Ementa de disciplina: Introdução ao Estudo da História

June 5, 2017 | Autor: A Leme Lopes | Categoria: History, Historia, História, Histoire
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Instituto de Ciências Humanas
Departamento de História


Ementa de disciplina
Disciplina: 139033 – Introdução ao Estudo da História
Professor: A. P. Leme Lopes (https://brasilia.academia.edu/AndrePereiraLemeLopes)
Semestre: 1º/2016 Turmas: B / G
Ementa
A construção historiográfica. A história no tempo: re-significações. O conceito de paradigma. O debate acerca da cientificidade do conhecimento historiográfico. A construção do objeto na história. História e literatura: a questão da narrativa. As 'Escolas': metódica, historicista, marxista, os Annales. A história hoje: história no plural.
Programa
Este curso é pensado para alunos iniciantes do curso de História, embora discentes de outros cursos também sejam bem-vindos. Concentrar-nos-emos, no entanto, nas questões caras à historiografia – existem diversas outras abordagens possíveis para encararmos o problema da história. Nossa primeira unidade será voltada para a discussão da própria definição de historiografia – ou seja, a atividade profissional do historiador –, suplementada por suas relações com a ciência e a política. Em seguida, dedicar-nos-emos ao estudo dos fatos, matéria-prima da história, e de sua epistemologia – a história conta acontecimentos; como encontrá-los? A terceira unidade será dedicada à explicação feita pelo historiador – quais as maneiras de encarar o passado e algumas definições importantes. Em seguida, na quarta unidade, examinaremos o tempo, questão fundamental para lidar com o passado – eras, épocas, o desenrolar da história e como encarar o passado no presente. Por fim, faremos uma reflexão sobre a atividade da escrita da história, a historiografia em si, terminando com o atual debate sobre as diferenças e semelhanças entre história e literatura.
Atividades e avaliações
O objetivo principal desta disciplina, além de apresentar às(aos) alunas(os) algumas ideias a respeito da historiografia, é fazê-las(os) refletir sobre essa disciplina acadêmica. Para tanto, seguiremos o 'método desviante' proposto pela prof.ª suíço-brasileira Jeanne-Marie Gagnebin, que prega a flexibilidade, a reflexão sem pressa, o anacronismo produtivo e a não-seriedade em excesso (GAGNEBIN, J.-M. O método desviante. Algumas teses impertinentes sobre o que não fazer num curso de Filosofia. Revista Trópico: ideias de norte a sul, São Paulo, 03/12/2006. Disponível em http://www.revistatropico.com.br/tropico/html/textos/2807,1.shl. Acesso: 14/02/2015). Esta ementa e este programa, portanto, são um guia, que não deverá ser seguido literalmente, caso decidamos que existem temas que merecem maior consideração ou caso apareça algum tema novo e instigante.

O professor mantém um grupo no Facebook (https://www.facebook.com/groups/439966066136259/), destinado à avisos (relacionados ao curso ou sobre temas de interesse histórico em geral), troca de opiniões entre as(os) alunas(os) (e o professor, se necessário) e sugestões de textos. É recomendado a todas(os) as(os) alunas(os) que se juntem ao grupo

Nosso curso será focado em discussões em sala de aula mediadas pelo professor. Cada aula será dedicada a um tema geral, dividido em temas menores e mais específicos, que deverá ser pesquisado em casa pelas(os) alunas(os) a partir da bibliografia indicada, mas com liberdade para acréscimo de material. Essas 'pesquisas' deverão ser redigidas e entregues ao professor e valerão quarenta por cento (40%) da nota final.

