Disciplina: Ideias, historiografia e teoria 2 Professor: A.P. Leme Lopes (
[email protected]) Semestre:
2º/2015
NARRATIVA E HISTORICIDADE MUITO ALÉM DA HISTORIOGRAFIA ACADÊMICA
I. Apresentação Este curso, parte da linha de pesquisa ‘Ideias, historiografia e teoria’ do Programa de Pós-graduação em História da Universidade de Brasília, pretende investigar a velha questão da narrativa e sua relação com a historicidade. No entanto, o objeto de estudo, aqui, não será a historiografia acadêmica, profissional, mas formas tradicionalmente associadas às artes e/ou à chamada indústria cultural: o teatro, a música e os videogames. Existem diversas formas de escrever a experiência humana no tempo, diferentes da historiografia. Essas podem ser apreendidas de diferentes maneiras, mas a historiografia têm, tradicionalmente, arrogado-se o privilégio de controladora da ‘verdade’ sobre a historicidade e a temporalidade das experiências humanas e ‘degradado’ as demais maneiras de ‘contar o tempo’ à ‘meras’ fontes de ‘material’ para sua ‘investigação privilegiada’. Este curso renega veemente essa aproximação e tenta se aproximar da historicidade humana sem tratá-las como fontes históricas, mas como geradoras de historicidades próprias. Para tanto, iniciaremos com uma aproximação teórica à questão da narrativa apresentando algumas leituras alternativas à discussão tradicional do chamado ‘giro linguístico’. Em seguida, vamos desafiar a própria ideia de narrativa com os videogames e o teatro: neles, ao invés de serem contadas, as histórias são atuadas e apresentadas diante dos espectadores. No caso dos videogames, ainda se vai além, pois os ‘espectadores’ interferem diretamente na história: pode-se falar em leitores, autores ou qualquer outro conceito tradicional da teoria literária nesse caso? Com a música, no terceiro módulo, retorna-se a um terreno mais tradicional. De fato, as primeiras histórias da humanidade foram cantadas pelos poetas tradicionais – o grego Homero é apenas o nome mais conhecido – e já se levantou a hipótese do ritmo ser anterior à linguagem. Aqui, veremos como a música popular – especificamente o jazz, o rock e o punk – contou história e fez política nos Estados Unidos e no sul da África. Por fim, retornaremos ao ‘outro’ mais tradicional da historiografia: a literatura. Mas a literatura no final do século XX e início do XXI é um ser estranho. Discutiremos duas obras literárias, sem dúvida. Mas não temos certeza se podemos falar em romance, em ficção, em alegoria. Depois de tudo, terminaremos, com o mais conhecido – no Brasil – historiador a discutir todas essas questões, Hayden White. Mas trata-se, aqui também, de um Hayden White diferente. Veremos alguns de seus textos mais recentes, onde o historiador mais associado – mais uma vez, no Brasil – ao ‘giro linguístico’, à questão da narrativa na historiografia, e ao debate história vs. literatura, retoma algumas de suas questões clássicas, responde algumas críticas a essas questões e até mesmo coloca algumas ideias novas em um debate antigo, que, se formos honestos, começou muito antes dele, e pode ser datado, na tradição Ocidental, à República, de Platão, e à Poética, de Aristóteles. Programa de Pós-Graduação em História / UnB Campus Darcy Ribeiro, ICC-Norte, Bloco A, Subsolo (ASS 679-690) 70910-900 Brasília/DF, Brasil +55(61) 3107 7375 / 3107 7376
II. Programa A. B. C. D. E. F.
Introdução teórica Videogames e narrativa histórica Tom Stoppard: teatro, história, linguagem e repressão Políticas e histórias sonoras a partir dos anos 1950 Literatura e história, mais uma vez Encerramento: Hayden White
III.Atividades e avaliação A atividade fundamental do curso será a leitura e discussão de textos em sala de aula. Recomenda-se às(aos) alunas(os) que não dominem as línguas estrangeiras necessárias que utilizem-se de recursos eletrônicos ou que formem grupos de estudo com colegas mais experientes no idioma. É fundamental, no entanto, que não deixem de ler o texto, pois ele é o alicerce central da aula! A principal forma de avaliação é a participação nos debates em aula. Será exigido das(os) alunas(os) especiais que apresentem um projeto de pesquisa relacionado ao tema que desejarem estudar – e que apresente alguma ligação com este curso. Às(aos) alunas(os) regulares será exigida a publicação de um artigo que relacione sua pesquisa com o tema do curso.
