EDUCAÇÃO MUSICAL À DISTÂNCIA: UMA PROPOSTA PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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EDUCAÇÃO MUSICAL À DISTÂNCIA:
UMA PROPOSTA PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES



A necessidade de educar milhões de pessoas, num país
gigantesco e onde faltam professores, é um dos grandes desafios da educação
brasileira. Em um país de dimensões continentais e com o advento das novas
tecnologias de informação e comunicação (TICs), a educação à distância
configura-se hoje numa importante ferramenta para a democratização do
saber.
O objetivo principal desta pesquisa é chamar a atenção dos
educadores musicais para a modalidade de educação à distância,
principalmente na formação de professores no momento atual, uma vez que com
o advento da lei 11 769/08 que 'altera a lei 9.394, de 20 de dezembro de
1996, lei de diretrizes e bases da educação, para dispor sobre a
obrigatoriedade do ensino da música na educação básica', teremos uma
carência de profissionais qualificados com a formação necessária para atuar
na educação básica como professores de educação musical. Soma-se a isto, o
fato de a educação musical, na modalidade à distância, constituir-se em um
poderoso instrumento de inclusão social, pois leva o conhecimento a lugares
e pessoas que não teriam acesso ao mesmo, se não por esta modalidade.
Por meio desta pesquisa, busca-se desmistificar a educação
musical à distância de certos preconceitos no que tange a estruturação do
curso e a capacitação dos profissionais envolvidos nesta modalidade de
ensino e aprendizagem. Serão observadas ainda questões sobre: a motivação
da aprendizagem e o aproveitamento, as possibilidades de controle e
avaliação desta aprendizagem e o registro de variáveis emocionais, sociais
e motivacionais de aproveitamento frente à utilização das TICs.
Assim, o objetivo principal deste estudo é o estabelecimento
de um panorama entre a pedagogia musical e as características,
potencialidades e limitações da Educação Musical à Distância, disponíveis
no momento desta pesquisa. A consecução desta tarefa exigiu a delimitação
de outras para o desvelamento e compreensão do objeto de estudo. Assim
tornou-se fundamental:
1. Identificar a concepção de projeto político pedagógico na
modalidade de Educação à Distância;
2. Identificar e descrever o papel do tutor virtual e
presencial como figura nova e significativa no processo de EaD;
3. Verificar as questões sobre interação, motivação e
participação envolvidas no processo de ensino-aprendizagem em um curso de
educação musical à distancia;
4. Verificar questões sobre habilidade específica dentro de um
curso de formação de professores de educação musical à distância.


A Educação à Distância no Brasil: Um pouco da História


No Brasil, a modalidade de educação a distância obteve
respaldo legal para sua realização com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação – Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 –, que estabelece, em seu
artigo 80, a possibilidade de uso orgânico da modalidade de educação à
distância em todos os níveis e modalidades de ensino.
De acordo com o DECRETO no 5622 de 10 de dezembro de 2005, que
regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394,de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional:


Entende-se por educação à distância como modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos
processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização
de meios e tecnologias de informação e comunicação, com
estudantes e professores desenvolvendo atividades
educativas em lugares ou tempos diversos (BRASIL, 2005).



Vivemos no Brasil um momento importante para a música e
conseqüentemente para a Educação Musical, pois o governo sancionou a lei nº
11.7678, de 18 de agosto de 2008, que torna obrigatório o ensino da música
nas escolas.
Portanto, é inegável a necessidade de um número de
profissionais qualificados para exercer esta tarefa com formação adequada e
profissionalismo. Não podemos pensar na formação de um professor de
Educação Musical sem pensar na qualidade do ensino.
Soma-se a isto o fato de que não podemos pensar hoje em
formação de professores sem que a vivência com as novas tecnologias seja
vista como relevante na formação dos novos educadores musicais, caso
contrário esta formação será incompleta. De acordo com Sancho (apud KRÜGER,
2006),


Os professores ou os teóricos da educação que só parecem
estar dispostos a utilizar e considerar as tecnologias […]
que conhecem, dominam e as que se sentem minimamente
seguros, por considerá-las não (ou menos) perniciosas, não
prestando atenção às produzidas e utilizadas na
contemporaneidade, estão, no mínimo, dificultando aos seus
alunos a compreensão da cultura de seu tempo, e o
desenvolvimento crítico de juízo sobre elas.



Entretanto, assim como na educação presencial, não existe um
modelo único de abordagem em EaD. O importante é que saibamos fazer uso das
mesmas, de modo a maximizar as potencialidades e extrair o que cada uma tem
de melhor.


