Educacao e saude Publica

June 4, 2017 | Autor: Julio Vilanculo | Categoria: Estudios Sociales
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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO, COMÉRCIO E FINANÇAS
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMÉRCIO E FINANÇAS

Tabalho de Pesquisa de Saúde Pública

Tema: Educação e Saúde Pública

Docente: Dr. Jamila Ahmad
Discentes :
Júlio Jossias Vilanculos
Claiton Candido Nhantumbo

Maputo aos 14 de Abril de 2014


Indice

Contents
Intrudução 5
2.0 Educação 6
2.1 Tipos de Educaçᾶo 6
2.1.1 Educação formal 6
2.1.2 Educação informal 7
2.2 Saúde Pública 8
2.3 Relaçᾶo entre Eduçᾶo e Saúde Pública. 9
2.3.1 Nives de Prevensᾶo 10
Conclusão 11
Bibliografia 12















Intrudução
A partir da metade do século XVIII, importantes transformações passaram a ocorrer na Europa, com impactos notáveis sobre as condições de vida e saúde. A urbanização acelerada e a industrialização são com freqüência os processos mais destacados, tanto por seus impactos sobre as condições de produtividade como nas condições de trabalho e qualidade de vida da classe trabalhadora.
Mais uma vez na história do Ocidente ocorreu incremento, por um período prolongado, na mortalidade, compensada apenas, em termos populacionais, por taxas altíssimas de natalidade. Desnutrição, alcoolismo, doenças mentais e violência atingiam pesadamente a nova classe de trabalhadores urbanos.
As políticas de Saúde Pública nascem do interesse dos Estados Nacionais na regulamentação das condições de trabalho e de uso do espaço urbano, através da introdução de legislações específicas e mecanismos de controle social efetivos, capazes de assegurar melhores condições de vida aos trabalhadores, ainda que contrariando alguns proprietários, mas no interesse do capitalismo em seu conjunto surge assim a saúde pública. Segundo ( CROCHA, A.A & CÉSAR.L.G. 2007).
O presente trabalho tem como objectivo apresentar as difinições de educaçᾶo , saúde pública e mostrar as diferenças entre a educaçᾶo e a saúde pública.
Este tabalho esta estruturado da seguinte maneira :
No primeiro capitulo que corresponde a intruduçᾶo apresetara se o historial saúde pública.
No segundo capitulo apresentara se as difinições e as relações entre a educaçᾶo e a saúde pública.
No terceiro capitulo apresentaremos a conclusᾶo e as referidas discunsões .E no ultimo capitulo o quarto apresentaremos a referência bibliografica.


.Revisão Bibliografica
Educação

Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento.
No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida
O conceito de educação engloba o nível de cortesia, delicadeza e civilidade demonstrada por um indivíduo e a sua capacidade de socialização.( CITELLI, Adilson, 2004).
De acordo com o filósofo teórico da área da pedagogia René Hubert, a educação é um conjunto de ações e influências exercidas voluntariamente por um ser humano em outro, normalmente de um adulto em um jovem. Essas ações pretendem alcançar um determinado propósito no indivíduo para que ele possa desempenhar alguma função nos contextos sociais, econômicos, culturais e políticos de uma sociedade.
No sentido técnico, a educação é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu próprio grupo.( CITELLI, Adilson, 2004).
2.1 Tipos de Educaçᾶo
2.1.1 Educação formal
Como já apresentado anteriormente, no que se refere ao local em que se desenvolve, a educação formal ocorre no espaço da escola que, nas palavras de Gohn(2006, p. 29) "[...] são instituições regulamentadas por lei, certificadoras, organizadas segundo diretrizes nacionais".
Sobre a finalidade de tal educação aponta-se que:
Na educação formal, entre outros objetivos destacam-se os relativos ao ensino e aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados,normatizados por leis, dentre os quais destacam-se o de formar o indivíduocomo um cidadão ativo, desenvolver habilidades e competências várias,desenvolver a criatividade, percepção, motricidade etc (GOHN, 2006, p. 29).
Mas nem sempre a educação formal é compreendida desta maneira. Nas recentesdiscussões acerca da educação de modo mais amplo é mais comum a freqüência depropostas dos outros tipos, em especial da não-formal.
Gohn (2006, p. 30), por exemplo, afirma que o tipo formal "[...] requer tempo,local específico, pessoal especializado, organização de vários tipos (inclusive acurricular), sistematização sequencial das atividades, disciplinamento, regulamentos e leis, órgãos superiores etc. Ela tem caráter metódico e, usualmente, divide-se por idade/classe de conhecimento". Desta forma, inevitavelmente, considera-se que no ambiente escolar definam-se regras (no sentido de padrões) comportamentais prédefinidos.
Esta caracterização, porém, dificilmente considera a amplitude do conceito em que se insere, resultando em interpretações diversas (e, por muitas vezes, negativas), mas que não devem ser generalizadas já que, como outros campos, identificam-se diversas vozes. Uma delas, com relação ao assunto aqui tratado, acredita que: [...] o ensino, antes de ser prescritivo ou baseado no princípio segundo o qual todos têm de saber a mesma coisa ao mesmo tempo, necessita reconhecer o desafio das estratégias antecipatórias, aquelas voltadas a produzir dinâmicas inovadoras e capazes de operar com as singularidades e particularidades que marcam a trajetórias dos alunos, pensados, agora, como sujeitos sociais (CITELLI, 2004, p. 85).
2.1.2 Educação informal

