Empreendedores o que são e o que não são

May 19, 2017 | Autor: D. Borges de Amorim | Categoria: Business Administration
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DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios (ULBRA), Consultoria e Planejamento Empresarial (UCAM) e pós-graduando pós graduando em Planejamento Empresarial e Finanças (FAVENI) [email protected]

Artigo publicado em 19 de dezembro de 2016 http://negociosecarreiras.com.br/

Empreendedores o que são e o que não são. Empreendedores: Atualmente, muito se tem falado em empreendedorismo. De modo geral, as pessoas associam o termo "empreendedor" para qualquer iniciativa que promova algo útil, que seja novo, melhorado ou adaptado, que seja lucrativo ou não, etc. Há diversas definições para o termo, onde a mais comum é relacioná-lo lo ao fato de questionar a realidade e fazer acontecer. acontecer. Ainda, há aqueles que falam em "empreendedorismo de alto impacto". Mas afinal, o que vem a ser empreendedorismo? A primeira aparição do termo remonta ao trabalho publicado por Joseph Schumpeter através de seu livro "Capitalismo, Socialismo e Democracia", de 1942. Nesta obra, o autor relaciona o termo "empreendedor" como sendo uma peça fundamental para o desenvolvimento econômico, onde o processo de destruição criativa - a troca de técnicas e métodos velhos por novos - é o combustível que promove o desenvolvimento desenvolvime e o progresso dos mercados. Essa breve conceituação nos permite associar ao termo "empreendedorismo" os fatores riscos e incertezas, pois sabemos que para o alcance do progresso, eles são essenciais. Desse modo, uma nova definição para "empreendedores" indicaria que são pessoas que agem independentemente ou em conjunto com outras pessoas ou organizações, que criam algo novo ou desenvolvem alguma espécie de inovação e claro, assumem os riscos e as incertezas de disporem seu produto/serviço ço no mercado. Algumas características básicas que moldam os empreendedores são: otimismo, alto grau de motivação, muita disposição, determinação, comprometimento e coragem. Além disso, eles parecem ser extremamente emotivos com relação àquilo que desenvolvem, desenvolvem, ou seja, com relação as coisas que criam. Entretanto, o fator "empreendedorismo" não está relacionado, relacionado exclusivamente, a intentos externos à Organização. Ele, também, ambém, não pode ser considerado "trabalhar por conta própria". E ele, tampouco, não é e não deve ser sinônimo de "Administração", "Administração" como muitos leigos e desavisados tentam pregar. Ainda que existam algumas evidências de que empreendedores de sucesso também tenham sido homens de negócios bem-sucedidos, bem isso não os caracterizam e,, muito menos, os credenciam como "Administradores". Afinal, sabemos que a Administração é muito mais complexa que isso e exige competências e habilitação para o seu exercício legal. A prova disto pode ser verificada quando o negócio atinge um ponto onde se torna grande e complexo demais, e exige uma "gestão profissional" para continuar operando e tendo desempenho. Esse espaço de tempo varia de negócio para negócio, mas se o(s) produto(s) e/ou o(s) serviço(s) são, realmente, inovadores ou tem alguma espécie de vantagem competitiva, compe chegará a hora em que a "gestão amadora" precisará se "profissionalizar" para continuar a colher os frutos do sucesso. E isso pode ser interesse de terceiros, inclusive. Portanto, o empreendedorismo é vital para o progresso e para as inovações. É a partir dele que as empresas podem obter fontes de vantagens competitivas. Entretanto, a Administração é o "meio" para o alcance de resultados orientados ao desempenho. E Administração não deve ser confundida com empreendedorismo.

CRARS 047932

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