Educação musical não formal: O processo de ensino e aprendizagem no setor pediátrico do Hospital Materno Infantil em São Luís

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Educação musical não formal: O processo de ensino e aprendizagem no setor pediátrico do Hospital Materno Infantil em São Luís 1 B – BRASIL - Fernanda Costa Resumo: O presente trabalho tem como objetivo relatar as práticas músico-educacionais desenvolvidas no setor pediátrico do Hospital Universitário Materno Infantil em São Luís, experiência obtida por meio do estágio Supervisionado IV do Curso de Licenciatura em Música da UFMA. As atividades foram realizadas no período de 13 de março a 02 de julho de 2015, cumprindo uma carga horária total de 90h. Participaram dessa experiência 40 pacientes, com idades entre 1 a 12 anos e com problemas de saúde diversificados. A sequência didática diária foi dividida em partes, bem como acolhimento, aquecimento, exploração e execução de instrumentos de percussão, jogos, brincadeiras musicais e despedida. Para avaliação do processo formativo foi realizado a análise individual e coletiva dos pacientes. Entre os resultados, considera-se como positivo o desenvolvimento educacional, emocional e social dos pacientes pois nas aulas de música foi possível constatar a alegria e envolvimento de todos. Destaca-se como negativo a falta de recursos, falta de organização do setor, ausência da supervisora de estágio e dificuldade em elaborar estratégias para favorecer esse público. Por fim foi possível explorar as metodologias do ensino da música de acordo com os interesses e limitações dos pacientes para fins educacionais e de socialização. No mais, este trabalho proporcionou maior observação, experimentação, pesquisa e desenvolvimento docente. Palavras-Chave: Educação musical não formal, estágio supervisionado, humanização hospitalar.

Introdução A educação musical nos diversos contextos educacionais, mais especificamente os campos não formais de ensino tem sido eixo temático de diversos discursos (ALMEIDA; DEL BEN, 2005; WILLE, 2005). Embora seja crescente o número de pesquisas na área, Almeida (2014, p. 49) considera que “[...] poucas são as pesquisas que articulam esses diferentes espaços de atuação profissional e a formação inicial do professor”. Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo relatar as práticas músicoeducacionais desenvolvidas no setor pediátrico do Hospital Universitário Materno Infantil (HUMI) em São Luís e cruzar os resultados com os impactos causados na formação inicial de professores. Esta experiência foi obtida por meio do estágio Supervisionado IV do Curso de Licenciatura em Música da UFMA que se configura como momento oportuno para analisar, experimentar, pesquisar e refletir sobre a atuação profissional em campos não formais de ensino. As atividades foram realizadas no período de 13 de março a 02 de julho de 2015, cumprindo uma carga horária total de 90h. Participaram dessa experiência 40 pacientes, com idades

entre 1 a 12 anos e com problemas de saúde diversificados. Tendo em vista as limitações do público a ser acolhido considera-se o campo hospitalar um ambiente desafiador para o desenvolvimento de práticas educacionais, correspondendo assim aos objetivos deste estágio: o de ampliar o leque de estratégias metodológicas para o ensino de música. A seguir apresento os fundamentos do trabalho, metodologia e resultados.

Fundamentos Norteadores para a Prática de Música no HUMI As propostas desenvolvidas no hospital se fundamentam a partir de um caráter humanizador, levando em consideração o estado de saúde dos pacientes. Sobre isso Silva (2012, p. 172) afirma que “[...] a música se insere como meio para a melhoria da qualidade de vida do paciente internado no hospital, através do fazer musical, do agir sobre o objeto musical, no qual o paciente tem um papel ativo na busca de sua melhoria e alta hospitalar”. O referencial teórico responsável para o desenvolvimento das práticas foi o professor inglês Keith Swanwick com sua proposta de valorização dos interesses pessoais do aluno e na construção de uma aprendizagem baseada na execução, apreciação e composição para aprender música musicalmente. Segundo França e Swanwick (2002), na fase inicial a composição surge a partir do brincar e da exploração dos sons e “[...] nas aulas, muitas oportunidades para compor podem surgir a partir da experimentação que demanda ouvir, selecionar, rejeitar e controlar o material sonoro” (FRANÇA, SWANWICK, 2002, p. 9). Sobre apreciação os autores afirmam que a ampliação de repertório deve elevar a criatividade proporcionando novas ideias e significados. Quanto a execução (performance), esta não está relacionada exclusivamente a apresentações e concertos ditos formais, mas também a uma simples prática de observação e acompanhamento de uma canção com palmas (FRANÇA, SWANWICK, 2002).

