Ensaio de Notícia: uma análise das manchetes sobre as manifestações populares no Brasil em junho de 2013

October 7, 2017 | Autor: Maryellen Crisóstomo | Categoria: Noticia, Mídia Impressa, Manifestações Populares
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Ensaio de Notícia: uma análise das manchetes sobre as manifestações populares no Brasil em junho de 20131 Maryellen Crisóstomo de ALMEIDA2 Msc. Wolfgang TESKE3 Resumo

Ao longo da história política brasileira a população já protagonizou momentos decisivos no país com grande repercussão midiática. Entretanto, pela primeira vez, as manifestações que se espalharam pelo Brasil, tiveram o seu início nas redes sociais e não foram organizados por partidos políticos ou sindicatos. O estopim da crise foi em São Paulo em razão do aumento da passagem de ônibus, se desdobrando em outras reivindicações como os gastos públicos com a organização da Copa do Mundo, repúdio aos escândalos protagonizados pelos representantes políticos até a reforma política. No primeiro momento, a mídia tradicional tratou as manifestações de maneira supérflua atribuindo-as um pequeno grupo de vândalos. Objetivou-se, pois, nesse artigo, analisar as manchetes de capa de três jornais impressos de grande veiculação, a Folha de São Paulo, o Estadão e o Correio Brasiliense e de dois estrangeiros, o Clarín (Argentina) e El Mercurio (Chile) dos dias 15, 21 e 27/06/2013 sobre o foco deste evento no Brasil.

Palavras-chave: Jornalismo. Manifestações Populares. Jornalismo Informativo. Mídia Impressa.

Introdução

Sendo um país democrático, o Brasil norteia as suas decisões com a participação do povo por meio das eleições, momento em que as pessoas escolhem os seus

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Trabalho apresentado no GT de Jornalismo, integrante do 3º Encontro Regional Norte de História da Mídia, 2014. 2 Discente do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Fundação Universidade Federal do Tocantins. E-mail: [email protected] 3 Docente do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Fundação Universidade Federal do Tocantins, Jornalista e Mestre em Ciências do Ambiente/Cultura e Meio Ambiente. E-mail: [email protected]

representantes. Por outro lado, desde a sua colonização, o país tem se deparado com a instabilidade política e a insatisfação popular. Ao longo da história política brasileira, a população já foi protagonista de momentos decisivos no país, como a Marcha da Família com Deus pela Liberdade4 em março de 1964; a Abertura Política5 como busca da redemocratização do país; as Diretas Já!6 em janeiro de 1984, que teve uma mobilização de mais de um milhão de pessoas e o movimento Caras-Pintadas7 no início da década de 1990, que arrastou para as ruas milhões de jovens e adolescentes o que culminou no impeachment do presidente Collor. Contudo, a população brasileira não estagnou e 21 (vinte e um) anos após a última grande manifestação o povo volta às ruas. A partir de 11 de junho de 2013 eclode uma nova reivindicação ampla que se inicia com a não aceitação do aumento da passagem de transporte público urbano em São Paulo (SP) - de R$ 3,00 para R$ 3,20. O diferencial dessa manifestação com relação às outras que outrora redirecionaram o Brasil, não é simplesmente a rejeição aos R$ 0,20 (vinte centavos) a mais na passagem do transporte urbano, mas, entre tantos motivos, o repúdio aos escândalos protagonizados pelos representantes políticos do país. Além disso, esse movimento foi claramente aversivo ao partidarismo e sindicalismo. O povo brasileiro, independente dos grupos de pertencimento se uniu em exercício de cidadania em prol da ética na política e da real democracia. Apesar de toda essa movimentação com milhares de pessoas nas ruas, no primeiro momento os impressos O Correio Brasiliense e a Folha de São Paulo abordaram as manifestações de maneira muito supérflua, como se no dia seguinte tudo fosse terminar bem, ou fosse um movimento passageiro. E, de maneira equivocada, noticiaram os fatos sem transmitir as verdadeiras informações de que milhares de pessoas nas ruas reivindicavam uma mudança radical na plataforma política do Brasil.

