Emmanuel Lévinas e o paradoxo de viver

June 23, 2017 | Autor: Mayara Aquemi | Categoria: Émmanuel Lévinas
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Emmanuel Lévinas e o paradoxo de viver

MARIMOTO, A. P. M.

Palavras Chaves: Vida, Desejos, Alegria e Tristeza
Resumo
O presente artigo tem como objetivo levar ao leitor uma reflexão sobre a dualidade das nossas escolhas com base nas nossas reflexões e desejos. Até aonde nossas escolhas são baseadas para o sustento de desejos egoístas? Até aonde temos consciência de que nossos desejos podem fazer parte de algo maior que não podemos ver através de uma cadeia valorativa que vivemos? Será que a vida com menos necessidades é mais feliz do que a vida de necessidades? Como encontrar alegria em meio ao paradoxo do viver? Todos esses pontos serão discutidos filosoficamente com base na leitura dos capítulos "Representação e Fruição" e "Eu e Dependência" do livro Totalidade e Infinito de Emmanuel Lévinas.
Palavras Chaves: Vida, Desejos, Alegria e Tristeza

Introdução
Aquilo de que vivemos e fruímos, ou seja, aquilo que fazemos porque gostamos e sentimos prazer nisso, não se confunde com a própria vida. O que isso quer dizer? Significa que o modo como vivemos não se confunde com o fato de viver. O modo como vivemos são os conteúdos de nossa vida, por exemplo, a profissão que escolho, os livros que leio e os conhecimentos que adquiro. O fato de escolher, por exemplo, a Psicologia como profissão, não define que minha vida seja em si a Psicologia. Esses meios que escolhemos como modo de viver são de extrema importância, pois podem alterar e muito, a finalidade última da minha própria vida. Talvez, eu poderia ter escolhido não fazer essa graduação e seguir minha vida vendendo coco na praia. Seria eu mais feliz? Não podemos dizer. O que percebemos nessa ilustração é uma diferença entre significados que atribuo ao meu viver.
Emmanuel Lévinas, então, nos lança a seguinte questão: "A fruição como um modo da vida se relacionar com seus conteúdos não será uma forma da intencionalidade tomada no sentido husserliano do termo, numa acepção muito ampla, como fato universal da existência humana?". Antes de qualquer coisa, o que é a intencionalidade? Trata-se do exercício que nossa consciência faz para tentar gerar um sentido, um significado para os objetos e para os fenômenos que nos são apresentados. Como no exemplo acima, as duas ilustrações do modo de viver, se diferem pelo sentido que eu atribuo a cada uma delas. Esse sentido é a intencionalidade. E o que é fruição? É justamente o usufruir das coisas. Então a pergunta que Lévinas está levantando aqui é: Estaríamos escolhendo o nosso modo de viver a partir das coisas que entendemos como prazerosas a nós?
E qual seria a relação entre a intencionalidade e a fruição? Isso é o que veremos no decorrer deste artigo.