O restante da nota será dado por duas avaliações a serem realizadas durante o semestre (30% cada).
Calendário e bibliografia básica
Abertura
(9/11 mar. 2016)

Apresentação do curso
Contar o passado
História profissional (16/18 mar. 2016)

História e historiografia
Profissão de historiador
Produção cientifica de histórias
De CERTEAU, M. A operação historiográfica. In: . A escrita da história. Tradução de Maria de Lourdes Menezes; revisão de Arno Vogel. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. Publicado originalmente em 1975. p. 65-119.
Ciência ou política?
(30 mar./1º abr. 2016)

Ciência e história
História e política
História e nacionalismo
CHESNEAUX, J. As falsas evidências do discurso histórico. In: . Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os historiadores. Tradução de Marcos A. da Silva. São Paulo: Ática, 1995. Publicado originalmente em 1976. p. 66-79.
GEARY, P. J. Uma paisagem envenenada: etnicidade e nacionalismo no século XIX. In: . O mito das nações. A invenção do nacionalismo. Tradução de Fábio Pinto. São Paulo: Conrad, 2005. Publicado originalmente em 2002. p. 27-55.


Trabalho do historiador: primeiros passos
(6/8 abr. 2016)

História-problema
Fatos e acontecimentos
FURET, F. Da história narrativa à história-problema. In: . A oficina da história (primeiro volume). Tradução de Adriano Duarte Rodrigues. Lisboa: Gradiva, [1986]. (coleção Construir o Passado; 8) Publicado originalmente em 1982. p. 81-98.
FARGE, A. Do acontecimento. In: . Lugares para a história. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2011. (coleção História e Historiogra a; 4) Publicado originalmente em 1997. p. 71-83.
DOSSE, F. Rompimentos temporais; A insistência sobre a ocorrência do novo. In: . Renascimento do acontecimento. Um desafio para o historiador: entre a Esfinge e a Fênix. Tradução de Constancia Morel. São Paulo: UNESP, 2013. Publicado originalmente em 2010. p. 127-155.
Fatos são construções
(13/15 abr. 2016)

Fatos e interpretações
O historiador faz a história
Quem viu a história?
Epistemologia da história
NIETZSCHE, F. [481]. In: . A vontade de poder. Tradução e notas de Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008. Publicado originalmente em 1901. p. 260.
MARROU, H.-I. A história é inseparável do historiador. In: . Sobre o conhecimento histórico. Tradução de Roberto Cortes de Lacerda. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. Publicado originalmente em 1954. p. 42-54.
HARTOG, F. A testemunha e o historiador. In: . Evidência da história. O que os historiadores veem. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira e Jaime A. Clasen. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. (coleção História e Historiografia; 5) Publicado originalmente em 2005. p. 203-228.
RICŒUR, P. fase documental: a memória arquivada. In: . A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain François. Campinas: UNICAMP, 2007. Publicado originalmente em 2000. p. 155-192.
Como saber o que aconteceu?
(27/29 abr. 2016)

Fontes do historiador
Documento(s) e arquivo(s)
O que fazer com as evidências?
Construindo a explicação histórica
MARROU, H.-I. A história faz-se com documentos. In: . op. cit. p. 55-77.
LE GOFF, J. Documento/monumento. In: . História e memória. Tradição de Bernardo Leitão et al. Campinas: UNICAMP, 1990. Publicado originalmente entre 1982 e 1986. p. 535-553.
FARGE, A. Milhares de vestígios; Escrever. O sabor do arquivo. Tradução de Fátima Murad. São Paulo: EDUSP, 2009. Publicado originalmente em 1989. p. 9-21, 117-119.
MARROU, H.-I. Do documento ao passado. In: . op. cit. p. 99-117.
Explicar a evidência
(4/6 mai. 2016)

Tipos e conceitos
Causalidade
Imaginação histórica
VEYNE, P. Teorias, tipos, conceitos; Causalidade e retrodicção. In: . Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. Tradução de Alda Baltar e Maria Auxiliadora Kneipp. 4ª ed., Brasília: EdUnB, 2008. Publicados originalmente em 1971 e 1978. p. 97-141.
HOFFER, P. C. Causa para alerta. In: . The historian's paradox. The study of history in our time. Tradução de Marcelo Peixoto Henriques; revisão de A.P. Leme Lopes. Nova Iorque: New York UP, 2008. p. 65-86. (mimeo)
PROST, A. Imaginação e atribuição causal. In: . Doze lições sobre a hsitória. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. (coleção História e Historiogra a; 2) Publicado originalmente em 1996. p. 153-168.
Tempo
(11/13 mai. 2016)

