AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO
GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E
RUA FERNANDES TOMAZ
LEIRIA
TRABALHOS DE ARQUEOLOGIA
RELATÓRIO FINAL
M AIO DE 2014
1 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 3 2. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E ESPACIAL ................................................................................ 3 3. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E ARQUEOLÓGICO .......................................................................... 4 3.1. A CIDADE DE LEIRIA ................................................................................................................ 15 3.2. A ÁREA INTERVENCIONADA ..................................................................................................... 25 4. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 28 5. ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO .......................................................................................... 29 5.1. ACOMPANHAMENTO À COTA POSITIVA ..................................................................................... 30 5.2. ACOMPANHAMENTO À COTA NEGATIVA .................................................................................... 38 5.3. LEITURA ESTRATIGRÁFICA ....................................................................................................... 38 5.4. MATRIZ ESTRATIGRÁFICA ........................................................................................................ 46 6. ESPÓLIO.................................................................................................................................... 47 6.1. INVENTÁRIO DE ESPÓLIO CERÂMICO ........................................................................................ 49 7. ARGAMASSAS ............................................................................................................................ 83 7.1. INVENTÁRIO DE ARGAMASSAS.................................................................................................. 83 8. MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO ......................................................................................................... 86 8.1. INVENTÁRIO DE ELEMENTOS ARQUITECTÓNICOS ...................................................................... 88 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 92 BIBLIOGRAFIA, CATÁLOGOS E SITES CONSULTADOS ........................................................................ 96 FICHA DE SÍTIO ............................................................................................................................ 100 ANEXO CARTOGRÁFICO ............................................................................................................... 102 ANEXO FOTOGRÁFICO.................................................................................................................. 104 ANEXO GRÁFICO ......................................................................................................................... 115 ANEXO DE FICHAS PARIETAIS ....................................................................................................... 115
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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório refere-se à intervenção arqueológica levada a cabo no âmbito do projecto de ‘Ampliação e Conservação de Fachadas de um Edifício Misto’ sito gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz, Leiria. A referida intervenção consistiu no acompanhamento arqueológico de todas as acções de afectação ao edificado e ao solo, justificando-se pelo facto de o edifício em questão se encontrar localizado na Zona Especial de Protecção do Castelo de Leiria, classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 2306-1910; ZEP: DG, II Série, n.º 134, de 08-06-1967. Não obstante, foi emitido parecer técnico por parte da DRCC, a 12-09-2011 (Inf. n.º S2011/265914 (C:S: 748110), Proc. n.º DRC/2011/06-03/POP/41125), condicionando a obra apenas a acompanhamento arqueológico das acções com afectação ao edificado e com afectação ao solo. Os trabalhos de campo foram aprovados pela DRCC a 15/03/2013, através do Ofício S – 2013/1030 (C.S: 852379) e executados pelo arqueólogo signatário António Ginja. Pela disponibilidade e auxílio prestado, gostaríamos de agradecer à Dr.ª Vânia Carvalho (Câmara Municipal de Leiria).
2. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO E ESPACIAL
A presente intervenção decorreu na área ocupada por um edifício localizado no gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz, Leiria. O local encontra-se na freguesia, concelho e distrito de Leiria. A região de Leiria caracteriza-se por extensas zonas planas, pontualmente marcadas por pequenas elevações, que raramente ultrapassam os 400 metros de altitude. Os relevos mais importantes aparecem a sul, sendo constituídos pelo maciço calcário de 3 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Fátima, enquanto a ocidente os depósitos pliocénicos definem uma vasta zona aplanada. A oriente, a paisagem é constituída por relevos ondulados, cujas altitudes variam entre os 250 e os 340 metros. A orla meridional, por seu turno, abrange parte da designada bacia de afundamento de Ourém, marcada pelos calcários cretácicos e pelos depósitos miocénicos (TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, pp. 6 e 7). A região é ainda drasticamente marcada pelos rios Lis e Lena, e respectivos afluentes, que correm em vales progressivamente mais encaixados. O rio Lis é, de todos os cursos hídricos da região, o que mais marcou a paisagem regional, tendo originado extensos níveis de terraços, particularmente desenvolvidos em Leiria e Monte Real (TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, pp. 6 e 7). Do ponto de vista geológico, a região compreende o antropozóico (aluviões de fundo de vales e depósitos de terraços e praias antigas), o cenozóico (areias e argilas com fauna marinha, areias, arenitos e argilas com intercalações lignitosas, areias argilas, margas com congregações calcárias e conglomerados de elementos calcários), o mesozóico (calcários apinhoados, subcristalinos, brancos e margosos, argilas e arenitos com fósseis) e ainda rochas eruptivas, como é o caso do domo dolerítico do Castelo de Leiria (TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, pp. 8 a 10). A região apresenta solos com aptidões maioritariamente agrícola e florestal, porém com alguns contrastes, que terão motivado a secagem de pauis e a fertilização artificial de terrenos (através de queimas e aplicação de estrume ou marga), documentados desde os séc. XV e XVI (GOMES, 2004, p. 19). Os ventos sopram maioritariamente de norte/nordeste, motivo pelo qual a população ter-se-á instalado inicialmente a sul do morro do castelo, em áreas mais abrigadas. Os Invernos são pouco rigorosos, com temperaturas raramente abaixo dos 10º C e os estios pouco pluviosos, com temperaturas que rondam os 20º C (GOMES, 2004, p. 18).
3. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E ARQUEOLÓGICO
Remonta ao Acheulense a mais antiga presença humana testemunhada na bacia do rio Lis, sendo numerosos os vestígios da indústria de talhe deste período em toda esta região, mormente nos denominados terraços fluviais daquele rio (CUNHA-RIBEIRO, 2005, p. 39). 4 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Os primeiros testemunhos de ocupação humana acheulense foram documentados na bacia do Lis, em antigos areeiros entretanto abandonados, nas estações de Areeiro do Outeiro Pelado, Areeiro de Riba de Aves Sul, Areeiro de Casais, Areeiro da Fonte da Matoeira, Areeiro de Matoeira Sudoeste, Areeiro do Aeródromo Este, Areeiro da Quinta da Carvalha, e Areeiro da Junta Autónoma das Estradas. Estes testemunhos, sob a forma de bifaces de quartzito talhados a partir de seixos rolados, traçam o cenário de grupos humanos paleolíticos deambulando nas margens de canais entrançados no rio Lis, secos boa parte do ano, onde aquela matéria-prima seria com certeza abundante (CUNHA-RIBEIRO, 2005, p. 42). Existem igualmente vestígios da presença do Homem de Neandertal do Paleolítico médio (90 000 a 30 000 anos antes do presente) na região de Leiria. Na Praia do Pedrógão, por exemplo, foi detectada em 2003 uma jazida paleolítica cuja escavação revelou líticos obtidos por debitagem de tipo ‘Levallois’. Na sua maioria, a matéria-prima consistia em quartzito e quartzo leitoso e, mais escassamente, sílex (AUBRY, CUNHARIBEIRO e ANGELUCCI, 2005, pp. 56 a 60). Ainda na Praia do Pedrógão, foi identificada em 2004 uma figura rupestre antropomórfica gravada na rocha. Dadas as condicionantes arqueológicas e geomorfológicas em que foi detectada, contudo, torna impossível uma datação concreta para este ‘antropomorfo’, mormente porque este tipo de esquematização gravada é comum a diversos períodos cronológicos, desde a Pré-história às Épocas Medieval e Moderna (MARTINS, 2005, pp. 117). Datável do Paleolítico médio a superior e distribuída por uma área de cerca de 1 Km2, uma elevada concentração de lascas e núcleos em sílex, resultantes de experiências de talhe, foi detectada num planalto designado localmente por Povo da Martinela, entre os lugares de Carrascal, Boucinhas, Parracheira e Vale de Santa Margarida, na freguesia de Arrabal. Estes achados, realizados no âmbito do Projecto de Carta Arqueológica de Leiria, iniciado em 2004, focaram para este sítio o abastecimento daquela matéria prima no período do Paleolítico médio a superior, quando até essa data se julgava que as populações paleolíticas se deslocariam a sítios um pouco mais distantes, como Caxarias, em Ourém, ou Azinheira, em Rio Maior, para se abastecerem de sílex (CARVALHO e TAVARES, 2005 pp. 30 e 31). Também do Paleolítico superior nos chegam ecos da presença humana na região de Leiria. O sítio conhecido por ‘Abrigo do Lagar Velho’, localizado no Vale do Lapedo, revelou uma enorme abundância de restos faunísticos, carvões, artefactos em pedra lascada, seixos e termoclastos. Os utensílios recolhidos revelaram uma indústria típica 5 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
do Solutrense, permitindo atribuir ao sítio uma cronologia “que abarcava o Último Máximo Glaciar”. No mesmo local foi ainda identificada uma sepultura infantil integrável no Gravattense. O esqueleto revelou “um mosaico de características anatómicas que indica fortemente a hipótese de miscigenação entre os últimos Neandertais europeus, e os primeiros homens anatomicamente modernos”. Este achado, que agitou a comunidade científica internacional, ficou desde logo conhecido pela denominação de ‘O Menino do Lapedo’ (ALMEIDA, 2005, pp. 72 a 75). Igualmente identificados na região de Leiria, através do acompanhamento arqueológico realizado no âmbito das medidas de minimização de impacte patrimonial das 2ª e 3ª fases do projecto SIMLIS, são os sítios de cronologia paleolítica de Casalito 1, Casal de Ferreiros (onde se identificaram materiais de cronologia paleolítica mas também escória de ferro e cerâmica moderna/contemporânea), Casal da Mourã, Casal do Vale Seco, Serrada – Pernelhas, Abrigo da Palha (onde aos materiais líticos poderá eventualmente ser atribuída uma cronologia pré-histórica mais recente), Abrigo do Poço, Abrigo do Porto, Casa da Epígrafe (onde, junto às ruínas de uma habitação que continha uma epigrafe datável de 1742 (?), foram detectados à superfície elementos líticos de cronologia paleolítica), Vidigal 1, Albergaria 7/8 e 9, Amieira 1, 2, 3 e 5 e Vale da Neta 1, 3 e 4 (CARVALHO e PAJUELO, 2005, pp. 141 a 155). A base de dados Endovelico do antigo IGESPAR, I.P. enuncia ainda os achados isolados datáveis do Paleolítico inferior da Quinta da Cortiça, em Barreira, da Quinta de Vale de Lobos, em Leiria, e da Costa de Cima 2, em Maceira, e ainda as estações ao ar livre, datáveis do mesmo período, de Salgueiros, em Barosa, e de Casal Branco, de Cortes do Casal (Acheulense), e de Quinta do Cónego (Acheulense a Languedocense), todas localizadas em Cortes (www.igespar.pt). A mesma base de dados enumera ainda os achados isolados paleolíticos de Casal de Santa Maria, de Moinhos da Barosa e de Picheleiro, todos em Barosa, de Ribeira do Negro, em Amor, de Telheiro, em Barreia, de Escoural, em Santa Eufémia, de Semião, em Marrazes, de Matoeira 1, 2 e 3, em Regueira de Pontes, de Moinhos da Barosa NO e de Vale do Frade, ambos em Barosa, de Casal de Santa Maria 2 e de Levegadas, ambos em Parceiros e de Quinta do Cónego N, em Cortes (www.igespar.pt). De igual forma, expõe as estações ao ar livre paleolíticas da Quinta da Moura e da Quinta de São Venâncio, ambas em Leiria, de Sismaria, da Gândara dos Olivais e do Outeiro, em Marrazes, de Maias, de Alcaidaria e de Milagres, em Milagres, de Areia Branca, em Parceiros, de Casal Galego, em Barreira, de Pousadas, em Barosa e da Ortigosa, em Ortigosa (www.igespar.pt). 6 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
O Abrigo da Pala Encarnada, em Santa Eufémia e os vestígios diversos detectados nos sítios de Ribeira do Fagundo 2 e da Quinta de Vale dos Lobos, em Leiria, são igualmente referidos na base de dados Endovelico, como sítios paleolíticos. Datáveis do Solutrense e do Gravatense-Solutrense, são ainda referidos na base de dados Endovelico o Abrigo do Alecrim, em Santa Eufémia, e a estação ao ar livre de Portela 2, em Maceira, respectivamente (www.igespar.pt). Não muito distante, em Parceiros, na Quinta do Bispo, foram detectados no âmbito de um projecto urbanístico, diversos materiais líticos em sílex, quartzito e quartzo (lâminas, lamelas, núcleos, raspadeiras, buris, raspadores, lamelas denticuladas, etc.) e cerâmicos integráveis no período Mesolítico. No local foi ainda detectada uma estrutura de combustão de tipo ‘cuvette’ e/ou fossa, que sugere a possibilidade de este sítio ter funcionado como acampamento. O tipo de cerâmica manual recolhida aponta para uma eventual utilização deste sítio ainda em período Neolítico (ZAMBUJO e CARVALHO, 2005, pp. 90 a 102). Também em Parceiros, desta feita na Quinta da Carvalha, numa encosta a sudeste do já referido sítio mesolítico da Quinta do Bispo, foram detectados à superfície diversos materiais líticos e cerâmicos, aquando da construção de uma urbanização, lamentavelmente responsável pela destruição da sua contextualização estratigráfica, assim como de eventuais estruturas que pudessem estar associadas a estes elementos (OLIVEIRA, 1999, p.31). Entre estes materiais, datáveis do Neolítico antigo, encontravam-se micrólitos, lâminas e lamelas com retoques marginais, núcleos apresentando levantamentos de lascas, lascas resultantes de talhe, um furador em sílex e um elemento de foice. Estes materiais eram predominantemente em sílex, ocorrendo ocasionalmente alguns em quartzo leitoso. Quanto aos materiais cerâmicos, eram exclusivamente de fabrico manual, com decoração ao nível dos lábios e bojos de tipo incisa, impressa – nomeadamente com concha de cardium, com objectos de ponta redonda ou em ‘v’ e com pente produzindo linhas pontilhadas – e plástica – com cordões e mamilos (OLIVEIRA, 1999, p.33 a 35). A referir ainda a descoberta, em 1998, de duas figuras rupestres antropomórficas no Vale do Lapedo, num abrigo natural denominado ‘Abrigo do Lapedo 1’, cuja análise estilística permitiu enquadra-las num horizonte cronológico, ainda que lato, balizado entre o início do Neolítico e o final da Idade do Bronze (MARTINS, 2005, pp. 116 e 117).
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A base de dados Endovelico enuncia o sítio de Lourais, em Colmeias, onde foram detectados de forma isolada, machados de pedra polida, datáveis do Neolítico (www.igespar.pt). O sítio de Portela 1, em Maceira, onde foram detectados diversos vestígios à superfície, assim como a gruta de Milagres, em Milagres, utilizada como necrópole, são também enunciados na base de dados Endovelico, como sítios utilizados continuadamente desde o Paleolítico ao Neolítico (www.igespar.pt). Na região de Leiria foram detectados durante o acompanhamento arqueológico realizado no âmbito das medidas de minimização de impacte patrimonial das 2ª e 3ª fases do projecto SIMLIS, os sítios de cronologia calcolítica de Casal da Mata, em Cortes, e de Caxieira – Vale do Lapedo, em Santa Eufémia. No primeiro foram detectados, possivelmente em situação de deposição secundária, um núcleo e uma lasca em sílex, bem como um ídolo/peso de rede em conglomerado, formado por dois corpos circulares com estrangulamento central. Já no segundo sítio, foram detectados lascas e núcleos, um raspador e um mesial de lâmina em sílex e quartzito. (CARVALHO e PAJUELO, 2005, p. 149 e 152). A consulta da base de dados Endovelico, refere também os sítios de Parceiros, onde foram detectados diversos vestígios do Calcolítico, assim como o sítio de Casal da Quinta, onde foram detectados achados isolados do mesmo período (www.igespar.pt). De igual modo, a mesma base de dados refere ainda peças em cobre e um machado de bronze detectados isoladamente em Caldelas, Caranguejeira, datáveis do final do Calcolítico – inícios da Idade do bronze. Para além dos vestígios detectados no Largo de S. Pedro, em Leiria, os testemunhos dos alvores da Idade do Ferro na região de Leiria, anteriores à chegada dos romanos, não são muito abundantes. De facto a base de dados Endovelico refere apenas o sítio de Castro, em Caranguejeira, onde foram detectados diversos vestígios deste período (www.igespar.pt). No sítio de Bico Sacho 1, na Golpilheira, encontram-se vestígios compatíveis com um casal rústico, nomeadamente materiais de construção, cerâmica doméstica e escória, cuja ocupação se encontra balizada entre a Idade do Ferro e o Alto Império romano (www.igespar.pt). O tesouro de Casal Coveiro, na freguesia de Batalha, constitui também importante testemunho do período romano na região, sendo composto por cerca de 5 000 denários
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que remontam aos reinados de Augusto e de Tibério (27 a.C. a 37 d.C.) (www.igespar.pt). Os vestígios de superfície detectados em Garruchas 1, em Reguengo do Fetal, denunciam a existência de um casal rústico ocupado desde a Idade do Ferro ao Alto Império romano. No local são visíveis à superfícies fragmentos de cerâmica de construção e de cerâmica doméstica (www.igespar.pt). A julgar pelos vestígios compostos pelos fragmentos de cerâmica de construção, de cerâmica doméstica comum, incluindo cerâmica manual, e de escória de ferro, a quinta romana do sítio de Raçoeira 1, assim como o casal rústico romano do sítio de Raçoeira 2, ambos na freguesia de Batalha, poderão ter as suas raízes antes da chegada dos romanos à região e ter permanecido ocupada até ao Alto Império romano (www.igespar.pt). Igualmente identificado na região de Leiria, de cronologia romana, é o sítio de Vale do Forno, em Reguengo de Fétal. Referências bibliográficas avançam com possibilidade da existência de uma villa neste local, embora o acompanhamento arqueológico, realizado no âmbito das medidas de minimização de impacte patrimonial das 2ª e 3ª fases do projecto SIMLIS, que incluiu neste sítio a abertura de sondagens mecânicas, não tenha detectado quaisquer vestígios da sua existência (CARVALHO e PAJUELO, 2005, p. 145). Entre os oppida referidos por Plínio, autor clássico do séc. I d.C., para a faixa atlântica a sul do Douro, Collippo aparece ordenada de tal modo que a sua localização só poderá ocorrer na região de Leiria. Não obstante, a ausência de vestígios inequívocos manteve acesa a discussão em torno da sua localização exacta, pelo menos até ao aparecimento de inscrições romanas nomeando Collippo, e de espólio em quantidade e qualidade, terem remetido para as ruínas romanas de S. Sebastião do Freixo – Golpilheira, Batalha – a localização desta importante cidade romana (BERNARDES, 1999, p.45). Algumas epígrafes detectadas em Leiria, seguramente transferidas do seu contexto original em S. Sebastião do Freixo, documentam a passagem deste oppidum a municipium, revelando que o território desta cidade confrontaria necessariamente com os territórios de Eburobrittium, Scallabis, Sellium e Conimbriga (BERNARDES, 1999, p.45). A fundação de Collippo dever-se-á seguramente a grande reforma políticoadministrativa augustana, ocorrida entre 16 e 14 a.C., embora certas evidências, como 9 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