IV. Calendário proposto e bibliografia básica 1.
Apresentação do curso (13 ago.)
A. Introdução teórica 2. PRIMEIRAS TENTATIVAS DE COMPREENSÃO (20 ago.) . An introduction to • FLUDERNIK, Monika. Narrative and narrating. In: narratology. Tradução de Patricia Häusler-Greenfield & Monika Fludernik. Londres: Routledge, 2009, p. 1-7. Publicado originalmente em 2006. • RYAN, Marie-Laure. Toward a definition of narrative. In: HERMAN, David (ed.). The Cambridge companion to narrative. Cambridge: Cambridge University Press, 2007, p. 22-35.
3. APROFUNDANDO (UM POUCO) A QUESTÃO (27 ago.) • FLUDERNIK, Monika. The structure of narrative. In: . Realism, illusionism and metafiction. In: •
. op. cit., p. 21-39. . op. cit., p. 53-63.
4. HISTÓRIA E NARRATIVA: UM LONGO DEBATE (3 set.) • COSTA LIMA, Luiz. Exposição – Clio em questão: a narrativa na escrita da história. In: RIEDEL, Dirce Côrtes (org.). Narrativa: ficção e história. Textos completos das exposições, comentários e respectivos debates orais do “Colóquio Narrativa: Ficção e História”, realizado de 25 a 27 de novembro de 1987 e promovido pelo Setor de Literatura Brasileira do Departamento VI do Instituto de Letras da UERJ. Rio de Janeiro: Imago, 1988, p. 63-89. Programa de Pós-Graduação em História / UnB Campus Darcy Ribeiro, ICC-Norte, Bloco A, Subsolo (ASS 679-690) 70910-900 Brasília/DF, Brasil +55(61) 3107 7375 / 3107 7376
• ARAÚJO, Ricardo Benzaquem de. Comentário – As almas da história. In: RIEDEL, Dirce Côrtes (org.). op. cit., p. 90-111. • VV.AA. Debate. In: RIEDEL, Dirce Côrtes (org.). op. cit., p. 112-119. • LACERDA, Sônia. História, narrativa e imaginação histórica. In: SWAIN, Tânia Navarro (org.). História no plural. Brasília: EdUnB, 1994, p. 9-42.
5.
ANTROPOLOGIA E NARRATIVA: A QUESTÃO DO OUTRO (10 set.) • FABIAN, Johannes. Presence and representation: the other and anthropological writing. Critical inquiry, Chicago, IL, v. 16, n. 4, p. 753-772, 1990. . Time, narration, and the exploration of Central Africa. Narrative. The • official journal of the International Society for the Study of Narrative, Columbus, OH, v. 9, n. 1, p. 3-20, jan. 2001.
6. NARRAÇÃO E REALIDADE NA HISTÓRIA (17 set.) • CARRARD, Phillipe. The distinction of historiography: Dorrit Cohn and referential discourse. Narrative. The official journal of the International Society for the Study of Narrative, Columbus, OH, v. 20, n. 1, p. 125-131, jan. 2012. • LEME LOPES, A.P. Considerações sobre historiografia e narrativa a partir da leitura de ‘Peixe grande’. Oficina do historiador, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 100-117, 2015. Disponível em . Acesso em 7 jul. 2015. . A presença de um ausente que nunca existiu: afinal de contas, o que a • historiografia representa? (inédito)
7.