Procedimento Metodológico

As condições de saúde, educacionais e etárias do público alvo foram diagnosticados por meio de um questionário de conhecimento prévio. Esse questionário foi utilizado como critério de escolha das atividades a serem desenvolvidas. Um total de 18 pacientes, dentro do universo de 40, participaram dessa etapa. Indica-se que o baixo quantitativo de participantes foi devido ao

grande número de crianças desacompanhadas por responsável, em outros casos alguns pais se recusaram a responder. A partir destes conhecimentos prévios as metodologias adotadas resultaram em atividades de apreciação, experimentação e execução, bem como jogos e brincadeiras musicais a fim de promover o desenvolvimento musical expressivo e uma relação interativa entre os participantes. Pensou-se também em atividades com início meio e fim, haja vista que a qualquer momento os pacientes poderiam ter alta, sendo assim não seria possível dar continuidade ao trabalho, além de que este processo sequencial poderia estabelecer sensação de ansiedade aos pacientes. A sequência didática diária foi dividida em partes: acolhimento com canção de bom dia; apresentação dos pacientes pelos nomes; aquecimento; exploração e execução de instrumentos de percussão; jogos e brincadeiras musicais; percepção da paisagem sonora; criações musicais e despedida. Quanto aos conteúdos, foram abordados: ritmo, andamento, parâmetros do som e fontes sonoras. No momento da acolhida os pacientes apresentavam seus nomes de forma cantada ou falada dentro de uma música específica. O aquecimento, era o momento de preparo para as atividades do dia e funcionavam com o ato de espreguiçar e esticar o corpo seguindo o andamento de uma canção. Em roda todos tinham liberdade para explorar os sons de diferentes instrumentos de percussão que eram passados de mão em mão para que pudessem conhecer os timbres de cada um. Depois esse conhecimento, o ato de descobrir o timbre de um instrumento específico e de caminhar em direção ao som, ambos de olhos vendados, eram utilizados em brincadeiras musicais. Jogos de improvisação com o corpo, com instrumentos (ganzá, triangulo, tambor, chocalho e etc.), copos e mímicas rítmicas também eram utilizados com a finalidade de descobrir a música em atividades de audição.

Resultados Participavam das aulas de música crianças com faixas etárias diversificadas, portanto foi necessário adaptar metodologias com o objetivo de envolver a participação de todos. A princípio foi difícil estabelecer essa relação, tendo em vista que crianças muito pequenas não interagiam, não queriam participar das atividades e preferiam ficar quietas em um local, essa opção da criança era sempre respeitada e a participação delas ocorria apenas quando sentiam-se a vontade para realizar

as atividades propostas. Desta maneira, optou-se pela realização de brincadeiras e jogos musicais a fim de chamar atenção, proporcionar interesse, motivação e consequentemente a conquista dos pacientes.

GRÁFICO I: Faixa Etária dos Pacientes

17%

22%

Creche ( 0 a 3 anos) Pré-escola ( 4 e 5 anos)

11% 50%

Ensino Fundamental I ( 6 a 10 anos) Ensino Fundamental II ( 11 a 14 anos)

Fonte: Dados do autor

Entre os diagnósticos, destaca-se o grande quantitativo de pacientes com fraturas, totalizando (51%), seguido por problema renal (12%), cardíaco (12%), problema no abdômen (5%), problemas no fígado (5%), tumores (5%), cálculo na vesícula (5%) e problema auditivo (5%). O elevado número de pacientes fraturados foi motivo de destaque para a construção de propostas metodológicas, muitos não podiam bater palmas, caminhar, nem mesmo ficar de pé. Nestes casos se optou em realizar atividades em torno da apreciação musical, paisagem sonora e exploração de instrumentos de percussão a fim de promover uma aprendizagem expressiva para todos.