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É um nome comum a uma série de eventos ocorridos em Março de 1964 em resposta à considerada “ameaça comunista” [...] foi uma contribuição para o início do Governo Militar. 5 Processo de transição do Regime Militar de 1964 para uma ordem democrática, ocorrido no Brasil entre meados da década de 70 e o ano de 1985. 6 Reconhecida como uma das maiores manifestações populares já ocorridas no país. 7 Rostos pintados em protesto devido aos acontecimentos dramáticos que vinham abalando o governo do então presidente Fernando Collor de Mello.

Contudo, as redes sociais se impõem pautando e divulgando os fatos enquanto os protestos ganharam novos objetivos a cada dia. Em contra-partida, a mídia tradicional cumpria o seu papel em desfavor da pauta imposta pela população nas ruas. Fotografias, textos e vídeos foram divulgados na íntegra pela web, com isso aumentava a quantidade de adeptos ao movimento por causa da indiferença da mídia impressa e televisiva. Esta por sua vez mudou o seu discurso que, inicialmente, se referia aos manifestantes como vândalos e baderneiros.

As Manifestações Populares de Junho de 2013

As manifestações tiveram início com poucas pessoas lideradas pelo Movimento Passe Livre (MPL) em frente ao Teatro Municipal no centro de São Paulo. O MPL já milita há mais de duas décadas, mas como sempre aquela manifestação era apenas mais uma. Conforme relata CONTI (2013, p. 8): “o Passe Livre conseguiu juntar duas mil pessoas. Marcou passeata para o dia seguinte. Depois outra. Uma terceira. Elas atraíram mais gente e ficaram parrudas [...]” o suficiente para incomodar o sossego do prefeito da Capital e do governo do Estado de São Paulo, que estavam na Europa. A mobilização começou nas capitais do Sudeste e a tentativa da polícia para barrar a população não surtiu o efeito esperado, Conti (2013, p. 8) escreve que: A polícia sentou bala de borracha em cima de quem viu pela frente. As balas saíram pela culatra. Os protestos se multiplicaram em progressão geométrica e se irradiaram pelo país todo. O pêndulo se moveu de São Paulo para Rio, onde 300 mil pessoas se juntaram no centro da cidade.

E assim novas bandeiras, não partidárias, mas, de revoltas agregaram motivos aos atos públicos. As gigantescas manifestações que agora deram ao Brasil nova fisionomia sociocultural não são propriamente uma novidade. Elas surgem na esteira de um fenômeno mundial de levantes populares que surgem e crescem à margem de partidos políticos e sindicatos reivindicando mudanças nos costumes políticos e nas estruturas de governação (CHAPARRO, 2013, p. 05).

Bauman se refere aos movimentos como inquietação social e que esta é fruto das transformações da própria sociedade, pois, Cada ordem tem suas próprias desordens; cada modelo de pureza tem sua própria sujeira que precisa ser varrida. Mas, numa ordem durável

e resistente, que se reserve o futuro e envolva ainda, entre outros prérequisitos, a proibição da mudança, até a ocupação de limpeza e varredura são partes da ordem [...] o que alcançou o nível de consciência e desperta atenção não é tanto a rotina de eliminar a sujeira quanto prevenir uma não-habitual e fortuita interrupção da rotina (BAUMAN, 1997, p. 20).

A população brasileira adornou as ruas das grandes metrópoles do país e até mesmo em cidades do interior, com faixas e cartazes nos quais expressavam sua indignação diante da maneira como a política interna vem sendo gerida até aquele momento.

Jornalismo Informativo

A informação jornalística é considerada fundamental na difusão das mensagens que tangem a representatividade social e civil, tendo em vista a credibilidade do fazer jornalismo. Sobretudo no Brasil onde a Legislação reza pela liberdade de expressão, opinião e pelo estado Laico. Um jornal é ou deveria ser um espelho da consciência crítica de uma comunidade em determinado espaço de tempo. Um espelho que reflita com nitidez a dimensão aproximada ou real dessa consciência. E que não tema jamais ampliá-la. Pois se não lhe faltarem talento e coragem, refletirá tão somente uma consciência que de todo ainda não amanheceu. Mas que acabará por amanhecer (NOBLAT, 2008 p. 18).