O Campo da Pesquisa
" "
"A Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um sistema integrado por "
"universidades públicas que oferece cursos de nível superior para "
"camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação "
"universitária, por meio do uso da metodologia da educação à "
"distância. O público em geral é atendido, mas os professores que "
"atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos "
"dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos "
"estados, municípios e do Distrito Federal. "
"O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de "
"2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a "
"distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de"
"cursos e programas de educação superior no País" (UAB, 2010 b). "
"Para a realização desta pesquisa foi delimitada uma, entre as três"
"Instituições Públicas de Ensino Superior no país que oferecem o "
"curso de graduação à distância em Educação Musical. Os dados foram"
"coletados por meio de entrevistas realizadas com um docente e três"
"discentes de três pólos ingressos nos vestibulares de 2007, 2008 e"
"2009 do curso de Educação Musical à Distância. Vale acrescentar "
"que todas as entrevistas foram realizadas à distância, "
"utilizando-se, para isso, as ferramentas de interação síncrona, "
"Messenger, e assíncrona, e-mail. "
" "
"Projeto político pedagógico: Uma nova construção "
" "
" "
"O projeto pedagógico é proposto com o objetivo de descentralizar a"
"tomada de decisões pedagógicas, jurídicas e organizacionais na "
"escola, buscando maior participação dos agentes escolares, "
"previsto pela LDB/96 como proposta pedagógica (art.12 e 13) ou "
"como projeto pedagógico (art.14). Segundo Libâneo, Oliveira e "
"Toschi (2008), o Projeto Político Pedagógico significa uma forma "
"de toda a equipe escolar tornar-se co-responsável pelo sucesso do "
"aluno e por sua inserção na cidadania crítica. "


Os mesmos autores trazem uma questão importante quando se fala
em Educação à Distancia, que é a organização do tempo escolar. Eles sugerem
que as atividades de aprendizagem sejam distribuídas racionalmente pelos
dias da semana, observados os critérios pedagógicos e curriculares, o que
ratifica uma visão linear das atividades, visão esta que também precisa ser
considerada quando se fala em educação à distância.
Os referenciais de qualidade para cursos de
Educação à Distância, (NEVES,2003) proposto pela Secretaria de Educação à
Distância do Ministério da Educação, prevêem que devido à complexidade e à
necessidade de uma abordagem sistêmica, referenciais de qualidade para
projetos de cursos na modalidade à distância devem compreender categorias
que envolvem, fundamentalmente, aspectos pedagógicos, recursos humanos e
infra-estrutura.
É importante que o projeto pedagógico contemple a EaD porque
nesta modalidade surgem novos elementos que precisam ser entendidos, tais
como as tecnologias envolvidas e as novas formas de estabelecer as
interações entre os atores envolvidos no processo educacional. Essas
interações deixam de ser apenas físicas e passam a coexistir no virtual, o
que implica novas formas de desenvolver a relação aluno – professor, aluno
– aluno, aluno – instituição. Essas novas formas exigem uma redefinição do
tempo e do espaço que hoje são tratados linearmente e apontam para uma
mudança de paradigmas.
Observa-se, nas colocações dos alunos, que as questões de tempo e
espaço, nesta nova perspectiva, acabam por maximizar o aprendizado. Como
cita o discente a : "uma aula presencial tem uma grande porcentagem de
"enrolação"... talvez para ele algumas questões já estão aprendidas mas, em
uma aula presencial, ele precisaria esperar que toda a turma compreendesse
ao passo que, em um ambiente virtual é possível ir direto ao ponto, às suas
necessidades de aprendizagem e, como ele diz : ..."você se organiza para
estudar e tendo claro seus objetivos aproveita o tempo ao máximo..."
Assim, são as políticas de EaD, dentro da instituição de ensino, que
irão subsidiar a elaboração do projeto político pedagógico. Desse modo,


[...] uma proposta pedagógica para EAD que tenha como
objetivo a participação do aluno, a presença de uma equipe
multidisciplinar e a presença de uma equipe de professores
mediadores do processo educacional, evitando o papel de um
professor centralizador que se limita seu escopo de
atuação ao repasse de informações, reflete outra concepção
de educação, baseada na interação e na construção do
conhecimento (ROPOLI, 2005)




Quanto a este argumento, fica evidente que a seriedade com que
se encara um projeto de educação é ponto inquestionável.