Representação e Constituição
A intencionalidade pela fruição, que é o significado de vida que encontro através das coisas que me trazem prazer e a intencionalidade pela representação, que é o significado de vida que encontro através reflexão, se diferem, são opostas. A intencionalidade da fruição é que torna possível o que Lévinas chama de "separação", ou seja, o ser separado é aquele que vive em sua totalidade, fechado em si mesmo, dentro do egoísmo que o separa da relação áltera, e, portanto, da relação com outras pessoas. A intencionalidade da fruição que se articula na permanência e na posse, ao definir o meu modo de viver com base nos meus desejos egoístas são fundamentais para o acontecimento da separação. "A intencionalidade é um momento necessário do acontecimento da separação em si, que descrevemos nesta seção e que se articula a partir da fruição na permanência e na posse". A permanência e a posse são características daquilo que definimos como nosso modo de viver, pois a confundimos com a nossa própria identidade. Como no exemplo em que citei sobre a Psicologia como profissão, eu posso até dizer que sou psicóloga (identidade), mas, de fato, o meu ser não é a psicologia, eu não posso ser uma profissão. Quando uso dessa identidade para o sustento do meu próprio egoísmo e me entrego a essa totalidade, é justamente esse o momento da separação.
Oposto à fruição, temos a representação. Representar é tentar conhecer e entender as coisas, mas nós só podemos conhecer por proximidade, não conseguimos chegar ao ser das coisas. Por exemplo: Se eu nunca tivesse visto um celular na minha vida e lhe perguntasse "Que coisa é essa?". Você provavelmente diria ser um aparelho eletrônico que nos permite a comunicação à distância. Mas todos esses conceitos: "aparelho", "eletrônico", "comunicação" e "distância" não definem em si o objeto celular. Eles são representações que me permitem chegar próximo à ideia do que é um celular, mas de fato o conhecimento só é possível por proximidade. Agora, por que a representação se orienta num sentido oposto ao da fruição? Porque a representação nos permite chegar a ideias claras e distintas das coisas, quanto a fruição é simplesmente sentida, é algo que alimenta ao nosso ego, algo que nos causa prazer.
As coisas do mundo, pela representação, se reduzem a pensamentos, conceitos, ideias, elas são metafísicas. "Na inteligibilidade da representação, apaga-se a distinção entre eu e o objeto – entre interior e exterior". Desse modo, tudo que conhecemos não tem sentido sendo apenas físico, mas sim pelo seu entendimento metafísico. Se as coisas são representadas e se, essa representação é feita por nós, logo não há distinção entre eu e o objeto. Todos os objetos fazem parte do modo como eu represento as coisas. E se cada pessoa representa de maneiras talvez próximas, mas nunca iguais, logo podemos explicar os vários pontos de vista para um mesmo ponto.
Quando nos deparamos com algo que nos choca por ser novo, nos espanta e faz com que busquemos de alguma forma nos aproximar dessa coisa nova e tentar entende-la, esse entendimento só é possível através das representações. "A clareza é o desaparecimento daquilo que poderia chocar".
A partir do momento que já criamos uma representação para algum objeto, ela vem de maneira automática a nossa mente, sem que precisemos voltar ao exercício das representações.
Parando para pensar em tudo isso, podemos observar que as representações das coisas também podem ser impostas de maneira equivocada. Quando paramos um tempo para assistir aos noticiários na TV, serão todas as opiniões dos jornalistas as mais corretas? E as novelas? Será mesmo a representação da nossa realidade? Todas as informações que adquirimos através de algum veículo de comunicação em massa, não serão representações que nos mantém no mesmo e que nos prendem a essa totalidade?

Fruição e Alimento
Como vimos na seção passada, a fruição e a representação são opostas em sua intencionalidade. A fruição se apega à exterioridade e a representação é feita através de métodos transcendentais. Mas por que a fruição se apega à exterioridade? Lévinas usa de um termo para explicar melhor sobre isso: "corpo nu e indigente", ou seja, um corpo de necessidades que não se afirma nas representações, mas sim na exterioridade. Esse apego à exterioridade faz com que nos alimentemos das coisas do mundo, ou seja, que busquemos nossa satisfação do viver pelo suprir de nossas necessidades. Essa vida de suprimento de necessidades, sem usar das representações, sem refletir sobre nossos atos é o que Lévinas chama de "alimento". "Qualquer satisfação de necessidade é sob algum aspecto alimento".
Se ao viver da fruição não usamos da representação, logo o sentido que damos às coisas se confunde com o sentido que damos a nossa própria existência, ou seja, o objeto de fruição é que determina a minha intencionalidade de viver. Dependo do meu objeto de fruição para sentir-me vivo para sentir-me alguém, por isso o sujeito não reconhece mais o seu próprio ser e passa a viver do que Lévinas chama de "não-ser" que é justamente a vida sem sentido primeiro com base em minhas reflexões, mas com base no gozo daquilo que me é exterior. Nas palavras do autor: "Assumir a exterioridade é entrar com ela numa relação em que o Mesmo determina o Outro, ao mesmo tempo em que por ele é determinado".
Quando passamos a viver do não-ser o sentido que damos à exterioridade nos é extravasado, ou seja, ele ultrapassa o sentido próprio da representação das coisas do mundo. O extravasar é ir além do sentido para chegar a um nível em que o sujeito sente necessidade de fruir daquele objeto, tornando-o um objeto de obsessão. A relação aqui é de preencher o vazio emocional. Por isso a única condição de pensamento está no seu objeto de fruição, tornando-se uma fixação para o sujeito. "O alimento condiciona o próprio pensamento que o pensaria como condição". O alimento se torna condição de existência para a satisfação do corpo nu e indigente, mas o seu enlevo torna-se inalcançável.