Num momento em que o mundo olha para o Brasil para contemplar a beleza do futebol, emerge dos anfitriões um movimento aparentemente simples, mas que, por sua vez ofusca a rotina da nação e a mídia se permite equivocar-se ao se apressar para anunciar os resultados dos jogos e dando às manifestações pouco crédito. A pressa é a culpada, nas redações pelo aniquilamento de muitas verdades, pela quantidade vergonhosa de pequenos grandes erros que borram as páginas dos jornais e pela superficialidade de textos que desestimulam a reflexão (NOBLAT, 2008, p. 33).

Diante da capacidade de reflexão, Castels e Cardoso (2005) chamam a atenção para o desenvolvimento da sociedade em rede enquanto espaço de encontro e articulação capaz de gerir e ser conduzido pelas pessoas, pois, Com a difusão da sociedade em rede, e com a expansão das redes de novas tecnologias de comunicação, dá-se uma explosão de redes horizontais de comunicação bastante independentes do negócio dos media e dos governos, o que permite a emergência daquilo a que

chamei de comunicação de massa autocomandada (CASTELS E CARDOSO, 2005 p. 23).

E ainda explica o conceito de massa de autocomando apontando que: É comunicação de massa porque é difundida em toda a internet, podendo potencialmente chegar a todo planeta. É autocomandada porque geralmente é iniciada por indivíduos ou grupos, por eles próprios, sem a mediação do sistema de media (CASTELS E CARDOSO, 2005, p. 23).

A abordagem jornalística remete ao compromisso social da mídia enquanto difusora de informações. Conforme Conti (20013, p. 09) “a imprensa hostilizou os ‘vândalos’ e clamou pelas forças de ordem. O Brasil oficial se apartou da realidade” ressalta.

Mídia Impressa A grande mídia brasileira está ‘acostumada’ a ser referência e via de verdade para a maioria da população e esta, por sua vez, considerada alienada devido à sua incapacidade de questionar. Porém, o acesso às redes sociais aumentaram por causa da popularização da internet, e as pessoas descobrem nesses meios verdadeiros instrumentos de comunicação alternativa. As mídias alternativas são um ensaio da implantação da verdadeira democracia. Ao que Chaparro (2013, p. 05) afirma que: Sem a capacidade mobilizadora das redes sociais e sem a expansão universal do acontecimento pela NOTÍCIA EM TEMPO REAL, isto é, sem a REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA que desorganizou e já reorganiza as relações e as estruturas sociais, as manifestações não teriam alcançado a grandeza mostrada ao mundo. Nem conquistariam o poder discursivo que as tornou vitoriosas, contra governos e governantes poderosos.

Enquanto milhares de paulistanos vão para as ruas reivindicar seus direitos, a grande mídia tradicional cumpre o seu papel em desfavor social para não perder a audiência da Copa das Confederações. Dias após as primeiras manifestações e sem nenhum indício de término, pelo contrário, o movimento contava com a participação da Nação e de brasileiros residentes em outros países. Pois, a indignação não é apenas contra a diferença de R$ 0,20 (vinte

centavos), mas, contra a má gestão da política brasileira. Então, a mídia tradicional reformula a sua maneira de noticiar os fatos. Insurge a Folha de São Paulo: Se iniciaram os protestos contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo, com seus episódios de vandalismo dos manifestantes e de violência policial, um equívoco comum foi subestimar a ressonância que o Movimento Passe Livre (MPL) poderia alcançar no meio social (Editorial: Incógnita nas ruas. 19.06.2013 – 03h30min).

