\"Edifício sito na Rua Coronel Artur Paiva, Leiria\", Relatório Final de Trabalhos Arqueológicos, aprovado por DGPC, Abril 2014

Share Embed


Descrição do Produto

AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO

GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E

RUA FERNANDES TOMAZ

LEIRIA

TRABALHOS DE ARQUEOLOGIA

RELATÓRIO FINAL

M AIO DE 2014

1 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 3 2. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E ESPACIAL ................................................................................ 3 3. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E ARQUEOLÓGICO .......................................................................... 4 3.1. A CIDADE DE LEIRIA ................................................................................................................ 15 3.2. A ÁREA INTERVENCIONADA ..................................................................................................... 25 4. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 28 5. ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO .......................................................................................... 29 5.1. ACOMPANHAMENTO À COTA POSITIVA ..................................................................................... 30 5.2. ACOMPANHAMENTO À COTA NEGATIVA .................................................................................... 38 5.3. LEITURA ESTRATIGRÁFICA ....................................................................................................... 38 5.4. MATRIZ ESTRATIGRÁFICA ........................................................................................................ 46 6. ESPÓLIO.................................................................................................................................... 47 6.1. INVENTÁRIO DE ESPÓLIO CERÂMICO ........................................................................................ 49 7. ARGAMASSAS ............................................................................................................................ 83 7.1. INVENTÁRIO DE ARGAMASSAS.................................................................................................. 83 8. MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO ......................................................................................................... 86 8.1. INVENTÁRIO DE ELEMENTOS ARQUITECTÓNICOS ...................................................................... 88 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 92 BIBLIOGRAFIA, CATÁLOGOS E SITES CONSULTADOS ........................................................................ 96 FICHA DE SÍTIO ............................................................................................................................ 100 ANEXO CARTOGRÁFICO ............................................................................................................... 102 ANEXO FOTOGRÁFICO.................................................................................................................. 104 ANEXO GRÁFICO ......................................................................................................................... 115 ANEXO DE FICHAS PARIETAIS ....................................................................................................... 115

2 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se à intervenção arqueológica levada a cabo no âmbito do projecto de ‘Ampliação e Conservação de Fachadas de um Edifício Misto’ sito gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz, Leiria. A referida intervenção consistiu no acompanhamento arqueológico de todas as acções de afectação ao edificado e ao solo, justificando-se pelo facto de o edifício em questão se encontrar localizado na Zona Especial de Protecção do Castelo de Leiria, classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 2306-1910; ZEP: DG, II Série, n.º 134, de 08-06-1967. Não obstante, foi emitido parecer técnico por parte da DRCC, a 12-09-2011 (Inf. n.º S2011/265914 (C:S: 748110), Proc. n.º DRC/2011/06-03/POP/41125), condicionando a obra apenas a acompanhamento arqueológico das acções com afectação ao edificado e com afectação ao solo. Os trabalhos de campo foram aprovados pela DRCC a 15/03/2013, através do Ofício S – 2013/1030 (C.S: 852379) e executados pelo arqueólogo signatário António Ginja. Pela disponibilidade e auxílio prestado, gostaríamos de agradecer à Dr.ª Vânia Carvalho (Câmara Municipal de Leiria).

2. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E ESPACIAL

A presente intervenção decorreu na área ocupada por um edifício localizado no gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz, Leiria. O local encontra-se na freguesia, concelho e distrito de Leiria. A região de Leiria caracteriza-se por extensas zonas planas, pontualmente marcadas por pequenas elevações, que raramente ultrapassam os 400 metros de altitude. Os relevos mais importantes aparecem a sul, sendo constituídos pelo maciço calcário de 3 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Fátima, enquanto a ocidente os depósitos pliocénicos definem uma vasta zona aplanada. A oriente, a paisagem é constituída por relevos ondulados, cujas altitudes variam entre os 250 e os 340 metros. A orla meridional, por seu turno, abrange parte da designada bacia de afundamento de Ourém, marcada pelos calcários cretácicos e pelos depósitos miocénicos (TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, pp. 6 e 7). A região é ainda drasticamente marcada pelos rios Lis e Lena, e respectivos afluentes, que correm em vales progressivamente mais encaixados. O rio Lis é, de todos os cursos hídricos da região, o que mais marcou a paisagem regional, tendo originado extensos níveis de terraços, particularmente desenvolvidos em Leiria e Monte Real (TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, pp. 6 e 7). Do ponto de vista geológico, a região compreende o antropozóico (aluviões de fundo de vales e depósitos de terraços e praias antigas), o cenozóico (areias e argilas com fauna marinha, areias, arenitos e argilas com intercalações lignitosas, areias argilas, margas com congregações calcárias e conglomerados de elementos calcários), o mesozóico (calcários apinhoados, subcristalinos, brancos e margosos, argilas e arenitos com fósseis) e ainda rochas eruptivas, como é o caso do domo dolerítico do Castelo de Leiria (TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, pp. 8 a 10). A região apresenta solos com aptidões maioritariamente agrícola e florestal, porém com alguns contrastes, que terão motivado a secagem de pauis e a fertilização artificial de terrenos (através de queimas e aplicação de estrume ou marga), documentados desde os séc. XV e XVI (GOMES, 2004, p. 19). Os ventos sopram maioritariamente de norte/nordeste, motivo pelo qual a população ter-se-á instalado inicialmente a sul do morro do castelo, em áreas mais abrigadas. Os Invernos são pouco rigorosos, com temperaturas raramente abaixo dos 10º C e os estios pouco pluviosos, com temperaturas que rondam os 20º C (GOMES, 2004, p. 18).

3. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E ARQUEOLÓGICO

Remonta ao Acheulense a mais antiga presença humana testemunhada na bacia do rio Lis, sendo numerosos os vestígios da indústria de talhe deste período em toda esta região, mormente nos denominados terraços fluviais daquele rio (CUNHA-RIBEIRO, 2005, p. 39). 4 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Os primeiros testemunhos de ocupação humana acheulense foram documentados na bacia do Lis, em antigos areeiros entretanto abandonados, nas estações de Areeiro do Outeiro Pelado, Areeiro de Riba de Aves Sul, Areeiro de Casais, Areeiro da Fonte da Matoeira, Areeiro de Matoeira Sudoeste, Areeiro do Aeródromo Este, Areeiro da Quinta da Carvalha, e Areeiro da Junta Autónoma das Estradas. Estes testemunhos, sob a forma de bifaces de quartzito talhados a partir de seixos rolados, traçam o cenário de grupos humanos paleolíticos deambulando nas margens de canais entrançados no rio Lis, secos boa parte do ano, onde aquela matéria-prima seria com certeza abundante (CUNHA-RIBEIRO, 2005, p. 42). Existem igualmente vestígios da presença do Homem de Neandertal do Paleolítico médio (90 000 a 30 000 anos antes do presente) na região de Leiria. Na Praia do Pedrógão, por exemplo, foi detectada em 2003 uma jazida paleolítica cuja escavação revelou líticos obtidos por debitagem de tipo ‘Levallois’. Na sua maioria, a matéria-prima consistia em quartzito e quartzo leitoso e, mais escassamente, sílex (AUBRY, CUNHARIBEIRO e ANGELUCCI, 2005, pp. 56 a 60). Ainda na Praia do Pedrógão, foi identificada em 2004 uma figura rupestre antropomórfica gravada na rocha. Dadas as condicionantes arqueológicas e geomorfológicas em que foi detectada, contudo, torna impossível uma datação concreta para este ‘antropomorfo’, mormente porque este tipo de esquematização gravada é comum a diversos períodos cronológicos, desde a Pré-história às Épocas Medieval e Moderna (MARTINS, 2005, pp. 117). Datável do Paleolítico médio a superior e distribuída por uma área de cerca de 1 Km2, uma elevada concentração de lascas e núcleos em sílex, resultantes de experiências de talhe, foi detectada num planalto designado localmente por Povo da Martinela, entre os lugares de Carrascal, Boucinhas, Parracheira e Vale de Santa Margarida, na freguesia de Arrabal. Estes achados, realizados no âmbito do Projecto de Carta Arqueológica de Leiria, iniciado em 2004, focaram para este sítio o abastecimento daquela matéria prima no período do Paleolítico médio a superior, quando até essa data se julgava que as populações paleolíticas se deslocariam a sítios um pouco mais distantes, como Caxarias, em Ourém, ou Azinheira, em Rio Maior, para se abastecerem de sílex (CARVALHO e TAVARES, 2005 pp. 30 e 31). Também do Paleolítico superior nos chegam ecos da presença humana na região de Leiria. O sítio conhecido por ‘Abrigo do Lagar Velho’, localizado no Vale do Lapedo, revelou uma enorme abundância de restos faunísticos, carvões, artefactos em pedra lascada, seixos e termoclastos. Os utensílios recolhidos revelaram uma indústria típica 5 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

do Solutrense, permitindo atribuir ao sítio uma cronologia “que abarcava o Último Máximo Glaciar”. No mesmo local foi ainda identificada uma sepultura infantil integrável no Gravattense. O esqueleto revelou “um mosaico de características anatómicas que indica fortemente a hipótese de miscigenação entre os últimos Neandertais europeus, e os primeiros homens anatomicamente modernos”. Este achado, que agitou a comunidade científica internacional, ficou desde logo conhecido pela denominação de ‘O Menino do Lapedo’ (ALMEIDA, 2005, pp. 72 a 75). Igualmente identificados na região de Leiria, através do acompanhamento arqueológico realizado no âmbito das medidas de minimização de impacte patrimonial das 2ª e 3ª fases do projecto SIMLIS, são os sítios de cronologia paleolítica de Casalito 1, Casal de Ferreiros (onde se identificaram materiais de cronologia paleolítica mas também escória de ferro e cerâmica moderna/contemporânea), Casal da Mourã, Casal do Vale Seco, Serrada – Pernelhas, Abrigo da Palha (onde aos materiais líticos poderá eventualmente ser atribuída uma cronologia pré-histórica mais recente), Abrigo do Poço, Abrigo do Porto, Casa da Epígrafe (onde, junto às ruínas de uma habitação que continha uma epigrafe datável de 1742 (?), foram detectados à superfície elementos líticos de cronologia paleolítica), Vidigal 1, Albergaria 7/8 e 9, Amieira 1, 2, 3 e 5 e Vale da Neta 1, 3 e 4 (CARVALHO e PAJUELO, 2005, pp. 141 a 155). A base de dados Endovelico do antigo IGESPAR, I.P. enuncia ainda os achados isolados datáveis do Paleolítico inferior da Quinta da Cortiça, em Barreira, da Quinta de Vale de Lobos, em Leiria, e da Costa de Cima 2, em Maceira, e ainda as estações ao ar livre, datáveis do mesmo período, de Salgueiros, em Barosa, e de Casal Branco, de Cortes do Casal (Acheulense), e de Quinta do Cónego (Acheulense a Languedocense), todas localizadas em Cortes (www.igespar.pt). A mesma base de dados enumera ainda os achados isolados paleolíticos de Casal de Santa Maria, de Moinhos da Barosa e de Picheleiro, todos em Barosa, de Ribeira do Negro, em Amor, de Telheiro, em Barreia, de Escoural, em Santa Eufémia, de Semião, em Marrazes, de Matoeira 1, 2 e 3, em Regueira de Pontes, de Moinhos da Barosa NO e de Vale do Frade, ambos em Barosa, de Casal de Santa Maria 2 e de Levegadas, ambos em Parceiros e de Quinta do Cónego N, em Cortes (www.igespar.pt). De igual forma, expõe as estações ao ar livre paleolíticas da Quinta da Moura e da Quinta de São Venâncio, ambas em Leiria, de Sismaria, da Gândara dos Olivais e do Outeiro, em Marrazes, de Maias, de Alcaidaria e de Milagres, em Milagres, de Areia Branca, em Parceiros, de Casal Galego, em Barreira, de Pousadas, em Barosa e da Ortigosa, em Ortigosa (www.igespar.pt). 6 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

O Abrigo da Pala Encarnada, em Santa Eufémia e os vestígios diversos detectados nos sítios de Ribeira do Fagundo 2 e da Quinta de Vale dos Lobos, em Leiria, são igualmente referidos na base de dados Endovelico, como sítios paleolíticos. Datáveis do Solutrense e do Gravatense-Solutrense, são ainda referidos na base de dados Endovelico o Abrigo do Alecrim, em Santa Eufémia, e a estação ao ar livre de Portela 2, em Maceira, respectivamente (www.igespar.pt). Não muito distante, em Parceiros, na Quinta do Bispo, foram detectados no âmbito de um projecto urbanístico, diversos materiais líticos em sílex, quartzito e quartzo (lâminas, lamelas, núcleos, raspadeiras, buris, raspadores, lamelas denticuladas, etc.) e cerâmicos integráveis no período Mesolítico. No local foi ainda detectada uma estrutura de combustão de tipo ‘cuvette’ e/ou fossa, que sugere a possibilidade de este sítio ter funcionado como acampamento. O tipo de cerâmica manual recolhida aponta para uma eventual utilização deste sítio ainda em período Neolítico (ZAMBUJO e CARVALHO, 2005, pp. 90 a 102). Também em Parceiros, desta feita na Quinta da Carvalha, numa encosta a sudeste do já referido sítio mesolítico da Quinta do Bispo, foram detectados à superfície diversos materiais líticos e cerâmicos, aquando da construção de uma urbanização, lamentavelmente responsável pela destruição da sua contextualização estratigráfica, assim como de eventuais estruturas que pudessem estar associadas a estes elementos (OLIVEIRA, 1999, p.31). Entre estes materiais, datáveis do Neolítico antigo, encontravam-se micrólitos, lâminas e lamelas com retoques marginais, núcleos apresentando levantamentos de lascas, lascas resultantes de talhe, um furador em sílex e um elemento de foice. Estes materiais eram predominantemente em sílex, ocorrendo ocasionalmente alguns em quartzo leitoso. Quanto aos materiais cerâmicos, eram exclusivamente de fabrico manual, com decoração ao nível dos lábios e bojos de tipo incisa, impressa – nomeadamente com concha de cardium, com objectos de ponta redonda ou em ‘v’ e com pente produzindo linhas pontilhadas – e plástica – com cordões e mamilos (OLIVEIRA, 1999, p.33 a 35). A referir ainda a descoberta, em 1998, de duas figuras rupestres antropomórficas no Vale do Lapedo, num abrigo natural denominado ‘Abrigo do Lapedo 1’, cuja análise estilística permitiu enquadra-las num horizonte cronológico, ainda que lato, balizado entre o início do Neolítico e o final da Idade do Bronze (MARTINS, 2005, pp. 116 e 117).

7 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

A base de dados Endovelico enuncia o sítio de Lourais, em Colmeias, onde foram detectados de forma isolada, machados de pedra polida, datáveis do Neolítico (www.igespar.pt). O sítio de Portela 1, em Maceira, onde foram detectados diversos vestígios à superfície, assim como a gruta de Milagres, em Milagres, utilizada como necrópole, são também enunciados na base de dados Endovelico, como sítios utilizados continuadamente desde o Paleolítico ao Neolítico (www.igespar.pt). Na região de Leiria foram detectados durante o acompanhamento arqueológico realizado no âmbito das medidas de minimização de impacte patrimonial das 2ª e 3ª fases do projecto SIMLIS, os sítios de cronologia calcolítica de Casal da Mata, em Cortes, e de Caxieira – Vale do Lapedo, em Santa Eufémia. No primeiro foram detectados, possivelmente em situação de deposição secundária, um núcleo e uma lasca em sílex, bem como um ídolo/peso de rede em conglomerado, formado por dois corpos circulares com estrangulamento central. Já no segundo sítio, foram detectados lascas e núcleos, um raspador e um mesial de lâmina em sílex e quartzito. (CARVALHO e PAJUELO, 2005, p. 149 e 152). A consulta da base de dados Endovelico, refere também os sítios de Parceiros, onde foram detectados diversos vestígios do Calcolítico, assim como o sítio de Casal da Quinta, onde foram detectados achados isolados do mesmo período (www.igespar.pt). De igual modo, a mesma base de dados refere ainda peças em cobre e um machado de bronze detectados isoladamente em Caldelas, Caranguejeira, datáveis do final do Calcolítico – inícios da Idade do bronze. Para além dos vestígios detectados no Largo de S. Pedro, em Leiria, os testemunhos dos alvores da Idade do Ferro na região de Leiria, anteriores à chegada dos romanos, não são muito abundantes. De facto a base de dados Endovelico refere apenas o sítio de Castro, em Caranguejeira, onde foram detectados diversos vestígios deste período (www.igespar.pt). No sítio de Bico Sacho 1, na Golpilheira, encontram-se vestígios compatíveis com um casal rústico, nomeadamente materiais de construção, cerâmica doméstica e escória, cuja ocupação se encontra balizada entre a Idade do Ferro e o Alto Império romano (www.igespar.pt). O tesouro de Casal Coveiro, na freguesia de Batalha, constitui também importante testemunho do período romano na região, sendo composto por cerca de 5 000 denários

8 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

que remontam aos reinados de Augusto e de Tibério (27 a.C. a 37 d.C.) (www.igespar.pt). Os vestígios de superfície detectados em Garruchas 1, em Reguengo do Fetal, denunciam a existência de um casal rústico ocupado desde a Idade do Ferro ao Alto Império romano. No local são visíveis à superfícies fragmentos de cerâmica de construção e de cerâmica doméstica (www.igespar.pt). A julgar pelos vestígios compostos pelos fragmentos de cerâmica de construção, de cerâmica doméstica comum, incluindo cerâmica manual, e de escória de ferro, a quinta romana do sítio de Raçoeira 1, assim como o casal rústico romano do sítio de Raçoeira 2, ambos na freguesia de Batalha, poderão ter as suas raízes antes da chegada dos romanos à região e ter permanecido ocupada até ao Alto Império romano (www.igespar.pt). Igualmente identificado na região de Leiria, de cronologia romana, é o sítio de Vale do Forno, em Reguengo de Fétal. Referências bibliográficas avançam com possibilidade da existência de uma villa neste local, embora o acompanhamento arqueológico, realizado no âmbito das medidas de minimização de impacte patrimonial das 2ª e 3ª fases do projecto SIMLIS, que incluiu neste sítio a abertura de sondagens mecânicas, não tenha detectado quaisquer vestígios da sua existência (CARVALHO e PAJUELO, 2005, p. 145). Entre os oppida referidos por Plínio, autor clássico do séc. I d.C., para a faixa atlântica a sul do Douro, Collippo aparece ordenada de tal modo que a sua localização só poderá ocorrer na região de Leiria. Não obstante, a ausência de vestígios inequívocos manteve acesa a discussão em torno da sua localização exacta, pelo menos até ao aparecimento de inscrições romanas nomeando Collippo, e de espólio em quantidade e qualidade, terem remetido para as ruínas romanas de S. Sebastião do Freixo – Golpilheira, Batalha – a localização desta importante cidade romana (BERNARDES, 1999, p.45). Algumas epígrafes detectadas em Leiria, seguramente transferidas do seu contexto original em S. Sebastião do Freixo, documentam a passagem deste oppidum a municipium, revelando que o território desta cidade confrontaria necessariamente com os territórios de Eburobrittium, Scallabis, Sellium e Conimbriga (BERNARDES, 1999, p.45). A fundação de Collippo dever-se-á seguramente a grande reforma políticoadministrativa augustana, ocorrida entre 16 e 14 a.C., embora certas evidências, como 9 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

o sufixo ippo – de raiz ibérica – ou a sua situação topográfica em outeiro – pouco frequente para uma fundação de uma cidade romana ad initio – denunciem a existência de uma cidade túrdula pré-existente (BERNARDES, 1999, p.48). Do local foram já exumados um mosaico a preto e branco com a figuração do hipocampo, um forno, uma inscrição funerária, estátuas em mármore e estruturas habitacionais. Geograficamente localizados no território collipponense, localizavam-se múltiplas unidades de produção agro-pecuária, pontualmente complementada por outras actividades, como a pesca, a salga e a exploração mineira. Entre elas o destaque recai necessariamente sobre as villae, “verdadeiro cunho do estilo de vida urbana na paisagem rural”, de que são exemplos na região os sítios de Pederneira (Póvoa de Cós), Rossio de Pederneira (Nazaré), Mina (Valado dos Frades), Nª Sr.ª das Necessidades (Regueira de Pontes), Martim Gil (Marrazes), Caranguejeira e Arneiro (Maceira) (BERNARDES, 1999, p.62). Através da base de dados Endovelico foi possível apurar a existência de outra villa romana no concelho de Leiria, para além das citadas. Trata-se de Arnal, em Maceira, onde foram detectados mosaicos em opus tesselatum e opus vermicullatum (www.igespar.pt). Outros locais dedicados à exploração de recursos diversos, como a agricultura, a pastorícia ou as pedreiras, contudo menos ricos e sem a pars urbana que tantas vezes caracteriza as villae, estão também presentes no território administrativo de Collippo. São o caso das quintas ou casais romanos de Fornecos (Alqueidão da Serra), Portela dos Moleiros (Reguengo do Fetal) e Arengões (Batalha) (BERNARDES, 1999, p.63 e 64). Da leitura da base de dados Endovelico retiramos ainda referências às quintas romanas de Arrifes (Cortes) e de São Bento (Arrabal), esta última já com vestígios medievais, assim como dos casais romanos de Fontes, de Trutegas e de Galhetes (Cortes), de Cintrão, Adebroa 2 e de Hortas 3 (Barreira) (www.igespar.pt). Também relacionados com a exploração de recursos naturais locais são os vici romanos – aglomerados populacionais secundários, intimamente relacionados com os traçados das vias, e que em muitos casos são considerados como pontos de perpetuação da tradição indígena – como os sítios de Litém (S. Sebastião de Litém), Caldelas (Caranguejeira) ou Caixieira (Santa Eufémia), onde os vestígios de escória, sinal inequívoco de fundição, são um denominador comum (BERNARDES, 1999, p.63 e 64) e ainda o vicus de Covas-Casal da Quinta, em Milagres, de acordo com referências retiradas da base de dados Endovelico (www.igespar.pt). 10 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Igualmente para o período romano, a base de dados Endovelico enumera também diversos vestígios detectados em Escoiral e Olival dos Martos (ambos em Santa Eufémia), em Casal Serradas (Chainça), em Casal do Fagundo e Covões (respectivamente em Caranguejeira e Monte Real), em Camarinhas, Coveira e Senhora do Monte (os três casos em Cortes), Casal do Bilhão (Milagres) e em Carrascal (Arrabal), e ainda os achados isolados de Adebroa 1 e Lameira (ambos em Barreira), da Quinta do Paraíso (Maceira) e de Monte Real (www.igespar.pt). A base de dados Endovelico refere ainda a existência de dois fornos romanos em Arrabal, nos sítios designados por Forno da Várzea e por Soutocico, de uma necrópole romana em Maceira, designada Necrópole da Nossa Senhora da Luz da Maceira, de uma ferraria romana na Rua do Ribeiro (em Arneiro, Maceira), de uma inscrição romana detectada em Debarbas (também em Maceira), e ainda dos tesouros romanos de Azóia e de Andreus (respectivamente em Azóia e Barreira) (www.igespar.pt). Sítios como Escorial 1, em Caranguejeira, Escoura ou A-do-Barbas (ambos em Maceira) testemunham, pela cronologia dos materiais aí detectados, a fase transitória entre o período romano e a Época Medieval na região de Leiria (www.igespar.pt). Não obstante os sítios referidos, dos primeiros séculos da Idade Média não existem vestígios arqueológicos que suportem a possibilidade de existência de um povoamento continuado na região de Leiria. De facto, entre os séculos V e XII ocorrem no nosso país as invasões, e consequentes ocupações, pelos povos suevos, visigodos e mouros. Não obstante, o vestígio mais próximo de Leiria da ocupação visigoda consiste no templo de São Gião da Nazaré, a cerca de 50 quilómetros sul da cidade. Como é natural, constitui um elemento que pouco permite definir em termos da presença humana visigoda na região (GOMES, 1995, pp. 206 e 207). Mesmo os textos documentais árabes da época, ricos em informações geográficas e administrativas, não fazem referência à existência de qualquer pólo populacional em Leiria (GOMES, 1995, p. 207). Não será portanto de estranhar que os anais crúzios do séc. XI classifiquem esta região como locus vastae solitudinis, ou sequer que o próprio Afonso Henriques a tenha descrito como “terra deserta”, em missiva enviada ao papa Adriano IV no ano de 1156 (GOMES, 1995, pp. 207 e 216; CRISTINO, 1983, p. 177). Os primeiros núcleos populacionais medievais a surgir na região, começaram então a irradiar a partir da Leiria recém formada, desde meados do séc. XII, para sul e para este

