original
Efeitos do exercício físico regular sobre o perfil bioquímico e a capacidade aeróbia máxima na doença de Chagas: estudo de caso Effect and physical exercise rule on biochemistry profile and maxim aerobic capacity Chagas´ disease: case study
Lucimery de Macedo Costa¹ Daniel dos Santos² David Michel de Oliveira³ Cassiano Merussi Neiva4
Aluna pós-graduanda (Lato Sensu) – Ciência do Exercício Físico na Saúde e personal training na Universidade de Franca (Unifran) 2 Professor e Mestre da Universidade de Franca (Unifran) – Curso de Educação Física – Centro Universitário de Patos de Minas – Unipam – Facisa (Faculdade de Ciências da Saúde) Educação Física-Nutrição-Fisioterapia 3 Professor e Mestre da Universidade de Franca (Unifran) – Curso de Educação Física – Centro Universitário de Patos de Minas – Unipam – Facisa (Faculdade de Ciências da Saúde) Educação Física e Ciências Biológicas 4 Professor e Pós-Doutor da Universidade de Franca (Unifran) – Mestrado em Promoção de Saúde da Unesp – Bauru – Faculdade de Educação Física Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP 1
Recepção: 15/8/2007 Aprovação: 27/8/2007
RESUMO: O presente estudo teve como objetivos identificar alterações sobre a composição corporal (percentual de gordura e peso total), parâmetros bioquímicos (Triglicérides, Colesterol Total, HDL-C, Glicose) e capacidade aeróbia máxima (VO2 máx.) nas fases pré e pós-treinamento em um sujeito acometido pela doença de Chagas. Foi realizado um estudo de caso com uma paciente (sexo feminino, 53 anos, 74 kg, 163 cm, 29,07 % gordura) portadora da doença de Chagas. Após uma avaliação clínica médica, a mesma foi submetida a uma avaliação antropométrica, aeróbia e bioquímica. O programa de exercícios físicos teve a duração de oito semanas, no qual a paciente foi submetida a sessões de atividade aeróbia (caminhada) e sessões de treinamento resistido (musculação). Após o término do programa de exercícios, os dados foram avaliados e a partir daí realizou-se uma análise descritiva dos mesmos. Os dados obtidos apontam uma melhoria do VO2 máx. comparando os valores pré e pós-treinamento (20,36 e 26,44 ml.Kg-1.min-1); redução dos valores triglicérides (375 e 150 mg/dl), percentual de gordura (29,07 e 28,30 %), peso total (74 e 71,1 kg), circunferência abdominal (respectivamente (102 e 94,5 cm) e aumento do HDL-C (43 e 46 mg/dl). Em relação ao COL-T, por motivos a serem investigados em estudos posteriores, percebeu-se um aumento quando comparados os valores pré e pós-treinamento (176 e 203 mg/dl). Conclui-se que o treinamento físico aeróbio, associado ao treinamento resistido, individualizado e com intensidade moderada para a portadora da doença de Chagas, melhorou a capacidade funcional aeróbia, promoveu alterações sobre a composição corporal e perfil lipídico, inclusive diminuindo os fatores de risco para complicações cardiovasculares.
Palavras-chave: doença de Chagas; exercício físico; perfil bioquímico; capacidade aeróbia; composição corporal. Abstract: The objectives of the present study were to identify alterations in the corporal composition (fat percentile and total weight), biochemistry parameters (Triglicerides, Total Cholesterol, HDL-C, Glucose) and maximum aerobic capacity (VO2 max.) in the pre and post training phases. The present study realized a case study with one patient (feminine sex, 53 years old, 74 kg, 163 cm, 29,07% fat) bearer of Chagas’ disease. After a medical clinical valuation, the same was submitted to an antropometrical valuation, aerobic (VO2 protocol of Naughton) and biochemistry. The duration of the program of physical exercises was of 8 weeks, in which the patient was submitted to sections of aerobic activities (walking) and sections of resisted training (muscular activity). After the end of the exercises’ program, the data were evaluated and than was realized a descriptive analysis of the same. The obtained data show an improvement of VO2 max. when compared to the pre and post training values (20,36 and 26,44 ml.Kg-1.min-1); reduction of the triglicerides values (375 and 150 mg/dl), fat percentile (29,07 and 28,30%), total weigh (74 and 71,1 kg) and abdominal circunference, respectively (102 and 94,5 cm) and increase of HDL-C (43 and 46 mg/dl). In relation to COL-T, for reasons to be investigated in later studies, we found an increase when the values of pre and post training are compared (176 and 203 mg/dl). The resisted and aerobic physical training, individualized, with moderate intensity for the Chagas’ disease bearer improved the aerobic functional capacity, promoted alterations in the corporal composition and lipidic profile, even decreasing the risk factors to cardiovascular complications.