o sufixo ippo – de raiz ibérica – ou a sua situação topográfica em outeiro – pouco frequente para uma fundação de uma cidade romana ad initio – denunciem a existência de uma cidade túrdula pré-existente (BERNARDES, 1999, p.48). Do local foram já exumados um mosaico a preto e branco com a figuração do hipocampo, um forno, uma inscrição funerária, estátuas em mármore e estruturas habitacionais. Geograficamente localizados no território collipponense, localizavam-se múltiplas unidades de produção agro-pecuária, pontualmente complementada por outras actividades, como a pesca, a salga e a exploração mineira. Entre elas o destaque recai necessariamente sobre as villae, “verdadeiro cunho do estilo de vida urbana na paisagem rural”, de que são exemplos na região os sítios de Pederneira (Póvoa de Cós), Rossio de Pederneira (Nazaré), Mina (Valado dos Frades), Nª Sr.ª das Necessidades (Regueira de Pontes), Martim Gil (Marrazes), Caranguejeira e Arneiro (Maceira) (BERNARDES, 1999, p.62). Através da base de dados Endovelico foi possível apurar a existência de outra villa romana no concelho de Leiria, para além das citadas. Trata-se de Arnal, em Maceira, onde foram detectados mosaicos em opus tesselatum e opus vermicullatum (www.igespar.pt). Outros locais dedicados à exploração de recursos diversos, como a agricultura, a pastorícia ou as pedreiras, contudo menos ricos e sem a pars urbana que tantas vezes caracteriza as villae, estão também presentes no território administrativo de Collippo. São o caso das quintas ou casais romanos de Fornecos (Alqueidão da Serra), Portela dos Moleiros (Reguengo do Fetal) e Arengões (Batalha) (BERNARDES, 1999, p.63 e 64). Da leitura da base de dados Endovelico retiramos ainda referências às quintas romanas de Arrifes (Cortes) e de São Bento (Arrabal), esta última já com vestígios medievais, assim como dos casais romanos de Fontes, de Trutegas e de Galhetes (Cortes), de Cintrão, Adebroa 2 e de Hortas 3 (Barreira) (www.igespar.pt). Também relacionados com a exploração de recursos naturais locais são os vici romanos – aglomerados populacionais secundários, intimamente relacionados com os traçados das vias, e que em muitos casos são considerados como pontos de perpetuação da tradição indígena – como os sítios de Litém (S. Sebastião de Litém), Caldelas (Caranguejeira) ou Caixieira (Santa Eufémia), onde os vestígios de escória, sinal inequívoco de fundição, são um denominador comum (BERNARDES, 1999, p.63 e 64) e ainda o vicus de Covas-Casal da Quinta, em Milagres, de acordo com referências retiradas da base de dados Endovelico (www.igespar.pt). 10 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Igualmente para o período romano, a base de dados Endovelico enumera também diversos vestígios detectados em Escoiral e Olival dos Martos (ambos em Santa Eufémia), em Casal Serradas (Chainça), em Casal do Fagundo e Covões (respectivamente em Caranguejeira e Monte Real), em Camarinhas, Coveira e Senhora do Monte (os três casos em Cortes), Casal do Bilhão (Milagres) e em Carrascal (Arrabal), e ainda os achados isolados de Adebroa 1 e Lameira (ambos em Barreira), da Quinta do Paraíso (Maceira) e de Monte Real (www.igespar.pt). A base de dados Endovelico refere ainda a existência de dois fornos romanos em Arrabal, nos sítios designados por Forno da Várzea e por Soutocico, de uma necrópole romana em Maceira, designada Necrópole da Nossa Senhora da Luz da Maceira, de uma ferraria romana na Rua do Ribeiro (em Arneiro, Maceira), de uma inscrição romana detectada em Debarbas (também em Maceira), e ainda dos tesouros romanos de Azóia e de Andreus (respectivamente em Azóia e Barreira) (www.igespar.pt). Sítios como Escorial 1, em Caranguejeira, Escoura ou A-do-Barbas (ambos em Maceira) testemunham, pela cronologia dos materiais aí detectados, a fase transitória entre o período romano e a Época Medieval na região de Leiria (www.igespar.pt). Não obstante os sítios referidos, dos primeiros séculos da Idade Média não existem vestígios arqueológicos que suportem a possibilidade de existência de um povoamento continuado na região de Leiria. De facto, entre os séculos V e XII ocorrem no nosso país as invasões, e consequentes ocupações, pelos povos suevos, visigodos e mouros. Não obstante, o vestígio mais próximo de Leiria da ocupação visigoda consiste no templo de São Gião da Nazaré, a cerca de 50 quilómetros sul da cidade. Como é natural, constitui um elemento que pouco permite definir em termos da presença humana visigoda na região (GOMES, 1995, pp. 206 e 207). Mesmo os textos documentais árabes da época, ricos em informações geográficas e administrativas, não fazem referência à existência de qualquer pólo populacional em Leiria (GOMES, 1995, p. 207). Não será portanto de estranhar que os anais crúzios do séc. XI classifiquem esta região como locus vastae solitudinis, ou sequer que o próprio Afonso Henriques a tenha descrito como “terra deserta”, em missiva enviada ao papa Adriano IV no ano de 1156 (GOMES, 1995, pp. 207 e 216; CRISTINO, 1983, p. 177). Os primeiros núcleos populacionais medievais a surgir na região, começaram então a irradiar a partir da Leiria recém formada, desde meados do séc. XII, para sul e para este
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do concelho, em particular na zona do futuro couto de Alcobaça (GOMES, 1995, pp. 216 e 219). O mosteiro cisterciense de Alcobaça, edificado a partir de 1178, encontra-se actualmente classificado como Património Mundial pela UNESCO. O edifício viria a ser profundamente remodelado durante o barroco, ao nível da zona dos conversos e da fachada principal, adquirindo assim as características com que se apresenta actualmente (ROSENDAHL, 1995, p. 41). A igreja, de três naves e transepto, demonstra o alvorecer do estilo gótico em Portugal, sendo o claustro, edificado entre 1308 e 1311, o mais antigo deste estilo no nosso país. No panteão de Alcobaça encontram-se, entre outros, os túmulos de D. Pedro e de D. Inês de Castro, dois exuberantes exemplares da escultura tumular portuguesa do séc. XIV (ARRIAGA, 1962, p. 8). Entre o séc. XIII e séc. XIV a região de Leiria prosperou, graças ao desenvolvimento da agricultura, promovendo a fixação de agricultores, mercadores, artífices e nobres no perímetro urbano de Leiria (MARGARIDO, 1988, p. 50). No segundo quartel do séc. XIV, entre 1372 e 1379, surgiram graves problemas agrícolas, que conduziram a uma aguda crise cerealífera e, consequentemente à fome. Esta situação, somada a outras ocorrências das quais se destaca a ‘Peste Negra’ (1348), provocaram uma diminuição demográfica em todo o país. Estima-se que a população leiriense tenha, nos finais do séc. XIV, decaído para 8 520 habitantes (MARGARIDO, 1988, p. 50). A crise politica que Portugal enfrentou entre 1383 e 1385, conhecida por Interregno, terminaria com o conflito bélico de Aljubarrota, que opôs as tropas portuguesas de D. João I, o Mestre de Avis, às tropas castelhanas de D. João I de Castela no ‘Campo de S. Jorge’, da qual sairia vencedor o monarca português. No local da contenda, mandou D. Nuno Álvares Pereira, herói de Aljubarrota, edificar a capela de São Jorge, em 1393. Trata-se de um templo de dimensões modestas e características góticas. No mesmo local permaneceriam múltiplos vestígios bélicos e antropológicos,
hoje interpretados num
centro propositadamente ali edificado
(www.ippar.pt). O mesmo D. João I mandaria edificar, a partir de 1386, o convento de Santa Maria da Vitória, em local ermo, hoje denominado por Mosteiro da Batalha. Trata-se de um mosteiro dominicano, classificado com Património Mundial pela UNESCO. Apresenta
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características dos estilos arquitectónicos dos vários períodos em que durou a sua construção (1386 a 1517), desde o gótico ao manuelino (ARRIAGA, 1962, p. 13). Durante o período moderno, a região de Leiria desenvolveu-se grandemente, surgindo ou consolidando-se os aglomerados populacionais que hoje denominamos por aldeias. São vários os monumentos religiosos que na Época Moderna proliferaram por toda a região, e que assumem distintas tipologias, desde alminhas, capelas e igrejas. É portanto muito frequente encontrar este tipo de monumentos, sendo que pelo menos um deles assinala o período moderno em cada aldeia da região. Para além dos monumentos religiosos, outros vestígios na região de Leiria remontam igualmente à Época Moderna. Destacamos a necrópole moderna de Nossa Senhora da Luz, em Maceira, onde foram detectadas sepulturas de inumação simples, escavadas no geológico, o conjunto de estruturas hidráulicas detectadas ao longo do Ribeiro de Chitas, em Pousos, constituído por uma levada, canais, poços com poste para picotas e pias, e ainda o forno de cal das Chitas do Valinho da Curvachia, em Arrabal (www.igespar.pt). A partir do último quartel do séc. XVIII, o desenvolvimento da vida socioeconómica de Portugal entra em conflito com as estruturas do ‘Antigo Regime’, levando a que, logo a partir dos primeiros anos do séc. XIX, em todas as regiões do país se multiplicassem as tentativas para aliviar a carga sobre a agricultura e outras actividades económicas. Essas iniciativas, contudo, viriam a tomar forma apenas após a revolução liberal de 1834. Na região de Leiria os esforços concentraram-se em torno da supressão dos obstáculos que se impunham face ao desenvolvimento da agricultura, ocorrendo o aproveitamento mais intensivo do ‘campo de Leiria’ e as novas tentativas de ‘domesticação’ do leito do Lis, um processo que se arrastou por mais de um século (CASTRO, 1991, p. 310 e 311). Na região de Leiria desenvolvem-se então significativas actividades industriais, em torno da exploração de produtos diversificados, como a madeira, a pedra talhada, as resinosas, os óleos combustíveis, os adubos e fertilizantes, os lanifícios, o pescado, as frutas de conserva e muitos outros. Contudo, o mais significativo exemplo do desenvolvimento industrial leiriense deve-se, sem dúvida, à fábrica vidreira dos ‘irmãos Stephens’, embora a tradição da indústria vidreira se tenha desenvolvido na Marinha Grande, já desde os finais do séc. XVIII (CASTRO, 1991, p. 310 e 311). Na Estatística do Distrito Administrativo de Leiria, publicada em 1855, refere-se a existência de 21 fábricas e 53 oficinas de cerâmica, 28 fábricas de curtumes e 63 fornos 13 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
de cal na região de Leiria, a que se somariam outros focos industriais, criados a partir do terceiro quartel do séc. XIX, vocacionados para a transformação de lanifícios, vidro e cimento. Em 1929, as iniciativas industriais leirienses eram de tal modo evidentes, que o Governador Civil declarou: “…elevam-se as chaminés das grandiosas fábricas de tecelagem da Castanheira […], Alcobaça apresenta […] novas fábricas de progressivo desenvolvimento. […] As fábricas de cimento, com as suas 50 000 toneladas de fabrico, viram-se na necessidade de montar novas máquinas, para duplicar a produção. […] Na Marinha Grande, […] apresentam verdadeiras obras-primas da vidraria” (in MENDES, 1991, p.371 e 372). De toda esta dinâmica industrial recebeu a região de Leiria um importante conjunto arqueológico, de que são meros exemplos a fábrica-escola dos irmãos Stephens, o Engenho do Pinhal do Rei e o alto-forno de Pedreanes, na Marinha Grande, a firma J. Froes, Lda., em Pombal, a Companhia Leiriense de Moagem, em Leiria, ou o caminhode-ferro americano, da Marinha Grande a S. Martinho do Porto (MENDES, 1991, p.373 a 375). Também a nível agrícola, foram tomadas medidas que visavam mitigar a crise de 1811 e da década de 1860, maioritariamente conseguidas com dinheiros do chamado ‘Subsídio Britânico’ (BERNARDES, 1981, pp. 14 a 18). Não obstante o desenvolvimento industrial que se fazia sentir na região de Leiria e as medidas tomadas para incentivar o desenvolvimento agrícola, a instabilidade política nacional e a fome e a miséria que caracterizavam a sociedade portuguesa do início do séc. XX, forçaram milhares de pessoas da região a emigrar para diversos países das antigas colónias africanas e da América latina, em particular o Brasil. Este último recebeu na primeira década deste século 290 000 portugueses legalizados, dos quais mais de 10 000 eram oriundos do distrito de Leiria (SOUSA, 2005, p. 31). A região de Leiria seria ainda profundamente marcada no séc. XX por um acontecimento religioso. A 13 de Maio de 1917, três crianças diziam ter tido visões marianas em Fátima. O alegado milagre motivou um processo canónico, que ficaria concluído em 1929, através do qual se iniciou o culto a Nossa Senhora de Fátima (ARRIAGA, 1962, pp. 18 e 19). No local das supostas aparições encontra-se hoje erigido o Santuário de Fátima, destino de peregrinação anual para milhares de portugueses.
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3.1. A CIDADE DE LEIRIA
Nos sítios da Quinta da Moura, da Quinta de Vale de Lobos e da Quinta de São Venâncio foram detectados vestígios suficientes para os qualificar como estações ao ar livre do Paleolítico, tornando-os nas evidências humanas mais remotas algumas vez detectadas dentro da malha urbana da cidade, apesar de as três se localizarem um pouco mais a sul do que viria a ser a cidade propriamente dita (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Outros vestígios foram detectados no morro onde se encontra o Castelo de Leiria, que fazem recuar a presença humana neste local até à Pré-História recente, apontando para ocupações de Período Calcolítico e da Idade do Bronze. Estas evidências surgiram, designadamente, em escavações realizadas nos sítios da ‘Torre de Menagem’ e do conjunto edificado designado como ‘Ex-Ral 4’ ou ‘Celeiros da Mitra’. Na cidade foram detectados igualmente vestígios que remontam ao Bronze Final, e foram dados a conhecer em 2001 numa escavação no Largo de S. Pedro, realizada no âmbito de um projecto urbanístico. Os dados recolhidos permitiram enquadrar o sítio, conhecido por ‘Casa do Fabião’, num período de mudança cultural, balizado entre os séc. IX e IV a. C., simultaneamente denunciando uma rede comercial de longa distância e uma progressiva consolidação de caracteres regionais (COELHO, 2005, pp. 120 e 121). Deste local foi exumada uma elevada quantidade de fragmentos cerâmicos de fabricos fino, mediano e grosseiro, cujas superfícies se apresentavam polidas ou brunidas, brunidas, polidas ou espatuladas e alisadas, polidas ou escovadas, respectivamente. Dentro deste espólio, parte significativa correspondia a potes, taças simples e carenadas, modelados em torno lento e cozidos em ambiente redutor, tendo, por este motivo, sido classificados como de origem local e regional. O espólio supra-regional ou de importação, em menor quantidade, incluía potes, taças simples e carenadas, ânforas e pithoi (COELHO, 2005, p. 121). Algumas destas peças constituem visivelmente elementos de importação, de outras regiões ibéricas, da Europa continental ou do Mediterrâneo. São peças que constituem elementos de prestígio social, traduzindo redes de contactos económicos e culturais inter-regionais e internacionais (COELHO, 2005, pp. 124 e 125). À semelhança do que comprovadamente se passou em Santa Olaia, Quinta do Almaraz, Lisboa e Santarém, é possível que também Leiria tenha correspondido a um 15 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
povoado integrado nas redes de contactos que uniam as feitorias orientalizantes da faixa atlântica ao interior ibérico mais rico, por exemplo, em minérios. Tanto mais que o estuário do Lis era o único navegável entre o Tejo e o Mondego, tornando-se desta forma um ponto privilegiado para alcançar o interior do território regional (COELHO, 2005, p. 130). Da ocupação romana de Leiria, chegam-nos apenas alguns ecos documentais. O Archeólogo Português notificava, em 1900, a probabilidade de umas ruínas que se encontravam à data junto das margens do Lis corresponderem aos vestígios de um edifício de banhos romano (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Como já referido, são conhecidas algumas epígrafes latinas detectadas em Leiria, embora seja seguro que tenham sido transferidas do seu contexto original, em S. Sebastião do Freixo, a Collippo romana (BERNARDES, 1999, p.45). Também já referido é o facto de não existirem vestígios arqueológicos que suportem a possibilidade de existência de um povoamento continuado na região de Leiria entre os séculos V e XII, numa sucessão de séculos em que o actual território português foi ocupado pelos povos bárbaros do norte da Europa e, posteriormente, pelos mouros. Neste vasto período histórico, admite-se que a região de Leiria fosse desprovida de povoados activos, de gente humana ou de ‘senhor’ (GOMES, 1995, p. 207). Não devemos, no entanto, excluir totalmente a possibilidade de ocupação humana no local onde viria a nascer Leiria, neste período, dado que o desconhecimento de vestígios que o comprovem poderá dever-se não à sua inexistência, mas antes à falta de mais investigações. Na verdade, durante as escavações realizadas por José Ruivo, na ‘Torre de Menagem’, por exemplo, foi exumado espólio cerâmico, algum do qual atribuível ao período islâmico. Entre o período compreendido entre os anos de 1085 e 1135, este último tradicionalmente definido como o ano em que Afonso Henriques ordena a construção do Castelo de Leiria, toda a região de Leiria é palco de grande agitação militar, que cessaria apenas com a conquista das praças de Santarém e Lisboa em 1147 (CASTRO, 1991, p. 300). A cidade sofreria ataques almorávidas em 1137, 1140 e 1144. No primeiro ataque a fortaleza entretanto edificada por Afonso Henriques parece não ter sido tomada, já o segundo e o terceiro ataques foram bastante destrutivos, tendo o ataque de 1140 resultado mesmo na captura do alcaide do Castelo de Leiria e na morte de 250 cavaleiros (GOMES, 1995, pp. 209 e 210). 16 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Pelas fortes preponderâncias militar, socioeconómica e política, refere Armando Castro que “Leiria e a sua região desempenharam um papel de primeira plana no afeiçoamento e enraizamento da nacionalidade portuguesa” (CASTRO, 1991, p. 303). À nova população deu-se o nome de Leirena, sendo igualmente documentadas desde o séc. XII as formas Lairena, Lora e Erena. Uma explicação para o topónimo poderá encontrar-se na forma al + Eirena, reportando-se ao culto de Santa Iria, cuja devoção era muito comum entre os cavaleiros moçarabes que partiram de Coimbra em auxílio de Afonso Henriques aquando da conquista deste território. Outra explicação poderá estar relacionada com o sufixo céltico Leir, comum em vários pontos da Península Ibérica, ao qual se associou o sufixo latino ena (GOMES, 2004, pp. 30 e 31). A cidade, assim como a região envolvente, constituiu desde 1142 até 1545, data da fundação do bispado leiriense, um priorado autónomo, directamente sujeito à Santa Sé e administrado pelo Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (GOMES, 1991, p. 247). Testemunha inegável da contribuição leiriense para a fundação da nacionalidade é o Castelo de Leiria, fundado, como já referido, em 1135, enquanto bastião protector dos territórios conimbricenses, por D. Afonso Henriques. É a partir dos primeiros anos da década de 1140 que aparecem os indícios mais seguros de um povoamento cristão, motivado seguramente pela procura de terras para arrotear e cultivar (CRISTINO, 1983, p. 177 e 178). Dentro do espaço amuralhado do Castelo de Leiria, surgiram os Paços de São Simão, provavelmente renovados por D. Dinis na década de 1290 (GOMES, 2004, p.16). As muralhas do castelo seriam alvo de obras em 1374, inserindo-se estas dentro de um plano de obras defensivas mais alargado, cujo autor foi D. Fernando (CRISTINO, 1983, p.183). Não obstante os esforços deste monarca, assim como de outros que o precederam, para renovar as muralhas do castelo e, desse modo, fixar as populações no interior da cerca, a concentração populacional intramuros entra em declínio a partir de finais do século XIV, em detrimento das várzeas do rio, preferencialmente escolhidas pelas populações para se fixarem. Nos meados do séc. XVI, a área compreendida no interior da antiga cerca encontrava-se já isenta da presença humana, salvo o paço episcopal (CRISTINO, 1983, p.193). Dentro do recinto defensivo das muralhas do Castelo de Leiria surgiu a primeira igreja, Santa Maria da Pena, construída entre os anos de 1144 e 1147 e doada pelo rei aos crúzios de Coimbra, entre os anos de 1147 e 1154. Esta igreja manter-se-ia como matriz até à data em que a Sé de Leiria ficou com a cidade como paróquia, no ano de 17 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
1574. Em torno da igreja de Santa Maria da Pena existiam ainda no final do século XIV casas de habitação, lavrando-se actos notariais no adro da mesma (CRISTINO, 1983, p.182). Em 1385, ao tempo de D. João I, Santa Maria da Pena seria alvo de remodelação, passando então a assumir o estilo gótico da escola batalhense (CRISTINO, 1983, p.183; GOMES, 2004: 16). Outras igrejas e ermidas foram sendo sucessivamente construídas dentro dos termos da região de Leiria, contando esta já com 19 templos no ano de 1211 – na vila: Stª Maria da Pena, S. Pedro, Santiago, S. Estêvão e S. Martinho; no seu termo: S. Pedro de Ulmar, S. Pedro de Muel, S. Sebastião de Palácio de Randufo, Stª Maria de Magueija, S. Leonardo de Cividade, S. Miguel do Monte, Stº Antão de Olivedo, Stª Maria de Maceira, S. Lourenço de Carvide, Stª Maria de Lintém, S. João de Espite e ainda as igrejas de Colmeias e de Souto (CRISTINO, 1983, p. 179 a 181). Junto da igreja de Santa Maria da Pena, foram precisamente descobertos os vestígios de um cemitério medieval (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). A progressiva estabilização militar e social da região e da cidade, justificam a concessão de um primeiro foral ao povoado de Leiria em 1142, seguido por um novo datado do ano de 1195 (CASTRO, 1991, p. 303). A região de Leiria assume desde aí um relevante papel económico, baseado na agricultura, artesanato, pesca e salicultura, actividades que estão na origem de grandes feiras periódicas realizadas na cidade de Leiria entre os anos de 1245 e 1385 (CASTRO, 1991, p. 301). A somar à relevância económica da região, está o importante papel político que a região assumiu também, materializados pela realização de cortes régias na cidade nos anos de 1254, 1372, 1376 e 1438 (CASTRO, 1991, p. 303). A expansão populacional para o exterior do espaço amuralhado do Castelo de Leiria inicia-se pela área adjacente voltada a nascente do mesmo, ainda durante o reinado de Afonso Henriques, concretizando-se sobretudo após o foral de D. Sancho, de 1195 (CRISTINO, 1983, p. 183). Trata-se de uma área compreendida entre o morro do castelo e uma cerca amuralhada, que José Saraiva data, através das suas semelhanças construtivas com as da Igreja de São Pedro, do último quartel do séc. XII (in CRISTINO, 1983, p. 183). Seria dentro desta área que os mais importantes edifícios da vila se iriam instalar, entre eles a igreja de São Pedro, o Paço Real, o Paço dos Tabeliães, a igreja de São Simão, os Paços do Concelho e o mercado (CRISTINO, 1983, p. 184 a 192).
