Eficiência no ensino de inglês: crenças de professores e alunos

June 15, 2017 | Autor: Telma Gimenez | Categoria: Teaching English as a Second Language, Beliefs and attitudes
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Publicado no Boletim CCH, n. 49, jul/dez 2005, p. 105-117.


EFICIÊNCIA NO ENSINO DE INGLÊS: CRENÇAS DE PROFESSORES E ALUNOS


Telma Gimenez[1]
Michelle Ribeiro Salles[2]

RESUMO: Embora sejam relativamente recentes as pesquisas sobre o papel
que a língua inglesa vem assumindo nas sociedades contemporâneas, estas têm
mostrado como os discursos da mídia veiculam mitos relacionados à eficácia
ou não do ensino, e como essas concepções se tornam um termômetro para as
escolhas de cursos de línguas e dos critérios de eficácia desse ensino.
Essas imagens invadem as salas de aula, nas metáforas e representações que
os alunos trazem, e que, via de regra, acabam por direcionar os objetivos
que professores estabelecem. A pesquisa aqui relatada teve por objetivo
identificar as representações que 840 alunos e 20 professores da rede
pública de ensino têm da língua inglesa, mediante a aplicação de um
questionário utilizando a escala Likert. São apresentados resultados que
indicam divergências e convergências entre alunos e professores. Nos pontos
convergentes, a língua inglesa é vista como importante para a ascensão
social e o ensino da oralidade é considerado mais eficaz nos institutos de
línguas. Nos pontos divergentes, os professores estão voltados para a
finalidade educacional enquanto os alunos privilegiam a finalidade
pragmática da língua.


Palavras-chave: língua inglesa, setor privado, escola pública, mídia.

ABSTRACT: Although relatively recent, research on the role played the
English language in contemporary societies has shown that media discourses
related to the efficiency of teaching in different contexts have become the
thermometer for choices regarding courses and judgement criteria. These
images "invade" classrooms in metaphors and representations of students
and, ultimately, influence goals and objectives. This study had the
objective of finding out public school teachers´and students´repreentations
about the efficiency of English language teaching. A 5-point Liker scale
questionnaire was administered to 840 students and 20 teachers in public
schools. The results indicate both convergent and divergent points between
teachers and students. Students and teachers agree that the English
language is important for social inclusion and the teaching of oral skills
considered more efficient in private language courses. Among the divergent
points, the teachers are geared towards educational goals while the
students perceive more pragmatic reasons for learning that language.

Keywords: English, private sector, public schools, media.

1. Introdução:

A ascensão da língua inglesa ao status de língua franca e sua
associação com a melhoria de condições competitivas no mercado de trabalho
– idéias veiculadas e reforçadas pela mídia - vêm acarretando novos
significados sobre o ensino/aprendizagem de inglês. Tais significados estão
cada vez mais presentes nas salas de aula, influenciando professores e
alunos no estabelecimento de objetivos que se voltam mais para finalidades
instrumentais do que formativas (e.g. GIMENEZ, PERIN, SOUZA, 2003).
Este fenômeno tem chamado a atenção de pesquisadores, que têm
procurado analisá-lo sob diversos aspectos, inclusive sobre como as
mensagens veiculadas pela mídia podem influenciar as crenças de alunos e
professores, criando mitos relacionados ao ensino de língua inglesa nas
escolas.
No discurso que permeia as discussões sobre a eficiência do ensino de
inglês no Brasil é freqüente a comparação entre o setor público e o setor
privado. Este último é tido como mais eficiente e suas mensagens
publicitárias parecem tratar de modo mais direto do que é considerado o
"desejo" dos alunos. No entanto, é possível argumentar que estes setores
são regidos por interesses bastante diferenciados. Enquanto o primeiro
prima por atingir finalidades educacionais (de formação do indivíduo) o
segundo visa a satisfazer necessidades mais imediatas, como fazer uma
viagem ou passar num teste. Presume-se que orientações diferentes motivem
metas e meios também diferenciados em sala de aula. Além disso, sabe-se que
as condições de oferta do inglês de cursos livres e do ensino regular são
diferenciadas em termos de material didático, número de alunos em sala,
motivação dos alunos, etc.
Assim, seria de se esperar que as diferenças entre cursos livres e o
ensino regular de inglês fossem percebidas por professores e alunos não
somente no aspecto de avaliação de seus resultados, mas também das
condições que levam a esses resultados. No entanto, as mensagens midiáticas
parecem bastante fortes e podem estar influenciando essas percepções.
Este artigo relata uma pesquisa realizada junto a professores e alunos
de escolas públicas na cidade de Ibiporã, Paraná, objetivando identificar
as crenças de alunos e professores em relação à comparação entre o setor
público e privado no ensino da língua inglesa.