Key words: Chagas´ disease; physical exercise; biochemistry profile; aerobic capacity; corporal composition. Investigação – Revista Científica da Universidade de Franca
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Introdução
identificar possíveis contra-indicações para os testes
A t ra nsmissão da doenç a de Chagas ocor re através das fezes eliminadas por insetos da família Reduviidae (subfamília Triatominae), contaminados com o Trypanosoma cruzi (MARIN-NETO; SIMÕES; SA R A BA NDA , 1999). Seg undo esses autores, há uma inoculação no local da picada hematófaga pelo inseto contaminado. De acordo com Mady et al. (2005) a doença pode resultar em forma dilatada de cardiomiopa-
de aptidão física e/ou para o programa de exercícios físicos prescritos pelo profissional de educação física envolvido na pesquisa. A paciente estudada tem as seguintes características: sexo feminino, 53 anos, 1,63cm de estatura, 74 kg e percentual de gordura de 29,07%, portadora de doença de Chagas. A mesma assinou um termo de consentimento informado para participar do estudo.
tia, geralmente acompanhada por complicações
Avaliação antropométrica – Para a mensuração do
que resultam em insuficiência cardíaca congestiva.
peso e da estatura foi utilizada uma balança mecâ-
Sabe-se que a mortalidade aumenta nos pacientes
nica, marca Filizola®, contendo um estadiômetro
com a doença, onde se observa uma deterioração da
acoplado. A precisão da mesma para peso e estatura
função cardíaca.
é, respectivamente; 0,1 kg e 0,1 cm. Os valores da
Apesar das complicações cardiovasculares se-
circunferência abdominal foram avaliados com uma
rem as mais evidenciadas na doença, outros autores
fita métrica flexível com escala de medida de 0,1 cm.
apontam que as manifestações clínicas e o próprio
O percentual de gordura foi analisado indiretamente
dano orgânico da fase aguda levam a uma multi-
pelo método de dobras cutâneas, utilizando-se, para
plicação parasitária sobre o aparelho digestivo e
mensuração destas, um compasso de dobras marca
sistema nervoso. Observa-se também uma alteração
Cescorf®, com precisão de 0,1 mm. Para conversão
imunológico-sistêmica, tais como a linfadenopatia
dos valores encontrados em mm para percentual
e o aumento de baço e fígado (MARIN-NETO; SI-
de gordura foi utilizado o protocolo de Jackson e
MÕES; SARABANDA, 1999).
Pollock (1985) apud Marins e Giannichi (2003), que
Para Guimarães et al. (1999), pacientes com
estabelece a forma de avaliação das dobras: subsca-
insuficiência cardíaca são limitados pela dispnéia e
pular, tricipital, peitoral, axilar-média, supra-ilíaca,
fadiga acentuada durante o exercício físico, quadro
abdominal e coxa. Após a obtenção dos dados, o
este observado também no repouso. Estes mesmos
cálculo do percentual de gordura foi efetuado através
pacientes também apresentam baixa tolerância ao
do programa de avaliação física – Physical Test® –
exercício quando comparados a indivíduos normais. O presente estudo teve como objetivos quantificar possíveis alterações sobre a composição corporal, parâmetros bioquímicos e capacidade funcional aeróbia, em uma paciente do sexo feminino, portadora da doença de Chagas, submetida à prática regular, orientada e individualizada de um programa de exercícios físicos.