11 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

do concelho, em particular na zona do futuro couto de Alcobaça (GOMES, 1995, pp. 216 e 219). O mosteiro cisterciense de Alcobaça, edificado a partir de 1178, encontra-se actualmente classificado como Património Mundial pela UNESCO. O edifício viria a ser profundamente remodelado durante o barroco, ao nível da zona dos conversos e da fachada principal, adquirindo assim as características com que se apresenta actualmente (ROSENDAHL, 1995, p. 41). A igreja, de três naves e transepto, demonstra o alvorecer do estilo gótico em Portugal, sendo o claustro, edificado entre 1308 e 1311, o mais antigo deste estilo no nosso país. No panteão de Alcobaça encontram-se, entre outros, os túmulos de D. Pedro e de D. Inês de Castro, dois exuberantes exemplares da escultura tumular portuguesa do séc. XIV (ARRIAGA, 1962, p. 8). Entre o séc. XIII e séc. XIV a região de Leiria prosperou, graças ao desenvolvimento da agricultura, promovendo a fixação de agricultores, mercadores, artífices e nobres no perímetro urbano de Leiria (MARGARIDO, 1988, p. 50). No segundo quartel do séc. XIV, entre 1372 e 1379, surgiram graves problemas agrícolas, que conduziram a uma aguda crise cerealífera e, consequentemente à fome. Esta situação, somada a outras ocorrências das quais se destaca a ‘Peste Negra’ (1348), provocaram uma diminuição demográfica em todo o país. Estima-se que a população leiriense tenha, nos finais do séc. XIV, decaído para 8 520 habitantes (MARGARIDO, 1988, p. 50). A crise politica que Portugal enfrentou entre 1383 e 1385, conhecida por Interregno, terminaria com o conflito bélico de Aljubarrota, que opôs as tropas portuguesas de D. João I, o Mestre de Avis, às tropas castelhanas de D. João I de Castela no ‘Campo de S. Jorge’, da qual sairia vencedor o monarca português. No local da contenda, mandou D. Nuno Álvares Pereira, herói de Aljubarrota, edificar a capela de São Jorge, em 1393. Trata-se de um templo de dimensões modestas e características góticas. No mesmo local permaneceriam múltiplos vestígios bélicos e antropológicos,

hoje interpretados num

centro propositadamente ali edificado

(www.ippar.pt). O mesmo D. João I mandaria edificar, a partir de 1386, o convento de Santa Maria da Vitória, em local ermo, hoje denominado por Mosteiro da Batalha. Trata-se de um mosteiro dominicano, classificado com Património Mundial pela UNESCO. Apresenta

12 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

características dos estilos arquitectónicos dos vários períodos em que durou a sua construção (1386 a 1517), desde o gótico ao manuelino (ARRIAGA, 1962, p. 13). Durante o período moderno, a região de Leiria desenvolveu-se grandemente, surgindo ou consolidando-se os aglomerados populacionais que hoje denominamos por aldeias. São vários os monumentos religiosos que na Época Moderna proliferaram por toda a região, e que assumem distintas tipologias, desde alminhas, capelas e igrejas. É portanto muito frequente encontrar este tipo de monumentos, sendo que pelo menos um deles assinala o período moderno em cada aldeia da região. Para além dos monumentos religiosos, outros vestígios na região de Leiria remontam igualmente à Época Moderna. Destacamos a necrópole moderna de Nossa Senhora da Luz, em Maceira, onde foram detectadas sepulturas de inumação simples, escavadas no geológico, o conjunto de estruturas hidráulicas detectadas ao longo do Ribeiro de Chitas, em Pousos, constituído por uma levada, canais, poços com poste para picotas e pias, e ainda o forno de cal das Chitas do Valinho da Curvachia, em Arrabal (www.igespar.pt). A partir do último quartel do séc. XVIII, o desenvolvimento da vida socioeconómica de Portugal entra em conflito com as estruturas do ‘Antigo Regime’, levando a que, logo a partir dos primeiros anos do séc. XIX, em todas as regiões do país se multiplicassem as tentativas para aliviar a carga sobre a agricultura e outras actividades económicas. Essas iniciativas, contudo, viriam a tomar forma apenas após a revolução liberal de 1834. Na região de Leiria os esforços concentraram-se em torno da supressão dos obstáculos que se impunham face ao desenvolvimento da agricultura, ocorrendo o aproveitamento mais intensivo do ‘campo de Leiria’ e as novas tentativas de ‘domesticação’ do leito do Lis, um processo que se arrastou por mais de um século (CASTRO, 1991, p. 310 e 311). Na região de Leiria desenvolvem-se então significativas actividades industriais, em torno da exploração de produtos diversificados, como a madeira, a pedra talhada, as resinosas, os óleos combustíveis, os adubos e fertilizantes, os lanifícios, o pescado, as frutas de conserva e muitos outros. Contudo, o mais significativo exemplo do desenvolvimento industrial leiriense deve-se, sem dúvida, à fábrica vidreira dos ‘irmãos Stephens’, embora a tradição da indústria vidreira se tenha desenvolvido na Marinha Grande, já desde os finais do séc. XVIII (CASTRO, 1991, p. 310 e 311). Na Estatística do Distrito Administrativo de Leiria, publicada em 1855, refere-se a existência de 21 fábricas e 53 oficinas de cerâmica, 28 fábricas de curtumes e 63 fornos 13 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

de cal na região de Leiria, a que se somariam outros focos industriais, criados a partir do terceiro quartel do séc. XIX, vocacionados para a transformação de lanifícios, vidro e cimento. Em 1929, as iniciativas industriais leirienses eram de tal modo evidentes, que o Governador Civil declarou: “…elevam-se as chaminés das grandiosas fábricas de tecelagem da Castanheira […], Alcobaça apresenta […] novas fábricas de progressivo desenvolvimento. […] As fábricas de cimento, com as suas 50 000 toneladas de fabrico, viram-se na necessidade de montar novas máquinas, para duplicar a produção. […] Na Marinha Grande, […] apresentam verdadeiras obras-primas da vidraria” (in MENDES, 1991, p.371 e 372). De toda esta dinâmica industrial recebeu a região de Leiria um importante conjunto arqueológico, de que são meros exemplos a fábrica-escola dos irmãos Stephens, o Engenho do Pinhal do Rei e o alto-forno de Pedreanes, na Marinha Grande, a firma J. Froes, Lda., em Pombal, a Companhia Leiriense de Moagem, em Leiria, ou o caminhode-ferro americano, da Marinha Grande a S. Martinho do Porto (MENDES, 1991, p.373 a 375). Também a nível agrícola, foram tomadas medidas que visavam mitigar a crise de 1811 e da década de 1860, maioritariamente conseguidas com dinheiros do chamado ‘Subsídio Britânico’ (BERNARDES, 1981, pp. 14 a 18). Não obstante o desenvolvimento industrial que se fazia sentir na região de Leiria e as medidas tomadas para incentivar o desenvolvimento agrícola, a instabilidade política nacional e a fome e a miséria que caracterizavam a sociedade portuguesa do início do séc. XX, forçaram milhares de pessoas da região a emigrar para diversos países das antigas colónias africanas e da América latina, em particular o Brasil. Este último recebeu na primeira década deste século 290 000 portugueses legalizados, dos quais mais de 10 000 eram oriundos do distrito de Leiria (SOUSA, 2005, p. 31). A região de Leiria seria ainda profundamente marcada no séc. XX por um acontecimento religioso. A 13 de Maio de 1917, três crianças diziam ter tido visões marianas em Fátima. O alegado milagre motivou um processo canónico, que ficaria concluído em 1929, através do qual se iniciou o culto a Nossa Senhora de Fátima (ARRIAGA, 1962, pp. 18 e 19). No local das supostas aparições encontra-se hoje erigido o Santuário de Fátima, destino de peregrinação anual para milhares de portugueses.

14 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

3.1. A CIDADE DE LEIRIA

Nos sítios da Quinta da Moura, da Quinta de Vale de Lobos e da Quinta de São Venâncio foram detectados vestígios suficientes para os qualificar como estações ao ar livre do Paleolítico, tornando-os nas evidências humanas mais remotas algumas vez detectadas dentro da malha urbana da cidade, apesar de as três se localizarem um pouco mais a sul do que viria a ser a cidade propriamente dita (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Outros vestígios foram detectados no morro onde se encontra o Castelo de Leiria, que fazem recuar a presença humana neste local até à Pré-História recente, apontando para ocupações de Período Calcolítico e da Idade do Bronze. Estas evidências surgiram, designadamente, em escavações realizadas nos sítios da ‘Torre de Menagem’ e do conjunto edificado designado como ‘Ex-Ral 4’ ou ‘Celeiros da Mitra’. Na cidade foram detectados igualmente vestígios que remontam ao Bronze Final, e foram dados a conhecer em 2001 numa escavação no Largo de S. Pedro, realizada no âmbito de um projecto urbanístico. Os dados recolhidos permitiram enquadrar o sítio, conhecido por ‘Casa do Fabião’, num período de mudança cultural, balizado entre os séc. IX e IV a. C., simultaneamente denunciando uma rede comercial de longa distância e uma progressiva consolidação de caracteres regionais (COELHO, 2005, pp. 120 e 121). Deste local foi exumada uma elevada quantidade de fragmentos cerâmicos de fabricos fino, mediano e grosseiro, cujas superfícies se apresentavam polidas ou brunidas, brunidas, polidas ou espatuladas e alisadas, polidas ou escovadas, respectivamente. Dentro deste espólio, parte significativa correspondia a potes, taças simples e carenadas, modelados em torno lento e cozidos em ambiente redutor, tendo, por este motivo, sido classificados como de origem local e regional. O espólio supra-regional ou de importação, em menor quantidade, incluía potes, taças simples e carenadas, ânforas e pithoi (COELHO, 2005, p. 121). Algumas destas peças constituem visivelmente elementos de importação, de outras regiões ibéricas, da Europa continental ou do Mediterrâneo. São peças que constituem elementos de prestígio social, traduzindo redes de contactos económicos e culturais inter-regionais e internacionais (COELHO, 2005, pp. 124 e 125). À semelhança do que comprovadamente se passou em Santa Olaia, Quinta do Almaraz, Lisboa e Santarém, é possível que também Leiria tenha correspondido a um 15 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

povoado integrado nas redes de contactos que uniam as feitorias orientalizantes da faixa atlântica ao interior ibérico mais rico, por exemplo, em minérios. Tanto mais que o estuário do Lis era o único navegável entre o Tejo e o Mondego, tornando-se desta forma um ponto privilegiado para alcançar o interior do território regional (COELHO, 2005, p. 130). Da ocupação romana de Leiria, chegam-nos apenas alguns ecos documentais. O Archeólogo Português notificava, em 1900, a probabilidade de umas ruínas que se encontravam à data junto das margens do Lis corresponderem aos vestígios de um edifício de banhos romano (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Como já referido, são conhecidas algumas epígrafes latinas detectadas em Leiria, embora seja seguro que tenham sido transferidas do seu contexto original, em S. Sebastião do Freixo, a Collippo romana (BERNARDES, 1999, p.45). Também já referido é o facto de não existirem vestígios arqueológicos que suportem a possibilidade de existência de um povoamento continuado na região de Leiria entre os séculos V e XII, numa sucessão de séculos em que o actual território português foi ocupado pelos povos bárbaros do norte da Europa e, posteriormente, pelos mouros. Neste vasto período histórico, admite-se que a região de Leiria fosse desprovida de povoados activos, de gente humana ou de ‘senhor’ (GOMES, 1995, p. 207). Não devemos, no entanto, excluir totalmente a possibilidade de ocupação humana no local onde viria a nascer Leiria, neste período, dado que o desconhecimento de vestígios que o comprovem poderá dever-se não à sua inexistência, mas antes à falta de mais investigações. Na verdade, durante as escavações realizadas por José Ruivo, na ‘Torre de Menagem’, por exemplo, foi exumado espólio cerâmico, algum do qual atribuível ao período islâmico. Entre o período compreendido entre os anos de 1085 e 1135, este último tradicionalmente definido como o ano em que Afonso Henriques ordena a construção do Castelo de Leiria, toda a região de Leiria é palco de grande agitação militar, que cessaria apenas com a conquista das praças de Santarém e Lisboa em 1147 (CASTRO, 1991, p. 300). A cidade sofreria ataques almorávidas em 1137, 1140 e 1144. No primeiro ataque a fortaleza entretanto edificada por Afonso Henriques parece não ter sido tomada, já o segundo e o terceiro ataques foram bastante destrutivos, tendo o ataque de 1140 resultado mesmo na captura do alcaide do Castelo de Leiria e na morte de 250 cavaleiros (GOMES, 1995, pp. 209 e 210). 16 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Pelas fortes preponderâncias militar, socioeconómica e política, refere Armando Castro que “Leiria e a sua região desempenharam um papel de primeira plana no afeiçoamento e enraizamento da nacionalidade portuguesa” (CASTRO, 1991, p. 303). À nova população deu-se o nome de Leirena, sendo igualmente documentadas desde o séc. XII as formas Lairena, Lora e Erena. Uma explicação para o topónimo poderá encontrar-se na forma al + Eirena, reportando-se ao culto de Santa Iria, cuja devoção era muito comum entre os cavaleiros moçarabes que partiram de Coimbra em auxílio de Afonso Henriques aquando da conquista deste território. Outra explicação poderá estar relacionada com o sufixo céltico Leir, comum em vários pontos da Península Ibérica, ao qual se associou o sufixo latino ena (GOMES, 2004, pp. 30 e 31). A cidade, assim como a região envolvente, constituiu desde 1142 até 1545, data da fundação do bispado leiriense, um priorado autónomo, directamente sujeito à Santa Sé e administrado pelo Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (GOMES, 1991, p. 247). Testemunha inegável da contribuição leiriense para a fundação da nacionalidade é o Castelo de Leiria, fundado, como já referido, em 1135, enquanto bastião protector dos territórios conimbricenses, por D. Afonso Henriques. É a partir dos primeiros anos da década de 1140 que aparecem os indícios mais seguros de um povoamento cristão, motivado seguramente pela procura de terras para arrotear e cultivar (CRISTINO, 1983, p. 177 e 178). Dentro do espaço amuralhado do Castelo de Leiria, surgiram os Paços de São Simão, provavelmente renovados por D. Dinis na década de 1290 (GOMES, 2004, p.16). As muralhas do castelo seriam alvo de obras em 1374, inserindo-se estas dentro de um plano de obras defensivas mais alargado, cujo autor foi D. Fernando (CRISTINO, 1983, p.183). Não obstante os esforços deste monarca, assim como de outros que o precederam, para renovar as muralhas do castelo e, desse modo, fixar as populações no interior da cerca, a concentração populacional intramuros entra em declínio a partir de finais do século XIV, em detrimento das várzeas do rio, preferencialmente escolhidas pelas populações para se fixarem. Nos meados do séc. XVI, a área compreendida no interior da antiga cerca encontrava-se já isenta da presença humana, salvo o paço episcopal (CRISTINO, 1983, p.193). Dentro do recinto defensivo das muralhas do Castelo de Leiria surgiu a primeira igreja, Santa Maria da Pena, construída entre os anos de 1144 e 1147 e doada pelo rei aos crúzios de Coimbra, entre os anos de 1147 e 1154. Esta igreja manter-se-ia como matriz até à data em que a Sé de Leiria ficou com a cidade como paróquia, no ano de 17 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

1574. Em torno da igreja de Santa Maria da Pena existiam ainda no final do século XIV casas de habitação, lavrando-se actos notariais no adro da mesma (CRISTINO, 1983, p.182). Em 1385, ao tempo de D. João I, Santa Maria da Pena seria alvo de remodelação, passando então a assumir o estilo gótico da escola batalhense (CRISTINO, 1983, p.183; GOMES, 2004: 16). Outras igrejas e ermidas foram sendo sucessivamente construídas dentro dos termos da região de Leiria, contando esta já com 19 templos no ano de 1211 – na vila: Stª Maria da Pena, S. Pedro, Santiago, S. Estêvão e S. Martinho; no seu termo: S. Pedro de Ulmar, S. Pedro de Muel, S. Sebastião de Palácio de Randufo, Stª Maria de Magueija, S. Leonardo de Cividade, S. Miguel do Monte, Stº Antão de Olivedo, Stª Maria de Maceira, S. Lourenço de Carvide, Stª Maria de Lintém, S. João de Espite e ainda as igrejas de Colmeias e de Souto (CRISTINO, 1983, p. 179 a 181). Junto da igreja de Santa Maria da Pena, foram precisamente descobertos os vestígios de um cemitério medieval (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). A progressiva estabilização militar e social da região e da cidade, justificam a concessão de um primeiro foral ao povoado de Leiria em 1142, seguido por um novo datado do ano de 1195 (CASTRO, 1991, p. 303). A região de Leiria assume desde aí um relevante papel económico, baseado na agricultura, artesanato, pesca e salicultura, actividades que estão na origem de grandes feiras periódicas realizadas na cidade de Leiria entre os anos de 1245 e 1385 (CASTRO, 1991, p. 301). A somar à relevância económica da região, está o importante papel político que a região assumiu também, materializados pela realização de cortes régias na cidade nos anos de 1254, 1372, 1376 e 1438 (CASTRO, 1991, p. 303). A expansão populacional para o exterior do espaço amuralhado do Castelo de Leiria inicia-se pela área adjacente voltada a nascente do mesmo, ainda durante o reinado de Afonso Henriques, concretizando-se sobretudo após o foral de D. Sancho, de 1195 (CRISTINO, 1983, p. 183). Trata-se de uma área compreendida entre o morro do castelo e uma cerca amuralhada, que José Saraiva data, através das suas semelhanças construtivas com as da Igreja de São Pedro, do último quartel do séc. XII (in CRISTINO, 1983, p. 183). Seria dentro desta área que os mais importantes edifícios da vila se iriam instalar, entre eles a igreja de São Pedro, o Paço Real, o Paço dos Tabeliães, a igreja de São Simão, os Paços do Concelho e o mercado (CRISTINO, 1983, p. 184 a 192).

18 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Nesta área instalar-se-ia igualmente um núcleo populacional que, contudo, viria a despovoar-se gradualmente a partir do reinado de D. Dinis, à medida que a população se ia fixando na várzea do rio, não obstante os múltiplos incentivos régios à preservação populacional do núcleo amuralhado (CRISTINO, 1983, p. 192 e 193). Na cerca amuralhada, que limitava a nascente a área a que agora nos referimos, abriam-se duas portas. A primeira, a norte, conhecida por ‘postigo’, dava acesso à ponte chamada ‘coimbrã’, por estabelecer, por sua vez, ligação à estrada que seguia em direcção a Coimbra. A segunda, a sul, era conhecida por ‘porta do sol’ e dava saída para a baixa da vila (CRISTINO, 1983, p. 194). Na baixa da vila, concentravam-se a judiaria, conhecida no séc. XVII por Rua Direita, baptizada em 1891 com o nome de Rua do Barão de Viamonte; o Terreiro, actual Largo Cândido dos Reis; o sítio da Ordem, onde posteriormente se construiria a Sé Nova; A igreja de São Martinho, demolida em 1549 originando a actual Praça Rodrigues Lobo, em cujo adro se realizava, pelo menos desde 1356, a feira anual de Leiria e, pelo menos desde 1453, uma feira semanal realizada às terças-feiras; os hospitais de Todos os Santos e dos Tecelões; e ainda o sítio dos Banhos, assim conhecido até ao séc. XIX, actualmente designado por Largo de Paio Guterres, (CRISTINO, 1983, p. 197 e 201). Escavações efectuadas recentemente na Praça Rodrigues Lobo puseram a descoberto várias inumações, interpretadas como parte integrante da necrópole da antiga igreja de São Martinho (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). A sul do morro do castelo desenvolveu-se também um pequeno aglomerado populacional, em torno da igreja de Santo Estêvão, isolado do resto da vila. Este aglomerado, que incluía também a albergaria de Santo Estêvão, o hospital dos ferreiros e o que seria posteriormente o bairro das olarias, aparece documentado já em 1211 (CRISTINO, 1983, p. 192 a 196). A norte do antigo Terreiro, entre a baixa e o núcleo populacional da igreja de Santo Estêvão, deveria localizar-se a zona cristã, cujas ruas se encontram bem documentadas (CRISTINO, 1983, p. 202 e 203). Designada por Rossio, a área não urbanizada estendia-se ao longo de ambas as margens do rio Lis, cujo curso, como já referido no capítulo dedicado ao enquadramento geográfico e espacial da cidade, foi alterado desde inícios do séc. XVIII. Em torno das margens do rio, mormente desde as Olhalvas do Arrabalde da Ponte, existiam em 1385 diversos moinhos e lagares, propriedade sobretudo do Mosteiro de Alcobaça (CRISTINO, 1983, p. 204). Infra-estruturas como estas conduziriam a cidade de Leiria à 19 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

primazia do sector primário, tornando a cidade numa referência dentro do panorama económico nacional, prevalecendo desta forma até meados do séc. XIX (CARREIRA, 1995, p. 85). De relevante importância reveste-se também a implantação franciscana na cidade de Leiria. Apesar das incertezas quanto à data exacta de fundação do convento de São Francisco, um documento de 1233 refere já a existência dos frades menores nesta cidade. Algumas tradições apontam para uma instalação inicial no Rossio de Santo André, na margem oposta do rio, no local onde existia à data uma gafaria. Não obstante, a pesquisa documental parece apontar para o facto de a primeira edificação franciscana na cidade ter ocorrido exactamente onde encontramos hoje o extinto Convento de São Francisco, a nascente da vila (CRISTINO, 1983, p. 212 e 213). A região de Leiria desenvolveu-se, gozando de uma estabilidade social e de um desenvolvimento económico que iriam, a partir dos séculos XVI e XVII, deixar de ser fenómenos exclusivamente regionais para passar a verificar-se ao nível nacional e até internacional (CASTRO, 1991, p. 305). Através da análise do censo de 1527/1532, estima-se que o território leiriense se estendesse por cerca de 900 quilómetros quadrados, onde habitariam cerca de 5 900 a 6 000 pessoas distribuídas por 74 aldeias, e cerca de 2 330 a 2 340 pessoas dentro da própria Leiria. O mesmo censo refere ainda a existência de oito quintas, nove moinhos, uma azenha e três pisões (CASTRO, 1991, p. 305 e 306). Estes números só por si justificam que Leiria tenha ascendido a cidade no ano de 1545, ao tempo de D. João III, e justificam também que o papa Paulo III tenha, em bula de 1547, criado o bispado de Leiria, libertando a cidade da direcção eclesiástica dos cónegos de Santa Cruz de Coimbra (CASTRO, 1991, p. 307). Assinalando o novo bispado, surge a Sé de Leiria, sem dúvida o edifício que melhor espelha o maneirismo na região. As obras de construção desta catedral tiveram início a 11 de Agosto de 1559, sob o episcopado de D. Gaspar do Casal. Não obstante, os esforços para o início da obra começaram com o bispado anterior de D. Frei Brás de Barros, que em 1546 suplicava ao monarca D. João III que ordenasse a construção de um novo edifício, suficiente para albergar o grande número de fieis da cidade (JORGE, 1991, p.45 e 46). O projecto, de autoria de Afonso Alvares (JORGE, 1991, p.50), originou um edifício sóbrio e depurado, de planta cruciforme, de três naves, cabeceira com três capelas de fechos rectos e profundidades escalonadas, transepto de braços proeminentes e 20 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