2. A língua inglesa e seu ensino

Diversos autores têm abordado aspectos do ensino de inglês e como este
se apresenta no panorama atual de educação e do mercado de ensino de
línguas no Brasil.
Pouza (2001) discute alguns mitos vinculados a concepções de
ensino/aprendizagem de inglês como língua estrangeira. Primeiramente, ele
identifica as estratégias discursivas utilizadas pela mídia (os artigos
selecionados de jornais e revistas) e argumenta acerca das conseqüências e
inculcações dessas representações[3] no contexto de ensino da língua
estrangeira. Afirma que o discurso da mídia obedece a regras e valores
estabelecidos socialmente e que seus efeitos discursivos estão (re) criando
as concepções de aprendizagem. Para o autor, "tais mecanismos ideológicos
acabam induzindo nossas escolhas e as formas pelas quais aprendemos e
agimos no meio social restringindo o exercício da cidadania"(p. 136).
O autor discute ainda, se há mesmo uma "expansão do inglês" ou uma
"expansão das metáforas sobre o inglês", pois verifica-se que nas
estratégias de marketing utilizadas pelos veículos midiáticos proliferam
cada vez mais imagens e metáforas sobre o ensino de inglês que terminam por
compor o imaginário das pessoas com a necessidade de aprender essa língua.
Quanto ao papel dos professores, Pouza acredita que estes deveriam ser
"politicamente e socialmente atentos aos efeitos persuasivos e
manipulativos da imprensa escrita e as suas respectivas implicações na sala
de aula" (p.. 147) , pois a estabilização dessas concepções e a
incorporação de tais mitos tornam-se um termômetro para as escolhas de
cursos de línguas pelos aprendizes e para os critérios que elegem as
formas mais eficazes de ensino e aprendizagem.
Da mesma forma, Oliveira e Mota (2003) abordam o processo das
formações imaginárias dos alunos e professores da escola pública, por meio
da análise de uma proposta de um instituto de língua a uma escola pública
para ministrar aulas de modo terceirizado. Eles estudam os efeitos de
sentido que os enunciados da proposta causa nos envolvidos do ensino e
aprendizagem da língua inglesa. Em tal proposta, um instituto de língua
afirma que é possível aprender a falar inglês se divertindo, com
professores animados, recursos tecnológicos, salas amplas, número de alunos
reduzido e corpo docente capacitado. Segundo os autores, ao afirmar tais
fatos, a propaganda da escola recria mitos, concepções e re-significa o
ensino nas escolas públicas, pois alunos e professores podem acreditar que
realmente não se ensina inglês nas escolas públicas e que o professor não
sabe ensinar.
Oliveira e Mota tratam das questões políticas no ensino de inglês e
sobre os processos de significação da escola pública e da instituição
privada. Concluem que tais concepções já fazem parte da formação imaginária
de alunos e professores da escola pública, devido ao silenciamento dos
mesmos perante à proposta da instituição privada e pelo fato de que os
professores se baseiam nos institutos ao falar da "qualidade" do ensino de
inglês no setor público.
Seguindo a mesma linha, Carmagnani (2001) foca seu trabalho na análise
do discurso publicitário produzido por institutos de línguas estrangeiras e
os enunciados que subjazem aos textos publicitários veiculados por eles na
imprensa escrita, tendo em vista os processos de identificação vivenciados
pelos consumidores. Desse modo, afirma que os sentidos produzidos por esses