O Elemento e as Coisas, Os Utensílios.
O elemental nos envolve sem que possamos envolve-lo, sem que possamos conte-lo. Ele não tem formas, ainda que possamos descrevê-lo e senti-lo. Mergulhamos nele. O elemento é uma cadeia valorativa social e particular, o que explica o porquê não fruímos apenas do utensílio em si, mas do que ele representa nessa cadeia.
A partir do momento em que o sujeito torna esse elemento como algo que é possível de posse, ele o leva ao seu domicílio. Ele consegue superar a condição de ser interior ao elemento e passa a tornar o elemento como algo interior a ele. "O homem só venceu os elementos sobrepujando essa interioridade sem saída, pelo domicílio que lhe confere uma extraterritorialidade". Ou seja, os valores agora podem ser comprados. Os utensílios é que dizem quem eu sou.
Viver fruindo dessa cadeia valorativa por sentir-se inserido em um status faz com que ignoremos a reflexão acerca disso, simplesmente vamos vivendo e consumindo as coisas que estão inseridas nessa cadeia valorativa em busca da satisfação única do eu, olhando e preocupando-se apenas com nossas próprias necessidades sem olhar para o Outro, fugindo então da relação áltera, pois é mais cômodo estar seguro dentro de si mesmo do que olhar para um mundo infinitamente distinto do nosso e responsabilizar-nos pelo apelo do Rosto do Outro. Essa fuga da alteridade em nome do egoísmo será intitulada por Lévinas pela frase "estar em casa". "É interior ao que possui, de modo que poderemos dizer que o domicílio, condição de toda a propriedade, torna possível a vida interior. O Eu está deste modo em sua casa".
É claro que os materiais ou apetrechos tem sua função útil que suprem as nossas necessidades, mas a questão que Lévinas coloca aqui é quando extravasamos o sentido útil dos objetos em nome da futilidade. É quando por exemplo, adquirimos algum produto mesmo sabendo que ele foi desenvolvido através do trabalho infantil, ou do trabalho escravo, indo contra os nossos valores em nome da estética que ele oferece que é algo superficial e vazio. "Enquanto material ou apetrechos, os objetos de uso corrente estão subordinados à fruição – o isqueiro ao cigarro que se fuma, o garfo à comida, a taça aos lábios". Portanto, os utensílios não são apenas úteis às nossas necessidades, mas são também, objetos que se inserem em uma cadeia valorativa social e particular que é o elemento.

A Sensibilidade
A sensibilidade é viver da fruição. É sentir sem pensar, sem analisar, sem refletir. É não conhecer, mas viver e esse viver está centralizado no egoísmo do Eu, que vive do fruir.
Os nossos pensamentos não se dirigem para fora, pelo contrário, são as informações do mundo que se dirigem ao nosso pensamento. Os valores não são impostos pela representação, mas sim pela fruição. Através dos valores que adquirimos sobre as coisas do mundo é que fruímos dessas coisas. As informações sobre o que devemos comprar estão a todo instante nos rodeando e penetrando em nossos pensamentos. As informações sobre quais opiniões devemos ter estão o tempo todo querendo nos alienar, ou seja, querendo nos tirar do modo reflexivo para o modo de submissão e passividade referente àquela informação. A impressão que temos é que nossas escolhas vêm de nossos pensamentos, quando na verdade, fomos induzidos a isso muito antes de pensar nessa escolha. "Aqui, pelo contrário, o movimento vem incessantemente sobre mim como uma onda que engole, traga e afoga".
Se fosse possível refletir sobre a futilidade das coisas que a sensibilidade frui, poder-se-ia perceber o vazio, a fugacidade que essas coisas escondem. Na sensibilidade nos tornamos cegos a isso. "A sensibilidade é fruição, satisfaz-se com o dado, contenta-se". Contentamento este que limita, pois satisfaz-se com o que lhe é oferecido sem refletir, sem questionar, sem fazer representações diante do que a fruição lhe oferece. Nesse sentido, é a fruição que me contém e não o oposto.

