coimbra.
** Preencher de acordo com a lista do Theasaurus do ENDOVÉLICO. Essa lista poderá ser consultada no site do antigo IGESPAR: www.igespar.pt.
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