cobertura em abóbadas nervadas de lance ligeiramente abatido, assentes sobre pilares toscanos de secção cruciforme (JORGE, 1991, p.39). Também por esta altura uma troca entre o bispado e a Câmara de Leiria permitiu a demolição da igreja de São Martinho, originando a abertura de uma praça pública, denominada Rodrigues Lobo, em 1877 (MARGARIDO, 1988, p. 52). As transformações urbanas decorridas na cidade de Leiria no início da Época Moderna devem-se assim essencialmente a dois factores: a abertura da praça Rodrigues Lobo e a construção da Sé Nova. Em torno da praça, novo pólo comercial e social, e da nova Sé, reorganizou-se então o espaço urbano, adquirindo novas feições e maior densidade ocupacional (MARGARIDO, 1988, pp. 52 a 55). Posteriormente, também os conventos de Santa Ana e de Santo Agostinho, fundados nos finais do séc. XV, inícios do séc. XVI, funcionariam como pólos dinamizadores dos novos aglomerados urbanos da cidade (MARGARIDO, 1988, p. 56). Sob as fundações do antigo mercado de Santana jaziam até recentemente os vestígios do Convento de Santa Ana. Da antiga casa de religiosas dominicanas, fundada em 1494, foram recentemente exumados vestígios estruturais, mas também vestígios materiais. Entre estes últimos contavam-se vários fragmentos de faianças e porcelanas, cujas cronologias denunciaram um contacto precoce com o oriente (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Também o Convento de São Agostinho, junto às águas do Lis, constitui um digno exemplo dos edifícios que despontaram na Época Moderna na cidade de Leiria (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). A construção desta casa religiosa, determinada pelo rei D. Sebastião, deveria ter sido iniciada em 1577. Não obstante, os atrasos nas obras da Sé Nova deverão ter contribuído para protelar o início das obras de Santo Agostinho, que terão começado apenas em 1579. Nos finais do séc. XVIII já o edifício se encontrava em decadência e estava praticamente abandonado e, em 1834, a extinção das ordens religiosas ditou a sua nacionalização e consequente ocupação militar (CRISTINO, 1983, pp. 10 a 14). Não obstante as modificações ocorridas no período moderno, na cidade de Leiria são alguns os testemunhos arqueológicos que patenteiam uma ocupação continuada de determinados espaços urbanos, pelas características simultaneamente medievais e modernas que exibem. É o caso da necrópole do Largo de São Pedro, detectada aquando de uma intervenção ocorrida nos antigos celeiros da Mitra (ex-RAL4), nas imediações da igreja de São Pedro. Também os vestígios de dois antigos moinhos 21 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

apresentam características medievais e modernas, como o moinho detectado no antigo Paço Episcopal, que testemunha também uma diferença substancial no curso do Lis, e o denominado ‘Moinho de Papel’, nas imediações do Convento de Santo Agostinho, este último com algumas características já contemporâneas (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Contrariando a tendência historiográfica que aponta a expansão ultramarina como um veículo para um alegado enfraquecimento das actividades socioeconómicas internas, aparecem os números do censo de 1798, que revelam a existência de 39 000 a 40 000 habitantes dentro dos termos da região de Leiria, constituindo um aumento de cerca de 476% face aos números de 1527/1532 (CASTRO, 1991, p. 310). Este acréscimo populacional, aliado à defesa dos interesses económicos de grandes proprietários (entre os quais se contava o próprio rei), talvez explique os esforços empreendidos para controlar os prejuízos inerentes às cheias com que frequentemente o rio Lis brindava a cidade. Na verdade, o rio viria a ser sucessivamente desviado pela mão humana a partir do século XVIII, até se quedar onde actualmente o vemos correr. A mudança do curso do rio ficou a dever-se a D. Pedro II, que decreta em 1699 o início da ‘obra de encanamento do Rio’ (CARREIRA, 1995, p. 85), tentando deste modo mitigar o efeito catastrófico das cheias provocadas pelo Lis na baixa da cidade. Efectivamente, a baixa da cidade de Leiria era, até aos finais do séc. XVII uma zona muito alagadiça. O autor anónimo do Couseiro, obra incontornável para o estudo da região de Leiria, aponta algumas datas em que ocorreram cheias devastadoras na cidade: 26 de Março de 1475, 28 de Maio de 1596, 21 de Dezembro de 1600, 18 de Junho de 1612 e 11 de Novembro de 1646, descrevendo os avultados prejuízos provocados por esta última, à qual terá ainda assistido (in CRISTINO, 1983, p. 204). Através de uma epígrafe localizada actualmente nas imediações do Largo de Paio Guterres, onde se lê: “Em dia de S. Tomé de 1600 deu por aqui a espantosa cheya”, podemos deduzir ter o nível da cidade subido, naquele local, cerca de um metro (CRISTINO, 1983, p. 204). As obras de alteração do leito do Lis chegariam à sua fase final em 1701, resultando num desvio total entre o Campo da Cidade e o Rossio de São Francisco, numa distância superior a 100 metros (CARREIRA, 1995, pp. 85 e 86). O séc. XVIII ficaria também marcado pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755, com os seus devastadores efeitos sobre a cidade de Lisboa, e que se fez sentir em Leiria com

22 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

uma intensidade VII da escala de Mercalli (SOUSA, 1919, in TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, p. 77). A recuperação urbanística da cidade de Leiria far-se-ia então ao gosto barroco, por influência do bispo D. Frei Miguel de Bulhões, reflectindo-se sobretudo na recuperação de fachadas dos edifícios religiosos afectados pelo sismo. São então reestruturadas as fachadas das igrejas do Espírito Santo, de Santo Estêvão e de São Francisco. O mesmo bispo ficaria ainda associado à edificação da capela dos Terceiros, junto da igreja de São Francisco, da torre Sineira, no cimo da colina acastelada, e do escadório do santuário de Nossa Senhora da Encarnação (CARREIRA, 1995, pp. 85 a 90). Mais tarde, outro bispo teria uma influência preponderante na trama urbanística de Leiria. D. Manuel de Aguiar, imbuído do espírito iluminista que irradiava então a partir da Lisboa pombalina pós terramoto, associar-se-ia à edificação de um novo hospital e de um novo cemitério. O novo hospital, construído a partir de 1798, alojar-se-ia no designado Bairro dos Anjos, junto à margem direita do Lis, no local da antiga ermida de Nossa Senhora dos Anjos, demolida para o efeito. Tratava-se de um edifício sólido, de três andares, que ficaria terminado em 1802. O novo cemitério, implantado junto às traseiras da Sé, seria bem anterior à célebre ‘Lei da Saúde’ de Costa Cabral, sendo um dos primeiros do país e tendo grande impacte na vida e costumes dos leirienses. Actualmente, conserva-se no local apenas uma lápide do túmulo de D. Manuel de Aguiar, tendo o terreno sido convertido pela Sé para outros fins (CARREIRA, 1995, pp. 91 e 92). As preocupações de D. Manuel de Aguiar, estender-se-iam ainda à necessidade de formação escolar, tendo para o efeito empreendido obras no Seminário Episcopal, em 1803 e 1804, e mandado erigir um edifício anexo ao convento de Nossa Senhora da Apresentação, destinado à educação de raparigas (CARREIRA, 1995, p. 92). O séc. XIX ficou também marcado pelas invasões francesas, acontecimentos que deixaram as suas marcas na região, assim como na cidade de Leiria. No final das três incursões gaulesas na região, Leiria mais se assemelhava a um aglomerado de ruínas. Entre os estragos, contava-se o incêndio dos Arquivos da Câmara, do Paço Episcopal, de parte do convento de Santa Ana e do convento de Santo Estêvão, e ainda a destruição de parte da Sé Nova e do Palácio de Vasconcelos Hasse. Entre as consequências provocadas pelos invasores, há ainda a registar 519 mortos e a fuga de praticamente toda a população. (MARGARIDO, 1988, p. 71). A retoma do quotidiano pacífico e o crescimento da malha urbana deram-se desta feita, graças ao contributo da agricultura, mas também dos investimentos, nacionais e 23 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

estrangeiros, nas áreas da indústria (resina, fundição, extracção mineira, moagem…) e do comércio. Na cidade abrem-se novos arruamentos e novas construções ao longo dos mesmos. Reconstruiu-se o Paço Episcopal, alinhou-se o Terreiro, foram melhorados o Rossio e a Praça (Rodrigues lobo), onde surgiram então lojas abertas no rés-do-chão, abriram-se novos arruamentos, mais amplos, e criaram-se novas estradas de ligação entre a cidade e os povoamentos circundantes (MARGARIDO, 1988, pp. 71 a 85). Ainda no final do séc. XIX foi construído o Convento da Portela, junto à estrada da Marinha Grande, e o ‘Marachão’ recebeu o seu passeio público, as suas escadarias e o muro que o separa do leito do rio. O rio, por seu turno, foi açudado, e as suas pontes alteradas (MARGARIDO, 1988, pp. 86 e 87). A 23 de Abril de 1909 o país voltava a tremer, sentindo-se o terramoto a uma intensidade VII da escala de Mercalli na cidade de Leiria (CHOFFAT e BENSAUDE, 1911, in TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, p. 77). O séc. XX inicia-se com um crescimento da população leiriense (cerca de 50%), não obstante a emigração que conduziu ao decréscimo populacional no restante concelho. Este acréscimo populacional foi acompanhado de desenvolvimentos industrial e comercial, que em última análise deixaram as suas marcas na malha urbana da cidade. Na área ocupada pela cerca do extinto convento de Santa Ana foram rasgados dois arruamentos, onde vai implantar-se o edifício do Banco Nacional Ultramarino. A Praça Rodrigues Lobo recebeu o edifício do Banco Português do Atlântico. Pouco depois iniciam-se os trabalhos de abertura da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, e a construção do Mercado Fechado, bem como o alargamento e melhoramento de diversas ruas e praças (MARGARIDO, 1988, pp. 87 a 108). O estado de degradação em que se encontrava o castelo no início do séc. XX motivou a criação da ‘Liga de Amigos do Castelo de Leiria’, em 1915. As obras de recuperação do edifício ficariam a cargo da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais, que, apesar de alguns conflitos iniciais, seguiu para o efeito um projecto desenvolvido pelo Arq.º Ernesto Korrodi, a mais proeminente figura daquela liga (GOMES, 2004, pp. 197 a 204). Até aos finais da década de 1940, verificou-se ainda um enorme acréscimo urbano, marcado pela construção de novas urbanizações localizadas, nomeadamente, na Quinta do Paraíso, nos Capuchos e nas Almoínhas (MARGARIDO, 1988, p. 109). Nas décadas de 1950 e 1960, a cidade cresceu pouco, verificando-se um abrandamento no ritmo da sua urbanização. No entanto, é nesta época que se dá a 24 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

abertura da Avenida Heróis de Angola, uma das principais artérias da cidade (MARGARIDO, 1988, pp. 109 e 116).

3.2. A ÁREA INTERVENCIONADA

Compreendida entre os bairros medievais de Santo Estêvão e de São Martinho, a área da cidade onde hoje se encontra o edifício intervencionado teve desde cedo um carácter comercial. No bairro de Santo Estêvão instalaram-se oleiros, ferreiros, assim como lagares de azeite e de vinho, sendo ocupado por elementos de estrato social menos elevado. Por seu turno, era no bairro medieval de São Martinho que se concentravam os habitantes de mais elevada condição social, deslocando para esta área a posição centralizadora e comercial da cidade, sendo aí que se tomavam as decisões judiciais e administrativas do município (GOMES, 2004).

Imagem 1 – Excerto da Planta de Leiria, tal como se estima que ocorresse no séc. XV, com local da presente intervenção (circulo vermelho). Fonte: GOMES, 2004.

Mediando os dois bairros encontrava-se a Rua Direita, cujo topónimo e configuração se mantiveram até aos nossos dias. Este arruamento, que no séc. XV unia, a nordeste, a Judiaria da cidade ao Terreiro, a sudoeste (GOMES, 2004), passaria posteriormente a comunicar com o largo da Sé Nova, construída a partir de meados do séc. XVI.

25 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Este carácter mercantil justifica a natureza burguesa cristã e judaica da população que maioritariamente habitava este local. Mesteirais e mercadores, oficiais administrativos e judiciais concelhios ergueram ali as suas habitações e espaços laborais desde pelo menos o séc. XV (GOMES, 2004). A Rua Fernandes Tomaz desenvolve-se hoje sobre o traçado da antiga Rua do Forno, denominada Travessa do Esquecimento por deliberação camarária de 1877. Apenas em 1921 obteria, também por deliberação camarária, a sua actual designação, desconhecendo-se se dirá respeito a Manuel Fernandes Tomaz, líder da Revolução de 1820, ou a Pedro Fernandes Tomaz, célebre arqueólogo e folclorista (GONÇALVES, 2005). Sobre este arruamento se diz ainda ter sido a principal artéria medieval desta zona de Leiria, tendo sido ainda denominada Rua de Alcobaça, em torno da qual se desenvolviam as ruas das Covas, das Cavaleiras, dos Mercadores, da Mancebia, da Rigueira, da Sapataria, e de Vila Nova (CRISTINO, 1983).

Imagem 2 – Excerto da Planta de Leiria de 1809, com local da presente intervenção (circulo vermelho).

As origens da Rua de Alcobaça remontam ao séc. XIII, devendo a sua designação, vulgarizada a partir da centúria seguinte, à acumulação sucessiva de propriedades nesse arruamento pelo Mosteiro de Alcobaça. Outros argumentos favorecem ainda a possibilidade da rua ter recebido a sua designação por ter albergado o “Alcobacil” – oficial cisterciense – ou simplesmente por dar acesso à estrada que se dirigia a Alcobaça (GOMES, 1993). 26 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Seja qual for a origem da sua denominação, o interesse cisterciense neste arruamento é inequívoco, como comprovam vários documentos de escambo, de aforamento e de doação, entre eles a doação de um forno de pão em 1327 (GOMES, 1993). A existência deste forno cisterciense parece estar, de resto, na origem da sua designação como Rua do Forno, que perdurou, como vimos, até 1877. No início do séc. XV praticamente toda a rua pertencia aos alcobacenses. Em documento de 1433/36 descortina-se a malha urbana da rua, com cerca de 77% de ocupação efectivamente construída – casas sobradas e térreas, lojas, pardieiros e privadas – e aproximadamente 23% do espaço reservado a quintais (GOMES, 1993). Perpendicular à Rua de Fernandes Tomaz desenvolve-se a Rua Coronel Artur da Paiva. Em 1877, por alvará do Governo Civil, a actual Rua Coronel Artur da Paiva viu a sua denominação ser alterada de Rua da Cadeia Velha para Rua de São Brás. Ainda em 1911, passou a designar-se, por deliberação camarária, por Rua Heleodoro Salgado. Receberia a sua actual designação apenas em 1938, por deliberação camarária, homenageando o herói das campanhas coloniais do final do séc. XIX (GONÇALVES, 2005).

Imagem 3 – Excerto da Planta de Leiria de 1918/19, com área de localização da obra (circulo vermelho).

27 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Da pesquisa bibliográfica que conduzimos, sobressai a hipótese desta rua ter na sua origem a setecentista Rua do Relego, assim denominada por ser o local de venda de vinho, que por tradição ocorria anualmente, em ocasião das relegagens (GOMES, 1993). Escasseia o conhecimento da realidade arqueológica desta área da cidade leiriense. No antigo mercado de Santana, relativamente próximo do edifício intervencionado, erguia-se em tempos o convento das religiosas dominicanas de Sant’Ana, fundado em 1494 e demolido em 1916. Intervenções arqueológicas decorridas em 1999 permitiram revelar estruturas do antigo cenóbio e, em 2003, ossários e enterramentos de diversos indivíduos (www.igespar.pt). Também relativamente próximo do edifício intervencionado situa-se a Praça Rodrigues Lobo, onde, em 1211 foi construída a igreja de São Martinho. As referências bibliográficas indicam que terá sido a maior igreja da vila, estando rodeada de alpendres e adro, que acolhia no séc. XV a feira local. Em 2001 e em 2007, intervenções arqueológicas permitiram expor neste local diversos ossários e inumações, relacionados com a necrópole de São Martinho, detectada em intervenção de 2000, de cronologia de utilização balizada entre os finais do séc. XII e finais do séc. XVI (www.igespar.pt).

4. METODOLOGIA

O acompanhamento arqueológico, regido pelo regulamento dos trabalhos arqueológicos (Dec. – Lei n.º 270/99 de 15 de Julho) e pela Lei do património cultural (Lei n.º 107/2001 de 8 de Setembro) foi efectuado de forma pessoal e permanente, por parte do arqueólogo signatário. Foram acompanhados todos os trabalhos, executado registo fotográfico digital, gráfico e cartográfico sistemático de todas as fases das actividades de intervenção. Foram também preenchidas fichas respeitante ao trabalho de campo diário, com memória descritiva, e recolhidos todos os elementos histórico-arqueológicos detectados. Para cada parede desmontada foi elaborada uma ficha parietal, onde constam as principais características da parede, os registos gráfico e fotográfico, gerais e de pormenores.

28 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Embora os desmontes estruturais previstos em projecto não tenham sido precedidos por picagens prévias dos rebocos parietais, foi possível identificar as principais U.E.’s que compunham o edificado, salvaguardando-se assim a leitura das principais relações estratigráficas, essencial à análise da evolução construtiva do edifício em causa. Por diversos motivos, que variam desde o estado de ruína em que o edificado se encontrava à data de inicio da empreitada à salvaguarda das condições mínimas de segurança, algumas leituras estratigráficas foram impossibilitadas. Paralelamente, optámos pela não consideração de algumas U.E.’s, menos relevantes do ponto de vista da evolução construtiva do edificado, como sejam loiças sanitárias, roços para inclusão de infraestruturas, etc. O acompanhamento arqueológico visou ainda as acções de afectação ao solo, tais como a remoção de entulhos e a abertura de sapatas, identificando-se e registando-se os níveis estratigráficos existentes. Procedeu-se à recolha exaustiva de todo o espólio arqueológico identificado, como sejam fragmentos cerâmicos ou elementos arquitectónicos, assim como de amostras de argamassas parietais. Os registos gráficos foram elaborados à escala de 1:20, salvaguardando-se o rigor métrico e atendendo-se a todos os pormenores. Já os registos fotográficos foram efectuados com recurso a uma máquina fotográfica digital de 10.0 megapixéis.

5. ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO

O acompanhamento arqueológico visou o desmonte de estruturas parietais à cota positiva, assim como a abertura de sapatas à cota negativa. Foram desmontadas todas as paredes internas e posteriores do edifício existente, bem como alguns tramos da fachada principal sul, conforme se expõe a jusante. Na generalidade foram mantidas as fachadas principais, que confinam tanto com a Rua Coronel Artur da Paiva como com a Rua Fernandes Tomaz. Após decorridos os desmontes previstos, foram abertas 14 sapatas, com áreas a rondar os 2,25 m2 cada, uniformemente distribuídas pela área ocupada pelo edifício.

29 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

5.1. ACOMPANHAMENTO À COTA POSITIVA

O edifício intervencionado desenvolvia-se em três pisos: o piso 0 e o piso 1, ambos ocupando a totalidade da sua área, e ainda o piso 2, ocupando apenas a parte central da mesma. Todas as paredes interiores e posteriores do edifício foram sujeitas a desmonte. Alguns tramos da fachada principal orientada para a Rua Fernandes Tomaz foram igualmente desmontados, sendo contudo preservada a maioria desta fachada e da fachada principal orientada a poente, para a Rua Coronel Artur da Paiva. De todas as paredes desmontadas, a mais antiga corresponde à parede posterior do piso 0 do edifício [1]. Todas as demais que lhe são adjacentes se encontravam meramente encostadas ou, no caso da parede posterior do piso 1, a cobria. São portanto paredes erguidas posteriormente. Trata-se de uma parede robusta e de construção sólida que deverá ter funcionado como parede tardoz da propriedade vizinha, antes de ser transformada em parede meeira entre aquela propriedade e a do presente edifício. A parede exibia um cunhal no seu extremo nascente, em silharia de calcário, a que encostava, a sul, a parede tardoz nascente do edifício [9]. Se ao cunhal encostava uma parede a sul, tal prova que a parede original se desenvolveria para norte, em direcção à propriedade vizinha. Uma vez que a esta parede encostam e cobrem todas as demais do edifício visado que lhe são adjacentes, estamos perante uma preexistência, posteriormente aproveitada para a construção do presente edifício.

Imagem 4 – Parede posterior do Piso 0 (a amarelo). Cunhal identificado, assinalado com a letra C.

30 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Nesta parede [1] foram identificadas, em contexto de reaproveitamento, várias aduelas em cantaria de calcário, de cronologia medieval, que voltaremos a referir no capítulo dedicado ao espólio. Foram também identificados, igualmente em contexto de reaproveitamento, fragmentos de faiança datáveis da segunda metade do século XVII . A confirmar-se, a parede e todas as que lhe são adjacentes, serão de cronologia não anterior ao século XVII. O restante edificado terá, portanto sido erguido posteriormente e de forma faseada. Apurámos ter sido o canto noroeste o primeiro a ser edificado, mediante o encosto de uma parede a sul e de parte da fachada oeste voltada para a Rua Coronel Artur da Paiva [2]. Foi, porém, impossível perceber como se relacionavam entre si as duas paredes acrescentadas, já que à data de início da presente empreitada a parede interior encontrava-se



desmontada

junto

da

fachada

e,

no

local

onde

ambas

presumivelmente se encontrariam, aberto um vão de porta com janela geminada [24].

Imagem 5 – Evolução construtiva do canto noroeste do edifício visado, do alteamento da parede posterior preexistente e do fecho da área a nascente (novas paredes a amarelo).

A parede [2] delimitava ainda um vão de porta aberto para oeste [23], que será coetâneo da parede, já que à data deveria ser o único vão de acesso ao interior do novo compartimento. A construção deste primeiro compartimento fez-se ao nível do piso 0 e do piso 1, tendo motivado o alteamento da parede posterior do edifício, em praticamente toda a sua extensão. 31 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

O alteamento da parede posterior [1] ocorreu em simultâneo com o fecho da área a nascente, onde a parede alteada imbrica numa parede do piso 0 e do piso 1 [4], que se desenvolve para sul. A parede este [4] ergueu-se então desde o nível do piso 0, onde se encontrava encostada à parede posterior preexistente. No piso 0 e no piso 1, esta nova parede [4] exibia, no topo este, vãos de porta (respectivamente um ao nível do piso 0 [28] e dois ao nível do piso 1 [42] e [43]), embora não tenha ficado claro se tenham sido abertos em simultâneo com a construção da parede ou se abertos posteriormente mediante o desmonte da mesma. Não obstante, parece-nos viável que a parede tenha desde início albergado um vão de porta ao nível do piso 0 [28], já que tal permitiria o acesso ao exterior do edifício, ao contrário do que deverá ter acontecido ao nível do piso 1, onde os dois vãos de porta [42] e [43] deverão ter sido adicionados posteriormente, aquando da criação do nível de circulação superior. Posteriormente, durante o acompanhamento arqueológico à abertura das sapatas, seria precisamente no canto noroeste que detectaríamos diferentes pisos de circulação sobrepostos, assim como maior variedade e quantidade de fragmentos cerâmicos, factos que parecem corroborar a antiguidade de ocupação desta área do edificado visado. Ao novo compartimento do canto noroeste da área acrescentou-se, posteriormente, nova compartimentação, que ocuparia o canto sudoeste da mesma, definindo a esquina que ainda hoje marca o gaveto da Rua Fernandes Tomaz com a Rua Coronel Artur da Paiva. Ao nível do piso 0 e do piso 1 foram então encostadas ao compartimento precedente novas paredes que encostavam à fachada oeste voltada para a Rua Coronel Artur da Paiva, sendo certo que esta fachada imbricava na fachada sul, voltada para a Rua Fernandes Tomaz [3].

Imagem 6 – Evolução construtiva do canto sudoeste do edifício visado (novas paredes a amarelo).