versão 6.0 for Windows. Avaliação da aptidão cardiorrespiratória – Para a avaliação da aptidão cardiorrespiratória (pré e póstreinamento), foi utilizado o protocolo de esteira de Naughton, Balke e Nagie (1964), que consistiu em um teste gradual com evolução progressiva da porcentagem de inclinação da esteira (CONSENSO NACIONAL DE ERGOMETRIA, 1995). Durante cada
Materiais e Métodos
estágio do teste, foram monitoradas a pressão arte-
Todos os procedimentos foram realizados de
rial da paciente, utilizando-se esfigmomanômetro e
acordo com as normas da instituição e o protocolo
estetoscópio da marca BD®, e a freqüência cardíaca
aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade de
da mesma, utilizando-se um monitor de freqüência
Franca. Antes de participar do estudo, a paciente
marca Polar® modelo S810, além da percepção sub-
se submeteu a uma avaliação clínica, objetivando
jetiva de esforço informada pela própria, através da
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escala de Borg (Tabela 1). Após a coleta dos dados da
minutos (CENTRIFUGE FANNEM MODEL EXCELSA
paciente, o cálculo do VO2 máx. foi efetuado através
BABY II 206R), como descrito em Garnner, Barge e
da fórmula: VO2= (1,61 x T) + 3,60.
Ussuary (1992). Foram analisados: o colesterol total, HDL, trigli-
Tabela 1 - Escala de Borg ESCALA TEP
cérides e glicose nas fases pré e pós-estudo. EQUIVALENTE % DA FCmáx
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO % DO VO2máx
6
co específico, conforme descrito em Garnner, Barge
7 Muito, muito leve
e Ussuary(1992), sendo os valores expressos em mg/
8
dl-1.
9 Muito leve
As dosagens de glicose foram realizadas de acordo
10 11 Razoavelmente leve
Os parâmetros bioquímicos, acima citados, foram analisados por método colorimétrico enzimáti-
52-66
31-50
61-85
51-75
86-91
76-85
12
com método colorimétrico enzimático, (GOD POD), conforme descrito por Trinder (1969) e adaptado por Garnner, Barge e Ussuary (1992) e expressas em mg/
13 Bastante duro 14
dl-1 utilizando reagentes Sera-pak (Bayer Diagnostic, EUA), sendo quantificados automaticamente (Opera
15 Duro
Analyser, Technicon, EUA).
16
O princípio desse método é baseado no fato de a
17 Muito duro
92
85
enzima glicose oxidase ser altamente específica para
18
a glicose que, em presença de oxigênio, converte a
19 Muito, muito duro
glicose em ácido glucônico e peróxido de hidrogênio e, numa segunda reação, a enzima peroxidase
Fonte: MCARDLE; KATCH; KATCH, 2003, p. 493.
decompõe o peróx ido de hidrogênio em ág ua e Protocolo de treinamento – Uma vez realizados
oxigênio. O oxigênio liberado oxida o substrato
todos os procedimentos de avaliação da paciente,
4-aminoantipirina, resultando na formação de um
um programa de exercícios físicos individualizado
produto avermelhado, a antipirilquinonimina, cuja
foi elaborado pelo profissional de educação física
intensidade de cor, medida em 505 nm, é diretamen-
responsável pela orientação do projeto. O programa
te proporcional à concentração de glicose presente
constituiu-se de sessões semanais de exercícios aeró-
na amostra (KAPLAN et al., 1995). A reação é esque-
bios e resistidos, com duração de oito semanas. Para
matizada abaixo: 1) G l ico s e+ O 2 (G l ico s e ox id a s e) Á c ido
os exercícios aeróbios, foi prescrita atividade de caminhada com intensidade moderada correspondente
glicônico+H2O2 2) H 2 O 2 +4-aminoantipirina (Perox idase)
à escala subjetiva de esforço (Borg ??11-13), cinco vezes por semana, com duração de 30 minutos cada.
Antipirilquinonimina+H2O
Já os exercícios resistidos (musculação) consistiram
A glicemia foi analisada pelo método enzimático
em três sessões semanais, compreendendo uma série
glicose oxidase/peroxidase. Neste método, a glicose
de 12-15 repetições (AMERICAN ASSOCIATION OF
se oxida através da ação enzimática da enzima glico-
CARDIOVASCULAR AND PULMONARY REHABILI-
se oxidase a ácido glucônico e água oxigenada(H 2O2).
TATION, 1999).
A H 2O2, por sua vez, na presença da peroxidase, pro-
Análises bioquímicas – As amostras sanguíneas
duz a copulação oxidativa do fenol com a 4-aminofe-
foram sempre coletadas pela manhã, após jejum
nazona, formando um cromógeno de cor arroxeada
prévio de 12 horas, em tubos vazios de 5 ml (VA-
com absorbância máxima de 505 nm, em aparelho
CUTAINER), contendo fluoreto de sódio. O plasma
espectrofotômetro. Os resultados foram expressos
foi separado por centrifugação a 3.000 rpm, por 10
em mg/dl de sangue (HENRY et al., 1974).