História do tempo
Processo histórico
Progresso e decadência
AGAMBEN, G. Tempo e história. In: . Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Nova edição aumentada. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. p. 109-128. (coleção Humanitas; 121) Publicado originalmente em 1978.
ARENDT, H. História e imortalidade terrena. In: . Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa de Almeida; revisão de Mary Amazonas Leite de Barros. São Paulo: Perspectiva, 1968. (coleção Debates;64) Publicado originalmente em 1954. p. 95-110.
HERMAN, A. Progresso, declínio e decadência. In: . A ideia de decadência na história ocidental. Tradução de Cynthia Azevedo e Paulo Soares. Rio de Janeiro: Record, 1999. p. 21-53. Publicado originalmente em 1997.
Tempos históricos
(18/20 mai. 2016)

História e tempo
Tempo múltiplo
Tempo como unidade de sentido
PROST, A. Os tempos da história. In: . op. cit. p. 95-114.
BRAUDEL, F. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico à época de Felipe II. Extraído do prefácio. In: . Escritos sobre a história. São Paulo: Perspectiva, . p. 13-16.
FARIA, D. Anamorfose de um dia: o tempo da história e o dia 11 de dezembro de 1972. História da Historiografia, Ouro Preto, v. 17, 2015. p. 11-29.


Dividindo o tempo
(1/3 jun. 2016)

Passado e presente
Eras e épocas
Cronologia(s)
SOUSA, E. Epocalidade da história; Passado e presente; Presença do presente como presença do homem. In: . Mitologia II. História e mito. 2ª ed., Brasília: EdUnB, 1995. Publicado originalmente em 1988. p. 11-26.
FURET, F. A constituição de uma disciplina. In: . op. cit. p. 122-127.
CHESNEAUX, J. As armadilhas do quadripartismo histórico. In: . op. cit. p. 92-99.
Viagem no tempo
(8/10 jun. 2016)

Construção e reconstrução do passado
Reviver o passado
MUNSLOW, A. Conclusão. In: . Desconstruindo a história. Tradução de Renata Gaspar Nascimento. Petrópolis: Vozes, 2009. Publicado originalmente em 1997. p. 217-234.
LÖWY, M. Tese V; Tese VI; Tese VII; Tese XIV. In: . Walter Benjamin: aviso de incêndio. Uma leitura das teses "Sobre o conceito de história". Tradução de Wanda Nogueira Caldeira Brant, Jeanne Marie Gagnebin e Marcos Lutz Müller. São Paulo: Boitempo, 2005. p.62-82, 119-122. Publicado originalmente em 2001.
História é texto
(15/17 jun. 2016)

Escrever
Escrever história
PROST, A. A história se escreve. In: . op. cit. p. 235-252.
ECO, U. A redação. In: . Como se faz uma tese. Tradução de Gilson Cesar Cardoso de Souza; revisão de Plínio Martins Filho. 13ª ed., São Paulo: Perspectiva, 1996. (coleção Estudos; 85) Publicado originalmente em 1977. p. 113-142.
História é ficção
(22/24 jun. 2016)

Narrativa histórica
História e literatura
PROST, A. Criação de enredos e narratividade. In: . Doze lições sobre a história. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 211-233. (coleção História e Historiogra a; 2) Publicado originalmente em 1996.
COHN, D. Vidas históricas versus vidas ficcionales. In: GALÁN, M. S. (coord.). Sujeto y relato. Antología de textos teóricos. Tradução de Francesca Angiolillo. Cidade do México: UNAM, 2009. p. 419-444.
Encerramento
(29 jun./1º jul. 2016)