O Formato Mítico do Elemento
Conforme usufruímos das coisas do mundo, elas vão se desgastando, vão se desfazendo e isso causa insegurança ao ser que vive da sensibilidade. A insegurança do futuro é justamente saber que aquilo de que fruo, uma hora pode acabar e se nesse modo de fruição não existe o eu, existe apenas o não-eu, então a insegurança é também, que a minha identidade, os meus valores que foram adquiridos através do elemento, se acabem. Esse modo de viver inseguro, não conseguindo representar mais as coisas será descrito por Lévinas pelo termo "noite".
Na noite não podemos ver direito as coisas, não conseguimos fazer representações por não conseguir enxergar o que a noite esconde. "O elemento em que habito está na fronteira de uma noite". Na escuridão o eu se dissolve e se esvai. É na escuridão que vamos perdendo o eu para o não-eu. É na escuridão em que vou perdendo a minha capacidade de reflexão em nome do elemental e da sensibilidade até atingir o estado que Lévinas chamará de "há", que é onde perco a minha capacidade de possuir a minha própria existência "Descrevemos a dimensão noturna do futuro sob o título de há (il y a)". O há (il y a) é a incapacidade do ser de possuir a sua própria existência.

Eu e Dependência

A Alegria e os seus Amanhãs
Quando estamos "em casa", nos sentimos felizes pela fruição, mas essa felicidade não é suficiente porque ela não está dentro de nós, ela se encontra nos objetos de fruição, na exterioridade provocada pelo não-eu. A fruição e a felicidade não se encontram dentro de nós mesmos nesse caso. "O Eu é felicidade, presença em si, sem dúvida. Mas suficiência na sua não-suficiência permanece no não-eu; é fruição de outra coisa, nunca de si". Então fica aqui uma reflexão: até que ponto essa felicidade é proveitosa? Por que se ela se encontra no não-eu e nunca no meu ser, eu necessito do que é externo para me sentir feliz. É uma felicidade que vem de fora para dentro e nunca o oposto.
A felicidade que se dá com o não-eu, dura apenas aquele instante de fruição. É coisa fugaz, passageira, de curta duração. E nesse instante o Eu se sente satisfeito, se sente suficiente. Mas a incerteza do futuro o faz perceber que o seu Eu não é independente, mas dependente dessa necessidade de fruição que não se encontra em si, mas no que lhe é exterior.