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Nesta área instalar-se-ia igualmente um núcleo populacional que, contudo, viria a despovoar-se gradualmente a partir do reinado de D. Dinis, à medida que a população se ia fixando na várzea do rio, não obstante os múltiplos incentivos régios à preservação populacional do núcleo amuralhado (CRISTINO, 1983, p. 192 e 193). Na cerca amuralhada, que limitava a nascente a área a que agora nos referimos, abriam-se duas portas. A primeira, a norte, conhecida por ‘postigo’, dava acesso à ponte chamada ‘coimbrã’, por estabelecer, por sua vez, ligação à estrada que seguia em direcção a Coimbra. A segunda, a sul, era conhecida por ‘porta do sol’ e dava saída para a baixa da vila (CRISTINO, 1983, p. 194). Na baixa da vila, concentravam-se a judiaria, conhecida no séc. XVII por Rua Direita, baptizada em 1891 com o nome de Rua do Barão de Viamonte; o Terreiro, actual Largo Cândido dos Reis; o sítio da Ordem, onde posteriormente se construiria a Sé Nova; A igreja de São Martinho, demolida em 1549 originando a actual Praça Rodrigues Lobo, em cujo adro se realizava, pelo menos desde 1356, a feira anual de Leiria e, pelo menos desde 1453, uma feira semanal realizada às terças-feiras; os hospitais de Todos os Santos e dos Tecelões; e ainda o sítio dos Banhos, assim conhecido até ao séc. XIX, actualmente designado por Largo de Paio Guterres, (CRISTINO, 1983, p. 197 e 201). Escavações efectuadas recentemente na Praça Rodrigues Lobo puseram a descoberto várias inumações, interpretadas como parte integrante da necrópole da antiga igreja de São Martinho (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). A sul do morro do castelo desenvolveu-se também um pequeno aglomerado populacional, em torno da igreja de Santo Estêvão, isolado do resto da vila. Este aglomerado, que incluía também a albergaria de Santo Estêvão, o hospital dos ferreiros e o que seria posteriormente o bairro das olarias, aparece documentado já em 1211 (CRISTINO, 1983, p. 192 a 196). A norte do antigo Terreiro, entre a baixa e o núcleo populacional da igreja de Santo Estêvão, deveria localizar-se a zona cristã, cujas ruas se encontram bem documentadas (CRISTINO, 1983, p. 202 e 203). Designada por Rossio, a área não urbanizada estendia-se ao longo de ambas as margens do rio Lis, cujo curso, como já referido no capítulo dedicado ao enquadramento geográfico e espacial da cidade, foi alterado desde inícios do séc. XVIII. Em torno das margens do rio, mormente desde as Olhalvas do Arrabalde da Ponte, existiam em 1385 diversos moinhos e lagares, propriedade sobretudo do Mosteiro de Alcobaça (CRISTINO, 1983, p. 204). Infra-estruturas como estas conduziriam a cidade de Leiria à 19 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
primazia do sector primário, tornando a cidade numa referência dentro do panorama económico nacional, prevalecendo desta forma até meados do séc. XIX (CARREIRA, 1995, p. 85). De relevante importância reveste-se também a implantação franciscana na cidade de Leiria. Apesar das incertezas quanto à data exacta de fundação do convento de São Francisco, um documento de 1233 refere já a existência dos frades menores nesta cidade. Algumas tradições apontam para uma instalação inicial no Rossio de Santo André, na margem oposta do rio, no local onde existia à data uma gafaria. Não obstante, a pesquisa documental parece apontar para o facto de a primeira edificação franciscana na cidade ter ocorrido exactamente onde encontramos hoje o extinto Convento de São Francisco, a nascente da vila (CRISTINO, 1983, p. 212 e 213). A região de Leiria desenvolveu-se, gozando de uma estabilidade social e de um desenvolvimento económico que iriam, a partir dos séculos XVI e XVII, deixar de ser fenómenos exclusivamente regionais para passar a verificar-se ao nível nacional e até internacional (CASTRO, 1991, p. 305). Através da análise do censo de 1527/1532, estima-se que o território leiriense se estendesse por cerca de 900 quilómetros quadrados, onde habitariam cerca de 5 900 a 6 000 pessoas distribuídas por 74 aldeias, e cerca de 2 330 a 2 340 pessoas dentro da própria Leiria. O mesmo censo refere ainda a existência de oito quintas, nove moinhos, uma azenha e três pisões (CASTRO, 1991, p. 305 e 306). Estes números só por si justificam que Leiria tenha ascendido a cidade no ano de 1545, ao tempo de D. João III, e justificam também que o papa Paulo III tenha, em bula de 1547, criado o bispado de Leiria, libertando a cidade da direcção eclesiástica dos cónegos de Santa Cruz de Coimbra (CASTRO, 1991, p. 307). Assinalando o novo bispado, surge a Sé de Leiria, sem dúvida o edifício que melhor espelha o maneirismo na região. As obras de construção desta catedral tiveram início a 11 de Agosto de 1559, sob o episcopado de D. Gaspar do Casal. Não obstante, os esforços para o início da obra começaram com o bispado anterior de D. Frei Brás de Barros, que em 1546 suplicava ao monarca D. João III que ordenasse a construção de um novo edifício, suficiente para albergar o grande número de fieis da cidade (JORGE, 1991, p.45 e 46). O projecto, de autoria de Afonso Alvares (JORGE, 1991, p.50), originou um edifício sóbrio e depurado, de planta cruciforme, de três naves, cabeceira com três capelas de fechos rectos e profundidades escalonadas, transepto de braços proeminentes e 20 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
cobertura em abóbadas nervadas de lance ligeiramente abatido, assentes sobre pilares toscanos de secção cruciforme (JORGE, 1991, p.39). Também por esta altura uma troca entre o bispado e a Câmara de Leiria permitiu a demolição da igreja de São Martinho, originando a abertura de uma praça pública, denominada Rodrigues Lobo, em 1877 (MARGARIDO, 1988, p. 52). As transformações urbanas decorridas na cidade de Leiria no início da Época Moderna devem-se assim essencialmente a dois factores: a abertura da praça Rodrigues Lobo e a construção da Sé Nova. Em torno da praça, novo pólo comercial e social, e da nova Sé, reorganizou-se então o espaço urbano, adquirindo novas feições e maior densidade ocupacional (MARGARIDO, 1988, pp. 52 a 55). Posteriormente, também os conventos de Santa Ana e de Santo Agostinho, fundados nos finais do séc. XV, inícios do séc. XVI, funcionariam como pólos dinamizadores dos novos aglomerados urbanos da cidade (MARGARIDO, 1988, p. 56). Sob as fundações do antigo mercado de Santana jaziam até recentemente os vestígios do Convento de Santa Ana. Da antiga casa de religiosas dominicanas, fundada em 1494, foram recentemente exumados vestígios estruturais, mas também vestígios materiais. Entre estes últimos contavam-se vários fragmentos de faianças e porcelanas, cujas cronologias denunciaram um contacto precoce com o oriente (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Também o Convento de São Agostinho, junto às águas do Lis, constitui um digno exemplo dos edifícios que despontaram na Época Moderna na cidade de Leiria (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). A construção desta casa religiosa, determinada pelo rei D. Sebastião, deveria ter sido iniciada em 1577. Não obstante, os atrasos nas obras da Sé Nova deverão ter contribuído para protelar o início das obras de Santo Agostinho, que terão começado apenas em 1579. Nos finais do séc. XVIII já o edifício se encontrava em decadência e estava praticamente abandonado e, em 1834, a extinção das ordens religiosas ditou a sua nacionalização e consequente ocupação militar (CRISTINO, 1983, pp. 10 a 14). Não obstante as modificações ocorridas no período moderno, na cidade de Leiria são alguns os testemunhos arqueológicos que patenteiam uma ocupação continuada de determinados espaços urbanos, pelas características simultaneamente medievais e modernas que exibem. É o caso da necrópole do Largo de São Pedro, detectada aquando de uma intervenção ocorrida nos antigos celeiros da Mitra (ex-RAL4), nas imediações da igreja de São Pedro. Também os vestígios de dois antigos moinhos 21 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
apresentam características medievais e modernas, como o moinho detectado no antigo Paço Episcopal, que testemunha também uma diferença substancial no curso do Lis, e o denominado ‘Moinho de Papel’, nas imediações do Convento de Santo Agostinho, este último com algumas características já contemporâneas (base de dados Endovelico - www.igespar.pt). Contrariando a tendência historiográfica que aponta a expansão ultramarina como um veículo para um alegado enfraquecimento das actividades socioeconómicas internas, aparecem os números do censo de 1798, que revelam a existência de 39 000 a 40 000 habitantes dentro dos termos da região de Leiria, constituindo um aumento de cerca de 476% face aos números de 1527/1532 (CASTRO, 1991, p. 310). Este acréscimo populacional, aliado à defesa dos interesses económicos de grandes proprietários (entre os quais se contava o próprio rei), talvez explique os esforços empreendidos para controlar os prejuízos inerentes às cheias com que frequentemente o rio Lis brindava a cidade. Na verdade, o rio viria a ser sucessivamente desviado pela mão humana a partir do século XVIII, até se quedar onde actualmente o vemos correr. A mudança do curso do rio ficou a dever-se a D. Pedro II, que decreta em 1699 o início da ‘obra de encanamento do Rio’ (CARREIRA, 1995, p. 85), tentando deste modo mitigar o efeito catastrófico das cheias provocadas pelo Lis na baixa da cidade. Efectivamente, a baixa da cidade de Leiria era, até aos finais do séc. XVII uma zona muito alagadiça. O autor anónimo do Couseiro, obra incontornável para o estudo da região de Leiria, aponta algumas datas em que ocorreram cheias devastadoras na cidade: 26 de Março de 1475, 28 de Maio de 1596, 21 de Dezembro de 1600, 18 de Junho de 1612 e 11 de Novembro de 1646, descrevendo os avultados prejuízos provocados por esta última, à qual terá ainda assistido (in CRISTINO, 1983, p. 204). Através de uma epígrafe localizada actualmente nas imediações do Largo de Paio Guterres, onde se lê: “Em dia de S. Tomé de 1600 deu por aqui a espantosa cheya”, podemos deduzir ter o nível da cidade subido, naquele local, cerca de um metro (CRISTINO, 1983, p. 204). As obras de alteração do leito do Lis chegariam à sua fase final em 1701, resultando num desvio total entre o Campo da Cidade e o Rossio de São Francisco, numa distância superior a 100 metros (CARREIRA, 1995, pp. 85 e 86). O séc. XVIII ficaria também marcado pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755, com os seus devastadores efeitos sobre a cidade de Lisboa, e que se fez sentir em Leiria com
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uma intensidade VII da escala de Mercalli (SOUSA, 1919, in TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, p. 77). A recuperação urbanística da cidade de Leiria far-se-ia então ao gosto barroco, por influência do bispo D. Frei Miguel de Bulhões, reflectindo-se sobretudo na recuperação de fachadas dos edifícios religiosos afectados pelo sismo. São então reestruturadas as fachadas das igrejas do Espírito Santo, de Santo Estêvão e de São Francisco. O mesmo bispo ficaria ainda associado à edificação da capela dos Terceiros, junto da igreja de São Francisco, da torre Sineira, no cimo da colina acastelada, e do escadório do santuário de Nossa Senhora da Encarnação (CARREIRA, 1995, pp. 85 a 90). Mais tarde, outro bispo teria uma influência preponderante na trama urbanística de Leiria. D. Manuel de Aguiar, imbuído do espírito iluminista que irradiava então a partir da Lisboa pombalina pós terramoto, associar-se-ia à edificação de um novo hospital e de um novo cemitério. O novo hospital, construído a partir de 1798, alojar-se-ia no designado Bairro dos Anjos, junto à margem direita do Lis, no local da antiga ermida de Nossa Senhora dos Anjos, demolida para o efeito. Tratava-se de um edifício sólido, de três andares, que ficaria terminado em 1802. O novo cemitério, implantado junto às traseiras da Sé, seria bem anterior à célebre ‘Lei da Saúde’ de Costa Cabral, sendo um dos primeiros do país e tendo grande impacte na vida e costumes dos leirienses. Actualmente, conserva-se no local apenas uma lápide do túmulo de D. Manuel de Aguiar, tendo o terreno sido convertido pela Sé para outros fins (CARREIRA, 1995, pp. 91 e 92). As preocupações de D. Manuel de Aguiar, estender-se-iam ainda à necessidade de formação escolar, tendo para o efeito empreendido obras no Seminário Episcopal, em 1803 e 1804, e mandado erigir um edifício anexo ao convento de Nossa Senhora da Apresentação, destinado à educação de raparigas (CARREIRA, 1995, p. 92). O séc. XIX ficou também marcado pelas invasões francesas, acontecimentos que deixaram as suas marcas na região, assim como na cidade de Leiria. No final das três incursões gaulesas na região, Leiria mais se assemelhava a um aglomerado de ruínas. Entre os estragos, contava-se o incêndio dos Arquivos da Câmara, do Paço Episcopal, de parte do convento de Santa Ana e do convento de Santo Estêvão, e ainda a destruição de parte da Sé Nova e do Palácio de Vasconcelos Hasse. Entre as consequências provocadas pelos invasores, há ainda a registar 519 mortos e a fuga de praticamente toda a população. (MARGARIDO, 1988, p. 71). A retoma do quotidiano pacífico e o crescimento da malha urbana deram-se desta feita, graças ao contributo da agricultura, mas também dos investimentos, nacionais e 23 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
estrangeiros, nas áreas da indústria (resina, fundição, extracção mineira, moagem…) e do comércio. Na cidade abrem-se novos arruamentos e novas construções ao longo dos mesmos. Reconstruiu-se o Paço Episcopal, alinhou-se o Terreiro, foram melhorados o Rossio e a Praça (Rodrigues lobo), onde surgiram então lojas abertas no rés-do-chão, abriram-se novos arruamentos, mais amplos, e criaram-se novas estradas de ligação entre a cidade e os povoamentos circundantes (MARGARIDO, 1988, pp. 71 a 85). Ainda no final do séc. XIX foi construído o Convento da Portela, junto à estrada da Marinha Grande, e o ‘Marachão’ recebeu o seu passeio público, as suas escadarias e o muro que o separa do leito do rio. O rio, por seu turno, foi açudado, e as suas pontes alteradas (MARGARIDO, 1988, pp. 86 e 87). A 23 de Abril de 1909 o país voltava a tremer, sentindo-se o terramoto a uma intensidade VII da escala de Mercalli na cidade de Leiria (CHOFFAT e BENSAUDE, 1911, in TEIXEIRA e ZBYSZEWSKI, 1968, p. 77). O séc. XX inicia-se com um crescimento da população leiriense (cerca de 50%), não obstante a emigração que conduziu ao decréscimo populacional no restante concelho. Este acréscimo populacional foi acompanhado de desenvolvimentos industrial e comercial, que em última análise deixaram as suas marcas na malha urbana da cidade. Na área ocupada pela cerca do extinto convento de Santa Ana foram rasgados dois arruamentos, onde vai implantar-se o edifício do Banco Nacional Ultramarino. A Praça Rodrigues Lobo recebeu o edifício do Banco Português do Atlântico. Pouco depois iniciam-se os trabalhos de abertura da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, e a construção do Mercado Fechado, bem como o alargamento e melhoramento de diversas ruas e praças (MARGARIDO, 1988, pp. 87 a 108). O estado de degradação em que se encontrava o castelo no início do séc. XX motivou a criação da ‘Liga de Amigos do Castelo de Leiria’, em 1915. As obras de recuperação do edifício ficariam a cargo da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais, que, apesar de alguns conflitos iniciais, seguiu para o efeito um projecto desenvolvido pelo Arq.º Ernesto Korrodi, a mais proeminente figura daquela liga (GOMES, 2004, pp. 197 a 204). Até aos finais da década de 1940, verificou-se ainda um enorme acréscimo urbano, marcado pela construção de novas urbanizações localizadas, nomeadamente, na Quinta do Paraíso, nos Capuchos e nas Almoínhas (MARGARIDO, 1988, p. 109). Nas décadas de 1950 e 1960, a cidade cresceu pouco, verificando-se um abrandamento no ritmo da sua urbanização. No entanto, é nesta época que se dá a 24 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
abertura da Avenida Heróis de Angola, uma das principais artérias da cidade (MARGARIDO, 1988, pp. 109 e 116).
3.2. A ÁREA INTERVENCIONADA
Compreendida entre os bairros medievais de Santo Estêvão e de São Martinho, a área da cidade onde hoje se encontra o edifício intervencionado teve desde cedo um carácter comercial. No bairro de Santo Estêvão instalaram-se oleiros, ferreiros, assim como lagares de azeite e de vinho, sendo ocupado por elementos de estrato social menos elevado. Por seu turno, era no bairro medieval de São Martinho que se concentravam os habitantes de mais elevada condição social, deslocando para esta área a posição centralizadora e comercial da cidade, sendo aí que se tomavam as decisões judiciais e administrativas do município (GOMES, 2004).
Imagem 1 – Excerto da Planta de Leiria, tal como se estima que ocorresse no séc. XV, com local da presente intervenção (circulo vermelho). Fonte: GOMES, 2004.
Mediando os dois bairros encontrava-se a Rua Direita, cujo topónimo e configuração se mantiveram até aos nossos dias. Este arruamento, que no séc. XV unia, a nordeste, a Judiaria da cidade ao Terreiro, a sudoeste (GOMES, 2004), passaria posteriormente a comunicar com o largo da Sé Nova, construída a partir de meados do séc. XVI.
25 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Este carácter mercantil justifica a natureza burguesa cristã e judaica da população que maioritariamente habitava este local. Mesteirais e mercadores, oficiais administrativos e judiciais concelhios ergueram ali as suas habitações e espaços laborais desde pelo menos o séc. XV (GOMES, 2004). A Rua Fernandes Tomaz desenvolve-se hoje sobre o traçado da antiga Rua do Forno, denominada Travessa do Esquecimento por deliberação camarária de 1877. Apenas em 1921 obteria, também por deliberação camarária, a sua actual designação, desconhecendo-se se dirá respeito a Manuel Fernandes Tomaz, líder da Revolução de 1820, ou a Pedro Fernandes Tomaz, célebre arqueólogo e folclorista (GONÇALVES, 2005). Sobre este arruamento se diz ainda ter sido a principal artéria medieval desta zona de Leiria, tendo sido ainda denominada Rua de Alcobaça, em torno da qual se desenvolviam as ruas das Covas, das Cavaleiras, dos Mercadores, da Mancebia, da Rigueira, da Sapataria, e de Vila Nova (CRISTINO, 1983).
Imagem 2 – Excerto da Planta de Leiria de 1809, com local da presente intervenção (circulo vermelho).
As origens da Rua de Alcobaça remontam ao séc. XIII, devendo a sua designação, vulgarizada a partir da centúria seguinte, à acumulação sucessiva de propriedades nesse arruamento pelo Mosteiro de Alcobaça. Outros argumentos favorecem ainda a possibilidade da rua ter recebido a sua designação por ter albergado o “Alcobacil” – oficial cisterciense – ou simplesmente por dar acesso à estrada que se dirigia a Alcobaça (GOMES, 1993). 26 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Seja qual for a origem da sua denominação, o interesse cisterciense neste arruamento é inequívoco, como comprovam vários documentos de escambo, de aforamento e de doação, entre eles a doação de um forno de pão em 1327 (GOMES, 1993). A existência deste forno cisterciense parece estar, de resto, na origem da sua designação como Rua do Forno, que perdurou, como vimos, até 1877. No início do séc. XV praticamente toda a rua pertencia aos alcobacenses. Em documento de 1433/36 descortina-se a malha urbana da rua, com cerca de 77% de ocupação efectivamente construída – casas sobradas e térreas, lojas, pardieiros e privadas – e aproximadamente 23% do espaço reservado a quintais (GOMES, 1993). Perpendicular à Rua de Fernandes Tomaz desenvolve-se a Rua Coronel Artur da Paiva. Em 1877, por alvará do Governo Civil, a actual Rua Coronel Artur da Paiva viu a sua denominação ser alterada de Rua da Cadeia Velha para Rua de São Brás. Ainda em 1911, passou a designar-se, por deliberação camarária, por Rua Heleodoro Salgado. Receberia a sua actual designação apenas em 1938, por deliberação camarária, homenageando o herói das campanhas coloniais do final do séc. XIX (GONÇALVES, 2005).
Imagem 3 – Excerto da Planta de Leiria de 1918/19, com área de localização da obra (circulo vermelho).
27 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Da pesquisa bibliográfica que conduzimos, sobressai a hipótese desta rua ter na sua origem a setecentista Rua do Relego, assim denominada por ser o local de venda de vinho, que por tradição ocorria anualmente, em ocasião das relegagens (GOMES, 1993). Escasseia o conhecimento da realidade arqueológica desta área da cidade leiriense. No antigo mercado de Santana, relativamente próximo do edifício intervencionado, erguia-se em tempos o convento das religiosas dominicanas de Sant’Ana, fundado em 1494 e demolido em 1916. Intervenções arqueológicas decorridas em 1999 permitiram revelar estruturas do antigo cenóbio e, em 2003, ossários e enterramentos de diversos indivíduos (www.igespar.pt). Também relativamente próximo do edifício intervencionado situa-se a Praça Rodrigues Lobo, onde, em 1211 foi construída a igreja de São Martinho. As referências bibliográficas indicam que terá sido a maior igreja da vila, estando rodeada de alpendres e adro, que acolhia no séc. XV a feira local. Em 2001 e em 2007, intervenções arqueológicas permitiram expor neste local diversos ossários e inumações, relacionados com a necrópole de São Martinho, detectada em intervenção de 2000, de cronologia de utilização balizada entre os finais do séc. XII e finais do séc. XVI (www.igespar.pt).
4. METODOLOGIA
O acompanhamento arqueológico, regido pelo regulamento dos trabalhos arqueológicos (Dec. – Lei n.º 270/99 de 15 de Julho) e pela Lei do património cultural (Lei n.º 107/2001 de 8 de Setembro) foi efectuado de forma pessoal e permanente, por parte do arqueólogo signatário. Foram acompanhados todos os trabalhos, executado registo fotográfico digital, gráfico e cartográfico sistemático de todas as fases das actividades de intervenção. Foram também preenchidas fichas respeitante ao trabalho de campo diário, com memória descritiva, e recolhidos todos os elementos histórico-arqueológicos detectados. Para cada parede desmontada foi elaborada uma ficha parietal, onde constam as principais características da parede, os registos gráfico e fotográfico, gerais e de pormenores.
28 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Embora os desmontes estruturais previstos em projecto não tenham sido precedidos por picagens prévias dos rebocos parietais, foi possível identificar as principais U.E.’s que compunham o edificado, salvaguardando-se assim a leitura das principais relações estratigráficas, essencial à análise da evolução construtiva do edifício em causa. Por diversos motivos, que variam desde o estado de ruína em que o edificado se encontrava à data de inicio da empreitada à salvaguarda das condições mínimas de segurança, algumas leituras estratigráficas foram impossibilitadas. Paralelamente, optámos pela não consideração de algumas U.E.’s, menos relevantes do ponto de vista da evolução construtiva do edificado, como sejam loiças sanitárias, roços para inclusão de infraestruturas, etc. O acompanhamento arqueológico visou ainda as acções de afectação ao solo, tais como a remoção de entulhos e a abertura de sapatas, identificando-se e registando-se os níveis estratigráficos existentes. Procedeu-se à recolha exaustiva de todo o espólio arqueológico identificado, como sejam fragmentos cerâmicos ou elementos arquitectónicos, assim como de amostras de argamassas parietais. Os registos gráficos foram elaborados à escala de 1:20, salvaguardando-se o rigor métrico e atendendo-se a todos os pormenores. Já os registos fotográficos foram efectuados com recurso a uma máquina fotográfica digital de 10.0 megapixéis.
5. ACOMPANHAMENTO ARQUEOLÓGICO
O acompanhamento arqueológico visou o desmonte de estruturas parietais à cota positiva, assim como a abertura de sapatas à cota negativa. Foram desmontadas todas as paredes internas e posteriores do edifício existente, bem como alguns tramos da fachada principal sul, conforme se expõe a jusante. Na generalidade foram mantidas as fachadas principais, que confinam tanto com a Rua Coronel Artur da Paiva como com a Rua Fernandes Tomaz. Após decorridos os desmontes previstos, foram abertas 14 sapatas, com áreas a rondar os 2,25 m2 cada, uniformemente distribuídas pela área ocupada pelo edifício.
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5.1. ACOMPANHAMENTO À COTA POSITIVA
O edifício intervencionado desenvolvia-se em três pisos: o piso 0 e o piso 1, ambos ocupando a totalidade da sua área, e ainda o piso 2, ocupando apenas a parte central da mesma. Todas as paredes interiores e posteriores do edifício foram sujeitas a desmonte. Alguns tramos da fachada principal orientada para a Rua Fernandes Tomaz foram igualmente desmontados, sendo contudo preservada a maioria desta fachada e da fachada principal orientada a poente, para a Rua Coronel Artur da Paiva. De todas as paredes desmontadas, a mais antiga corresponde à parede posterior do piso 0 do edifício [1]. Todas as demais que lhe são adjacentes se encontravam meramente encostadas ou, no caso da parede posterior do piso 1, a cobria. São portanto paredes erguidas posteriormente. Trata-se de uma parede robusta e de construção sólida que deverá ter funcionado como parede tardoz da propriedade vizinha, antes de ser transformada em parede meeira entre aquela propriedade e a do presente edifício. A parede exibia um cunhal no seu extremo nascente, em silharia de calcário, a que encostava, a sul, a parede tardoz nascente do edifício [9]. Se ao cunhal encostava uma parede a sul, tal prova que a parede original se desenvolveria para norte, em direcção à propriedade vizinha. Uma vez que a esta parede encostam e cobrem todas as demais do edifício visado que lhe são adjacentes, estamos perante uma preexistência, posteriormente aproveitada para a construção do presente edifício.
Imagem 4 – Parede posterior do Piso 0 (a amarelo). Cunhal identificado, assinalado com a letra C.
30 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Nesta parede [1] foram identificadas, em contexto de reaproveitamento, várias aduelas em cantaria de calcário, de cronologia medieval, que voltaremos a referir no capítulo dedicado ao espólio. Foram também identificados, igualmente em contexto de reaproveitamento, fragmentos de faiança datáveis da segunda metade do século XVII . A confirmar-se, a parede e todas as que lhe são adjacentes, serão de cronologia não anterior ao século XVII. O restante edificado terá, portanto sido erguido posteriormente e de forma faseada. Apurámos ter sido o canto noroeste o primeiro a ser edificado, mediante o encosto de uma parede a sul e de parte da fachada oeste voltada para a Rua Coronel Artur da Paiva [2]. Foi, porém, impossível perceber como se relacionavam entre si as duas paredes acrescentadas, já que à data de início da presente empreitada a parede interior encontrava-se
já
desmontada
junto
da
fachada
e,
no
local
onde
ambas
presumivelmente se encontrariam, aberto um vão de porta com janela geminada [24].
Imagem 5 – Evolução construtiva do canto noroeste do edifício visado, do alteamento da parede posterior preexistente e do fecho da área a nascente (novas paredes a amarelo).