Considerações finais
Avaliação do curso
Bibliografia adicional
AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009. Publicado originalmente em 2008.
. O que resta de Auschwitz: o arquivo e a testemunha. Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008. Publicado originalmente em 1998.
ALBUQUERQUE JR., D. M. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de Teoria da História. Bauru: EDUSC, 2007.
ANKERSMIT, F. A escrita da história: a natureza da representação histórica. Tradução de Jonathan Menezes, Gisele de Almeida, Maria Siqueira Santos e Alfredo dos Santos Oliva. Londrina: EDUEL, 2012.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet; prefácio de Jeanne Marie Gagnebin. 7ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras escolhidas; I)
. O anjo da história. Organização e tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
. Origem do drama barroco alemão. Tradução, apresentação e notas de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1984. (nova edição: Origem do drama trágico alemão. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2011)
. Rua de mão única. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho e José Carlos Martins Barbosa. 5ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1995. (Obras escolhidas; II)
BLOCH, M. Apologia da história, ou, O ofício do historiador. Apresentação de Lilia Moritz Schwarcz; prefácio de Jacques Le Goff; tradução de André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. Publicado originalmente em 1941.
CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (orgs.). Domínios da história. Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
; . (orgs.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
CARR, E. H. Que é história? Conferências George Macaulay Trevelyan proferidas por E.H. Carr na Universidade de Cambridge, janeiro-março de 1961. Tradução de Lúcia Maurício de Alverga; revisão técnica de Maria Yedda Linhares. 9ª ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. Publicado originalmente em 1961.
COSTA LIMA, L. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.
De CERTEAU, M. História e psicanálise: entre ciência e ficção. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. 2ª ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2012. (coleção História e Historiografia; 3) Publicado originalmente em 1987.
DOSSE, F. O desafio biográfico: escrever uma vida. Tradução de Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. USP, 2009. Publicado originalmente em 2005.
DUBY, G.; LARDREAU, G. Diálogos sobre a nova história. Tradução de Teresa Meneses, Lisboa: Dom Quixote, 1989. Publicado originalmente em 1980.
ELIAS, N. Sobre o tempo. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. Publicado originalmente em 1984.
FARIA, D. Quando os poetas se despediram da felicidade: Baudelaire e Dostoievski criticam as utopias. História: questões & debates (Curitiba: Ed. UFPR), n. 44, 2005. p. 69-86.
FERRO, M. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação. A história dos dominados em todo o mundo. Tradução de Wladimir Araújo. São Paulo: IBRASA, 1983. Publicado originalmente em 1981.
FOUCAULT, M. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Organização de Manoel Barros da Motta; tradução de Elisa Monteiro. 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. (Ditos & Escritos; II) Publicado originalmente em 1994.
GADDIS, J. L. Paisagens da história: como os historiadores mapeiam o passado. Tradução de Marisa Rocha Motta. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Publicado originalmente em 2002.
GAY, P. O estilo na história. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. Publicado originalmente em 1974.
GINZBURG, C. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e História. Tradução de Federico Carotti. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. Publicado originalmente em 1986.
GUMBRECHT, H. U. Modernização dos sentidos. Tradução de Lawrence Flores Pereira. São Paulo: Ed. 34, 1998. (Coleção Teoria)
HARTOG, F. Regimes de historicidade. Presentismo e experiências do tempo. Tradução de Andréa Souza de Meneses et al. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. (Coleção História e Historiografia) Publicado originalmente em 2002.
JAMESON, F. As sementes do tempo. Conferências da Biblioteca Wellek na Universidade da Califórnia, Irvine. Tradução de José Rubens Siqueira; revisão técnica de Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 1997. (série Temas; 53) Publicado originalmente em 1994.