Esta é quase que oposta à educação formal:
A educação informal não é organizada, os conhecimentos não são sistematizados e são repassados a partir das práticas e experiência anteriores, usualmente é o passado orientando o presente. Ela atua no campo das emoções e sentimentos. É um processo permanente e não organizado (GOHN, 2006, p. 30).
As práticas e experiências anteriores mencionadas na citação enfatizada têm relação com o fato de que o tipo informal possui como fim a socialização dos indivíduos, no sentido de desenvolver comportamentos, hábitos, concepções e expressões orientados por crenças e valores dos grupos cujos indivíduos pertencem; sendo a educação informal aquela que as pessoas "[...] aprendem durante seu processo de socialização – na família, bairro, clube, amigos etc., carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos herdados [...]" (GOHN, 2006, p. 28)
Isto significa, portanto que ela "[...] tem seus espaços educativos demarcados por referências de nacionalidade, localidade, idade, sexo, religião, etnia etc. A casa onde se mora, a rua, o bairro, o condomínio, o clube que se freqüenta, a igreja ou o local de culto a que se vincula sua crença religiosa, o local onde se nasceu, etc." (GOHN, 2006, p. 29), tendo como agentes educadores a família (especialmente os pais), amigos, vizinhos e colegas de escola, dentre outros.
Por fim, no que diz respeito aos resultados, neste tipo, como assinalado por Gohn (2006, p. 30) "[...] eles simplesmente acontecem a partir do desenvolvimento do senso comum nos indivíduos, senso este que orienta suas formas de pensar e agir espontaneamente".

2.2 Saúde Pública
Saúde pública surgiu na metade do seculo XVIII com a revoluiçᾶo industrial de onde surgeram impactos notaves sobre a vida e saúde da populaçᾶo. ( CROCHA, A.A & CÉSAR.L.G. 2007).
A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação,educação, renda, meio ambiente, trabalho, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse de terra e acesso a serviços de saúde. O conceito ampliado de saúde diz respeito à qualidade de vida, não só à ausência de doenças.

A definição mais completa de Saúde Pública ainda é aquela apresentada por Winslow Charles-Edward Amory em 1920: "Saúde Pública é a arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida, promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade, abrangendo o saneamento do meio, o controle das infecções, educação dos indivíduos nos princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e pronto tratamento das doenças e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivíduo na sociedade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde".
A saúde pública é uma prática social de saúde, que visa intervir nos problemas de saúde considerados como legítimos por uma certa sociedade e época, e efetivada através da presença do estado nacional, sob a forma de uma prática técnica comprometida com uma certa forma de produzir o cuidado em saúde, tendo como objeto a dimensão coletiva do processo saúde e doença, enquanto uma questão social(Emerson Elias Merhy 2000).
Um inquérito conduzido no Reino Unido, em 2001, demonstrou que a expressão "Saúde Pública não era um termo compreendido pela maioria do público". Isto é, não tinha o mesmo significado para todos. Para uns seria mais próxima de um conceito filosófico e para outros uma especialidade médica. Outros, ainda, consideram a expressão "Saúde Pública" restritiva. No debate impulsionado pelo Parlamento do Reino Unido foi claro o confronto entre o modelo médico (associado à higiene sanitária e ao controlo de doenças epidémicas) e o chamado modelo social que contempla os factores determinantes da saúde.
O inglês Donald Acheson, em 1988, citado por( Francisco George2011) propôs como definição para Saúde Pública: "a ciência e a arte de prevenir a doença, prolongar a vida e promover a saúde por meio de esforços organizados da sociedade".
Arnaldo Sampaio, citado por ( Francisco George2011) ensinava que a "Saúde Pública, num século, evoluiu do conceito estreito do saneamento do meio físico para o conceito lato de preservação integral da Saúde do Homem"