A parede [2] delimitava ainda um vão de porta aberto para oeste [23], que será coetâneo da parede, já que à data deveria ser o único vão de acesso ao interior do novo compartimento. A construção deste primeiro compartimento fez-se ao nível do piso 0 e do piso 1, tendo motivado o alteamento da parede posterior do edifício, em praticamente toda a sua extensão. 31 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
O alteamento da parede posterior [1] ocorreu em simultâneo com o fecho da área a nascente, onde a parede alteada imbrica numa parede do piso 0 e do piso 1 [4], que se desenvolve para sul. A parede este [4] ergueu-se então desde o nível do piso 0, onde se encontrava encostada à parede posterior preexistente. No piso 0 e no piso 1, esta nova parede [4] exibia, no topo este, vãos de porta (respectivamente um ao nível do piso 0 [28] e dois ao nível do piso 1 [42] e [43]), embora não tenha ficado claro se tenham sido abertos em simultâneo com a construção da parede ou se abertos posteriormente mediante o desmonte da mesma. Não obstante, parece-nos viável que a parede tenha desde início albergado um vão de porta ao nível do piso 0 [28], já que tal permitiria o acesso ao exterior do edifício, ao contrário do que deverá ter acontecido ao nível do piso 1, onde os dois vãos de porta [42] e [43] deverão ter sido adicionados posteriormente, aquando da criação do nível de circulação superior. Posteriormente, durante o acompanhamento arqueológico à abertura das sapatas, seria precisamente no canto noroeste que detectaríamos diferentes pisos de circulação sobrepostos, assim como maior variedade e quantidade de fragmentos cerâmicos, factos que parecem corroborar a antiguidade de ocupação desta área do edificado visado. Ao novo compartimento do canto noroeste da área acrescentou-se, posteriormente, nova compartimentação, que ocuparia o canto sudoeste da mesma, definindo a esquina que ainda hoje marca o gaveto da Rua Fernandes Tomaz com a Rua Coronel Artur da Paiva. Ao nível do piso 0 e do piso 1 foram então encostadas ao compartimento precedente novas paredes que encostavam à fachada oeste voltada para a Rua Coronel Artur da Paiva, sendo certo que esta fachada imbricava na fachada sul, voltada para a Rua Fernandes Tomaz [3].
Imagem 6 – Evolução construtiva do canto sudoeste do edifício visado (novas paredes a amarelo).
32 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Também ao nível do piso 2 foram nesta fase de ocupação do canto sudoeste parcialmente alteadas as paredes norte, centro e sul, alcançando a altura das empenas do telhado, com pendente para oeste. A parede oposta, a este, foi também alteada no piso 2, até à altura de um pé-direito [3]. A nova parede [3] apresenta, ao nível do piso 0, um vão de porta abrindo para este [27], um vão de porta aberto para oeste [27] e um vão de janela orientado para sul [26]. Parece-nos mais provável que a parede tenha desde início albergado os três vãos ao nível do piso 0, já que os mesmos permitiriam comunicação com o exterior do edifício. Ao nível do piso 1, a parede [3] apresentava um vão de passagem orientado para este [45], muito provavelmente aberto mediante o desmonte do aparelho de [3], aquando da criação do nível de circulação superior. Exibia igualmente um vão de janela aberto para sul [38], emparedado [49]. A oeste a parede [3] delimitava, ao nível do piso 1, dois vãos de janela [36] e [37], provavelmente abertos em simultâneo com a construção da parede [3]. Ao centro da área disponível ergueu-se então uma nova parede com orientação norte/sul, ao nível do piso 0 e do piso 1 [5]. A nova parede [5] exibia apenas um vão de porta, ao nível do piso 1, sendo provável que tenha sido aberto posteriormente à construção da parede, mediante o seu desmonte, garantido acesso entre compartimentos, apenas aquando da construção do piso 1. A sul, as novas paredes [3] e [5] foram então unidas por novo pano de fachada [6], que, ao que conseguimos apurar, se encontrava meramente encostada às precedentes [3] e [5], ao nível dos pisos 0 e 1. A nova fachada exibia um vão de porta [29] e um vão de janela [30], ao nível do piso 0, aparentemente abertos na altura em que a parede foi erguida. Ao nível do piso 1 a fachada [6] exibia um vão de janela [39]. Uma vez que a parede [6] foi erguida de modo a encostar às laterais ao nível de ambos os pisos 0 e 1, acreditamos que tenha sido erguida num momento só. Por este motivo, o vão de janela [39] deverá ser seu coetâneo. Ainda a sul, um novo pano de fachada [7] uniu também a parede [5] desta feita à precedente [4]. De forma semelhante, esta nova fachada encontrava-se também meramente encostada às paredes laterais, desde o piso 0 até ao piso 1, sugerindo um único momento para a sua construção. 33 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Por esta razão, todos os seus vãos deverão ser coetâneos à sua edificação, quer seja o vão de janela no piso 0 [31], quer o vão de janela posterior, ao nível do piso 1 [40].
Imagem 7 – Evolução construtiva ao centro do edifício visado (novas paredes a amarelo).
Ao nível do piso 2 seria posteriormente criado apenas um compartimento, sensivelmente ao centro da área do edifício. Para tal procedeu-se ao alteamento da parede posterior do piso 1 [4], mediante a construção de uma nova parede posterior ao nível do piso 2 [10], que encostou à empena do compartimento noroeste [3], prolongando-se ao longo de todo o comprimento do compartimento, acrescentando ainda nova empena sobre a parede posterior do compartimento central [4]. A este e a sul, o compartimento seria então fechado por uma nova parede [11], meramente encostada às precedentes [3] e [10]. A oeste, a parede precedente [3] deverá ter sido por esta ocasião remodelada, para incluir a empena da cobertura do novo compartimento. Esta remodelação consistiu no alteamento da parede original [3], mediante a edificação da própria empena [50], com pendentes para sul e norte. Nesta empena seria albergado um vão de janela [51]. Na parede oposta, a empena correspondente seria edificada em simultâneo com toda a parede [11], incluindo novo vão de janela [52]. Ainda na parede [11], mas orientada para sul, seria albergado um vão de janela [48], ladeada a este e a oeste por floreiras embutidas [46] e [47].
34 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Imagem 8 – Evolução construtiva no piso 2 (novas paredes a amarelo).
Da evolução construtiva do edifico terá então resultado um logradouro, no extremo este da propriedade. Esta terá sido a área edificada mais recentemente, conforme pudemos corroborar mediante licença camarária de 1934, consultada no arquivo histórico da Câmara Municipal de Leiria. Para tal, foi erguida uma parede junto ao limite este da área, que se ergueu ao nível do piso 0 e do piso 1, encostando à parede do edifício vizinho e criando novo tramo de fachada a sul [9]. Uma nova parede foi erguida sobre a parede posterior do edifício ao nível do piso 1, cobrindo-a [8]. As novas paredes suportaram então uma laje de circulação, sobre a qual se ergueu, no piso 1, nova compartimentação, definida a sul por tabique recuado face à fachada [17]. Ao nível do piso 0, a nova fachada [9] albergou então um vão de porta e um vão de janela [32] e [33], coetâneos à edificação da parede. A nova parede do piso 1 albergou também um vão de janela coetâneo à sua construção [44].
Imagem 9 – Evolução construtiva na área este do edifício (novas paredes a amarelo).
Do ponto de vista da compartimentação interna, foram criados diversos compartimentos mediante a aplicação de tabiques de distintas naturezas. O facto de os tabiques 35 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
estabelecerem com as paredes adjacentes relações de mero encosto dificulta a atribuição
de
cronologia
de
edificação,
sendo
impossível
determinar
se
a
compartimentação que originaram ocorre em simultâneo com a construção das paredes-mestras ou se lhes são posteriores. Ao nível do piso 0 foi erguido um tabique desde a extremidade amputada da parede central da área oeste [2] até fachada sul [3], encostando a ambas. Para tal a parede central [2] teve que ter sido previamente amputada na sua extremidade oeste, criando um vão de passagem [53]. O tramo desmontado foi então substituído por duas vigas em ferro, com o intuito de suportar o tramo superior da mesma parede, no piso 1, não desmontado.
Imagem 10 – Compartimentação interna do edifício no piso 0 (alterações a amarelo).
Outro tabique [12], com corpo de escadas incorporado, foi erguido no sector noroeste, criando corredor, escadas de acesso ao piso 1 e vão de escadas no piso 0, a que se acedia mediante vão de porta [35] incorporado no próprio tabique. No extremo oposto, no antigo logradouro a este da área, um tabique foi também erguido [14], encostando à parede posterior [1] e à parede este [9], criando novo compartimento, a que se acedia através de um vão de porta [34] albergado no próprio tabique. Ao nível do piso 1, no centro do edifício, outro tabique [16] foi erguido, criando novo compartimento e ainda um corredor de acesso às escadas de comunicação ao compartimento do piso 2. O tabique, que foi erguido num momento só, ultrapassava o nível do piso 1, até ao piso 2 onde terminava num guarda-corpos de resguardo às escadas. O mesmo tabique formava ainda, sob as escadas, um vão de escadas a que se acedia por um vão de porta nele albergado [56]. Para acesso ao compartimento do
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piso 1, foi criado no tabique um vão de porta [55], assim como um vão de janela [54] para sua iluminação. No extremo este do piso 1, como já referido, um tabique foi também erguido [17], dividindo o espaço sensivelmente em dois, criando novo compartimento. Este tabique albergou u vão de janela [44], orientado a sul. Já no extremo oeste do piso 1, a extremidade este da parede central [4] foi desmontada, permitindo a criação de um vão de passagem [57]. Na extremidade amputada da parede [4] encostaram então dois tabiques definindo dois novos espaços, um a sul [15], albergando vão de porta [58], e outro a norte [12], erguido desde o piso 0, albergando também um vão de porta no piso 1 [59].
Imagem 11 – Compartimentação interna do piso 1 (alterações a amarelo).
No piso 2, ocorria apenas um compartimento, onde, como referido, se erguia em tabique o guarda-corpos de resguardo às escadas de comunicação com o piso 1 [16].
Imagem 12 – Criação do acesso ao piso 2 (alterações a amarelo).
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5.2. ACOMPANHAMENTO À COTA NEGATIVA
Terminadas as acções de desmonte, procedemos ao acompanhamento da abertura de valas à cota negativa, para a edificação das sapatas estruturais do novo edifício. No total foram abertas 14 sapatas, uniformemente distribuídas e todas com áreas equivalentes de aproximadamente 2,25 m2 cada (1,5 x 1,5 m). Em anexo apresentamos planta de localização destas sapatas (Anexo Gráfico). A abertura destas sapatas procedeu-se de forma mecânica, seguida de ajustes realizados manualmente. Durante o acompanhamento, procurámos identificar ocorrências patrimoniais, tendo sido realizada uma intensa reportagem fotográfica e recolhido o espólio material identificado. De uma forma geral, as valas revelariam níveis de aterro relacionados com a construção do edifício desmontado [18], sobrepostos a níveis limosos bastante espessos [22], relacionados com as cheias do rio Lis, documentadas desde o final do século XV. Relativamente a estruturas, foram detectadas apenas as sapatas de fundação das paredes entretanto desmontadas [1], [2], [3], [5] e [6]. Em todas as sondagens foram identificados e recolhidos diversos fragmentos cerâmicos, destacando-se a área noroeste do espaço, onde se identificou um significativo conjunto de fragmentos de faiança, de cerâmica doméstica comum e de vidrados plúmbicos. Foi também neste sector que as valas revelariam níveis estratigráficos de reduzida espessura e elevada compacidade [19], [20], [21], que interpretámos como antigos níveis de circulação. Na restante área da propriedade as valas revelaram espólio cerâmico em quantidade inferior e de menor qualidade, escasseando as faianças e os vidrados plúmbicos em detrimentos das cerâmicas domésticas comuns.
5.3. LEITURA ESTRATIGRÁFICA
[1] – Parede posterior do edifício, presente apenas no piso 0. 0,60 m espessura x 2,45 m altura x 22,25 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal, com
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reaproveitamento de cantarias e de fragmentos cerâmicos. Cronologia: Época Moderna (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Encostada por: [2], [4], [5], [9], [12], [14], [18], [21]. Coberta por: [4], [8]. Cortava a: [22]. [2] – Parede presente apenas no piso 0, fechando o sector noroeste da área. Definia parte da fachada oeste do edifício. 0,60 m espessura x 2,45 m altura x 11,11 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: 2.ª metade do século XVII a século XIX. Encostada por: [3], [12], [13], [18]. Encostava a: [1]. Coberta por: [4]. Cortada por: [24], [53]. Delimitava a: [23]. [3] – Parede presente nos pisos 0 e 1, fechando o sector sudoeste/oeste da área. Definia parte das fachadas oeste e sul do edifício. 0,60 m espessura (piso 0)/0,50 m espessura (piso 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 12,67 m comprimento (piso 0), 17,18 m comprimento (piso 1). Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [6], [13], [15], [16], [18]. Encostava a: [2], [4]. Cobria a: [4]. Coberta por: [50]. Cortava a: [22]. Cortada por: [24], [45]. Delimitava a: [25], [26], [27], [36], [37], [38]. [4] – Parede presente nos pisos 0 e 1, alteando a parede posterior [1]. Definia antigo logradouro, no extremo este da área. 0,50 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 25,54 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e de argila, com reaproveitamento de fragmentos de telha ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [5], [3], [7], [8], [9], [10], [12], [15], [16], [17]. Encostava a: [1]. Cobria a: [1], [2]. Coberta por: [3], [10]. Cortada por: [42], [43], [57]. Delimitava a: [28]. [5] – Parede presente nos pisos 0 e 1, sensivelmente ao centro da área. 0,65 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 4,96 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [6], [7], [16], [18]. Encostava a: [1], [4].
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Coberta por: [11]. Cortada por: [41]. Cortava a: [22]. [6] – Parede presente nos pisos 0 e 1, sensivelmente ao centro da área. Definia parte da fachada sul. 0,60 m espessura (piso 0)/0,58 m espessura (piso 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 4,22 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [18]. Encostava a: [5], [3]. Coberta por: [11]. Delimitava a: [29], [30], [39], [45], [46]. [7] – Parede presente nos pisos 0 e 1, sensivelmente ao centro da área. Definia parte da fachada sul. 0,58 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,25 m altura (piso 1) x 2,57 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [4], [5]. Delimitava a: [31], [40]. [8] – Parede presente no piso 1, no extremo este da área. Sobrepunha-se à parede posterior. 0,60 m espessura x 2,75 m altura x 3,67 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [9]. Encostava a: [4]. Cobria a: [1]. [9] – Parede presente nos pisos 0 e 1, no extremo este da área. Definia o limite este da área mas também parte da fachada sul do edifício. 0,60 m espessura (pisos 0 e 1) x 2,45 m altura (piso 0) + 2,75 m altura máxima (piso 1 - este)/1,28 m altura mínima (piso 1 - sul) x 8,51 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Encostava a: [1], [4], [8]. Encostada por: [14], [17]. Delimitava a: [32], [33]. [10] – Parede presente no piso 2, ao centro da área. 0,60 m espessura x 1,75 m altura x 4,92 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [11]. Encostava a: [4]. Cobria a: [4]. [11] – Parede presente no piso 2, ao centro da área edificada. Definia o limite este do piso 2 mas também parte da fachada sul do edifício. 0,60 m espessura x 2,70 m altura máxima, 1,75 m altura mínima x 9,71 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [10].
40 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Encostada por: [16]. Cobria a: [5], [6]. Delimitava a: [46], [47], [48], [52]. [12] – Tabique presente nos pisos 0 e 1, no sector noroeste da área, compartimentando-o. 0,09 m espessura x 2,10 m altura (piso 0) + 2,10 m altura (piso 1) x 3,55 m comprimento (norte/sul – piso 0), 2,53 m comprimento (norte/sul – piso 1) + 3,80 m comprimento (este/oeste). Piso 0: painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal. Piso 1: painéis modulares estruturados com cruzes de Santo André, preenchidos com argamassa de terra e de cal e fragmentos de telha de canudo. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [1], [2], [4]. Delimitava a: [35], [59]. [13] – Tabique presente no pisos 0, no sector sudoeste/oeste da área, compartimentando-o. 0,08 m espessura x 2,10 m altura x 3,26 m comprimento. Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [2], [3]. [14] – Tabique presente no piso 0, no sector este da área, compartimentando-o. 0,10 m espessura x 2,45 m altura x 3,15 m comprimento. Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Encostava a: [1], [9]. Delimitava a: [34]. [15] – Tabique presente no piso 1, no sector sudoeste/oeste da área, compartimentando-o. 0,25 m espessura x 2,30 m altura x 3,05 m comprimento. Alvenaria regular à meia-vez de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento. Cronologia: Época Contemporânea (século XX). Encostava a: [3], [4]. Delimitava a: [58]. [16] – Tabique presente nos pisos 1 e 2, no sector central da área, compartimentando-o. 0,09 m espessura x 2,25 m altura (piso 1) + 1,20 m altura (piso 2) x 4,33 m comprimento (este/oeste) + 2,43 m comprimento (norte/sul). Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [3], [4], [5], [11]. Delimitava a: [54], [55], [56]. [17] – Tabique presente no piso 0, no sector este da área, compartimentando-o. 0,17 m espessura x 2,75 m altura x 3,21 m comprimento. Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Encostava a: [4], [9]. Delimitava a: [44]. [18] – Nível de aterro muito heterogéneo, em toda a área do edifício. As acções de remoção do entulho promovidas durante a empreitada perturbariam os níveis de circulação do piso 0, resultando na criação deste nível. Foram identificados restos de pisos em tijoleira assentes sobre cimento e cascalho, assim como restos de soalhos em madeira assentes sobre aterros heterogéneos, com alguns fragmentos cerâmicos. Cronologia: ? (materiais culturais mais antigos compreendidos entre o último quartel do século XVII e meados do século XIX).
41 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Encostava a: [1], [2], [3], [5], [6]. Cobria a: [19], [21], [22]. [19] – Nível estrutural composto por piso em terra e argila calcadas, de tonalidade castanha, elevada compacidade e de espessura reduzida, detectado durante a abertura da sapata SAP4. Cronologia: Época Moderna ? (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Coberta por: [18]. Cobria a: [20]. [20] – Nível estrutural composto por piso em terra e argila calcadas, de tonalidade castanha, elevada compacidade e de espessura reduzida, detectado durante a abertura da sapata SAP4. Cronologia: Época Moderna ? (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Coberta por: [19]. Cobria a: [21]. [21] – Nível estrutural composto por piso em terra calcada, compacto, de tonalidade negra e de espessura reduzida, detectado durante a abertura das sapatas SAP 1, SAP 2, SAP 3 e SAP4. Cronologia: Época Moderna (não anterior à 2.ª metade do século XVII). Encostava a: [1]. Coberta por: [18], [20]. Cobria a: [22]. [22] – Nível térreo de textura limosa e tonalidade heterogénea, detectado em todas as sapatas abertas. Deverá corresponder a lamas resultantes das cheias do rio Lis. Isenta de materiais culturais. Cronologia: ? Cortada por: [1], [3], [5]. Coberta por: [18], [21]. [23] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada oeste do edifício. 2,06 m altura x 1,40 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: 2.ª metade do século XVII a século XIX. Delimitada por: [2]. [24] – Vão de porta e janela geminados, presente no piso 0, na fachada oeste do edifício. 2,00 m altura x 0,85 m largura (porta) + 1,15 m altura x 0,95 m largura (janela). Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Cortava a: [2], [3]. [25] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada oeste do edifício, parcialmente emparedado para conversão em janela. 2,06 m altura x 1,20 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3]. Encostada por: [60]. [26] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,30 m altura x 1,05 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3].
42 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
[27] – Vão de porta presente no piso 0, estabelecendo comunicação entre a área oeste/sudoeste e a área central. 2,12 m altura x 0,77 m largura. Isento de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3]. [28] – Vão de porta presente no piso 0, estabelecendo comunicação entre a área este e a área central. 1,97 m altura x 1,28 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [4]. [29] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,85 m altura x 1,02 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [6]. [30] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,14 m altura x 0,90 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [6]. [31] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,40 m altura x 1,04 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [7]. [32] – Vão de porta presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,92 m altura x 1,03 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [9]. [33] – Vão de janela presente no piso 0, na fachada sul do edifício. 1,20 m altura x 0,80 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [9]. [34] – Vão de porta presente no piso 0, em compartimento interno da área este. 1,88 m altura x 0,74 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [14]. [35] – Vão de porta presente no piso 0, em compartimento interno da área noroeste. 2,00 m altura x 0,70 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [12]. [36] – Vão de janela presente no piso 1, à direita da fachada oeste do edifício. 1,20 m altura x 1,10 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [3]. [37] – Vão de janela presente no piso 1, à esquerda da fachada oeste do edifício. 1,20 m altura x 1,10 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX).
43 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Delimitada por: [3]. [38] – Vão de janela presente no piso 1, na fachada sul do edifício, emparedado. 0,87 m altura x 0,58 m largura. Isenta de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostada por: [49]. Delimitada por: [3]. [39] – Vão de janela presente no piso 1, na fachada sul do edifício. 1,10 m altura x 0,97 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [6]. [40] – Vão de janela presente no piso 1, na fachada sul do edifício. 1,20 m altura x 0,90 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [7]. [41] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre os dois espaços principais da área central. 1,96 m altura x 0,96 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [5]. [42] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre a área este e a área central. 2 m altura x 1,10 m largura. Molduras em cantaria lisa de calcário, de secção quadrangular (alçado este) + molduras lisas em madeira (alçado oeste). Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [4]. [43] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre a área este e a área central. 1,90 m altura x 0,70 m largura. Molduras lisas em madeira (alçado oeste). Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Cortava a: [4]. [44] – Vão de janela presente no piso 1, no sector este da área. 0,96 m altura x 0,70 m largura. Isenta de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a 1934). Delimitada por: [17]. [45] – Vão de porta presente no piso 1, estabelecendo comunicação entre a área oeste/sudoeste e a área central. 1,96 m altura x 0,96 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Cortava a: [3]. [46] – Floreira em cantaria de calcário, chanfrada, embutida na fachada sul do edifício, a oeste do vão [48]. 0,65 m comprimento x 0,21 m altura x 0,16 m espessura. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [11]. [47] – Floreira em cantaria de calcário, chanfrada, embutida na fachada sul do edifício, a este do vão [48]. 0,65 m comprimento x 0,21 m altura x 0,16 m espessura. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [11].
44 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
[48] – Vão de janela presente no piso 2, na fachada sul do edifício. 1,00 m altura x 0,90 m largura. Isenta de molduras. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [11]. [49] – Aparelho de emparedamento integral do vão [38] no piso 1, na fachada sul do edifício. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [38]. [50] – Empena oeste da cobertura do piso 2. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telha ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’. 0,65 m de espessura x 2,70 m altura máxima, 1,75 m altura mínima x 5,29 m de comprimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitava a: [51]. Cobria a: [3]. [51] – Vão de janela presente no piso 2, na empena oeste da cobertura. 0,95 m altura x 0,60 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [50]. [52] – Vão de janela presente no piso 2, na empena oeste da cobertura. 0,95 m altura x 0,60 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [50]. [53] – Vão de passagem resultante da amputação parcial da parede [2], no piso 0. 2,45 m altura x 2,12 m comprimento. Cronologia: Época Contemporânea ? (não anterior à segunda metade do século XVII). Cortou a: [2]. [54] – Vão de porta presente no piso 1, albergado no tabique [16]. 1,90 m altura x 0,98 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [16]. [55] – Vão de janela presente no piso 1, albergado no tabique [16]. 0,93 m altura x 0,73 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [16]. [56] – Vão de porta presente no piso 1, comunicando com armário embutido nas escadas anexas ao tabique [16]. 1,93 m altura x 0,72 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Delimitada por: [16]. [57] – Vão de passagem resultante da amputação parcial da parede [4], no piso 1. 2,25 m altura x 1,55 m comprimento. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Cortou a: [4]. [58] – Vão de porta presente no piso 1, albergado no tabique [15]. 2,06 m altura x 0,80 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XX). Delimitada por: [15]. [59] – Vão de porta presente no piso 1, albergado no tabique [12]. 2,10 m altura x 1,10 m largura. Molduras lisas em madeira. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX).