textos reforçam os efeitos ideológicos produzidos por outros textos
veiculados pela mídia sobre a aprendizagem de línguas, mercado de trabalho
e globalização.
Ao analisar a matéria publicada pela revista Veja em 28 de outubro de
1999, intitulada "A febre de aprender inglês" a autora constata que a
reportagem reproduz discursos de pessoas de vários segmentos profissionais,
que supostamente não precisam da língua estrangeira ou que ocupam cargos
para os quais a língua estrangeira não é primordial e que, mesmo assim
reforçam a validade de se estudar uma língua voltada para a melhoria de
condições competitivas no mercado de trabalho. Carmagnani salienta que
"defender o ensino de uma língua estrangeira baseando-se em argumentos tão
simplistas é minimizar a dimensão educacional da aprendizagem de línguas
estrangeiras, segundo a qual aprender uma outra língua contribui para que
nos reconheçamos enquanto sujeitos pertencentes a uma cultura e
reconheçamos nossa língua materna, contrapondo-a à língua e cultura
estrangeiras" (p. 121).
Em síntese, a autora conclui que há um mercado promissor para a
aprendizagem de língua inglesa, que as reportagens da mídia confirmam
visões que já fazem parte da memória discursiva do brasileiro e que os
textos divulgados pela mídia corroboram a posição dos cursos livres e vice-
versa, transmitindo a idéia de que há um consenso a este respeito.
Gimenez, Perin e Souza (2003) refletem sobre as concepções do ensino
da língua inglesa no contexto da rede pública de ensino do Paraná. Afirmam
que o significado atribuído à língua inglesa fora da escola não sofreu
alteração com a passagem do tempo. Ao comparar os resultados do trabalho
anterior de Tilio, em 1981, Perin (2002) e Souza (2002), verificaram que os
alunos e seus pais ainda vêem a língua inglesa relacionada com a melhoria
de competitividade no mercado de trabalho. Acrescentam, ainda, que enquanto
pais e alunos estão em sintonia no que diz respeito ao resultado do
aprendizado, ambos estão em dissonância com os professores: os pais e
alunos enfatizam a compreensão oral e a comunicação (voltada para o mercado
de trabalho e status social) e os professores enfatizam a leitura e a
escrita.
Esse descompasso entre alunos e professores referentes aos objetivos
de ensino também pode ser constatado em 2001, por um levantamento realizado
pelo CELEM/Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Neste já era
possível notar a necessidade de re-significar o ensino de língua inglesa
nas escolas, pois pais e alunos revelavam ter as mesmas expectativas dos
resultados do aprendizado de língua inglesa (contribuição para o futuro
profissional), o que estava em desacordo com a finalidade dos professores
que se mostrava mais formativa.
Segundo as autoras, a escola precisa apresentar alternativas sobre por
quê aprender uma língua estrangeira. Acreditam que tal alternativa deveria
se contrapor ao discurso encontrado fora da sala de aula, que vê o ensino
da língua inglesa como forma de ascensão social centrado na capacidade de
conversar com estrangeiros e conseguir um bom emprego.
Esses trabalhos revelam que há realmente a necessidade de re-pensar o
ensino de língua inglesa nesse contexto. Por esse motivo, este trabalho
teve como proposta verificar, em um primeiro momento, como professores e
alunos comparam os objetivos e atividades nas escolas públicas. A etapa
seguinte é levar os resultados de volta às escolas e alunos ouvidos.