GRÁFICO II: Diagnóstico dos pacientes

9

2

2

1

1

1

1

1

Fonte: Gráfico do Autor

A seguir apresenta-se uma tabela geral com as principais perguntas realizadas:

TABELA I: Perguntas gerais Localização Intervenção Cirúrgica

Interior (13) Sim (13)

Capital (5) Não (5)

Esforço Físico

Sim (7)

Não (8)

Só um pouco (3)

Escolaridade

Não Alfabetizado (10)

Alfabetização

Não Alfabetizado (0)

Rudimentar (8) Participação em

Sim (1)

Não (17)

Sim (3)

Não (15)

aulas de música Participação em eventos culturais Fonte: Dados do autor

De acordo com a tabela a cima, verifica-se que (72,3%) dos pacientes internados eram do interior do estado (Timon, Caxias, Santa Inês e etc.) e apenas (27,7%) eram da cidade de São Luís. O questionário mostrou também que (72,3%) dos pacientes haviam passado por no mínimo uma intervenção cirúrgica e apenas (27,7%) dos pacientes não passaram por nenhum processo. Essas informações foram de extrema importância pois foi necessário tomar devidos cuidados com as

práticas executadas, levando em consideração o quantitativo de pacientes que estavam debilitados, enfaixados e ponteados. Quanto a realização de esforço físico, apenas (16,6%) podiam fazer um pouco de esforço, (38,8%) podiam fazer esforço e (44,6%) não podiam realizar nenhum tipo de esforço físico, esses realizavam atividades sentados como: percepção da paisagem sonora, interpretação de sons através de desenhos, exploração dos sons de instrumentos de percussão, interpretação de canções e apreciação de histórias musicalizadas. Diante da análise, verificou-se que (55,8%) dos pacientes não eram alfabetizados, para este quantitativo deve-se levar em consideração o número de crianças pequenas sem condições etárias para alfabetização, outra justificativa se dá a partir de pacientes vindos do interior do estado, sem acesso a saúde e educação. Crianças com alfabetização rudimentar resultou em (44,2%) e os alfabetizados (0%). Tendo em vista que maioria dos pacientes (94,4%) nunca tiveram aulas de música, considera-se que os momentos vivenciados, além de serem um espaço para terapia e relação social, foi também um espaço para construção do fazer educacional, pois neste campo os pacientes tiveram a oportunidade não somente de interagir com outras crianças, mas de conhecer, aprender, executar, apreciar e fazer música, o que jamais eles tiveram contato antes desta maneira. Tomouse este aspecto o ponto culminante da prática docente, pois foi possível ensinar música e apresentar algo novo e expressivo aos pacientes a partir das condições encontradas. Poucos pacientes tiveram algum contato com evento de natureza cultural, os que disseram já ter participado, tiveram esse contato a partir de eventos promovidos pela igreja. Partindo desta realidade uma das atividades desenvolvidas contemplaram aspectos da cultura Maranhense. Tendo em vista o período Junino, a brinquedoteca se transformou em um verdadeiro arraial, o som de fundo era a apreciação do sotaque do bumba boi de orquestra1, nas entrelinhas se falava sobre esta manifestação cultural, em outro momento eles tinham liberdade para desenhar e pintar o boizinho, uma das principais características do bumba meu boi. Se apresentou alguns instrumentos de percussão para que pudessem explorar. Os estagiários tocavam melodias de várias músicas tradicionais do bumba boi na flauta doce, acompanhados da harmonia no violão e os pacientes eram os responsáveis pelo ritmo (a partir da 1Segundo

Coelho e Alencar (2015, p. 85), o bumba meu boi é uma manifestação da cultura maranhense, nesta dança índios e vaqueiros brincam ao redor de um boi em forma de devoção. O cenário é marcado por vários sotaques, que são diferenciados de acordo com os instrumentos que o compõem. No sotaque do bumba boi de orquestra se utiliza instrumentos de sopro, metais e cordas.

exploração dos instrumentos percussivos). Todos os paciente tocavam, alguns dançavam e/ou andavam pela sala, os limitados de andar, permaneciam sentados executando o instrumento de percussão. Essa prática proporcionou grande interação e alegria entre eles, alguns funcionários faziam uma parada no “arraial” para prestigiar, filmar e fotografar. Foi possível perceber a satisfação dos pacientes, pois eles se sentiam verdadeiros protagonistas. Para o processo de avaliação das práticas foi utilizado o diário de bordo e a análise individual e coletiva dos pacientes. Entre os resultados, considero como positivo o desenvolvimento educacional, pois grande parte já conseguia identificar diferença de duração, intensidade e timbre dos sons. O crescimento emocional e social dos pacientes também foi um aspecto positivo, levando em consideração que durante seu período de internação todos encontram-se em situação de isolamento afetivo e nas aulas de música foi possível constatar o envolvimento de todos.