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Resultados e Discussão
Figura 1. Peso corporal
A Figura 1 mostra que o programa de exercício físico reduziu em 3,93 % o peso corporal da paciente, sendo observada, também, uma diminuição do percentual de gordura (Figura 2).
sendo um conjunto de alterações nutricionais que podem influenciar na perda do peso corporal, índice de massa do corpo e massa sem gordura. Para esse mesmo autor existem fatores que influenciam para que ocorra a desnutrição energético-protéica: redução da ingestão alimentar, redução da absorção intestinal de nutrientes, aumento do gasto energético basal, anormalidades imunológicas e neuroendocrinológicas. A aptidão cardiorrespiratória foi aumentada, após o programa de exercícios físicos, em 28,4% (Figura 4), mostrando ser eficiente o programa de exercícios em elevar sua classificação de acordo com a idade (de fraca para regular). Segundo Negrão et al. (2004), o treinamento físico aeróbio, de intensidade moderada, praticado em esteira rolante ou bicicleta ergométrica, com duração de 8 a 16 semanas, causa aumento de 12% a 31% no consumo de oxigênio de pico em pacientes com insuficiência cardíaca de classificação II - III da New York Heart Association (NYHA).
Figura 2. Porcentual de gordura
Por outro lado, quando observada a massa corporal magra, notou-se uma redução em 3% desta após o programa de exercícios físicos; este fato pode ser explicado por um possível balanço energético muito negativo ou por mecanismos de ação hormonais sexuais femininos (Figura 3).
Figura 3. Peso magro
Em revisão realizada por Paiva et al. (2004), a desnutrição energético-protéica é denominada como Investigação – Revista Científica da Universidade de Franca
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Figura 4. Capacidade cardiorespiratória (VO2máx.)
Outro indicador utilizado como fator de risco para problemas cardiovasculares é a circunferência abdominal. Este número também foi reduzido (Figura 5) e, de acordo com Guimarães, Avezum e Piegas (2006), valores de circunferência < 80 cm são considerados normais. Ocorreu, no presente estudo, a diminuição de um dos principais fatores de risco para predisposição a problemas cardiovasculares: obesidade abdominal. Os valores de colesterol total (Col-T) não sofreram redução; pelo contrário, após o programa de exercício físico estes valores aumentaram. Este fato pode ser explicado por uma maior ingestão energética durante o programa de exercícios, havendo necessidade de ser investigado em estudo posterior, uma vez que o objetivo deste trabalho não foi avaliar o padrão alimentar (Figura 5). v. 7
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Já para os valores de triglicérides, encontrou-se a maior redução dentre os outros parâmetros estudados que estão a complicação cardiovascular (Col-T, HDLC), sendo diminuídos em 60% (Figura 8) os valores pós-programa de exercícios comparados aos valores pré-programa de exercícios, chegando a valores de normalidade, segundo Magalhães, Chagas e Luz (2005).
Figura 5. Circunferência abdominal
Figura 8. Triglicérides
Quanto aos valores de glicemia (Figura 9), não foi encontrada uma diminuição; assim, este valor encontra-se dentro da normalidade, segundo a Associação Brasileira de Diabetes (2006). Glicemia de jejum entre
Figura 6. Colesterol total
Para Yazbek Junior et al. (2005), o treinamento
70 mg/dl e 99 mg/dl é considerada normal.
não modifica diretamente o Col-T, mas o HDL-C sofre aumentos. No que diz respeito ao HDL-C, este sofreu um aumento de 7,0% (Figura 7). Estes dados corroboram com estudos de Guimarães e Ciolac (2004), que afirmam que os exercícios aeróbios e resistidos promovem aumento ou manutenção dos valores. O aumento deste parâmetro exerce um efeito protetor sobre a doença, por tratar-se de um carreador reverso do colesterol, contribuindo para uma não-deposição
Figura 9. Glicose
do colesterol “ruim” (LDL-C) na parede arterial.