3. Ouvindo professores e alunos

Com a finalidade de verificar como alunos e professores de escolas
públicas em uma cidade do interior do Paraná viam o ensino de inglês sob o
prisma do público e privado, foi feito um levantamento das crenças de
professores e alunos através de um questionário. Este era composto por 11
afirmações sobre o ensino de inglês na escola pública em comparação com
cursos livres, em julho e agosto de 2004 (Anexo 1). Foi utilizada a escala
Likert (5 = concordo fortemente, 4 = concordo, 3 = nem concordo nem
discordo, 2 = discordo e 1 = discordo fortemente). Foram obtidos 840
questionários de alunos e 20 de professores.
O questionário foi aplicado pela pesquisadora, que solicitou permissão
para a direção de cada colégio e para o professor de cada turma em que foi
realizada a pesquisa, pois a mesma foi aplicada na hora da aula. Após
entregar o questionário aos alunos, a pesquisadora explicou o motivo deste
e leu em voz alta cada sentença, deixando uma pausa para que os alunos
respondessem.

3.1 - Visão dos alunos


As respostas apresentadas pelos alunos podem ser vistas
no Gráfico 1.





Gráfico 1 – Crenças dos alunos


Quanto aos objetivos do ensino, o gráfico mostra que a maioria dos
alunos relaciona a importância do inglês à melhoria de condições
competitivas no mercado. Do mesmo modo, embora em menor número, acreditam
que não é possível falar inglês na escola pública e que no ensino
fundamental, o objetivo principal deveria ser o ensino de leitura.
Verifica-se também que a maioria dos respondentes enfatiza a
habilidade oral e acreditam que a escola pública deveria ensinar os alunos
a ter proficiência oral na língua inglesa do mesmo modo que o fazem os
institutos de línguas [4]e discordam que a principal razão para se aprender
inglês no ensino médio seja para passar no vestibular.
Comparando as escolas públicas aos institutos de língua, os alunos
reconhecem que ambos têm objetivos muito diferentes para se ensinar inglês,
mas que os seus professores deveriam estar tentando ensinar do mesmo jeito
que os professores de institutos de língua.
Ao serem questionados sobre objetivos formativos do ensino de língua
inglesa, os respondentes demonstraram maior insegurança em suas respostas,
pois ao se depararem com a afirmação (8) "nas aulas, desenvolver
consciência sobre quem somos brasileiros é mais importante d que aprender a
falar inglês", a maioria relatou "nem concordar nem discordar". Resultado
semelhante a este foi o obtido com a afirmação (6) "Aprender inglês na
escola regular serve para ampliar horizontes culturais." Neste, a maioria
concorda, mas grande porcentagem também afirma não concordar nem discordar.

Note-se que grande parte dos alunos discorda da afirmação 10: "Os
professores da escola pública não deveriam estar tentando ensinar do mesmo
jeito que os professores de institutos de línguas". Isto demonstra que o
discurso de que o ensino público deveria se pautar pelo setor privado é
compartilhado por um grande percentual dos informantes.


3. 2 - Visão dos professores

O gráfico 2 mostra os resultados referentes aos professores.

Gráfico 2 – Crenças dos professores

Com relação aos objetivos do ensino, a maioria dos professores revela
acreditar que o ensino de inglês é importante para a melhoria das condições
competitivas no mercado de trabalho e que não se é possível falar inglês na
escola pública. Ao se depararem com a afirmação (3) "No ensino fundamental
o objetivo deveria ser o ensino de leitura", apenas uma pequena maioria
concorda enquanto quase que o mesmo número discorda, o que demonstra não
haver um consenso sobre o objetivo principal do ensino dessa língua entre
os próprios professores.
Apesar disto, verifica-se que os respondentes valorizam as habilidades
orais, pois discordam de que a principal razão para se aprender inglês no
ensino médio seja passar no Vestibular e concordam que a escola pública
deveria ensinar os alunos a ter proficiência oral na língua inglesa do
mesmo modo que os institutos de língua.
Ao comparar as escolas públicas aos institutos de línguas, os
respondentes concordam que estes têm objetivos muito diferentes para
ensinar inglês e acreditam que, por isso, os professores das escolas
públicas não deveriam estar tentando ensinar do mesmo modo que os
professores de cursos livres.
Quanto aos objetivos formativos do ensino da língua inglesa, os
professores revelam estar seguros e cientes de sua relevância no ensino. A
grande maioria crê que o ensino de inglês na escola regular serve par
ampliar horizontes culturais e desenvolver consciência sobre quem somos
como brasileiros.
Ao serem questionados sobre o conhecimento da língua como uma
possibilidade de criar alunos participantes da sociedade global, a maioria
dos respondentes discorda de que hoje em dia quem não sabe inglês não o
pode fazê-lo. Desse modo, os professores revelam excluir a alternativa de
que o inglês pode possibilitar aos alunos o acesso a diferentes discursos
que acontecem no mundo e que só são alcançados com o conhecimento dessa
língua.