JAUSS, R. J. A história da literatura como provocação à teoria literária. Tradução de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994. Publicado originalmente em 1967.
KOSELLECK, R. et al. O conceito de história. Tradução de René E. Gertz; revisão de Sérgio da Mata. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. (Coleção História e Historiografia) Publicado originalmente em 1975.
. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de Wilma Patrícia Mass e Carlos Almeida Pereira; revisão de César Benjamin. Rio de Janeiro: Contraponto / Ed. PUC-Rio, 2006. Publicado originalmente em 1979.
LEFORT, C. As formas da história: ensaios de antropologia política. Tradução de Luiz Roberto Salinas Fortes e Marilena de Souza Chauí. São Paulo: Brasiliense, 1983.
LEPENIES, W. As três culturas. Tradução de Maria Clara Cescato. São Paulo: Ed. USP, 1996. Publicado originalmente em 1985.
LÉVI-STRAUSS, C. História e dialética. In: . O pensamento selvagem. Tradução de Tânia Pelegrini. Campinas: Papirus, 1989. Publicado originalmente em 1962. p. 273-298.
. Raça e história. In: . Antropologia estrutural dois. Tradução de Maria do Carmos Pandolfo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993. Publicado originalmente em 1952. p. 328-366.
LORIGA, S. O pequeno X: da biografia à história. Tradução de Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. Publicado originalmente em 2010.
MALERBA, J. (org.). A história escrita: teoria e história da historiografia. Tradução de Carlos Oiti et al. São Paulo: Contexto, 2006.
NEIVA, E. Jogos de comunicação. Em busca dos fundamentos da cultura. Tradução de Janaína Marcoantonio. São Paulo: Ática, 2009. Publicado originalmente em 2007.
NIETZSCHE, F. Escritos sobre história. Tradução, apresentação e notas de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: PUC/Loyola, 2005.
NOVAES, A. (org.). Tempo e história. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
PELBART, P. P. O tempo não reconciliado. Imagens de tempo em Deleuze. São Paulo: Perspectiva, 1998. (Coleção Estudos; 160)
POMIAN, K. Sobre la historia. Tradução de Magalí Martínez Solimán. Madri: Cátedra, 2007. Publicado originalmente em 1999.
. Tempo/temporalidade. Tradução de Maria Bragança. Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, 1993. (Enciclopédia Einaudi; 29)
RANCIÈRE, J. Os nomes da história. Um ensaio de poética do saber. Tradução de Eduardo Guimarães e Eni Puccinelli Orlandi. São Paulo: EDUC/Pontes, 1994. Publicado originalmente em 1992.
RICŒUR, P. A vida: uma narrativa em busca de narrador. In: . Escritos e conferências; 1 – em torno da psicanálise. Textos reunidos e preparados por Catherine Goldenstein e Jean-Louis Schlegel, com a cooperação de Mireille Dellbraccio; tradução de Edson Bini. São Paulo: Loyola, 2010. Publicado originalmente em 2008. p. 197-211.
. Tempo e narrativa. 3 v. Tradução de Claudia Berliner e Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Martins Fontes, 2010. Publicados originalmente entre 1983 e 1991.
RIEDEL, D. C. (org.). Narrativa: ficção & história. Textos completos das exposições, comentários e respectivos debates orais do "Colóquio Narrativa: Ficção e História", realizado de 25 a 27 de novembro de 1987 e promovido pelo Setor de Literatura Brasileira do Departamento VI do Instituto de Letras da UERJ. Rio de Janeiro: Imago, 1988.
ROSSI, P. O passado, a memória, o esquecimento. Seis ensaios da história das ideias. Tradução de Nilsson Moulin. São Paulo: UNESP, 2010. Publicado originalmente em 1991.
SAHLINS, M. História e cultura. Apologias a Tucídides. Tradução de Maria Lucia de Oliveira; consultoria técnica de Celso Castro. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. Publicado originalmente em 2004.
. Ilhas de história. Tradução de Barbara Sette; revisão técnica de Márcia Bandeira de Mello Leite. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. Publicado originalmente em 1987.
SILVA, G. J. História antiga e usos do passado. Um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume/FAPESP, 2007.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2009.
SIMMEL, G. Ensaios sobre teoria da história. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011. Ensaios publicados originalmente entre 1916 e 1918.
STAROBINSKI, J. Linguagem poética e linguagem científica. Diógenes: revista internacional de ciências humanas, Brasília, n. 6, 1984. p. 41-55.
VEYNE, P. Acreditavam os gregos em seus mitos? Ensaio sobre a imaginação constituinte. Tradução de Horácio González e Milton Meira Nascimento. São Paulo: Brasiliense, 1984. Publicado originalmente em 1983.



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