45 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Delimitada por: [12]. [60] – Aparelho de emparedamento parcial do vão [25] no piso 0, na fachada oeste do edifício. 0,60 m espessura x 0,85 m altura x 1,20 m comprimento. Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal. Cronologia: Época Contemporânea (não anterior a século XIX). Encostava a: [25].
5.4. MATRIZ ESTRATIGRÁFICA
46 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
6. ESPÓLIO
Para a análise e estudo do espólio cerâmico foi adoptada a seguinte estruturação: 1. N° Inventário: número atribuído à peça. 2. Tipologia: vaso, prato, jarro, copo, etc. 3. Forma: aberta, fechada, recta, etc. 4. Fragmento: bordo, bojo, base, pé, asa, etc. 5. Dimensões: a) Comprimento máximo. b) Diâmetro. c) Espessura. 6. Bordo: recto, envasado, esvasado, curvo, etc. 7. Lábio: plano, biselado, arredondado, espessado, etc. 8. Corpo: recto, esférico, ovaloide, carenado, etc. 9. Base: côncava, convexa, plana; com pé, etc. 10. Pé: anelar, ônfalo, plano, etc. 11. Cozedura: oxidante, redutora, oxidante com arrefecimento redutor, redutor com arrefecimento oxidante. 12. Superfície: rugosa, alisada, polida, com engobe, vidrada, etc. 13. Decoração: brunida, incisa, puncionada, estampilhada, pontilhada, pintada, etc. 14. Cor: a) Pasta. b) Superfície interna. c) Superfície externa. 15. Pasta: fina, mediana, grosseira. 16. Granulometria: a) Quantidade dos grãos: abundantes, regulares, escassos. b) Calibre; pequeno (< a 0,5mm); médio (0,5mm a 1mm); grande (> que 1mm). c) Matéria-prima: quartzo, mica, feldspato, calcário, etc. 17. Fabrico: manual, torno rápido, torno lento, molde, outro. 18. Cronologia: absoluta, relativa, indeterminado (em caso de dúvida). 20. Centro Produtor: quando determinável.
Designamos por cerâmica vidrada a chumbo aquela que é recoberta por óxidos alcalinos de chumbo. A cerâmica doméstica comum resulta de cozeduras em ambiente oxidante ou redutor, isenta de acabamentos ao nível das superfícies, salvo raras excepções em que se poderá verificar engobe, geralmente pobre. A denominação 47 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
‘faiança’ pode englobar vários géneros de cerâmica, tais como a cerâmica de argila plástica e carbonato de cálcio, recoberta por esmalte estanífero, pintada ou não, ou cerâmica de pasta não vitrificada, coberta parcialmente ou totalmente com esmalte, que a torna impermeável. Na descrição das pastas tivemos em conta os seguintes princípios: cor, elementos não plásticos, micas e dureza. Todos os materiais culturais foram devidamente limpos e marcados com o acrónimo do sítio (FTCAP/13), com o respectivo número da U.E. (ex: [16]) e com o número de inventário atribuído (ex: N.I. 18). A marcação foi directamente empregue sobre os materiais, sendo posteriormente coberta por isolante à base de Paraloide. De uma forma genérica, deduz-se da interpretação estatistica do espólio analisado que é composto na sua maioria por cerâmica doméstica comum (67%), da qual a maior parte foi sujeita a cozedura oxidante (95%) e guarnecida de elementos não plásticos de pequeno calibre (68%).
Gráfico 1 – Principais grupos de fabrico de cerâmica identificados
Entre os vidrados de chumbo verifica-se a predominância dos tons verdes (40%) e dos tons amarelos (30%), sendo minoritários os fragmentos vidrados a castanho e a tons melados. Relativamente às faianças, predominam os fragmentos de pratos (47%), seguindo-se as covilhetes e as tijelas, embora uma parte significativa seja de tipologia indeterminada. Encontrava-se maioritariamente decorada (93%).
48 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Gráfico 2 – Principais colorações verificadas no esmalte da cerâmica vidrada de chumbo
Entre os materiais culturais datáveis, a maior parte remonta ao século XVII, finais do século XVII/inícios do século XVIII e ao século XVIII. Destacam-se, entre os elementos cerâmicos, as peças inventariadas com os números 200 e 201, compostas por pratos decoradas com motivos comummente designados por ‘rendas’, da segunda metade do século XVII. Destaque ainda para a peça n.º 187, uma tijela em faiança, fracturada, do último quartel do século XVII. Exibia uma marca de encomenda, ou de propriedade, tipica dos mosteiros cistercienses da época. Trata-se de um brasão, derivado de motivo decorativo mais antigo, em que se fazia representar uma mitra sobre um báculo, numa tentativa de equiparar o poder do abade ao de um bispado (SEBASTIAN e CASTRO, 2008). No caso da peça n.º 187, mais tardio, este brasão surge já estilizado, perdendose o seu significado original, que surge já de forma bastante abstracta.
6.1. INVENTÁRIO DE ESPÓLIO CERÂMICO
Cerâmica Doméstica Comum
N.º Inventário
1
N.º Inventário
102
Tipologia
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
49 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
4.5 cm
Cor
Dimensões
Corpo
Diâmetro Espessura
0.3 cm
Fragmento Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja
Bojo
Comp. máximo
Corpo
6.2 cm
Cor
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.35 cm
Superfície
Alisada
Base
Superfície
Pé
Decoração
Linhas brunidas
Pé
Decoração
Fabrico
Torno rápido
Pasta
Cozedura
Oxidante
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Granulometria
Base
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
2
N.º Inventário
103
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.8 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Fina
Quant. gãos
regulares
Calibre
Pequeno
Vermelha
Sup. externa
Vermelha
Sup. interna
Vermelha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato e Micas
Absoluta
0.38 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas
Absoluta
Centro Produtor
3
N.º Inventário Bordo
Forma
Lábio
9 cm
Diâmetro
12 cm
Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Plano
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja
Bordo
Forma
Lábio
Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa Absoluta
104
Tipologia
Fragmento
Cronologia Quartzo, Micas e Feld
para exterior
Corpo
Cor
Bordo
Comp. máximo
Revirado
Comp. máximo
Dimensões
Tipologia
Dimensões
Espessura
Bojo 3.8 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
Centro Produtor
4.5 cm
Diâmetro
Pasta
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Granulometria
Pasta
Pasta
Corpo
Cor
Cor
Dimensões
4.1 cm
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Base
Comp. máximo
Granulometria
Fragmento
Granulometria
Alisada
Relativa
Lábio
Centro Produtor
Castanho
Cronologia
Forma
Mat. prima
Sup. interna
Oxidante
Bordo
Pasta
Cor-de-laranja
Cozedura
Tipologia
Fragmento
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
N.º Inventário
Bege
Fabrico
Tipologia
Mat. prima
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Bege
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
50 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
N.º Inventário
4
N.º Inventário
105
Tipologia
Bordo
Tipologia
Bordo
Envasado
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Triangular
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0,5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
9 cm
Cor
Cor
Dimensões
5 cm
Bordo e asa
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.50 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
5
N.º Inventário
106
Lábio
Côncavo
Forma
Lábio
Espessura
0,5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Quartzo e Micas
Absoluta
Centro Produtor
Bojo
Comp. máximo
Corpo
8 cm
Cor
Diâmetro
Fragmento
Dimensões
3 cm
Cor
Dimensões
Corpo
Diâmetro Espessura
0.7 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bordo
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a grande
Cor-de-laranja
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Bege Alisada
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
6
N.º Inventário
108
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro 0,4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Bojo 6 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
10 cm
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Cor
Dimensões
Pasta
Fabrico
Tipologia
Espessura
Alisada
Relativa
Forma
Comp. máximo
Bege
Cronologia
Bordo
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Tipologia
N.º Inventário
Castanho
Cozedura
Espessado
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Bege
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
0.6 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege Alisada
51 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Pasta
Granulometria
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
7
N.º Inventário
112
Tipologia
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.3 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Quartzo e Micas
Absoluta
Centro Produtor
Tipologia
8
Bordo
Decoração Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Bege Alisada
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Bordo
Lábio
Boleado
Forma
Lábio
Corpo
0.4 cm Superfície
Pé
Decoração Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
113
Tipologia
Base
Fragmento Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
Bojo
Comp. máximo
Corpo
6 cm
Diâmetro Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas
Absoluta
Centro Produtor
9
N.º Inventário
116
Tipologia
Bordo
Espessado
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Côncavo
Forma
Lábio
Fragmento
Bege
Fabrico
Arredondado
Cor
Dimensões
Espessura
Pasta
Granulometria
Pé
Bordo
3 cm
Diâmetro
N.º Inventário
Superfície
N.º Inventário
Indeterminado
Comp. máximo
Mat. prima
Base
Pasta
Centro Produtor
Forma Fragmento
0.48 cm
Cor
N.º Inventário
Espessura
Dimensões
Mat. prima
8 cm
Diâmetro
Pasta
Granulometria
Granulometria
Pasta
Pasta
Corpo
Cor
Cor
Dimensões
4,5cm
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Base
Comp. máximo
Granulometria
Fragmento
Bordo
Corpo
Fragmento
Bojo
Corpo
52 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Comp. máximo
7 cm
Cor
Cor-de-laranja
Dimensões
Diâmetro
Pasta
Diâmetro Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
3 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
10
N.º Inventário
117
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0,3 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Vermelha/castanha
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Vermelha/castanha
Alisada no int. com engobe no exterior
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Quartzo e Micas
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
4.3 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
Cor
Dimensões
4 cm
Bojo
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Bege Alisada
Relativa
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
11
N.º Inventário
120
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Cor-de-Laranja
Sup. externa
Cor-de-Laranja
Sup. interna
castanha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Bojo 7.5 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
Diâmetro
Pasta
Comp. máximo
Dimensões
4,5 cm
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Cor
Dimensões
Sup. interna
Cronologia
Forma
Granulometria
Bege
Oxidante
Bordo
Centro Produtor
Sup. externa
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Cor-de-laranja
Torno rápido
Bordo
Pasta
Pasta
Fabrico
Tipologia
Espessura
Alisada
Relativa
Lábio
Comp. máximo
Bege
Cronologia
Forma
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Bordo
N.º Inventário
Castanho
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Bege
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Vermelha
Sup. externa
Vermelha
Sup. interna
Vermelha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
53 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
N.º Inventário
12
N.º Inventário
121
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro
3.5 cm
Espessura
0.5 cm
Base
Plana
Pé
Cinzenta
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Castanha
Interna alisada, externa engobada
Decoração
Pasta
Granulometria
Superfície
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
9 cm
Cor
8 cm
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Base
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
13
N.º Inventário
122
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.5 cm
Sup. interna
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Sup. externa
Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
6 cm
Cor
Diâmetro
Cor-de-laranja Cor-de-laranja a cinza Cor-de-laranja a cinza
Dimensões
Pasta
Cor
Dimensões
4.5 cm
Bojo
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.58 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Vermelha
Sup. externa
Vermelha
Sup. interna
Vermelha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
14
N.º Inventário
124
Tipologia
Bordo
Recto
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Biselado
Forma
Lábio
Diâmetro
4 cm
Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Fabrico
Fragmento Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Torno rápido
Comp. máximo
Bojo 6.5 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
4 cm
Corpo
Dimensões
Bordo
Comp. máximo
Cor
Dimensões
Alisada
Relativa
Lábio
Pasta
Vermelha
Cronologia
Forma
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Bordo
N.º Inventário
Vermelha
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Vermelha
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
0.70 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Mediana
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Castanho
Fabrico
Alisada
Torno rápido
54 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Regulares
Calibre
Pequeno
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Granulometria
Granulometria
Quant. gãos
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Cozedura Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
15
N.º Inventário
125
Tipologia
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Cor
Diâmetro Espessura Base
0.6 cm Plana
Pé
Cinzenta
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Vermelha
Superfície
Alisada
Decoração
Pasta
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
10 cm
Diâmetro Espessura
0.80 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Granulometria
Dimensões
6 cm
Bojo e base
Comp. máximo
Cor
Base
Comp. máximo
Dimensões
Fragmento
Oxidante
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Mat. prima
Feldspato, Micas e Quartzo
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Absoluta
Centro Produtor
16
N.º Inventário
126
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Direito
Corpo
Fragmento
Corpo
Carenado
Bojo 6 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Vermelha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Bordo, bojo e base
Comp. máximo
12.5 cm
Diâmetro
8 cm
Espessura
0.70 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Cor
Bordo
Dimensões
Tipologia
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Mat. prima
Feldspato, Micas e Quartzo
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Absoluta
Centro Produtor
18
N.º Inventário
127
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
5.9 cm
Pasta
Cinzenta
Comp. máximo
Bojo 8 cm
Corpo
Cor
Base
Dime nsões
Bordo
Cor
Tipologia
Dime nsões
Castanho
Torno rápido
Bordo
Comp. máximo
Pasta
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Esvasado c espessamento interior
Pasta
Cor-de-laranja
55 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Diâmetro Espessura Base
0.9 cm Plana
Diâmetro
Sup. interna
Cor-de-laranja
Espessura
Interna alisada, externa engobada
Decoração
Pasta
Granulometria
Castanha
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
0.80 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Pé
Superfície
Sup. externa
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
19
N.º Inventário
128
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
Diâmetro Espessura
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Mat. prima
20
N.º Inventário Tipologia
Forma
Aberta
Lábio
Arredondado
Forma
Bordo e bojo
Corpo
Diâmetro
15 cm
Espessura
0.55 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Médio Quartzo, Micas, Feladespato e Calcário
Pasta
Vermelha
Sup. externa
Vermelha
Sup. interna
Vermelha
Dimensões
10 cm
Fragmento
Alisada Incisões espaçadas no lábio
Fabrico
Torno rápido
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Feldspato, Micas Quartzo
Absoluta
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Absoluta
130 Tijela (?)
Bordo e bojo
Comp. máximo
6.5 cm
Diâmetro
8 cm
Espessura
0.50 cm
Bordo
Esvasado
Lábio
Boleado
Corpo
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Dimensões
Comp. máximo
Cor
Esvasado
Granulometria
Cor-de-laranja
Centro Produtor
Bordo
Centro Produtor
Pasta
Cronologia
Vaso
Mat. prima
0.60 cm
Base
Tipologia
Pasta
4.5 cm
Cor
Granulometria
Fina
Cor-de-laranja
Corpo
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
Cor
Dimensões
4 cm
Bojo
Comp. máximo
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Fragmento
Alisada
Oxidante
Bordo
N.º Inventário
Cor-de-laranja
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Sup. interna
Torno rápido
Bordo
Pasta
Cor-de-laranja
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Sup. externa
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
56 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
N.º Inventário
22
N.º Inventário
131
Pote (?)
Bordo
Espessado
Tipologia
Bordo
Forma
Aberta
Lábio
Arredondado
Forma
Lábio
Bordo e bojo
Corpo
Diâmetro
6 cm
Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Base
Comp. máximo
6.5 cm
Diâmetro
5 cm
Espessura
0.80 cm
Corpo
Cor
4 cm
Fragmento
Dimensões
Comp. máximo
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Castanho
Base
Em pé
Superfície
Pé
Anelar
Decoração
Pasta
Mediana
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Granulometria
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a grande
Alisada
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
23
N.º Inventário
132
Bordo
Tipologia
Bordo
Envasado
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Boleado
Corpo
Fragmento
Cor
Dimensões
2.1 cm
Diâmetro Espessura
5.2 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Cinzenta Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Bordo e bojo
Comp. máximo
7 cm
Diâmetro
5 cm
Espessura
0.45 cm
Corpo
Cor
Bojo
Comp. máximo
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Dimensões
Tipologia
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Alisada
Relativa
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
24
N.º Inventário
133
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
3.5 cm
Espessura
0.8 cm Plana
Pé
Superfície
Cinzenta
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Castanha Alisada
Decoração Mediana Regulares
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante com conzedura redutora
Bojo 8 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
5 cm
Comp. máximo
0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granu lomet ria
Base
Comp. máximo
Cor
Lábio
Dimensões
Castanho
Cronologia
Forma
Granu lomet ria
Sup. interna
Oxidante
Bordo
Quant. gãos
Cor-de-laranja
Cozedura
Tipologia
Pasta
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Base
Cor-de-laranja
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Quant. gãos
Mediana Regulares
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
57 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Calibre
Pequeno
Relativa
Calibre
Pequeno
Cronologia Mat. prima
Quartzo e Micas
Absoluta
Mat. prima
Centro Produtor
N.º Inventário
Relativa Cronologia
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
25
N.º Inventário
134
Tipologia
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Cor-de-laranja Engobada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
6.5 cm
Cor
Cor
Dimensões
4,5 cm
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.65 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
26
N.º Inventário
136
Lábio
Plano
Forma
Lábio
Espessura
0.35 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Castanaha
Sup. externa
Castanaha
Sup. interna
Castanaha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Quartzo, Micas, Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
3 cm
Cor
6 cm
Pasta
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Diâmetro
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
7.4 cm
Corpo
Cor
Dimensões Granulometria
Bordo e bojo
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Cinzenta
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Castanho Alisada
Torno rápido
Cozedura
Redutora Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
27
N.º Inventário
137
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Cor
4.9 cm
Comp. máximo Diâmetro
Base
Corpo
5 cm
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cinzenta
Cor
Bojo
Dimensões
Bordo
Dimensões
Pasta
Fabrico
Tipologia
Diâmetro
Espatulada
Relativa
Forma
Comp. máximo
Castanho
Cronologia
Bordo
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Tipologia
N.º Inventário
Cor-de-laranja
Cozedura
Recto
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Cor-de-laranja
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
58 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
0.4 cm
Sup. interna
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Espessura
0.5 cm
Sup. interna
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Espessura
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
28
N.º Inventário
138
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.3 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
Tipologia
30
Superfície
Pé
Decoração Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Espatulada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Tipologia
Bordo
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
4.5 cm
Diâmetro Espessura
0.9 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante com cozedura redutora Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Centro Produtor
140
Bordo
Cor
Dimensões Granulometria
Asa
Comp. máximo
N.º Inventário
Base
N.º Inventário
Cântaro (?)
Fragmento
Mat. prima
0.35 cm
Pasta
Centro Produtor
Forma
Pasta
Espessura
Absoluta
Bojo
Comp. máximo
Corpo
6.5 cm
Cor
N.º Inventário
Corpo
4.5 cm
Diâmetro
Dimensões
Mat. prima
Comp. máximo
Pasta
Diâmetro Espessura
0.55 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Granulometria
Fina
Castanho
Bojo
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
Cor
Dimensões
6 cm
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Pasta
Alisada
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Cor-de-laranja
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
31
N.º Inventário
142
59 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Tipologia
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
4 cm
Cor
Cor
Dimensões
64cm
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
32
N.º Inventário
143
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.6 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Castanho
Sup. externa
Cinzento
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
5 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
Cor
Dimensões
5.5 cm
Bojo
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.65 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
33
N.º Inventário
144 Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido Oxidante
Quant. gãos
Regulares
Cozedura
Calibre
Pequeno
Cronologia
Relativa
Bojo 6.5 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
4 cm
Comp. máximo
0.40 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometri a
Bojo
Cor
Dimensões
Sup. externa
Cozedura
Tipologia
Granulometri a
Cor-de-laranja
Torno rápido
Bordo
Pasta
Pasta
Fabrico
Tipologia
Espessura
Alisada
Relativa
Lábio
Comp. máximo
Cinzenta
Cronologia
Forma
Fragmento
Sup. interna
Redutora
Bordo
N.º Inventário
Cinzenta
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Cinzenta
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Fina
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cor-de-laranja Espatulada
Fabrico
Torno rápido Oxidante
Quant. gãos
Regulares
Cozedura
Calibre
Pequeno
Cronologia
Relativa
60 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Feldspato e Micas
Absoluta
Mat. prima
35
N.º Inventário
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Fragmento
Bordo 4 cm
Diâmetro Espessura
0.3 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Esvasado Virado p exterior c/ engrossamento interno
Corpo
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Pasta
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Cozedura
Oxidante Relativa Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Forma
Lábio
Impressão digitada s/ bordo Torno rápido
Feldspato, Micas, Quartzo
Bordo
Alisada
Fabrico
145
Tipologia
Fragmento
Cronologia Mat. prima
Absoluta
Centro Produtor
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
N.º Inventário
Feldspato, Micas, Quartzo
Corpo
6.5 cm
Cor
Centro Produtor
Diâmetro Espessura
0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Mat. prima
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
36
N.º Inventário
146
Forma
Aberta
Lábio
Em aba p/ o exterior
Forma
Lábio
Bojo e bordo
Corpo
Espessura
0.7 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Porosa
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
6.5 cm
Cor
Pasta
Tampa
Comp. máximo
Dimensões
Diâmetro
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Granulometria
6 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
37
N.º Inventário
148
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Cor
6 cm
Diâmetro 0.9 cm
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Comp. máximo
Bojo 3.8 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
Bojo
Dimensões
Bordo
Dimensões
Pasta
Fabrico
Tipologia
Espessura
Alisada
Relativa
Bordo
Comp. máximo
Castanho
Cronologia
Tipologia
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Envasado
N.º Inventário
Castanho
Cozedura
Bordo
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Vaso
Pasta
Castanho
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
0.5 cm
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Cor-de-laranja
61 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Base
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Fabrico
Relativa
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
38
N.º Inventário
149
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato, Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
6 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
Cor
Dimensões
4 cm
Bojo e base
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.70 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Mat. prima
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Alisada
Absoluta
Centro Produtor
39
N.º Inventário
150
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.7 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Cinzenta
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
6.5 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Cor
10 cm
Diâmetro Espessura
0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Cor-de-laranja
Relativa
Lábio
Granulometria
Sup. interna
Cronologia
Forma
Tipologia
Castanho
Oxidante
Bordo
N.º Inventário
Sup. externa
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Cor-de-laranja
Torno rápido
Bordo
Pasta
Pasta
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Oxidante c arrefecimento redutor
Cronologia
Bordo
Pasta
Torno rápido
Cozedura
Tipologia
Fragmento
Alisada
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Vermelha
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Vermelha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
41
N.º Inventário Bordo
Tipologia
151 Bordo
62 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Fragmento
Cor
Dimensões
Corpo
4 cm
Diâmetro Espessura
0.8 cm
Base
Superfície
Pé
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Corpo
5 cm
Diâmetro Espessura
0.55 cm Superfície
Decoração
Pé
Decoração
Fabrico
Pasta
Cozedura
Oxidante Relativa
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Bojo
Comp. máximo
Base
Cronologia Mat. prima
Lábio
Cor
Asa
Comp. máximo
Forma
Dimensões
Fragmento
Lábio
Granulometria
Forma
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
42
N.º Inventário
152
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.7 cm Plana
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Superfície
Alisada
Decoração Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a grande
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
43
Lábio Bordo 6 cm
Diâmetro 0.9 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Esvasado c/ engrossamento interior Boleado
Corpo
Cor
Dimensões Granulometria
Superfície
Pé
Decoração Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Forma
Lábio
Alisada
Comp. máximo
Base
Diâmetro Espessura Base
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa Absoluta
Corpo
6.5 cm
0.55 cm Plana alargada
Pé
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Bordo
Fragmento Pasta
154
Tipologia
Dimensões
Forma
Mat. prima
Base
N.º Inventário Bordo
Pasta
0.35 cm
Pasta
Centro Produtor
Tipologia
Espessura
Espessura
Cor
Centro Produtor
6 cm
Diâmetro
Pasta
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Superfície
Alisada
Decoração
Pasta
Granulometria
Granulometria
Cinzenta
Granulometria
Pé
Pasta
Corpo
Cor
Cor
Dimensões
8 cm
Bojo e base
Comp. máximo
Dimensões
Base e Bojo
Comp. máximo
Comp. máximo
Alisada
Relativa
Lábio
Fragmento
Castanho
Cronologia
Forma
N.º Inventário
Sup. interna
Oxidante
Bordo
Mat. prima
Castanho
Cozedura
Tipologia
Pasta
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Base
Cinzenta
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
63 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Centro Produtor
N.º Inventário
Cântaro (?)
