ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO TÁTIL PARA FACILITAR O ENSINO DE BIOLOGIA A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

June 3, 2017 | Autor: Renata Souza | Categoria: Educação, Educação Inclusiva, Inclusão Escolar
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VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES CEFET/RJ, 2012

ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO TÁTIL PARA FACILITAR O ENSINO DE BIOLOGIA A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Renata de Souza* [email protected]

Helena C. C. C. de Almeida* [email protected]

Myriam B. V. Côrtes* [email protected]

Cristina M. C. Delou* [email protected]

*Universidade Federal Fluminense

INTRODUÇÃO

A questão da inclusão social nas escolas têm sido amplamente discutida na atualidade, principalmente nessa última década, na qual várias pesquisas vêm sendo realizadas no Brasil e no mundo, contribuindo dessa forma com produção de dados que são importantes ao processo de inclusão (FERREIRA & GLAT, 2003; GLAT & FERNANDES, 2005). A inserção de alunos com necessidades especiais na escola pode trazer muitas vantagens. Entretanto apesar dos benefícios, a inclusão de alunos com necessidades especiais, deve ser feita com cautela. A instituição educacional deve ter equipamentos, recursos físicos e recursos humanos que permitam a real inclusão dos alunos para que esta seja realmente eficiente e não fique apenas no plano ideológico (FELTRIN, 2007; MACIEL, 2000; FERREIRA, 1998). Outro ponto extremamente importante é o preparo dos professores, já que o aprendizado de alunos que possuem necessidades especiais depende, entre outros fatores, da capacidade do professor de trabalhar com esse alunado, e esses em sua maioria não se

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encontram preparados para tanto (MACIEL 2000; GLAT & NOGUEIRA, 2002; VITALIANO, 2007). Segundo Cerqueira & Ferreira (2000), os materiais didáticos são de extrema importância na educação de pessoas com problemas visuais, já que ilustram a matéria e auxiliam na formação de conceitos, e superam as lacunas deixadas pela simples explicação verbal da matéria, além de constituir numa motivação a mais para a aprendizagem. Para a produção de qualquer material didático desenvolvido para amparar professores e atender as peculiaridades do aluno com deficiência visual, é necessário uma pesquisa prévia, para dessa forma, compreender como se dá o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças cegas. Pois sem o entendimento necessário acerca do processo de ensino desses alunos, o material didático pode acabar não desempenhando plenamente seu objetivo de tornar o aprendizado mais fácil a esses alunos, podendo até mesmo confundi-los (BATISTA, 2005). Para que o modelo didático criado possua uma real relevância educacional é importante ter em mente que o aluno com deficiência visual, principalmente o aluno cego, não vê o mundo da mesma forma que as outras pessoas que enxergam. Visto que, o ser humano tem a tendência de usar principalmente o sentido da visão para se relacionar com o mundo. Como o deficiente visual apresenta perda desse sentido, é necessário utilizar os outros sentidos para interagir com o ambiente, com as informações e com as outras pessoas (GRIFING & GERBER, 1996). No entanto, apesar da aprendizagem e do desenvolvimento de crianças cegas diferirem de diversos modos do apresentado por crianças videntes, a cegueira não impede o desenvolvimento dessas (LEWIS, 2003). O aluno cego possui grande capacidade de desenvolvimento, tanto no nível social quanto no nível intelectual. No entanto para que esse aluno se desenvolva é necessário que o educador e a instituição de ensino saibam oferecer as oportunidades de aprendizagem adequadas (BRUNO & MOTA, 2001). Por essa razão, é necessário durante o ensino de crianças deficientes visuais a utilização de recursos didáticos que valorizem outros sentidos, como o tato, a audição, olfato, o paladar, relacionado-os com a linguagem das pessoas que as instruem. Segundo Santin e Simmons (1977) utilizar apenas a linguagem para explicar o mundo para os cegos pode confundi-los, pois, pode não corresponder a sua experiência sensorial. É de extrema importância que durante a criação ou adaptação de recursos didáticos, levar em consideração alguns aspectos, para que o material seja realmente útil e eficiente. Para tanto, é necessário que possua um tamanho adequado, para que não seja muito pequeno nem grande demais, para que detalhes não sejam perdidos. Outro aspecto muito importante é

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a relevância tátil, o material deve possuir um relevo perceptível ao tato, sem ferir o aluno ou irritar a pele, apresentando a maior fidelidade possível ao que se deseja imitar. Deve ainda ser simples e apresentar um bom manuseio, para ser de fácil utilização, sendo também resistente, pois muitos alunos poderão manusear o material sem danificá-lo (CERQUEIRA E FERREIRA, 2000).