A Nova Saúde Pública procura transferir para os cidadãos as informações capazes de gerarem consciência do risco; mas, também, tranquilidade e serenidade.( Francisco Gorge 2011).
Portanto, Saúde Pública tem importante papel na promoção e recuperação da saúde comunitária, na promoção de saneamento básico, na profilaxia epidemiológica, na promoção de hospitais gerais, hospitais especializados, postos de saúde, ambulatórios de saúde mental, unidades básicas de saúde e centros de atenção psicossocial(Winslow Charles-Edward Amory em 1920.


2.3 Relaçᾶo entre Eduçᾶo e Saúde Pública.

Neste ponto vamos estabelecer a relaçᾶo entre a educaçᾶo e a saúde pública em varios aspectos.
Para Schall e Struchiner (1999) definem educaçao e saúde como um campo multifacetado para o qual covergem diversas concepçoes , tanto da área de educaçao ,quano da área de saúde que retratᾶo diferentes concepções do mundo , de acordo com as distintas posições politico-filosóficas sobre o Homem e a sociedade.
Essa concepçᾶo , no Brazil, esta cituada no âmbito da saúde pública tendo duas dimensões.Uma envolve a apredizagem sobre doenças como evitá-las , seus efeitos sobre a saúde e como reastabelecê-la; a outra e consebida como promoçᾶo de saúde pela Organizaçᾶo Mundial de Saúde incluido os factores sociais que afetᾶo a saúde. Nessa dimensᾶo nao há preucupaçᾶo apenas com as pessoas sob risco de adoecerem , mas com toda a populaçᾶo em sua vida quotodiana. Mesmo sob essa visᾶo Schall e Struchiner (1999) alertam que há diferentes práticas muito delas reducionistas sendo realizadas em saúde pública .
Estes acreditam que uma educaçᾶo em saúde só é possivel com politicas públicas, reorientaçᾶo dos serviços de saúde e com proposta pedagógicas libertadoras.
Pensar a educaçao e saúde e pensar em praticas que vᾶo alêm de uma pedagogia higienista , culpabiliza o doente por nᾶo ter siguido , corretamente as prescrições. Algumas praticas educativas lembram mas um adestramento de mentes onde acotece, a tal supressᾶo de pensar , da subjectividade.
A educaçᾶo exige que se veja o outro como sujeito nao como objecto.
Quando se remete a educaçᾶo em saúde , é necessário que o educador tenha a capacidade de ovir as queixas da populaçᾶo com a votade de compreender as situações geradoras dos problemas descritos. Deve pensar no meio social, nas relações sociais, nas condições de moradia e de vida daquele que é o seu interlucutor, e, também, propiciar aquele que e educado uma tomada de consciência de sua cituaçᾶo de ''ser no mundo'' afimde que o potencial politico transformador das acções em saúde tenha sentido.
Deste mondo para que a saúde Pública atinja os seus objetivos primordiais, como ela se estabelesse como promoçᾶo de saúde tem de solicitar a educaçᾶo para trasmitir a informaçᾶo sobre a prevençᾶo de doênças.
2.3.1 Nives de Prevensᾶo
O conceito de prevenção definido como "ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar improvável o progresso posterior da doença"segundo (Leavell & Clarck, 1976:17) citados por ALMEIDA,L.M 2005. A prevenção apresenta-se em três fases: primária secundária e terciária . A prevenção primária é a realizada no período de pré-patogênese. O conceito de promoção da saúde aparece como um dos níveis da prevenção primária, definido como "medidas destinadas a desenvolver uma saúde ótima" .
Um segundo nível da prevenção primária seria a proteção específica "contra agentes patológicos ou pelo estabelecimento de barreiras contra os agentes do meio ambiente".
A fase da prevenção secundária também apresenta-se em dois níveis: o primeiro, diagnóstico e tratamento precoce e o segundo, limitação da invalidez. Por fim, a prevenção terciária que diz respeito a ações de reabilitação (Leavell & Clarck, 1976).
A Prevenção Quaternária visa "evitar ou atenuar o excesso de intervencionismo médico" associado a actos médicos desnecessários ou injustificados; por outro lado, pretende-se capacitar os pacientes, ao fornecer- lhes a informação necessária e suficiente para poderem tomar decisões autônomas, sem falsas expectativas, conhecendo as vantagens e os inconvenientes dos métodos diagnósticos ou terapêuticos propostos. Diz (Gérvas e Férnandez, 2003), citado por ALMEIDA,L.M 2005.
Este nível mais elevado de prevenção em saúde consiste na «detecção de indivíduos em risco de sobretratamento (overmedicalisation) para os proteger de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir- -lhes alternativas eticamente aceitáveis»segundo (Jamoulle, 2000).citado por ALMEIDA,L.M 2005.