32 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Também ao nível do piso 2 foram nesta fase de ocupação do canto sudoeste parcialmente alteadas as paredes norte, centro e sul, alcançando a altura das empenas do telhado, com pendente para oeste. A parede oposta, a este, foi também alteada no piso 2, até à altura de um pé-direito [3]. A nova parede [3] apresenta, ao nível do piso 0, um vão de porta abrindo para este [27], um vão de porta aberto para oeste [27] e um vão de janela orientado para sul [26]. Parece-nos mais provável que a parede tenha desde início albergado os três vãos ao nível do piso 0, já que os mesmos permitiriam comunicação com o exterior do edifício. Ao nível do piso 1, a parede [3] apresentava um vão de passagem orientado para este [45], muito provavelmente aberto mediante o desmonte do aparelho de [3], aquando da criação do nível de circulação superior. Exibia igualmente um vão de janela aberto para sul [38], emparedado [49]. A oeste a parede [3] delimitava, ao nível do piso 1, dois vãos de janela [36] e [37], provavelmente abertos em simultâneo com a construção da parede [3]. Ao centro da área disponível ergueu-se então uma nova parede com orientação norte/sul, ao nível do piso 0 e do piso 1 [5]. A nova parede [5] exibia apenas um vão de porta, ao nível do piso 1, sendo provável que tenha sido aberto posteriormente à construção da parede, mediante o seu desmonte, garantido acesso entre compartimentos, apenas aquando da construção do piso 1. A sul, as novas paredes [3] e [5] foram então unidas por novo pano de fachada [6], que, ao que conseguimos apurar, se encontrava meramente encostada às precedentes [3] e [5], ao nível dos pisos 0 e 1. A nova fachada exibia um vão de porta [29] e um vão de janela [30], ao nível do piso 0, aparentemente abertos na altura em que a parede foi erguida. Ao nível do piso 1 a fachada [6] exibia um vão de janela [39]. Uma vez que a parede [6] foi erguida de modo a encostar às laterais ao nível de ambos os pisos 0 e 1, acreditamos que tenha sido erguida num momento só. Por este motivo, o vão de janela [39] deverá ser seu coetâneo. Ainda a sul, um novo pano de fachada [7] uniu também a parede [5] desta feita à precedente [4]. De forma semelhante, esta nova fachada encontrava-se também meramente encostada às paredes laterais, desde o piso 0 até ao piso 1, sugerindo um único momento para a sua construção. 33 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Por esta razão, todos os seus vãos deverão ser coetâneos à sua edificação, quer seja o vão de janela no piso 0 [31], quer o vão de janela posterior, ao nível do piso 1 [40].

Imagem 7 – Evolução construtiva ao centro do edifício visado (novas paredes a amarelo).

Ao nível do piso 2 seria posteriormente criado apenas um compartimento, sensivelmente ao centro da área do edifício. Para tal procedeu-se ao alteamento da parede posterior do piso 1 [4], mediante a construção de uma nova parede posterior ao nível do piso 2 [10], que encostou à empena do compartimento noroeste [3], prolongando-se ao longo de todo o comprimento do compartimento, acrescentando ainda nova empena sobre a parede posterior do compartimento central [4]. A este e a sul, o compartimento seria então fechado por uma nova parede [11], meramente encostada às precedentes [3] e [10]. A oeste, a parede precedente [3] deverá ter sido por esta ocasião remodelada, para incluir a empena da cobertura do novo compartimento. Esta remodelação consistiu no alteamento da parede original [3], mediante a edificação da própria empena [50], com pendentes para sul e norte. Nesta empena seria albergado um vão de janela [51]. Na parede oposta, a empena correspondente seria edificada em simultâneo com toda a parede [11], incluindo novo vão de janela [52]. Ainda na parede [11], mas orientada para sul, seria albergado um vão de janela [48], ladeada a este e a oeste por floreiras embutidas [46] e [47].

34 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Imagem 8 – Evolução construtiva no piso 2 (novas paredes a amarelo).

Da evolução construtiva do edifico terá então resultado um logradouro, no extremo este da propriedade. Esta terá sido a área edificada mais recentemente, conforme pudemos corroborar mediante licença camarária de 1934, consultada no arquivo histórico da Câmara Municipal de Leiria. Para tal, foi erguida uma parede junto ao limite este da área, que se ergueu ao nível do piso 0 e do piso 1, encostando à parede do edifício vizinho e criando novo tramo de fachada a sul [9]. Uma nova parede foi erguida sobre a parede posterior do edifício ao nível do piso 1, cobrindo-a [8]. As novas paredes suportaram então uma laje de circulação, sobre a qual se ergueu, no piso 1, nova compartimentação, definida a sul por tabique recuado face à fachada [17]. Ao nível do piso 0, a nova fachada [9] albergou então um vão de porta e um vão de janela [32] e [33], coetâneos à edificação da parede. A nova parede do piso 1 albergou também um vão de janela coetâneo à sua construção [44].

Imagem 9 – Evolução construtiva na área este do edifício (novas paredes a amarelo).

Do ponto de vista da compartimentação interna, foram criados diversos compartimentos mediante a aplicação de tabiques de distintas naturezas. O facto de os tabiques 35 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

estabelecerem com as paredes adjacentes relações de mero encosto dificulta a atribuição

de

cronologia

de

edificação,

sendo

impossível

determinar

se

a

compartimentação que originaram ocorre em simultâneo com a construção das paredes-mestras ou se lhes são posteriores. Ao nível do piso 0 foi erguido um tabique desde a extremidade amputada da parede central da área oeste [2] até fachada sul [3], encostando a ambas. Para tal a parede central [2] teve que ter sido previamente amputada na sua extremidade oeste, criando um vão de passagem [53]. O tramo desmontado foi então substituído por duas vigas em ferro, com o intuito de suportar o tramo superior da mesma parede, no piso 1, não desmontado.

Imagem 10 – Compartimentação interna do edifício no piso 0 (alterações a amarelo).

Outro tabique [12], com corpo de escadas incorporado, foi erguido no sector noroeste, criando corredor, escadas de acesso ao piso 1 e vão de escadas no piso 0, a que se acedia mediante vão de porta [35] incorporado no próprio tabique. No extremo oposto, no antigo logradouro a este da área, um tabique foi também erguido [14], encostando à parede posterior [1] e à parede este [9], criando novo compartimento, a que se acedia através de um vão de porta [34] albergado no próprio tabique. Ao nível do piso 1, no centro do edifício, outro tabique [16] foi erguido, criando novo compartimento e ainda um corredor de acesso às escadas de comunicação ao compartimento do piso 2. O tabique, que foi erguido num momento só, ultrapassava o nível do piso 1, até ao piso 2 onde terminava num guarda-corpos de resguardo às escadas. O mesmo tabique formava ainda, sob as escadas, um vão de escadas a que se acedia por um vão de porta nele albergado [56]. Para acesso ao compartimento do

36 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

piso 1, foi criado no tabique um vão de porta [55], assim como um vão de janela [54] para sua iluminação. No extremo este do piso 1, como já referido, um tabique foi também erguido [17], dividindo o espaço sensivelmente em dois, criando novo compartimento. Este tabique albergou u vão de janela [44], orientado a sul. Já no extremo oeste do piso 1, a extremidade este da parede central [4] foi desmontada, permitindo a criação de um vão de passagem [57]. Na extremidade amputada da parede [4] encostaram então dois tabiques definindo dois novos espaços, um a sul [15], albergando vão de porta [58], e outro a norte [12], erguido desde o piso 0, albergando também um vão de porta no piso 1 [59].

Imagem 11 – Compartimentação interna do piso 1 (alterações a amarelo).

No piso 2, ocorria apenas um compartimento, onde, como referido, se erguia em tabique o guarda-corpos de resguardo às escadas de comunicação com o piso 1 [16].

Imagem 12 – Criação do acesso ao piso 2 (alterações a amarelo).

37 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

5.2. ACOMPANHAMENTO À COTA NEGATIVA

Terminadas as acções de desmonte, procedemos ao acompanhamento da abertura de valas à cota negativa, para a edificação das sapatas estruturais do novo edifício. No total foram abertas 14 sapatas, uniformemente distribuídas e todas com áreas equivalentes de aproximadamente 2,25 m2 cada (1,5 x 1,5 m). Em anexo apresentamos planta de localização destas sapatas (Anexo Gráfico). A abertura destas sapatas procedeu-se de forma mecânica, seguida de ajustes realizados manualmente. Durante o acompanhamento, procurámos identificar ocorrências patrimoniais, tendo sido realizada uma intensa reportagem fotográfica e recolhido o espólio material identificado. De uma forma geral, as valas revelariam níveis de aterro relacionados com a construção do edifício desmontado [18], sobrepostos a níveis limosos bastante espessos [22], relacionados com as cheias do rio Lis, documentadas desde o final do século XV. Relativamente a estruturas, foram detectadas apenas as sapatas de fundação das paredes entretanto desmontadas [1], [2], [3], [5] e [6]. Em todas as sondagens foram identificados e recolhidos diversos fragmentos cerâmicos, destacando-se a área noroeste do espaço, onde se identificou um significativo conjunto de fragmentos de faiança, de cerâmica doméstica comum e de vidrados plúmbicos. Foi também neste sector que as valas revelariam níveis estratigráficos de reduzida espessura e elevada compacidade [19], [20], [21], que interpretámos como antigos níveis de circulação. Na restante área da propriedade as valas revelaram espólio cerâmico em quantidade inferior e de menor qualidade, escasseando as faianças e os vidrados plúmbicos em detrimentos das cerâmicas domésticas comuns.

5.3. LEITURA ESTRATIGRÁFICA

[1] – Parede posterior do edifício, presente apenas no piso 0. 0,60 m espessura x 2,45 m altura x 22,25 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal, com

38 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

reaproveitamento de cantarias e de fragmentos cerâmicos. Cronologia: Época Moderna (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Encostada por: [2], [4], [5], [9], [12], [14], [18], [21]. Coberta por: [4], [8]. Cortava a: [22]. [2] – Parede presente apenas no piso 0, fechando o sector noroeste da área. Definia parte da fachada oeste do edifício. 0,60 m espessura x 2,45 m altura x 11,11 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: 2.ª metade do século XVII a século XIX. Encostada por: [3], [12], [13], [18]. Encostava a: [1]. Coberta por: [4]. Cortada por: [24], [53]. Delimitava a: [23]. [3] – Parede presente nos pisos 0 e 1, fechando o sector sudoeste/oeste da área. Definia parte das fachadas oeste e sul do edifício. 0,60 m espessura (piso 0)/0,50 m espessura (piso 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 12,67 m comprimento (piso 0), 17,18 m comprimento (piso 1). Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [6], [13], [15], [16], [18]. Encostava a: [2], [4]. Cobria a: [4]. Coberta por: [50]. Cortava a: [22]. Cortada por: [24], [45]. Delimitava a: [25], [26], [27], [36], [37], [38]. [4] – Parede presente nos pisos 0 e 1, alteando a parede posterior [1]. Definia antigo logradouro, no extremo este da área. 0,50 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 25,54 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e de argila, com reaproveitamento de fragmentos de telha ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [5], [3], [7], [8], [9], [10], [12], [15], [16], [17]. Encostava a: [1]. Cobria a: [1], [2]. Coberta por: [3], [10]. Cortada por: [42], [43], [57]. Delimitava a: [28]. [5] – Parede presente nos pisos 0 e 1, sensivelmente ao centro da área. 0,65 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 4,96 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [6], [7], [16], [18]. Encostava a: [1], [4].

39 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Coberta por: [11]. Cortada por: [41]. Cortava a: [22]. [6] – Parede presente nos pisos 0 e 1, sensivelmente ao centro da área. Definia parte da fachada sul. 0,60 m espessura (piso 0)/0,58 m espessura (piso 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 4,22 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [18]. Encostava a: [5], [3]. Coberta por: [11]. Delimitava a: [29], [30], [39], [45], [46]. [7] – Parede presente nos pisos 0 e 1, sensivelmente ao centro da área. Definia parte da fachada sul. 0,58 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 2,57 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [4], [5]. Delimitava a: [31], [40]. [8] – Parede presente no piso 1, no extremo este da área. Sobrepunha-se à parede posterior. 0,60 m espessura x 2,75 m altura x 3,67 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [9]. Encostava a: [4]. Cobria a: [1]. [9] – Parede presente nos pisos 0 e 1, no extremo este da área. Definia o limite este da área mas também parte da fachada sul do edifício. 0,60 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,75 m altura máxima (piso 1 - este)/1,28 m altura mínima (piso 1 - sul) x 8,51 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Encostava a: [1], [4], [8]. Encostada por: [14], [17]. Delimitava a: [32], [33]. [10] – Parede presente no piso 2, ao centro da área. 0,60 m espessura x 1,75 m altura x 4,92 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [11]. Encostava a: [4]. Cobria a: [4]. [11] – Parede presente no piso 2, ao centro da área edificada. Definia o limite este do piso 2 mas também parte da fachada sul do edifício. 0,60 m espessura x 2,70 m altura máxima, 1,75 m altura mínima x 9,71 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [10].

40 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Encostada por: [16]. Cobria a: [5], [6]. Delimitava a: [46], [47], [48], [52]. [12] – Tabique presente nos pisos 0 e 1, no sector noroeste da área, compartimentando-o. 0,09 m espessura x 2,10 m altura (piso 0) + 2,10 m altura (piso 1) x 3,55 m comprimento (norte/sul – piso 0), 2,53 m comprimento (norte/sul – piso 1) + 3,80 m comprimento (este/oeste). Piso 0: painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal. Piso 1: painéis modulares estruturados com cruzes de Santo André, preenchidos com argamassa de terra e de cal e fragmentos de telha de canudo. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [1], [2], [4]. Delimitava a: [35], [59]. [13] – Tabique presente no pisos 0, no sector sudoeste/oeste da área, compartimentando-o. 0,08 m espessura x 2,10 m altura x 3,26 m comprimento. Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [2], [3]. [14] – Tabique presente no piso 0, no sector este da área, compartimentando-o. 0,10 m espessura x 2,45 m altura x 3,15 m comprimento. Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Encostava a: [1], [9]. Delimitava a: [34]. [15] – Tabique presente no piso 1, no sector sudoeste/oeste da área, compartimentando-o. 0,25 m espessura x 2,30 m altura x 3,05 m comprimento. Alvenaria regular à meia-vez de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento. Cronologia: Época Contemporânea (século XX). Encostava a: [3], [4]. Delimitava a: [58]. [16] – Tabique presente nos pisos 1 e 2, no sector central da área, compartimentando-o. 0,09 m espessura x 2,25 m altura (piso 1) + 1,20 m altura (piso 2) x 4,33 m comprimento (este/oeste) + 2,43 m comprimento (norte/sul). Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [3], [4], [5], [11]. Delimitava a: [54], [55], [56]. [17] – Tabique presente no piso 0, no sector este da área, compartimentando-o. 0,17 m espessura x 2,75 m altura x 3,21 m comprimento. Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Encostava a: [4], [9]. Delimitava a: [44]. [18] – Nível de aterro muito heterogéneo, em toda a área do edifício. As acções de remoção do entulho promovidas durante a empreitada perturbariam os níveis de circulação do piso 0, resultando na criação deste nível. Foram identificados restos de pisos em tijoleira assentes sobre cimento e cascalho, assim como restos de soalhos em madeira assentes sobre aterros heterogéneos, com alguns fragmentos cerâmicos. Cronologia: ? (materiais culturais mais antigos compreendidos entre o último quartel do século XVII e meados do século XIX).

41 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Encostava a: [1], [2], [3], [5], [6]. Cobria a: [19], [21], [22]. [19] – Nível estrutural composto por piso em terra e argila calcadas, de tonalidade castanha, elevada compacidade e de espessura reduzida, detectado durante a abertura da sapata SAP4. Cronologia: Época Moderna ? (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Coberta por: [18]. Cobria a: [20]. [20] – Nível estrutural composto por piso em terra e argila calcadas, de tonalidade castanha, elevada compacidade e de espessura reduzida, detectado durante a abertura da sapata SAP4. Cronologia: Época Moderna ? (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Coberta por: [19]. Cobria a: [21]. [21] – Nível estrutural composto por piso em terra calcada, compacto, de tonalidade negra e de espessura reduzida, detectado durante a abertura das sapatas SAP 1, SAP 2, SAP 3 e SAP4. Cronologia: Época Moderna (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Encostava a: [1]. Coberta por: [18], [20]. Cobria a: [22]. [22] – Nível térreo de textura limosa e tonalidade heterogénea, detectado em todas as sapatas abertas. Deverá corresponder a lamas resultantes das cheias do rio Lis. Isenta de materiais culturais. Cronologia: ? Cortada por: [1], [3], [5]. Coberta por: [18], [21]. [23] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada oeste do edifício. 2,06 m altura x 1,40 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: 2.ª metade do século XVII a século XIX. Delimitada por: [2]. [24] – Vão de porta e janela geminados, presente no piso 0, na fachada oeste do edifício. 2,00 m altura x 0,85 m largura (porta) + 1,15 m altura x 0,95 m largura (janela). Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Cortava a: [2], [3]. [25] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada oeste do edifício, parcialmente emparedado para conversão em janela. 2,06 m altura x 1,20 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3]. Encostada por: [60]. [26] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,30 m altura x 1,05 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3].

42 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

[27] – Vão de porta presente no piso 0, estabelecendo comunicação entre a área oeste/sudoeste e a área central. 2,12 m altura x 0,77 m largura. Isento de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3]. [28] – Vão de porta presente no piso 0, estabelecendo comunicação entre a área este e a área central. 1,97 m altura x 1,28 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [4]. [29] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,85 m altura x 1,02 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [6]. [30] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,14 m altura x 0,90 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [6]. [31] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,40 m altura x 1,04 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [7]. [32] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,92 m altura x 1,03 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [9]. [33] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,20 m altura x 0,80 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [9]. [34] – Vão de porta presente no piso 0, em compartimento interno da área este. 1,88 m altura x 0,74 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [14]. [35] – Vão de porta presente no piso 0, em compartimento interno da área noroeste. 2,00 m altura x 0,70 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [12]. [36] – Vão de janela presente no piso 1, à direita da fachada oeste do edifício. 1,20 m altura x 1,10 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3]. [37] – Vão de janela presente no piso 1, à esquerda da fachada oeste do edifício. 1,20 m altura x 1,10 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX).

43 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Delimitada por: [3]. [38] – Vão de janela presente no piso 1, na fachada sul do edifício, emparedado. 0,87 m altura x 0,58 m largura. Isenta de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [49]. Delimitada por: [3]. [39] – Vão de janela presente no piso 1, na fachada sul do edifício. 1,10 m altura x 0,97 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [6]. [40] – Vão de janela presente no piso 1, na fachada sul do edifício. 1,20 m altura x 0,90 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [7]. [41] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre os dois espaços principais da área central. 1,96 m altura x 0,96 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [5]. [42] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre a área este e a área central. 2 m altura x 1,10 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular (alçado este) + molduras lisas em madeira (alçado oeste). Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [4]. [43] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre a área este e a área central. 1,90 m altura x 0,70 m largura. Molduras lisas em madeira (alçado oeste). Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Cortava a: [4]. [44] – Vão de janela presente no piso 1, no sector este da área. 0,96 m altura x 0,70 m largura. Isenta de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [17]. [45] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre a área oeste/sudoeste e a área central. 1,96 m altura x 0,96 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Cortava a: [3]. [46] – Floreira em cantaria de calcário, chanfrada, embutida na fachada sul do edifício, a oeste do vão [48]. 0,65 m comprimento x 0,21 m altura x 0,16 m espessura. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [11]. [47] – Floreira em cantaria de calcário, chanfrada, embutida na fachada sul do edifício, a este do vão [48]. 0,65 m comprimento x 0,21 m altura x 0,16 m espessura. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [11].

44 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

[48] – Vão de janela presente no piso 2, na fachada sul do edifício. 1,00 m altura x 0,90 m largura. Isenta de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [11]. [49] – Aparelho de emparedamento integral do vão [38] no piso 1, na fachada sul do edifício. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [38]. [50] – Empena oeste da cobertura do piso 2. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telha ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’. 0,65 m de espessura x 2,70 m altura máxima, 1,75 m altura mínima x 5,29 m de comprimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitava a: [51]. Cobria a: [3]. [51] – Vão de janela presente no piso 2, na empena oeste da cobertura. 0,95 m altura x 0,60 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [50]. [52] – Vão de janela presente no piso 2, na empena oeste da cobertura. 0,95 m altura x 0,60 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [50]. [53] – Vão de passagem resultante da amputação parcial da parede [2], no piso 0. 2,45 m altura x 2,12 m comprimento. Cronologia: Época Contemporânea ? (não anterior à segunda metade do século XVII). Cortou a: [2]. [54] – Vão de porta presente no piso 1, albergado no tabique [16]. 1,90 m altura x 0,98 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [16]. [55] – Vão de janela presente no piso 1, albergado no tabique [16]. 0,93 m altura x 0,73 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [16]. [56] – Vão de porta presente no piso 1, comunicando com armário embutido nas escadas anexas ao tabique [16]. 1,93 m altura x 0,72 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [16]. [57] – Vão de passagem resultante da amputação parcial da parede [4], no piso 1. 2,25 m altura x 1,55 m comprimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Cortou a: [4]. [58] – Vão de porta presente no piso 1, albergado no tabique [15]. 2,06 m altura x 0,80 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XX). Delimitada por: [15]. [59] – Vão de porta presente no piso 1, albergado no tabique [12]. 2,10 m altura x 1,10 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX).

45 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Delimitada por: [12]. [60] – Aparelho de emparedamento parcial do vão [25] no piso 0, na fachada oeste do edifício. 0,60 m espessura x 0,85 m altura x 1,20 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [25].

5.4. MATRIZ ESTRATIGRÁFICA

46 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

6. ESPÓLIO

Para a análise e estudo do espólio cerâmico foi adoptada a seguinte estruturação: 1. N° Inventário: número atribuído à peça. 2. Tipologia: vaso, prato, jarro, copo, etc. 3. Forma: aberta, fechada, recta, etc. 4. Fragmento: bordo, bojo, base, pé, asa, etc. 5. Dimensões: a) Comprimento máximo. b) Diâmetro. c) Espessura. 6. Bordo: recto, envasado, esvasado, curvo, etc. 7. Lábio: plano, biselado, arredondado, espessado, etc. 8. Corpo: recto, esférico, ovaloide, carenado, etc. 9. Base: côncava, convexa, plana; com pé, etc. 10. Pé: anelar, ônfalo, plano, etc. 11. Cozedura: oxidante, redutora, oxidante com arrefecimento redutor, redutor com arrefecimento oxidante. 12. Superfície: rugosa, alisada, polida, com engobe, vidrada, etc. 13. Decoração: brunida, incisa, puncionada, estampilhada, pontilhada, pintada, etc. 14. Cor: a) Pasta. b) Superfície interna. c) Superfície externa. 15. Pasta: fina, mediana, grosseira. 16. Granulometria: a) Quantidade dos grãos: abundantes, regulares, escassos. b) Calibre; pequeno (< a 0,5mm); médio (0,5mm a 1mm); grande (> que 1mm). c) Matéria-prima: quartzo, mica, feldspato, calcário, etc. 17. Fabrico: manual, torno rápido, torno lento, molde, outro. 18. Cronologia: absoluta, relativa, indeterminado (em caso de dúvida). 20. Centro Produtor: quando determinável.

Designamos por cerâmica vidrada a chumbo aquela que é recoberta por óxidos alcalinos de chumbo. A cerâmica doméstica comum resulta de cozeduras em ambiente oxidante ou redutor, isenta de acabamentos ao nível das superfícies, salvo raras excepções em que se poderá verificar engobe, geralmente pobre. A denominação 47 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

‘faiança’ pode englobar vários géneros de cerâmica, tais como a cerâmica de argila plástica e carbonato de cálcio, recoberta por esmalte estanífero, pintada ou não, ou cerâmica de pasta não vitrificada, coberta parcialmente ou totalmente com esmalte, que a torna impermeável. Na descrição das pastas tivemos em conta os seguintes princípios: cor, elementos não plásticos, micas e dureza. Todos os materiais culturais foram devidamente limpos e marcados com o acrónimo do sítio (FTCAP/13), com o respectivo número da U.E. (ex: [16]) e com o número de inventário atribuído (ex: N.I. 18). A marcação foi directamente empregue sobre os materiais, sendo posteriormente coberta por isolante à base de Paraloide. De uma forma genérica, deduz-se da interpretação estatistica do espólio analisado que é composto na sua maioria por cerâmica doméstica comum (67%), da qual a maior parte foi sujeita a cozedura oxidante (95%) e guarnecida de elementos não plásticos de pequeno calibre (68%).