OBJETIVOS Objetivamos durante esse trabalho a construção de um material didático de fácil elaboração, manuseio e facilidade de transporte, que ajude o aprendizado de alunos cegos, para que o conteúdo da matéria seja apreendido de forma clara por estes e ainda auxiliar os professores de diversas disciplinas na tarefa de adequar suas aulas a este tipo de alunado.

MATERIAIS E MÉTODOS

 Produção do material Neste trabalho buscamos elaborar um material didático de baixo custo, de fácil elaboração, alta resistência, e facilidade de transporte. Para isso utilizamos folhas de papel vegetal no formato A4, com gramatura de 180, boleadores e estiletes, os quais podem ser encontrados em papelarias comuns. A escolha de confeccionar o modelo didático no papel vegetal se deu por esse não ocupar muito espaço e ser bem leve, assim podem ser facilmente colocados em pastas, maletas, ou ser guardados em arquivos e gavetas, podendo ser carregados de um lugar para o outro sem transtornos. Além da facilidade de transporte e do armazenamento, esse material tem como principal característica a simplicidade de confecção, qualquer pessoa pode confeccioná-lo, sejam professores, pais ou alunos. Para evitar estragos durante o transporte e manuseio pelos alunos, o papel vegetal escolhido foi de gramatura 180, pois é bem espesso, conferindo assim maior resistência ao material. O método criado para o ensino de micologia para deficientes visuais consiste na elaboração de um atlas que apresenta em alto relevo estruturas fúngicas básicas, ou com interesse médico e social, presentes nos livros didáticos do segundo ano do Ensino Médio e/ou observadas ao microscópio óptico. Os desenhos das estruturas fúngicas foram confeccionado com boleadores, de 1, 2, 4 e 7 mm (Fig. 2A), com os quais foi realizado o contorno das figuras e as estruturas de forma

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arredondada. Após a produção dos desenhos em alto relevo no papel vegetal, foi utilizado na preparação do material um estilete, fabricado por nós, feito com uma agulha e uma caneta sem carga. Esse estilete foi utilizado para fazer pequenos furos nos contornos das estruturas, visando aumentar a sensação de tato. Posterior a confecção dos desenhos, colocou-se os nomes das estruturas ou das espécies dos fungos abordados e um pequeno texto explicativo em Braille e em letras de forma de tamanho aumentado para permitir o acesso a informação à alunos cegos e com baixa visão. Todo trabalho foi realizado em cima de uma folha de tamanho A4 de AVA, a fim de evitar danos ao material e a superfície utilizada para o apoio.

A

B

 Avaliação qualitativa do material O material didático produzido foi posteriormente testado com o intuito de avaliar sua eficácia na aprendizagem de alunos com deficiência visual. Para tanto, este teste foi realizado com uma professora do estado e dois alunos, um estudante do segundo ano do Ensino Médio (estudante A), e outro estudante de cursinho preparatório para o vestibular (estudante B), todos apresentando cegueira total. As conversas foram gravadas para obter melhor fidelidade nas opiniões, dúvidas e considerações. Foram utilizados 4 critérios para avaliação definidos com base nos artigos Cerqueira & Ferreira (2000) e de Grifing & Gerber (1996), são eles:

 Facilidade de utilização  Percepção do relevo e das estruturas através do tato, compreensão do Braille  Aceitação do material pelos entrevistados  Resistência do modelo

RESULTADOS

Os três entrevistados avaliaram o material, para cada um o conteúdo da disciplina de micologia foi explicado juntamente com a explicação da realização do trabalho e dos nossos objetivos com a produção deste.

Avaliação do material didático – Professora

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O primeiro teste foi realizado com uma professora cega que leciona a disciplina de inglês em um colégio de Niterói. O material foi apresentado para a professora, com as devidas explicações sobre o trabalho e sobre seus objetivos. Os modelos apresentaram aparente eficiência, visto que ao ser analisado pela professora, esta declarou estar perceptível o relevo e durante a entrevista a professora repetiu varias vezes que o material estava muito bem feito. O modelo o qual desenhamos um cogumelo é o único dentre todos os outros confeccionados que possui três dimensões e por esse motivo, essa questão foi apresentada para a professora. A professora considerou as estruturas em três dimensões perceptíveis e relevante ao ensino do tema. No fim da entrevista perguntamos se ela achava que o material teria utilidade pedagógica, e assim a resposta da professora foi categórica: “Sem dúvida.”

Avaliação do Material didático – Aluno A O material foi novamente avaliado por um aluno de dezesseis anos, cego, que cursa o segundo ano do Ensino Médio em uma escola Estadual de Niterói, este foi colocado na ordem a ser apresentada a matéria para maior facilidade de acesso por parte do aluno. Segundo o aluno A o material pode ser útil em sala de aula, e afirmou:

“Você tem que mostrar isso a minha professora de biologia sabia? Tem que mostrar porque só assim eles vão ter uma idéia melhor. Porque olha só como é chato, os professores cobram direto de mim, que você tem que estudar, tem que estudar, tem que estudar, mas se você for ver não tem nada escrito no computador nem gravado, porque eu vou botar o gravador pra gravar, vai pegar a voz dos meus colegas, ai já é tempo perdido e pilha perdida.”