Forma Fragmento
Base e bojo
Espessura
Bordo
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
0.75 cm Plana
Pasta
Castanha
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cor-de-laranja
Superfície
Alisada
Pasta
Porosa
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a grande
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Espessura
0.7 cm
Plana, assentamento em aresta
Pé
Fabrico
Corpo
7.5 cm
Diâmetro
Base
Decoração
Bojo e base
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Relativa
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
45
N.º Inventário
156
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.6 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Micas e Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
6 cm
Cor
Cor-de-laranja
Base
Comp. máximo
Dimensões
Diâmetro
Pasta
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
4.5 cm
Cor
Dimensões Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
46
N.º Inventário
157 Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Cor
6.5 cm
Diâmetro 1.1 cm
Superfície
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Bordo, bojo e asa
Comp. máximo
14 cm
Diâmetro
4.5 cm
Espessura
0.4 cm
Base
Corpo
Cor
Asa
Dimensões
Tipologia
Dimensões
Cor-de-laranja
Torno rápido
Bordo
Base
Pasta
Fabrico
Tipologia
Espessura
Alisada
Cronologia
Lábio
Comp. máximo
Castanho
Oxidante
Forma
Fragmento
Sup. interna
Cozedura
Bordo
N.º Inventário
Castanho
Torno rápido
Tipologia
Mat. prima
Sup. externa
Fabrico
Bordo
Pasta
Castanho
Superfície
Tipologia
Fragmento
Pasta
Decoração
Pasta
Granulometria
Pé
Granulometria
Tipologia
8.5 cm
Diâmetro
Base
Bordo
Cor
Dimensões
Comp. máximo
155
Cor
Tipologia
44
Dimensões
N.º Inventário
Centro Produtor
Pasta
Vermelho
Sup. externa
Vermelho
Sup. interna
Vermelho
Superfície
Alisada
64 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Granulometria
Pasta
Porosa
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Decoração
Pé
Fabrico
Pasta
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Granulometria
Pé
Decoração Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
47
N.º Inventário
158
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Bojo 5 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.6 cm
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cor-de-laranja
12.5 cm
Diâmetro
4.5 cm
Espessura
0.55 cm
Superfície
Alisada
Base
Pé
Decoração
Engobe exterior
Pé
Fabrico
Torno rápido
Pasta
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Cozedura
Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Granulometria
Base
Pasta
Base e bojo
Comp. máximo
Plana
Corpo
Cor
Fragmento
Dimensões
Tipologia
Fina
Quant. gãos
Regulares
Alisada
Calibre
Pequeno
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
48
N.º Inventário
160
Forma
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Corpo
Fragmento
Bordo
Corpo
Espessura
0.8 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Cinzenta
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
10.5 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Comp. máximo
Dimensões
Cor
7.5 cm
Diâmetro Espessura
0.75 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Base e bojo
Comp. máximo
Dimensões
Cor-de-laranja
Cozedura
Bordo
Granulometria
Sup. interna
Torno rápido
Alguidar
N.º Inventário
Castanho
Fabrico
Tipologia
Mat. prima
Sup. externa
Decoração
Bordo
Pasta
Cor-de-laranja
Superfície
Tipologia
Fragmento
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
49
N.º Inventário
161
Tipologia
Bordo
Tipologia
Potinho (?)
Bordo
Envasado
Forma
Lábio
Forma
Fechada
Lábio
Boleado
65 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
5.5 cm
Cor
Dimensões
Corpo
Diâmetro Espessura
0.7 cm
Fragmento Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Bege
Bordo
Comp. máximo
Corpo
4.5 cm
Cor
bojo
Comp. máximo
Dimensões
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.45 cm
Superfície
Alisada
Base
Superfície
Pé
Decoração
Engobe exterior
Pé
Decoração
Fabrico
Torno rápido
Pasta
Cozedura
Oxidante
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Granulometria
Base
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Alisada
Relativa
Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
50
N.º Inventário
162
Forma
Lábio
Boleado
Forma
Lábio
Diâmetro Espessura
0.4 cm Superfície
Pé
Decoração
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Base
Fina
Pasta
Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
Bojo
Comp. máximo
Corpo
5.5 cm
Cor
Cor
2.5 cm
Fragmento
Dimensões
Corpo
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bordo
Comp. máximo
Dimensões
Castanho
Cronologia
Bordo
Granulometria
Sup. interna
Oxidante
Tipologia
N.º Inventário
Cinzenta
Cozedura
Esvasado
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Bege
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
51
N.º Inventário
163
Tipologia
Bordo
Esvasado
Tipologia
Alguidar (?)
Bordo
Esvasado
Forma
Lábio
Boleado
Forma
Aberta
Lábio
Voltado p exterior
Bordo
Corpo
0.8 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Centro Produtor
Feldspato e Mica
Absoluta
Comp. máximo
10 cm
Cor
Fragmento
Dimensões
Espessura
Corpo
5 cm
Diâmetro
Pasta
Granulometria
Bordo
Diâmetro Espessura
0.65 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Dimensões
Comp. máximo
Cor
Fragmento
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a grande
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
66 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
N.º Inventário
52
N.º Inventário
164
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Cor
Diâmetro Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Cinzenta Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Redutora Relativa
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Diâmetro
4.5 cm
Espessura
0.4 cm
Base
Plana
Pé
Cronologia Mat. prima
5.5 cm
Pasta
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Mat. prima
53
N.º Inventário
Lábio
Forma
Corpo
Fragmento
Cor
Dimensões
3 cm
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
Oxidante Relativa
Feldspato e Micas
Absoluta
165 Tampa
Bordo Lábio Corpo
Comp. máximo
6 cm
Diâmetro
9 cm
Espessura
0.45 cm Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Castanha
Sup. externa
Castanha
Sup. interna
Castanha Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
54
N.º Inventário
166 Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro 7.2 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Bojo 3.3 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
4.5 cm
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Cor
Dimensões
Alisada
Cozedura
Tipologia
Espessura
Cor-de-laranja
Torno rápido
Bordo
Comp. máximo
Sup. interna
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Cor-de-laranja
Superfície
Base
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Forma
N.º Inventário
Sup. externa
Centro Produtor
Tipologia
Mat. prima
Cor-de-laranja
Cronologia
Bordo
Pasta
Pasta
Decoração
Tipologia
Fragmento
Corpo
Cor
Dimensões
4 cm
Base
Comp. máximo
Cor
bojo
Comp. máximo
Granulometria
Fragmento
Dimensões
Tipologia
0.3 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
67 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Pasta
Granulometria
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
55
N.º Inventário
167
Tipologia
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
4.3 cm
Cor
Cor
Dimensões
4.5 cm
Bordo
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
56
N.º Inventário
168
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
6 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Base
Comp. máximo
Dimensões
Cor
4 cm
Diâmetro Espessura
0.8 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Alisada
Relativa
Lábio
Granulometria
Cor-de-laranja
Cronologia
Forma
Mediana
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
57
N.º Inventário
182
Tipologia
Bordo
Tipologia
Cântaro (?)
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Fechada
Lábio
Corpo
Fragmento
Bordo
Corpo
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Bordo
N.º Inventário
Castanho
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Cor-de-laranja
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Bojo
68 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Espessura
0.7 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Comp. máximo
7.5 cm
Cor
Castanho
Dimensões
Diâmetro
Pasta
Diâmetro Espessura
0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
5.5 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a grande
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
58
N.º Inventário
184
Lábio
Forma
Fechada
Lábio
Corpo
Fragmento
Bordo
Corpo
Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Cinzenta
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cinzenta Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Redutora Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
10.5 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Dimensões
Cor
Dimensões
7 cm
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.35 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
bojo
Comp. máximo
fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Cor-de-laranja Alisada
Relativa
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
59
N.º Inventário
195
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
0.55 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Cinzenta
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Bojo 7 cm
Diâmetro Espessura
Corpo
Cor
Diâmetro
Pasta
Comp. máximo
Dimensões
4 cm
0.70 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Cor
Dimensões
Sup. interna
Cronologia
Forma
Granulometria
Bege
Oxidante
Bordo
Centro Produtor
Sup. externa
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Bege
Torno rápido
Bordo
Pasta
Pasta
Fabrico
Tipologia
Espessura
Alisada
Relativa
Forma
Comp. máximo
Castanho
Cronologia
Bordo
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Cântaro
N.º Inventário
Castanho
Cozedura
Tipologia
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Bordo
Pasta
Bege
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
69 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
N.º Inventário
60
N.º Inventário
196
Tipologia
Bordo
Envasado
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Triangular
Forma
Lábio
21 cm
Espessura
0.9 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico Cozedura
Torno rápido Oxidante c/ arrefecimento redutor Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Asa
Comp. máximo
Corpo
9 cm
Cor
Diâmetro
Fragmento
Dimensões
12.5 cm
Corpo
Diâmetro Espessura
1.20 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bordo
Comp. máximo
Cor
Dimensões
Fragmento
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
61
N.º Inventário
Lábio
Virado p/ exterior
Forma
Aberta
Lábio
Bordo e asa
Corpo
Espessura
0.35 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho Engobada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
7.5 cm
Cor
4.5 cm
Pasta
Comp. máximo
Dimensões
Diâmetro
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
6 cm
Corpo
Cor
Dimensões
Bordo
Comp. máximo
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Castanho
Sup. externa
Cinzento
Sup. interna
Castanho Alisada
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
62
N.º Inventário
203x2
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Lábio
Corpo
Fragmento
Diâmetro 0.45 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Mediana
Fabrico
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Base e bordo 12 cm
Diâmetro Espessura Base
5.5 cm Plana
Pé Torno rápido
Pasta
Corpo
Cor
5.5 cm
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Cor
Dimensões
Pasta
Fabrico
Tipologia
Pasta
Oxidante
197
Forma
Espessura
Alisada
Centro Produtor
Bordo
Comp. máximo
Castanho
Absoluta
Panema (?)
Fragmento
Sup. interna
Relativa
Tipologia
N.º Inventário
Castanho
Cronologia
Envasado
Mat. prima
Sup. externa
Cozedura
Bordo
Pasta
Castanho
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Pasta
Cor-de-laranja
Sup. externa
Cor-de-laranja
Sup. interna
Cor-de-laranja
Superfície
Alisada
Decoração Mediana
Fabrico
Torno rápido
70 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Regulares
Calibre
Pequeno
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Granulometria
Granulometria
Quant. gãos
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a grande
Cozedura Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
64
N.º Inventário
205
Tipologia
Bordo
Tipologia
Pote (?)
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Fechada
Lábio
Corpo
Fragmento
Bordo e bojo
Corpo
Diâmetro Espessura
0.3 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Cor-de-laranja Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
9 cm
Cor
Cor
Dimensões
3.3 cm
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.75 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Oxidante
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a grande
Pasta
Cinzenta
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Vermelha Alisada
Linha incisa ondulada no bojo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato, Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
Cerâmica Vidrada de Chumbo
N.º Inventário
17
N.º Inventário
110
Tipologia
Indeterminada
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Indeterminada
Lábio
Corpo
Fragmento
Base
Corpo
Cor
Dimensões
6.5 cm
Diâmetro Espessura
0.9 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Bege
Sup. externa
Alisada
Sup. interna
Verde
Vidrada a chumbo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo, mica, feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário Tipologia
Comp. máximo
9 cm
Diâmetro
5 cm
Espessura
9 cm
Pasta
Rosa
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Base
Ônfalo
Superfície
Pé
Aresta
Decoração
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Granulometria
Fragmento
Cor
Bordo
Dimensões
Tipologia
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Vidrada a chumbo
Relativa Cronologia
Mat. prima
Quartzo e mica
Absoluta
Centro Produtor
21 Indeterminada
N.º Inventário Bordo
Tipologia
114 Indeterminada
Bordo
71 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Forma
Base
Corpo
Fragmento
8.4 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.9 cm
Base
Superfície
Pé
Granulometria
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Rosada
Sup. externa
Verde
Sup. interna
Verde
Vidrada a chumbo
Base
Corpo
Comp. máximo
8 cm
Diâmetro
3,5 cm
Espessura
9 cm
Sup. interna
Castanho
Anelar
Decoração
Fabrico
Pasta
Mediana
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Cozedura
Oxidante Relativa
Quartzo, Feldspato
Absoluta
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Vidrada a chumbo
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
29
N.º Inventário
118
Tipologia
Indeterminada
Bordo
Forma
Aberta
Lábio
Forma
Indeterminada
Lábio
Bojo e base
Corpo
Fragmento
Bojo
Corpo
0.7 cm
Sup. externa
Melado
Sup. interna
Melado
Base
Com pé
Superfície
Pé
Anelar
Decoração
Pasta
Mediana
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Quant. gãos
Abundantes
Calibre
Pequeno a médio
Vidrada a chumbo
Relativa Cronologia
Mat. prima
Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
5,5 cm
Cor
Espessura
Bege
Dimensões
7 cm
Pasta
Comp. máximo Diâmetro Espessura
6 cm Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Beje
Sup. externa
Verde
Sup. interna
Base
Granulometria
Diâmetro
Cor
Comp. máximo
Dimensões
Castanho
Pé
Bordo
Granulometria
Sup. externa
Decoração
Escudela
N.º Inventário
Beje
Superfície
Tipologia
Fragmento
Pasta
Com pé
Centro Produtor
N.º Inventário
Lábio
Base
Cronologia Mat. prima
Indeterminada
Cor
Lábio
Dimensões
Fragmento
Indeterminada
Granulometria
Forma
Melado e verde
Vidrada a chumbo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
63
N.º Inventário
119
Alguidar (?)
Bordo
Tipologia
Pequeno alguidar
Bordo
Esvasado
Forma
Aberta
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Revirado para exterior
Bojo e base
Corpo
Fragmento
Bordo e bojo
Corpo
Carenado
Diâmetro
? cm
Espessura
1 cm
Base
Plana
Pé
Bege
Sup. externa
Alisada
Sup. interna
Amarela
Vidrada a chumbo e alisada
Decoração
Pasta
Granulometria
Superfície
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo
Absoluta
Diâmetro
11,5 cm
Espessura
6 cm
Cor
9 cm
Comp. máximo
Dimensões
Comp. máximo
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Pasta
Beje
Sup. externa
Verde
Sup. interna
Meado
Vidrada a chumbo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e quartzo
Absoluta
72 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Centro Produtor
N.º Inventário
Centro Produtor
68
N.º Inventário
135
Tipologia
Indeterminada
Bordo
Tipologia
Bordo
Forma
Indeterminada
Lábio
Forma
Lábio
Bojo
Corpo
Fragmento
Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Médio e pequeno
Vermelha
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Vidrada a chumbo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Corpo
5,5 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
3,1 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0,5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
70
N.º Inventário
147
Lábio
Forma
Indeterminada
Lábio
Bojo
Corpo
Fragmento
Base
Corpo
Diâmetro Espessura
1 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno a médio
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Amarelo
Vidrada a chumbo
7,5 cm
Diâmetro
7,5 cm
Espessura
6 cm Plana
Pé
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Quartzo e Feldspatos
Comp. máximo
Base
Absoluta
Centro Produtor
Sup. externa
Verde
Superfície
Mediana
Melado e verde
Vidrada a chumbo
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno a médio
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
88
N.º Inventário
191
Bordo
Tipologia
Indeterminada
Bordo
Forma
Indeterminada
Lábio
Forma
Indeterminada
Lábio
Base
Corpo
Fragmento
Base
Corpo
Diâmetro 0.5 cm Plana
Superfície
Pasta
Bege
Sup. externa
Verde
Sup. interna
Amarelo
Vidrada a chumbo
Comp. máximo
6 cm
Cor
Cor
4,5 cm
Dimensões
Indeterminada
Dimensões
Beje
Sup. interna
Tipologia
Base
Pasta
Decoração
Pasta
Granulometria
Granulometria
9 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Cor
Aberta
Dimensões
Forma
Espessura
Vidrada a chumbo
Relativa
Bordo
Comp. máximo
Meado
Cronologia
Indeterminada
Fragmento
Sup. interna
Oxidante
Tipologia
N.º Inventário
Verde
Cozedura
Bordo
Mat. prima
Sup. externa
Torno rápido
Alguidar (?)
Pasta
Rosa
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Diâmetro Espessura Base
0,5 cm Plana
Pasta
Rosa
Sup. externa
Verde
Sup. interna
Melado
Superfície
Vidrada a chumbo
73 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pé
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo e Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Decoração
Pasta
Granulometria
Pé
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
101
N.º Inventário
198
Tipologia
Indeterminada
Bordo
Tipologia
Alguidar
Bordo
Arredondado
Forma
Indeterminada
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Semi-circular
Bojo
Corpo
Fragmento
Bordo
Corpo
Espessura
8 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Bege
Sup. externa
Amarelo
Sup. interna
Amarelo
Vidrada a chumbo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Mica e Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
12 cm
Cor
Diâmetro
Pasta
Comp. máximo
Dimensões
7 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
1 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Melado
Vidrada a chumbo
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
107
N.º Inventário
203
Forma
Indeterminada
Lábio
Forma
Lábio
Base
Corpo
Fragmento
3 cm
Espessura
8 cm
Bege
Sup. externa
Alisada
Sup. interna
Amarelo
Base
Côncava
Superfície
Pé
Em aresta
Decoração
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Vidrada a chumbo
Relativa Cronologia
Quartzo e Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
Corpo
10 cm
Pasta
Cor
Diâmetro
Pasta
Asa
Comp. máximo
Dimensões
4 cm
Diâmetro Espessura
1 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Comp. máximo
Cor
Bordo
Dimensões
Sup. interna
Oxidante
Tipologia
Granulometria
Alisada
Cozedura
Bordo
N.º Inventário
Sup. externa
Torno rápido
Indeterminada
Mat. prima
Bege
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Pasta
Mediana
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Rosa
Sup. externa
Diversos tons
Sup. interna
Diversos tons
Vidrada a chumbo
Fabrico Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
109
N.º Inventário
206
Tipologia
Indeterminada
Bordo
Tipologia
Alguidar
Bordo
Arredondado
Forma
Indeterminada
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Semi-circular
74 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Diâmetro Espessura
0,5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Fragmento Pasta
Bege
Sup. externa
Alisada
Sup. interna
Melado
Vidrada a chumbo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Quartzo e mica
Absoluta
Centro Produtor
Bordo
Comp. máximo
Corpo
5 cm
Cor
4 cm
Cor
Dimensões
Corpo
Dimensões
Bojo
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0,8 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Alisada
Sup. interna
Verde
Vidrada a chumbo
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e mica
Absoluta
Centro Produtor
Faiança
N.º Inventário
74
N.º Inventário
179
Tigela (?)
Bordo
Esvasado
Tipologia
Bordo
Forma
Aberta
Lábio
Arredondado
Forma
Lábio
Bordo
Corpo
Diâmetro
12 cm
Espessura
0.45 cm Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Bege
Sup. externa
Branca
Sup. interna
Base
Pasta
Pasta
Branca, decorada
Esmalte estanífero 2 listas azul junto ao lábio
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Calcário
Absoluta
(?)
Centro Produtor
N.º Inventário
Bojo
Comp. máximo
Corpo
6 cm
Pasta
Cor
5.1 cm
Fragmento
Dimensões
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.6 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato e calcário
Absoluta
Centro Produtor
96
N.º Inventário
180
Forma
Aberta
Lábio
Arredondado
Forma
Lábio
Bordo
Corpo
0.6 cm Superfície
Pé
Decoração
Escassos
Sup. externa
Bege Bege, decorada
Esmalte estanífero azul, manganês, geométricos
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Bojo 5 cm
Diâmetro Espessura
Corpo Pasta
Cor
Bege
Sup. interna
Base
Fina
Pasta
Comp. máximo
Dimensões
Diâmetro
Fragmento
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granu lomet ria
3.8 cm
Cor
Dimensões
geométricos e vegetalistas
Relativa
Bordo
Granu lomet ria
Esmalte estanífero
Cronologia
Tipologia
Quant. gãos
Branca
Oxidante
Esvasado
Pasta
Sup. interna
Cozedura
Bordo
Espessura
Branca, decorada
Torno rápido
Prato
Comp. máximo
Sup. externa
Fabrico
Tipologia
Fragmento
Bege
Quant. gãos
Fina Escassos
Bege
Sup. externa
Branca decorada
Sup. interna
Branca
Esmalte estanífero geométricos, vegetalistas
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
75 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Calibre
Pequeno
Relativa
Calibre
Pequeno
Cronologia Mat. prima
Calcário
Centro Produtor
Absoluta
Coimbra
N.º Inventário
Relativa Cronologia
Mat. prima
Final s. XVII-início s. XVIII
123
Feldspato e calcário
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
181
Covilhete
Bordo
Esvasado
Tipologia
Bordo
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Forma
Lábio
Peça completa
Corpo
Recto
Fragmento
Diâmetro
7 cm
Espessura
0.75 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege
Com pé
Superfície
Pé
pé anelar pouco pronunciado
Decoração
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Granulometria
Base
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Esmalte estanífero
Relativa Cronologia
Mat. prima
Calcário e Feldspato
Centro Produtor
N.º Inventário
Absoluta
Século XVIII
Coimbra
Corpo
1.5 cm
Cor
14 cm
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.5 cm
vegetalistas, azul
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldesp e calc
Absoluta
183
Tipologia
Bordo
Forma
Aberta
Lábio
Forma
Lábio
Bojo
Corpo
Fragmento
Decoração
Escassos
Calibre
Pequeno
Bege Bege, decorada
Esmalte estanífero azul, manganês, geométricos
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Calcário e Feldspato
Centro Produtor
N.º Inventário
Absoluta
Coimbra
Final s. XVII-inicio s. XVIII
153
Corpo
5 cm
Cor
Sup. externa
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Pé
Quant. gãos
Bege
Bojo
Comp. máximo
Dimensões
Cor
Dimensões
Superfície
Fina
Pasta
Sup. interna
Base
Pasta
Granulometria
0.85 cm
Branca, decorada
Decoração
Bordo
Espessura
Sup. interna
Pé
Prato
Diâmetro
Branca
Esmalte estanífero
N.º Inventário
6.5 cm
Sup. externa
Centro Produtor
129
Comp. máximo
Bege
Superfície
Tipologia
Fragmento
Pasta
Base
Granulometria
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Branca
Sup. interna
Branca
Esmalte estanífero
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e calcário
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
185
Tigela
Bordo
Recto
Tipologia
Prato (?)