Antes, porém, grandes jornais impressos de circulação nacional, no caso ‘O Correio Brasiliense’, a ‘Folha de São Paulo’ e o ‘Estadão’, de início ignoram noticiar o fato com destaque nos objetivos das manifestações. Manchetes

O enfoque maior dessa edição foi o jogo da Copa das Confederações. Mesmo com a presidente, Dilma, vaiada no discurso de abertura do evento e muitos protestos do lado de fora estádio em Brasília, a imprensa se permitiu subestimar as manifestações. Para Noblat (2008, pág. 26) “a notícia está [...] no que é capaz de abalar pessoas, estruturas, situações, não no que apascenta ou conforta; no drama e na tragédia e não na comédia e no divertimento”, explica.

Como as manifestações iniciaram em São Paulo, a mídia deu enfoque maior, porém, ainda não identificava ao certo quais eram os motivos dos protestos. Pena (2012, pág. 202) faz a seguinte colocação: “[...] na maioria das vezes, as reportagens apenas reproduzem declarações de pessoas interessadas nas denúncias e se escondem em uma pretensa objetividade, ouvindo a defesa dos acusados.”

Após as sequências de protestos em todo o país, o Correio Brasiliense dedica a manchete principal para os eventos que pautaram a mídia tradicional por meio das mídias sociais e fizeram com que os acontecimentos influenciassem na produção

jornalística. Pena (2012, pág. 145) pondera que, “o que vale é o significado daquilo que as pessoas estão expostas e, também, o impacto acumulativo dessa exposição, cuja freqüência continuada e cotidiana influencia na cognição”.

A manchete passa a ideia de que o governo já sabe do que se tratam os protestos e busca uma solução. Nas palavras de Stuart Hall citado por Traquina, “esta interpretação comanda a ação em todo o tratamento subseqüente e impõem os termos de referência que nortearão todas as futuras coberturas ou debates.” [...] Pessoas em cargos institucionais, como governadores, prefeitos [...] funcionam como definidores primários. Eles norteiam o trabalho da imprensa [...], pois, são os primeiros a serem procurados para entrevista, por darem uma certa “legitimidade” ao depoimento, segundo a lógica dos jornalistas. (NOBLAT, 2012, pág. 154)

A respeito da abordagem midiática, Gamson (2011, pág. 59) faz a seguinte colocação Assim, a ênfase midiática na forma narrativa tende a concretizar alvos de modo que poderiam parecer capazes de instigar enquadramentos de injustiça. Longe de servir às necessidades de controle social das autoridades nesse âmbito, a cobertura midiática frequêntemente dá às pessoas razões para ficarem com raiva de alguém. Claro que esse “alguém” não precisa ser a fonte real da injustiça, mas apenas algum substituto conveniente.

Jornais internacionais: América do Sul

Os protestos enquanto fator atípico começam a ganhar espaço na mídia internacional, tamanho é incômodo que provoca ao Brasil.

O Jornal do Chile dedica espaço na capa principal para as torrentes de manifestações que eclodiram no Brasil. Após pautar a mídia nacional, a divulgação das manifestações através das mídias sociais também ganhou espaço na mídia internacional. Pena (2012, pág. 145) diz que: “o que vale é o significado daquilo a que as pessoas estão expostas e, também, o impacto acumulamento dessa exposição”, ressalta ao comentar a hipótese do agendamento. Teoria que explica o fato da mídia pautar os discursos a ser desenvolvidos pela sociedade, uma vez que a mídia é propulsora dos interesses das empresas de comunicação quando a própria sociedade apresenta os seus assuntos, como é o caso das manifestações de junho de 2013 no Brasil.

No final da Copa das Confederações o espaço no Jornal El Mercurio diminui para noticiar os manifestos ainda em evidência no Brasil. Pena (2012, pág. 160) faz a seguinte colocação, A mídia reconstrói o acontecimento na operação jornalística [...]. O jornalismo é um dos principais agentes da comunicação de massas, mas parece perdido diante das mudanças paradigmáticas das diversas disciplinas da atualidade, que, entre outros fatores, rediscutem “a fidelidade aos fatos”, tão apregoada pelos manuais de redação.