Para saber se o aluno realmente conseguiu visualizar as estruturas, depois da finalização da aula, e da exposição de todos os modelos, foram escolhidos diversos modelos e expostos aleatoriamente para o aluno, tendo como objetivo saber se o aluno conseguiria entender quais eram os modelos, mesmo fora da ordem. Essa metodologia obteve uma performance positiva, visto que o aluno conseguiu distinguir qual estrutura fúngica estava sendo representada em cada modelo.

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Avaliação do material didático – Aluno B O último entrevistado para a avaliação do material foi outro aluno que freqüenta as aulas de um cursinho pré vestibular. Por ser pré-vestibulando, demonstrou um grande interesse na pronúncia e escrita dos nomes dos fungos e de suas estruturas, que necessitou de maior utilização do texto transcrito em Braille, pois dessa forma, obtinha as denominações corretamente. Portanto, foi possível uma análise mais minuciosa do Braille escrito por nós. O aluno examinou também as estruturas e o tamanho dos modelos, que de acordo com ele, foi possível sentir e visualizar as estruturas, cujo tamanho, correspondente a folha de papel A4, foi considerado adequado pelo aluno. Por fim ao perguntar sobre sua adaptação ao material e se havia incomodado-o, obtivemos como resposta:

“O material é excelente, não incomoda e o alto relevo é muito prático”.

Uma última interrogação foi feita pelo aluno:

“Você teria como montar uma célula no papel vegetal? Porque eu tenho um pouco de dificuldade com célula, porque não consigo visualizar”.

DISCUSSÃO

Após a realização de todas as entrevistas, as conversas gravadas foram minuciosamente estudadas e cada critério que formulamos foi verificado separadamente e avaliado. A avaliação dos quatro critérios formulados (facilidade de utilização, percepção do relevo e das estruturas através do tato, e compreensão do Braille, aceitação do material pelos entrevistados e Resistência do modelo) esta descrita a seguir.

 Facilidade de utilização Para não haver confusão em relação ao material didático e a matéria por parte do aluno e para que o tempo de aula a ser dado seja otimizado, é necessário que os alunos utilizem o material com facilidade, assim algumas adaptações foram feitas no modelo. Essas adaptações consistiram no recorte de um dos lados do plástico da pasta, onde a parte das folhas de papel vegetal com as figuras em relevo e os textos em Braille permanecessem dispostas de forma

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que ficassem voltados para o lado no qual o plástico foi retirado. Isso torna o manuseio mais fácil, por não possuir necessidade de retirar o modelo do plástico para ser tateado. Outra adaptação importante foi a organização dos modelos de acordo com a ordem da matéria, permitindo que o próprio aluno ao comando do professor vire a folha e consiga seguir a aula por conta própria. Assim durante as aulas aplicadas, evitou-se auxiliar os alunos virando-se as folhas que continham os modelos do ensino do Reino Fungi para os alunos, pois a matéria estava organizada de acordo com o andamento da aula, e dessa forma eles poderiam mudar de página sozinhos.

 Percepção do relevo e das estruturas através do tato, e compreensão do Braille Durante todos os testes realizados com o material didático criado, o ponto considerado de maior relevância para efeito de análise foi a percepção do relevo. Por julgar que, caso o relevo do material não fosse bem evidente, as estruturas não conseguiriam ser bem visualizadas, e conseqüentemente, o trabalho não conseguiria atingir seu objetivo de facilitar o ensino a deficientes visuais. Durante as avaliações feitas, essa questão continuamente examinada tanto com os estudantes, quanto com a professora. Em todos os entrevistados a avaliação foi positiva, apontando o material com retentor de significância tátil. Outra grande preocupação foi a respeito do cogumelo, a única estrutura que continha três dimensões no modelo. Entretanto, o fato de apresentar três dimensões não desencadeou qualquer problema, visto que todos os avaliadores do modelo consideraram essa estrutura perceptível.