PERFORMING HISTORY (24 set.) • PIHLAINEN, Kalle. Of closure and convention: surpassing representation through performance and the referential. Rethinking history. The journal of theory and practice, Londres, v. 6, n. 2, p. 179-200, 2002. • WINTER, Jay. The performance of the past: memory, history, identity. In: TILMANS, Karin; Van VREE, Frank; WINTER, Jay (eds.). Performing the past. Memory, history, and identity in Modern Europe. Amsterdã: Amsterdam University Press, 2010, p. 11-23. • TYSZKA, Stanislaw. Restitution as a means of remembrance. Evocations of the recent past in the Czech Republic and Poland after 1989. In. TILMANS, Karin; Van VREE, Frank; WINTER, Jay (eds.). op. cit., p. 305-334.
B. Videogames e narrativa histórica 8. VIDEOGAMES NARRAM? (1º out.) • AARSETH, Espen. Genre trouble: narrativism and the art of simulation. In: WARDRIPFRUIN, Noah; HARRIGAN, Pat (eds.). First person. New media as story, performance, and game. Cambridge, MA: The MIT Press, 2004, p. 45-55. • CRAWFORD, Chris. Response. In: WARDRIP-FRUIN, Noah; HARRIGAN, Pat (eds.). op. cit., p. 45-46. • MOUTHROP, Stuart. Online response. In: WARDRIP-FRUIN, Noah; HARRIGAN, Pat (eds.). op. cit., p. 47-48.
Programa de Pós-Graduação em História / UnB Campus Darcy Ribeiro, ICC-Norte, Bloco A, Subsolo (ASS 679-690) 70910-900 Brasília/DF, Brasil +55(61) 3107 7375 / 3107 7376
• EGENFELDT-NIELSEN, Simon; SMITH, Jonas Heide; TOSCA, Susana Pajares. Narrative. In: . Understanding video games. The essential introduction. 2ª ed, Londres: Routledge, 2013, p. 193-227. Publicado originalmente em 2008. • LEME LOPES, A.P. A narrativa histórica e a historiapódexis dos jogos. (inédito)
9. SIMULAÇÃO E REENCENAÇÃO NOS VIDEOGAMES HISTÓRICOS (8 out.) • REJACK, Brian. Toward a virtual reenactment of history: video games and the recreation of the past. Rethinking history. The journal of theory and practice, Londres, v. 11, n. 3, p. 411-425, 2007. • VOWINCKEL, Annette. Past futures: from re-enactment to the simulation of history in computer games. Historical social research / Historische Sozialforschung, Mannheim, v. 34, n. 2, p. 322-332, 2009. • BERGER, René. Re-enactment and simulation: toward a synthesis of what type? Diogenes, Paris, v. 37, n. 1, p. 1-22, 1989. Tradução de R. Scott Walker.
10. CULTURA, CIVILIZAÇÃO E FILOSOFIA DA HISTÓRIA (15 out.) • POBŁOCKI, Kacper. Becoming-state. The bio-cultural imperialism of Sid Meier’s Civilization, Focaal. European Journal of Anthropology, Biggleswade, Bedfordshire, Reino Unido, n. 39, p. 163-177, 2002. . Gamer theory. • WARK, McKenzie. America (on Civilization III). In: Cambridge, MA: Harvard University Press, 2007, § 051-075. Também disponível em . Acesso em 16 jun. 2015.
C. Tom Stoppard: teatro, história, linguagem e repressão 11. HISTORIOGRAFIA DRAMÁTICA? (22 out.) . Rock ‘n’ roll e outras peças. Tradução e • STOPPARD, Tom. Rock ‘n’ roll. In: introdução de Caetano W. Galindo. São Paulo: Cia. das Letras, 2011, p. 333-437. Peça encenada originalmente em 2006.
12. O QUE REALMENTE SIGNIFICAM AS PALAVRAS? (29 out.) • STOPPARD, Tom. O Hamlet de Dogg, o Macbeth de Cahoot. In: p. 535-616. Peça encenada originalmente em 1979.