Conclusão Os resultados permitem sugerir que o treinamento aeróbio, associado ao treinamento resistido, promoveu alterações benéficas sobre a capacidade cardiovascular, bem como promoveu alterações nos parâmetros do perfil lipídico estudado. Através desses dados, pode-se ressaltar a eficiência do exercício físico regular, com objetivo de diminuir alguns fatores de risco relacionados a complicações cardiovasculares e, dessa maneira, promover uma melhora geral sobre a saúde da paciente
Figura 7. Colesterol HDL
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estudada. No entanto, quanto à diminuição da massa Franca (SP)
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magra observada neste estudo, faz-se necessária uma investigação a respeito dos possíveis mecanismos que possam ter contribuído para essa redução. A partir dessa conclusão, sugere-se que novos estudos, envolvendo um maior número de indivíduos com tal patologia, são necessários para se verificar qual a magnitude e a inf luência do exercício físico sobre a doença de Chagas. Conflito de interesses De acordo com as normas para publicação dessa revista, parágrafo 3.11, não houve no desenvolvimento dessa nenhuma espécie de interesse de qualquer natureza que tenha interferido nos resultados da pesquisa. Referências AMERICAN ASSOCIATION OF CARDIOVASCULAR AND PULMONARY REHABILITATION. Guidelines for Cardiac Rehabilitation and Secondary Prevention Programs. 3rd. Champaing, IL: Human Kinetics, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DIABETES. Disponível em: . Acesso em: 19 ago. 2006. CONSENSO NACIONAL DE ERGOMETRIA. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 65, n. 2, p. 191-211, 1995. GARNNER, W. Y.; BARGE, M. S.; USSUARY, J. P. Good Laboratory Pratice Standards: applications for field and laboratory studies. American Chemical Society. Washington DC, 1992. GUIMAR ÃES, G. V.; BELLOTI, G.; WAJNGARTEN, M.; TEIXEIRA, L.; RAMIRES, J. F.; BOCCHI, E. A. et al. Exercício e insuficiência cardíaca. Estudo da relação da gravidade da doença com o limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório. Arquivos Brasileiros de
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YAZBEK JÚNIOR, P.; SABBAG, L. M. S.; BOCCHI, E.; GUIMARÃES, G. V.; CARDOSO, C. V; FERRAZ, A. C.; BATTISTELLA, L. R. Insuficiência cardíaca: importância da atividade física. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, v. 15, n. 2, p. 143-151, 2005.
PAM – Facisa (Faculdade de Ciências da Saúde) Educação Física-Nutrição-Fisioterapia
[email protected] Rua Tenente Joaquim Cândido 1632 – Patrocínio Paulista – CEP 14415-000 Tel.(16) 8111-6125
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Prof. M.e David M. Oliveira Universidade de Franca – Curso de Educação Física
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deverá passar por um exame minu-
sido publicado completo ou em parte,
que possam ter interferido nos resul-
cioso para verificar o cumprimento
tanto no formato impresso como no
tados da pesquisa e quaisquer ligações
das normas, evitando-se a devolução
eletrônico, e não será encaminhado
ou acordos de financiamento com ór-
para que seja reformulado.
para publicação em nenhum outro
gãos, instituições ou companhias que
7.2 Pequenas alterações na estrutura
periódico científico nacional ou internacional caso seja aceito para publi-
formal poderão ser realizadas pelos
cação na Investigação – Revista
editores. Outros tipos de alterações
Científica da Universidade de Franca
julgadas convenientes serão solicita-
(ISSN 1516-6341). Transferem, por-
dos aos autores.
tanto, os direitos autorais do referido
7.3 Os artigos aprovados serão incluídos em uma lista por ordem de chegada, que será obedecida para posterior publicação. 7.4 Para a publicação será necessário o envio de um ofício citado no item
possam ter interesse na publicação do artigo. Nome do(s) autor(es) e assinatura. 8. ENCAMINHAMENTO
artigo para a Universidade de Franca,
8.1 Os originais deverão ser encaminha-
permitindo publicações posteriores
dos para: Coordenadoria de Pesquisa da
com transcrição, desde que a fonte seja
Universidade de Franca
citada. Assumem responsabilidade
Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201
pública pelo artigo, certificando que todos participaram da concepção, análise e interpretação dos dados, redação
– Parque Universitário CEP: 14.404-600 – Franca (SP) Telefones: (0xx16) 3711-8829 ou
1.3 (modelo a seguir):
ou revisão e aprovação da versão final que contém fatos reais, concordando,
3711-8810
Os autores abaixo asseguram que o
portanto, com o conteúdo do manus-
Fax: (0xx16) 3711-8886
manuscrito “TÍTULO DO ARTIGO”
crito enviado. Certificam que não
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trata-se de artigo original, não tendo
foram omitidos conflitos de interesse
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