Discussão Para o desenvolvimento de todo e qualquer trabalho educacional, o profissional precisa conhecer o maior número possível de variáveis que englobem o processo formativo dos educandos. Entre essas variáveis estão as questões institucionais e o público alvo, todas com o mesmo grau de importância, pois não adianta conhecer tudo sobre um projeto político pedagógico, equipe de trabalho e não conhecer a realidade que cada aluno/paciente se encontra, ou vice versa. Um olhar mais abrangente sobre o contexto em que a prática educacional ocorre pode não garantir o sucesso das atividades, mas potencializa as chances de realização dos objetivos propostos. Neste trabalho especificamente, buscou-se conhecer o máximo sobre o local de trabalho, bem como espaços (brinquedoteca, leitos, hall), tipos de atividades promovidas nos setores pelo núcleo de humanidades do hospital, horários de disponibilidade para realização das atividades, etc. Por se tratar de um hospital, não havia nenhum projeto específico sobre educação musical, portanto elaborou-se um plano de trabalho próprio, como detalhado na metodologia. Sobre o público, o questionário realizado se mostrou um instrumento satisfatório para a coleta de dados como: quem são? de onde vem? o que conhecem? quais os problemas de saúde? Partindo dos resultados, verificou-se que participaram do estágio crianças com idades entre 1 a 12 anos, grande parte dos participantes vinham do interior do estado onde não tinham fácil acesso a questões básicas como: a saúde, motivo pelo qual buscaram os serviços do Hospital

materno Infantil em São Luís; educação, alguns justificaram a falta de letramento de seus filhos com a falta de compromisso da prefeitura; além de aspectos culturais onde grande maioria destacou nunca ter tido a oportunidade de participar de qualquer evento desta natureza em suas cidades. A emersão dessas informações ajudou a entender, mesmo que superficialmente, as diferentes realidades e contribuiu para a proposição de atividades que estejam de acordo com os conhecimentos prévios de cada aluno. Tendo em vista, por exemplo, que nenhuma criança era alfabetizada, optou-se por não desenvolver propostas que exigissem o conhecimento da leitura e da escrita. Outro quesito que foi mencionado de forma quase unânime diz respeito a falta de acesso à cultura. Desta maneira, buscou-se desenvolver atividades com finalidade de apresentar um pouco sobre a cultura de seu estado. Além de questões gerais, as informações específicas sobre a saúde dos pacientes também foram de extrema importância. Conhecer os tipos de deficiência, bem como as limitações, permitiram tomar os devidos cuidados na execução das atividades, levando sempre em consideração saber se podiam realizar algum esforço físico e se estavam debilitados por conta de alguma recente cirurgia. O estágio contou também com alguns aspectos negativos, entre eles destaca-se a falta de recursos, isso porque a debilidade particular de cada paciente impedia o uso de instrumentos ou qualquer outro material alternativo, tendo em vista que materiais reciclados viessem a prejudicar o estado de saúde deles. Outro ponto foi a falta de organização do setor, a princípio a brinquedoteca estava em reforma e as atividades ocorreram no hall do hospital sem acompanhamento da supervisão técnica e em um espaço cercado de ruídos sonoros externos, fator que prejudica uma aula de música. A ausência da supervisão técnica2 de estágio foi um dos pontos mais alarmante, a supervisão nunca estava presente para dar suporte no desenvolvimento dos trabalhos, contribuir com eventuais dúvidas, sanar problemas de setor, bem como horários, liberação dos paciente, assinatura de frequência dos estagiários e etc. Considera-se como um desafio, a elaboração de estratégias para favorecer esse público, tendo em vista as peculiaridades de cada paciente, era necessário pensar e repensar todas as ações a fim de realizar um bom trabalho e ao mesmo tempo não prejudica-los. Desenvolver propostas se tornou mais difícil devido à falta de materiais sobre música e deficiência e a falta de

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Responsável por acompanhar as atividades no campo de estágio.

suporte na formação inicial, pois não houve nenhuma disciplina3 de preparação para esta atuação. Por fim, considero o processo burocrático para a realização do estágio, que embora seja obrigatório nos cursos de licenciatura, não se tinha este componente disponível todo semestre no curso de música da UFMA, devido à falta de professores para coordenar os estágios 4 . Essas lacunas certamente são oportunas para que esses procedimentos sejam repensados a fim de promover melhorias.