Gráfico 1 – Principais grupos de fabrico de cerâmica identificados

Entre os vidrados de chumbo verifica-se a predominância dos tons verdes (40%) e dos tons amarelos (30%), sendo minoritários os fragmentos vidrados a castanho e a tons melados. Relativamente às faianças, predominam os fragmentos de pratos (47%), seguindo-se as covilhetes e as tijelas, embora uma parte significativa seja de tipologia indeterminada. Encontrava-se maioritariamente decorada (93%).

48 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Gráfico 2 – Principais colorações verificadas no esmalte da cerâmica vidrada de chumbo

Entre os materiais culturais datáveis, a maior parte remonta ao século XVII, finais do século XVII/inícios do século XVIII e ao século XVIII. Destacam-se, entre os elementos cerâmicos, as peças inventariadas com os números 200 e 201, compostas por pratos decoradas com motivos comummente designados por ‘rendas’, da segunda metade do século XVII. Destaque ainda para a peça n.º 187, uma tijela em faiança, fracturada, do último quartel do século XVII. Exibia uma marca de encomenda, ou de propriedade, tipica dos mosteiros cistercienses da época. Trata-se de um brasão, derivado de motivo decorativo mais antigo, em que se fazia representar uma mitra sobre um báculo, numa tentativa de equiparar o poder do abade ao de um bispado (SEBASTIAN e CASTRO, 2008). No caso da peça n.º 187, mais tardio, este brasão surge já estilizado, perdendose o seu significado original, que surge já de forma bastante abstracta.

6.1. INVENTÁRIO DE ESPÓLIO CERÂMICO

Cerâmica Doméstica Comum

N.º Inventário

1

N.º Inventário

102

Tipologia

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

49 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

4.5 cm

Cor

Dimensões

Corpo

Diâmetro Espessura

0.3 cm

Fragmento Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja

Bojo

Comp. máximo

Corpo

6.2 cm

Cor

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.35 cm

Superfície

Alisada

Base

Superfície



Decoração

Linhas brunidas



Decoração

Fabrico

Torno rápido

Pasta

Cozedura

Oxidante

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Granulometria

Base

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

2

N.º Inventário

103

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.8 cm

Base

Superfície



Decoração Fina

Quant. gãos

regulares

Calibre

Pequeno

Vermelha

Sup. externa

Vermelha

Sup. interna

Vermelha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato e Micas

Absoluta

0.38 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas

Absoluta

Centro Produtor

3

N.º Inventário Bordo

Forma

Lábio

9 cm

Diâmetro

12 cm

Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Plano

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja

Bordo

Forma

Lábio

Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa Absoluta

104

Tipologia

Fragmento

Cronologia Quartzo, Micas e Feld

para exterior

Corpo

Cor

Bordo

Comp. máximo

Revirado

Comp. máximo

Dimensões

Tipologia

Dimensões

Espessura

Bojo 3.8 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

Centro Produtor

4.5 cm

Diâmetro

Pasta

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Granulometria

Pasta

Pasta

Corpo

Cor

Cor

Dimensões

4.1 cm

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Base

Comp. máximo

Granulometria

Fragmento

Granulometria

Alisada

Relativa

Lábio

Centro Produtor

Castanho

Cronologia

Forma

Mat. prima

Sup. interna

Oxidante

Bordo

Pasta

Cor-de-laranja

Cozedura

Tipologia

Fragmento

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

N.º Inventário

Bege

Fabrico

Tipologia

Mat. prima

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Bege

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

50 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

N.º Inventário

4

N.º Inventário

105

Tipologia

Bordo

Tipologia

Bordo

Envasado

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Triangular

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0,5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

9 cm

Cor

Cor

Dimensões

5 cm

Bordo e asa

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.50 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

5

N.º Inventário

106

Lábio

Côncavo

Forma

Lábio

Espessura

0,5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Quartzo e Micas

Absoluta

Centro Produtor

Bojo

Comp. máximo

Corpo

8 cm

Cor

Diâmetro

Fragmento

Dimensões

3 cm

Cor

Dimensões

Corpo

Diâmetro Espessura

0.7 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bordo

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a grande

Cor-de-laranja

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Bege Alisada

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

6

N.º Inventário

108

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro 0,4 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Bojo 6 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

10 cm

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Cor

Dimensões

Pasta

Fabrico

Tipologia

Espessura

Alisada

Relativa

Forma

Comp. máximo

Bege

Cronologia

Bordo

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Tipologia

N.º Inventário

Castanho

Cozedura

Espessado

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Bege

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

0.6 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege Alisada

51 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Pasta

Granulometria

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

7

N.º Inventário

112

Tipologia

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.3 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Quartzo e Micas

Absoluta

Centro Produtor

Tipologia

8

Bordo

Decoração Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Bege Alisada

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Bordo

Lábio

Boleado

Forma

Lábio

Corpo

0.4 cm Superfície



Decoração Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

113

Tipologia

Base

Fragmento Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

Bojo

Comp. máximo

Corpo

6 cm

Diâmetro Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas

Absoluta

Centro Produtor

9

N.º Inventário

116

Tipologia

Bordo

Espessado

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Côncavo

Forma

Lábio

Fragmento

Bege

Fabrico

Arredondado

Cor

Dimensões

Espessura

Pasta

Granulometria



Bordo

3 cm

Diâmetro

N.º Inventário

Superfície

N.º Inventário

Indeterminado

Comp. máximo

Mat. prima

Base

Pasta

Centro Produtor

Forma Fragmento

0.48 cm

Cor

N.º Inventário

Espessura

Dimensões

Mat. prima

8 cm

Diâmetro

Pasta

Granulometria

Granulometria

Pasta

Pasta

Corpo

Cor

Cor

Dimensões

4,5cm

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Base

Comp. máximo

Granulometria

Fragmento

Bordo

Corpo

Fragmento

Bojo

Corpo

52 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Comp. máximo

7 cm

Cor

Cor-de-laranja

Dimensões

Diâmetro

Pasta

Diâmetro Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

3 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

10

N.º Inventário

117

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0,3 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Vermelha/castanha

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Vermelha/castanha

Alisada no int. com engobe no exterior

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Quartzo e Micas

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

4.3 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

Cor

Dimensões

4 cm

Bojo

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Bege Alisada

Relativa

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

11

N.º Inventário

120

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Cor-de-Laranja

Sup. externa

Cor-de-Laranja

Sup. interna

castanha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Bojo 7.5 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

Diâmetro

Pasta

Comp. máximo

Dimensões

4,5 cm

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Cor

Dimensões

Sup. interna

Cronologia

Forma

Granulometria

Bege

Oxidante

Bordo

Centro Produtor

Sup. externa

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Cor-de-laranja

Torno rápido

Bordo

Pasta

Pasta

Fabrico

Tipologia

Espessura

Alisada

Relativa

Lábio

Comp. máximo

Bege

Cronologia

Forma

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Bordo

N.º Inventário

Castanho

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Bege

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Vermelha

Sup. externa

Vermelha

Sup. interna

Vermelha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

53 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

N.º Inventário

12

N.º Inventário

121

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro

3.5 cm

Espessura

0.5 cm

Base

Plana



Cinzenta

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Castanha

Interna alisada, externa engobada

Decoração

Pasta

Granulometria

Superfície

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

9 cm

Cor

8 cm

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Base

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

13

N.º Inventário

122

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.5 cm

Sup. interna

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Sup. externa

Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

6 cm

Cor

Diâmetro

Cor-de-laranja Cor-de-laranja a cinza Cor-de-laranja a cinza

Dimensões

Pasta

Cor

Dimensões

4.5 cm

Bojo

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.58 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Vermelha

Sup. externa

Vermelha

Sup. interna

Vermelha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

14

N.º Inventário

124

Tipologia

Bordo

Recto

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Biselado

Forma

Lábio

Diâmetro

4 cm

Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Fabrico

Fragmento Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Torno rápido

Comp. máximo

Bojo 6.5 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

4 cm

Corpo

Dimensões

Bordo

Comp. máximo

Cor

Dimensões

Alisada

Relativa

Lábio

Pasta

Vermelha

Cronologia

Forma

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Bordo

N.º Inventário

Vermelha

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Vermelha

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

0.70 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Mediana

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Castanho

Fabrico

Alisada

Torno rápido

54 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Regulares

Calibre

Pequeno

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Granulometria

Granulometria

Quant. gãos

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Cozedura Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

15

N.º Inventário

125

Tipologia

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Cor

Diâmetro Espessura Base

0.6 cm Plana



Cinzenta

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Vermelha

Superfície

Alisada

Decoração

Pasta

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

10 cm

Diâmetro Espessura

0.80 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Granulometria

Dimensões

6 cm

Bojo e base

Comp. máximo

Cor

Base

Comp. máximo

Dimensões

Fragmento

Oxidante

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Mat. prima

Feldspato, Micas e Quartzo

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Absoluta

Centro Produtor

16

N.º Inventário

126

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Direito

Corpo

Fragmento

Corpo

Carenado

Bojo 6 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Vermelha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Bordo, bojo e base

Comp. máximo

12.5 cm

Diâmetro

8 cm

Espessura

0.70 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Cor

Bordo

Dimensões

Tipologia

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Mat. prima

Feldspato, Micas e Quartzo

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Absoluta

Centro Produtor

18

N.º Inventário

127

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

5.9 cm

Pasta

Cinzenta

Comp. máximo

Bojo 8 cm

Corpo

Cor

Base

Dime nsões

Bordo

Cor

Tipologia

Dime nsões

Castanho

Torno rápido

Bordo

Comp. máximo

Pasta

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Esvasado c espessamento interior

Pasta

Cor-de-laranja

55 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Diâmetro Espessura Base

0.9 cm Plana

Diâmetro

Sup. interna

Cor-de-laranja

Espessura

Interna alisada, externa engobada

Decoração

Pasta

Granulometria

Castanha

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

0.80 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria



Superfície

Sup. externa

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

19

N.º Inventário

128

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

Diâmetro Espessura

Superfície



Decoração

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Mat. prima

20

N.º Inventário Tipologia

Forma

Aberta

Lábio

Arredondado

Forma

Bordo e bojo

Corpo

Diâmetro

15 cm

Espessura

0.55 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Médio Quartzo, Micas, Feladespato e Calcário

Pasta

Vermelha

Sup. externa

Vermelha

Sup. interna

Vermelha

Dimensões

10 cm

Fragmento

Alisada Incisões espaçadas no lábio

Fabrico

Torno rápido

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Feldspato, Micas Quartzo

Absoluta

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Absoluta

130 Tijela (?)

Bordo e bojo

Comp. máximo

6.5 cm

Diâmetro

8 cm

Espessura

0.50 cm

Bordo

Esvasado

Lábio

Boleado

Corpo

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Dimensões

Comp. máximo

Cor

Esvasado

Granulometria

Cor-de-laranja

Centro Produtor

Bordo

Centro Produtor

Pasta

Cronologia

Vaso

Mat. prima

0.60 cm

Base

Tipologia

Pasta

4.5 cm

Cor

Granulometria

Fina

Cor-de-laranja

Corpo

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

Cor

Dimensões

4 cm

Bojo

Comp. máximo

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Fragmento

Alisada

Oxidante

Bordo

N.º Inventário

Cor-de-laranja

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Sup. interna

Torno rápido

Bordo

Pasta

Cor-de-laranja

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Sup. externa

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

56 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

N.º Inventário

22

N.º Inventário

131

Pote (?)

Bordo

Espessado

Tipologia

Bordo

Forma

Aberta

Lábio

Arredondado

Forma

Lábio

Bordo e bojo

Corpo

Diâmetro

6 cm

Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Base

Comp. máximo

6.5 cm

Diâmetro

5 cm

Espessura

0.80 cm

Corpo

Cor

4 cm

Fragmento

Dimensões

Comp. máximo

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Castanho

Base

Em pé

Superfície



Anelar

Decoração

Pasta

Mediana

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Granulometria

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a grande

Alisada

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

23

N.º Inventário

132

Bordo

Tipologia

Bordo

Envasado

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Boleado

Corpo

Fragmento

Cor

Dimensões

2.1 cm

Diâmetro Espessura

5.2 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Cinzenta Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Bordo e bojo

Comp. máximo

7 cm

Diâmetro

5 cm

Espessura

0.45 cm

Corpo

Cor

Bojo

Comp. máximo

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Dimensões

Tipologia

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Alisada

Relativa

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

24

N.º Inventário

133

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

3.5 cm

Espessura

0.8 cm Plana



Superfície

Cinzenta

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Castanha Alisada

Decoração Mediana Regulares

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante com conzedura redutora

Bojo 8 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

5 cm

Comp. máximo

0.45 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granu lomet ria

Base

Comp. máximo

Cor

Lábio

Dimensões

Castanho

Cronologia

Forma

Granu lomet ria

Sup. interna

Oxidante

Bordo

Quant. gãos

Cor-de-laranja

Cozedura

Tipologia

Pasta

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Base

Cor-de-laranja

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Quant. gãos

Mediana Regulares

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

57 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Calibre

Pequeno

Relativa

Calibre

Pequeno

Cronologia Mat. prima

Quartzo e Micas

Absoluta

Mat. prima

Centro Produtor

N.º Inventário

Relativa Cronologia

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

25

N.º Inventário

134

Tipologia

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Cor-de-laranja Engobada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

6.5 cm

Cor

Cor

Dimensões

4,5 cm

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.65 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

26

N.º Inventário

136

Lábio

Plano

Forma

Lábio

Espessura

0.35 cm

Base

Superfície



Decoração Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Castanaha

Sup. externa

Castanaha

Sup. interna

Castanaha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Quartzo, Micas, Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

3 cm

Cor

6 cm

Pasta

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Diâmetro

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

7.4 cm

Corpo

Cor

Dimensões Granulometria

Bordo e bojo

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Cinzenta

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Castanho Alisada

Torno rápido

Cozedura

Redutora Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

27

N.º Inventário

137

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Cor

4.9 cm

Comp. máximo Diâmetro

Base

Corpo

5 cm

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cinzenta

Cor

Bojo

Dimensões

Bordo

Dimensões

Pasta

Fabrico

Tipologia

Diâmetro

Espatulada

Relativa

Forma

Comp. máximo

Castanho

Cronologia

Bordo

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Tipologia

N.º Inventário

Cor-de-laranja

Cozedura

Recto

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Cor-de-laranja

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

58 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

0.4 cm

Sup. interna

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Espessura

0.5 cm

Sup. interna

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Espessura

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

28

N.º Inventário

138

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.3 cm

Base

Superfície



Decoração

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

Tipologia

30

Superfície



Decoração Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Espatulada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Tipologia

Bordo

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

4.5 cm

Diâmetro Espessura

0.9 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante com cozedura redutora Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Centro Produtor

140

Bordo

Cor

Dimensões Granulometria

Asa

Comp. máximo

N.º Inventário

Base

N.º Inventário

Cântaro (?)

Fragmento

Mat. prima

0.35 cm

Pasta

Centro Produtor

Forma

Pasta

Espessura

Absoluta

Bojo

Comp. máximo

Corpo

6.5 cm

Cor

N.º Inventário

Corpo

4.5 cm

Diâmetro

Dimensões

Mat. prima

Comp. máximo

Pasta

Diâmetro Espessura

0.55 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Granulometria

Fina

Castanho

Bojo

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

Cor

Dimensões

6 cm

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Pasta

Alisada

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Cor-de-laranja

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

31

N.º Inventário

142

59 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Tipologia

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

4 cm

Cor

Cor

Dimensões

64cm

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.45 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

32

N.º Inventário

143

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.6 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Castanho

Sup. externa

Cinzento

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

5 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

Cor

Dimensões

5.5 cm

Bojo

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.65 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

33

N.º Inventário

144 Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido Oxidante

Quant. gãos

Regulares

Cozedura

Calibre

Pequeno

Cronologia

Relativa

Bojo 6.5 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

4 cm

Comp. máximo

0.40 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometri a

Bojo

Cor

Dimensões

Sup. externa

Cozedura

Tipologia

Granulometri a

Cor-de-laranja

Torno rápido

Bordo

Pasta

Pasta

Fabrico

Tipologia

Espessura

Alisada

Relativa

Lábio

Comp. máximo

Cinzenta

Cronologia

Forma

Fragmento

Sup. interna

Redutora

Bordo

N.º Inventário

Cinzenta

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Cinzenta

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Fina

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cor-de-laranja Espatulada

Fabrico

Torno rápido Oxidante

Quant. gãos

Regulares

Cozedura

Calibre

Pequeno

Cronologia

Relativa

60 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Feldspato e Micas

Absoluta

Mat. prima

35

N.º Inventário

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Fragmento

Bordo 4 cm

Diâmetro Espessura

0.3 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Esvasado Virado p exterior c/ engrossamento interno

Corpo

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Pasta

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Cozedura

Oxidante Relativa Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Forma

Lábio

Impressão digitada s/ bordo Torno rápido

Feldspato, Micas, Quartzo

Bordo

Alisada

Fabrico

145

Tipologia

Fragmento

Cronologia Mat. prima

Absoluta

Centro Produtor

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

N.º Inventário

Feldspato, Micas, Quartzo

Corpo

6.5 cm

Cor

Centro Produtor

Diâmetro Espessura

0.45 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Mat. prima

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

36

N.º Inventário

146

Forma

Aberta

Lábio

Em aba p/ o exterior

Forma

Lábio

Bojo e bordo

Corpo

Espessura

0.7 cm

Base

Superfície



Decoração Porosa

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

6.5 cm

Cor

Pasta

Tampa

Comp. máximo

Dimensões

Diâmetro

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Granulometria

6 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

37

N.º Inventário

148

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Cor

6 cm

Diâmetro 0.9 cm

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Comp. máximo

Bojo 3.8 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

Bojo

Dimensões

Bordo

Dimensões

Pasta

Fabrico

Tipologia

Espessura

Alisada

Relativa

Bordo

Comp. máximo

Castanho

Cronologia

Tipologia

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Envasado

N.º Inventário

Castanho

Cozedura

Bordo

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Vaso

Pasta

Castanho

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

0.5 cm

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Cor-de-laranja

61 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Base

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Fabrico

Relativa

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

38

N.º Inventário

149

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.45 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato, Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

6 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

Cor

Dimensões

4 cm

Bojo e base

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.70 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Mat. prima

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Alisada

Absoluta

Centro Produtor

39

N.º Inventário

150

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.7 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Cinzenta

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

6.5 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Cor

10 cm

Diâmetro Espessura

0.45 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Cor-de-laranja

Relativa

Lábio

Granulometria

Sup. interna

Cronologia

Forma

Tipologia

Castanho

Oxidante

Bordo

N.º Inventário

Sup. externa

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Cor-de-laranja

Torno rápido

Bordo

Pasta

Pasta

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Oxidante c arrefecimento redutor

Cronologia

Bordo

Pasta

Torno rápido

Cozedura

Tipologia

Fragmento

Alisada

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Vermelha

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Vermelha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

41

N.º Inventário Bordo

Tipologia

151 Bordo

62 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Fragmento

Cor

Dimensões

Corpo

4 cm

Diâmetro Espessura

0.8 cm

Base

Superfície



Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Corpo

5 cm

Diâmetro Espessura

0.55 cm Superfície

Decoração



Decoração

Fabrico

Pasta

Cozedura

Oxidante Relativa

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Bojo

Comp. máximo

Base

Cronologia Mat. prima

Lábio

Cor

Asa

Comp. máximo

Forma

Dimensões

Fragmento

Lábio

Granulometria

Forma

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

42

N.º Inventário

152

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.7 cm Plana

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Superfície

Alisada

Decoração Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a grande

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

43

Lábio Bordo 6 cm

Diâmetro 0.9 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Esvasado c/ engrossamento interior Boleado

Corpo

Cor

Dimensões Granulometria

Superfície



Decoração Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Forma

Lábio

Alisada

Comp. máximo

Base

Diâmetro Espessura Base

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa Absoluta

Corpo

6.5 cm

0.55 cm Plana alargada



Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Bordo

Fragmento Pasta

154

Tipologia

Dimensões

Forma

Mat. prima

Base

N.º Inventário Bordo

Pasta

0.35 cm

Pasta

Centro Produtor

Tipologia

Espessura

Espessura

Cor

Centro Produtor

6 cm

Diâmetro

Pasta

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Superfície

Alisada

Decoração

Pasta

Granulometria

Granulometria

Cinzenta

Granulometria



Pasta

Corpo

Cor

Cor

Dimensões

8 cm

Bojo e base

Comp. máximo

Dimensões

Base e Bojo

Comp. máximo

Comp. máximo

Alisada

Relativa

Lábio

Fragmento

Castanho

Cronologia

Forma

N.º Inventário

Sup. interna

Oxidante

Bordo

Mat. prima

Castanho

Cozedura

Tipologia

Pasta

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Base

Cinzenta

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

63 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Centro Produtor

N.º Inventário

Cântaro (?)

Forma Fragmento

Base e bojo

Espessura

Bordo

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

0.75 cm Plana

Pasta

Castanha

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cor-de-laranja

Superfície

Alisada

Pasta

Porosa

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a grande

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Espessura

0.7 cm

Plana, assentamento em aresta



Fabrico

Corpo

7.5 cm

Diâmetro

Base

Decoração

Bojo e base

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Relativa

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

45

N.º Inventário

156

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.6 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Micas e Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

6 cm

Cor

Cor-de-laranja

Base

Comp. máximo

Dimensões

Diâmetro

Pasta

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

4.5 cm

Cor

Dimensões Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

46

N.º Inventário

157 Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Cor

6.5 cm

Diâmetro 1.1 cm

Superfície

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Bordo, bojo e asa

Comp. máximo

14 cm

Diâmetro

4.5 cm

Espessura

0.4 cm

Base

Corpo

Cor

Asa

Dimensões

Tipologia

Dimensões

Cor-de-laranja

Torno rápido

Bordo

Base

Pasta

Fabrico

Tipologia

Espessura

Alisada

Cronologia

Lábio

Comp. máximo

Castanho

Oxidante

Forma

Fragmento

Sup. interna

Cozedura

Bordo

N.º Inventário

Castanho

Torno rápido

Tipologia

Mat. prima

Sup. externa

Fabrico

Bordo

Pasta

Castanho

Superfície

Tipologia

Fragmento

Pasta

Decoração

Pasta

Granulometria



Granulometria

Tipologia

8.5 cm

Diâmetro

Base

Bordo

Cor

Dimensões

Comp. máximo

155

Cor

Tipologia

44

Dimensões

N.º Inventário

Centro Produtor

Pasta

Vermelho

Sup. externa

Vermelho

Sup. interna

Vermelho

Superfície

Alisada

64 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Granulometria

Pasta

Porosa

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Decoração



Fabrico

Pasta

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Granulometria



Decoração Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

47

N.º Inventário

158

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Bojo 5 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.6 cm

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cor-de-laranja

12.5 cm

Diâmetro

4.5 cm

Espessura

0.55 cm

Superfície

Alisada

Base



Decoração

Engobe exterior



Fabrico

Torno rápido

Pasta

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Cozedura

Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Granulometria

Base

Pasta

Base e bojo

Comp. máximo

Plana

Corpo

Cor

Fragmento

Dimensões

Tipologia

Fina

Quant. gãos

Regulares

Alisada

Calibre

Pequeno

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

48

N.º Inventário

160

Forma

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Corpo

Fragmento

Bordo

Corpo

Espessura

0.8 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Cinzenta

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

10.5 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Comp. máximo

Dimensões

Cor

7.5 cm

Diâmetro Espessura

0.75 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Base e bojo

Comp. máximo

Dimensões

Cor-de-laranja

Cozedura

Bordo

Granulometria

Sup. interna

Torno rápido

Alguidar

N.º Inventário

Castanho

Fabrico

Tipologia

Mat. prima

Sup. externa

Decoração

Bordo

Pasta

Cor-de-laranja

Superfície

Tipologia

Fragmento

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

49

N.º Inventário

161

Tipologia

Bordo

Tipologia

Potinho (?)