Conclusão
Educação
Com a metodologia usada nesta pesquisa concluimos que a educação e o acto que visa trasmitir uma informaçᾶo que possa estimular uma mudançᾶo de comportamento.
Em Moçambique registao sevos ariados tipos de educaçᾶo .Mas a educaçᾶo formal infelismente não abrange toda a populaçᾶo. Por isso verificamos na nasso sociedade pessoas que nᾶo frequentaram nenhuma escola mas ,com um nivel notavel de conhecimentos entao isso demostr que a sim uma outra fora de adiquerir conhecimentos a esta chamamos educaçᾶo nao formal pois esta resulta do convivio, e coversas entre induviduos.
Saúde Pública
Quanto a saúde pública concluimos que esta é uma prática social de saúde, que visa intervir nos problemas de saúde considerados como legítimos por uma certa sociedade e época.
Em Moçambique a saúde pública é uma prática social que nao e bem executada , visto que quando estes promovem a saúde em formas de palestras efatisa-se mas instrumentos cientificos neglegenciando o ensecial que é a sensibilizaçᾶo e informalos das medidas de prevençᾶo.
As politicas de saúde pública não tem dado efeito no nosso pais pois a populaçᾶo nᾶo contrebue de uma forma disciplinada pois o governo eveste nos equipamentos que possam melhorar a sanidade do meio e em contra partida a populaçᾶo nao adere.Dando um exemplo concreto da cidade de Maputo o governo proporcionou varios depositos de lixo mas a populaçᾶo nᾶo deposita o lixo la dentro .
A relaçᾶo entre a saúde pública e a educaçᾶo
Neste ponto depois da pesquisa foi posivel concluir que na saúde pública faz se a promoçᾶo de saúde , e quando isso acontesse e necessario uma educação . Por isso uma educaçᾶo em saúde pública é ama promoção de saúde.
Na mesma vertente quando o governo elabora um plano de saúde pública tem de analisar as formas de educaçᾶo para ver qual e a melhor forma que possa atrair mas a atensᾶo da populaçᾶo para aderir a educaçᾶo .Ha muitas forma tais como "canções ,palestras ,teatros" entre outras formas de promoçᾶo de saúde.



.Bibliografia

CITELLI, Adilson. Comunicação e educação: a linguagem em movimento. 3ͦ ed.
São Paulo: SENAC, 2004
.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em
Educação, 2006, vol. 4, n. 50.

ROCHA, A.A & CÉSAR, C.L.G. Saúde Pública- Bases Conceituais. Ed. Atheneu, São Paulo, 2007.
ALMEIDA, L.M., Da prevenção primordial à prevenção quaternária. Rev. Prevenção em Saúde, vol.23, nº 1, janeiro/junho 2005.

Francisco George , Lisboa, Fevereiro de 2011 [Publicado em www.franciscogeorge.pt]

Emerson Elias Merhy, Editora Hucitec, São Paulo, 1992)


Educação e Saúde PúblicaPage 4




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