. op. cit.,
D. Políticas e histórias sonoras a partir dos anos 1950 13. QUAL A COR DA MÚSICA? JAZZ, ROCK E RACISMO (5 nov.) . Popular music. • SHUKER, Roy. Black music; African-american music. In: The key concepts. 2ª ed. Londres: Routledge, 2005, p. 22-23. Publicado originalmente em 1998. • SOLIMAN, Lorraine Roubertie. En Afrique du Sud, le jazz a-t-il une couleur? Volume! La revue des musiques populaires, online, v. 8, n. 1: Peut-on parler de musique noire ?, 2011. Disponível em . Acesso em 1 jan. 2015. • BURNS, Ken; NOVICK, Lynn. Jazz [Documentário]. Direção de Ken Burns; roteiro de Geoffrey C. Ward; Produção de Ken Burns & Lynn Novick; Co-produtores Peter Miller & Victoria Gohl. Walpole, NH: Florentine Films; Washington, DC: WETATV; Londres: BBC, 2001. DVD, ca. 1140 min., p&b/color., 4x3 fullscreen, estéreo. (trechos) Programa de Pós-Graduação em História / UnB Campus Darcy Ribeiro, ICC-Norte, Bloco A, Subsolo (ASS 679-690) 70910-900 Brasília/DF, Brasil +55(61) 3107 7375 / 3107 7376
• FRIEDGEN, Bud et al. Good rockin’ tonight [Documentário]. Direção e roteiro de Bud Friedgen; produção de Bud Friedgen, Quincy Jones, Bob Meyrowitz, Jeffrey Peisch & Andrew Solt. Los Angeles: Andrew Solt Productions; Los Angeles: QDE; Los Angeles: Telepictures Productions; Burbank, CA: Warner Bros. Television; Martinsville, VA: Time-Life Video & Television, 1995. DVD, 60min, p&b/color., 4x3 fullscreen, Dolby digital 5.1. (trechos) • BROWN, Jeffrey; JONES, Keith; MAAS, Deon. Punk in Africa [Documentário]. Direção e roteiro de Keith Jones & Deon Maas; produção de Jeffrey Brown, Keith Jones & Deon Maas; produtores associados Bill Botes & David Chisel. Joanesburgo: Meerkat Media; Praga: U.F.O. Pictures; Praga: Bohemian Lion Productions; Praga: Peligroso Production, 2012. Arquivo digital 2,9GB, 82min, color., widescreen HD, estéreo. . 33 revolutions per minute. A • LYNSKEY, Dorian. The Clash, “White riot”. In: history of protest songs, from Billie Holliday to Green Day. Nova Iorque: Ecco, 2011, p. 265-282.
14. HARDCORE E HISTÓRIA POLÍTICO-SOCIAL (12 nov.) • BIAFRA, Jello; RAY, East Bay. Kill the poor. In: DEAD KENNEDYS. Fresh fruit for rotting vegetables. Produção de Norm e East Bay Ray. São Francisco: Alternative Tentacles; Londres: Cherry Red; Londres: Faulty Products, set. 1980. Arquivo digital, 3 min 4 seg. • BIAFRA, Jello; GREENWAY, John. Holiday in Cambodia. In: DEAD KENNEDYS. op. cit., 4 min 39 seg. • BIAFRA, Jello; GREENWAY, John. California über Alles. In: DEAD KENNEDYS. op. cit., 3 min 01 seg. • BIAFRA, Jello; GREENWAY, John. We've got a bigger problem now. In: DEAD KENNEDYS. In God We Trust, Inc. Produção de Norm e East Bay Ray. São Francisco: Alternative Tentacles, dez. 1981. Arquivo digital, 4 min 30 seg. • BIAFRA, Jello. Nazi punks fuck off. In: DEAD KENNEDYS. op. cit., 1 min 03 seg. • BIAFRA, Jello; RAY, East Bay; CURTIS, Sonny. I fought the law. In: DEAD KENNEDYS. Give Me Convenience or Give Me Death. São Francisco: Alternative Tentacles, jun. 1987. Arquivo digital, 2 min 18 seg. • BIAFRA, Jello; GREENWAY, John. Kali-Fornia über Alles 21st Century. In: BIAFRA, Jello. Sieg Howdy! (with the Melvins). Produção de Ali G. North & Marshall Lawless. São Francisco: Alternative Tentacles, set. 2005. Arquivo digital, 3 min 19 seg. • BIAFRA, Jello; OSBORNE, Buzz. Those dumb punk kids (will buy anything). In: BIAFRA, Jello. Sieg Howdy! (with the Melvins). Produção de Ali G. North & Marshall Lawless. São Francisco: Alternative Tentacles, set. 2005. Arquivo digital, 3 min 15 seg. . O p. • LYNSKEY, Dorian. The Dead Kennedys, “Holiday in Cambodia”. In: cit., p. 315-328.