Sobre as mobilizações sociais capazes de redefinir a realidade na qual estão inseridas Gamson (2011, p. 27) acrescenta: [...] a ação coletiva é mais do que um problema de consciência política. Podemos estar completamente convencidos de quanto é desejável a mudança de uma situação enquanto duvidamos gravemente da possibilidade de alterá-la. Crenças sobre a eficácia são tão importantes quanto o entendimento de quais mudanças sociais são necessárias. Além disso, com base em muitos estudos sobre movimentos sociais, sabemos a importância das redes sociais para recrutar as pessoas e inseri-las na ação política com seus amigos. As pessoas às vezes agem primeiro e, somente por meio da participação, desenvolvem a consciência política que sustenta a ação. [...] mudanças na ampla estrutura e no clima político podem favorecer ou impedir a chance para que a ação coletiva tenha impacto.

Considerações Finais Conclui-se que diante dos fatos em questão, o Brasil precisa muito mais do que uma reforma política, do ponto de vista governamental, muitas outras estruturas têm que repensar a sua função social no país, entre elas a mídia, sobretudo, a tradicional. A maneira como as manifestações ganharam destaque, através das mídias sociais, obrigam os jornais e jornalistas a se reposicionarem. Não estamos restritos a uma época na qual o impresso, a TV e o rádio eram os únicos meios difusores das notícias. Essas mídias não pautam por si só o que devem ser debatido, veiculado e tão logo, o que a população deve saber. O imediatismo e a popularização das mídias alternativas por vezes chegam a questionar a credibilidade do fazer jornalístico. Sobretudo neste tempo em que a redução de gastos é tão importante para as redações das grandes empresas de comunicação. Pode-se, portanto, apresentar alguns resultados dos apelos coletivos da população brasileira, a tarifa de transporte coletivo em São Paulo - SP aonde iniciou os protestos, permaneceu por R$ 3,00 (três reais) e não teve o acréscimo de R$ 0,20 (vinte centavos), conforme anúncio que precedeu as manifestações. Goiânia – GO, também retrocedeu o aumento da passagem de transporte coletivo. E, em Palmas-TO, a Assembleia Legislativa indeferiu o projeto de auxílio moradia para parlamentares, proposta pelos próprios deputados.

Em suma, embora a população brasileira não esteja completamente satisfeita, já foi possível perceber que ela ainda pode interferir no percurso político do país e reformular a sua história como fizera ao longo do século XX.

REFERÊNCIAS Abertura Política. Disponível em: . Acesso em 04 Jul. 2013. BAUMAN, Zigmunt. O Mal- Estar da Pós-Modernidade. Tradução de Mauro Gama, Claúdia Martinelli Gama: revisão técnica Luís Carlos Fridman – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1998. Caras-Pintadas. Disponível em: . Acesso em: 04 Jun. 2013. CASTELS, Manuel. CARDOSO, Gustavo. A sociedade em Rede: Do Conhecimento a Acção Política. 2005. Disponível em: . Acesso em: 27 Jun. 2013. CHAPARRO, Manoel Carlos. Nas manifestações de rua e nos fluxos da Rede, a vitória do poder da Notícia. Disponível em: . Acesso em: 16 Jul. 2013. CHAUI, Marilena. As manifestações de junho de 2013 na cidade de São Paulo. Revista Teoria e Debate. Disponível em: . Acesso em: 02 Jul. 2013. Diretas Já! Disponível em: . Acesso em: 04 Jul. 2013. GAMSON, William A. Falando de política; Tradução Ângela Cristina Salgueiro Marques. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011. HUNTINGTON, Samuel P. O Choque de Civilizações. Disponível em: . LUZ, Dioclécio. COPA DAS CONFEDERAÇÕES Intolerância da polícia e a tolerância da imprensa. Em 18/06/2013 na edição nº 751. Disponível em: . Acesso em: 02 Jul. 2013. Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Disponível em: . Acesso em: 04 Jul. 2013.

NOBLAT, Ricardo. A Arte de Fazer Um Jornal Diário. 7. ed., 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008.

PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. – 3. ed. – São Paulo : Contexto, 2012.

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