 Aceitação do material pelos alunos Para que um modelo didático seja realmente eficiente é fundamental que tenha uma boa aceitação pelos alunos. Para o material ser bem aceito, é preciso ser útil na aquisição de conhecimento e não expor o aluno a riscos, tais quais machucar, irritar ou cortar a pele durante o manuseio (CERQUEIRA & FERREIRA, 2000; BRUNO e MOTA, 2001). Dessa forma, foi avaliada durante as aulas aplicadas a receptividade provocada pelo material. De maneira positiva, o modelo foi bem acolhido pela professora e pelos alunos. Segundo a professora, o trabalho foi muito bem feito e concedeu a este uma utilidade pedagógica, enquanto o aluno A demonstrou um grande interesse no material quando solicitou que fosse mostrado o modelo para a professora de biologia. O aluno B apresentou aceitação ao material, especialmente em dois momentos: o primeiro foi quando indagado respondeu que o material não incomodava e atribuiu o adjetivo

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excelente ao modelo.

O segundo momento aconteceu quando o aluno pediu para

confeccionar no papel vegetal um modelo de célula, para o seu melhor entendimento de citologia.

 Resistência do material Durante a preparação de um modelo didático é imprescindível que a resistência do material seja considerada, para que sua durabilidade seja longa, evitando que seja refeito com freqüência. Outro aspecto que torna a resistência importante é o manuseio pelos alunos, pois muitas crianças podem manuseá-lo e caso a resistência do material não seja adequada, esse pode sofrer danos. Visando evitar tais contratempos, escolheu-se a gramatura do papel vegetal de forma que fosse espessa o suficiente para não desgastar com facilidade as estruturas desenhadas em relevo. A vida útil do material não pode ser demarcada, contudo muitas pessoas tatearam o material, por ocasião dos testes feitos com os alunos, e posteriormente por curiosos e outros alunos cegos. Esse mesmo material já persiste a três anos e os modelos e estruturas continuam intactos.

CONCLUSÕES

O aluno deficiente visual, bem como aqueles sem necessidades especiais, é capaz de aprender e se desenvolver, modificando apenas a forma de aprendizagem destes conhecimentos. Por essa razão, é necessário estimular a produção de materiais didáticos, ou de outras formas de produção de conhecimento, como o material produzido neste trabalho. Acreditamos que atingimos o nosso objetivo de ensinar com maior clareza possível o conteúdo proposto para pessoas com cegueira e de construir um material que possa ser empregado em outras matérias e disciplinas, além de servir como inspiração para professores. Inclusive posteriormente a esse primeiro trabalho, muitos outros materiais foram elaborados seguindo os mesmos critérios deste, pelos alunos da Escola de Inclusão realizada na Universidade Federal Fluminense para diversas disciplinas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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BATISTA, C.G. Formação de conceitos em crianças cegas: questões teóricas e implicações educacionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v.21, n 1, p. 07-15, 2005. BRASIL. Lei nº.9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Publicada no Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Imprensa Nacional, n.248, Brasília, nº. 248 de 23 de dezembro de 1996.

Disponível em:

. Acesso em: 14 de outubro de 2010. BRUNO, M.M.G e ;MOTA, G.B. (ORG). Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: deficiência visual. Brasília: Ministério da Educação. Secretária de Educação Especial, V.3, 2001. CERCEIRA, J. B. & FERREIRA, E. M. B.. Recursos didáticos na educação especial. Benjamin Constant, n 15, 2000. FELTRIN, A.E. Inclusão Social na Escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença. In: A pedagogia e a diferença. 3.ed. São Paulo. Ed Paulinas, 2007. FERREIRA, J.R. A nova LDB e as necessidades educativas especiais. Caderno Cedes, Campinas, v.19, n.46, p.7-15, set. 1998. FERREIRA, J.R. & GLAT, R.. Reformas educacionais pós-LDB: a inclusão do aluno com necessidades especiais no contexto da municipalização. In: SOUZA, D.B & FARIA, L.C.M. Descentralização, municipalização e financiamento da educação no Brasil pós-LDB. Editora DP&A, p.372-390, 2003. GRIFING, H.C. & GERBER, P. J.. Desenvolvimento tátil e suas implicações na educação de crianças cegas. Revista Benjamin Constant, 5ªed, 1996. GLAT, R. & FERNANDES, E., M.. Da educação segregada à educação inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira. Revista Inclusão, v.1, n.1, p. 35-39, 2005. GLAT, R. & NOGUEIRA, M. L. de L. Políticas educacionais e a formação de professores para a educação inclusiva no Brasil. Revista Integração, v.14, p. 22-27, 2002. LEWIS, V.. Development and disability. Blackwell Publishing, 2ª ed., 2003. MACIEL, M.R.C.

Portadores de deficiência: a questão da inclusão social. São Paulo

Pespectiva, v. 14, n..2, p. 51-56, 2000. SANTIN, S. & SIMMONS, J. N.. Problems in the construction of reality in congenitally blind children. Journal of Visual Impairment & Blindness, 71, 425-453, 1977. VITALIANO, C. R. Análise da Necessidade de Preparação Pedagógica de professores de curso de licenciatura para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília, v.13, n 3, p. 399-414, 2007.

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