E. Literatura e história, mais uma vez 15. ROMANCE DE UM POVO PERDIDO OU HISTÓRIA DE UM POVO DIVIDIDO? ( 3 dez.) • PÁVITCH, Milorad. O dicionário Kazar. Romance-enciclopédia em 100.000 palavras. Edição feminina. Tradução a partir das edições francesa e americana por Herbert Daniel; tradução do hebraico e do latim por Maria Luiza Jovanovic. São Paulo: Marco Zero, 1989. Publicado originalmente em 1984.
Programa de Pós-Graduação em História / UnB Campus Darcy Ribeiro, ICC-Norte, Bloco A, Subsolo (ASS 679-690) 70910-900 Brasília/DF, Brasil +55(61) 3107 7375 / 3107 7376
16. MISTURANDO FATO, FICÇÃO, ALUSÃO E LEMBRANÇA – W.G. SEBALD (19 nov.) • SEBALD, W.G. Austerlitz. Tradução de José Marcos Macedo. São Paulo: Cia. das Letras, 2008. Publicado originalmente em 2001.
17. Encerramento: Hayden White (26 nov.) • WHITE, Hayden. The practical past. Historein. A review of the past and other stories, Atenas, Grécia, v. 10: History between reflexivity and critique, p. 10-19, 2010. . An old question raised again: is historiography art or science? Rethinking • History. The journal of theory and practice, Londres, v. 4, n. 3, p. 391-406, 2000. . On the research and the writing phase of the historian’s work. Historein. • A review of the past and other stories, Atenas, Grécia, v. 14, n. 1: On the edge of History and Philosophy, p. 71-74, 2014.
V. Bibliografia de apoio AARSETH, Espen. Cybertext. Perspectives on ergodic literature. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1997. ADAMS, Tim. Writer and fighter. The Guardian, Londres, Culture > Stage, 21 set. 2008. Disponível em . Acesso em 22 mai. 2015. ANDERSON, Perry. Trajetos de uma forma literária. Novos Estudos – CEBRAP, São Paulo, n. 77, p. 205-220, mar. 2007. Disponível em . Acesso em 7 jul. 2015. ANG, Chee Siang. Rules, gameplay, and narratives in video games. Simulation & Gaming. An international journal of theory, practice and research, Thousand Oaks, CA, v. 37, n. 3, p. 306-325, set. 2006. ANKERSMIT, Frank. A escrita da História: a natureza da representação histórica. Tradução de Jonathan Menezes, Gisele de Almeida, Maria Siqueira Santos e Alfredo dos Santos Oliva. Londrina, PR: EDUEL, 2012. ARMASELU, Florentina. The text as a scalable structure. New ways of storytelling? The international journal of the book, Melbourne, Austrália, v. 4, 2007. ARON, Raymond. Thucydide et le récit des événements. History & Theory, Middletown, CT, v. 1, n. 2, p. 103-128, 1961. ASCHERSON, Neal. Revolution in the head. The Guardian, Londres, Culture > Stage, 4 jun. 2006. Disponível em . Acesso em 22 mai. 2015. BAL, Mieke. Narratology: introduction to the theory of narrative. Tradução por Christine Van Boheemen. 2ª ed., Toronto: University of Toronto Press, 1999. Publicado originalmente em 1978. BITTANTI, Matteo (ed.). Civilization. Storie virtuali, fantasie reali. Milão: Costa & Nolan, 2005. BOLT, Barbara. Art beyond representation. The performative power of the image. Londres: I.B. Tauris, 2004. BOLTER, Jay David & GRUSIN, Richard. Remediation: understanding new media. Cambridge, MA: The MIT Press, 1999. CARR, David. Time, narrative, and history. Bloomington/Indianápolis: Indiana University Press, 1986. Programa de Pós-Graduação em História / UnB Campus Darcy Ribeiro, ICC-Norte, Bloco A, Subsolo (ASS 679-690) 70910-900 Brasília/DF, Brasil +55(61) 3107 7375 / 3107 7376