Docência: Um olhar à Distância

A educação à distancia teve uma mudança substancial a partir
do advento da Internet e das novas tecnologias de informação e comunicação
(TICs).
Neste contexto de evolução tecnológica, surgem novas figuras
profissionais no trabalho docente. A docência, que no ensino presencial é
constituída por um trabalhador (MILL, 2006; MORAN, 2007, dentre outros),
ganha desdobramentos no trabalho docente virtual. Na EaD, as atividades do
professor são realizadas por um grupo de docentes, ao qual Mill (2006)
denomina de polidocência. Corroborando Mill (2006), Moran (2003) afirma que
em determinados cursos o professor é somente um autor, não participa
diretamente do andamento dos cursos. Mesmo como autor, o conteúdo é tratado
e editado por uma equipe para dar o tratamento específico para as mídias e
o perfil do público. O professor participa de formas diferentes e exerce
papéis diferentes em diferentes situações que se lhe apresentam na educação
on-line.
Após as entrevistas realizadas, podemos acrescentar
que na universidade a qual se desenvolve a pesquisa o que acontece é que o
professor autor nem sempre está em contato direto com o aluno, não por que
exista um distanciamento deste profissional, mas por que o mesmo tem um
número maior de alunos para acompanhar (em média 200 alunos por
disciplina). Então o acompanhamento é realizado através da análise do
material desenvolvido pelos alunos e do feedback do tutor virtual.

Tutoria: A Grande Novidade


A partir das discussões da figura docente e do desenvolvimento
da EaD surge um novo profissional docente na figura do Tutor. Entre as
denominações atribuídas a esta figura encontram-se: tutor virtual, tutor
eletrônico e tutor à distância, para denominar as funções do profissional
que faz a mediação à distância entre o professor e os alunos; e tutor de
sala de aula, tutor presencial ou tutor local, para denominar o
profissional que atua diretamente com os alunos nos pólos de ensino. O que
caracteriza este trabalhador é sua função de acompanhar os alunos no
processo de aprendizagem, pela mediação tecnológica. Segundo Mill (2006), o
docente tutor participa do processo de ensino- aprendizagem como um
mediador e motivador na relação do aluno com o material didático. Ou seja,
é responsável pela mediação pedagógica da construção do saber de seus
alunos.
Em geral cada disciplina possui um grupo de tutores virtuais
(especialistas em sua área de atuação) sob a coordenação de um educador que
preparou o material didático.
Mill (2006) destaca que as propostas pedagógicas de educação à
distância no Brasil têm apresentado como padrão, dois modelos: um
funcionando quase que completamente pela Internet, sem apoio presencial ao
aluno, e outro modelo estruturado a partir de uma central de oferta dos
cursos e vários pólos de recepção e apoio presencial ao aluno por meio de:
livro-texto, Cd-Rom, vídeo, TV, internet, Vídeo conferência e outras
mídias. A UAB, proposta pela SEED-MEC e foco desta pesquisa, é uma das
experiências de grande porte que se propõe neste segundo tipo de
organização.
Importante destacar que, em ambos os modelos de organização
dos cursos à distância, as avaliações, em conformidade com a legislação
brasileira para a educação à distância, devem ser presenciais.


Interação: A redefinação das Distâncias

Em EaD o docente assume novas funções e papéis que apresentam
semelhanças e diferenças em relação aos próprios papéis de uma sala de aula
convencional. Segundo Almeida (2005), a atuação docente em ambientes
virtuais proporciona novos meios de criar, pensar, comunicar, interagir,
aprender e ensinar; da mesma forma, viabiliza o exercício do diálogo, a
polifonia em relação à forma e ao conteúdo, e a reconstrução de
significados.
Entretanto, este docente tem como referência as práticas
desenvolvidas em salas de aulas convencionais. A autora afirma que o
primeiro impacto que o professor enfrenta ocorre com a percepção de que a
permanência e participação do aluno em EaD se relaciona com a sua própria
participação e interação com os alunos, com a utilização de uma linguagem
coloquial e afetiva, que permite romper com o tratamento formal para ir ao
encontro do outro e deixar-se afetar por ele, fazendo-o sentir-se próximo e
acolhido, apesar da distância física e da ausência do contato face a face.
Almeida (2005) ainda destaca que as ações realizadas no
ciberespaço são registradas e recuperadas a qualquer momento e de todos os
lugares com acesso à Internet, o que permite refletir, apreender
pensamentos e ações representados, descontextualizá-las do espaço e tempo
originários, apropriar-se dessas ações e recontextualizá-las em outras
situações. Ou seja, professor e aluno aprendem a avaliar continuamente o
próprio trabalho individualmente ou com a colaboração do grupo e a efetuar
as reformulações adequadas para produzir novos saberes.
Em atendimento às exigências legais, os cursos
superiores à distância devem prever momentos de encontros presenciais, cuja
freqüência deve ser determinada pela natureza da área do curso oferecido e
pela metodologia de ensino utilizada. Neste caso, encontramos uma
particularidade no curso de Educação Musical à distância, pois existe a
questão da habilidade específica de execução instrumental.
Como vimos anteriormente, a função do tutor presencial em um curso
de EaD é a de dar suporte técnico-pedagógico ao aluno nos pólos
presenciais. Entretanto, não lhe é exigida formação específica na área.
Desta forma, a articulação com o tutor virtual e o docente da disciplina é
fundamental. Acontece que ambos (tutor virtual e docente) atuam no ambiente
virtual e, nos casos em que se exige habilidade específica, como a
aprendizagem de um instrumento, isso pode ficar um pouco prejudicado. Como
a legislação atual no Brasil privilegia o modelo semi-presencial, com
acompanhamento dos alunos perto de onde moram (em pólos) e este é também o
modelo adotado pela instituição pesquisada, parece-nos que os encontros
presenciais podem ser utilizados para suprir a necessidade criada por este
curso específico. Entretanto, devemos acrescentar que disciplinas que
exigiam habilidade específica, como a percussão, foram desenvolvidas
totalmente à distância, com sucesso, sem a necessidade de interferência
presencial.