Bordo

Envasado

Forma

Lábio

Forma

Fechada

Lábio

Boleado

65 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

5.5 cm

Cor

Dimensões

Corpo

Diâmetro Espessura

0.7 cm

Fragmento Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Bege

Bordo

Comp. máximo

Corpo

4.5 cm

Cor

bojo

Comp. máximo

Dimensões

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.45 cm

Superfície

Alisada

Base

Superfície



Decoração

Engobe exterior



Decoração

Fabrico

Torno rápido

Pasta

Cozedura

Oxidante

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Granulometria

Base

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Alisada

Relativa

Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

50

N.º Inventário

162

Forma

Lábio

Boleado

Forma

Lábio

Diâmetro Espessura

0.4 cm Superfície



Decoração

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Base

Fina

Pasta

Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

Bojo

Comp. máximo

Corpo

5.5 cm

Cor

Cor

2.5 cm

Fragmento

Dimensões

Corpo

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bordo

Comp. máximo

Dimensões

Castanho

Cronologia

Bordo

Granulometria

Sup. interna

Oxidante

Tipologia

N.º Inventário

Cinzenta

Cozedura

Esvasado

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Bege

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

51

N.º Inventário

163

Tipologia

Bordo

Esvasado

Tipologia

Alguidar (?)

Bordo

Esvasado

Forma

Lábio

Boleado

Forma

Aberta

Lábio

Voltado p exterior

Bordo

Corpo

0.8 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Centro Produtor

Feldspato e Mica

Absoluta

Comp. máximo

10 cm

Cor

Fragmento

Dimensões

Espessura

Corpo

5 cm

Diâmetro

Pasta

Granulometria

Bordo

Diâmetro Espessura

0.65 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Dimensões

Comp. máximo

Cor

Fragmento

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a grande

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

66 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

N.º Inventário

52

N.º Inventário

164

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Cor

Diâmetro Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Cinzenta Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Redutora Relativa

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Diâmetro

4.5 cm

Espessura

0.4 cm

Base

Plana



Cronologia Mat. prima

5.5 cm

Pasta

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Mat. prima

53

N.º Inventário

Lábio

Forma

Corpo

Fragmento

Cor

Dimensões

3 cm

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

Oxidante Relativa

Feldspato e Micas

Absoluta

165 Tampa

Bordo Lábio Corpo

Comp. máximo

6 cm

Diâmetro

9 cm

Espessura

0.45 cm Superfície



Decoração

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Castanha

Sup. externa

Castanha

Sup. interna

Castanha Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

54

N.º Inventário

166 Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro 7.2 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Bojo 3.3 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

4.5 cm

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Cor

Dimensões

Alisada

Cozedura

Tipologia

Espessura

Cor-de-laranja

Torno rápido

Bordo

Comp. máximo

Sup. interna

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Cor-de-laranja

Superfície

Base

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Forma

N.º Inventário

Sup. externa

Centro Produtor

Tipologia

Mat. prima

Cor-de-laranja

Cronologia

Bordo

Pasta

Pasta

Decoração

Tipologia

Fragmento

Corpo

Cor

Dimensões

4 cm

Base

Comp. máximo

Cor

bojo

Comp. máximo

Granulometria

Fragmento

Dimensões

Tipologia

0.3 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

67 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Pasta

Granulometria

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

55

N.º Inventário

167

Tipologia

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

4.3 cm

Cor

Cor

Dimensões

4.5 cm

Bordo

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

56

N.º Inventário

168

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

6 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Base

Comp. máximo

Dimensões

Cor

4 cm

Diâmetro Espessura

0.8 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Alisada

Relativa

Lábio

Granulometria

Cor-de-laranja

Cronologia

Forma

Mediana

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

57

N.º Inventário

182

Tipologia

Bordo

Tipologia

Cântaro (?)

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Fechada

Lábio

Corpo

Fragmento

Bordo

Corpo

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Bordo

N.º Inventário

Castanho

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Cor-de-laranja

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Bojo

68 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Espessura

0.7 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Comp. máximo

7.5 cm

Cor

Castanho

Dimensões

Diâmetro

Pasta

Diâmetro Espessura

0.45 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

5.5 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a grande

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

58

N.º Inventário

184

Lábio

Forma

Fechada

Lábio

Corpo

Fragmento

Bordo

Corpo

Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Cinzenta

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cinzenta Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Redutora Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

10.5 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Dimensões

Cor

Dimensões

7 cm

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.35 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

bojo

Comp. máximo

fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Cor-de-laranja Alisada

Relativa

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

59

N.º Inventário

195

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

0.55 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Cinzenta

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Bojo 7 cm

Diâmetro Espessura

Corpo

Cor

Diâmetro

Pasta

Comp. máximo

Dimensões

4 cm

0.70 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Cor

Dimensões

Sup. interna

Cronologia

Forma

Granulometria

Bege

Oxidante

Bordo

Centro Produtor

Sup. externa

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Bege

Torno rápido

Bordo

Pasta

Pasta

Fabrico

Tipologia

Espessura

Alisada

Relativa

Forma

Comp. máximo

Castanho

Cronologia

Bordo

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Cântaro

N.º Inventário

Castanho

Cozedura

Tipologia

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Bordo

Pasta

Bege

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

69 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

N.º Inventário

60

N.º Inventário

196

Tipologia

Bordo

Envasado

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Triangular

Forma

Lábio

21 cm

Espessura

0.9 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico Cozedura

Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Asa

Comp. máximo

Corpo

9 cm

Cor

Diâmetro

Fragmento

Dimensões

12.5 cm

Corpo

Diâmetro Espessura

1.20 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bordo

Comp. máximo

Cor

Dimensões

Fragmento

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

61

N.º Inventário

Lábio

Virado p/ exterior

Forma

Aberta

Lábio

Bordo e asa

Corpo

Espessura

0.35 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho Engobada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

7.5 cm

Cor

4.5 cm

Pasta

Comp. máximo

Dimensões

Diâmetro

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.45 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

6 cm

Corpo

Cor

Dimensões

Bordo

Comp. máximo

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Castanho

Sup. externa

Cinzento

Sup. interna

Castanho Alisada

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

62

N.º Inventário

203x2

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Lábio

Corpo

Fragmento

Diâmetro 0.45 cm

Base

Superfície



Decoração Mediana

Fabrico

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Base e bordo 12 cm

Diâmetro Espessura Base

5.5 cm Plana

Pé Torno rápido

Pasta

Corpo

Cor

5.5 cm

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Cor

Dimensões

Pasta

Fabrico

Tipologia

Pasta

Oxidante

197

Forma

Espessura

Alisada

Centro Produtor

Bordo

Comp. máximo

Castanho

Absoluta

Panema (?)

Fragmento

Sup. interna

Relativa

Tipologia

N.º Inventário

Castanho

Cronologia

Envasado

Mat. prima

Sup. externa

Cozedura

Bordo

Pasta

Castanho

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Pasta

Cor-de-laranja

Sup. externa

Cor-de-laranja

Sup. interna

Cor-de-laranja

Superfície

Alisada

Decoração Mediana

Fabrico

Torno rápido

70 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Regulares

Calibre

Pequeno

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Granulometria

Granulometria

Quant. gãos

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a grande

Cozedura Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

64

N.º Inventário

205

Tipologia

Bordo

Tipologia

Pote (?)

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Fechada

Lábio

Corpo

Fragmento

Bordo e bojo

Corpo

Diâmetro Espessura

0.3 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Cor-de-laranja Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

9 cm

Cor

Cor

Dimensões

3.3 cm

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.75 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Oxidante

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a grande

Pasta

Cinzenta

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Vermelha Alisada

Linha incisa ondulada no bojo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato, Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

Cerâmica Vidrada de Chumbo

N.º Inventário

17

N.º Inventário

110

Tipologia

Indeterminada

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Indeterminada

Lábio

Corpo

Fragmento

Base

Corpo

Cor

Dimensões

6.5 cm

Diâmetro Espessura

0.9 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Bege

Sup. externa

Alisada

Sup. interna

Verde

Vidrada a chumbo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo, mica, feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário Tipologia

Comp. máximo

9 cm

Diâmetro

5 cm

Espessura

9 cm

Pasta

Rosa

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Base

Ônfalo

Superfície



Aresta

Decoração

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Granulometria

Fragmento

Cor

Bordo

Dimensões

Tipologia

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Vidrada a chumbo

Relativa Cronologia

Mat. prima

Quartzo e mica

Absoluta

Centro Produtor

21 Indeterminada

N.º Inventário Bordo

Tipologia

114 Indeterminada

Bordo

71 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Forma

Base

Corpo

Fragmento

8.4 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.9 cm

Base

Superfície



Granulometria

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Rosada

Sup. externa

Verde

Sup. interna

Verde

Vidrada a chumbo

Base

Corpo

Comp. máximo

8 cm

Diâmetro

3,5 cm

Espessura

9 cm

Sup. interna

Castanho

Anelar

Decoração

Fabrico

Pasta

Mediana

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Cozedura

Oxidante Relativa

Quartzo, Feldspato

Absoluta

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Vidrada a chumbo

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

29

N.º Inventário

118

Tipologia

Indeterminada

Bordo

Forma

Aberta

Lábio

Forma

Indeterminada

Lábio

Bojo e base

Corpo

Fragmento

Bojo

Corpo

0.7 cm

Sup. externa

Melado

Sup. interna

Melado

Base

Com pé

Superfície



Anelar

Decoração

Pasta

Mediana

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Quant. gãos

Abundantes

Calibre

Pequeno a médio

Vidrada a chumbo

Relativa Cronologia

Mat. prima

Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

5,5 cm

Cor

Espessura

Bege

Dimensões

7 cm

Pasta

Comp. máximo Diâmetro Espessura

6 cm Superfície



Decoração

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Beje

Sup. externa

Verde

Sup. interna

Base

Granulometria

Diâmetro

Cor

Comp. máximo

Dimensões

Castanho



Bordo

Granulometria

Sup. externa

Decoração

Escudela

N.º Inventário

Beje

Superfície

Tipologia

Fragmento

Pasta

Com pé

Centro Produtor

N.º Inventário

Lábio

Base

Cronologia Mat. prima

Indeterminada

Cor

Lábio

Dimensões

Fragmento

Indeterminada

Granulometria

Forma

Melado e verde

Vidrada a chumbo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

63

N.º Inventário

119

Alguidar (?)

Bordo

Tipologia

Pequeno alguidar

Bordo

Esvasado

Forma

Aberta

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Revirado para exterior

Bojo e base

Corpo

Fragmento

Bordo e bojo

Corpo

Carenado

Diâmetro

? cm

Espessura

1 cm

Base

Plana



Bege

Sup. externa

Alisada

Sup. interna

Amarela

Vidrada a chumbo e alisada

Decoração

Pasta

Granulometria

Superfície

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo

Absoluta

Diâmetro

11,5 cm

Espessura

6 cm

Cor

9 cm

Comp. máximo

Dimensões

Comp. máximo

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Pasta

Beje

Sup. externa

Verde

Sup. interna

Meado

Vidrada a chumbo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e quartzo

Absoluta

72 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Centro Produtor

N.º Inventário

Centro Produtor

68

N.º Inventário

135

Tipologia

Indeterminada

Bordo

Tipologia

Bordo

Forma

Indeterminada

Lábio

Forma

Lábio

Bojo

Corpo

Fragmento

Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Médio e pequeno

Vermelha

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Vidrada a chumbo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Corpo

5,5 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

3,1 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0,5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

70

N.º Inventário

147

Lábio

Forma

Indeterminada

Lábio

Bojo

Corpo

Fragmento

Base

Corpo

Diâmetro Espessura

1 cm

Base

Superfície



Decoração Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno a médio

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Amarelo

Vidrada a chumbo

7,5 cm

Diâmetro

7,5 cm

Espessura

6 cm Plana



Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Quartzo e Feldspatos

Comp. máximo

Base

Absoluta

Centro Produtor

Sup. externa

Verde

Superfície

Mediana

Melado e verde

Vidrada a chumbo

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno a médio

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

88

N.º Inventário

191

Bordo

Tipologia

Indeterminada

Bordo

Forma

Indeterminada

Lábio

Forma

Indeterminada

Lábio

Base

Corpo

Fragmento

Base

Corpo

Diâmetro 0.5 cm Plana

Superfície

Pasta

Bege

Sup. externa

Verde

Sup. interna

Amarelo

Vidrada a chumbo

Comp. máximo

6 cm

Cor

Cor

4,5 cm

Dimensões

Indeterminada

Dimensões

Beje

Sup. interna

Tipologia

Base

Pasta

Decoração

Pasta

Granulometria

Granulometria

9 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Cor

Aberta

Dimensões

Forma

Espessura

Vidrada a chumbo

Relativa

Bordo

Comp. máximo

Meado

Cronologia

Indeterminada

Fragmento

Sup. interna

Oxidante

Tipologia

N.º Inventário

Verde

Cozedura

Bordo

Mat. prima

Sup. externa

Torno rápido

Alguidar (?)

Pasta

Rosa

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Diâmetro Espessura Base

0,5 cm Plana

Pasta

Rosa

Sup. externa

Verde

Sup. interna

Melado

Superfície

Vidrada a chumbo

73 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno



Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo e Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Decoração

Pasta

Granulometria



Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

101

N.º Inventário

198

Tipologia

Indeterminada

Bordo

Tipologia

Alguidar

Bordo

Arredondado

Forma

Indeterminada

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Semi-circular

Bojo

Corpo

Fragmento

Bordo

Corpo

Espessura

8 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Bege

Sup. externa

Amarelo

Sup. interna

Amarelo

Vidrada a chumbo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Mica e Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

12 cm

Cor

Diâmetro

Pasta

Comp. máximo

Dimensões

7 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

1 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Melado

Vidrada a chumbo

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

107

N.º Inventário

203

Forma

Indeterminada

Lábio

Forma

Lábio

Base

Corpo

Fragmento

3 cm

Espessura

8 cm

Bege

Sup. externa

Alisada

Sup. interna

Amarelo

Base

Côncava

Superfície



Em aresta

Decoração

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Vidrada a chumbo

Relativa Cronologia

Quartzo e Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

Corpo

10 cm

Pasta

Cor

Diâmetro

Pasta

Asa

Comp. máximo

Dimensões

4 cm

Diâmetro Espessura

1 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Comp. máximo

Cor

Bordo

Dimensões

Sup. interna

Oxidante

Tipologia

Granulometria

Alisada

Cozedura

Bordo

N.º Inventário

Sup. externa

Torno rápido

Indeterminada

Mat. prima

Bege

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Pasta

Mediana

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Rosa

Sup. externa

Diversos tons

Sup. interna

Diversos tons

Vidrada a chumbo

Fabrico Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

109

N.º Inventário

206

Tipologia

Indeterminada

Bordo

Tipologia

Alguidar

Bordo

Arredondado

Forma

Indeterminada

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Semi-circular

74 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Diâmetro Espessura

0,5 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Fragmento Pasta

Bege

Sup. externa

Alisada

Sup. interna

Melado

Vidrada a chumbo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Quartzo e mica

Absoluta

Centro Produtor

Bordo

Comp. máximo

Corpo

5 cm

Cor

4 cm

Cor

Dimensões

Corpo

Dimensões

Bojo

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0,8 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Alisada

Sup. interna

Verde

Vidrada a chumbo

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e mica

Absoluta

Centro Produtor

Faiança

N.º Inventário

74

N.º Inventário

179

Tigela (?)

Bordo

Esvasado

Tipologia

Bordo

Forma

Aberta

Lábio

Arredondado

Forma

Lábio

Bordo

Corpo

Diâmetro

12 cm

Espessura

0.45 cm Superfície



Decoração

Granulometria

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Bege

Sup. externa

Branca

Sup. interna

Base

Pasta

Pasta

Branca, decorada

Esmalte estanífero 2 listas azul junto ao lábio

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Calcário

Absoluta

(?)

Centro Produtor

N.º Inventário

Bojo

Comp. máximo

Corpo

6 cm

Pasta

Cor

5.1 cm

Fragmento

Dimensões

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.6 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato e calcário

Absoluta

Centro Produtor

96

N.º Inventário

180

Forma

Aberta

Lábio

Arredondado

Forma

Lábio

Bordo

Corpo

0.6 cm Superfície



Decoração

Escassos

Sup. externa

Bege Bege, decorada

Esmalte estanífero azul, manganês, geométricos

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Bojo 5 cm

Diâmetro Espessura

Corpo Pasta

Cor

Bege

Sup. interna

Base

Fina

Pasta

Comp. máximo

Dimensões

Diâmetro

Fragmento

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granu lomet ria

3.8 cm

Cor

Dimensões

geométricos e vegetalistas

Relativa

Bordo

Granu lomet ria

Esmalte estanífero

Cronologia

Tipologia

Quant. gãos

Branca

Oxidante

Esvasado

Pasta

Sup. interna

Cozedura

Bordo

Espessura

Branca, decorada

Torno rápido

Prato

Comp. máximo

Sup. externa

Fabrico

Tipologia

Fragmento

Bege

Quant. gãos

Fina Escassos

Bege

Sup. externa

Branca decorada

Sup. interna

Branca

Esmalte estanífero geométricos, vegetalistas

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

75 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Calibre

Pequeno

Relativa

Calibre

Pequeno

Cronologia Mat. prima

Calcário

Centro Produtor

Absoluta

Coimbra

N.º Inventário

Relativa Cronologia

Mat. prima

Final s. XVII-início s. XVIII

123

Feldspato e calcário

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

181

Covilhete

Bordo

Esvasado

Tipologia

Bordo

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Forma

Lábio

Peça completa

Corpo

Recto

Fragmento

Diâmetro

7 cm

Espessura

0.75 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege

Com pé

Superfície



pé anelar pouco pronunciado

Decoração

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Granulometria

Base

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Esmalte estanífero

Relativa Cronologia

Mat. prima

Calcário e Feldspato

Centro Produtor

N.º Inventário

Absoluta

Século XVIII

Coimbra

Corpo

1.5 cm

Cor

14 cm

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.5 cm

vegetalistas, azul

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldesp e calc

Absoluta

183

Tipologia

Bordo

Forma

Aberta

Lábio

Forma

Lábio

Bojo

Corpo

Fragmento

Decoração

Escassos

Calibre

Pequeno

Bege Bege, decorada

Esmalte estanífero azul, manganês, geométricos

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Calcário e Feldspato

Centro Produtor

N.º Inventário

Absoluta

Coimbra

Final s. XVII-inicio s. XVIII

153

Corpo

5 cm

Cor

Sup. externa

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria



Quant. gãos

Bege

Bojo

Comp. máximo

Dimensões

Cor

Dimensões

Superfície

Fina

Pasta

Sup. interna

Base

Pasta

Granulometria

0.85 cm

Branca, decorada

Decoração

Bordo

Espessura

Sup. interna



Prato

Diâmetro

Branca

Esmalte estanífero

N.º Inventário

6.5 cm

Sup. externa

Centro Produtor

129

Comp. máximo

Bege

Superfície

Tipologia

Fragmento

Pasta

Base

Granulometria

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Branca

Sup. interna

Branca

Esmalte estanífero

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e calcário

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

185

Tigela

Bordo

Recto

Tipologia

Prato (?)

Bordo

Recto

Forma

Aberta

Lábio

Arredondado

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Bordo e bojo

Corpo

Recto (?)

Fragmento

Bordo

Corpo

6.5 cm

Diâmetro

7 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Comp. máximo Diâmetro

7 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Cor

Comp. máximo

Cor

Dimensões

Fragmento

Dimensões

Tipologia

76 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Espessura

0.7 cm

Sup. interna

Bege

Espessura

0.6 cm

Sup. interna

Base

Superfície

Esmalte estanífero

Base

Superfície



Decoração

Sem decoração



Decoração

Fabrico

Torno rápido

Pasta

Cozedura

Oxidante

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Quartzo

Centro Produtor

N.º Inventário

Absoluta

s. XVIII

Coimbra

Fina

Quant. gãos

Granulometria

Granulometria

Pasta

Regulares

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Quartzo, Micas e Feldspato

N.º Inventário

Esmalte estanífero

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Absoluta

Centro Produtor

169

Bege

Coimbra

186

Bordo

Tipologia

Prato (?)

Bordo

Recto

Forma

Aberta

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Fragmento

Bojo

Corpo

Fragmento

Bordo

Corpo

Espessura

0.65 cm

Bege

Sup. externa

Azulada

Sup. interna

Azulada, decorada

Base

Superfície

Esmalte estanífero



Decoração

azul com motivos florais

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Calcário e Feldspato

Absoluta

s. XIX (?)

Centro Produtor

N.º Inventário Tipologia

170

Espessura

0.5 cm

Bojo

Espessura

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege, decorada

Superfície

Esmalte estanífero



Decoração

Motivos geométricos a cobalto azul e manganês preto

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Calc e Feldesp

Absoluta

Coimbra

Final s. XVII-início s. XVIII

187

Tipologia

Tigela

Bordo

Recto

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Corpo

Fragmento

Bordo, bojo e base

Corpo

Ovalóide (?)

13 cm

Diâmetro

Pasta

Bordo

Cor

Dimensões

10 cm

N.º Inventário

Prato

Comp. máximo

0.65 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Azulada

Sup. interna

Azulada, decorada

Comp. máximo

12 cm

Diâmetro

7 cm

Espessura

0.5 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege, decorada

Superfície

Esmalte estanífero

Base

Com pé

Superfície

Esmalte estanífero



Decoração

Cobalto azul e manganês preto



Anelar

Decoração

Decoração a azul, formando escudo coroado

Fabrico

Torno rápido

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Cozedura

Oxidante

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Calcário e Feldspato

Centro Produtor

N.º Inventário

Absoluta

s. XIX (?)

Granulometria

Base

Pasta

Granulometria

Diâmetro

Centro Produtor

Forma Fragmento

8 cm

Base

Dimensões

Granulometria

Pasta

Comp. máximo

Cor

Diâmetro

Pasta

Granulometria

6 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Cor

Prato (?)

Dimensões

Tipologia

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato e calcário

Centro Produtor

171

Relativa Cronologia

N.º Inventário

Absoluta

Último 1/4 s. XVII

Coimbra

188

77 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Tipologia

Bordo

Tipologia

Prato

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Corpo

Fragmento

Corpo

Corpo

Diâmetro Espessura

0.55 cm Superfície



Decoração

Granulometria

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Sup. externa

Branca, decorada

Sup. interna

Base

Pasta

Bege

Bege

Esmalte estanífero vegetalistas a azul

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Calcário e Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

11 cm

Cor

Pasta

Cor

Dimensões

3.2 cm

Comp. máximo

Dimensões

Bojo

Comp. máximo

Diâmetro Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Azulada

Sup. interna

Azulada, decorada

Esmalte estanífero Motivos vegetalistas a azul

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Calcário e Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

172

N.º Inventário

192

Tipologia

Covilhete

Bordo

Recto

Forma

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Corpo

Fragmento

Bordo, corpo e base

Corpo

Bojo 2.5 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.4 cm

Base

Superfície



Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Branca

Sup. interna

Bege

Esmalte estanífero

Diâmetro

5 cm (base)

Espessura

0.7 cm

Decoração



Decoração

Fabrico

Pasta

Cozedura

Oxidante Relativa

Calcário e Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

13 cm

Superfície

Cronologia Mat. prima

Comp. máximo

Base

Granulometria

Fragmento

Cor

Bordo

Dimensões

Tipologia

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege

Esmalte estanífero

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Calcário e Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

173

Pasta

N.º Inventário

s. XVIII

Coimbra

193

Prato

Bordo

Esvasado

Tipologia

Prato (?)