CLAYCOMB, Ryan. Here’s how you produce this play: towards a narratology of dramatic texts. Narrative. The official journal of the International Society for the Study of Narrative, Columbus, OH, v. 21, n. 2, p. 159-179, mai. 2013. COHEN, Ralph & KRIEGER, Murray. Literature and history. Papers read at a Clark Library Seminar, March 3, 1973. Los Angeles, CA: William Andrew Clark Memorial Library, University of California, 1974. COLEBROOK, Claire. Questioning representation. SubStance. A review of theory and literary criticism, Madison, WI. v. 29, n. 2, p. 47-67, 2000. CONH, Dorrit. Signposts of fictionality: a narratological perspective. Poetics Today, Durham, NC, v. 11, n. 4: Narratology Revisited II, p. 775-804, 1990. COSTA, João P.L. Começo, meio e fim: uma análise dos elementos de narrativa nos videogames. In: SBGAMES – SIMPÓSIO BRASILEIRO DE JOGOS E ENTRETENIMENTO DIGITAL, 11., 2012. Brasília. SBC – Proceedings of SBGames 2012: Art & Design Track – Full Papers. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2013, p. 52-61. COSTA LIMA, Luiz. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Cia. das Letras, 2006. . Mímesis: desafio ao pensamento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. CVETANOVIC, Ivan. The search for the mythical state of innocence. The mythopoeic dimension in the novel ‘Dictionary of the Khazars’ by Milorad Pavic. Lincoln, NE: iUniverse, 2006. CZECHS and balances. Tom Stoppard on Prague’s rock revolution. The New Yorker, Nova Iorque, 24 jul. 2006. Disponível em . Acesso em 31 mai. 2015. DANTO, Arthur C. Narration and knowledge (including the integral text of Analytical philosophy of history). Nova Iorque: Columbia University Press, 2007. Publicado originalmente em 1965. DAWSON, Paul. Ten theses against fictionality. Narrative. The official journal of the International Society for the Study of Narrative, Columbus, OH, v. 23, n. 1, p. 74-100, jan. 2015. de CERTEAU, Michel. História e psicanálise entre ciência e ficção. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. 2ª ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2012. Publicado originalmente em 1987. DOMAŃSKA, Ewa. Frank Ankersmit: from narrative to experience. Rethinking History. The journal of theory and practice, Londres, v. 13, n. 2, p. 175-195, 2009. . Hayden White: beyond irony. History & Theory, Middletown, CT, v. 37, n. 2, p. 173-181, 1998. DOMSCH, Sebastian. Storyplaying. Agency and narrative in video games. Berlim: de Gruyter, 2013. (Narrating Futures; v. 4) DRAY, William H. History as re-enactment: R.G. Collingwood’s idea of history. Oxford: Oxford University Press, 1995, p. 32-66. DUARTE, Rodrigo & FIGUEIREDO, Virginia (org.). Mímesis e expressão. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. EDWARDS, Carole. Réalité ou fiction? L'histoire à l’epreuve du postmodernisme. European Review of History / Revue européenne d’histoire, Abingdon, Oxfordshire, v. 18, n. 4, p. 487-498, 2011. Disponível em . Acesso em 4 dez. 2014. ELDRIDGE, Richard (ed.). Beyond representation. Philosophy and poetic imagination. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. FOGU, Claudio. Digitalizing historical consciousness. History & theory, Middletown, CT, num. temático 47: Historical representation and historical truth, mai. 2009, p. 103-121. Programa de Pós-Graduação em História / UnB Campus Darcy Ribeiro, ICC-Norte, Bloco A, Subsolo (ASS 679-690) 70910-900 Brasília/DF, Brasil +55(61) 3107 7375 / 3107 7376
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