Considerações Finais

Após este estudo fica evidente que qualquer profissional que
queira exercer o magistério com competência precisa ter, em suas
habilidades, o contato e domínio das novas tecnologias de informação e
comunicação, bem como os recursos e ferramentas tecnológicos de construção
colaborativa. Este é um caminho a se trilhar. Numa sociedade cada vez mais
tecnológica e virtual, não podemos mais pensar em profissionais que tenham
como referência única as práticas desenvolvidas em salas de aulas
convencionais.
A educação à distância e, conseqüentemente, a Educação musical
à Distância, configuram-se, hoje, em um cenário novo e apaixonante, cheio
de novas possibilidades e em constante transformação.
Através das entrevistas foi possível observar que todos que
participam deste processo, seja como professores, tutores ou alunos, se
identificam com esta modalidade de ensino e com todas as facilidades que a
mesma traz consigo. Não há como dizer que aqui não se encontram problemas e
dificuldades, mas muitos dos problemas encontrados na educação presencial
são aqui resolvidos. Como as questões de participação, socialização e
interação. As dúvidas elencadas quanto ao 'sentimento de solidão', dos
processos de aquisição de conhecimento e das distâncias, foram todas
elucidadas, ficando claro que esta modalidade adapta-se muito bem à
formação de professores.
Como um dos desdobramentos desta pesquisa, é
preciso destacar a participação de uma das autoras deste trabalho no Curso
de Formação em Tutoria Virtual na universidade pesquisada. Trata-se de uma
formação intensa, com apoio incondicional de toda a equipe de EaD da
instituição, material adequado, atualizado e pedagogicamente preparado a
fim de que a formação do tutor virtual alcance todos os objetivos
propostos. Além disto, foi possível vivenciar a educação à distância na
prática, com todas as questões anteriormente elencadas e discutidas nesta
pesquisa, observando que as afirmações dos entrevistados são verdadeiras,
que os momentos de interação e participação são, muitas vezes, mais
profícuos do que no ensino presencial e que a educação à distância é uma
experiência da qual todo profissional em educação deve ter a oportunidade
de participar.
Importante destacar que o curso de Educação Musical à
Distância da instituição pesquisada teve seu início em 2007, com novas
turmas em 2008 e 2009. Portanto, não temos ainda nenhuma turma formada
nesta modalidade. O que sugere que este estudo poderia ser complementado
após a conclusão da primeira turma, a fim de se verificar como se portariam
estes novos profissionais no mundo do trabalho.
As questões sobre docência e tutoria também emergem como fonte
para novas pesquisas.
O que se pode concluir com esta pesquisa, é que a Educação
Musical à Distância configura-se hoje em uma importante modalidade de
ensino para a formação de professores, além de que as tecnologias de
informação e comunicação estão em nossas vidas e, certamente, irão nos
acompanhar daqui para frente de forma cada vez mais real e mais abrangente.
Assim, cursos que privilegiem o uso e manipulação destas ferramentas são
primordiais. Cursos que se preocupem com a qualidade dos profissionais
envolvidos no processo, com materiais elaborados e construídos para esta
modalidade, que entendam este modelo de educação como algo renovador, mais
do que como uma prática formatada e pré-definida, irão fazer a diferença no
cenário futuro. Nesse sentido, certamente formarão profissionais que
estarão aptos e preparados para atuar na modalidade à distância e também na
modalidade presencial, de forma renovada e inovadora, abrindo um novo
caminho não só para as futuras gerações, mas para a política educacional de
nosso país.
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