Bordo

Recto

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Bordo

Corpo

Bordo

Corpo

Diâmetro

19 cm

Espessura

0.35 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Azulada, decorada

Sup. interna

Azulada, decorada

Base

Superfície

Esmalte estanífero



Decoração

azul com motivos florais

Granulometri a

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido Oxidante

Quant. gãos

Escassos

Cozedura

Calibre

Pequeno

Cronologia

Relativa

Dimensões

9.6 cm

Fragmento Comp. máximo

14.5 cm

Diâmetro

10 cm

Espessura

0.6 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege, decorada

Base

Superfície

Esmalte estanífero



Decoração

Motivos geométricos a azul e manganês

Fabrico

Torno rápido Oxidante

Pasta

Granulometri a

Comp. máximo

Cor

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

Fina

Quant. gãos

Escassos

Cozedura

Calibre

Pequeno

Cronologia

Relativa

78 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Mat. prima

Calcário e Feldspato

Absoluta

Mat. prima

Centro Produtor

N.º Inventário

174

Feldspato e Calcário

Centro Produtor

Coimbra

N.º Inventário

194 (5)

Absoluta Final s. XVII-início s. XVIII

Bordo

Tipologia

Prato

Bordo

Forma

Aberta

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Base e bojo

Corpo

Fragmento

Base

Corpo

6.9 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo Diâmetro Espessura

0.8 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege, decorada

Com pé

Superfície



Anelar pouco pronunciado

Decoração

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Granulometria

Base

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Esmalte estanífero

Relativa

Mat. prima

Calcário e Feldspato

Centro Produtor

N.º Inventário

Absoluta

Coimbra

Final s. XVII-início s. XVIII

175

20 cm

Diâmetro

13 cm

Espessura

0.9 cm

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldespa e Calc

Absoluta

Centro Produtor

200

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Forma

Aberta

Lábio

Bordo

Corpo

Base

Corpo

Superfície



Decoração Porosa

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Azulada, decorada

Esmalte estanífero

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Feldspato

Absoluta

séc. XVIII

Centro Produtor

N.º Inventário

Comp. máximo

11 cm

Diâmetro

3 cm

Espessura

0.9 cm

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Mat. prima

Feldspato e Quartzo

Absoluta

201

Lábio

Boleado

Forma

Aberta

Lábio

Bordo, corpo e base

Corpo

Recto

Fragmento

Base

Corpo

Dimensões

Espessura

0.55 cm

Branca

Sup. interna

Branca, decorada

Comp. máximo

9.5 cm

Diâmetro

2 cm

Espessura

0.7 cm

Cor

Aberta

Dimensões

Forma

Cor

Bordo

Sup. externa

2.ª 1/2 s. XVII

Coimbra

Prato

4.5 cm (base)

geomét, vegetal, azul

Relativa

Tipologia

Diâmetro

Esmalte estanífero

Cronologia

Esvasado

Bege

Bege, decorada

Decoração

Bordo

Pasta

Sup. interna

Ônfalo

Tigela

14 cm

Bege



N.º Inventário

Comp. máximo

Sup. externa

Superfície

Tipologia

Fragmento

Bege

Com pé

Centro Produtor

176

Pasta

Base

vegetal, geomét, azul

Cronologia Mat. prima

Dimensões

Sup. interna

Granulometria

0.7 cm

Base

Pasta

Granulometria

Cor

Dimensões

Espessura

Fragmento

Cor

Bordo

Branca, decorada

vegetalistas, azul

Relativa

Prato (?)

Sup. externa

Esmalte estanífero

Cronologia

Tipologia

Diâmetro

Branca, decorada

Pasta

Esvasado

Bege

Sup. interna

Decoração

Bordo

Pasta

Branca

Pé anelar

N.º Inventário

0.32 cm

Sup. externa



Prato (?)

Comp. máximo

Bege

Superfície

Tipologia

Fragmento

Pasta

Com pé

azul, manganés, geométricos

Cronologia

Comp. máximo

Base

Granulometria

Fragmento

Cor

Prato

Dimensões

Tipologia

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege, decorada

79 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Esmalte estanífero

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Feldspato e calcário

Centro Produtor

N.º Inventário

Absoluta

Coimbra

Com pé

Superfície

Esmalte estanífero



Ônfalo

Decoração

geomét. e vegetalistas a azul

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

geométricos, azul

Cronologia Mat. prima

Base

Final s. XVII-s. XVIII

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Mat. prima

177

N.º Inventário Bordo

Tipologia

Forma

Lábio

Forma

Corpo

Fragmento

Diâmetro Espessura

0.6 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege

Esmalte estanífero

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e calcário

Centro Produtor

N.º Inventário

Dimensões

Cor

Dimensões

4 cm

Absoluta

Absoluta

s. XVII (?)

Coimbra (?)

202 Bordo Aberta

Lábio

Bojo

Corpo

6.5 cm

Diâmetro Espessura

1 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

2.ª 1/2 s. XVII

Coimbra

Comp. máximo

Granulometria

Bojo

Comp. máximo

Feldspato

Centro Produtor

Tipologia

Fragmento

Relativa Cronologia

Cor

Superfície

Granulometria

Base

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege

Esmalte estanífero

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

178

N.º Inventário

204

Bordo

Tipologia

Covilhete

Bordo

Esvasadp

Forma

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Corpo

Fragmento

Bordo, corpo e base

Corpo

2 cm

Diâmetro Espessura

Pasta

0.5 cm

Bege

Sup. externa Sup. interna

Branca, decorada Branca

Comp. máximo

10.5 cm

Diâmetro

4 cm

Espessura

0.5 cm

Pasta

Bege

Sup. externa

Branca, decorada

Sup. interna

Branca, decorada

Superfície

Esmalte estanífero

Base

Com pé

Superfície

Esmalte estanífero



Decoração

Motivos geométricos a azul



Pé anelar

Decoração

Motivos geométricos em azul

Fabrico

Torno rápido

Pasta

Fina

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Cozedura

Oxidante

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

feldesp e calc

Centro Produtor

Absoluta

Granulometria

Base

Pasta

Granulometria

Bojo

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Cor

Fragmento

Dimensões

Tipologia

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldesp e Calc

Absoluta

s. XIX (?)

Centro Produtor

Cerâmica em Chacota

80 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

34

N.º Inventário

Tacinha (?)

Bordo

Esvasado

Tipologia

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Forma

Bordo

Corpo

5.5 cm

Diâmetro

8 cm

Espessura

3.7 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Regulares

Calibre

Pequeno

Fragmento Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Mica

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Bordo Aberta

Lábio

Bojo

Corpo

Comp. máximo

Dimensões

Comp. máximo

8.5 cm

Diâmetro Espessura

0.65 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

159

Cor

N.º Inventário

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato,Micas, Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

40

N.º Inventário

189

Alguidar

Bordo

Esvasado

Tipologia

Malga (?)

Bordo

Esvasado

Forma

Aberta

Lábio

Semi-circular

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Bordo

Corpo

Bordo e bojo

Corpo

Diâmetro Espessura

0.75 cm

Base

Superfície



Decoração

Granulometria

Pasta

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Fragmento Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Dimensões

11 cm

Cor

Dimensões

Comp. máximo

Comp. máximo

10 cm

Diâmetro

9 cm

Espessura

0.75 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Granulometria

Fragmento

Cor

Tipologia

Mediana

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Mica

Absoluta

Centro Produtor

111

N.º Inventário

190

Bordo

Tipologia

Malga (?)

Bordo

Esvasado

Forma

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Corpo

Fragmento

Bordo e bojo

Corpo

9.5 cm

Diâmetro

3 cm

Espessura

0.5 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Fina

Fabrico

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege Alisada

Torno rápido

Comp. máximo

5 cm

Cor

Base e bojo

Comp. máximo

Dimensões

Dimensões

Fragmento

Cor

Tipologia

Diâmetro Espessura

0.7 cm

Base

Superfície



Decoração

Pasta

Fina

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege

Fabrico

Alisada

Torno rápido

81 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Regulares

Calibre

Pequeno

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato,Micas,Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Granulometria

Granulometria

Quant. gãos

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Cozedura Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato,Mica,Quartzo

Absoluta

Centro Produtor

115

N.º Inventário

206 Escudela (?)

Bordo

Forma

Lábio

Forma

Aberta

Lábio

Corpo

Fragmento

Base e bojo

Corpo

9.5 cm

Diâmetro

4 cm

Espessura

0.45 cm

Base

Plana



Bege

Sup. externa

Cinzenta

Sup. interna

Bege

Superfície

Alisada

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato e Micas

Absoluta

Centro Produtor

N.º Inventário

Esvasado

Forma

Aberta

Lábio

Boleado

Bordo e bojo

Corpo

Dimensões

Comp. máximo

8 cm

Diâmetro

8.5 cm

Espessura

0.55 cm

Cor

Bordo

Granulometria

Diâmetro

3.5 cm

Espessura

0.95 cm

Pasta

Castanho

Sup. externa

Castanho

Sup. interna

Castanho

Com pé

Superfície



Anelar

Decoração

Pasta

Mediana

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Alisada

Relativa Cronologia

Mat. prima

Feldspato,Mica,Quartzo

Absoluta

141 Malga (?)

Base

Superfície



Decoração

Pasta

12 cm

Centro Produtor

Tipologia

Fragmento

Comp. máximo

Base

Decoração

Pasta

Granulometria

Pasta

Granulometria

Dimensões

Base

Comp. máximo

Cor

Tipologia

Dimensões

Bordo

Cor

Tipologia

Fragmento

Oxidante

Fina

Quant. gãos

Escassos

Calibre

Pequeno

Pasta

Bege

Sup. externa

Bege

Sup. interna

Bege Alisada

Fabrico

Torno rápido

Cozedura

Oxidante Relativa

Cronologia Mat. prima

Feldspato

Absoluta

Centro Produtor

82 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

7. ARGAMASSAS

Durante os trabalhos de acompanhamento arqueológico às acções de desmonte parietal foram recolhidas, para além dos materiais culturais existentes, amostras de argamassa. As amostras foram recolhidas de forma sistemática, em número equivalente ao de cada parede. Em casos particulares, nomeadamente em que as paredes exibiam dimensões superiores às da média, foram recolhidas mais do que uma amostra. Na generalidade as argamassas eram constituídas por areão e carbonato de cálcio, comummente denominadas por argamassas de cal, com nódulos de carbonato de cálcio de considerável volumetria. Também presentes, embora em minoria, encontravam-se as argamassas de cal e argila, ou ainda as argamassas de cal, argila e areão.

7.1. INVENTÁRIO DE ARGAMASSAS

Origem N.º Amostra

1

Tipo

Argamassa

Constituintes

Areão Carbonato de Cálcio

Piso

Parede

U.E.

0

P0.PAR3

3

0

P0.PAR19

2

0

P0.PAR2

1

0

P0.PAR14

3

0

P0.PAR3

1

0

P0.PAR10

5

0

P0.PAR12

3

Areão 2

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila

3

Argamassa

4

Argamassa

5

Argamassa

6

Argamassa

7

Argamassa

Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio

83 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

8

Argamassa

9

Argamassa

10

Argamassa

11

Argamassa

12

Argamassa

Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Argila Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Argila Carbonato de Cálcio

0

P0.PAR18

12

0

P0.PAR15

13

0

P0.PAR1

1

1

P1.PAR3

3

2

P2.PAR2

10

2

P2.PAR3

11

2

P2.PAR1

50

1

P1.PAR17

6

1

P1.PAR7

12

1

P1.PAR4

4

1

P1.PAR13

8

1

P1.PAR1

4

1

P1.PAR5

3

1

P1.PAR10

5

2

P2.PAR4

11

Areão 13

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila Areão

14

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila

15

Argamassa

16

Argamassa

Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão

17

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila

18

Argamassa

19

Argamassa

20

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila Areão Carbonato de Cálcio Carbonato de Cálcio Argila Areão

21

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila Areão

22

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila

84 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

23

Argamassa

Areão Carbonato de Cálcio

1

P1.PAR9

4

1

P1.PAR16

7

1

P1.PAR12

9

Areão 24

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila

25

26

Argamassa

Argamassa

27

Argamassa

28

Argamassa

29

Argamassa

30

Argamassa

Areão Carbonato de Cálcio

Areão Carbonato de Cálcio

Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Argila Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio

P1.PAR18 1

+

16

P1.PAR19

1

P1.PAR11

4

0

P0.PAR5

9

1

P1.PAR2

4

1

P1.PAR16

3

0

P0.PAR8

4

1

P1.PAR3

3

0

P0.PAR1

1

0

P0.PAR4

9

0

P0.PAR1

1

Areão 31

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila Areão

32

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila Areão

33

Argamassa

Carbonato de Cálcio Argila

34

Argamassa

35

Argamassa

Argila Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio

85 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

8. MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO

No decurso dos trabalhos de acompanhamento arqueológico às acções de desmonte foram identificadas seis aduelas em cantaria de calcário, com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada por soco de 7 cm de largura no alçado frontal e por soco de 6 cm no alçado interno. Estes elementos encontravam-se integrados de forma aleatória e dispersa na parede posterior do edifício [1], tanto ao nível do primeiro piso como do segundo, em claro contexto de reaproveitamento. Tratava-se, como já exposto, de uma parede robusta e de construção sólida, que terá funcionado como parede tardoz da propriedade vizinha, antes de ser transformada em parede meeira entre aquela propriedade e o edifício ora intervencionado. Uma vez que a esta parede encostam e cobrem todas as demais que lhe são adjacentes, estamos perante uma preexistência, posteriormente aproveitada para a construção do presente edifício. Entre as cantarias recolhidas contava-se uma imposta, com maior profundidade em função de um sulco para travamento das portadas do arco, assim como uma chave, que se desenvolvia em ângulo agudo, denunciando a natureza gótica do arco.

Imagens 13, 14 e 15 – Aduela, chave e imposta (da esquerda para a direita, respectivamente), três dos seis exemplares recuperados.

Uma vez que apresentavam características estilísticas idênticas, as seis aduelas formavam, quando colocadas de forma adjacente, metade de uma ogiva. Em concertação com o DO, o gabinete de arqueologia da Câmara Municipal e o projectista, foi decidida a integração destas aduelas no novo projecto, ainda que em espaço de domínio comum, para que dessa forma fosse salvaguardada a sua 86 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

acessibilidade a qualquer pessoa que queira ver ou estudar este elemento. Deste modo, propusemos a sua integração na parede posterior do compartimento de entrada do edifício, um local resguardado porém facilmente acessível. Optámos pela recriação do arco mediante a articulação das quatro aduelas com a chave, no topo, e com a imposta, na base, recriando metade de uma ogiva, com 1,82 m de luz e 1,52 m de flecha. Naturalmente, não podemos estar seguros se, no seu contexto original, integrariam a mesma ogiva ou se, por outro lado, terão origem em ogivas distintas, embora de estilos semelhantes. Do mesmo modo, não podemos assegurar, ainda que provenham do mesmo vão, que se articulassem da forma que propusemos, ou se se encontrariam articuladas de forma distinta, numa ogiva de maior dimensão (a que se somariam outras aduelas) ou numa de menor dimensão (articulando-se em ambos os arcos da mesma ogiva).

Imagem 16 – Reconstituição possível do arco formado pelas aduelas recuperadas.

Em anexo incluímos desenhos de plantas e alçados, assim como uma nota técnica, elaborados pela equipa de projectistas, descrevendo o local e as técnicas aplicadas à integração dos elementos recuperados. 87 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Através de uma Nota Técnica remetida à DRCC, foi proposta a integração destes elementos, o que viria a merecer parecer favorável, conforme o ofício S-2014/105 (C.S: 915587). Paralelamente, e conforme previsto em projecto, o desmonte da fachada sul do edifício, executado apenas ao nível do piso 2, acarretou a recuperação de duas floreiras [46] e [47], e posterior integração numa parede construída de raiz, em local equivalente da fachada. As duas floreiras, em cantaria de calcário, eram equivalentes em dimensão e estilo, exibindo 64 cm de comprimento (dos quais apenas 31 cm se destacavam no exterior da fachada) e extremidade chanfrada. A recuperação destes elementos assim como a sua integração na nova parede foram sujeitas a acompanhamento arqueológico, com vista à sua inventariação e garantia de execução processual conforme projecto.

8.1. INVENTÁRIO DE ELEMENTOS ARQUITECTÓNICOS

Dimensões

Aduela 1 Tipologia

Imposta

Material

Calcário

Altura

29 cm

Largura

53 cm

Profundidade

30 cm

Imposta em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 Descrição

cm de largura. Exibia sulco com 10 cm de largura x 10 cm de altura x 5 cm de profundidade, para sustentação de trave para fecho das portadas do arco, localizado a 32 cm do alçado frontal

88 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Dimensões

Aduela 2 Tipologia

Aduela

Material

Calcário

Altura

40 cm

Largura

20 cm

Profundidade

24 cm

Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição

alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura. Fractura ao nível da moldura

Dimensões

Aduela 3 Tipologia

Aduela

Material

Calcário

Altura

55 cm

Largura

20 cm

Profundidade

30 cm

Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição

alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura. Fractura ao nível da moldura

89 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Dimensões

Aduela 4 Tipologia

Aduela

Material

Calcário

Altura

37 cm

Largura

20 cm

Profundidade

26 cm

Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição

alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura

Dimensões

Aduela 5 Tipologia

Aduela

Material

Calcário

Altura

25 cm

Largura

20 cm

Profundidade

26 cm

Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição

alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura

90 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Dimensões

Aduela 6 Tipologia

Chave

Material

Calcário

Altura

27 cm

Largura

20 cm

Profundidade

24 cm

Chave em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição

alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura. Descreve ângulo agudo

Dimensões

Floreira 1 Tipologia

Floreira

Material

Calcário

Altura

21 cm

Largura

16 cm

Profundidade

64 cm Floreira em calcário com chanfro em ‘S’ na extremidade externa, executado 4 cm

Descrição

abaixo da superfície superior. Secção visível perfeitamente polida, contrastando com secção oculta de superfícies mais irregulares. Destacava-se da parede 31 cm

91 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Floreira 2 Tipologia

Floreira

Material

Calcário

21 cm

Largura

16 cm

Profundidade

64 cm

Dimensões

Altura

Floreira em calcário com chanfro em ‘S’ na extremidade externa, executado 4 cm Descrição

abaixo da superfície superior. Secção visível perfeitamente polida, contrastando com secção oculta de superfícies mais irregulares. Destacava-se da parede 31 cm

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Do desmonte das estruturas à cota positiva resultou a constatação de que a parede posterior do edifício (P0.PAR1, P0.PAR2 e P0.PAR3) terá precedido toda a edificação da área visada, havendo indícios de que tenha pertencido inicialmente a um edifício vizinho, antes de ter sido incluída nas edificações afectas à presente empreitada. Na verdade, o cunhal detectado na extremidade este desta parede, orientado para norte, comprova a existência de um edifício preexistente, organizado para norte da área intervencionada. Graças

aos

elementos

recolhidos,

que

se

encontravam

em

contexto

de

reaproveitamento nesta parede, sabemos que não poderá ter sido erguida antes do segundo quartel do séc. XVII. Consequentemente, todas as paredes do edifício intervencionado, que se lhe encontram encostadas, terão sido erguidas em período não anterior ao segundo quartel do séc. XVII. Por outro lado, a análise de algumas plantas antigas da cidade de Leiria demonstram a evolução construtiva do local afecto à presente empreitada, remetendo a construção do edificado sujeito a desmonte para o período compreendido entre 1809 e 1918. 92 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Imagem 16 – Excerto das plantas de Leiria de 1809 (à esquerda) e de 1918/19 (à direita). Gaveto da Rua Fernandes Tomaz com Rua Coronel Artur da Paiva assinalado com circulo vermelho.

Depreende-se da leitura das plantas de 1809 e de 1918/19, que o gaveto entre a Rua Fernandes Tomaz e a Rua Coronel Artur da Paiva permanecia por edificar em 1809, encontrando-se porém ocupado já em 1918/19. Naturalmente a leitura de plantas antigas reveste-se sempre de alguma reserva, sobretudo ao nível das escalas. Todavia, parece-nos razoável admitir que a planta de 1809 esteja correcta quanto à não edificação da área visada, uma vez que esta informação seria facilmente verificável para o executor da planta, mesmo a partir dos arruamentos confrontantes. O estudo do espólio detectado, embora escasso no que concerne a reaproveitamentos em paredes, também corrobora a não edificação deste gaveto até um período relativamente recente, com a maioria do edificado a surgir não antes do séc. XIX. O estilo arquitectónico dos edifícios visados, por seu turno, parece também adequar-se ao período apontado. A área a noroeste do edificado, porém, poderá recuar no período de edificação. As relações estratigráficas entre as P0.PAR2 e 3, P0.PAR19 e 20 e ainda P0.PAR12 e 14, apontam para um período de construção enquadrado entre a segunda metade do séc. XVII e o séc. XIX.

93 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Imagem 17 – Reconstituição evolutiva da área noroeste do edifício intervencionado, de acordo com as evidências estratigráficas e materiais detectadas.

Para além de comprovadamente se tratar da primeira área a ser edificada, todas as evidências parecem apontar para uma maior antiguidade de edificação deste sector, o que de resto parece concordante com o ‘desenho’ da planta de 1809, onde se observa um edifício de fachada sul recta, ao contrário do ‘desenho’ original da parede posterior do edifício (P0.PAR1, P0.PAR2 e P0.PAR3), que formava nesta área uma reentrância. Foi precisamente nesta área que a abertura das sapatas revelou a existências de dois a três níveis de circulação, em terra e argila calcadas, assim como um conjunto de fragmentos cerâmicos quantitativa e qualitativamente superior ao da restante área. O estudo deste espólio revelaria que os níveis mais antigos poderão remontar a período moderno, ainda que não anterior à segunda metade do séc. XVII, ao passo que os mais recentes deverão situar-se já no séc. XIX (último quartel do séc. XVII a séc. XIX). Entre estes materiais encontra-se um fragmento de tijela que invoca o domínio alcobacense desta rua, a que já aludimos. O logotipo estilizado de uma mitra sobre báculo, adoptado pelos cistercienses numa tentativa de equiparação ao poder episcopal, encontra paralelos, por exemplo, no Mosteiro de São João de Tarouca (SEBASTIAN e CASTRO, 2008). Naturalmente, e apesar da peça remeter directamente ao Mosteiro de Alcobaça, não podemos concluir que a edificação originalmente erguida no sector noroeste da área tenha pertencido aquele cenóbio, não obstante, este controlasse, como expusemos, praticamente toda a Rua Fernandes Tomaz desde início do séc. XV.

94 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

A

A

B ? B

Imagem 17 – Aproximação possível das estruturas identificadas com as representadas na planta de 1809.

Quanto a vestígios que recuem para além da Época Moderna, verifica-se que não deverão ter chegado a ser expostos durante os trabalhos. Com efeito, os sedimentos limosos que se encontravam sob os níveis de ocupação moderna detectados durante a abertura das sapatas deverão ser atribuídos às cheias do rio Lis que, nesta área da cidade, serão responsáveis pela subida do nível de circulação em pelo menos 1 metro, desde os alvores da Época Moderna até 1600 (CRISTINO, 1983, p. 204). Todavia, assinalamos a detecção de um vestígio medieval significativo, constituído pelas seis aduelas góticas recuperadas do desmonte da parede posterior do edifício (P0.PAR1, P0.PAR2 e P0.PAR3), precisamente a mais antiga. Encontrando-se em claro contexto de reaproveitamento, estes elementos atestam o desmonte de algum edifício com relevante nobreza arquitectónica, que, eventualmente caído em desuso, poderá ter funcionado como pedreira. Este fenómeno terá atingido, por exemplo, o castelo de Leiria e a igreja de São Martinho (GOMES, 1993 e GOMES, ?).

Condeixa-a-Nova, 20 de Abril de 2014,

O arqueólogo responsável:

(António Ginja)

95 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

BIBLIOGRAFIA, CATÁLOGOS E SITES CONSULTADOS

ALMEIDA, F. (2005) – ‘Abrigo do Lagar Velho - o Paleolítico Superior da Bacia do Lis’, Habitantes e Habitats – Pré e Proto-História na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 68 a 83. ARRIAGA, N. (1962) – Alcobaça, Nazaré, Batalha, Leiria, Fátima, Colecção Turismo, N.º 5, Olisipo Editorial de Publicações Turísticas, Lisboa. AUBRY, T; CUNHA-RIBEIRO, J. P; e ANGELUCCI, D. (2005) – ‘Testemunhos da ocupação pelo Homem de Neandertal: o sítio da Praia do Pedrógão’, Habitantes e Habitats – Pré e ProtoHistória na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 54 a 67. BASÍLIO, l., DIAS, G., SANTOS, R. (2011) Requalificação do Centro Alto Histórico de Leiria. Relatórios de Progresso 4 e 5 (Março e Abril). BERNARDES, J. O. (1981) – Leiria no século XIX, aspectos económicos, Assembleia Distrital, Leiria. BERNARDES, J. P. (1999) – ‘Collippo - Municipium Romano da Lusitânia’, III Colóquio sobre a História de Leiria e da sua Região, Vol. I, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 45 a 72. CABRAL, J. (1993) – Anais do Município de Leiria, vol. III, 2ª edição, Câmara Municipal de Leiria, Leiria. CARREIRA, A. M. C. (1995) – ‘Valores estético-urbanísticos de Leiria setecentista’, II Colóquio sobre História de Leiria e da sua Região, vol. I, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 85 a 94. CARVALHO, S. e TAVARES, J. (2005) – ‘A Jazida de Sílex e Oficina de Talhe do Povo da Martinela’, Habitantes e Habitats – Pré e Proto-História na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 26 a 33. CARVALHO, V. e PAJUELO, A. (2005) – ‘Novas realidades no campo da investigação arqueológica – minimização de impactos e arqueologia preventiva, Projecto SIMLIS 2002 a 2005’, Habitantes e Habitats – Pré e Proto-História na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 136 a 155. CASTRO, A. (1991) – ‘Leiria e a sua Região no Processo Histórico Português’, Colóquio sobre a História de Leiria e da sua Região, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 295 a 340. COELHO, R. G. (2005) – ‘Leiria num espaço de mudança: Aproximação à transição da Idade do Bronze Final para a Idade do Ferro’, Habitantes e Habitats – Pré e Proto-História na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 118 a 135. CRISTINO, L. C. (1983) – ‘A igreja de Santo Agostinho’, Sep. de Mundo da Arte, 14, Imprensa de Coimbra, Coimbra, pp. 8 – 16.