O Amor e A Vida
A necessidade é algo natural, todos nós sentimos necessidades que precisam ser supridas para nos manter vivos. Essa necessidade não nos torna livres, visto que precisamos supri-las para viver, mas a necessidade não é algo passivo também, pois é algo que sentimos alegria ao satisfazer e não necessariamente se torna algo hedônico, ou seja, não necessariamente torna o prazer da satisfação o bem supremo, finalidade do meu viver, mas pode se tornar. "A necessidade não poderá, pois, caracterizar-se nem como liberdade, dado que é dependência, nem como passividade, porque vive daquilo que, já familiar e sem segredo, não o escraviza, mas o alegra".
Ao viver e sentir necessidades e desejos se opondo ao trabalho, ou seja, ao esforço que tenho que fazer para conseguir suprir minhas necessidades, para sair do estado de insegurança e se opondo também as reflexões sobre meus atos, as representações do que é a vida e qual o sentido de tudo isso e além disso, vivendo entre alegrias e tristezas, nos deparamos com uma certa angústia que nos faz questionar: "Será que a vida vale mesmo a pena? ". Mas optar pela morte, pelo suicídio não é uma saída para o desespero, para o saber que da vida nada podemos esperar, para a tragédia que descobrimos no viver, pois ele não resolve os problemas aos quais levam a ideia do próprio suicídio. "O suicídio é trágico, porque a morte não traz solução a todos os problemas que o nascimento fez surgir, é imponente para humilhar os valores da terra". Então mesmo quando a vida se torna insuportável, o fato de não poder deixar de viver para resolver os problemas da vida, mostra-se como um problema existencial. A alegria não é permanente, mas nos move para além do nosso desespero. A vida é o que está aqui e agora e quando sentimos que o que estamos vivendo nesse mesmo instante é tão bom que não gostaríamos que terminasse, estamos sendo alegres, mas é impossível que a gente viva só de alegrias, pois há na vida também a tristeza. As tristezas existem por uma alegria que não conseguimos alcançar e a escolha pela vida alegre é o amor da vida. Viver pelo amor da vida é saber que é possível viver com alegria, mesmo diante das tristezas que nos aparecem. Não conseguimos nos sentir satisfeitos o tempo todo. Um ser que consegue suprir quase todas as suas necessidades não necessariamente é mais feliz do que um ser que tem muitas necessidades. O amor da vida acontece quando conseguimos encontrar harmonia e ter consciência de que a vida é esse paradoxo que mistura alegrias e tristezas.
A necessidade nos obriga a nos mover. A necessidade nos possibilita e nos possibilitou a evolução. Ao invés de querer alcançar a plenitude da felicidade, da satisfação, que alcancemos a fruição através da necessidade e do trabalho, pois é bom sentir prazer pelas coisas da vida, mas que seja somente o necessário e não mais que isso, que não se torne algo vazio e nem obsessivo e que pelo esforço do nosso trabalho possamos alcançar a satisfação das nossas necessidades. Isso é o que nos diferenciará do ser separado, ou seja, do ser que vive "em casa". "Que a indigência possa marcar o prazer da satisfação, que em vez de possuirmos a plenitude pura e simples tenhamos acesso a uma fruição através da necessidade e do trabalho, eis uma conjuntura que tem a ver com a própria estrutura da separação".
Através do trabalho, através do nosso esforço é que conseguimos superar a condição indigente em que o ser se encontra pela incerteza do futuro, porque o trabalho lhe ajuda a criar uma perspectiva mais palpável desse futuro. Se viver do simples suprir de necessidades, se vive só do momento presente, então não se pensa no futuro e se pensar, será com medo, será para tentar fugir do que o futuro incerto pode causar. Mas com o trabalho, o sujeito tem a possibilidade de pensar em algum futuro, de conseguir criar uma perspectiva que até então não se tinha. "O trabalho pode superar a indigência trazida ao ser não pela necessidade, mas pela incerteza do futuro".
Então a vida não pode ser só uma coisa ou outra, é necessário o equilíbrio. Não estamos felizes nem tristes o tempo todo. É necessário saber que não vamos conseguir atingir a plenitude máxima em tudo e viver sem necessidades. A necessidade não é de todo o ruim, porque ela nos impulsiona, é algo que ajuda inclusive na nossa sobrevivência. É importante fruir do que se faz, assim como é importante a representação e reflexão. A vida é essa harmonia toda.



Referência Bibliográfica
LÉVINAS, E. Totalidade e Infinito. 3ª ed. Lisboa: Edições 70. 310 p.



Mayara Aquemi Paceli Marimoto é discente do curso de graduação de Psicologia na UMESP – Universidade Metodista de São Paulo. E-mail para contato: [email protected]
LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. Edições 70, 2011, p. 113.
LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. Edições 70, 2011, p. 113-114.
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LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. Edições 70, 2011, p. 121.
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LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. Edições 70, 2011, p. 123.
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LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. Edições 70, 2011, p. 135.
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LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. Edições 70, 2011, p. 139.
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