Bordo
Recto
Forma
Aberta
Lábio
Arredondado
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Bordo e bojo
Corpo
Recto (?)
Fragmento
Bordo
Corpo
6.5 cm
Diâmetro
7 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Comp. máximo Diâmetro
7 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Cor
Comp. máximo
Cor
Dimensões
Fragmento
Dimensões
Tipologia
76 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Espessura
0.7 cm
Sup. interna
Bege
Espessura
0.6 cm
Sup. interna
Base
Superfície
Esmalte estanífero
Base
Superfície
Pé
Decoração
Sem decoração
Pé
Decoração
Fabrico
Torno rápido
Pasta
Cozedura
Oxidante
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Quartzo
Centro Produtor
N.º Inventário
Absoluta
s. XVIII
Coimbra
Fina
Quant. gãos
Granulometria
Granulometria
Pasta
Regulares
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Quartzo, Micas e Feldspato
N.º Inventário
Esmalte estanífero
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Absoluta
Centro Produtor
169
Bege
Coimbra
186
Bordo
Tipologia
Prato (?)
Bordo
Recto
Forma
Aberta
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Fragmento
Bojo
Corpo
Fragmento
Bordo
Corpo
Espessura
0.65 cm
Bege
Sup. externa
Azulada
Sup. interna
Azulada, decorada
Base
Superfície
Esmalte estanífero
Pé
Decoração
azul com motivos florais
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Calcário e Feldspato
Absoluta
s. XIX (?)
Centro Produtor
N.º Inventário Tipologia
170
Espessura
0.5 cm
Bojo
Espessura
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege, decorada
Superfície
Esmalte estanífero
Pé
Decoração
Motivos geométricos a cobalto azul e manganês preto
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Calc e Feldesp
Absoluta
Coimbra
Final s. XVII-início s. XVIII
187
Tipologia
Tigela
Bordo
Recto
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Corpo
Fragmento
Bordo, bojo e base
Corpo
Ovalóide (?)
13 cm
Diâmetro
Pasta
Bordo
Cor
Dimensões
10 cm
N.º Inventário
Prato
Comp. máximo
0.65 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Azulada
Sup. interna
Azulada, decorada
Comp. máximo
12 cm
Diâmetro
7 cm
Espessura
0.5 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege, decorada
Superfície
Esmalte estanífero
Base
Com pé
Superfície
Esmalte estanífero
Pé
Decoração
Cobalto azul e manganês preto
Pé
Anelar
Decoração
Decoração a azul, formando escudo coroado
Fabrico
Torno rápido
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Cozedura
Oxidante
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Calcário e Feldspato
Centro Produtor
N.º Inventário
Absoluta
s. XIX (?)
Granulometria
Base
Pasta
Granulometria
Diâmetro
Centro Produtor
Forma Fragmento
8 cm
Base
Dimensões
Granulometria
Pasta
Comp. máximo
Cor
Diâmetro
Pasta
Granulometria
6 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Cor
Prato (?)
Dimensões
Tipologia
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato e calcário
Centro Produtor
171
Relativa Cronologia
N.º Inventário
Absoluta
Último 1/4 s. XVII
Coimbra
188
77 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Tipologia
Bordo
Tipologia
Prato
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Corpo
Fragmento
Corpo
Corpo
Diâmetro Espessura
0.55 cm Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Sup. externa
Branca, decorada
Sup. interna
Base
Pasta
Bege
Bege
Esmalte estanífero vegetalistas a azul
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Calcário e Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
11 cm
Cor
Pasta
Cor
Dimensões
3.2 cm
Comp. máximo
Dimensões
Bojo
Comp. máximo
Diâmetro Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Azulada
Sup. interna
Azulada, decorada
Esmalte estanífero Motivos vegetalistas a azul
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Calcário e Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
172
N.º Inventário
192
Tipologia
Covilhete
Bordo
Recto
Forma
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Corpo
Fragmento
Bordo, corpo e base
Corpo
Bojo 2.5 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.4 cm
Base
Superfície
Pé
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Branca
Sup. interna
Bege
Esmalte estanífero
Diâmetro
5 cm (base)
Espessura
0.7 cm
Decoração
Pé
Decoração
Fabrico
Pasta
Cozedura
Oxidante Relativa
Calcário e Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
13 cm
Superfície
Cronologia Mat. prima
Comp. máximo
Base
Granulometria
Fragmento
Cor
Bordo
Dimensões
Tipologia
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege
Esmalte estanífero
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Calcário e Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
173
Pasta
N.º Inventário
s. XVIII
Coimbra
193
Prato
Bordo
Esvasado
Tipologia
Prato (?)
Bordo
Recto
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Bordo
Corpo
Bordo
Corpo
Diâmetro
19 cm
Espessura
0.35 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Azulada, decorada
Sup. interna
Azulada, decorada
Base
Superfície
Esmalte estanífero
Pé
Decoração
azul com motivos florais
Granulometri a
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido Oxidante
Quant. gãos
Escassos
Cozedura
Calibre
Pequeno
Cronologia
Relativa
Dimensões
9.6 cm
Fragmento Comp. máximo
14.5 cm
Diâmetro
10 cm
Espessura
0.6 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege, decorada
Base
Superfície
Esmalte estanífero
Pé
Decoração
Motivos geométricos a azul e manganês
Fabrico
Torno rápido Oxidante
Pasta
Granulometri a
Comp. máximo
Cor
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
Fina
Quant. gãos
Escassos
Cozedura
Calibre
Pequeno
Cronologia
Relativa
78 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Mat. prima
Calcário e Feldspato
Absoluta
Mat. prima
Centro Produtor
N.º Inventário
174
Feldspato e Calcário
Centro Produtor
Coimbra
N.º Inventário
194 (5)
Absoluta Final s. XVII-início s. XVIII
Bordo
Tipologia
Prato
Bordo
Forma
Aberta
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Base e bojo
Corpo
Fragmento
Base
Corpo
6.9 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo Diâmetro Espessura
0.8 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege, decorada
Com pé
Superfície
Pé
Anelar pouco pronunciado
Decoração
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Granulometria
Base
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Esmalte estanífero
Relativa
Mat. prima
Calcário e Feldspato
Centro Produtor
N.º Inventário
Absoluta
Coimbra
Final s. XVII-início s. XVIII
175
20 cm
Diâmetro
13 cm
Espessura
0.9 cm
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldespa e Calc
Absoluta
Centro Produtor
200
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Forma
Aberta
Lábio
Bordo
Corpo
Base
Corpo
Superfície
Pé
Decoração Porosa
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Azulada, decorada
Esmalte estanífero
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Feldspato
Absoluta
séc. XVIII
Centro Produtor
N.º Inventário
Comp. máximo
11 cm
Diâmetro
3 cm
Espessura
0.9 cm
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Mat. prima
Feldspato e Quartzo
Absoluta
201
Lábio
Boleado
Forma
Aberta
Lábio
Bordo, corpo e base
Corpo
Recto
Fragmento
Base
Corpo
Dimensões
Espessura
0.55 cm
Branca
Sup. interna
Branca, decorada
Comp. máximo
9.5 cm
Diâmetro
2 cm
Espessura
0.7 cm
Cor
Aberta
Dimensões
Forma
Cor
Bordo
Sup. externa
2.ª 1/2 s. XVII
Coimbra
Prato
4.5 cm (base)
geomét, vegetal, azul
Relativa
Tipologia
Diâmetro
Esmalte estanífero
Cronologia
Esvasado
Bege
Bege, decorada
Decoração
Bordo
Pasta
Sup. interna
Ônfalo
Tigela
14 cm
Bege
Pé
N.º Inventário
Comp. máximo
Sup. externa
Superfície
Tipologia
Fragmento
Bege
Com pé
Centro Produtor
176
Pasta
Base
vegetal, geomét, azul
Cronologia Mat. prima
Dimensões
Sup. interna
Granulometria
0.7 cm
Base
Pasta
Granulometria
Cor
Dimensões
Espessura
Fragmento
Cor
Bordo
Branca, decorada
vegetalistas, azul
Relativa
Prato (?)
Sup. externa
Esmalte estanífero
Cronologia
Tipologia
Diâmetro
Branca, decorada
Pasta
Esvasado
Bege
Sup. interna
Decoração
Bordo
Pasta
Branca
Pé anelar
N.º Inventário
0.32 cm
Sup. externa
Pé
Prato (?)
Comp. máximo
Bege
Superfície
Tipologia
Fragmento
Pasta
Com pé
azul, manganés, geométricos
Cronologia
Comp. máximo
Base
Granulometria
Fragmento
Cor
Prato
Dimensões
Tipologia
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege, decorada
79 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Esmalte estanífero
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Feldspato e calcário
Centro Produtor
N.º Inventário
Absoluta
Coimbra
Com pé
Superfície
Esmalte estanífero
Pé
Ônfalo
Decoração
geomét. e vegetalistas a azul
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
geométricos, azul
Cronologia Mat. prima
Base
Final s. XVII-s. XVIII
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Mat. prima
177
N.º Inventário Bordo
Tipologia
Forma
Lábio
Forma
Corpo
Fragmento
Diâmetro Espessura
0.6 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege
Esmalte estanífero
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e calcário
Centro Produtor
N.º Inventário
Dimensões
Cor
Dimensões
4 cm
Absoluta
Absoluta
s. XVII (?)
Coimbra (?)
202 Bordo Aberta
Lábio
Bojo
Corpo
6.5 cm
Diâmetro Espessura
1 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
2.ª 1/2 s. XVII
Coimbra
Comp. máximo
Granulometria
Bojo
Comp. máximo
Feldspato
Centro Produtor
Tipologia
Fragmento
Relativa Cronologia
Cor
Superfície
Granulometria
Base
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege
Esmalte estanífero
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
178
N.º Inventário
204
Bordo
Tipologia
Covilhete
Bordo
Esvasadp
Forma
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Corpo
Fragmento
Bordo, corpo e base
Corpo
2 cm
Diâmetro Espessura
Pasta
0.5 cm
Bege
Sup. externa Sup. interna
Branca, decorada Branca
Comp. máximo
10.5 cm
Diâmetro
4 cm
Espessura
0.5 cm
Pasta
Bege
Sup. externa
Branca, decorada
Sup. interna
Branca, decorada
Superfície
Esmalte estanífero
Base
Com pé
Superfície
Esmalte estanífero
Pé
Decoração
Motivos geométricos a azul
Pé
Pé anelar
Decoração
Motivos geométricos em azul
Fabrico
Torno rápido
Pasta
Fina
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Cozedura
Oxidante
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
feldesp e calc
Centro Produtor
Absoluta
Granulometria
Base
Pasta
Granulometria
Bojo
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Cor
Fragmento
Dimensões
Tipologia
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldesp e Calc
Absoluta
s. XIX (?)
Centro Produtor
Cerâmica em Chacota
80 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
34
N.º Inventário
Tacinha (?)
Bordo
Esvasado
Tipologia
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Forma
Bordo
Corpo
5.5 cm
Diâmetro
8 cm
Espessura
3.7 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Regulares
Calibre
Pequeno
Fragmento Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Mica
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Bordo Aberta
Lábio
Bojo
Corpo
Comp. máximo
Dimensões
Comp. máximo
8.5 cm
Diâmetro Espessura
0.65 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
159
Cor
N.º Inventário
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato,Micas, Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
40
N.º Inventário
189
Alguidar
Bordo
Esvasado
Tipologia
Malga (?)
Bordo
Esvasado
Forma
Aberta
Lábio
Semi-circular
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Bordo
Corpo
Bordo e bojo
Corpo
Diâmetro Espessura
0.75 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Granulometria
Pasta
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Fragmento Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Dimensões
11 cm
Cor
Dimensões
Comp. máximo
Comp. máximo
10 cm
Diâmetro
9 cm
Espessura
0.75 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Granulometria
Fragmento
Cor
Tipologia
Mediana
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Mica
Absoluta
Centro Produtor
111
N.º Inventário
190
Bordo
Tipologia
Malga (?)
Bordo
Esvasado
Forma
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Corpo
Fragmento
Bordo e bojo
Corpo
9.5 cm
Diâmetro
3 cm
Espessura
0.5 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Fina
Fabrico
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege Alisada
Torno rápido
Comp. máximo
5 cm
Cor
Base e bojo
Comp. máximo
Dimensões
Dimensões
Fragmento
Cor
Tipologia
Diâmetro Espessura
0.7 cm
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
Fina
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege
Fabrico
Alisada
Torno rápido
81 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Regulares
Calibre
Pequeno
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato,Micas,Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Granulometria
Granulometria
Quant. gãos
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Cozedura Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato,Mica,Quartzo
Absoluta
Centro Produtor
115
N.º Inventário
206 Escudela (?)
Bordo
Forma
Lábio
Forma
Aberta
Lábio
Corpo
Fragmento
Base e bojo
Corpo
9.5 cm
Diâmetro
4 cm
Espessura
0.45 cm
Base
Plana
Pé
Bege
Sup. externa
Cinzenta
Sup. interna
Bege
Superfície
Alisada
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato e Micas
Absoluta
Centro Produtor
N.º Inventário
Esvasado
Forma
Aberta
Lábio
Boleado
Bordo e bojo
Corpo
Dimensões
Comp. máximo
8 cm
Diâmetro
8.5 cm
Espessura
0.55 cm
Cor
Bordo
Granulometria
Diâmetro
3.5 cm
Espessura
0.95 cm
Pasta
Castanho
Sup. externa
Castanho
Sup. interna
Castanho
Com pé
Superfície
Pé
Anelar
Decoração
Pasta
Mediana
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Alisada
Relativa Cronologia
Mat. prima
Feldspato,Mica,Quartzo
Absoluta
141 Malga (?)
Base
Superfície
Pé
Decoração
Pasta
12 cm
Centro Produtor
Tipologia
Fragmento
Comp. máximo
Base
Decoração
Pasta
Granulometria
Pasta
Granulometria
Dimensões
Base
Comp. máximo
Cor
Tipologia
Dimensões
Bordo
Cor
Tipologia
Fragmento
Oxidante
Fina
Quant. gãos
Escassos
Calibre
Pequeno
Pasta
Bege
Sup. externa
Bege
Sup. interna
Bege Alisada
Fabrico
Torno rápido
Cozedura
Oxidante Relativa
Cronologia Mat. prima
Feldspato
Absoluta
Centro Produtor
82 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
7. ARGAMASSAS
Durante os trabalhos de acompanhamento arqueológico às acções de desmonte parietal foram recolhidas, para além dos materiais culturais existentes, amostras de argamassa. As amostras foram recolhidas de forma sistemática, em número equivalente ao de cada parede. Em casos particulares, nomeadamente em que as paredes exibiam dimensões superiores às da média, foram recolhidas mais do que uma amostra. Na generalidade as argamassas eram constituídas por areão e carbonato de cálcio, comummente denominadas por argamassas de cal, com nódulos de carbonato de cálcio de considerável volumetria. Também presentes, embora em minoria, encontravam-se as argamassas de cal e argila, ou ainda as argamassas de cal, argila e areão.
7.1. INVENTÁRIO DE ARGAMASSAS
Origem N.º Amostra
1
Tipo
Argamassa
Constituintes
Areão Carbonato de Cálcio
Piso
Parede
U.E.
0
P0.PAR3
3
0
P0.PAR19
2
0
P0.PAR2
1
0
P0.PAR14
3
0
P0.PAR3
1
0
P0.PAR10
5
0
P0.PAR12
3
Areão 2
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila
3
Argamassa
4
Argamassa
5
Argamassa
6
Argamassa
7
Argamassa
Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio
83 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
8
Argamassa
9
Argamassa
10
Argamassa
11
Argamassa
12
Argamassa
Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Argila Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Argila Carbonato de Cálcio
0
P0.PAR18
12
0
P0.PAR15
13
0
P0.PAR1
1
1
P1.PAR3
3
2
P2.PAR2
10
2
P2.PAR3
11
2
P2.PAR1
50
1
P1.PAR17
6
1
P1.PAR7
12
1
P1.PAR4
4
1
P1.PAR13
8
1
P1.PAR1
4
1
P1.PAR5
3
1
P1.PAR10
5
2
P2.PAR4
11
Areão 13
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila Areão
14
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila
15
Argamassa
16
Argamassa
Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Areão
17
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila
18
Argamassa
19
Argamassa
20
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila Areão Carbonato de Cálcio Carbonato de Cálcio Argila Areão
21
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila Areão
22
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila
84 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
23
Argamassa
Areão Carbonato de Cálcio
1
P1.PAR9
4
1
P1.PAR16
7
1
P1.PAR12
9
Areão 24
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila
25
26
Argamassa
Argamassa
27
Argamassa
28
Argamassa
29
Argamassa
30
Argamassa
Areão Carbonato de Cálcio
Areão Carbonato de Cálcio
Areão Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio Argila Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio
P1.PAR18 1
+
16
P1.PAR19
1
P1.PAR11
4
0
P0.PAR5
9
1
P1.PAR2
4
1
P1.PAR16
3
0
P0.PAR8
4
1
P1.PAR3
3
0
P0.PAR1
1
0
P0.PAR4
9
0
P0.PAR1
1
Areão 31
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila Areão
32
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila Areão
33
Argamassa
Carbonato de Cálcio Argila
34
Argamassa
35
Argamassa
Argila Carbonato de Cálcio Areão Carbonato de Cálcio
85 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
8. MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO
No decurso dos trabalhos de acompanhamento arqueológico às acções de desmonte foram identificadas seis aduelas em cantaria de calcário, com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada por soco de 7 cm de largura no alçado frontal e por soco de 6 cm no alçado interno. Estes elementos encontravam-se integrados de forma aleatória e dispersa na parede posterior do edifício [1], tanto ao nível do primeiro piso como do segundo, em claro contexto de reaproveitamento. Tratava-se, como já exposto, de uma parede robusta e de construção sólida, que terá funcionado como parede tardoz da propriedade vizinha, antes de ser transformada em parede meeira entre aquela propriedade e o edifício ora intervencionado. Uma vez que a esta parede encostam e cobrem todas as demais que lhe são adjacentes, estamos perante uma preexistência, posteriormente aproveitada para a construção do presente edifício. Entre as cantarias recolhidas contava-se uma imposta, com maior profundidade em função de um sulco para travamento das portadas do arco, assim como uma chave, que se desenvolvia em ângulo agudo, denunciando a natureza gótica do arco.
Imagens 13, 14 e 15 – Aduela, chave e imposta (da esquerda para a direita, respectivamente), três dos seis exemplares recuperados.
Uma vez que apresentavam características estilísticas idênticas, as seis aduelas formavam, quando colocadas de forma adjacente, metade de uma ogiva. Em concertação com o DO, o gabinete de arqueologia da Câmara Municipal e o projectista, foi decidida a integração destas aduelas no novo projecto, ainda que em espaço de domínio comum, para que dessa forma fosse salvaguardada a sua 86 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
acessibilidade a qualquer pessoa que queira ver ou estudar este elemento. Deste modo, propusemos a sua integração na parede posterior do compartimento de entrada do edifício, um local resguardado porém facilmente acessível. Optámos pela recriação do arco mediante a articulação das quatro aduelas com a chave, no topo, e com a imposta, na base, recriando metade de uma ogiva, com 1,82 m de luz e 1,52 m de flecha. Naturalmente, não podemos estar seguros se, no seu contexto original, integrariam a mesma ogiva ou se, por outro lado, terão origem em ogivas distintas, embora de estilos semelhantes. Do mesmo modo, não podemos assegurar, ainda que provenham do mesmo vão, que se articulassem da forma que propusemos, ou se se encontrariam articuladas de forma distinta, numa ogiva de maior dimensão (a que se somariam outras aduelas) ou numa de menor dimensão (articulando-se em ambos os arcos da mesma ogiva).
Imagem 16 – Reconstituição possível do arco formado pelas aduelas recuperadas.
Em anexo incluímos desenhos de plantas e alçados, assim como uma nota técnica, elaborados pela equipa de projectistas, descrevendo o local e as técnicas aplicadas à integração dos elementos recuperados. 87 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Através de uma Nota Técnica remetida à DRCC, foi proposta a integração destes elementos, o que viria a merecer parecer favorável, conforme o ofício S-2014/105 (C.S: 915587). Paralelamente, e conforme previsto em projecto, o desmonte da fachada sul do edifício, executado apenas ao nível do piso 2, acarretou a recuperação de duas floreiras [46] e [47], e posterior integração numa parede construída de raiz, em local equivalente da fachada. As duas floreiras, em cantaria de calcário, eram equivalentes em dimensão e estilo, exibindo 64 cm de comprimento (dos quais apenas 31 cm se destacavam no exterior da fachada) e extremidade chanfrada. A recuperação destes elementos assim como a sua integração na nova parede foram sujeitas a acompanhamento arqueológico, com vista à sua inventariação e garantia de execução processual conforme projecto.
8.1. INVENTÁRIO DE ELEMENTOS ARQUITECTÓNICOS
Dimensões
Aduela 1 Tipologia
Imposta
Material
Calcário
Altura
29 cm
Largura
53 cm
Profundidade
30 cm
Imposta em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 Descrição
cm de largura. Exibia sulco com 10 cm de largura x 10 cm de altura x 5 cm de profundidade, para sustentação de trave para fecho das portadas do arco, localizado a 32 cm do alçado frontal
88 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Dimensões
Aduela 2 Tipologia
Aduela
Material
Calcário
Altura
40 cm
Largura
20 cm
Profundidade
24 cm
Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição
alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura. Fractura ao nível da moldura
Dimensões
Aduela 3 Tipologia
Aduela
Material
Calcário
Altura
55 cm
Largura
20 cm
Profundidade
30 cm
Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição
alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura. Fractura ao nível da moldura
89 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Dimensões
Aduela 4 Tipologia
Aduela
Material
Calcário
Altura
37 cm
Largura
20 cm
Profundidade
26 cm
Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição
alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura
Dimensões
Aduela 5 Tipologia
Aduela
Material
Calcário
Altura
25 cm
Largura
20 cm
Profundidade
26 cm
Aduela em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição
alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura
90 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Dimensões
Aduela 6 Tipologia
Chave
Material
Calcário
Altura
27 cm
Largura
20 cm
Profundidade
24 cm
Chave em calcário com moldura cilíndrica de 8,5 cm de diâmetro, destacada do Descrição
alçado frontal por sulco com 7 cm de largura e do alçado interno por sulco com 6 cm de largura. Descreve ângulo agudo
Dimensões
Floreira 1 Tipologia
Floreira
Material
Calcário
Altura
21 cm
Largura
16 cm
Profundidade
64 cm Floreira em calcário com chanfro em ‘S’ na extremidade externa, executado 4 cm
Descrição
abaixo da superfície superior. Secção visível perfeitamente polida, contrastando com secção oculta de superfícies mais irregulares. Destacava-se da parede 31 cm
91 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Floreira 2 Tipologia
Floreira
Material
Calcário
21 cm
Largura
16 cm
Profundidade
64 cm
Dimensões
Altura
Floreira em calcário com chanfro em ‘S’ na extremidade externa, executado 4 cm Descrição
abaixo da superfície superior. Secção visível perfeitamente polida, contrastando com secção oculta de superfícies mais irregulares. Destacava-se da parede 31 cm
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Do desmonte das estruturas à cota positiva resultou a constatação de que a parede posterior do edifício (P0.PAR1, P0.PAR2 e P0.PAR3) terá precedido toda a edificação da área visada, havendo indícios de que tenha pertencido inicialmente a um edifício vizinho, antes de ter sido incluída nas edificações afectas à presente empreitada. Na verdade, o cunhal detectado na extremidade este desta parede, orientado para norte, comprova a existência de um edifício preexistente, organizado para norte da área intervencionada. Graças
aos
elementos
recolhidos,
que
se
encontravam
em
contexto
de
reaproveitamento nesta parede, sabemos que não poderá ter sido erguida antes do segundo quartel do séc. XVII. Consequentemente, todas as paredes do edifício intervencionado, que se lhe encontram encostadas, terão sido erguidas em período não anterior ao segundo quartel do séc. XVII. Por outro lado, a análise de algumas plantas antigas da cidade de Leiria demonstram a evolução construtiva do local afecto à presente empreitada, remetendo a construção do edificado sujeito a desmonte para o período compreendido entre 1809 e 1918. 92 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Imagem 16 – Excerto das plantas de Leiria de 1809 (à esquerda) e de 1918/19 (à direita). Gaveto da Rua Fernandes Tomaz com Rua Coronel Artur da Paiva assinalado com circulo vermelho.