Considerações Finais É sabido que os interesses musicais são diferenciados, isso já se aponta como aspecto fundamental para o desenvolvimento de propostas metodológicas a fim de atender as diferentes demandas, bem como alunos com diferentes preferências musicais e conhecimentos prévios distintos, além de questões gerais como diferença no nível sociais, educacional e cultural. Esse estágio foi um grande desafio pois além de estabelecer as vivências do educando como critério, foi necessário analisar minunciosamente os diferentes problemas de saúde apresentados pelos pacientes o que proporcionou muito estudo e pesquisa para construção de práticas educacionais elaboradas a fim de favorecer um trabalho significativo. O trabalho realizado promoveu resultados positivos como a conquista de espaços na ala da pediatria, as modificações provocadas na rotina, não só dos pacientes, mas dos responsáveis que participavam das atividades, dos técnicos, enfermeiros e médicos que se deslocavam até a brinquedoteca para acompanhar ou realizar algum procedimento (verificar pressão, temperatura, levar medicamento, etc.). As movimentações musicais constantes nos corredores, leitos, hall e brinquedoteca encaparam o peso e a tristeza proporcionada pelas situações específicas de cada paciente. Pensando na formação inicial, foi possível explorar as metodologias do ensino da música de acordo com os interesses e limitações dos pacientes para fins educacionais, de socialização e terapêuticos, repensar práticas previstas e não realizadas, confirmar a formação compartimentada abordada na graduação, o contato com as responsabilidades diárias do professor,

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É necessário destacar que atualmente a grade curricular do curso de música da UFMA já foi reformulada e a ela foi acrescentada a disciplina de educação musical inclusiva. 4 Foram efetivados três novos professores quais foram direcionados para supervisão do estágio, minimizando assim os problemas supracitados.

bem como horários, planejamentos, imprevistos, trabalho em equipe, acordo com as normas institucionais etc. Enquanto estagiária, foi possível afirmar que os fundamentos educacionais aprendidos na licenciatura apenas não são suficientes, é necessário a atuação concreta nos campos. Mais do que isso, o contexto educacional não deve ser visto apenas como campo de aplicação de métodos estudados na graduação, mas sim como campo para formação de metodologias convergentes com as particularidades de cada aluno. No mais, este trabalho proporcionou maior observação, experimentação, pesquisa, rendimento e desenvolvimento inicial docente.

Referências Bibliográficas ALMEIDA, Cristiane Maria Galdino. Educação musical não-formal e atuação profissional. Revista da ABEM, v. 13, n. 13, p. 49-56, 2014. ALMEIDA, Cristiane; DEL BEN, Luciana. Educação Musical não-formal: Um estudo sobre a atuação profissional em projetos sociais de Porto Alegre. In: DÉCIMO QUINTO CONGRESSO DA AMPPON, Rio de Janeiro. Anais..., Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. p. 83-91. DA SILVA COELHO, Leudson; DE ALENCAR, Márcia Oliveira. Bumba-meu-boi: manifestação cultural do estado do Maranhão como produto Folkmidíatico. Temática, v. 11, n. 4, p. 84-97, 2015. FRANÇA, Cecíia; SWANWICK, Keith. Composição, apreciação e performance na educação musical: teoria, pesquisa e prática. Em Pauta, Porto Alegre, v. 13, n.21, p.5-41, dez, 2002. Dispnível em: . Acesso em: 23 ago. 2015 JÚNIOR, JOSÉ DAVISON DA SILVA. Música e saúde: a humanização hospitalar como objetivo da educação musical. Revista da ABEM, v. 20, n. 29, p. 171-183, 2012. WILLE, Regiane Blank. Educação musical formal, não formal ou informal: um estudo sobre processos de ensino e aprendizagem musical de adolescentes. Revista da Abem, Porto Alegre, v. 13, p.39-48, set. 2005. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2005.

Resumo de Vida Estudante do 8º período do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Maranhão. Participou do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) e participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) nesta instituição desde 2014. Realiza

pesquisas na área de formação inicial de professores de música e atua como saxofonista e professora de música em São Luís-MA.

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