4. Comentários

Nos resultados dos questionários verifica-se que realmente as
representações de alunos e professores da rede pública sobre o ensino de
Língua Inglesa fazem parte de sua "memória discursiva", como já havia dito
Carmagnani (2001). As visões sobre ensino-aprendizagem de língua inglesa
parecem ressoar as mensagens da mídia em geral, conforme analisado pelos
autores resenhados. Tanto alunos como professores ouvidos são influenciados
por tais significados, o que acaba refletindo em uma visão negativa do
ensino público.
Do mesmo modo, nota-se a associação da língua inglesa à melhoria de
condições competitivas no mercado de trabalho e a crença de que os
professores de institutos "ensinam melhor" que os professores de escolas
públicas.
Esses resultados corroboram os estudos mencionados por Gimenez, Perin
e Souza (2003), em que professores parecem se voltar mais para finalidades
educacionais (o mais importante é desenvolver consciência de quem somos
como brasileiros do que aprender a falar inglês) e alunos pensam que é
importante aprender inglês para se conseguir melhor emprego.
Este estudo demonstra que há pontos de convergência e de divergência
entre professores e alunos da escola pública no que diz respeito ao ensino
de inglês. Nos pontos convergentes, a língua inglesa é vista como
importante para a ascensão social e o ensino da oralidade é considerado
mais eficaz nos institutos de línguas. Nos pontos divergentes, os
professores estão voltados para a finalidade educacional enquanto os alunos
privilegiam a finalidade pragmática da língua.
Esse descompasso revela que é necessário estabelecer um processo de
negociação de metas para o ensino dessa língua estrangeira nas escolas, de
modo a propiciar espaços para conscientização sobre as diferenças entre o
setor público e os cursos livres em seus objetivos e metodologias.
Os significados do aprendizado de inglês como disciplina curricular
precisam se tornar mais explícitos, diminuindo as discrepâncias e criando
expectativas realistas para sua aprendizagem.


Referências bibliográficas
CARMAGNANI,A.M. As escolas de línguas e o discurso publicitário:
construindo o desejo da língua estrangeira. In: CARMAGNANI, A M;
GRIGOLETTO, M. (orgs) Inglês como língua estrangeira: identidade, prática e
textualidade. São Paulo: Humanitas, FFLCH, 2001.

GIMENEZ, T., PERIN, J.O.R; SOUZA, M.M. Ensino de inglês em escolas
públicas: o que pensam pais, alunos e profissionais da educação. Signum,
Londrina, v.6,n.1, p.167-182, 2003.

OLIVEIRA, E. Reflexões sobre o ensino de inglês com língua estrangeira.
Professores de inglês em curso. Trabalhos em Lingüística Aplicada,
Campinas, v.39,p.69-79,2002.

OLIVEIRA, E; MOTA, I.O. Ensino de língua inglesa na educação básica: entre
a qualidade dos cursos de idioma de iniciativa privada e o silenciamento
das escolas públicas estaduais paulistas.Trabalhos em Lingüística
Aplicada,Campinas ,v.42,p.125-134,2003.

POUZA, S.S. Mídia escrita e concepções de ensino/aprendizagem de inglês
como língua estrangeira. Contexturas, Indaiatuba, n.5,p.127-152,2000/2001.

Anexo – Questionário - afirmativas



1.É importante aprender inglês para se conseguir melhor emprego.

2. Não é possível falar inglês na escola pública.
3. No ensino fundamental o objetivo principal deveria ser o ensino de
leitura.
4. A principal razão para se aprender inglês no ensino médio é passar no
vestibular.
5. Saber inglês é importante para poder conversar com estrangeiros.
6. Aprender inglês na escola regular serve para ampliar horizontes
culturais.
7. A escola pública deveria ensinar os alunos a ter proficiência oral na
língua inglesa do mesmo modo que o fazem os institutos de língua.
8. Nas aulas desenvolver consciência sobre quem somos como brasileiros é
mais importante do que aprender a falar inglês.

9. Comparado com a escola de ensino fundamental e médio um instituto de
língua tem objetivos muito diferentes para ensinar inglês.

10. Os professores da escola pública não deveriam estar tentando ensinar do
mesmo jeito que os professores de institutos de línguas.
11. Hoje em dia quem não sabe inglês não pode participar integralmente da
sociedade global.
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[1] Professora do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da
UEL,recebeu apoio do CNPq (Processo 300331/97-5)
[2] Ex-aluna de iniciação científica e aluna especial do Mestrado em
Estudos da Linguagem (UEL).
[3] Rerpesentações são entendidas como uma cadeia de significações
construída nas constantes interações sociais das quais participam
indivíduos e grupos.
[4] Cursos livres e institutos de línguas são considerados sinônimos.
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