Depreende-se da leitura das plantas de 1809 e de 1918/19, que o gaveto entre a Rua Fernandes Tomaz e a Rua Coronel Artur da Paiva permanecia por edificar em 1809, encontrando-se porém ocupado já em 1918/19. Naturalmente a leitura de plantas antigas reveste-se sempre de alguma reserva, sobretudo ao nível das escalas. Todavia, parece-nos razoável admitir que a planta de 1809 esteja correcta quanto à não edificação da área visada, uma vez que esta informação seria facilmente verificável para o executor da planta, mesmo a partir dos arruamentos confrontantes. O estudo do espólio detectado, embora escasso no que concerne a reaproveitamentos em paredes, também corrobora a não edificação deste gaveto até um período relativamente recente, com a maioria do edificado a surgir não antes do séc. XIX. O estilo arquitectónico dos edifícios visados, por seu turno, parece também adequar-se ao período apontado. A área a noroeste do edificado, porém, poderá recuar no período de edificação. As relações estratigráficas entre as P0.PAR2 e 3, P0.PAR19 e 20 e ainda P0.PAR12 e 14, apontam para um período de construção enquadrado entre a segunda metade do séc. XVII e o séc. XIX.
93 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Imagem 17 – Reconstituição evolutiva da área noroeste do edifício intervencionado, de acordo com as evidências estratigráficas e materiais detectadas.
Para além de comprovadamente se tratar da primeira área a ser edificada, todas as evidências parecem apontar para uma maior antiguidade de edificação deste sector, o que de resto parece concordante com o ‘desenho’ da planta de 1809, onde se observa um edifício de fachada sul recta, ao contrário do ‘desenho’ original da parede posterior do edifício (P0.PAR1, P0.PAR2 e P0.PAR3), que formava nesta área uma reentrância. Foi precisamente nesta área que a abertura das sapatas revelou a existências de dois a três níveis de circulação, em terra e argila calcadas, assim como um conjunto de fragmentos cerâmicos quantitativa e qualitativamente superior ao da restante área. O estudo deste espólio revelaria que os níveis mais antigos poderão remontar a período moderno, ainda que não anterior à segunda metade do séc. XVII, ao passo que os mais recentes deverão situar-se já no séc. XIX (último quartel do séc. XVII a séc. XIX). Entre estes materiais encontra-se um fragmento de tijela que invoca o domínio alcobacense desta rua, a que já aludimos. O logotipo estilizado de uma mitra sobre báculo, adoptado pelos cistercienses numa tentativa de equiparação ao poder episcopal, encontra paralelos, por exemplo, no Mosteiro de São João de Tarouca (SEBASTIAN e CASTRO, 2008). Naturalmente, e apesar da peça remeter directamente ao Mosteiro de Alcobaça, não podemos concluir que a edificação originalmente erguida no sector noroeste da área tenha pertencido aquele cenóbio, não obstante, este controlasse, como expusemos, praticamente toda a Rua Fernandes Tomaz desde início do séc. XV.
94 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
A
A
B ? B
Imagem 17 – Aproximação possível das estruturas identificadas com as representadas na planta de 1809.
Quanto a vestígios que recuem para além da Época Moderna, verifica-se que não deverão ter chegado a ser expostos durante os trabalhos. Com efeito, os sedimentos limosos que se encontravam sob os níveis de ocupação moderna detectados durante a abertura das sapatas deverão ser atribuídos às cheias do rio Lis que, nesta área da cidade, serão responsáveis pela subida do nível de circulação em pelo menos 1 metro, desde os alvores da Época Moderna até 1600 (CRISTINO, 1983, p. 204). Todavia, assinalamos a detecção de um vestígio medieval significativo, constituído pelas seis aduelas góticas recuperadas do desmonte da parede posterior do edifício (P0.PAR1, P0.PAR2 e P0.PAR3), precisamente a mais antiga. Encontrando-se em claro contexto de reaproveitamento, estes elementos atestam o desmonte de algum edifício com relevante nobreza arquitectónica, que, eventualmente caído em desuso, poderá ter funcionado como pedreira. Este fenómeno terá atingido, por exemplo, o castelo de Leiria e a igreja de São Martinho (GOMES, 1993 e GOMES, ?).
Condeixa-a-Nova, 20 de Abril de 2014,
O arqueólogo responsável:
(António Ginja)
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www.igespar.pt - base de dados Endovelico www.drcc.pt www.monumentos.pt www.photos-algarve.com www.tintazul.com.pt 1.bp.blogspot.com
99 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
FICHA DE SÍTIO
Designação: Ampliação e Conservação de Fachadas de um Edifício Misto Distrito: Leiria Concelho: Leiria Freguesia: Leiria
Lugar: Leiria
C.M.P. 1/25.000-folha n.º 297
Altitude (m): 112 m
Coordenadas: 39º44’38”75N – 8º48’42”66W Tipo de sítio: Edifício Período cronológico: Época Moderna/Época Contemporânea Recursos hidrográficos: --Descrição do sítio (15 linhas): O edifício intervencionado localiza-se no gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz., Leiria. A intervenção visou acompanhamento de demolição das paredes internas e de parte da fachada, assim como a abertura de 14 sapatas.
Proprietários: Arlindo Carreira Marques e outros Classificação: --Legislação: --Estado de conservação: ---
Uso do solo: Habitacional
Ameaças: Requalificação do Edifício
Protecção/Vigilância: ---
Acessos: Gaveto da Rua Coronel Artur da Paiva e Rua Fernandes Tomaz. Espólio: Faianças, cerâmica doméstica comum e vidrados de chumbo, aduelas em cantaria de arco gótico
Descrição: Fragmentos de cerâmica de cronologia balizada entre a 2ª metade do séc. XVII e a Época Contemporânea, seis aduelas de arco com moldura circular, incluindo ‘chave’ com ângulo aguado denunciando estilo gótico.
Local de depósito: O espólio encontra-se provisoriamente armazenado nos escritórios da Munis – Trabalhos de Arqueologia e serão entregues à guarda da Câmara Municipal de Leiria, após aprovação do Relatório Final.
100 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Trabalho Arqueológico 2013 Arqueólogo responsável: António Ginja Tipo de trabalho: Acompanhamento arqueológico. Datas de início: 7 de Maio de 2013
de fim: 4 de Novembro de 2013
Duração (em dias): 17 dias Projecto de Investigação: --Objectivos (10 linhas): O acompanhamento visou a minimização do impacte arqueológico eventualmente decorrente da intervenção de requalificação do edifício, ao nível do edificado e do solo.
Resultados (15 linhas): Durante o acompanhamento arqueológico foram identificados diversas relações parietais capazes de esclarecer o processo construtivo do edificado e estudo, assim como diferentes níveis de circulação. Concluiu-se que o edifício intervencionado resultou de uma construção faseada, que terá início após a 2ª metade do séc. XVII e terá terminado já em meados do séc. XX. As aduelas do arco, detectadas em contexto de reaproveitamento numa parede, denunciam o reaproveitamento de cantarias de um edifício com alguma nobreza construtiva. Entre o espólio recolhido, uma faiança, com logotipo estilizado de uma mitra sobre báculo, atestava a influência local do Mosteiro de Alcobaça.
** Preencher de acordo com a lista do Theasaurus do ENDOVÉLICO. Essa Lista poderá ser consultada no site do antigo IGESPAR: www.igespar.pt.
101 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
ANEXO CARTOGRÁFICO
Planta 1 - Localização do edifício a intervencionar sobre fotografia de satélite. Fonte: Google Earth.
Planta 2 - Localização do edifício a intervencionar sobre carta militar. Fonte: CMP folha 297, Leiria, I.G.E., 3ª Edição, 2004.
102 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Planta 3 – Localização da empreitada visada sobre excerto da planta de Leiria.
103 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
ANEXO FOTOGRÁFICO
[1] [2]
Fotografia 1 – Relações estratigráficas: encosto da P0.PAR3 [1] pela P0.PAR20 [2], assim como pela parede do prédio vizinho, em tijolos alveolares (à direita). Perspectiva este.
104 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Fotografia 2 – Relações estratigráficas: local de travamento entre a P0.PAR19 [2] (já desmontada, a amarelo) e da P0.PAR20 [2], amputado pela abertura de vão. Perspectiva nascente.
[3]
[4]
Fotografia 3 – Relações estratigráficas: sobreposição da P1.PAR2 [4] pela P1.PAR6 [3]. Perspectiva sudeste.
105 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
[6]
[7]
[5]
Fotografia 4 – Relações estratigráficas: encosto da P1.PAR10 [5] pelas P1.PAR16 [7] e P1.PAR17 [6]. Perspectiva norte.
[7]
[4]
Fotografia 5 – Relações estratigráficas: encosto da P0.PAR9 [7] pela P0.PAR8 [4]. Perspectiva este.
106 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
[4]
[5]
Fotografia 6 – Relações estratigráficas: encosto da P1.PAR9 [4] pela P1.PAR10 [5]. Perspectiva sul.
Fotografia 7 – Pormenor arquitectónico: cruzes de Santo André do tabique que constituía a P1.PAR7 [12]. Perspectiva oeste.
107 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Fotografia 8 – Pormenor arquitectónico: fachada resultante do projecto de 1934 [9], integralmente desmontada no âmbito da presente empreitada. Perspectiva sul.
108 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Fotografia 9 – Pormenor arquitectónico: aparelho da P0.PAR1 [1], integrando aduela em contexto de reaproveitamento. Perspectiva sul.
[50] [51]
[4]
[3] [3]
[3]
Fotografia 10 – Pormenor arquitectónico: empenas no sector oeste. Perspectiva oeste.
109 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
[48]
[47]
[46] Fotografia 11 – Pormenor arquitectónico: floreiras ladeando vão de janela do piso 2. Perspectiva sudoeste.
Fotografia 12 – Vista geral sobre a área intervencionada, terminados os desmontes. Perspectiva oeste.
110 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Fotografia 13 – Vista geral sobre o alçado interno da fachada sul, terminados os desmontes. Perspectiva noroeste.
Fotografia 14 – Acompanhamento aos trabalhos de abertura das sapatas.
111 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
[18]
[19] [20] [21]
Fotografia 15 – Realidade estratigráfica à cota negativa no sector noroeste da área intervencionada. Sapata 4.
[18] [6]
[22]
Fotografia 16 – Realidade estratigráfica à cota negativa no sector central da área intervencionada. Sapata 9.
112 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
[18]
[1]
[22]
Fotografia 17 – Realidade estratigráfica à cota negativa no sector este da área intervencionada. Sapata 10.
Fotografia 18 – Aspecto geral das floreiras após reintegração na nova parede, conforme projecto.
113 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
Fotografia 19 – Aspecto geral das aduelas após reintegração na nova parede, conforme autorizado pela DRCC.
114 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
ANEXO GRÁFICO
115 AMPLIAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FACHADAS DE UM EDIFÍCIO MISTO SITO GAVETO DA RUA CORONEL ARTUR DA PAIVA E RUA FERNANDES TOMAZ, LEIRIA. RELATÓRIO FINAL
PORTA EM MADEIRA LACADA COR BRANCO
BASE EM PEDRA
BASE EM PEDRA
CONTADORES
VISTA FRENTE
DEGRAUS EM PEDRA
VISTA LATERAL
PAVIEMNTO EM PEDRA
DATA
bi
projectos
arquitectura engenharia
2400.102 LEIRIA
[email protected] TELF 244
80 25 89 FAX 244 82 88 77
AUTOR DO PROJECTO:
016
FASE:
ESCALA:
1:20 PLANTA PISO 0
DESENHOU:
DATA:
008/13
FICHEIRO:
MAIO 2013
F
P
32
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
R
Planta de Localização (Piso 1)
P1.PAR13
Localização:
G T
Piso 1 8
U.E.: Dimensões Comprimento:
3,67 m
Altura:
2,75 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal caiado de branco, com azulejos sanitários brancos Vãos:
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste
Perspectiva sudoeste
F
P
33
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
R
Planta de Localização (Piso 1)
P1.PAR14
Localização:
G T
Piso 1 17
U.E.: Dimensões Comprimento:
3,21 m
Altura:
2,75 m
Espessura:
0,17 m
Características Aparelho:
Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento
Revestimentos: Alçados revestidos por argamassa de cimento, com azulejos sanitários brancos no alçado norte e caiado de branco no alçado sul Vãos:
1 vão janela ao centro dos alçados (0, 70 m altura x 0,96 m largura), sem moldura
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste
Perspectiva sudoeste
F
P
34
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
R
Planta de Localização (Piso 1)
P1.PAR15
Localização:
G T
Piso 1 9
U.E.: Dimensões Comprimento:
3,73 m
Altura:
1,28 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, sob argamassa de cimento, caiado de branco Vãos:
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, imbricando a oeste na P1.PAR12 e, na sua base, na P0.PAR5 Parede constituído dois socos (guardacorpos?) Perspectiva sul
F
P
35
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
R
Planta de Localização (Piso 1)
P1.PAR16
Localização:
G T
Piso 1 7
U.E.: Dimensões Comprimento:
2,57 m
Altura:
2,25 m
Espessura:
0,58 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçados sul revestido por argamassa de cal, caiado de branco, alçado norte revestido por argamassa de cal, sob argamassa de cimento, pintada com tinta plástica branca Vãos:
1 vão janela ao centro do alçado (1,20 m altura x 0,90 m largura), com moldura calcária lisa, secção quadrangular, ombreiras internas definidas desde nível circulação
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava, na sua base, na P0.PAR9
Perspectiva nordeste
F
P
36
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
R
Planta de Localização (Piso 1)
P1.PAR17
Localização:
G T
Piso 1 6
U.E.: Dimensões Comprimento:
4,22 m
Altura:
2,25 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, caiados de branco
Vãos:
1 vão janela à direita do alçado norte (1,10 m altura x 0,97 m largura), com molduras calcárias lisas de secção quadrangular e ombreiras internas definidas desde nível circulação
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava, na sua base, na P0.PAR11
Perspectiva sul
F
P
37
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 1)
P1.PAR18
Localização:
G
F
Piso 1 16
U.E.: Dimensões Comprimento:
4,33 m
Altura:
2,25 m
Espessura:
0,09 m
Características Aparelho:
Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal
Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, caiados de branco
Vãos:
1 vão janela à esquerda do alçado sul (0,93 m altura x 0,73 m largura), 1 vão porta ao centro dos alçados (1,90 m altura x 0,98 m largura), molduras lisas de madeira
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava na P1.PAR19
Perspectiva oeste
F
P
38
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 1)
P1.PAR19
Localização:
G
F
Piso 1 16
U.E.: Dimensões Comprimento:
2,43 m
Altura:
2,25 m
Espessura:
0,09 m
Características Aparelho:
Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal
Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco
Vãos:
1 vão porta à esquerda do alçado oeste (1,93 m altura x 0,72 m largura), molduras lisas de madeira
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava a sul na P1.PAR18 e, no topo, na P2.PAR5 Sustentava a este corpo de escadas em madeira, de acesso ao piso 2
Perspectiva oeste
F
P
39
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 2)
P2.PAR1
Localização:
G
F
Piso 2 50
U.E.: Dimensões Comprimento: Altura:
5,29 m 2,70 ; 1,75 m
Espessura:
0,65 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telha ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’
Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco
Vãos:
1 janela à direita do alçado este (0,60 m altura x 0,45 m largura), moldura de madeira lisa
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul
Perspectiva este
F
P
40
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 2)
P2.PAR2
Localização:
G
F
Piso 2 10
U.E.: Dimensões Comprimento:
4,92 m
Altura:
1,75 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra
Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal, caiados de branco
Vãos:
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste
Perspectiva este
F
P
41
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 2)
P2.PAR3
Localização:
G
F
Piso 2 11
U.E.: Dimensões Comprimento: Altura:
4,99 m 2,70 ; 1,75 m
Espessura:
0,60 m Características
Aparelho:
Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telhas ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’; guarda-corpos do vão de janela integralmente erguido com tijolos ‘de palmo’ em alvenaria regular à meia-vez, unida por argamassa de cal
Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco Vãos:
1 vão de janela à direita do alçado oeste (1,10 m altura x 0,80 m largura), isento de moldura, com ombreiras internas definidas desde o nível de circulação
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul Imbricava a sul na P2.PAR4
Perspectiva oeste
F
P
42
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
R
Planta de Localização (Piso 2)
P2.PAR4
Localização:
G T
Piso 2 11
U.E.: Dimensões Comprimento:
4,72 m
Altura:
1,75 m
Espessura:
0,60 m Características
Aparelho:
Alvenaria de pedras não facetadas unidas em aparelho irregular por argamassa de cal e terra, com reaproveitamento de fragmentos de telhas ‘de meia-cana’ e de tijolos ‘de palmo’
Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, caiados de branco
Vãos:
1 vão de janela ao centro dos alçados (1,00 m altura x 0,90 m largura), com moldura em madeira lisa e ombreiras internas definidas desde o nível de circulação
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste Imbricava a este na P2.PAR3
Perspectiva noroeste
F
P
43
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 1)
P2.PAR5
Localização:
G
F
Piso 2 16
U.E.: Dimensões Comprimento:
1,09 m
Altura:
1,20 m
Espessura:
0,09 m
Características Aparelho:
Painéis em ripado horizontal sobre prumos de tabuado, preenchido com argamassa de cal
Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cal, caiados de branco
Vãos:
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, inflectindo para este por mais cerca de 0,80 m Imbricava na base na P1.PAR19 Definia guarda-corpos do corpo de escadas de acesso ao piso 1
Perspectiva oeste
F
P
1
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 0)
P0.PAR1
Localização:
G
F
Piso 0 1
U.E.: Dimensões Comprimento:
12,28 m
Altura:
2,45 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal
Vãos:
Materiais Culturais: Aduelas de arco em ogiva (Época Medieval ?), fragmentos cerâmicos (2ª metade século XVII)
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, sendo rematada a este por cunhal e imbricando a oeste na P0.PAR2
Perspectivas sul
F
P
2
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
Planta de Localização (Piso 0)
P0.PAR2
Localização:
R T
Piso 0 1
U.E.: Dimensões Comprimento:
3,91 m
Altura:
2,45 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçado oeste revestido por argamassa de cal
Vãos:
Materiais Culturais: Aduelas de arco em ogiva (Época Medieval ?), fragmentos cerâmicos (2ª metade século XVII)
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, imbricando a sul na P0.PAR1 e a norte na P0.PAR3
Perspectivas sudoeste
F
P
3
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
Planta de Localização (Piso 0)
P0.PAR3
Localização:
R T
Piso 0 1
U.E.: Dimensões Comprimento:
6,27 m
Altura:
2,45 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçado sul revestido por argamassa de cal
Vãos:
Materiais Culturais: Aduelas de arco em ogiva (Época Medieval ?), fragmentos cerâmicos (2ª metade século XVII)
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, sendo rematada a oeste por cunhal, ao nível da fachada oeste do edificado, e imbricando a este na P0.PAR2 Era encostada, a sul, por placa de gesso cartonado
Perspectivas oeste
F
P
4
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M F
R
Planta de Localização (Piso 0)
P0.PAR4
Localização:
G T
Piso 0 9
U.E.: Dimensões Comprimento:
4,78 m
Altura:
2,45 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçado oeste revestido por argamassa de cal
Vãos:
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, imbricando a sul na P0.PAR5 e, no seu topo, na P1.PAR12
Não realizado por motivos de segurança
F
P
5
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 0)
P0.PAR5
Localização:
G
F
Piso 0 9
U.E.: Dimensões Comprimento:
4,78 m
Altura:
2,45 m
Espessura:
0,60 m
Características Aparelho:
Alvenaria de pedras calcárias não facetadas, unidas por argamassa de cal em aparelho irregular
Revestimentos: Alçados norte e sul revestidos por argamassa de cal, alçado sul caiado de branco, alçado norte caiado de branco, a que se sobrepunha tinta plástica amarela Vãos:
1 vão porta à esquerda alçado sul (1,92 m altura x 1,03 m largura), 1 vão janela à direita do alçado sul (1,20 m altura x 0,80 m largura), com molduras calcárias lisas, secção quadrangular
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, imbricando a oeste na P0.PAR4 e, no seu topo, na P1.PAR15 Exibia no alçado sul, em função de se tratar de fachada, rodapé pintado com cal pigmentada de cinzento
Perspectiva sul
F
P
6
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 0)
P0.PAR6
Localização:
G
F
Piso 0 14
U.E.: Dimensões Comprimento:
1,41 m
Altura:
2,45 m
Espessura:
0,10 m
Características Aparelho:
Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento
Revestimentos: Alçado norte revestido por argamassa de cimento e azulejos sanitários brancos, alçado sul revestido por argamassa de cimento e alcatifa amarela Vãos:
1 vão porta à direita alçado sul (1,88 m altura x 0,74 m largura), com moldura madeira lisa
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido este/oeste, imbricando a oeste na P0.PAR7
Perspectiva sul
F
P
7
A
C C
Parede:
F A
P
E R
M
R
T
Planta de Localização (Piso 0)
P0.PAR7
Localização:
G
F
Piso 0 14
U.E.: Dimensões Comprimento:
1,92 m
Altura:
2,45 m
Espessura:
0,10 m
Características Aparelho:
Alvenaria regular ao alto de tijolos alveolares unidos por argamassa de cimento
Revestimentos: Alçados este e oeste revestidos por argamassa de cimento e azulejos sanitários brancos Vãos:
Materiais Culturais:
Registos Gráficos n.º
Registo Fotográfico
Observações: Desenvolvia-se no sentido norte/sul, imbricando a sul na P0.PAR6
Perspectiva sul