96 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

CRISTINO, L. C. (1983) – ‘A Vila de Leiria em 1385’, Jornadas sobre Portugal Medieval, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 171 a 221. CRUZ, M. D. e CORREIA, V. H. (2007) – Cerâmica utilitária: normas de inventário, Coord. Paulo Ferreira da Costa, Instituto dos Museus e da Conservação, Ministério da Cultura, Lisboa. CUNHA-RIBEIRO, J. P. (2005) – ‘O Paleolítico Inferior… os primeiros habitantes da bacia do rio Lis’, Habitantes e Habitats – Pré e Proto-História na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 34 a 53. CUNHA, R. M. (2003) – ‘As medidas na Arquitectura, séculos XIII a XVIII, o estudo de Monsaraz’, Colecção Pensar Arquitectura, Edições Caleidoscópio, Casal de Cambra, pp. 70 a 82. GOMES, S. A. (2004) – ‘Oficinas artísticas no bispado de Leiria nos séculos XV a XVIII’, Oficinas Regionais, Actas do IV Simpósio Luso-Espanhol de História da Arte, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Tomar, Viseu. GOMES, S. A. (2004) – Introdução à História do Castelo de Leiria, Câmara Municipal de Leiria, Leiria. GOMES, S. A. (2005) – Notícias e Memórias Paroquiais, 3: Batalha, Centro de História da Sociedade e da Cultura, ed. Palimage Editores, Câmara Municipal de Batalha, Batalha. GOMES, S. A. (2005) – Notícias e Memórias Paroquiais, 8: Leiria, Centro de História da Sociedade e da Cultura, ed. Palimage Editores, Coimbra. GOMES, S. A. (1993) – “A organização do espaço urbano numa cidade estremenha: Leiria Medieval”, A Cidade - Jornadas Inter e Pluridisciplinares, Actas II, Universidade Aberta. GOMES, S. A. (?) – A Praça de São Martinho de Leiria do Séc. XII à Reforma de 1546, policopiado. GONÇALVES, A. S. M. (2005) – Toponímia de Leiria e um pouco da sua história, Junta de Freguesia de Leiria, Ed. Folheto Edições & Design, Leiria. HUMPHREY, J. W., OLESON, J. P. e SHERWOOD, A. N. (1998) – Greek and Roman technolology: a sourcebook, Annoted translations of Greek and Latin texts and documents, Routledge, Londres. JORGE, V. F. (1991) – ‘A Arquitectura da Sé de Leiria. Perspectiva Semântica, Histórica e Artística’, Colóquio sobre a História de Leiria e da sua Região, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 31 a 55. MARGARIDO, A. P. (1988) – Leiria, história e morfologia urbana, Câmara Municipal de Leiria, Leiria. MARTINS, A. (2005) – ‘Arqueologia Cognitiva de Leiria: A Arte Rupestre’, Habitantes e Habitats – Pré e Proto-História na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 104 a 117. 97 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

MASCARENHAS, J. M. e FERNANDES, T. M. (1996) – ‘Os sistemas hidráulicos do Mosteiro da Flor da Rosa (Crato)’, Hidráulica Monástica Medieval e Moderna, Actas do Simpósio Internacional, Fundação do Oriente, Lisboa, pp. 299 a 320. MASCARENHAS, J. (2005) – Sistemas de Construção, V – O Edifício de Rendimento da Baixa Pombalina de Lisboa, Processo evolutivo dos edifícios; inovações técnicas; sistema construtivo, Materiais Básicos (3.ª Parte): o vidro, Livros Horizonte, Lisboa. MATEUS, J. M. (2002) – Técnicas tradicionais de construção de alvenarias, A literatura técnica de 1750 a 1900 e o seu contributo para a conservação de edifícios históricos, Livros Horizonte, Lisboa. MENDES, J. A. (1991) – ‘O Património Industrial como Componente da Historio Local’, Colóquio sobre a História de Leiria e da sua Região, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 365 a 375. OLIVEIRA, A. C. (1999) – ‘Parceiros: Noticia da Destruição de um Sítio Arqueológico’, III Colóquio sobre a História de Leiria e da sua Região, Vol. I, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 31 a 44. ÓRFÃO, J. (2008) – Mosteiro da Batalha, outra maneira de o conhecer, colecção Estremadura, espaços e memórias, ed. Centro do Património da Estremadura, Leiria. REIDEL, H. (1996) – ‘A adução de água a Sto. Emmeram de Ratisbona pelo Abade Peringer II (1177-1201)’, Hidráulica Monástica Medieval e Moderna, Actas do Simpósio Internacional, Fundação do Oriente, Lisboa, pp. 127 a 139. ROSENDAHL, S. H. (1995) – ‘Alguns aspectos de degradação no mosteiro de Alcobaça’, II Colóquio sobre História de Leiria e da sua Região, vol. I, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 41 a 50. SANTOS, J. T. (2006) – Apontamentos para a História da Batalha, colecção Terraços da Memória, vol. II, ed. Câmara Municipal da Batalha, Batalha. SEBASTIAN, L. e CASTRO, A. (2008) – “A Faiança Portuguesa no Mosteiro de São João de Tarouca, metodologia e resultados preliminares”, Al Madan on line, IIª Série 16, pp. 61 a 94. SOUSA, A. F. (2005) – ‘De Leiria ao Brasil: Pobreza e Sonhos de Riqueza na Primeira Década do Séc. XX”, IV Colóquio sobre a História de Leiria e da sua Região – história Contemporânea, Vol. I, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 29 a 48. TEIXEIRA, C. e ZBYSZEWSKI, G. (1968) – Notícia explicativa da Folha 23 – C: Leiria, Carta Geológica de Portugal, Serviços Geológicos de Portugal, Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos, Secretaria de Estado da Indústria, Ministério da Economia, Lisboa. VILASECA, B. L. (1998) – Les estructures hidráuliques a la ciutat antigua: l’exemple d’Empúries, Monografies Emporitanes, Museu d’Arqueologia de Catalunya, Empúries, Barcelona.

98 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

WIKANDER, O. (2000) – Habbook of Ancient Water Technology, Technology and change in history, Vol. 2, ed. Autor, Brill. ZAMBUJO, G. e CARVALHO, S. (2005) – ‘Quinta do Bispo – Parceiros: O primeiro sítio Mesolítico da Bacia do Lis’, Habitantes e Habitats – Pré e Proto-História na Bacia do Lis, Câmara Municipal de Leiria, Leiria, pp. 84 a 103.

QUEIROZ, J. (1907) – Ceramica Portugueza, Lisboa. VASCONCELLOS, J. (1909) – Catálogo da Ceramica Portugueza, Museu Nacional do Porto, Porto. MUSEU MUNICIPAL DO PORTO (1936) – Catálogo da Exposição de cerâmica Ulissiponense – dos finais do século XVI aos inícios do século XIX, Lisboa. CASA MUSEU VIEIRA NATIVIDADE (2006) – Colecção de Cerâmica, Galeria de Exposições Temporárias Mosteiro de Alcobaça.

www.igespar.pt - base de dados Endovelico www.drcc.pt www.monumentos.pt www.photos-algarve.com www.tintazul.com.pt 1.bp.blogspot.com

99 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

FICHA DE SÍTIO

Designação: Ampliação e Conservação de Fachadas de um Edifício Misto Distrito: Leiria Concelho: Leiria Freguesia: Leiria

Lugar: Leiria

C.M.P. 1/25.000-folha n.º 297

Altitude (m): 112 m

Coordenadas: 39º44’38”75N – 8º48’42”66W Tipo de sítio: Edifício Período cronológico: Época Moderna/Época Contemporânea Recursos hidrográficos: --Descrição do sítio (15 linhas): O edifício intervencionado localiza-se no gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz., Leiria. A intervenção visou acompanhamento de demolição das paredes internas e de parte da fachada, assim como a abertura de 14 sapatas.

Proprietários: Arlindo Carreira Marques e outros Classificação: --Legislação: --Estado de conservação: ---

Uso do solo: Habitacional

Ameaças: Requalificação do Edifício

Protecção/Vigilância: ---

Acessos: Gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz. Espólio: Faianças, cerâmica doméstica comum e vidrados de chumbo, aduelas em cantaria de arco gótico

Descrição: Fragmentos de cerâmica de cronologia balizada entre a 2ª metade do séc. XVII e a Época Contemporânea, seis aduelas de arco com moldura circular, incluindo ‘chave’ com ângulo aguado denunciando estilo gótico.

Local de depósito: O espólio encontra-se provisoriamente armazenado nos escritórios da Munis – Trabalhos de Arqueologia e serão entregues à guarda da Câmara Municipal de Leiria, após aprovação do Relatório Final.

100 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Trabalho Arqueológico 2013 Arqueólogo responsável: António Ginja Tipo de trabalho: Acompanhamento arqueológico. Datas de início: 7 de Maio de 2013

de fim: 4 de Novembro de 2013

Duração (em dias): 17 dias Projecto de Investigação: --Objectivos (10 linhas): O acompanhamento visou a minimização do impacte arqueológico eventualmente decorrente da intervenção de requalificação do edifício, ao nível do edificado e do solo.

Resultados (15 linhas): Durante o acompanhamento arqueológico foram identificados diversas relações parietais capazes de esclarecer o processo construtivo do edificado e estudo, assim como diferentes níveis de circulação. Concluiu-se que o edifício intervencionado resultou de uma construção faseada, que terá início após a 2ª metade do séc. XVII e terá terminado já em meados do séc. XX. As aduelas do arco, detectadas em contexto de reaproveitamento numa parede, denunciam o reaproveitamento de cantarias de um edifício com alguma nobreza construtiva. Entre o espólio recolhido, uma faiança, com logotipo estilizado de uma mitra sobre báculo, atestava a influência local do Mosteiro de Alcobaça.

** Preencher de acordo com a lista do Theasaurus do ENDOVÉLICO. Essa Lista poderá ser consultada no site do antigo IGESPAR: www.igespar.pt.

101 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

ANEXO CARTOGRÁFICO

Planta 1 - Localização do edifício a intervencionar sobre fotografia de satélite. Fonte: Google Earth.

Planta 2 - Localização do edifício a intervencionar sobre carta militar. Fonte: CMP folha 297, Leiria, I.G.E., 3ª Edição, 2004.

102 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Planta 3 – Localização da empreitada visada sobre excerto da planta de Leiria.

103 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

ANEXO FOTOGRÁFICO

[1] [2]

Fotografia 1 – Relações estratigráficas: encosto da P0.PAR3 [1] pela P0.PAR20 [2], assim como pela parede do prédio vizinho, em tijolos alveolares (à direita). Perspectiva este.

104 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Fotografia 2 – Relações estratigráficas: local de travamento entre a P0.PAR19 [2] (já desmontada, a amarelo) e da P0.PAR20 [2], amputado pela abertura de vão. Perspectiva nascente.

[3]

[4]

Fotografia 3 – Relações estratigráficas: sobreposição da P1.PAR2 [4] pela P1.PAR6 [3]. Perspectiva sudeste.

105 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

[6]

[7]

[5]

Fotografia 4 – Relações estratigráficas: encosto da P1.PAR10 [5] pelas P1.PAR16 [7] e P1.PAR17 [6]. Perspectiva norte.

[7]

[4]

Fotografia 5 – Relações estratigráficas: encosto da P0.PAR9 [7] pela P0.PAR8 [4]. Perspectiva este.

106 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

[4]

[5]

Fotografia 6 – Relações estratigráficas: encosto da P1.PAR9 [4] pela P1.PAR10 [5]. Perspectiva sul.

Fotografia 7 – Pormenor arquitectónico: cruzes de Santo André do tabique que constituía a P1.PAR7 [12]. Perspectiva oeste.

107 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Fotografia 8 – Pormenor arquitectónico: fachada resultante do projecto de 1934 [9], integralmente desmontada no âmbito da presente empreitada. Perspectiva sul.

108 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Fotografia 9 – Pormenor arquitectónico: aparelho da P0.PAR1 [1], integrando aduela em contexto de reaproveitamento. Perspectiva sul.

[50] [51]

[4]

[3] [3]

[3]

Fotografia 10 – Pormenor arquitectónico: empenas no sector oeste. Perspectiva oeste.

109 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

[48]

[47]

[46] Fotografia 11 – Pormenor arquitectónico: floreiras ladeando vão de janela do piso 2. Perspectiva sudoeste.

Fotografia 12 – Vista geral sobre a área intervencionada, terminados os desmontes. Perspectiva oeste.

110 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Fotografia 13 – Vista geral sobre o alçado interno da fachada sul, terminados os desmontes. Perspectiva noroeste.

Fotografia 14 – Acompanhamento aos trabalhos de abertura das sapatas.

111 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

[18]

[19] [20] [21]

Fotografia 15 – Realidade estratigráfica à cota negativa no sector noroeste da área intervencionada. Sapata 4.

[18] [6]

[22]

Fotografia 16 – Realidade estratigráfica à cota negativa no sector central da área intervencionada. Sapata 9.

112 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

[18]

[1]

[22]

Fotografia 17 – Realidade estratigráfica à cota negativa no sector este da área intervencionada. Sapata 10.

Fotografia 18 – Aspecto geral das floreiras após reintegração na nova parede, conforme projecto.

113 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

Fotografia 19 – Aspecto geral das aduelas após reintegração na nova parede, conforme autorizado pela DRCC.

114 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

ANEXO GRÁFICO

115 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL

PORTA EM MADEIRA LACADA COR BRANCO

BASE EM PEDRA

BASE EM PEDRA

CONTADORES

VISTA FRENTE

DEGRAUS EM PEDRA

VISTA LATERAL

PAVIEMNTO EM PEDRA

DATA

bi

projectos

arquitectura engenharia

2400.102 LEIRIA [email protected] TELF 244

80 25 89 FAX 244 82 88 77

AUTOR DO PROJECTO:

016

FASE:

ESCALA:

1:20 PLANTA PISO 0

DESENHOU:

DATA:

008/13

FICHEIRO:

MAIO 2013

F

P

32

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

R

Planta de Localização (Piso 1)

P1.PAR13

Localização:

G T

Piso 1 8

U.E.: Dimensões Comprimento:

3,67 m

Altura:

2,75 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal caiado de branco, com azulejos sanitários brancos Vãos:

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste

Perspectiva sudoeste

F

P

33

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

R

Planta de Localização (Piso 1)

P1.PAR14

Localização:

G T

Piso 1 17

U.E.: Dimensões Comprimento:

3,21 m

Altura:

2,75 m

Espessura:

0,17 m

Características Aparelho:

Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento

Revestimentos: Alçados revestidos por argamassa de cimento, com azulejos sanitários brancos no alçado norte e caiado de branco no alçado sul Vãos:

1 vão janela ao centro dos alçados (0, 70 m altura x 0,96 m largura), sem moldura

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste

Perspectiva sudoeste

F

P

34

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

R

Planta de Localização (Piso 1)

P1.PAR15

Localização:

G T

Piso 1 9

U.E.: Dimensões Comprimento:

3,73 m

Altura:

1,28 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, sob argamassa de cimento, caiado de branco Vãos:

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, imbricando a oeste na P1.PAR12 e, na sua base, na P0.PAR5 Parede constituído dois socos (guardacorpos?) Perspectiva sul

F

P

35

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

R

Planta de Localização (Piso 1)

P1.PAR16

Localização:

G T

Piso 1 7

U.E.: Dimensões Comprimento:

2,57 m

Altura:

2,25 m

Espessura:

0,58 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçados sul revestido por argamassa de cal, caiado de branco, alçado norte revestido por argamassa de cal, sob argamassa de cimento, pintada com tinta plástica branca Vãos:

1 vão janela ao centro do alçado (1,20 m altura x 0,90 m largura), com moldura calcária lisa, secção quadrangular, ombreiras internas definidas desde nível circulação

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava, na sua base, na P0.PAR9

Perspectiva nordeste

F

P

36

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

R

Planta de Localização (Piso 1)

P1.PAR17

Localização:

G T

Piso 1 6

U.E.: Dimensões Comprimento:

4,22 m

Altura:

2,25 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, caiados de branco

Vãos:

1 vão janela à direita do alçado norte (1,10 m altura x 0,97 m largura), com molduras calcárias lisas de secção quadrangular e ombreiras internas definidas desde nível circulação

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava, na sua base, na P0.PAR11

Perspectiva sul

F

P

37

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 1)

P1.PAR18

Localização:

G

F

Piso 1 16

U.E.: Dimensões Comprimento:

4,33 m

Altura:

2,25 m

Espessura:

0,09 m

Características Aparelho:

Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal

Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, caiados de branco

Vãos:

1 vão janela à esquerda do alçado sul (0,93 m altura x 0,73 m largura), 1 vão porta ao centro dos alçados (1,90 m altura x 0,98 m largura), molduras lisas de madeira

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava na P1.PAR19

Perspectiva oeste

F

P

38

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 1)

P1.PAR19

Localização:

G

F

Piso 1 16

U.E.: Dimensões Comprimento:

2,43 m

Altura:

2,25 m

Espessura:

0,09 m

Características Aparelho:

Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal

Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco

Vãos:

1 vão porta à esquerda do alçado oeste (1,93 m altura x 0,72 m largura), molduras lisas de madeira

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava a sul na P1.PAR18 e, no topo, na P2.PAR5 Sustentava a este corpo de escadas em madeira, de acesso ao piso 2

Perspectiva oeste

F

P

39

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 2)

P2.PAR1

Localização:

G

F

Piso 2 50

U.E.: Dimensões Comprimento: Altura:

5,29 m 2,70 ; 1,75 m

Espessura:

0,65 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telha ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’

Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco

Vãos:

1 janela à direita do alçado este (0,60 m altura x 0,45 m largura), moldura de madeira lisa

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul

Perspectiva este

F

P

40

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 2)

P2.PAR2

Localização:

G

F

Piso 2 10

U.E.: Dimensões Comprimento:

4,92 m

Altura:

1,75 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra

Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal, caiados de branco

Vãos:

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste

Perspectiva este

F

P

41

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 2)

P2.PAR3

Localização:

G

F

Piso 2 11

U.E.: Dimensões Comprimento: Altura:

4,99 m 2,70 ; 1,75 m

Espessura:

0,60 m Características

Aparelho:

Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telhas ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’; guarda-corpos do vão de janela integralmente erguido com tijolos ‘de palmo’ em alvenaria regular à meia-vez, unida por argamassa de cal

Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco Vãos:

1 vão de janela à direita do alçado oeste (1,10 m altura x 0,80 m largura), isento de moldura, com ombreiras internas definidas desde o nível de circulação

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul Imbricava a sul na P2.PAR4

Perspectiva oeste

F

P

42

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

R

Planta de Localização (Piso 2)

P2.PAR4

Localização:

G T

Piso 2 11

U.E.: Dimensões Comprimento:

4,72 m

Altura:

1,75 m

Espessura:

0,60 m Características

Aparelho:

Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telhas ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’

Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, caiados de branco

Vãos:

1 vão de janela ao centro dos alçados (1,00 m altura x 0,90 m largura), com moldura em madeira lisa e ombreiras internas definidas desde o nível de circulação

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava a este na P2.PAR3

Perspectiva noroeste

F

P

43

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 1)

P2.PAR5

Localização:

G

F

Piso 2 16

U.E.: Dimensões Comprimento:

1,09 m

Altura:

1,20 m

Espessura:

0,09 m

Características Aparelho:

Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal

Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco

Vãos:

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, inflectindo para este por mais cerca de 0,80 m Imbricava na base na P1.PAR19 Definia guarda-corpos do corpo de escadas de acesso ao piso 1

Perspectiva oeste

F

P

1

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 0)

P0.PAR1

Localização:

G

F

Piso 0 1

U.E.: Dimensões Comprimento:

12,28 m

Altura:

2,45 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal

Vãos:

Materiais Culturais: Aduelas de arco em ogiva (Época Medieval ?), fragmentos cerâmicos (2ª metade século XVII)

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, sendo rematada a este por cunhal e imbricando a oeste na P0.PAR2

Perspectivas sul

F

P

2

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

Planta de Localização (Piso 0)

P0.PAR2

Localização:

R T

Piso 0 1

U.E.: Dimensões Comprimento:

3,91 m

Altura:

2,45 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçado oeste revestido por argamassa de cal

Vãos:

Materiais Culturais: Aduelas de arco em ogiva (Época Medieval ?), fragmentos cerâmicos (2ª metade século XVII)

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, imbricando a sul na P0.PAR1 e a norte na P0.PAR3

Perspectivas sudoeste

F

P

3

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

Planta de Localização (Piso 0)

P0.PAR3

Localização:

R T

Piso 0 1

U.E.: Dimensões Comprimento:

6,27 m

Altura:

2,45 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal

Vãos:

Materiais Culturais: Aduelas de arco em ogiva (Época Medieval ?), fragmentos cerâmicos (2ª metade século XVII)

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, sendo rematada a oeste por cunhal, ao nível da fachada oeste do edificado, e imbricando a este na P0.PAR2 Era encostada, a sul, por placa de gesso cartonado

Perspectivas oeste

F

P

4

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M F

R

Planta de Localização (Piso 0)

P0.PAR4

Localização:

G T

Piso 0 9

U.E.: Dimensões Comprimento:

4,78 m

Altura:

2,45 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçado oeste revestido por argamassa de cal

Vãos:

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, imbricando a sul na P0.PAR5 e, no seu topo, na P1.PAR12

Não realizado por motivos de segurança

F

P

5

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 0)

P0.PAR5

Localização:

G

F

Piso 0 9

U.E.: Dimensões Comprimento:

4,78 m

Altura:

2,45 m

Espessura:

0,60 m

Características Aparelho:

Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular

Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, alçado sul caiado de branco, alçado norte caiado de branco, a que se sobrepunha tinta plástica amarela Vãos:

1 vão porta à esquerda alçado sul (1,92 m altura x 1,03 m largura), 1 vão janela à direita do alçado sul (1,20 m altura x 0,80 m largura), com molduras calcárias lisas, secção quadrangular

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, imbricando a oeste na P0.PAR4 e, no seu topo, na P1.PAR15 Exibia no alçado sul, em função de se tratar de fachada, rodapé pintado com cal pigmentada de cinzento

Perspectiva sul

F

P

6

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 0)

P0.PAR6

Localização:

G

F

Piso 0 14

U.E.: Dimensões Comprimento:

1,41 m

Altura:

2,45 m

Espessura:

0,10 m

Características Aparelho:

Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento

Revestimentos: Alçado norte revestido por argamassa de cimento e azulejos sanitários brancos, alçado sul revestido por argamassa de cimento e alcatifa amarela Vãos:

1 vão porta à direita alçado sul (1,88 m altura x 0,74 m largura), com moldura madeira lisa

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, imbricando a oeste na P0.PAR7

Perspectiva sul

F

P

7

A

C C

Parede:

F A

P

E R

M

R

T

Planta de Localização (Piso 0)

P0.PAR7

Localização:

G

F

Piso 0 14

U.E.: Dimensões Comprimento:

1,92 m

Altura:

2,45 m

Espessura:

0,10 m

Características Aparelho:

Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento

Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cimento e azulejos sanitários brancos Vãos:

Materiais Culturais:

Registos Gráficos n.º

Registo Fotográfico

Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, imbricando a sul na P0.PAR6

Perspectiva sul

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.